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TEMA 1 DIREITOS REAIS DE GARANTIA

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1 
Por Natália Fernandes 
 
DIREITO CIVIL – TEMA 1 
 
DIREITOS REAIS DE GARANTIA 
 
LEI SECA RESUMIDA 
 
CÓDIGO CIVIL 
Pacto comissório proibido 
Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou 
hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento. 
Parágrafo único. Após o vencimento, poderá o devedor dar a coisa em pagamento da 
dívida. 
 
Direitos do credor pignoratício 
Art. 1.433. O credor pignoratício tem direito: 
I - à posse da coisa empenhada; 
II - à retenção dela, até que o indenizem das despesas devidamente justificadas, que 
tiver feito, não sendo ocasionadas por culpa sua; 
III - ao ressarcimento do prejuízo que houver sofrido por vício da coisa empenhada; 
IV - a promover a execução judicial, ou a venda amigável, se lhe permitir expressamente 
o contrato, ou lhe autorizar o devedor mediante procuração; 
V - a apropriar-se dos frutos da coisa empenhada que se encontra em seu poder; 
VI - a promover a venda antecipada, mediante prévia autorização judicial, sempre que 
haja receio fundado de que a coisa empenhada se perca ou deteriore, devendo o preço 
ser depositado. O dono da coisa empenhada pode impedir a venda antecipada, 
substituindo-a, ou oferecendo outra garantia real idônea. 
 
Obrigações do credor pignoratício 
Art. 1.435. O credor pignoratício é obrigado: 
 
2 
Por Natália Fernandes 
 
I - à custódia da coisa, como depositário, e a ressarcir ao dono a perda ou deterioração 
de que for culpado, podendo ser compensada na dívida, até a concorrente quantia, a 
importância da responsabilidade; 
II - à defesa da posse da coisa empenhada e a dar ciência, ao dono dela, das 
circunstâncias que tornarem necessário o exercício de ação possessória; 
III - a imputar o valor dos frutos, de que se apropriar (art. 1.433, inciso V) nas despesas 
de guarda e conservação, nos juros e no capital da obrigação garantida, sucessivamente; 
IV - a restituí-la, com os respectivos frutos e acessões, uma vez paga a dívida; 
V - a entregar o que sobeje do preço, quando a dívida for paga, no caso do inciso IV do 
art. 1.433. 
 
Extinção do penhor 
Art. 1.436. Extingue-se o penhor: 
I - extinguindo-se a obrigação; 
II - perecendo a coisa; 
III - renunciando o credor; 
IV - confundindo-se na mesma pessoa as qualidades de credor e de dono da coisa; 
V - dando-se a adjudicação judicial, a remissão ou a venda da coisa empenhada, feita 
pelo credor ou por ele autorizada. 
§ 1º Presume-se a renúncia do credor quando consentir na venda particular do penhor 
sem reserva de preço, quando restituir a sua posse ao devedor, ou quando anuir à sua 
substituição por outra garantia. 
§ 2º Operando-se a confusão tão-somente quanto a parte da dívida pignoratícia, 
subsistirá inteiro o penhor quanto ao resto. 
 
Lícita alienação de imóvel hipotecado 
Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado. 
Parágrafo único. Pode convencionar-se que vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel 
for alienado. 
 
3 
Por Natália Fernandes 
 
“Sub-hipoteca” OU “hipoteca de segundo” 
Art. 1.476. O dono do imóvel hipotecado pode constituir outra hipoteca sobre ele, 
mediante novo título, em favor do mesmo ou de outro credor. 
 
Ordem de preferência na execução 
Art. 1.477. Salvo o caso de insolvência do devedor, o credor da segunda hipoteca, 
embora vencida, não poderá executar o imóvel antes de vencida a primeira. 
Parágrafo único. Não se considera insolvente o devedor por faltar ao pagamento das 
obrigações garantidas por hipotecas posteriores à primeira. 
 
Direito de remissão 
Art. 1.481. Dentro em trinta dias, contados do registro do título aquisitivo, tem o 
adquirente do imóvel hipotecado o direito de remi-lo, citando os credores hipotecários 
e propondo importância não inferior ao preço por que o adquiriu. 
§ 1º Se o credor impugnar o preço da aquisição ou a importância oferecida, realizar-se-
á licitação, efetuando-se a venda judicial a quem oferecer maior preço, assegurada 
preferência ao adquirente do imóvel. 
§ 2º Não impugnado pelo credor, o preço da aquisição ou o preço proposto pelo 
adquirente, haver-se-á por definitivamente fixado para a remissão do imóvel, que ficará 
livre de hipoteca, uma vez pago ou depositado o preço. 
§ 3º Se o adquirente deixar de remir o imóvel, sujeitando-o a execução, ficará obrigado 
a ressarcir os credores hipotecários da desvalorização que, por sua culpa, o mesmo vier 
a sofrer, além das despesas judiciais da execução. 
§ 4º Disporá de ação regressiva contra o vendedor o adquirente que ficar privado do 
imóvel em consequência de licitação ou penhora, o que pagar a hipoteca, o que, por 
causa de adjudicação ou licitação, desembolsar com o pagamento da hipoteca 
importância excedente à da compra e o que suportar custas e despesas judiciais. 
 
 
 
4 
Por Natália Fernandes 
 
Garantia de dívida condicionada ou futura 
Art. 1.487. A hipoteca pode ser constituída para garantia de dívida futura ou 
condicionada, desde que determinado o valor máximo do crédito a ser garantido. 
§ 1º Nos casos deste artigo, a execução da hipoteca dependerá de prévia e expressa 
concordância do devedor quanto à verificação da condição, ou ao montante da dívida. 
§ 2º Havendo divergência entre o credor e o devedor, caberá àquele fazer prova de seu 
crédito. Reconhecido este, o devedor responderá, inclusive, por perdas e danos, em 
razão da superveniente desvalorização do imóvel. 
 
Hipoteca de imóvel loteado 
Art. 1.488. Se o imóvel, dado em garantia hipotecária, vier a ser loteado, ou se nele se 
constituir condomínio edilício, poderá o ônus ser dividido, gravando cada lote ou 
unidade autônoma, se o requererem ao juiz o credor, o devedor ou os donos, obedecida 
a proporção entre o valor de cada um deles e o crédito. 
§ 1º O credor só poderá se opor ao pedido de desmembramento do ônus, provando que 
o mesmo importa em diminuição de sua garantia. 
§ 2º Salvo convenção em contrário, todas as despesas judiciais ou extrajudiciais 
necessárias ao desmembramento do ônus correm por conta de quem o requerer. 
§ 3º O desmembramento do ônus não exonera o devedor originário da responsabilidade 
a que se refere o art. 1.430, salvo anuência do credor. 
 
AULA INDICADA: 
https://www.youtube.com/watch?v=-Cn6-Znrf-A&t=26s 
 
https://www.youtube.com/watch?v=-Cn6-Znrf-A&t=26s

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