Buscar

resumo_1925505-prof-luciano-dutra_47075805-direito-constitucional-2018-aula-11-direitos-individuais-e-coletivos-vi

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Direitos Individuais e Coletivos VI 
DIREITO CONSTITUCIONAL
www.grancursosonline.com.br
AN
O
TAÇ
Õ
ES
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS VI
IRRETROATIVIDADE RELATIVA DA LEI PENAL (ART. 5º, XL)
Art. 5º, XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
OOb..:� A regra é a irretroatividade alcançando fatos futuros, mas eventualmente 
a lei penal pode retroagir alcançando fatos passados.
OOb..:� Se uma lei penal piora a situação do réu, ela só terá ultra-atividade, alcan-
çando fatos futuros.
OOb..:� Abolitio Criminis – literalidade seria uma abolição do crime, nada mais é 
do que uma descriminalização de uma conduta.
Exemplo: Se surgisse uma lei descriminalizando totalmente a posse/o 
uso/a venda de entorpecentes; assim, se no passado alguém tenha sido 
preso pelo uso/posse/venda de entorpecentes, e hoje tal conduta não é 
mais crime, a pessoa deverá ser solta.
CRIMES IMPRESCRITÍVEIS (ART. 5º, XLII E XLIV)
• Prebcrição
Perda do direito de punir pelo decurso do prazo legal. 
OOb..:� O Estado trouxe para si, em algum momento da humanidade, o ius puniendi, 
assim, não mais existe a ideia do Código de Hamurabi, olho por olho, dente 
por dente, pois o Estado tem o monopólio da punição penal. Com isso, o 
Estado se submete a um prazo prescricional, e se ultrapassar a prescrição 
ele perde o monopólio da punição estando o crime, portanto, prescrito.
OOb..:� Existem dois casos que não prescrevem.
Art. 5º, XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, su-
jeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis 
ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático;
2
Direitos Individuais e Coletivos VI 
DIREITO CONSTITUCIONAL
www.grancursosonline.com.br
AN
O
TA
Ç
Õ
ES
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
OOb..:� RAÇÃO
Atenção!
Terrorismo, tortura, tráfico de drogas, crimes hediondos são imprescritíveis? 
ERRADO. O que a CF/1988 aborda é que são crimes inafiançáveis e 
insuscetíveis de graça e anistia, mas prescrevem.
PENAS PROIBIDAS (ART. 5º, XLVII)
Art. 5º, XLVII – não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
OOb..:� O que está no artigo 84, XIX, é em caso de declaração de guerra em face 
a invasão estrangeira.
OOb..:� Em caso de guerra civil, não é possível pena de morte.
OOb..:� Todo o inciso XLVII está ligado ao direito à vida.
OOb..:� A. O Estado tem o dever de garantir a permanência da vida da pessoa. 
Contudo, o direito à vida é um direito relativo, pois a CF/1988 permite 
pena de morte em apenas uma hipótese.
As letras B, C, D e E também estão ligadas ao direito à vida sob a pers-
pectiva de uma vida digna (art. 1º, III).
EXTRADIÇÃO PASSIVA DE BRASILEIRO (ART. 5º, LI)
Extradição é a entrega de uma pessoa realizada por um Estado soberano a 
outro para responder a processo penal ou para cumprir uma pena já imposta.
3
Direitos Individuais e Coletivos VI 
DIREITO CONSTITUCIONAL
www.grancursosonline.com.br
AN
O
TAÇ
Õ
ES
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
OOb..:� O primeiro passo entre os dois Estados é assinar um tratado internacio-
nal, um tratado extradicional.
Pabbiva ou ativa.:
Exemplo.: Para quem está entregando, a extradição é passiva. Se o Estado 
A tem uma pessoa e entrega ao Estado B, então, para o Estado A, é uma extra-
dição passiva. Já se o Estado A recebe uma pessoa do Estado B, para o Estado 
A, é uma extradição ativa.
Art. 5º, LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de 
crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento 
em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
OOb..:� Aborda extradição passiva de brasileiros.
OOb..:� A regra é a vedação da extradição.
Exemplo: A pessoa era estrangeiro e cometeu lá fora um crime comum, veio 
para o Brasil e passou por um processo de naturalização e se tornou brasileiro 
naturalizado. Ou seja, antes de ser naturalizado se cometer crime comum, pode 
ser extraditado.
• Nato.: Não será extraditado. Tem nacionalidade originária (art. 12, I). 
4
Direitos Individuais e Coletivos VI 
DIREITO CONSTITUCIONAL
www.grancursosonline.com.br
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
• Naturalizado: Pode no caso de Crime comum: antes da naturalização.
 Tráfico de drogas: a qualquer tempo.
OOb..:� Se a prova não falar especificamente de tráfico ilícito de entorpecente 
e afins/ drogas trazendo qualquer outro crime será considerado crime 
comum. Como crime contra a sistema financeiro, roubo, furto, latrocínio, 
estupro, sequestro.
EXTRADIÇÃO PASSIVA DE ESTRANGEIRO (ART. 5º, LII)
Art. 5º, LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de 
opinião.
OOb..:� Aborda extradição passiva de estrangeiros. 
OOb..:� Brasil tem o estrangeiro e este estrangeiro cometeu lá fora crime político 
ou crime de opinião não poderá extraditá-lo.
Súmula 421, do STF.: não impede a extradição a circunstância de ser o extraditan-
do casado com brasileira ou ter filho brasileiro.
DECISÃO DO STF X DECISÃO DO PRESIDENTE
1) Se o STF for favorável: o PR tem discricionariedade (soberania nacional)
OOb..:� Aborda extradição – que, julga é o STF (Art. 102, I).
OOb..:� Pois o chefe de Estado é o Presidente da República.
2) Se o STF for contrário: o PR fica vinculado
OOb..:� Não pode conceder a extradição se o Supremo for contrário à extradição.
Exemplo.: Um Estado alienígena, estrangeiro, pede que o Brasil extradite um 
estrangeiro que aqui está. Supremo julga, não concedendo a extradição; assim, 
o presidente da República fica vinculado a tal decisão. Portanto, o estrangeiro 
não será extraditado.
���������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Luciano Dutra.

Outros materiais