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Tabela Comparação entre Doenças1

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SÃO LUIS DO CURU - CE
AGOSTO/2019
INSTITUTO PHILUM
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEN
PROF. ENF. PEDRO IGOR FEIJÓ PIRES
PARASITOLOGIA
TABELA DE COMPARAÇÃO ENTRE AS DOENÇAS
Agente Etiológico trypanossoma cruzi
Forma de Vida Amastigota, epimastigota, tripomastigota
Habitat Estomago, intestino e corrente sanguinea.
Transmissão Picada, tranfusao sanguinea, transmissao congênita, acidentes de laboratório, transmissao oral, coito, transplante.
Ciclo Biológico
Patogenia
Assintomática ou sintomática: febre, , adenomegalia, hepatoesplenomegalia, conjuntivite unilateral(sinal de Romanã), miocardite e 
meningocefalite.
Diagnóstico
Testes sorológicos: imunofluorescencia indireta (IFI), hemaglutinação indireta (HAI) e enzyme0liked immunosorbent assay (ELISA); Testes 
moleculares: polymerase chain reaction (OCR).
Profilaxia Melhoria das habitações rurais; Combate ao barbeiro: inseticidas eficientes; Controle do doador de sangue;Vacinação: fase de estudos.
Tratamento
*Parcialmente ineficaz; *Diversidade genética do parasito; *Nifurtimox (Lampit) – eficaz na Argentina e pouco em MG Age nas formas sanguíneas 
e parcialmente nas teciduais; *Benzonidazol (Rochagan)- Contra formas sanguíneas.
TRYPANOSSOMA CRUZI - DOENÇAS DE CHAGAS
Agente Etiológico Leishmania braziliensis; a,azonensis, guyanensis e lainsoni
Forma de Vida Amastigotas, Promastigotas, Paramastigotas
Habitat
Transmissão Picada; Tranfusao sanguinea, uso de drogas injetáveis e transmissao congênita
Ciclo Biológico
Patogenia Alterações esplenicas, hepáticas; hemocitopoéticas; renais, linfonodos, pulmonares e digestivas
Diagnóstico
*Clínico: característica da lesão; 
*Pesquisa do anticorpo, por meio de IFI ou ELISA.
*Laboratorial: demonstração do parasito em biópsia da lesão
*Métodos imunológicos: teste de Montenegro (resposta celular),Imunofluorescência Indireta, (imunidade humoral).
Profilaxia
*Difícil nas vastas áreas florestais do Brasil; *Inseticidas nas florestas tropicais: perigo biológico – fauna!; *Uso de repelentes e de mosquiteiros; 
*Construção das casas a uma distância mínima de 500m da mata.; *Solução ideal: produção de uma vacina
Tratamento
*Antimoniais pentavalentes (Glucantime® ou Pentostam®): Indicado para todas as formas de leishmaniose tegumentar.; Drogas de uso parenteral, 
média toxicidade,*Pentamidina: Poder curativo inferior ao do Glucantime e de maior toxicidade.
Indicada como alternativa nos casos de leishmaniose cutânea; Utilizada no tratamento da LTA pela L. guyanensis.
*Anfotericina B: Indicada nas formas resistentes ao antimonial ou quando apresentar intolerância ao Glucantime®.
LEISHAMNIOSE - CUTANEA E VISCERAL
Agente Etiológico Toxoplasma gondi
Forma de Vida infectantes: taquizoítos, bradizoítos e esporozoítos / resistência: oocisto / ciclo sexuado – gametócitos , zigoto (no felino)
Habitat linfonos e tecidos de hospedeiros / epitelio intestinal de gatos jovens não-imunes
Transmissão
Ingestão de oocistos: alimentos, água contaminada, jardins, laa de lixo, etc / Ingestao de cistos: carne crua/mal cozida (boi, porco e carneiro) / Transplacentária / Ingestao de 
taquizoitos em leite contaminado ou saliva, acidente de laboratório, transplante de órgaos infectaods etc.
Ciclo Biológico
Toxoplasmose CONGÊNITA: Infecção 1 trimestre: aborto, natimorto, prematuridade, encefalite, convulsões, miocardite. - Hidrocefalia, calcificações cerebrais, coriorretinite, 
retardo mental: TÉTRADE DE SABIN.
2 e 3 trimestres: Pode ser assintomática, geralmente causa micropoliadenopatia, hepatoesplenomegalia, lesões oculares (cegueira) / 
febre, alterações oculadores, cutâneas, encefalite e Comprometimento meningoencefálico, miocárdico, pulmonar, ocular, digestivo
Diagnóstico
DEMONSTRAÇÃO DO PARASITA: 1. Encontro de taquizoítos durante a fase aguda: líquido amniótico, sangue. Pesquisa do DNA do parasito por PCR. 2. Encontro de 
cistos na fase crônica: biópsia de tecidos / TESTES SOROLOGICOS: 1. Uso mais rotineiro no diagnóstico da Toxoplasmose 2. Imunofluorescência indireta: pesquisa de IgM 
(fase aguda), IgG (fase crônica); 3. ELISA para IgM, IgG e IgA – teste mais usado (mais sensível).
*Evitar o consumo de carnes cruas ou mal cozidas; *Evitar manipular terra ou fazer serviços de jardinagem sem proteção; 
*Evitar comer alimentos crus ou mal lavados; *Evitar o contato com gatos filhotes de procedência ignorada; *Tratar a gestante que apresentar conversão sorológica; 
*Incinerar fezes de gatos
Tratamento *Ainda não existe um medicamento eficaz na fase crônica; *Drogas utilizadas atuam contra Taquizoítos, mas não contra cistos; *Drogas utilizadas apresentam toxicidade.
TOXOPLASMOSE
Patogenia
Profilaxia
Agente Etiológico
Forma de Vida
Habitat
Transmissão
HOSPEDEIRO VERTEBRADO: 1- Repasto sanguíneo: esporozoítos são inoculados pelo inseto vetor
(15-200 esporozoítos)
2- Invasão do hepatócito
3- Esporozoíto perde organelas do complexo apical
> Trofozoíto pré-eritrocítico > Multiplicação assexuada >Esquizontes teciduais (criptozoíto
4- Merozoítos que invadem eritrócitos
1° fase do ciclo - Exo-eritrocítica, pré-eritrocítica ou tissular
Merozoítos invadem eritrócitos
5- Trofozoítos jovens e 6- maduros Multiplicação intra-eritrocítico (assexuada) 7, 8 - Formação de esquizontes
9- Origem dos merozoítos
**Invasão novos eritrócitos Gerações de merozoítos sanguíneos
10- Diferenciação em gametócitos
Não se dividem
Rompimento das hemácias Desenvolvem-se apenas no mosquito vetor
HOSPEDEIRO INVERTEBRADO
1- Fêmea do anofelino ingere formas sanguíneas
Somente gametócitos evoluem
Gametogênese no intestino médio (ciclo sexuado)
2- Gametócito feminino= macrogameta Gametócito masculino = 8 microgametas
3- Microgameta + macrogameta = Zigoto 
4- Em 24h, zigoto movimenta-se = oocineto
5- Encistamento no epitélio intestinal = oocisto
6- Multiplicação assexuada (9-14dias duração)
7- Ruptura do oocisto = liberação dos esporozoítos
Patogenia
Diagnóstico
Profilaxia
Tratamento Uso de antiparasitários de acordo com Guia de Tratamento da Malaria. Leva em consideração grupo etario.
Vetorial (picada), Congêntita (raro), transfusao sanguinea, transplante de órgaos
Fígado (hepatócito), hemácias
plasmodium vivax / plasmodiu falciparum / plasmodium malariae / plasmodiu ovale
esporozoíto, merozoíto e esquizonte
1- Destruição dos eritrócitos parasitados; 2-Toxicidade: liberação de citocinas (febre, lesao endotelial); 3-Sequestro dos eritrócitos parasitados na rede capilar ; 4-) Lesão capilar: deposição de imunocomplexos. **Mal-estar, cefaléia, cansaço e mialgia: precede 
1-Eliminação dos insetos vetores utilizando inseticidas como DDT; 2-Reduzir exposição dos pacientes às picadas dos insetor vetores; 3- Uso de antimaláricos com fins profiláticos; 4-Desenvolvimento de vacinas.
1. Esfregaço sanguíneoa;Gota espessa b; 2- Rapid Diagnostic test (RDT): 3. PCR
MALÁRIA
Ciclo Biológico
Agente Etiológico Giardia lamblia
Forma de Vida Cística e Trofozoíta
Habitat Intestino Delgado, mucosa intestinal; intestino grosso e sub-mucosa intestinal - raramente
Transmissão
Ingestão de cistos maduros do parasito em água ou alimentos contaminados com fezes. Pode também ocorrer transmissão sexual devido a contato oral-anal; por meio 
das mãos contaminadas com material fecal que podem reter os cistos, sobretudo sob as unhas e, transporte mecânico de cistos por insetos.
Ciclo Biológico
Patogenia Cólicas intestinais e dores abdominais, Fezes diarréicas, Inflamação vesicular, Deficiência de vitaminas hipossolúveis, Síndrome diarréica persistente, Inflamação 
catarral do duodeno, Cólicas hepáticas, Enterite, Fezes moles, esbranquiçadas e fétidas.
Diagnóstico
Exame físico, Exame clínico, Exames laboratoriais, Exame parasitológico.
Exame para detectar presença de sangue nas fezes, Exame de fezes é o que estabelece o diagnóstico positivo mais rápido para a giardíase,
Exame de suco duodenal através da aspiração pode detectar os trofozoítos do protozoário, Biópsia intestinal geralmente deve ser feita quando os outros métodos 
falharam para adetecção do protozoário.
Profilaxia
Só ingerir alimentos bem lavados e/ou cozidos, Lavar as mãos antes das refeições e após o uso de sanitários, Construção de fossas e redes de esgotos, Só beber água 
filtrada e/ou fervida, Tratar as pessoas doentes.
Tratamento Erradicação da parasitose - Metronidazol
GIARDÍASE
Agente Etiológico Trichomonas vaginalis, Trichomonas Tenax, Trichomonas Hominis 
Forma de Vida Trofozoítica
Habitat mulher : mucosa vaginal - superfície; homem : uretra, prepúcio ( habitat clássico) e prostat - esporádica
Transmissão
Relação sexual, duchas contaminadas, espéculos, assentos de vasos sanitários, roupa de cama e roupa íntima, brinquedos sexuais, durante o parto de mãe para 
filha
Ciclo Biológico
Patogenia
No sexo feminino: corrimento esbranquiçado espumoso, edema, prurido, queimação, escoriações, ulcerações e sangramento após relações sexuais. Nos 
homens: geralmente é assintomática ou subclínica.
Diagnóstico Clínico: para analise da sintomatologia; laboratorial, se dá pela demonstração do parasita, exame direto, preparação fixadas e coradas, culturas (Kupferberg ). Na 
mulher o exudato vaginal e analisado e no homem a secreção uretral é analisada. 
Profilaxia
Por ser considerada uma DST – uso de preservativos; Abstinência de contatos sexuais com pessoas infectadas; Utilizar um tratamento imediato e eficaz; Uso 
individual de roupas íntimas; Esterilização de aparelhos ginecológicos; Higiene em relação a sanitários públicos.
Tratamento metronidazol e tinidazol e recomendações de drogas contra os parasitas.
TRICONOMÍASE
Agente Etiológico Schitossoma mansoni
Forma de Vida ovo, miracidio, esporocisto, cercaria
Habitat vermes adultos- sistema porta do homem
Transmissão Penetração das cercárias na pele
Ciclo Biológico
pulmao - Linfadenia generalizada; Febre; Sintomas pulmonares: pneumonia alérgica, tosse, dor torácica aguda: Febre, sudorese, calafrios, diarréia/disenteria, hepatomegalia (discreta), alteração das transaminases, 
linfadenia, leucocitose (eosinofilia). - Morte ou evolução para esquistossomose crônica (maioria)
cronica- Intestino: Diarréia mucossanguinolenta, dor abdominal e tenesmo (passagem de vários ovos para luz intestinal); Fibrose de alças intestinais: redução do peristaltismo e constipação. 
Fígado:Hepatomegalia e dor à palpação; Fibrose; Obstrução dos ramos intra-hepáticos da veia porta; Hipertensão portal; Circulação intra-hepática anormal; Varizes esofagianas: se rompimento – hemorragia (pode ser 
fatal); Ascite: nas formas hepatoesplênicas graves- alterações hemodinâmicas
Diagnóstico 1- Clínico; 2- Diagnóstico Parasitológico (Exame de fezes: pesquisa de ovos nas fezes ou Biópsia ou Raspagem da Mucosa retal: alta; 3- Ultra-sonografia e 4- Imunológicos
Profilaxia Saneamento básico; tratamento da população; combate aos caramujos transmissores; produtos cercarícidas de uso tópico em condições especiais.
**vacina ainda em teste; 
**Oxamniquina: mais utilizada (Eficaz somente para S.mansoni)
**Praziquantel: contra todas espécies do gênero Schistossoma
ESQUITOSSOMOSE
Patogenia
Tratamento
Agente Etiológico Taenia solium, Taenia saginata
Forma de Vida Oncosfera, Embriosfera, Cisticerco
Habitat Intestino Delgado
Transmissão
Hospedeiro definitivo tem que comer a carne crua ou mal passada de suínos ou bovinos que contenha o cisticerco. −
Hospedeiro Intermediário tem que ingerir os ovos das proglotes eliminados pelohospedeiro definitivo.
Ciclo Biológico
Patogenia Frequentemente assintomática, sendo a infecção percebida pela eliminação de proglotes do verme. Nos casos sintomáticos a teníase pode 
causar dor abdominal, náusea, debilidade, perda de peso, apetite aumentado, diarréia e constipação.
Diagnóstico Clínico, epidemiológico e laboratorial - Exame de fezes e da observação de pedaços da Tênia no bolo fecal
Profilaxia Educação sanitária do homem para que não contamine o meio ambiente com fezes, faça uso de instalações sanitárias adequadas, lave as 
mãos após usar o sanitário e antes de manipular alimentos, saneamento básico, vermifugamento dos rebanhos bovino e suíno.
Tratamento Vermífugos e anti-parasitários tradicionais - Albendazol
TENÍASE (SOLITÁRIA)
Agente Etiológico Cysticercus Celulosae
Forma de Vida Larva em hospedeiro intermediário
Habitat Tecido subcutâneo, Muscular, Cerebral e nos olhos dos suínos e acidentalemente no homem.
Transmissão Ingestão acidental de ovos viáveis da T. Solium
Ciclo Biológico
Patogenia Depende da onde se encontra o cisticerco. Podendo causar desde cãibras em músculos, cegueira nosolhos, alucinações, encefaléia no SNC
Diagnóstico Clínico: difícil de ser feito, maioria dos casos assintomáticos; Laboratorial; Parasitológico: fezes, anal swab; Inumológico; Radiológico.
Profilaxia
Educação Sanitária, fazer uso de instalações sanitárias adequadas, lavar as mãos antes da alimentação e após usar sanitários, cozinhar bem 
as carnes, saneamento básico, vermifugação de rebanhos bovinos e suínos.
Tratamento Albendazol
CISTICERCOSE
Agente Etiológico Ascaris lumbricoides
Forma de Vida ovo e larvas
Habitat Inf. Mod.: jejuno e ileo / Inf. Int.: toda extensao do intestino delgado
Transmissão Ingestao de alimentos mal lavados
Ciclo Biológico
1- A ingestão de água ou alimento (frutas e verduras) contaminados pode introduzir ovos de lombriga no tubo digestório 
humano. 2- No intestino delgado, cada ovo se rompe e libera uma larva. ... Todo esse ciclo que começou com a ingestão de 
ovos, até a formação de adultos, dura cerca de 2 meses
Patogenia
Fígado: Focos hemorrágicos, necrose ---- fibrose / Pulmões: Febre, tosse, dispnéia e eosinofilia.; Edemaciação dos alvéolos 
(infiltrado parenquimatoso eosinofílico) Bronquite e pneumonia
Diagnóstico CLÍNICO: Pouco sintomática / LABORATORIAL: Pesquisa de ovos nas fezes 
Profilaxia *Melhoria das condições de saneamento básico; *Construção de fossas sépticas; *Educação sanitária; *Lavar as mãos antes 
de manipular os alimentos; *Tratamento das pessoas parasitadas; *Proteção dos alimentos contra insetos.
Tratamento Albendazol; Mebendazol; Levamisol; Pamoato de Pirantel; e Ivermectina
ASCARIDIASE
Agente Etiológico Enterobius vermicularis
Forma de Vida Nematódeos
Habitat Intestino Grosso (Ceco e Apêndice), Fêmeas com ovos (região perianal)
Transmissão Ingestão de ovos presentes em alimentos e água infectados, colocar a mão no ânus e depois levar à boca.
Ciclo Biológico
Patogenia Na maioria dos casos assintomático; prurido anal noturno, perda de sono, nervorsismo, presença nos órgãos genitais femininos.
Diagnóstico Clínico: prurido anal noturno; Laboratorial: exame de fezes e swab anal
Profilaxia
Hábitos de higiene pessoal, como lavar as mãos antes das refeições e após usar o banheiro; manter unhas aparadas, evitar coçar a região 
anal e colocar a mão na boa após; eliminas as fontes de infecção, trocar roupas de cama, tolahas e roupas íntimas, manter os banheiros 
limpos.
Tratamento Albendazol
ENTEROBIOSE (OXIUROS)
Agente Etiológico tricuris trichiura
Forma de Vida macho e fêmea, ovo e larva
Habitat adultos: intestino grosso / POUCOS: ceco e colo ascendentes / MUITOS: colo descendente, reto e íleo.
Transmissão ingestão de ovos maduros
Ciclo Biológico
Patogenia
Maioria dos casos assintomátoca / Infecções moderadas: Infecções moderadas; Dores abdominais, disenteria crônica, sangue e muco nas 
fezes. / Infecções intensas e crônicas (Principalmente em crianças) Distúrbius locais; Dor abdominal, disenteria, sangramento, tenesmo e 
prolapso retal. / Alterações sistêmicas: Perda de apetite, vômito, eosinofilia,
anemia, má nutrição e retardamento. 
Diagnóstico DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: Detecção de ovos na matéria fecal > Exame de fezes
Profilaxia
*Educação sanitária; *Construção de fossas sépticas; *Lavar as maõs antes de tocar os alimentos; *Tratamento das pessoas parasitadas; 
*Proteção dos alimentos contra moscas e baratas.
Tratamento Medendazol: Age bloqueando a captação de glicose / Albendazol > Larvicida
TRICURÍASE - TRICOCEFALOSEOU TRICUROSE
Agente Etiológico Ancylostoma Duodenale, Necator Americanus
Forma de Vida Nematelmintos
Habitat Intestino Delgado
Transmissão
Penetração ativa das larvas filarióides infestantes na pele ou mucosas, principalmente nas regiões dos pés, pernas, nádegas e mãos, como também 
pela ingestão das larvas junto com os alimentos.
Ciclo Biológico
Ovos veículados para o meio exterior através das fezes;
 No corpo, as larvas penetram os vasos linfáticos e caem na 
corrente sanguinea, passam rapidamente pelo coração e chegam 
ao pulmão onde sofrem nova muda;
- Migram para a traquéia e faringe, são deglutidos e chegam ao 
intestino delgado,
onde se fixam até atingir a maturidade entre 6 e 7 semanas.
Patogenia
Três etapas:
A - Fase de penetração da pele - ao atingir os capilares, a larva filarióide pode provocar reação textrina com morte de elevados números delas. Se 
ocorre penetração de bactérias piogênicas, pode ocorrer uma lesão aberta e designa-se coceira da terra.
B - Fase pulmonar - as larvas, ao atingirem os capilares pulmonares, forçam sua passagem para os alvéolos, cursando com lesões microscópicas e 
hemorragia local. Diferente do que se observa na estrongiloidíase e ascaridíase, raros são os casos de pneumonite.
C - Fase dos vermes adultos no intestino delgado - através de suas placas cortantes (N. americanus) ou de seus dentes (A. duodenale) , estes 
vermes sugam a porção distal da vilosidade, determinando erosão e ulceração, havendo novas lesões para abocanhadura de novos sítios.
Diagnóstico Laboratorial: fazer uma pesquisa de ovos de vermes nas fezes; Clínico: sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais, seguidos ou nçao de anemia.
Profilaxia Utilização de calçados, evitando o contato direto com o solo; Infra-estrutura básica; Educação em saúde
Tratamento Vermífugos como Albendazol e Pamoato de Pirantel
ANCILOSTOMOSE (AMARELÃO)
Agente Etiológico Nematoídeo Wuchereria bancrofti
Forma de Vida Helminto
Habitat Sistema Linfático - Sangue
Transmissão
Ciclo Biológico
Patogenia Causa obstrução dos vasos linfáticos, extravasamento de linfa para o interstício, provoca edema linfático em diversos órgãos culminando com o aumento destes. Também pode 
causar excreção de produtos metabólicos do parasito bem como por produtos derivados da degeneração de vermes mortos. Pode causar fibrose tecidual.
Diagnóstico Laboratorial - à noite(Gota espessa de sangue), Sorológico (ELISA), Imunológico (PCR), Biópsia ou Linfocintigrafia (localiza vermes nos vasos linfáticos)
Profilaxia Tratamento das pessoas infectadas, combate ao vetor e melhoria sanitária
Tratamento
O tratamento da filariose é feito com medicamentos, de acordo com as manifestações clínicas resultantes da infecção pelos vermes adultos e depende do tipo e grau de lesão que 
estes vermes provocaram e suas consequências clínicas. O antiparasítico usado é dietilcarbamazina (DEC) que elimina as microfilárias e o verme adulto. Pode-se recorrer a 
cirurgia reparadora em caso de elefantíase (fase crônica da doença).
FILARIOSE (ELEFANTÍASE)
Agente Etiológico Entamoeba histolytica
Forma de Vida cistos e trofozoitos
Habitat Trofozoito: intestino, ulceras e fezes diarreicas. / Cistos: fezes normais.
Transmissão Ingestão de cistos (água ou alimentos). / *Contaminação: dejetos humanos; *Baratas e moscas – veículo de cistos.
Ciclo Biológico
• assintomáticas = 80-90% da população / • sintomáticas da Amebíase Intestinal: 
- Lesões na mucosa e submucosa; 8-10 evacuações/dia; Cólicas e diarréia; Evacuações mucossanguinolenta; Tenesmo; Prostação; Desidratação; Complicações: perfuração e peritonite, 
hemorragias, apendicite e ameboma. / 
Amebíase Extra-intestinal: • ABCESSO AMEBIANO HEPÁTICO: MAIS COMUM Sintomas: dor, febre, calafrios, hepatomegalia e perda de peso • COMPLICAÇÕES TORÁCICAS (comum): 
Pleuropulmonar e Pericardite Dor torácica na porção inferior direita e tosse. • ABCESSOS PULMONARES E CEREBRAIS = RAROS Secundário à ruptura do abscesso hepático
Diagnóstico Exame de fezes: mais utilizado, identificação trofozoítos e cistos. / Métodos sorológicos (ELISA, IMUNOFLUORESCÊNCIA, etc):
Profilaxia Educação sanitária ; Saneamento básico; Higiene; Tratamento; Combater os insetos veiculadores; Identificar e tratar portadores assintomáticos (anipuladores de alimentos).
Tratamento Derivados imidazólicos: Atuam na luz intestinal e tecidos > Metronidazol (Flagyl), Secnidazol e Tinidazol Via oral (Cp ou suspensões) Injetável
AMEBÍASE
Patogenia
Agente EtiológicoSarcoptes scabiei
Forma de Vida Larvas Hexápodes - Ninfas Octópodes
Habitat Pele Humana
Transmissão
Contato direto com doentes (compartilhamento de dormitórios, relações sexuais, etc.) e por meio de fômites contaminados (roupas de cama, 
toalhas de banho, vestimentas).
Ciclo Biológico
Patogenia Prurido noturno, Presença de pápulas, pequenas lesões eritematosas 
Diagnóstico Clínico e/ou com visualização do ácaro, à microscopia pelo raspado ou biópsia de pele e Parasitológico
Profilaxia Troque de roupas diariamente, Lave as roupas de uso pessoal, de cama e de banho diariamente, 
Tratamento É feito à base de inseticidas especiais, ou escabicidas.
ESCABIOSE (SARNA)
Agente Etiológico P. Capitis (piolho da cabeça), P. Corporis (piolho do corpo ou muquirana), Ptirus Pubis (chato)
Forma de Vida Lêndeas e Piolho adulto
Habitat Cabeça / Corpo / pubis
Transmissão Piolho da cabeça: de pessoa para pessoa; Piolho do corpo: transmissão pelas roupas; Ptirus pubis: contato sexual
Ciclo Biológico
Patogenia
Reação inflamatória discreta à picada do piolho, com formação de pequenas pápulas prurigionosas; P. Capitis: lesões no couro cabeludo; P. 
Corporis: lesões no dorso, axilas, nádegas e coxa.
Diagnóstico Encontro de ovos (lêndeas) ou os insetos adultos nos cabelos (P. capitis) ou roupas (P. Corporis).
Profilaxia
evitar contato com pessoas que estejam com piolho ou em tratamento, não compartilhar objetos como pentes, presilhas, bonés e chapéus, 
Higiene.
Tratamento
É feito à base de inseticidas piretroides de uso local. Depois da aplicação, o medicamento deve permanecer na cabeça protegida por uma 
touca durante algumas horas.
PEDICULOSE
Agente Etiológico Cochliomyia hominivorax (Mosca Varejeira)
Forma de Vida Ovo, larva, pupa e adulto
Habitat Umidade e calor, área urbana e rural, principalmente em lixo doméstico, lixões, feira livre, aterros sanitários, etc.
Transmissão Deposição da larva da mosca na pele e em feridas.
Ciclo Biológico
Patogenia Agressões traumática, enzimática e irritativa. Intensa inflamação, Odor fétido. 
Diagnóstico Clinico, por observação e identificação das larvas na lesão
Profilaxia Acondicionamento correto do lixo, limpeza periódica das lixeiras e reciclagem do lixo orgânico.
Tratamento Retirar as larvas e tratar a lesão - cobrir feridas
MIÍASE - "BICHEIRAS"
Agente EtiológicoDermatobia hominis (berne).
Forma de Vida Larva, inseto adulto
Habitat
 As larvas evoluem dentro dos ovos no inseto veiculador e estimuladas pelo calor quando da hematofagia alcançam a pele do hospedeiro. Alimentam-se vorazmente 
dos tecidos.
Transmissão
 A sua transmissão é feira por um outro tipo de mosca, chamada veiculadora ou vetora, que pode ser hematófaga (isto é, suga sangue, como a "mosca do estábulo") 
ou lambedoura (como a mosca doméstica). Ela deposita seus ovos no abdome desses insetos, e quando eles sugam sangue ou secreções da ferida do vetor, deixam 
ali os ovos da Dermatobia. 
Ciclo Biológico
Patogenia
Prurido,"Agulhadas" e "ferroadas" no local; tumoração que se assemelha a um furúnculo, com uma pequena abertura com serosidade; podem ter infecções 
bacterianas associadas.
Diagnóstico Clinico, observaçao de larvas
Profilaxia
Por viver escondida nas matas, a berneira é difícil de combater. O controle das moscas, porém, pode reduzir a ocorrência do berne, uma vez que sem as veiculadoras 
de ovos, não há transmissão.
Para evitar a presença das moscas, é importante manter as áreas frequentadas pelos cães, livres de sujeira, como fezes e lixo.
Tratamento
Assepsia do local da lesão, Retirada das larvas com uma pinça, depois indica-se o uso de anti-séptico no local da lesão, Tratamento cirúrgico através do 
debridamento, excisão e alargamento do orifício para a retirada da larva, pode ser necessário em alguns casos mais graves, Antibioticoterapia , deve ser administrada 
quando ocorre infecção, Limpeza diária da lesão com o cuidado de tentar visualizar se existem mais larvas.
MIÍASE - "BERNE"

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