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06 TRÂNSITO - APOSTILA RESUMO

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Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 1 
 
RESUMO – LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO. CAS/2020 
 
Esta disciplina, Legislação de Trânsito, visa conscientizar o policial militar sobre a 
importância não só de conhecer, mas também fazer cumprir a legislação de trânsito 
brasileira em vigor. 
 
Aspectos históricos da Legislação 
 
O Brasil é signatário da Convenção Sobre Trânsito Viário. 
 
O Brasil é um dos países signatários da Convenção da ONU, ocorrida em 1968, em 
Viena, na Áustria. Mas qual a relação dessa Convenção com a nossa disciplina de 
legislação de trânsito? 
Nessa Convenção, o Brasil também assinou o chamado “Tratado sobre Trânsito 
Viário”. 
Celebrado em Viena, a 08 de Novembro de 1968, a Convenção sobre Trânsito 
Viário é um acordo internacional entre os países participantes da Convenção de Viena, a 
fim de facilitar o trânsito viário internacional e aumentar a segurança nas rodovias. Para 
isso, esses países adotaram uma série de regras que devem ser seguidas por todos os 
condutores 
de veículos quando trafegarem em qualquer um desses países. 
 
Tais regras são iguais em todos os países e se referem, dentre outros tópicos, à: 
 
➢ Definições do que é considerada legislação nacional, área urbana, veículo, pista, 
bordo da pista, faixa de trânsito, interseção, dentre outros itens relacionados ao 
trânsito. 
 
➢ Algumas convenções relativas à exceção de obrigações em ambiente internacional, 
permissão nacional e internacional para dirigir, dentre outros quesitos. 
 
➢ Obrigações a serem adotadas a fim de se proporcionar um trânsito seguro em 
território internacional. 
 
➢ Sinalização. 
 
➢ Regras de trânsito internacionalizadas para prover um fluxo adequado de veículos, 
independentemente de sua localização. 
 
Apesar do Tratado sobre Trânsito Viário ter sido assinado no final da década de 
1960, somente em meados da década de 1990, frente às pressões por um trânsito mais 
seguro e cidadão, que foi elaborado o atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 
 
A reformulação de todas as normas relativas ao trânsito no país se mostravam 
cada vez mais necessárias em face de alguns fatores, tais como: 
➢ A estabilização da economia com o Plano Real, possibilitando a renovação e 
aumento da frota de veículos em todo o país; 
➢ A abertura de comércio para a instalação de outras montadoras estrangeiras no país; 
➢ O crescimento de acidentes e vítimas de trânsito por conta de falta de infra-estrutura 
de trânsito e vias. 
 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 2 
 
Em 29/09/1992, o Brasil já havia assinado juntamente com os demais países 
componentes do MERCOSUL (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai) o RBUT 
– Regulamentação Básica Unificada de Trânsito. Esta regulamentação visava facilitar o 
trânsito e incrementar tanto o comércio quanto o turismo entre os países membros. Tal 
Regulamentação foi aprovada no Congresso Nacional por decreto legislativo em 03 de 
agosto de 1993. 
 
Você saberia definir trânsito? 
 
CONCEITO DE TRANSITO: “Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, 
veículos e animais, solados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, 
parada, estacionamento e operação de carga e descarga.” (CTB art. 1º § 1º) 
 
CONCEITO DE VIA: “superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, 
compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central”. (CTB, anexo I) 
 
Classificação das vias 
 
“São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os 
caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo 
órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e 
as circunstâncias especiais” (Art. 2º CTB) 
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as 
raias abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios 
constituídos por unidades autônomas. 
 
As vias classificam se em: vias urbanas e vias rurais: 
 
CONCEITO DE VIAS URBANAS: são as ruas, avenidas ou caminhos abertos à 
circulação pública, situadas nas áreas urbanas, caracterizadas, principalmente, por 
possuírem imóveis edificados. 
 
CONCEITO DE VIAS RURAIS: não possuem imóveis edificados. 
 
Os demais tipos de vias: 
 
CONCEITO DE VIAS DE TRÂNSITO RÁPIDO - estas vias são caracterizadas por 
acessos especiais, com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta 
aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível 
 
OBS: LINDEIRO - Que faz referência a linda ou linde (limite), capaz de lindar 
(demarcar); que demarca ou confina; limítrofe. Sinônimos de Lindeiro: confinante, fronteiro, 
limítrofe. 
 
CONCEITO DE VIA ARTERIAL – este tipo de via é caracterizado por interseções em 
nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade direta aos lotes lindeiros e 
às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
CONCEITO DE VIA COLETORA - Via destinada a coletar e distribuir o trânsito que 
tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando 
o trânsito dentro das regiões da cidade. 
 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 3 
 
CONCEITO DE VIA LOCAL - via caracterizada por interseções em nível não 
semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou áreas restritas. 
 
CONCEITO DE VIAS RURAIS - são as estradas e rodovias situadas fora das áreas 
urbanas. 
 
Você sabe a diferença entre rodovias e estradas? 
 
RODOVIAS – é uma via rural pavimentada. 
ESTRADAS – é uma via rural não-pavimentada 
 
Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de: 
 
NAS VIAS URBANAS: 
 
➢ 80 km/h (oitenta quilômetros por hora) em via de trânsito rápido; 
➢ 60 km/h (sessenta quilômetros por hora) em via arterial; 
➢ 40 km/h (quarenta quilômetros por hora) em via coletora; 
➢ 30 km/h (trinta quilômetros por hora) em via local. 
 
NAS RODOVIAS DE PISTA DUPLA: 
 
➢ 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e 
motocicletas; 
➢ 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos. 
 
NAS RODOVIAS DE PISTA SIMPLES: 
 
➢ 100 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e 
motocicletas; 
➢ 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos; 
➢ 60 km/h (sessenta quilômetros por hora ) nas Estradas. 
 
OBS: A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima 
estabelecida ato dos tipos de via, porém, o condutor deverá observar constantemente as 
condições físicas da via, do veículo, da carga, as condições meteorológicas, a intensidade 
do trânsito, não obstruindo a marcha normal dos demais veículos em circulação. 
 
Sinais de trânsito (Art. 87 CTB) - São sinais de trânsito todos os elementos de 
sinalização viária: placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos 
auxiliares, apitos e gestos destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos 
veículos e pedestres. 
 
Classificação dos sinais de trânsito: 
 
Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em: 
I - verticais; II - horizontais; III - dispositivos de sinalização 
auxiliar; 
IV - luminosos; V - sonoros; VI - Gestos do agente de trânsito e 
do condutor. 
 
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 4 
 
 
I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; 
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais; 
III - as indicaçõesdos sinais sobre as demais normas de trânsito. 
 
A multa não pode ser aplicada quando a sinalização for incorreta ou 
insuficiente 
 
Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância 
à sinalização quando for esta insuficiente ou incorreta. 
 
Agente da Autoridade de Trânsito 
 
Poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar, desde que 
designado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via no âmbito de sua 
competência, competente para lavrar o Auto de Infração de Trânsito (AIT). 
Ao presenciar o cometimento da infração, lavrará o respectivo auto e aplicará as 
medidas administrativas cabíveis, sendo vedada a lavratura do AIT por solicitação de 
terceiros 
A lavratura do AIT é um ato vinculado na forma da Lei, não havendo 
discricionariedade com relação a sua lavratura, conforme dispõe o artigo 280 do CTB. 
Deve priorizar suas ações no sentido de coibir a prática das infrações de trânsito, 
porém, uma vez constatada a infração, só existe o dever legal da autuação, devendo tratar 
a todos com urbanidade e respeito, sem, contudo, omitir-se das providências que a lei lhe 
determina. 
 
Sinais sonoros 
 
Um silvo breve – Siga – Liberar o trânsito na direção/sentido indicado pelo agente 
Dois silvos breves – Pare! – Indicar parada obrigatória 
Um silvo longo – Diminua a marcha – Quando for necessário fazer diminuir marcha 
dos veículos 
 
OBS: Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos 
dos agentes e se sobrepõe ou completa sinalização existente no local ou norma 
estabelecida no CTB. 
 
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 
 
É o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios com finalidade ao exercício das atividades de planejamento, administração, 
normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e 
reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, 
policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de 
penalidades. 
Órgãos Normativos, Consultivos e Coordenadores: 
 
CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito: É o órgão máximo normativo, consultivo 
e coordenador da política nacional de trânsito, responsável pela regulamentação do Código 
de Trânsito Brasileiro e pela atualização permanente das leis de trânsito, sua sede é em 
Brasília (D.F.) e está diretamente subordinado ao Ministério das Cidades. 
 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 5 
 
CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito: É o órgão máximo normativo, consultivo 
e coordenador do Sistema Nacional de Trânsito na área do respectivo estado. Cada estado 
da federação possui o seu conselho, e a sede de cada conselho é na capital do respectivo 
estado. 
 
CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do Distrito Federal: É órgão normativo, 
consultivo e coordenador, com atuação apenas no Distrito Federal. Tem as mesmas 
competências dos CETRANS, limitadas ao Distrito Federal. 
 
Órgãos Executivos de Trânsito 
 
DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito: É o órgão máximo executivo do 
Sistema Nacional de Trânsito, tem autonomia administrativa e técnica, e jurisdição sobre 
todo o território nacional; sua sede é em Brasília (D.F) e está subordinado diretamente ao 
Ministério das Cidades. 
 
DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito: É o órgão máximo executivo dos 
estados e do Distrito Federal, que cumpre e faz cumprir a Legislação de Trânsito nos limites 
de sua jurisdição. 
 
Órgãos Executivos Rodoviários 
 
D.N.I.T: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes: Órgão executivo 
rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias e estradas federais. Substituiu o 
DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagem) e está subordinado ao 
Ministério dos Transportes, assim como a ANTT (Agência Nacional de Transportes 
Terrestres) e a ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) que também 
foram criadas com a extinção do DNER. 
 
D.E.R.: Departamento de Estradas e Rodagem: Órgão executivo rodoviário do 
Estado e do Distrito Federal, com jurisdição sobre as rodovias e estradas estaduais de sua 
sede. 
 
JARIS: Juntas Administrativas de Recursos de Infrações: São órgãos colegiados 
componentes do Sistema Nacional de Trânsito, responsáveis pelo julgamento dos recursos 
interpostos contra penalidades aplicadas pelos órgãos e entidades executivas de trânsito 
ou rodoviários. 
P.R.F.: Polícia Rodoviária Federal: Tema responsabilidade de fiscalizar o 
cumprimento das normas de trânsito através do patrulhamento ostensivo nas rodovias 
federais. 
 
P.M.E.: Polícia Militar dos Estados e do Distrito Federal: Tem a responsabilidade 
de fiscalizar o trânsito, como agente do órgão ou entidade executivo ou executivo 
rodoviário, junto com os demais agentes credenciados. 
 
CIRETRAN ou Circunscrição Regional de Trânsito são órgãos dos DETRANs nos 
municípios do interior dos estados, tem a responsabilidade de exigir e impor a obediência 
e o devido cumprimento da legislação de trânsito no âmbito de sua jurisdição. 
 
CATEGORIAS DA CNH 
 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 6 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA 
 
Regras de circulação de trânsito (do art. 29 ao 38 do CTB) 
 
I - A circulação deve ser feita pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções 
sinalizadas; 
II – Todo condutor deve manter distância lateral e frontal dos demais veículos e da 
margem da pista. 
 
Preferências 
 
III - Quando veículos transitam por fluxos que se cruzem em local não sinalizado, tem 
preferência de passagem: 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 7 
 
➥No caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver 
circulando por ela; 
➥No caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; 
➥Nos demais casos, o que vier pela direita do condutor. 
 
IV – Em uma pista com várias faixas no mesmo sentido, as da direita são para os 
veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, 
e as da esquerda, para efetuar ultrapassagem e para os veículos de maior velocidade. 
V - O trânsito sobre calçadas e acostamentos só pode ocorrer para entrar ou sair de 
imóveis ou estacionamentos. 
VI - Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas 
as demais normas de circulação. 
 
VII - Veículos do Corpo de Bombeiros, Polícia, ambulância, os de fiscalização 
e operação de trânsito têm prioridade e gozam de livre circulação, estacionamento e parada 
quando em serviço de urgência e devidamente identificados, observadas as seguintes 
disposições: 
➥Quando a sirene estiver ligada, indicando a proximidade dos veículos, todos os 
condutores devem deixar livre a passagem pela esquerda, indo para a direita da via e 
parando, se necessário; 
➥Os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, devem aguardar no passeio, só 
atravessando a via quando o veículo já tiver passado; 
➥O uso de sirene e luz vermelha intermitente só pode ocorrer quando em serviço 
de urgência; 
➥A prioridade de passagem na via e no cruzamento deve ser com velocidade 
reduzida e com os devidos cuidados de segurança. 
 
VIII - Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública, quando em 
atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de 
serviço, desde que devidamente sinalizados e identificados. 
IX - A ultrapassagem de outro veículo em movimento deve ser feita pela esquerda, 
precedida por sinalização regulamentar. Será permitida pela direita, quando o veículo que 
estiver à frente indicar que vai entrar à esquerda. 
X- Todo condutor deve, ANTES de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que: 
➥Nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-
lo; 
➥Quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de 
ultrapassar um terceiro; 
➥A faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que 
sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário. 
 
XI - Todo condutor AO EFETUAR a ultrapassagem deve: 
➥Indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz vindicadora de 
direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço; 
➥Afastar-se do usuário ou usuários os quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre 
uma distância lateral de segurança; 
 
XII - Os veículos que se deslocam sobre trilhos têm preferência de passagem sobre 
os demais, respeitadas as normas de circulação. 
 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 8 
 
Normas de conduta 
 
Art. 29..... § 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso 
X e a e b do inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto 
pela faixa da esquerda como pela da direita. § 2º Respeitadas as normas de circulação e 
conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte 
serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não 
motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. 
 
XIII - Todo condutor, ao perceber que outro tem o propósito de ultrapassá-lo, deve: 
➥Se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, 
sem acelerar a marcha; 
➥Se estiver circulando em outra faixa, manter-se nela, sem acelerar a marcha. 
➥Os veículos mais lentos, quando em fila, devem manter distância suficiente entre 
si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com 
segurança. 
➥O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo 
que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deve reduzir a 
velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança 
dos pedestres. 
 
XIV – O condutor não pode ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de 
direção e pista única nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas 
passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando 
houver sinalização permitindo a ultrapassagem. 
 
XV - Nas interseções e suas proximidades, o condutor não pode efetuar 
ultrapassagem. 
XVI – Todo condutor antes de efetuar um deslocamento lateral deve indicar por sinal 
regulamentar sua intenção com antecedência. 
XVII - O condutor que for entrar em uma via, vindo de lote que faz limite com essa 
via, deve dar preferência aos veículos e pedestres que estejam transitando. 
XVIII – Para virar à esquerda ou retornar, o condutor deve fazê-lo nos locais 
apropriados e, onde não existirem estes locais, o condutor deve aguardar no acostamento, 
à direita, para cruzar a pista com segurança. 
 
Art. 38 - Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros 
que fazem limites com uma via, o condutor deve: 
➥Ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo 
direito da pista e executar a manobra no menor espaço possível; 
➥Ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível da linha 
divisória da pista, quando a pista for de duplo sentido de circulação, ou do bordo esquerdo, 
quando for uma pista de sentido único; 
 
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR 
 
Todos os veículos automotores devem ser identificados e, portanto, possuem detalhadas 
normas técnicas para isso, inclusive normas internacionais. 
 
A identificação dos veículos automotores se dá através de: 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 9 
 
 
→ Gravação do número do chassi; 
→ Placa (dianteira e traseira); 
→Gravação no vidro; 
→Etiqueta auto destrutível; 
→Gravação nos agregados; 
→CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo. 
 
Os veículos possuem alguns sinais identificadores que permitem registrar 
sua existência e que são específicos e individuais, não se repetindo em outro veículo. Um 
destes sinais é a numeração que é gravada no chassi ou no monobloco do veículo e 
reproduzida em diversas partes do veículo, como nos vidros, por exemplo. 
 
Código vin (Velhicle Indentification Number) 
 
➢ A composição do código VIN segue os critérios estabelecidos na norma ABNT 
6066-80 que determina a gravação do chassi com 17 caracteres, sendo o 10º caractere 
identificador do ano de fabricação do veículo. 
➢ A partir de 01-01-1999, conforme Resolução CONTRAN 24/98, a décima 
posição passou a informar o ano modelo do veículo. 
 
As normas para esta identificação estão previstas na resolução nº 24 do CONTRAN. 
A gravação do chassi segue uma sequência lógica como podemos constatar no 
esquema baixo: 
1ª - Área Geográfica 
2ª - País Ex: 9BW ZZZ30Z R T 245798 
3ª - Fabricante/montadora 
4ª a 9ª - A critério do fabricante/montadora 
10ª - Ano de fabricação/modelo do veículo 
11ª - Local de fabricação/montagem do veículo 
12ª a 17ª - Número seqüencial da produção – a critério do fabricante/montadora 
 
Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no 
chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN. 
§ 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a identificar o 
veículo, seu fabricante e as suas características, além do ano de fabricação, que não 
poderá ser alterado. 
§ 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade 
executiva de trânsito e somente serão processadas por estabelecimento por ela 
credenciado, mediante a comprovação de propriedade do veículo, mantida a mesma 
identificação anterior, inclusive o ano de fabricação. 
§ 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade executiva de 
trânsito, fazer, ou ordenar que se faça, modificações da identificação de seu veículo. 
 
Se o agente comete o crime no exercício da função pública ou em razão dela, 
a pena é aumentada de 1/3 (um terço). Incorre nas mesmas penas o funcionário 
público que contribui para o licenciamento ou registro do veículo remarcado ou 
adulterado, fornecendo indevidamente material ou informação oficial. 
 
Conduzir o veículo: 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 10 
 
VI - Com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade e 
visibilidade: 
Infração – gravíssima 
Penalidade - multa e apreensão do veículo 
Medida administrativa - remoção do veículo 
 
RESOLUÇÃO Nº 24, DE 21 DE MAIO DE 1998 
Estabelece o critério de identificação de veículos, a que se refere o art. 114 do 
Código de Trânsito Brasileiro. 
 
Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para 
obterem registro e licenciamento, deverão estar identificados na forma desta Resolução. 
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os veículos 
protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas militares 
operacionais das Forças Armadas. 
 
§ 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no 
mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial de produção) previsto na NBR 3 nº 
6066, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 
mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de 
sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também destrutívelno caso de tentativa 
de sua remoção, nos seguintes compartimentos e componentes: 
I - na coluna da porta dianteira lateral direita; 
II - no compartimento do motor; 
III - em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; 
IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, 
excetuados os quebra-ventos 
 
→ Essas gravações serão abreviadas contendo os oito dígitos finais do chassi e 
portanto se iniciando no décimo caractere; 
→ As letras I, O e Q não são usadas justamente com o objetivo de evitar 
adulterações. 
 
Classificação dos Veículos 
 
Quanto à tração 
→ Automotor; 
→ Elétrico; 
→ Propulsão humana; 
→ Tração animal; 
→ Reboque ou semirreboque. 
 
Quanto à espécie 
I - de passageiros: 
 
→ Bicicleta; 
→ Ciclomotor; 
→ Motoneta; 
→ Motocicleta; 
→ Triciclo; 
→ Quadriciclo; 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 11 
 
→ Automóvel; 
→ Micro-ônibus; 
→ Ônibus; 
→ Bonde; 
→ Reboque ou semirreboque; 
→ Charrete. 
 
II - de carga: 
 
→ Motoneta; 
→ Motocicleta; 
→ Triciclo; 
→ Quadriciclo; 
→ Caminhonete; 
→ Caminhão; 
→ Reboque ou semirreboque; 
→ Carroça; 
→ Carro-de-mão. 
 
III - misto: 
→ Camioneta; 
→ Utilitário; 
→ Outros. 
 
IV - de competição 
 
V - de tração: 
→ Caminhão-trator; 
→ Trator de rodas; 
→ Trator de esteiras; 
→ Trator misto. 
 
VI – especial 
VII - de COLEÇÃO 
 
Quanto à categoria 
 
Expresso através das cores usadas nas placas de identificação externa 
 
→ Oficial; 
→ Representação diplomática, de repartições consulares de carreira ou organismos 
internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro; 
→ Particular; 
→ Aluguel; 
→ Aprendizagem. 
 
REGISTRO E LICENCIAMENTO DOS VEÍCULOS 
 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 12 
 
→ LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obrigações do proprietário de 
veículo, comprovado por meio de documento específico (Certificado de Licenciamento 
Anual). 
→ REGISTRO – todo veículo automotor deve ser registrado e possuir um número de 
RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores. 
 
Registro 
 
Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, deve ser 
registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no 
Município de domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei. 
§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso bélico. 
 
Licenciamento 
 
Art. 130. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, para 
transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do 
Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo. 
 
§ 1º - O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso bélico. 
Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual. (Res 205) 
 
OBS: De acordo com a Resolução do CONTRAN nº 61/1998, o CLA (Certificado 
de Licenciamento Anual) é o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). 
 
Registro e licenciamento de outros veículos 
 
O Código de Trânsito conferiu aos órgãos executivos de trânsito dos municípios, 
competência para registrar e licenciar alguns veículos na forma da legislação municipal. 
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no 
âmbito de sua circunscrição: 
XVII – registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos de tração e propulsão humana 
e de tração animal, fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e arrecadando multas 
decorrentes de infrações; 
Art. 129. O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana e dos 
veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação 
municipal do domicílio ou residência de seus proprietários. 
A lei 13.154/2015 altera a anterior, de 1997, que transferia aos municípios a função 
de regulamentar seu uso e os equiparava a veículos de tração humana e animal, como 
bicicletas e carroças. Desde então, cabe ao DETRAN de cada estado providenciar registro 
e licenciamento desses veículos. Os ciclomotores possuem motor de até 50cc e velocidade 
máxima de 50km/h. Por omissão ou falta de condições, grande parte dos municípios 
brasileiros não criavam leis para regulamentar seu uso. 
 
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E PENALIDADES 
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar, 
credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, 
operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento. 
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou entidade executivo 
integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada. 
Portanto as são Autoridades de trânsito SOMENTE os dirigentes máximos dos órgãos 
executivos do SNT, tais como os presidentes do DETRAN-RJ, DER-RJ, DENATRAN, etc. 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 13 
 
 
Porque APENAS AS AUTORIDADES DE TRÂNSITO aplicam as penalidades de 
trânsito? Vamos entender? 
 
Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste 
Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as 
seguintes penalidades: 
 
Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências 
estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes 
medidas administrativas: 
 
I - Retenção do veículo; 
II - Remoção do veículo; 
III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação; 
IV - Recolhimento da Permissão para Dirigir; 
V - Recolhimento do Certificado de Registro; 
VI - Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual; 
VII - (VETADO) 
VIII - transbordo do excesso de carga; 
IX - Realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância 
entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica; 
X - Recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio 
das vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas 
e encargos devidos. 
XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de 
primeiros socorros e de direção veicular. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998). 
 
As penalidades previstas a serem desencadeadas pela autoridade de trânsito ao 
tomar conhecimento da infração de trânsito, conforme o rol previsto do CTB, no art. 256, 
são: 
 
I - Advertência por escrito; 
II - multa; 
III - suspensão do direito de dirigir; 
IV - (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) 
V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação; 
VI - cassação da permissão para dirigir; 
VII - frequência obrigatória em curso de reciclagem. 
 
§ 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as punições 
originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme disposições de lei. 
 
REMOÇÃO, RETENÇÃO E APREENSÃO 
 
Remoção é uma medida administrativa que requer que o veículo seja rebocado até 
um depósito público. 
 
Retenção é quando o veículo permanece retido no local por tempo determinado até 
o saneamento da irregularidade, e caso isso não ocorra em tempo hábil, a retenção pode 
se transformar em remoção. 
 
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 @projetomonitoriacas 14 
 
Apreensão é uma penalidade administrativa, mas que foi revogada pela Lei nº 
13.281, de 2016, portanto trata-se de dispositivo que não existe mais na legislação vigente 
de trânsito. 
 
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO 
 
Art. 161. Constitui infração detrânsito a inobservância de qualquer preceito deste 
Código, da legislação complementar ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator 
sujeito às penalidades e medidas administrativas indicadas em cada artigo, além das 
punições previstas no Capítulo XIX (do CTB). 
Parágrafo único. As infrações cometidas em relação às resoluções do CONTRAN 
terão suas penalidades e medidas administrativas definidas nas próprias resoluções. 
 
OBS: O direito administrativo de trânsito, é uma esfera autônoma e não se 
confunde com as esferas civil e criminal. Não confunda infração de trânsito com 
crime. No capítulo XV, do CTB, são tratadas as infrações de trânsito (do art. 161 ao art. 
255). 
 
Principais infrações no âmbito da competência estadual: 
 
Art. 162. Dirigir veículo: 
 
I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou 
Autorização para Conduzir Ciclomotor: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (três vezes); 
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor 
habilitado; 
 
II - com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para 
Conduzir Ciclomotor cassada ou com suspensão do direito de dirigir: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (três vezes); 
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do 
veículo até a apresentação de condutor habilitado; 
III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria 
diferente da do veículo que esteja conduzindo: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (duas vezes); 
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor 
habilitado; 
 
V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias: 
Infração – gravíssima 
Penalidade – multa 
Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e 
retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado. 
 
VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese 
física ou as adaptações do 
veículo impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença para 
conduzir: 
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 @projetomonitoriacas 15 
 
Infração – gravíssima 
Penalidade – multa 
Medida administrativa - retenção do veículo até o saneamento da irregularidade ou 
apresentação de condutor habilitado. 
 
Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previstas no artigo 
anterior: 
Infração - as mesmas previstas no artigo anterior; 
Penalidade - as mesmas previstas no artigo anterior; 
Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do artigo anterior. 
 
OBS: Entregar significa passar às mãos ou à posse de alguém, a direção do 
veículo automotor. Quando o proprietário, devidamente habilitado e estando presente, 
passar às mãos de alguém que não esteja em condições plenas de conduzir veículo 
automotor, conforme tratam os incisos do art. 162, comete a infração do art. 163. 
 
Art. 164 - Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do Art. 162 tome 
posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via: 
Infração - as mesmas previstas nos incisos do art. 162; 
Penalidade - as mesmas previstas no art. 162; 
Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do art. 162 
 
Permitir é dar licença, autorizar, consentir, tolerar. É quando o condutor foi permitido 
tomar a direção do veículo automotor e conduzi-lo em uma das situações do art 162, comete 
a infração do art. 163. 
Em tal situação o proprietário não estará no interior do veículo no momento da 
abordagem e esse consentimento não necessita ser expresso. 
 
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa 
que determine dependência: 
Infração - gravíssima; 
Parágrafo único - Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de 
reincidência no período de até 12 (doze) meses. 
 
Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro 
procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa, na 
forma estabelecida pelo art. 277: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) 
meses; 
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, 
observado o disposto no § 4º do art. 270. 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de 
reincidência no período de até 12 (doze) meses. 
 
É importante estabelecer a correlação entre os art. 165 e 277 do CTB, para que você 
policial militar possa atuar corretamente em uma ocorrência envolvendo condutores com 
suspeita de estarem sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa, 
vejamos o que diz o legislador no art. 277: 
 
Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que 
for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou 
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outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo 
CONTRAN, permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que 
determine dependência. 
§ 2o A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada mediante 
imagem, vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo CONTRAN, 
alteração da capacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em direito 
admitidas. 
OBS: O dispositivo presente no § 2º do art. 277 autoriza que seja dada voz de prisão 
em flagrante aos condutores flagrados visivelmente alterados, sem a necessidade de 
exame, bastando apenas que haja testemunhas, fotos ou filmagens do estado do condutor 
no momento da abordagem, para melhor disciplinar a atuação o CONTRAN editou a Res. 
nº 432/13. 
 
Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mesmo habilitada, 
por seu estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-lo com segurança: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa. 
 
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme 
previsto no art. 65: Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator. 
 
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas 
de segurança especiais estabelecidas neste Código: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. 
 
Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança: 
Infração - leve; 
Penalidade - multa. 
Art. 173. Disputar corrida: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do 
veículo; 
Medida administrativa – recolhimento do documento de habilitação e remoção do 
veículo. 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de 
reincidência no período de 12 (doze) meses da infração anterior. 
 
Art. 174. Promover, na via, competição, eventos organizados, exibição e 
demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como condutor, sem 
permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do 
veículo 
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do 
veículo. 
§ 1o As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos condutores participantes. 
§ 2o Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no 
período de 12 (doze) meses da infração anterior.Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 17 
 
 
Art. 175. Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, 
mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento 
de pneus 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do 
veículo 
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do 
veículo. 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de 
reincidência no período de 12 (doze) meses da infração anterior. 
 
Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima: 
I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo; 
II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo para o 
trânsito no local; 
III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da perícia; 
IV - de adotar providências para remover o veículo do local, quando determinadas 
por policial ou agente da autoridade de trânsito; 
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações necessárias à confecção 
do boletim de ocorrência: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir; 
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação. 
 
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito 
quando solicitado pela autoridade e seus agentes: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa. 
 
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar 
providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar 
a segurança e a fluidez do trânsito: 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
I - Com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qualquer outro elemento de 
identificação do veículo violado ou falsificado; 
II - Transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por motivo de 
força maior, com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo 
CONTRAN; 
III - com dispositivo antirradar. 
IV - Sem qualquer uma das placas de identificação; 
V - Que não esteja registrado e devidamente licenciado; 
VI - Com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade e 
visibilidade: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa e apreensão do veículo; 
Medida administrativa - remoção do veículo; 
VII - com a cor ou característica alterada; 
VIII - sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, quando obrigatória; 
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 @projetomonitoriacas 18 
 
IX - Sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante; 
X - Com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN; 
XI - com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou 
inoperante; 
XII - com equipamento ou acessório proibido; 
XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização alterados; 
XIV - com registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo viciado ou 
defeituoso, quando houver exigência desse aparelho; 
XV - com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter publicitário afixados 
ou pintados no para brisa e em toda a extensão da parte traseira do veículo, excetuadas as 
hipóteses previstas neste Código; 
XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas ou não, 
painéis decorativos ou pinturas; 
XVII - com cortinas ou persianas fechadas, não autorizadas pela legislação; 
XVIII - em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado 
na avaliação de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído, prevista no art. 
104; 
XIX - sem acionar o limpador de para-brisa sob chuva: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. 
XX - Sem portar a autorização para condução de escolares, na forma estabelecida 
no art. 136: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa e apreensão do veículo; 
XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições previstas neste 
Código; 
XXII - com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas 
queimadas: 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
XXIII - em desacordo com as condições estabelecidas no art. 67-C, relativamente ao 
tempo de permanência do condutor ao volante e aos intervalos para descanso, quando se 
tratar de veículo de transporte de carga ou coletivo de passageiros: 
Infração - média; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para cumprimento do tempo de 
descanso aplicável. 
XXIV- (VETADO). 
§ 1o Se o condutor cometeu infração igual nos últimos 12 (doze) meses, será 
convertida, automaticamente, a penalidade disposta no inciso XXIII em infração grave. 
§ 2o Em se tratando de condutor estrangeiro, a liberação do veículo fica 
condicionada ao pagamento ou ao depósito judicial ou administrativo, da multa. 
Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste 
Código: 
Infração - leve; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do documento. 
 
Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias, junto ao 
órgão executivo de trânsito, ocorridas as hipóteses previstas no art. 123: 
Infração - grave; 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 19 
 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. 
 
Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo 
nos casos devidamente 
autorizados: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa – retenção do veículo para transbordo. 
 
Art. 236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em casos de 
emergência: 
Infração – média 
Penalidade - multa. 
 
Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus agentes, mediante 
recibo, os documentos de habilitação, de registro, de licenciamento de veículo e outros 
exigidos por lei, para averiguação de sua autenticidade: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa e apreensão do veículo; 
Medida administrativa - remoção do veículo. 
 
Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para regularização, sem 
permissão da autoridade competente ou de seus agentes: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa e apreensão do veículo; 
Medida administrativa - remoção do veículo. 
 
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor: I - Sem usar capacete de 
segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e 
especificações aprovadas pelo CONTRAN; 
II - Transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida 
no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro 
lateral; 
III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda; 
IV - Com os faróis apagados; 
V - Transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, nas circunstâncias, 
condições de cuidar de sua própria segurança: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir 
Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação; 
VI - Rebocando outro veículo; 
VII - sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente para indicação 
de manobras; 
VIII – transportando carga incompatível com suas especificações ou em desacordo 
com o previsto no § 2o do art. 139-A desta Lei; 
IX – Efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto 
no art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a atividade profissional dos moto 
taxistas; 
Infração – grave; Penalidade – multa; 
Medidaadministrativa –Retenção para Regularização. 
 
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 @projetomonitoriacas 20 
 
Art. 252. Dirigir o veículo: 
I - Com o braço do lado de fora; 
II-Transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e 
pernas; 
III - Com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do 
trânsito; 
IV - Usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos 
pedais; 
V - Com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de 
braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo; 
VI - Utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de 
telefone celular; 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
VII - realizando a cobrança de tarifa com o veículo em movimento: 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
Parágrafo único. A hipótese prevista no inciso V caracterizar-se-á como infração 
gravíssima no caso de o condutor estar segurando ou manuseando telefone celular Aula V 
– Manual de Fiscalização de trânsito. 
 
Agente da autoridade de trânsito 
 
O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração de 
trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar 
designado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via no âmbito de sua 
competência. Para que possa exercer suas atribuições como agente da autoridade de 
trânsito, o servidor ou policial militar deverá ser credenciado, estar devidamente 
uniformizado, conforme padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções. 
 
Habilitação 
 
Para a condução de veículos automotores é obrigatório o porte do documento de 
habilitação, apresentado o original e dentro da data de validade. O documento de 
habilitação não pode estar plastificado para que sua autenticidade possa ser verificada. 
São documentos de habilitação: 
- Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC); 
- Permissão Para Dirigir (PPD); 
- Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 
 
Condutor oriundo de país estrangeiro 
 
O condutor de país estrangeiro e nele habilitado, poderá dirigir com os seguintes 
documentos: 
- Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou Documento de habilitação estrangeira 
(desde que signatário de Acordos ou Convenções Internacionais, ratificados pelo Brasil); 
- Documento de identificação. 
 
ACIDENTE DE TRÂNSITO (NI/PMERJ NÚMERO 17/84) Vejamos os tipos de 
acidentes: 
 
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 @projetomonitoriacas 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECRETO Nº 4.118 – DE 18 DE MAIO DE 1981 
 
ART. 1º - Em caso de acidente de trânsito com vítima (s), a autoridade ou agente policial 
que primeiro tomar conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame 
pericial do local, a imediata 
remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos envolvidos, 
quando estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego. 
 
ART. 2º - Ao providenciar a remoção, a autoridade ou agente policial deverá 
preencher boletim, cujo modelo acompanha o presente decreto. 
 Projeto Monitoria 
 
 @projetomonitoriacas 22 
 
Parágrafo Único – Na falta do impresso a que refere este artigo, a autoridade ou 
agente policial redigirá relatório e dele constarão todos os elementos esclarecedores do 
fato, cuja obtenção tenha sido possível. 
 
ART. 3º - O boletim de que trata o artigo anterior, ou o relatório de que trata o seu parágrafo 
único, deverá ser entregue, incontinenti, à Delegacia Policial da circunscrição onde se deu 
o fato, de que tudo tomará conhecimento. 
 
ART. 4º - Quando do acidente de trânsito resultar morte, será o corpo removido do leito da 
via pública de maneira a não prejudicar o tráfego, permanecendo, porém no local até a 
chegada da perícia. 
 
ART. 5º - Qualquer autoridade ou agente policial que presenciar ou tiver conhecimento de 
acidentes de trânsito com vítimas deverá imediatamente tomar as providências previstas 
neste decreto, sendo considerada falta grave sua omissão. 
 
LEIS 5.970/73 E 6.174/74 – DESFAZIMENTO DO LOCAL 
 
A lei nº 5.970/73: “em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial 
que primeiro tomar conhecimento do fato poderá autorizar, independente de exame do 
local, a imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos 
nele envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego. “ 
Parágrafo único – “Para autorizar a remoção, a autoridade ou o agente policial 
lavrará boletim da ocorrência, nele consignando o fato, as testemunhas que o presenciaram 
e todas as demais circunstâncias necessárias ao esclarecimento da verdade". 
 
CRIMES DE TRÂNSITO 
 
Disposições Gerais 
 
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste 
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, 
se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de 
setembro de 1995, no que couber. 
§ 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos 
Artigos 74, 76 e 88 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: 
I - Sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine 
dependência; 
II - Participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, 
de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada 
pela autoridade competente; 
III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h 
(cinquenta quilômetros por hora). 
§ 2o Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito 
policial para a investigação da infração penal. 
 
Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a 
habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco anos. 
§ 1º Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar 
à autoridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de 
Habilitação. 
 
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 @projetomonitoriacas 23 
 
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de 
trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração: 
I - Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave 
dano patrimonial a terceiros; 
II - Utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas; 
III - Sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; 
IV - Com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da 
do veículo; 
V - Quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte 
de passageiros ou de carga; 
VI - Utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características 
que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de 
velocidade prescritos nas especificações do fabricante; 
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres. 
 
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte 
vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e 
integral socorro àquela. 
 
Dos Crimes em Espécie 
 
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: 
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a 
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
 
OBS: 
No CTB háapenas a tipificação de homicídio culposo, o homicídio com dolo é 
tratado no Código Penal. 
 
§ 1o No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é 
aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente: 
I - não possuir permissão para dirigir ou carteira de habilitação 
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada 
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do 
acidente; 
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de 
transporte de passageiros. 
§ 3o Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer 
outra substância psicoativa que determine dependência: 
Penas - reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do direito de se 
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
 
Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: 
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
§ 1o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das 
hipóteses do § 1o do art. 302. § 2o A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a 
cinco anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o 
veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra 
substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão corporal de 
natureza grave ou gravíssima 
 
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Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato 
socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar 
auxílio da autoridade pública: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir 
elemento de crime mais grave. 
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, 
ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte 
instantânea ou com ferimentos leves. 
 
Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à 
responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
O famoso crime da LEI SECA!!! 
 
Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em 
razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência. 
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se 
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
§ 1o As condutas previstas no caput serão constatadas por 
I - Concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou 
igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou 
II - Sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo CONTRAN, alteração da 
capacidade psicomotora. 
§ 2o A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de 
alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros 
meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova. 
§ 3o O CONTRAN disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de 
alcoolemia ou toxicológicos para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo. 
 
Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação 
para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional 
de idêntico prazo de suspensão ou de proibição. 
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, 
no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de 
Habilitação. 
 
Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, 
disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade competente, gerando 
situação de risco à incolumidade 
pública ou privada: 
Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição 
de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
§ 1o Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão corporal de natureza 
grave, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu 
o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, 
sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo. 
§ 2o Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias 
demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena 
privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras 
penas previstas neste artigo. 
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Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para 
Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não 
habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, 
por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de 
conduzi-lo com segurança: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades 
de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros 
estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo 
de dano: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, 
na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou 
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente 
policial, o perito, ou juiz: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando 
da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.

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