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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA – CEAD COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA Rua Olavo Bilac, 1108 (Praça Saraiva), Centro-Sul, CEP 64001-280, Teresina, Piauí, Brasil Fone (86) 3215-4101, Ramal 222 www.cead.ufpi.br DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS PROFESSOR FORMADOR: Me. CLEVISVALDO PINHEIRO LIMA ALUNO: ANDERSON RIBEIRO DE SOUZA ATIVIDADE 01 – Mitos que envolvem a Língua de Sinais e o Surdo Identifique os mitos que aparecem nos diálogos a seguir, justificando a sua resposta: Diálogo 1 A - Meus pais são surdos. B - É mesmo?!!! Como você aprendeu a falar? A - Aprendi a língua de sinais com eles e o português com vizinhos e outros parentes. B - Mas a língua de sinais é língua? Como eles ensinaram as coisas para ti? R: Libra é uma linguagem, porque tem as regras que compõem um mapa, e pode expressar qualquer conceito: descrevê-lo de forma abstrata e visual, não é uma linguagem artificial? Porque a língua de sinais do surdo é natural, porque faz parte do grupo cultural surdo. Pense que a linguagem foi criada artificialmente por um grupo de indivíduos com um propósito específico Diálogo 2 B– Como você se comunica com eles? A– Eu uso a língua de sinais brasileira, eles me ensinaram todas as coisas por meio dessa língua. B – Língua de sinais brasileira? Não é tudo igual no mundo inteiro? R: A linguagem de sinais não é universal. Por determinados fatores, além da conexão com outras línguas, também é propício à diversificação e mudança de línguas na comunidade linguística, como a expansão e a descontinuidade territorial. Existem cerca de 136 línguas de sinais diferentes. Diálogo 3 B – Eu pensei que era tudo gesto. Nunca imaginei que fosse uma língua, mas é língua de verdade mesmo? Parece gesto. A – Não, é língua, assim como o português. R: A linguagem dos surdos não é uma pantomima. Usuários surdos-mudos do ASL iniciaram este recurso para sinalizar o conceito, e cada sinal possui um método para verificar se o conceito mencionado no sinal ainda é icônico no processo histórico, mesmo no caso de reapresentação. Diálogo 4 B – Ah, então é o português que vocês fazem como gesto. A – Não, não tem nada haver com a língua portuguesa. B – Eu pensei, então, que esses gestos vocês colocavam na estrutura da língua portuguesa. R: A linguagem de sinais tem sua própria estrutura e é autônoma. Na verdade, embora não sejam verbais e auditivos, esses sinais são palavras. Esses símbolos são tão aleatórios quanto palavras. Conforme observado por meio da linguagem falada, também ocorreu a produção da linguagem de sinais em linguagem de sinais. A diferença é que no caso dos signos, os gestos também têm espaço visual, dificultando o estabelecimento da fronteira. Os sinais da linguagem de sinais podem expressar quaisquer ideias abstratas. Podemos falar sobre emoções, sentimentos, conceitos em linguagem de sinais e linguagem falada. Diálogo 5 B – Eu fico pensando, como os teus pais te ensinaram coisas abstratas, como explicar o que é certo e errado, falar sobre sentimentos, idéias... A – Do mesmo jeito que os pais fazem quando ensinam as crianças, explicando, só que na língua de sinais. R: O modo como a família trata o surdo é fundamental para seu desenvolvimento como cidadão independente. Como explicar se falar de sentimentos e ideias é certo ou errado.