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ANÁLISE DOS FATORES EXTERNOS Silva, Edinardo de Matos da.[footnoteRef:1] [1: Graduado em Administração de Empresas (Faculdade Integradas de Goiás). Gestão em Segurança Pública e Privada (Cambury). Graduando Direito (Faculdade Integradas Iesgo). Pós-graduando em Direito Constitucional, Direito Eletrônico e Direito Penal e Processual Penal (Faculdade Ibra).] ANÁLISE DOS FATORES EXTERNOS 2.1. CONCEITO Fatores externos são todos os eventos que envolvem todo o mercado. Concorrência, fornecedores, clientes e toda participação em negócios externos que proporcionam progresso no mercado. Para refletir os fatores externos da organização, o mercado deve ser totalmente compreendido, que nada mais é do que a relação entre oferta e demanda. É também a composição de pessoas ou empresas que desejam comprar bens ou serviços. O mercado inclui: consumidores, concorrentes e fornecedores. O empresário deve orientar bem o público-alvo, porque a partir deste momento ele cria a imagem da empresa. 2.2. TENDÊNCIAS ECONÔMICAS A política monetária inclui uma série de ferramentas e estratégias usadas para regular e controlar fluxos de moeda, estoques de moeda, taxas de juros e o comportamento de agentes econômicos, que intervieram com êxito no ajuste das atividades econômicas, quando apropriado. Portanto, nas atuais mudanças sociais, a economia está aparecendo cada vez mais na mídia, e o interesse das pessoas por ela também está aumentando. Seja em termos de estilo de vida, economia ou modo de pensar, o século XX está em um estado atrasado e um novo pensamento típico do século 21 está sendo formado, e o novo país está liderando o cenário mundial (Brasil, Rússia, Índia e China ) e outros líderes como os Estados Unidos e Europa Ocidental se encontram nas tendências econômicas. A pandemia interrompeu temporariamente o processo de consolidação fiscal que a economia brasileira está passando. É claro que em tempos de crise econômica e de saúde, a principal prioridade é proteger a vida e a saúde das pessoas, bem como proteger empregos, rendas e empresas. Portanto, o governo adotou uma série de medidas emergenciais para apoiar a saúde e a economia, muitas das quais envolvem uma grande quantidade de custos fiscais em termos de gastos e receitas. Devido à deterioração fiscal causada pela pandemia, a dívida total do governo geral (DBGG) deverá aumentar de 75,8% no final de 2019 para 93,7% no final de 2020. Embora se espere que as medidas de emergência não continuem além de 2020, a crise do Covid-19 também aumentou os futuros desafios financeiros do país, e essa crise surgirá na crise, sua dívida pública aumentará bastante e seus níveis de produção e renda aumentarão bastante. Mais baixo do que antes. Portanto, os esforços fiscais em andamento devem ser reafirmados para reafirmar o compromisso com o saldo das contas públicas e a trajetória sustentável da dívida pública. (JOSÉ ET.AL., 2020). A seguir o quadro 01, destaca o seguinte: Fonte: (JOSÉ ET.AL., 2020). Já em relação as despesas sujeiras ao teto de gastos e espaço fiscal e apreços constantes doi destacado o seguinte: Fonte: (JOSÉ ET.AL., 2020). No ano de 2020, do ponto de vista das receitas e despesas do governo central, em comparação com abril do ano passado, as receitas em abril caíram 32% e as despesas aumentaram 45%. O principal déficit em abril atingiu 92,9 bilhões de reais, ante 6,7 bilhões de reais em abril do ano passado. (LEVY, P.M; FERREIRA, S.F E & MARTINS, F.S. 2020). 2.3. IPCA Relacionado ao IPCA, que tem como objetivo medir a taxa de inflação de um conjunto de produtos e serviços para produtos de varejo (referente ao consumo pessoal das famílias). O objetivo de criar esse nível de renda é garantir que 90% dos domicílios em áreas urbanas cobertas pelo Sistema Nacional de Preços ao Consumidor (SNIPC) sejam cobertos. (IBGE, 2020). A seguir na tabela 01 – o Calendário de Coleta - Ano/2020. Mês Período Janeiro 28/12 - 28/01 Fevereiro 29/01 - 02/03 Março 03/03 - 30/03 Abril 31/03 - 29/04 Maio 30/04 - 28/05 Junho 29/05 - 30/06 Julho 01/07 - 28/07 Agosto 29/07 - 27/08 Setembro 28/08 - 28/09 Outubro 29/09 - 27/10 Novembro 28/10 - 27/11 Dezembro 28/11 - 29/12 Fonte: (IBGE, 2020). Atualmente, a população-alvo do IPCA inclui domicílios com renda entre 1 e 40 salários mínimos, independentemente de sua fonte, que residem em áreas urbanas cobertas pelo SNIPC e incluem: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Distrito Federal, Goiânia, Campo Grande, Rio Blanco e as cidades de São Luis e Aracaju. 2.4. EXPECTATIVA DE MERCADO Nos dados mais recentes do IBGE, destacou-se que a taxa de inflação analisada pelo IPCA no mês passado atingiu 0,26% em junho de 2020, e o IPCA acumulado foi de 12 meses e de 2,13% em junho de 2020. Com destaque para 0,30% no mês passado, o INPC apenas verificou a variação do custo médio de vida das famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos. Esses grupos são mais sensíveis às mudanças de preço porque tendem a gastar toda sua renda em itens básicos, como alimentos, remédios, transporte etc. (IBGE, 2020). Assim como menciona a tabela 02 a seguir, mostra-se os valores dos meses de junho e julho do ano de 2020. Local IPCA [Jun/2020] INPC [Jun/2020] Brasil 0,26% 0,30% Aracaju (SE) 0,03% 0,11% Belém (PA) -0,18% -0,05% Belo Horizonte (MG) 0,05% 0,10% Brasília (DF) 0,46% 0,63% Campo Grande (MS) 0,23% 0,18% Curitiba (PR) 0,80% 0,86% Fortaleza (CE) 0,34% 0,34% Goiânia (GO) 0,10% 0,05% Grande Vitória (ES) 0,56% 0,85% Porto Alegre (RS) -0,01% 0,06% Recife (PE) 0,51% 0,45% Rio Branco (AC) 0,21% 0,30% Rio de Janeiro (RJ) -0,01% 0,09% Salvador (BA) 0,68% 0,60% São Luís (MA) -0,35% -0,39% São Paulo (SP) 0,29% 0,41% Fonte: (IBGE, 2020). Portanto, o INPC apenas verifica mudanças no custo médio de vida das famílias cuja renda mensal varia de 1 a 5 com o salário mínimo. Esses grupos são mais sensíveis às mudanças de preço porque tendem a gastar toda sua renda em itens básicos, como alimentos, remédios, transporte etc. 2.5. EVOLUÇÃO DE TAXA DE DESEMPREGO NO BRASIL A taxa de desemprego no Brasil refere-se à taxa de desemprego oficial do país, conforme determinado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse valor é determinado com base em estudos mensais da população economicamente ativa (AESP). Os métodos de medição do desemprego mudam com o tempo e variam com base em pesquisas. (IBGE, 2020). O número de desempregados no primeiro trimestre de 2020 atingiu 12,9 milhões. Comparado ao primeiro trimestre de 2020, a taxa de desemprego (desemprego) atingiu 11,9%. No primeiro trimestre de 2020, diminuiu 4,8 milhões. Finalmente, foi de 24,4% no primeiro trimestre de 2020. De acordo com o método utilizado pelo IBGE na "Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínuos - PNAD Contínua", estudantes e donas de casa estão fora da força de trabalho; os empresários são considerados ocupados. (IBGE, 2020). Em relação com o ano de 2019, observa-se que mesmo com a Pandemia o Governo Federal vem conseguindo manter empregos, tomando medidas de enfretamento junto com empresas e funcionários. A seguir a tabela: A tebala 03- a seguir mostra a taxa de desemprego no Brasil em 2019: Mês Taxa de desemprego Desocupação Ocupação Dezembro 11,0% 11,6 milhões 94,6 milhões Novembro 11,2% 11,9 milhões 94,4 milhões Outubro 11,6% 12,4 milhões 94,1 milhões Setembro 11,8% 12,5 milhões 93,8 milhões Agosto 11,8% 12,6 milhões 93,6 milhões Julho 11,8% 12,6 milhões 93,6 milhões Junho 12,0% 12,8 milhões 93,3 milhões Maio 12,3% 13,0 milhões 92,9 milhões Abril 12,5% 13,2 milhões 92,4 milhões Março 12,7% 13,4 milhões 91,9 milhões Fevereiro 12,4% 13,1 milhões 92,1 milhões Janeiro 12,0% 12,7 milhões 92,5 milhões Fonte: (IBGE, 2020). Já os números referentes aos últimos trimestres que mostram a evolução da taxa de desemprego noBrasil, estimados pelo PNAD estão disponíveis no gráfico a seguir: Atualmente, o número de desempregados no Brasil diminuiu 2 milhões em relação a abril de 2017, quando a taxa de desemprego atingiu o nível mais alto da história (13,6%). No entanto, a taxa de desemprego ainda é 5,6 milhões (6,4%) superior à menor taxa de desemprego em janeiro de 2014. (IBGE, 2020). 2.6. TENDÊNCIAS CULTURAIS E SOCIAIS A tendência social é o sistema capitalista sustentado pelas relações econômicas e tem como premissa as características mais importantes: iniciativa privada, individualismo, consumismo, exploração de seres humanos, competição, acumulação de riqueza e maximização de lucros. Fatores culturais são "os fatores que têm a influência mais ampla e abrangente no comportamento do consumidor" (KOTLER, 1993, p. 209). A cultura é aprendida através do processo de socialização com membros da família e outras instituições básicas (amigos, escolas, televisão, etc.) Portanto, uma determinada sociedade pressiona os indivíduos a forçá-los a estar consciente ou inconscientemente em um modo relativo. Os valores culturais são divididos em valores primários e secundários. 2.7. TENDÊNCIAS POLÍTICAS A primeira tendência é revisitar a agenda conservadora do Congresso, que envolve tópicos como a legalização do aborto, a descriminalização da maconha e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O aumento do uso do vídeo como forma de comunicação com os eleitores é a terceira tendência nas próximas eleições, pesquisa sobre condições discordantes, tendências contra a pedofilia, diretrizes de livre mercado, reformas tributárias e outras pesquisas. (UOL, 2020). Em pesquisa realizada pelo Paraná nas eleições presidenciais de 2022, ele enfatizou que o então presidente Bolsonaro era o vencedor em todos os casos. Mesmo para o ex-presidente Lula (Lula), nesse caso, ele não está qualificado para se envolver no crime, que não é o foco da análise. Vale ressaltar que na última eleição de 2018, o estudo do Paraná foi o mais próximo de dados e análises. (UOL, 2020). A seguir destaque das pesquisas feitas no primeiro e segundo cenário: Cenário 1: · Jair Bolsonaro (sem partido): 27% · Sérgio Moro (sem partido): 18,1% · Fernando Haddad (PT): 14,1% · Ciro Gomes Jair Bolsonaro (sem partido): 27% · Luciano Huck (sem partido): 6% · João Amoêdo (Novo): 4% · João Doria (PSDB): 3,7% · Guilherme Boulos (PSOL): 1,2% · Wilson Witzel (PSC): 1% · Não sabe: 5,4% · Nenhum: 9,2% Já em relação ao segundo cenário destaca-se o seguinte: · Jair Bolsonaro (sem partido): 26,3% · Lula (PT): 23,1% · Sérgio Moro (sem partido): 17,5% · Ciro Gomes (PDT): 8,1% · João Amoêdo (Novo): 4% · João Doria (PSDB): 3,8% · Marina Silva (Rede): 2,3% · Wilson Witzel (PSC): 1,2% · Guilherme Boulos (PSOL): 0,7% · Não sabe: 4,7% · Nenhum: 8,3% Cenário 3: · Jair Bolsonaro (sem partido): 29,1% · Fernando Haddad (PT): 15,4% · Ciro Gomes (PDT): 11,1% · Luciano Huck (sem partido): 8,1% · Luiz Henrique Mandetta (sem partido): 6,8% · João Amoêdo (Novo): 4,5% · João Doria (PSDB): 4,4% · Flávio Dino (PCdoB): 1,4% · Wilson Witzel (PSC): 1,1% · Não sabe: 5,9% · Nenhum: 12,2% Além dos cenários estimulados, o Paraná Pesquisas avaliou também o potencial de alguns nomes na corrida presidencial. O levantamento perguntou aos entrevistados o que eles fariam com os candidatos apresentados e as opções eram: “com certeza votaria nele para presidente”, “poderia votar nele para presidente”, não votaria nele de jeito nenhum para presidente”, entre outras. (UOL, 2020). REFERÊNCIAS IBGE, 2020. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9256-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor-amplo.html?=&t=o-que-e. Acesso em: 28/07/2020. IBGE, 2020. O que é desemprego. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php. Acesso em: 25/07/2020. JOSÉ et.al., 2020. Visão geral da conjuntura. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/category/sumario-executivo/. Acesso em: 22/07/2020. KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. Tradução Ailton Bomfim Brandão. 3º ed. São Paulo: Editora Atlas, 1993. 848 p. UOL, 2020. Paraná Pesquisas: Bolsonaro lidera corrida eleitoral para 2022; veja os números. Disponível em: https://noticias.band.uol.com.br/noticias/100000989076/parana-pesquisas-bolsonaro-lidera-corrida-eleitoral-para-2022.html. Acesso em: 28/07/2020. LEVY, P.M; Ferreira, S.F e & Martins, F.S. 2020. Política fiscal. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/category/financas-publicas/. Acesso em: 26/07/2020.
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