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Saúde Mental e Políticas Públicas para Abuso de Álcool e Outras Drogas

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FACULDADE MARTINS – FAMART
Artigo
“SAÚDE MENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ABUSO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS"
O objetivo geral desta pesquisa destina conhecer a importância do tratamento dos usuários de álcool e outras drogas. Assim como, os específicos foram contextualizar o objeto de estudo enquanto parte da política de saúde mental e da Politica Nacional Sobre Drogas.
Para alcançar os objetivos propostos para a realização deste trabalho, utilizamos a pesquisa bibliográfica e documental, que desenvolve a leitura da literatura existente sobre o objeto de estudo em questão. A pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, não sendo fácil por vezes distingui-las. A pesquisa bibliográfica utiliza fontes constituídas por material já elaborado, constituído basicamente por livros e artigos científicos localizados em bibliotecas.
RODRIGO DA SILVA II
JOÃO PESSOA, JUN. DE 2020.
INTRODUÇÃO
A família é base fundamental para um bom desenvolvimento de caráter pessoal e social do individuo. Partindo dessa realidade, é na família que se exterioriza o sofrimento psíquico, e no cenário da dependência química, o número de pessoas envolvidas com algum tipo de drogas é cada vez maior no Brasil, pois, o uso de fumo, drogas e álcool tem aumentado de forma alarmante, e os múltiplos fatores que levam à dependência química envolve uma série de consequências para o organismo humano, além de situações relacionadas aos aspectos psicológicos, familiares e sociais (SILVA et al., 2010).
Diante disso, a presença do uso de álcool e outras drogas ocasionam muito desconforto, sofrimento psíquico e crise no sistema familiar, e a dependência a essas substâncias acontecem cada vez mais cedo, principalmente na adolescência, quando ele adere ao uso de cigarro e bebida. Em média, a faixa etária inicial que consome o cigarro é a partir dos dez anos de idade, na qual, em muitos casos, isso se dá pela influência de amigos ou mesmo por pura curiosidade (SILVA et al., 2010).
A Reforma Psiquiátrica usa serviços de saúde estratégicos como os CAPS, seu papel tem natureza e caráter aberto comunitário, essas instituições são organizadas por equipe multiprofissional, como já foi citado neste estudo, e tem em seu corpo profissional um quadro interdisciplinar o qual se digna a ajudar profissionalmente às pessoas com sofrimento ou transtorno mental em geral, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de drogas, seja entorpecente ou alcóolica,
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) foi inaugurado em março de 1986, na cidade de São Paulo e essa criação surgiu através de um intenso movimento social por trabalhadores da área de saúde mental, que propôs melhoria da assistência á saúde no Brasil, devido denúncias sobre a situação precária dos hospitais psiquiátricos, que ainda eram os únicos recursos destinados aos usuários com transtornos mentais e aos dependentes químicos. O CAPS constitui-se como parte de um novo paradigma no campo da saúde mental coletiva, trouxe a atenção psicossocial e compõe o desenvolvimento do projeto institucional dos serviços da rede substitutiva dos mecanismos voltados para dependentes de álcool e drogas (BRASIL, 2004). 
 O profissional do campo de assistência social ocupa um posto de grande dimensão e amplitude, eles estão continuamente articulados com as demais profissões e tem como objetivo priorizar ininterruptamente o bem-estar coletivo e a integração do individuo no âmbito familiar e na sociedade, a ele é designada á ação de identificar e conhecer a realidade social, planejando, orientando e promovendo uma vida mais benéfica para os menos favorecidos, sempre promovendo e incentivando á sua reabilitação, trazendo-os de volta ao convívio doméstico e ao social, com a dignidade que é cabível a todo ser humano. Até mesmo porque o Serviço Social é uma profissão que se insere no âmbito das relações entre sujeitos sociais e entre estes e o Estado nos diversos contextos socio-históricos de atuação profissional.
O processo de tratamento utilizado ao usuário de álcool e outras drogas dispõe de um programa voltado para o uso de medicamentos e ações terapêuticas no cotidiano dos pacientes inseridos na Reabilitação Psicossocial, a fim de promover um apoio junto ao seu tratamento e recuperação. Pois, a presença da família contribui fundamentalmente com o processo de superação do problema.
A escolha do tema se deu quando percebermos a relevância deste estudo, bem como, o fato de ser este um tema de Saúde Pública, em que estas problemáticas afetam inúmeras pessoas em todas as faixas etárias, pois o uso de álcool e outras drogas vêm acontecendo cada vez mais cedo, sendo considerado um fenômeno mundial. 
Justifica-se por tratar do assunto “Saúde Mental” requer o mínimo de discernimento para não se deixar influenciar pelo intenso preconceito que o tema carrega consigo, nisso, uma questão muito impertinente nesse contexto é entender que as ações realizadas ao doente mental devem ser articuladas pelos profissionais de saúde, apesar de todas as conquistas aplicadas a esses usuários, ainda buscam diversas formas para propor um maior bem estar a esse indivíduo, devido a própria característica da doença mental ou do uso de álcool ou drogas psicoativas, diante disso é necessário efetivar o que está posto na perspectiva da Reforma Psiquiátrica e continuar aperfeiçoando os métodos alternativos de tratamento, que são mais humanizados e eficazes.
POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL E POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS: contextualizando o objeto de estudo
Durante décadas o uso de substâncias psicoativas vem sendo alvo de grandes discussões acadêmicas e sociais, entretanto, as drogas sempre foram consumidas, mesmo sendo de diferentes formas e em diversos contextos culturais. Ultimamente o uso excessivo vem criando novas formas de consumo e como resultado o número de usuários vem crescendo consideravelmente.
Para Malta et al. (2011) o consumo de drogas pode levar o humano para inúmeros danos a saúde física e psicológica, além de induzir a um maior número de mortalidade, como também esses usuários apresentam limitações funcionais causadas pelo abuso de drogas e do álcool causando altos custos ao sistema de saúde.
Vale ressaltar que o uso de drogas implica no comportamento do usuário, e com isso torna-se necessário que haja uma relação entre usuário de álcool e outras drogas, família e sistema público de saúde é uma relação estreita e complexa. Devemos estudá-la considerando essa complexidade e, para isso, é necessário partirmos de uma perspectiva macrossocial de análise, com o intuito de situarmos esse objeto de estudo dentro de uma realidade ampla e contextualizada.
Em outubro de 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, completa-se o processo de retorno do país ao regime democrático. No contexto de busca de implantação de um Estado de bem-estar social, entretanto, apesar de no Brasil este tipo de Estado não ter se efetivado, a nova Carta Constitucional transformava a saúde em direito de cidadania e dava origem ao processo de criação de um sistema público, universal e descentralizado de saúde. Transformava-se, então, profundamente a organização da saúde pública no Brasil.
Nesse contexto, Paiva, Teixeira e Costa (2008) argumentam que a tradicional duplicidade que envolve a separação do sistema entre saúde pública e previdenciária, passou a ser estruturalmente enfrentados. O Direito à Saúde implica o reconhecimento de que todos os cidadãos, sem exceção, têm as garantias universais da saúde (BRASIL, 2006a).
O Brasil desenvolve um sistema de saúde mental centralizado nos cuidados mentais dos usuários, na assistência efetivada nos hospitais psiquiátricos são disponibilizados atendimentos regulamentados do sistema normativo do SUS, tendo o acesso à medicação. Também os acompanhamentos são disponibilizados e distribuídos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde e ambulatórios dotados de farmácias de dispensação de medicamentos (NEGRI, 2002).
UzcáteguI e Levav (1990) apontam que a Política de SaúdeMental do país rege como base nas resoluções da Declaração de Caracas através da reestruturação da assistência psiquiátrica ligada ao Atendimento Primário da Saúde, também da assistência em hospital psiquiátrico na prestação de serviços compostos pelos recursos, aplicados aos cuidados e tratamentos dados aos usuários.
Quanto aos programas e serviços disponibilizados no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) que oferta atendimento nos hospitais dia em saúde mental e ambulatórios de saúde mental tendem a ser substituídos pelos CAPS e por atendimentos na Atenção Básica. 
No ano 2000 foi criado os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) através da portaria nº 106 do Gabinete do Ministro da Saúde em exercício. O Serviço Residencial Terapêutico dispõe de moradias ou casas inseridas, principalmente na comunidade, destinados aos cuidados dos portadores de transtornos mentais, afastados de internações psiquiátricas de longa permanência, que não possuam suporte social e laços familiares que viabilizem sua inserção social.
Em 2003 foi criada a Lei Federal nº 10.708/2003 chamado Programa De Volta Para Casa, tendo como objetivo colaborar no processo de inserção social dos pacientes de longa permanência de hospitais psiquiátricos ou dos hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico.
Em janeiro de 2008, a portaria nº 154 do Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), essa ação visa uma maior responsabilização compartilhada entre as equipes saúde da família e as equipes do NASF na comunidade, esses núcleos previne o retorno do usuário, como também orienta na prática do encaminhamento com base nos processos de referência, ampliando-a para um processo de acompanhamento de longo prazo sobre a responsabilidade da equipe de Atenção Básica/Saúde da Família (BRASIL, 2009).
Portanto, podemos dizer que o sistema de saúde mental no Brasil no decorrer dos anos vem avançando com melhorias no atendimento, ampliada pelas políticas política de saúde mental que são desenvolvidas na reforma da atenção psiquiátrica.
Política de Saúde Mental Brasileira e Sistema Único de Saúde
No ano de 1988 estabeleceu-se um marco histórico através da promulgação da Constituição Federal. No campo de Saúde Pública no Brasil foram criadas diretrizes destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), essa promulgação, estabeleceu requisitos destinados a melhorias das condições institucionais aplicadas a implantação das novas Políticas de Saúde Pública, voltadas para criação de legislações em Saúde Mental no Brasil (BRASIL, 2000). 
A Política Nacional de Saúde Mental é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Saúde, que envolve as estratégias e diretrizes adotadas pelo país para organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental.
Suas ações contribuem para atenção e acesso ao atendimento a pessoas com necessidades relacionadas a transtornos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo entre outros. São contempladas pessoas com quadro clinico de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras drogas.
O artigo 6º da Constituição Federal dispõe: 
São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição (BRASIL, 1988, não paginado).
Os fundamentos do Sistema Único de Saúde – SUS estão expressos na seção II do capítulo II do título VIII da Constituição Federal de 1988, que trata da Seguridade Social. Essa seção estabelece: os direitos dos usuários, os deveres do Estado e as diretrizes daorganização do sistema; como será financiado esse sistema; a participação da iniciativa privada e de empresas de capital estrangeiro na assistência à saúde; as atribuições do sistema; e a admissão de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias (CONASS, 2015).
A Lei n. 8.080/90 nos Art. 198 institui o Sistema Único de Saúde dizendo:
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III – participação da comunidade. (BRASIL, 1990, não paginado).
Nesse contexto, o Estado tem como base o acesso ao atendimento a saúde de todos os cidadãos, visando ampliação no atendimento prestado. Para Carvalho (2002) o Estado e a família representam papeis similares, em respectivos âmbitos de atuação que regulam, normatizam, impõem direitos ao acesso e serviços de saúde possibilitando a proteção e assistência a saúde entre suas especificidades de atendimentos.
Contudo, esta família precisa, antes de assumir o cuidado com os seus, necessita ser cuidada pelo Estado, para que, assim, tenha condições de cuidar dos seus membros, principalmente dos mais fragilizados. Portanto, o Estado tem que assumir a primazia no cuidado. 
O art. 198 da Constituição Federal manifesta a estrutura geral do Sistema Único de Saúde (SUS), articulando uma rede regionalizada e hierarquizada conforme diretrizes: a) descentralização, com direção única em cada esfera de governo; b) atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; c) participação da comunidade (BRASIL, 1988).
O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar oferta também serviços para reabilitação dos pacientes que necessitam de tratamento sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas nas cidades, no interior, nas fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes como a prevenção, a vacinação e o controle das doenças. Dessa forma, os órgãos competentes realizam constante vigilância de forma permanente nas condições sanitárias, no saneamento, nos ambientes, na segurança do trabalho, na higiene dos estabelecimentos e serviços. Regula o registro de medicamentos, insumos e equipamentos, controla a qualidade dos alimentos e sua manipulação. Normaliza serviços e define padrões para garantir maior proteção à saúde (BRASIL, 2011a).
A família encontra-se no centro das Políticas Públicas de proteção social, nas últimas décadas, mas essa centralidade não pode ficar só no discurso. E o Direito à Saúde é fundamental à vida humana, esse direito deve ser garantido pelo Estado, na qualidade de responsável pela efetivação dos direitos e garantias fundamentais de todo ser humano, e de todas as famílias (CARVALHO, 2002).
Quanto a Política Nacional Antidrogas por meio da articulação e integração entre governo e sociedade, busca diminuir a inclusão de usuários no uso de entorpecentes, de acordo com a Resolução nº 03, de 27 de Outubro de 2005, do Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (CONAD) que determina diretrizes para o Conselho Nacional. Segundo ações dessa Política, ela intenciona reconhecer a diferença entre usuário, a pessoa em uso indevido, o dependente e o traficante de drogas, tratando-os de formas diferenciadas, promovendo uma ampla diversidade de atuação, a partir das denúncias realizadas acerca do tráfico ilícito de entorpecentes, e também exerce grande papel nesta responsabilidade compartilhada (BRASIL, 2002a). 
Ressalta-se que a Política Nacional Antidrogas tem como alguns de seus objetivos e metas: Educar, informar, capacitar e formar pessoas em todos os segmentos sociais para uma ação efetiva e eficaz da redução da demanda, da oferta e de danos, fundamentada em conhecimentos científicos validados e experiências bem sucedidas, adequadasà nossa realidade.
 Reforma Psiquiátrica: Alguns Avanços e Conquistas
A política de desinstitucionalização sobrevinda da Reforma Psiquiátrica causou diversas mudanças na oferta de serviços para doença mental, entre eles, a implantação do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares (PNASH). 
O PNASH faz parte de um planejamento realizado por uma pesquisa de satisfação dos usuários, nas unidades de Pronto Socorro, Ambulatório e Internação de pessoas com transtorno mental, sua ação é realizada pelos gestores estaduais e municipais em hospitais públicos e privados vinculados ao SUS. Essa proposta tem como objetivo avaliar a qualidade dos serviços oferecidos pelas instituições hospitalares a fim de classificar em cinco níveis de qualidade: péssimo, ruim, regular, bom e ótimo. 
Nesse contexto, o processo de assistência médica e de enfermagem os indivíduos com transtornos mentais vem conquistando um grande avanço no atendimento prestado a essas pessoas, cuja proposta, advinda através da Reforma Psiquiátrica, a qual busca qualificar os profissionais de saúde mental de forma diferenciada, no sentido de habilitá-las para um atendimento humanizado, respeitando as deficiências e necessidades dos assistidos, assim, buscando exercer uma prática contrária àquela iniciada com a psiquiatria tradicional, caracterizada pelo isolamento, tratamento punitivo, e contenção física e química desses pacientes (SCHRANK; OLSCHOWSKY, 2010).
Outra questão, de bastante relevância no avanço, da Reforma Psiquiátrica em Municípios e Estada brasileiros vem desempenhando uma importante contribuição para o doente mental, que são as Residências Terapêuticas. Tais Residências, instituídas pela Portaria/GM nº 106, de 11 de fevereiro de 2000, estabelece a função de promover um espaço adequado com estrutura de oferecer moradia para esses usuários, com o auxílio de uma equipe de profissionais de saúde que promove um pronto atendimento, em articulação aos demais dispositivos que integram a rede de atenção à saúde mental do município (BRASIL, 2000).
Desse modo, a implementação e o financiamento de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) visam beneficiar pessoas com transtornos mentais que necessitem ou não de tratamento de um hospital psiquiátrico. 
Esse tipo de atendimento é disponibilizado para indivíduos que não possuam apoio familiar e até mesmo no retorno de um Hospital de Custódia, através de decisão judicial, além de pessoas encaminhadas pelo CAPS. Na maioria das vezes, esses pacientes possuem problemas de moradia, e de estado de vulnerabilidade social, já identificados pela equipe multiprofissional, tais como: moradores de rua, usuários de álcool e outras drogas, entre outros (BRASIL, 2004). 
E os artigos 194 a 195 a Constituição Federal diz que: 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
Art. 195. Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das [...] contribuições sociais. (BRASIL, 1988, não paginado).
Outro serviço, relevante, conquistado pelo Movimento de Reforma Sanitária é o Programa de Volta para Casa (PVC); e este propõe que o indivíduo obtenha oportunidade de retornar a socialização com familiares e amigos após o período de dois anos de internação em hospital psiquiátrico. Esse programa possibilita a reintegração social dos pacientes que passaram por um longo período de tratamento e hospitalização
A Lei nº 10.708/2003 determina um auxilio em forma de pagamento, propondo meios para a reabilitação psicossocial para quem faz parte do referido programa, pois, intenciona:
Contribuir efetivamente para o processo de inserção social dessas pessoas, incentivando a organização de uma rede ampla e diversificada de recursos assistenciais e de cuidados, facilitadora do convívio social, capaz de assegurar o bem-estar global e estimular o exercício pleno de seus direitos civis, políticos e de cidadania (BRASIL, 2003, p. 01).
Nessa realidade, para fazer parte desse programa o indivíduo deve passar por um processo de avaliação, percorrendo todo um trâmite burocrático, e para ser contemplado, de fato, o mesmo necessita também continuar a participar do processo de reabilitação psicossocial (BRASIL, 2003).
Diante disso, as instituições hospitalares psiquiátricas de grande porte desenvolvem estratégias, já estabelecidas, para a redução de leitos em hospitais psiquiátricos. E os serviços substitutivos precisam assistir a grande demanda no atendimento aos serviços de saúde extra-hospitalares nas grandes cidades. Estima-se que, a principal estratégia hospitalar, nessas instituições de grande porte, é direcionada à promoção de meios que visem à redução de leitos, propondo um melhor atendimento para as pessoas com transtornos mentais, é o que confirma Weyler (2010). 
Como Instituição Pública o CAPS é considerado uma grande conquista na área de atendimento multidisciplinar da saúde mental, cujo modelo de atendimento exerce um trabalho em rede, que é a comunicação ativa entre os outros componentes de tratamento. Essa rede caracteriza-se por ser essencialmente pública, de base municipal, e com um controle social fiscalizador e gestor no processo de consolidação da Reforma Psiquiátrica.
Algumas das ações dos CAPS são efetivadas de modo coletivo, em outros andamentos são realizadas em grupos, como também de modo individual, ambas destinadas às famílias ou comunitárias que podem acontecer no espaço do CAPS e nos territórios, nos contextos reais de vida dos usuários. 
Como substituição ao modelo hospitalocêntrico, devido diretrizes promulgadas a partir da reforma psiquiátrica, é formada a Rede de Atenção Psicossocial à Saúde Mental, composta por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Centros de Convivência, Ambulatórios de Saúde Mental e leitos psiquiátricos em Hospitais Gerais.
Os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad) oferece atendimento diário a pacientes que fazem um uso prejudicial de álcool e outras drogas. O atendimento possibilita o planejamento terapêutico dentro de uma perspectiva individualizada de evolução contínua. Também permite medidas voltadas a intervenções precoces, limitando o estigma associado ao tratamento (TAVARES et al., 2013).
Diante disso, a CAPSad estrutura-se em ações compostos nos serviços comunitários, apoiados por leitos psiquiátricos em hospital geral e outras práticas de atenção comunitária como exemplo da internação domiciliar, inserção comunitária de serviços, entre outros.
Quanto as estratégias de prevenção do uso de álcool e outras drogas realizadas na instituição do CAPSad, permitem utilizar métodos de acompanhamento nas reuniões onde são disponibilizados: que os usuários sejam devidamente informados sobre os danos do álcool e outras drogas causados no organismo e psicologicamente, novas dinâmicas que permitem com que esses usuários percebam que é possível viver sem o uso de drogas (TAVARES et al., 2013).
Diante disso, uma proposta muito empregada nas reuniões do CAPSad visa construir ou até mesmo reconstruir os vínculos afetivos, através do fortalecimento motivado pelo acompanhamento da família, com isso, consegue-se um provável estreitamento de laços familiares sociais e a melhora da autoestima das pessoas envolvidas (BRASIL, 2004, TAVARES et al., 2013).
As equipes técnicas envolvidas no trabalho devem organizar-se para acolher os usuários, e desenvolver os projetos terapêuticos da melhor forma possível. No CAPSad as atividades visam a reabilitação psicossocial dos usuários de álcool e outras drogas e de seus familiares, nesse aspecto, para que a programação obtenhaum bom êxito, no sentido de manter esses indivíduos inseridos nessa programação, torna-se necessário que haja um esforço coletivo por toda equipe envolvida (TAVARES, et al., 2013;MIELKE et al., 2009).
Vale ressaltar que o papel da equipe técnica do CAPSad é fundamental para a organização, desenvolvimento e manutenção do ambiente terapêutico. O atendimento prestado a esses usuários faz parte de uma sequência de acompanhamentos terapêuticos que acontecem desde o momento da crise psíquica desse individuo (na internação), passando pelo CAPS e envolvendo o apoio familiar em todo o processo que é de extrema relevância (MIELKE et al., 2009). 
 Tudo isso para compor as fases dessa recuperação, todavia, é relevante entender que o CAPS não deve ser um lugar que desenvolve a dependência do usuário ao seu tratamento por toda a vida, e sim, deve-se priorizar durante esse acompanhamento a reconstrução dos laços sociais, familiares e comunitários, que vão possibilitar a autonomia, e deve ser cuidadosamente preparado e ocorrer de forma gradativa (LIMA, 2010).
Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental
A Comissão Nacional da Reforma Sanitária Brasileira foi criada a partir de intensas mudanças na área da Saúde Pública Brasileira. Sua formulação tem como princípios da saúde enquanto direito do cidadão e dever do Estado, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, com ênfase nas seguintes diretrizes: descentralização, com direção única em cada esfera de governo; atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais e participação da comunidade (PAIM, 2009).
Dessa forma, estabeleceu-se uma nova Política de Recursos Humanos e, junto a ela traçou-se uma política para questões referentes ao álcool e outras drogas, incorporando a Estratégia de Redução de Danos. 
Já o movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira propôs a reconstrução de Políticas de Assistência direcionadas à saúde mental no Brasil. Esse processo teve início ainda na década de 1970, a partir da retomada de diversos movimentos sociais, dentre eles, o dos trabalhadores da saúde mental, que passam a questionar o modelo centralizador do hospital psiquiátrico e a medicalização como modelo de intervenção (AMARANTE, 2002).
O processo de tratamento do doente mental proposto pela Reforma Psiquiátrica oferta tratamento para pacientes com vários tipos de distúrbios psicológicos, uso de álcool e outras drogas, em estado de internamento devido comportamento violento e perturbador. No período de tratamento espera-se uma melhora nos sintomas do transtorno através do uso de medicação nos portadores de transtornos mentais, incluindo pessoas esquizofrênicas que representam algum tipo de perigo para sociedade, devido ao quadro violento por causa da gravidade da doença mental (WAIDMAN et al., 2010).
As Políticas Públicas sobre álcool e outras drogas propõe um processo de cuidados intensivos para indivíduos que necessitam de uma intervenção psiquiátrica, ou seja, tais políticas estão voltadas ao cuidado às pessoas que necessitam de saúde mental, assim, como tratamento de dependência química e outras drogas. Nesse sentido, as ações que envolvem aspectos voltados à saúde mental devem acontecer em Rede de Atenção de Saúde Mental (BRASIL, 2003).
No artigo 200 da Constituição Federal estão discriminadas as atribuições do Sistema Único de Saúde, e classifica:
a) controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; b) executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; c) ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; d) participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; e) incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; f) fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; g) participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; h) colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho (BRASIL, 1988, não paginado).
Conforme Cintra (2010) de acordo com a Rede de Saúde Mental Integrada, articulada e efetivada nos diferentes aspectos de atenção para tratamento, atende às pessoas em situação de tratamento por uso de álcool, drogas ou transtorno mental e suas famílias aos pontos de atenção. 
O serviço atende uma demanda de familiares de usuários de álcool e outras drogas que buscam orientação quanto ao tratamento da dependência, também há a constatação de que não há uma proposta definida de apoio para estas famílias, existindo ações relacionadas às políticas públicas de saúde mental e de álcool e outras drogas (CINTRA, 2010). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo apresentou como tema principal a saúde mental e Políticas Públicas para o abuso de álcool e outras drogas. Identificamos, que através da Reforma Psiquiátrica foram implementadas, de forma articulada, melhorias e benefícios através de diretrizes que regem o acompanhamento, atendimento e internamento em instituição psiquiátrica, dando suporte aos usuários, famílias e profissionais.
Como acadêmicos e formandos do curso de Serviço Social e futuros profissionais da área, podemos identificar que os usuários de álcool e drogas devem ser criadas estratégias por meio do seu apoio e acompanhamento nesta recuperação e tratamento, todavia, os programas de apoio devem auxiliar esse dependente durante o processo de superação.
Buscando atingir aos objetivos propostos utilizamos uma análise macrossocial do presente estudo de pesquisa, inicialmente, no objeto de estudo, abordamos questões sobre a Política de saúde mental no Brasil a Política Nacional Sobre Drogas. O tema passou a ser abordado devido a grande relevância na atualidade, diante do processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira.
Dessa forma, observamos a relação entre usuário de álcool e outras drogas, família e sistema público de saúde, em que esta é uma relação estreita e complexa. Esses aspectos, em se tratando dos portadores de doença mental e usuários de álcool e drogas, também são permeados por imensa complexidade.
A Política Nacional de Saúde Mental, apoiada na lei 10.216/01, busca consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária, garantindo o acesso livre ao tratamento terapêutico, visando este tratamento e a recuperação aos usuários com transtornos mentais, pelos serviços de saúde. A oferta desses serviços e cuidados tem como base os recursos destinados através das Politicas Públicas, pelo Sistema Único de Saúde entre outros incentivos destinados pelos governos Estadual, Federal e Municipal (FERREIRA, 2009). 
Outro marco histórico que contribuiu para melhorias do cuidado e do tratamento do doente mental ocorreu através da Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental, e com isso o Ministério da Saúde estimulou ativamente, nos últimos anos, a inclusão, nas políticas de expansão, formulação, formação e avaliação da Atenção Básica, de diretrizes que remetessem à dimensão subjetiva dos usuários e aos problemas mais graves de saúde mental.
Avanços na Construção e Implementação de Políticas Inter setoriais teve destaque na IV Conferência Nacional de Saúde Mental, que atribui ao campo da saúde mental deve desenvolver articulação social para estabelecer diretrizes, estratégias, planejamento, acompanhamento e avaliação das políticas, com a participação dos envolvidos nesse processo de cuidado destinado a esse publico, além de desenvolver incentivos voltados para a família do mesmo a fim de promover uma melhor qualidade de vida para esses indivíduos, principalmente nos que vivem em estado de vulnerabilidade social (BRASIL, 2010). 
Quanto a Política de Saúde Mental do SUS têm como base a articulação do cuidadoe do tratamento terapêutico para esses usuários. Podemos citar alguns projetos que, especialmente têm exigido esta articulação: a Política de Saúde Mental para a Infância e Adolescência, o Programa de Inclusão Social pelo Trabalho, o projeto de Saúde Mental e Direitos Humanos, a Política de Saúde Mental e Intervenção na Cultura e o Plano Crack.
Observamos que o uso de substâncias psicoativas possibilita ao usuário uma mudança de comportamento desequilibrada, e quando esse indivíduo é portador de doença mental, além de todos os sintomas ocasionados pela química, ainda conta com o agravante contido no próprio processo de dependência tornando-o ainda mais descontrolado, cuja gravidade dessa dependência leva a descontroles físicos, mentais, sociais e psicológicos.
Percebemos que no CAPS inicia-se o processo de reabilitação psicossocial, e na perspectiva de acompanhamento, esse órgão de atendimento articula programas e atividades para esses dependentes químicos que propiciam, em sua essência, uma assistência baseada a inclusão social e na participação da família.
Destacamos também a relevância da família ser acolhida e tratada, visando restaurar o vínculo familiar desestruturado através dos momentos difíceis devido à drogadição, estabelecer os limites fragilizados e reorganizar os papéis familiares.
No que diz respeito aos tipos de drogas e suas consequências, essa dependência é um problema que envolve vários fatores sociais, econômicos e de saúde pública. Diante disso, foi percebido nessa pesquisa que no decorrer das últimas décadas, o uso das drogas eram consumidas quase que exclusivamente por jovens de classes média e alta, esse consumo dava-se de forma silenciosa, onde pessoas do mesmo grupo toleravam essa prática, todavia, nos dias atuais, esse mesmo vício passou a se tornar popular, atingindo até a população considerada mais pobre economicamente. 
Após descrever todo esse contexto citado acima, chegamos à relevância dada ao campo da psiquiatria, como também o convívio familiar representa uma fundamental contribuição nesse período de tratamento. 
Diante de todo exposto nessa pesquisa, vale ressaltar que o trabalho do profissional do Assistente Social encontra-se articulado às politicas públicas e aos direitos desses indivíduos, assim, na instituição de saúde mental, por ser um espaço social, esse profissional busca melhores condições para o interno, como também para seus familiares, almejando interpretar e orientar as situações que envolvem esse processo de recuperação e tratamento.
E por fim, observamos a importância do Assistente Social durante o tratamento institucionalizado, os doentes mentais participam de programas e atividades ocupacionais no decorrer do período de internação.
Sugerimos como futuras pesquisas, a criação de estratégia humanizada direcionada às famílias de dependentes químicos e pessoas com transtornos mentais em tratamento, inseridos em instituição psiquiátrica nos serviços públicos de atenção à saúde.
Concluímos que, quando o paciente usuário de álcool e outras drogas, inicia o tratamento psiquiátrico na instituição de saúde mental e tem o apoio família, a droga perde a sua importância e o paciente começa a reinvestir, progressivamente, em contextos de vida mais saudável devido o apoio e incentivo da família.
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