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Inteligência Artificial

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Centro Universitário Mario Ponte Jucá 
Engenharia da Computação 
Introdução a Engenharia da Computação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inteligência Artificial 
 
 
 
Franklin Eduardo Moreira Santos 
Jorge Luiz Gomes Rodrigues 
Roberto Beltrão Bentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió-Alagoas 
2020 
 
 
 
 
 
Franklin Eduardo Moreira Santos 
Jorge Luiz Gomes Rodrigues 
 Roberto Beltrão Bentes 
 
 
 
 
 
 
 
Inteligência Artificial 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado a matéria de 
Introdução a Engenharia da Computação, 
do Curso de Engenharia da Computação, do 
Centro Universitário Mario Pontes Jucá, 
como parte dos requisitos necessários para 
a nota referente a VA2. 
 
Orientador: Oswaldo Cavalcante 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió-Alagoas 
2020 
1 
 
 
RESUMO 
 
O artigo foi concebido através do debate sobre inteligência artificial de seus escritores, onde chegou-se 
à conclusão de que o tema possui várias ramificações e pode ser abordado por diferentes segmentos pela 
sua complexidade e amplitude, cada autor desenvolveu sua perspectiva à luz da: Filosofia (Jorge 
Rodrigues), Tecnologia (Roberto Beltrão) e de uma abordagem Social (Franklin Eduardo). 
 
 
Palavras-chave: Inteligência Artificial. I.A. Tecnologia. Futurismo. Inteligência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
Abstract 
 
The article was conceived through the debate on artificial intelligence of its writers, where it was 
concluded that the theme has several branches and can be approached by different segments due to its 
complexity and breadth, each author developed his perspective in the light of: Philosophy (Jorge 
Rodrigues), Technology (Roberto Beltrão) and a Social approach (Franklin Eduardo). 
 
Keywords: Artificial intelligence. I.A. Technology. Futurism. Intelligence. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 
2 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (FILOSOFIA) ............................................................... 5 
3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (TECNOLOGIA) .......................................................... 9 
4 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (SOCIAL)................................................................... 11 
5 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 15 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 16 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Inteligência artificial é a área que busca trazer a tecnologia para um patamar cognitivo 
à nível de ser humano ou pelo menos próximo, embora possua uma ampla e vasta possibilidade 
de desenvolvimento, ainda estamos apenas no início dessa jornada. 
 
 
5 
 
 
2 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (FILOSOFIA) 
2.1 JORGE LUIZ 
2.1.1 Conceito de Inteligência 
 
Segundo o mito grego da criação no início não existia humanidade os três grandes 
deuses criavam seus paraísos particulares Hades o submundo, Poseidon os mares e Zeus a terra 
percebendo que faltava algo em sua criação Zeus ordenou a Prometeu e seu irmão Epimeteu 
titãs antigos quanto o próprio tempo que criassem a vida para a terra. Recebendo suas tarefas 
Epimeteu ficou ordenado de criar todos os animais de diferentes tipos atribuindo-lhes 
habilidades que os permitissem sobreviver dando força a uns, garras a outros e velocidade para 
alguns e para Prometeu foi ordenado que se supervisiona-se toda a criação. Exausto após criar 
todos os animais Epimeteu não tinha mais forças para sua última criação então pediu ajuda de 
seu irmão Prometeu que com um pouco de barro e água moldou uma criatura semelhante aos 
deuses maravilhado com sua criação levou-a até a deusa Atena que encantada com o que havia 
visto deu o sopro divino ao homem dando-lhes a capacidade da inteligência. 
A partir desse momento o homem se desenvolvia mas continuava com medo do escuro e 
sobrevivia apenas de frutos que caiam das arvores Prometeu inconformado com o rumo que sua 
criação estava tomado resolveu pedir conselhos a Atena sobre o que deveria fazer Atena o 
aconselhou a dar o fogo como presente aos homens maravilhado com o conselho prometeu 
acendeu uma tocha no sol e a entregou aos homens aquele era o ponto que tirava o homem das 
trevas do desconhecido e o lançava a busca do desconhecido. Percebendo que a criação de 
prometeu se tornava cada vez maior Zeus exigiu que a partir daquele momento os homens 
deveriam fazer sacrifícios para os deuses. Temendo que sua criação não pode-se sobreviver 
prometeu decidiu fazer uma proposta a Zeus e levou-lhe dois sacrifícios um menor que 
consistiam nos melhores cortes do animais porem pouco apresentável e o segundo maior que 
consistiam apenas em miúdos descartáveis e ossos banhados em gordura que lhes davam um 
aspecto brilhoso Zeus então escolheu o segundo furioso quando descobriu o que se tratava 
ordenou que a partir daquele dia os homens ficariam com a carne dos sacrifícios e os deuses 
com os ossos porém o homem não possuiria mais o poder do fogo. Transtornado com o que 
Zeus acabara de fazer e temendo por sua criação prometeu roubou o fogo de Zeus e deu aos 
humanos como um gesto de bondade e por isso foi condenado a ter se fígado comido por uma 
grande ave durante o dia enquanto era regenerado durante a noite. 
 
6 
 
 
Apesar do tom trágico o mito grego nos revela como o ser humano aborda sua própria 
inteligência como algo divino dado por deuses ou roubado deles a humanidade vê com certa 
incredulidade o poder de seu cérebro. Mas o que nos leva conhecer os conceitos de inteligência 
para debatermos inteligência artificial? Simples para sabermos se temos uma inteligência 
precisamos primeiro determinar o que é uma inteligência. 
 
Está é uma questão que a muito a humanidade tenta responder o que é inteligência? A 
inteligência é um conceito que amarra como um todo a psicologia cognitiva. A pergunta foi 
feita em 1921 no Journal of Educational Psychology quando editores perguntaram a 14 famosos 
psicólogos o que era inteligência as respostas foram variadas, mas englobando sempre dois 
temas principais. Os psicólogos acreditavam em primeiro lugar que era a capacidade de 
aprender com as experiencias e em segundo a capacidade de se adaptar ao ambiente em que se 
encontra. 
Com esses dois pontos podemos montar a forma de aprendizado humano onde praticamos 
durante muito tempo a associação de sons e imagens a objetos e pessoas para que possamos 
reproduzir de forma consciente formado as bases necessárias para compreendermos as 
produções humanas como línguas, matemática, filosofia entre outras. 
 
2.1.2 Jogo da imitação 
 
Em seu artigo The Imitation Game Turing nos apresenta conceitos que antes ficavam 
restritos a seus próprios significados que ele atribui a “maquinas” e “pensar” repensando a 
forma que os enxergamos por exemplo quando pensamos na palavra maquina vamos ao seu 
sentido mais literal um grande pedaço de metal composto por várias engrenagens e concebido 
para tarefas repetitivas nesse momento não o associamos que uma máquina pode pensar e 
justamente esse fato que Turing explora sobre a nossa percepção do que significa pensar quando 
debatemos ou conversamos com outro ser humano não pensamos na possibilidade se ele possui 
uma consciência ou não apenas escutamos suas respostas e a associamos como vindo de uma 
inteligência. 
 
2.1.3 Sala chinesa 
 
Do mesmo modo Turing propõe em seu artigo um teste para determinar se há uma 
inteligênciaartificial ou não no teste ele cria uma situação onde um interlocutor fará perguntas 
7 
 
 
a um outro interlocutor sem a possibilidade de visibilidade que estará do outro lado um ser 
humano e uma máquina que responderão alternadamente como o objetivo da máquina enganar 
quem está do outro lado para que se faça passar por um ser humano sendo assim considerado 
por Turing uma inteligência artificial capaz não só de raciocinar, mas de se passar por um ser 
humano. 
Porém não podemos afirmar que dessa forma apesar de se passar por um ser humano de 
que esta inteligência possui uma consciência como John Searle questiona em seu argumento da 
sala chinesa podemos ter um local completamente fechado onde colocaremos uma pessoa e a 
mesma terá a sua disposição centenas de dicionários, catálogos e símbolos listados em chinês a 
sala possui uma única entrada onde são depositadas perguntas em chinês e a pessoa dentro da 
sala traduz a pergunta e a responde do lado de fora. Para a compreensão de quem está fora da 
sala a pessoa que está dentro fala chinês, mas não é o que realmente acontece apesar de ter 
respondido e no idioma não necessariamente significa que ele o fala. 
Com esse argumento Searle indica que mesmo que uma máquina consiga responder a algo de 
maneira que se pareça com um ser humano de que ela possuiu uma consciência. 
 
2.1.4 Como aferir a inteligência 
 
Ao longo de décadas vários foram aqueles que tentaram desvendar e quantificar como 
a inteligência funciona estabelecendo padrões e determinando valores. A exemplos clássicos 
temos o que pode ser chamado de “ideias implícitas” (geralmente não declaradas) as usamos 
em diversas situações de nosso cotidiano por exemplo quando conhecemos uma pessoa 
tendemos mesmo que de maneira inconsciente a avaliar sua inteligência a partir da conversação. 
Outra ferramenta utilizada por nos são as “teorias implícitas” onde reconhecemos que a 
inteligência possui contextos por exemplo um vendedor possui um tipo de inteligência diferente 
de um neurocirurgião que por sua vez possui um tipo diferente de um contador inteligente. 
Temos a tendência de usar a inteligência implícita para contextualizar e fazer referências a 
contextos do nosso dia a dia como por exemplo tendemos a determinar se um mecânico é 
inteligente através de sua capacidade de descobrir o problema e concertar um carro da mesma 
forma que avaliamos um médico pela sua capacidade de dar um diagnóstico. O que acaba se 
provando que apesar de partir de um mesmo princípio a inteligência é moldada através da 
experiencia que lhe é a acrescida. 
 
2.1.5 Como pode ser mensurada 
8 
 
 
 
 Por muito tempo se acreditou que a inteligência pudesse ser medida através de testes o 
mais clássico deles seria o de quociente de inteligência ou como é mais conhecido “QI” o teste 
foi desenvolvido através de uma cooperação entre Alfred Binet pedagogo francês e seu 
colaborador Theodore Simon psicólogo também francês. Porém seu teste tinha um caráter mais 
cientifico e de utilização para classificação de crianças que possuíam atraso mental por esse 
motivo o teste é mais voltado para a formação acadêmica avaliando o desempenho com bases 
em compreensões de que para se medir a inteligência era necessário se ter três elementos 
principais sendo eles : direção, adaptação e critica. 
Apesar de prático e funcional para o ambiente acadêmico o teste de “QI” prova-se 
ineficiente quando partimos para outros meios. Por isso o conceito de inteligência com o passar 
das décadas atualizou-se deixando de apenas representar habilidades acadêmicas e passando a 
contextualizar o mundo como fonte para a inteligência um dos precursores nesse segmento é o 
psicólogo americano Howard Gardner que acredita que a inteligência tomam formas diferentes 
de acordo com seus usuários adaptando-se ao seu ambiente e seu usuário. Ele dividiu essas 
formas de inteligência em 7 padrões: 
 
1. Lógico-matemática é a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer 
deduções. 
2. Linguística é a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir 
objetivos. 
3. Espacial é a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam 
apreensões visuais. 
4. Físico-cinestésica é o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas ou 
fabricar produtos. 
5. Interpessoal é a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e 
consequentemente de se relacionar bem em sociedade. 
6. Intrapessoal é a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para 
alcançar certos fins. 
7. Musical é a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais. 
 
9 
 
 
Tal pesquisa demostrou a possibilidade de como uma inteligência pode se comportar e se 
diferenciar através não apenas de seu conhecimento, mas de acordo com seu ambiente que nos 
leva a pergunta a inteligência é a capacidade de reter conhecimento ou de adaptar o mesmo? 
 
3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (TECNOLOGIA) 
 
3.1 ROBERTO BELTRÃO 
3.1.1 Criação 
 
O primeiro grande avanço público da inteligência artificial ocorreu em 1957, foi um 
sistema que aprendeu a jogar damas melhor que o seu próprio desenvolvedor. Com análise de 
milhares de partidas o sistema conseguia identificar quais jogadas teriam mais probabilidade de 
vitória, esse processo que foi denominado de machine learning por Arthur Samuel, engenheiro 
do MIT. O computador utilizado para desenvolver esse sistema tinha apenas 256 bytes de 
capacidade de memória, o que é equivalente ao um twitter hoje em dia. 
 Essa tecnologia pode se desenvolver cada vez mais rápido graças ao aumento da 
capacidade, desempenho dos computadores e também por existir um aumento nos números de 
dados digitalizado. Porque claro quanto mais dados digitalizados existem, maior é o 
conhecimento dos computadores, São como bibliotecas que estão crescendo a cada segundo. 
As IAs podem absorvem todos os dados que são lançados na internet e isso faz com que se 
tenha uma quantidade de material astronômica para usar de aprendizado em seu 
desenvolvimento, permitindo que os seus desenvolvedores possam testar várias possibilidades 
e refinar cada vez mais suas técnicas de “ensino”. Outro elemento muito importante foram os 
profissionais, que dedicaram boa parte de suas vidas para estudar e desenvolver essa tecnologia. 
Um dos principais fatores que ajudaram a desenvolver as machine leraning foram as IA de 
jogos, já que muitas foram desenvolvidas com a meta de vencerem os humanos (talvez porque 
podia se pensar que pelo ser humano ser racional e a forma mais inteligente conhecida, então 
seria um bom parâmetro para testar a tecnologia). Seja nos atuais jogos eletrônicos ou nos 
tradicionais jogos de tabuleiro como xadrez, gamão e dama é comum que uma IA possa vencer 
apenas tendo em seus códigos exemplos de jogadas e analisando qual delas tem mais 
probabilidade de ser bem-sucedida. 
 
3.1.2 Desenvolvimento 
10 
 
 
 
 No início do desenvolvimento da inteligência artificial tudo era mais lento, pois era 
necessário que alguém que entendesse do tema alvo, para dar exemplos das possíveis 
possibilidades do que poderia ocorrer e inserisse esses exemplos em forma de dados para que a 
máquina o aprende-se. Hoje em dia a realidade é totalmente diferente, as máquinas aprendem 
por si próprias, existem máquinas que aprendem por demonstração sem a necessidade que 
alguém a programe para fazer tal função. Existem casos também que os programadores apenas 
inserem as instruções básicas na máquina e ela de forma autodidata aprenda tal objetivo e até 
pode superar os conhecimentos humanos sobre determinado assunto. Esse é o caso do AlphaGo 
Zero, uma IA desenvolvida pela DeepMind do Google. Em um dos projetos desenvolvidos por 
esse departamento do Google, foi criado um sistema sem ter ideia do que era um jogo ou as 
regras do jogo, seu sistema foi alimentado apenas com dados dos pixeis da tela.E um período 
de tempo depois mesmo sem informações cruciais e básicas dos jogos, o sistema conseguiu um 
alto desempenho em diversos jogos eletrônicos. Então essa mesma técnica foi aplicada no 
projeto AlphaGo Zero, com seus sistemas apenas contendo as regras básicas do Go (um jogo 
de tabuleiro considerado por muitos o mais complexo de todos), a máquina teve que jogar contra 
si própria para adquirir experiência de quais jogadas lhe dariam mais chance de vitória. No 
início foram jogadas aleatória, mas com cada vitória ela atualizava seus dados de jogada e 
repetindo esses processos diversas vezes. Então foi possível que a IA domina-se o jogo 
completamente e de forma independente, criando jogadas que nem os melhores jogadores de 
GO tivessem visto ou imaginado. Quando a AlphaGo Zero enfrentou a AlphaGo Original que 
tinha recebido dados com exemplos de jogadas feitas por jogadores humanos, 100% das 
partidas foram ganhas pela AlphaGo Zero. 
 Com esse exemplo simples de uma IA que foi feita para aprender jogos complexos, 
podemos observar que elas aprendem pelo erro e acerto, que é mesmo princípio que os humanos 
usam para aprender algo. Porém por serem máquinas com um potencial de análise e 
processamento de dados maior que os humanos, elas conseguem ter um número de experiências 
absurdamente maior e em um período mais curto que os humanos, com isso elas podem até 
chegar a conclusões de determinado assunto que nem os maiores estudiosos chegaram ainda. 
Mas a inteligência artificial não serve apenas para jogos, existe uma infinidade de áreas que ela 
pode atuar, seja pra mapear os clientes de uma loja virtual de roupas, analisar dados complexos 
e retornar com um feedback de qual medida é mais cabível tomar em tal situação e que sem 
essa IA precisaria de toda uma equipe de especialista para fazer esse trabalho. Na área da saúde 
iram existir programas capazes de ler exames e darem o diagnostico sem nem precisar que o 
11 
 
 
médico leia tal exame. Como já foi dito a uma infinidade de áreas que a inteligência artificial 
pode chegar, o que pode ser presenciado hoje é apenas uma parcela mínima de onde essa 
tecnologia pode chegar. 
 
3.1.3 Aplicações 
 
Umas das maiores dificuldades que os desenvolvedores de tem, é de fazer com que a 
máquina entenda a linguagem natural. Pois na fala uma pequena mudança na entonação pode 
mudar completamente o sentindo de uma frase, mas foi vencendo esse obstáculo que a empresa 
IBM criou o WATSON, um sistema capaz de receber uma pergunta analisar milhares de dados 
e chegar em qual informação é a que tem mais possibilidades de ser a resposta correta, tudo 
isso em um curtíssimo intervalo de tempo. Esse sistema foi capaz de vencer o um jogo de 
perguntas e resposta em um canal de televisão americana, mostrando que essa tecnologia será 
muito eficiente em grandes empresas onde se precisar analisar uma quantidade cada vez maior 
de dados. WATSON fará o trabalho de equipes gigantescas em um período muito menor. 
WATSON também está sendo experimentado em outras áreas como educação, ajudando 
crianças a aumentarem seu vocabulário de forma mais dinâmica. Isso demonstra a possibilidade 
de um único programa poder atuar em áreas distintas. 
 Os tempos atuais passam por uma revolução digital e com a chegada das IA em muitas 
áreas grandes, ela fará com que os trabalhos sejam feitos mais rápidos, práticos e com maior 
exatidão. E como toda mudança, a curto prazo muitos podem dizer que essa tecnologia trará 
mais prejuízo do que benefício. Mas assim como na revolução industrial que trouxe muitos 
problemas sociais e que só depois de muito tempo foi que seu o real benefício chegou a todos, 
revolução digital só está começando e terá muitos problemas, e demorará algum tempo para 
que se possa desfrutar o total benefício que essa tecnologia trará. 
 
 
4 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (SOCIAL) 
 
4.1 FRANKLIN EDUARDO 
4.1.2 Social 
 
12 
 
 
A inteligência artificial traz consigo várias indagações, pensamentos, dúvidas, no geral, 
várias incógnitas, mas como será que ela influencia o nosso dia a dia? Será que hoje, 
conseguimos viver sem ela? E até onde a raça humana pode ir cunhada no desenvolvimento da 
I.A? 
 
4.1.3 Relação Emprego X Tecnologia 
 
 Inicialmente, o maior desafio que encontramos ao pensar na I.A no âmbito social seria 
a substituição da mão de obra humana por máquinas “inteligentes” ou de produtividade elevada, 
por assim dizer, desumana; É preciso colocar na balança tais implicações, por um lado, alguns 
empregos podem realmente desaparecer ou mesmo serem extintos pela qualidade e eficiência 
da tecnologia em conjunto com a inteligência artificial, por outro, novas profissões e funções 
diretamente relacionadas a manutenção, criação e desenvolvimento dessas novas tecnologias 
podem e serão criadas com o passar do tempo, cabe à nossa sociedade se adaptar as novas 
demandas de mercado com o intuito de se manter atualizada. 
4.1.4 A inteligência artificial no nosso dia a dia 
 
 Utilizamos hoje em dia como nunca antes os Smartphones, pode se dizer que é quase 
uma parte de nós atualmente. A pequena tarefa de traduzir a palavra Smartphone, sendo 
“Smart”: inteligente e “Phone”: telefone, podemos observar a presença da inteligência artificial, 
sempre conosco a qualquer momento, queira você ou não. Os smartphones e vários outros tipos 
de tecnologia podem ter importância única no dia a dia das pessoas em assuntos como: 
segurança, locomoção, comunicação, relacionamento, aprendizagem, saúde, dentre outros. No 
que diz respeito à aprendizagem e o uso da I.A, a IBM (International Business Machines 
Corporation), possui pesquisas e projetos que nos auxiliam nesse processo utilizando-se de uma 
tecnologia chamada Machine Learning, a qual busca o seu próprio aprendizado através de 
respostas, experiências ou outros tipos de informação dadas pelo usuário. Esse tipo de 
tecnologia vem sendo desenvolvido e aplicado em conjunto com instituições para a criação de 
softwares que auxiliam desde a alfabetização de crianças até a formação no ensino superior. 
Um dos seus projetos na área é o Watson Tutor que através de uma enorme base de dados e 
tecnologia na interpretação da linguagem é capaz de ajudar, guiar e até ensinar o usuário 
diferentes conteúdos mesmo que de nível superior, nesse processo, o Watson Tutor armazena 
informações que serão passadas para o professor ou mentor do aluno que poderá elaborar uma 
nova forma de abordagem que será mais frutífera para o aluno, o próprio software tem a 
13 
 
 
capacidade de sustentar um bom processo de aprendizagem com dicas, conceitos e revisões das 
disciplinas estudadas. 
 
4.1.5 A falta da I.A e suas implicações 
 
Comumente nos comunicamos uns com os outros e não percebemos a complexidade 
desse processo, são infinitas variáveis a se considerar nessa atividade e mesmo assim nos soa 
como um exercício consideravelmente comum. A inteligência artificial já é utilizada em alguns 
dos nossos meios de comunicação, em algumas situações ela “observa” quais palavras o usuário 
utiliza com frequência e em outras faz o cruzamento de informações pessoais para um possível 
“Match” de interesses. A falta da mesma nos traria uma maior lentidão nesse processo, o qual 
já estamos bastante acostumados. A I.A também possui um lugar de destaque na área da saúde, 
ela é responsável pela rapidez na resposta de muitos dispositivos tecnológicos, rapidez essa que 
pode transforma e resguardar o paciente de situações mais sérias, a I.A também auxilia no 
reforço do diagnóstico médico, ou seja, avaliações mais seguras e precisas no processo 
avaliativo da enfermidade do paciente; associação de sintomas, verificando possíveis doenças 
com base no seu histórico médico. O Watson Tutor, já mencionado acima, é uma variação do 
Watson que é uma plataforma de serviços cognitivos da IBM, através dele são feitos avanços 
considerados impossíveisde se realizar enquanto ser humano, estudos em pesquisas científicas 
que cruzam informações de infinitos artigos médicos, elaboração da cadeia de drogas possíveis 
na criação de medicamentos mais eficazes, além de possibilitar o desenvolvimento de sistemas 
específicos em prol de uma melhoria no tratamento da enfermidade. Esses são uns dos poucos 
exemplos que mostram a importância da I.A atualmente, será que estamos preparados para viver 
com as implicações decorrentes de sua ausência? 
 
4.1.6 Até onde podemos ir com a I.A? 
 
Conforme o desenvolvimento da tecnologia, podemos ampliar nosso leque de 
possibilidades, existem milhões de coisas que podem “falhar” no corpo humano durante sua 
vida, mas a tecnologia aliada à I.A, pode suavizar essas interações com a criação de dispositivos 
que nos auxiliem cada vez mais. 
 
Um outro âmbito importante à se destacar é a segurança ou privacidade de nós, seres 
humanos. Com o desenvolvimento dessas áreas, se torna cada vez mais próxima a possibilidade 
14 
 
 
de transposição de privacidade onde é preciso procurar um equilíbrio dentre a segurança, a 
privacidade e a conveniência. Esse assunto envolve tanto a população civil quanto o governo, 
a partir do momento em que a liberdade da nossa sociedade é colocada à mesa. Verificamos 
ações pertinentes à isso quando olhamos para a China, a mesma está desenvolvendo a maior 
rede de reconhecimento facial já conhecido na história, dentre vários tipos de softwares, alguns 
podem determinar se uma pessoa é homossexual com 84% de precisão para homens e 74% para 
mulheres, um outro pode analisar faces e nos dizer com 90% de precisão se uma pessoa têm 
tendências criminosas ou não, dito isso, é de suma importância o estudo do nosso 
comportamento frente ao poder que a inteligência artificial coloca nas nossas mãos para que 
esse aumento tecnológico significativo não seja danoso, nem nos cause sequelas posteriores. 
O que conhecemos hoje como inteligência humana, pode ser chamada também de 
Inteligência Genérica, ao passar dos anos, a I.A tem cada vez mais o objetivo central de criá-la 
artificialmente, esse momento é chamado por muitos de Singularidade, momento pelo qual 
pode-se dizer que não temos nenhum conhecimento do que viria subsequentemente, através 
dela, a I.A poderia fazer várias “coisas” em várias “situações” diferentes e nesse processo, 
adquirir melhoramentos pela experiência passada, dessa forma é impossível prever os próximos 
eventos, já que o próprio software teria a capacidade de se aperfeiçoar a cada nova interação, 
ou seja, seria um crescimento em direção ao infinito em quaisquer área a qual fosse aplicada. 
Pode-se dizer que um dos caminhos à coexistência de tecnologia inteligente e ser humano seria 
o alinhamento de propósito para ambos, mas será que estamos preparados para o crescimento 
infindável do qual a tecnologia pode nos levar? A inteligência artificial pode ser a ponte para o 
próximo passo da humanidade em direção ao futuro e com ela, infinitas dúvidas surgem gerando 
inquietação na raça humana. 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
5 REFERÊNCIAS 
 
[1] Disponível em: https://stefanini.com/pt-br/trends/artigos/aplicacoes-da-inteligencia-
artificial-no-dia-a-
dia#:~:text=Antes%20de%20conhecer%20as%20aplica%C3%A7%C3%B5es,de%20forma%
20racional%20e%20inteligente 
 
[2] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=W95YlM5-iPk 
 
[3] Disponível em: https://www.ibm.com/br-pt/analytics/machine-learning 
 
[4] Disponível em: https://blog.iclinic.com.br/conheca-as-vantagens-da-inteligencia-artificial-
na-area-da-saude/ 
 
[5] Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Watson_(supercomputador) 
 
[6] Disponível em: https://www.ibm.com/us-en/?lnk=m 
 
[7] Disponível em: https://blog.keeplearning.school/conteudos/inteligencia-artificial-esta-nos-
levando 
 
[8] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mhe5e2B9bL8&list=PLyRcl7Q37-
DU9HA99_Ob9Vh7M0nQw8pNV&index=21 
 
[9] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OEo14_iw7ho&list=PLyRcl7Q37-
DU9HA99_Ob9Vh7M0nQw8pNV&index=28 
 
[10] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CRy2g_-SqKY 
 
[11] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=W95YlM5-iPk 
 
[12] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CRy2g_-SqKY 
 
[13] Sternberg._r._j._2008_._psicologia_cogni TuringComputing -the imitation game 
 
[14] QUOCIENTE DE INTELIGÊNCIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: 
Wikimedia Foundation, 2020. Disponível em: 
 
https://stefanini.com/pt-br/trends/artigos/aplicacoes-da-inteligencia-artificial-no-dia-a-dia#:~:text=Antes%20de%20conhecer%20as%20aplica%C3%A7%C3%B5es,de%20forma%20racional%20e%20inteligente
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https://blog.iclinic.com.br/conheca-as-vantagens-da-inteligencia-artificial-na-area-da-saude/
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https://blog.keeplearning.school/conteudos/inteligencia-artificial-esta-nos-levando
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https://www.youtube.com/watch?v=mhe5e2B9bL8&list=PLyRcl7Q37-DU9HA99_Ob9Vh7M0nQw8pNV&index=21
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https://www.youtube.com/watch?v=OEo14_iw7ho&list=PLyRcl7Q37-DU9HA99_Ob9Vh7M0nQw8pNV&index=28
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https://www.youtube.com/watch?v=CRy2g_-SqKY
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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67–85, 2017. 
RODRIGUES, J. P.; TRIANI, F. D. S.; TELLES, S. D. C. C. A Teoria das Necessidades 
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n. 3, p. 205, 2018. 
 
 
17 
 
 
 
	1. INTRODUÇÃO
	2 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (FILOSOFIA)
	3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (TECNOLOGIA)
	4 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (SOCIAL)
	5 REFERÊNCIAS
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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