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Portarias TJPA - Resoluções CNJ - Decretos Gov PA

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Nº DJE: 6857 - Data da Publicação: 17/03/2020
06/04/2020 TJPA - Atos Normativos
1/2
 
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
 
PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 18 DE MARÇO DE 2020
 
Altera a Portaria Conjunta Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13 março de 2020, que estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo
Coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no âmbito no Poder Judiciário do Estado do Pará.
 
O Desembargador Leonardo de Noronha Tavares, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de
Belém e a Desembargadora Diracy Nunes Alves, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, no uso de suas atribuições regimentais e legais, e
CONSIDERANDO os termos da Portaria Conjunta Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13 março de 2020, que estabelece medidas temporárias de prevenção ao
contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no âmbito no Poder Judiciário do
Estado do Pará;
CONSIDERANDO a evolução de informações relativas à situação de pandemia em relação ao Novo Coronavírus (COVID-19);
CONSIDERANDO a Recomendação nº 62, de 17 de março de 2020, do Conselho Nacional de Justiça,
RESOLVEM
Art. 1º Alterar a Portaria Conjunta Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13 março de 2020, que estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo
Coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no âmbito no Poder Judiciário do Estado do Pará.
Art. 2º Os dispositivos abaixo da Portaria Conjunta nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 2020, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 10-A. Ficam suspensos, por 30 (trinta) dias, os prazos dos processos físicos, judiciais e administrativos, de primeiro e segundo grau, em todo o Estado do Pará,
ficando recomendado que advogados e partes compareçam às instalações do Tribunal, apenas em situações nas quais se tornem imprescindível a demanda pelos
serviços judiciais ou administrativos prestados por este Poder.
§ 1º A suspensão prevista no presente artigo não alcança os processos em tramitação por meio de sistemas processuais eletrônicos (PJE, SEEU e PROMAG).
...........................................................................................................
Art. 10-B. ..........................................................................................
§ 1º A suspensão prevista no presente artigo não alcança os anúncios de julgamento e as sessões de julgamento de processos físicos ou eletrônicos realizadas por
meio do Plenário Virtual, bem como as audiências de réus presos e adolescentes internados (instrução e julgamento, e sessão do Tribunal do Júri), as quais poderão
ser realizadas, preferencialmente, por meio de vídeo-audiência, onde disponível.
...........................................................................................................
Art. 10-C. Fica suspensa a realização de inspeção carcerária, na forma presencial, no mês de março, mantendo-se a obrigação de alimentação das informações, no
Cadastro Nacional de Inspeção nos Estabelecimentos Penais (CNIEP), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com os dados colhidos da Secretaria de Administração
Penitenciária (SEAP).” (NR)
Art. 3º Ficam acrescentados os dispositivos abaixo na Portaria Conjunta nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 2020, com a seguinte redação:
“Art. 10-B. .........................................................................................
§ 3º Fica suspensa, pelo prazo de 30 (trinta) dias, a realização de audiência de custódia, na forma presencial, devendo o controle da prisão ser realizado por meio da
análise do auto de prisão em flagrante, na forma estabelecida no art. 8º, §§ 1º e 2º, da Recomendação nº 62, de 17 de março de 2020, do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ).
...........................................................................................................
Art. 10-C. ..........................................................................................
Parágrafo único. O Magistrado responsável pela fiscalização de estabelecimentos prisionais e unidades socioeducativas, deve realizar reuniões, formalizadas mediante
elaboração de ata, com os diretores dos estabelecimentos prisionais e unidades socioeducativas para fins de acompanhamento das medidas recomendadas no art. 9º
da Recomendação nº 62, de 2020, do CNJ.
Art. 12-C. ..........................................................................................
V - o magistrado com competência cível, criminal, de execução penal ou de conhecimento e execução de atos infracionais das varas da infância e da juventude, analise
a possibilidade de aplicação das demais disposições contidas na Recomendação nº 62, de 2020, do CNJ, levando-se em consideração a evolução regional da
realidade epidemiológica da COVID-19 e as especificidades de cada caso concreto.
Art. 12-D. Suspender, por 30 (trinta) dias, nos processos físicos, o encaminhamento de mandados às Centrais de Mandados pelas secretarias dos órgãos julgadores, a
distribuição de mandados aos oficiais de justiça e os prazos previstos no Provimento Conjunto nº 9/2019-CJRMB/CJCI, de 12 de dezembro de 2019, para devolução
dos mandados em já posse dos oficiais.
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos mandados expedidos em processos com réus presos, adolescentes internados e de natureza urgente
devidamente fundamentada.” (NR)
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Belém, 18 de março de 2020.
Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES
 Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
 Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
 Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
Desembargadora DIRACY NUNES ALVES
 Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior
*Este texto não substitui o publicado no Diário da Justiça Eletrônico nº 6859, de 19 de março de 2020.
06/04/2020 TJPA - Atos Normativos
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
 
PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 18 DE MARÇO DE 2020
 
Altera a Portaria Conjunta Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13 março de 2020, que estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo
Coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no âmbito no Poder Judiciário do Estado do Pará.
 
O Desembargador Leonardo de Noronha Tavares, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de
Belém e a Desembargadora Diracy Nunes Alves, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, no uso de suas atribuições regimentais e legais, e
CONSIDERANDO os termos da Portaria Conjunta Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13 março de 2020, que estabelece medidas temporárias de prevenção ao
contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no âmbito no Poder Judiciário do
Estado do Pará;
CONSIDERANDO a evolução de informações relativas à situação de pandemia em relação ao Novo Coronavírus (COVID-19);
CONSIDERANDO a Recomendação nº 62, de 17 de março de 2020, do Conselho Nacional de Justiça,
RESOLVEM
Art. 1º Alterar a Portaria Conjunta Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13 março de 2020, que estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio peloNovo
Coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no âmbito no Poder Judiciário do Estado do Pará.
Art. 2º Os dispositivos abaixo da Portaria Conjunta nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 2020, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 10-A. Ficam suspensos, por 30 (trinta) dias, os prazos dos processos físicos, judiciais e administrativos, de primeiro e segundo grau, em todo o Estado do Pará,
ficando recomendado que advogados e partes compareçam às instalações do Tribunal, apenas em situações nas quais se tornem imprescindível a demanda pelos
serviços judiciais ou administrativos prestados por este Poder.
§ 1º A suspensão prevista no presente artigo não alcança os processos em tramitação por meio de sistemas processuais eletrônicos (PJE, SEEU e PROMAG).
...........................................................................................................
Art. 10-B. ..........................................................................................
§ 1º A suspensão prevista no presente artigo não alcança os anúncios de julgamento e as sessões de julgamento de processos físicos ou eletrônicos realizadas por
meio do Plenário Virtual, bem como as audiências de réus presos e adolescentes internados (instrução e julgamento, e sessão do Tribunal do Júri), as quais poderão
ser realizadas, preferencialmente, por meio de vídeo-audiência, onde disponível.
...........................................................................................................
Art. 10-C. Fica suspensa a realização de inspeção carcerária, na forma presencial, no mês de março, mantendo-se a obrigação de alimentação das informações, no
Cadastro Nacional de Inspeção nos Estabelecimentos Penais (CNIEP), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com os dados colhidos da Secretaria de Administração
Penitenciária (SEAP).” (NR)
Art. 3º Ficam acrescentados os dispositivos abaixo na Portaria Conjunta nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 2020, com a seguinte redação:
“Art. 10-B. .........................................................................................
§ 3º Fica suspensa, pelo prazo de 30 (trinta) dias, a realização de audiência de custódia, na forma presencial, devendo o controle da prisão ser realizado por meio da
análise do auto de prisão em flagrante, na forma estabelecida no art. 8º, §§ 1º e 2º, da Recomendação nº 62, de 17 de março de 2020, do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ).
...........................................................................................................
Art. 10-C. ..........................................................................................
Parágrafo único. O Magistrado responsável pela fiscalização de estabelecimentos prisionais e unidades socioeducativas, deve realizar reuniões, formalizadas mediante
elaboração de ata, com os diretores dos estabelecimentos prisionais e unidades socioeducativas para fins de acompanhamento das medidas recomendadas no art. 9º
da Recomendação nº 62, de 2020, do CNJ.
Art. 12-C. ..........................................................................................
V - o magistrado com competência cível, criminal, de execução penal ou de conhecimento e execução de atos infracionais das varas da infância e da juventude, analise
a possibilidade de aplicação das demais disposições contidas na Recomendação nº 62, de 2020, do CNJ, levando-se em consideração a evolução regional da
realidade epidemiológica da COVID-19 e as especificidades de cada caso concreto.
Art. 12-D. Suspender, por 30 (trinta) dias, nos processos físicos, o encaminhamento de mandados às Centrais de Mandados pelas secretarias dos órgãos julgadores, a
distribuição de mandados aos oficiais de justiça e os prazos previstos no Provimento Conjunto nº 9/2019-CJRMB/CJCI, de 12 de dezembro de 2019, para devolução
dos mandados em já posse dos oficiais.
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos mandados expedidos em processos com réus presos, adolescentes internados e de natureza urgente
devidamente fundamentada.” (NR)
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Belém, 18 de março de 2020.
Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES
 Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
 Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
 Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
Desembargadora DIRACY NUNES ALVES
 Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior
*Este texto não substitui o publicado no Diário da Justiça Eletrônico nº 6859, de 19 de março de 2020.
03/04/2020 TJPA - Atos Normativos
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
 
PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 23 DE MARÇO DE 2020
 
Dispõe sobre a atuação das unidades administrativas e judiciárias do Poder Judiciário do Estado do Pará, em face da adequação de medidas temporárias de
prevenção diante da evolução do contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS),
e dá outras providências.
 
O Desembargador Leonardo de Noronha Tavares, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de
Belém e a Desembargadora Diracy Nunes Alves, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, no uso de suas atribuições regimentais e legais,
CONSIDERANDO a declaração pública de situação de pandemia em relação ao novo coronavírus pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 11 de março de
2020, assim como a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional da Organização Mundial da Saúde, em 30 de janeiro de 2020, a
Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) veiculada pela Portaria nº 188/GM/MS, em 4 de fevereiro de 2020, e o previsto na Lei
nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do
novo coronavírus, nos termos da Recomendação nº 62, de 17 de março de 2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ);
CONSIDERANDO que o caráter ininterrupto da atividade jurisdicional é garantido ainda que suspenso o expediente forense, por meio de plantões judiciários;
CONSIDERANDO que, em 1º e 2º graus de jurisdição, os feitos tramitam majoritariamente no sistema Libra e em meio físico, cujo manejo pelos integrantes do sistema
de Justiça tem a aptidão para aumentar o risco de contágio pelo tempo de sobrevivência dos vírus em diferentes superfícies (papel, plástico, madeira etc);
CONSIDERANDO, finalmente, os termos da Resolução nº 313, de 19 de março de 2020, do CNJ, e da Recomendação nº 62, de 2020, editada por aquele E. Conselho,
RESOLVEM:
 
TÍTULO I
 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Suspender, em caráter excepcional, o expediente presencial no Poder Judiciário do Estado do Pará, assim como instituir Regime Diferenciado de Trabalho
(RDT), no período de 24 de março a 30 de abril de 2020.
§ 1º No período definido no caput, ficarão suspensos os prazos processuais dos processos judiciais e administrativos, de 1º e 2º graus, em todo o Estado do Pará, sem
prejuízo da prática de ato processual necessário à preservação de direitos de natureza urgente, respeitando o rol estatuído pelo art. 4º da Resolução nº 313, de 19 de
março de 2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
§ 2º A suspensão do expediente presencial e dos prazos processuais não obsta a distribuição eletrônica nos sistemas de processos eletrônicos, mantidos, igualmente,
os serviços destinados à expedição e publicação de atos judiciais e administrativos, em conformidade com o disposto no art. 2º, § 1º, inciso II,da Resolução CNJ n.
313/2020. (Redação dada pela Portaria Conjunta nº 6/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 26 de março de 2020)
Art. 2º O Regime Diferenciado de Trabalho consistirá na execução de atividades em regime de trabalho remoto – com execução das atividades laborais a partir do
domicílio –, estando os magistrados, servidores, estagiários, terceirizados e colaboradores do Poder Judiciário do Estado do Pará dispensados do comparecimento ao
local de trabalho, salvo em caso de convocação fundamentada.
§ 1º O RDT poderá ser realizado na forma de teletrabalho, Plantão Extraordinário ou Plantão Ordinário, considerando-se:
I - na forma de teletrabalho, em que magistrados e servidores deverão atuar em processos judiciais e administrativos, em tramitação em sistemas eletrônicos, os quais
continuarão a realizar as respectivas atividades, especialmente em demandas de caráter urgente;
II - em Plantão Extraordinário, nas unidades judiciárias e administrativas, com processos físicos e eletrônicos, que funcionarão em regime de trabalho remoto, de
segunda a sexta-feira, das 8 (oito) às 14 (quatorze) horas, conforme disposto nesta Portaria Conjunta;
III - em Plantão Ordinário, nas unidades judiciárias e administrativas, com processos físicos e eletrônicos, que funcionarão em regime de trabalho remoto, nos termos
da Resolução nº 16, de 1º de junho de 2016, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), com as alterações trazidas por esta Portaria Conjunta. (Redação dada
pela Portaria Conjunta nº 6/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 26 de março de 2020)
§ 2º O controle da produtividade dos servidores que atuarem em RDT será de responsabilidade da chefia imediata, ficando liberado o registro de ponto pelos meios
ordinários.
Art. 3º Durante a vigência da presente Portaria Conjunta, a comunicação do público externo com as unidades judiciárias e administrativas será mantida pelo
correspondente correio eletrônico institucional da unidade sendo a relação de e-mails divulgada no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).
(Redação dada pela Portaria Conjunta nº 6/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 26 de março de 2020)
Art. 4º Para viabilizar o atendimento ao público externo e interno, fica facultado aos magistrados, diretores de Secretaria, secretários de Órgãos Julgadores e chefias
de unidades administrativas encaminhar, outros endereços eletrônicos ou contatos telefônicos pelos quais se comprometerão a estabelecer contato em caso de
necessidade de serviço, sem prejuízo da obrigatória consulta aos correios eletrônicos da respectiva unidade. (Redação dada pela Portaria Conjunta nº 6/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 26 de março de 2020)
03/04/2020 TJPA - Atos Normativos
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§ 1º A Divisão de Apoio Técnico-Jurídico da Presidência do TJPA receberá, por ferramenta eletrônica acessível pelo link www.tjpa.jus.br/formcontatos, os números
telefônicos e endereços de correios eletrônicos referidos no caput, consolidando e atualizando os dados para a posterior divulgação no sítio eletrônico do TJPA.
(Redação dada pela Portaria Conjunta nº 6/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 26 de março de 2020)
§ 2º Os magistrados e os chefes de unidades administrativas serão responsáveis por acionar as respectivas equipes para a adoção das providências necessárias,
sendo obrigatório que todos acessem o correio eletrônico funcional para assegurar a efetividade da comunicação institucional.
§ 3º Em caso de contato frustrado, por correio eletrônico ou por meio telefônico, quando este for informado, o interessado poderá solicitar apoio à Corregedoria de
Justiça competente, no caso de unidade judiciária de 1º grau, ou à Presidência do TJPA, no caso de unidade judiciária do 2º grau ou de unidade administrativa.
(Redação dada pela Portaria Conjunta nº 6/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 26 de março de 2020)
Art. 5º Apenas em casos indispensáveis, as atividades das unidades referidas no artigo anterior poderão ser realizadas presencialmente, sob a responsabilidade do
respectivo gestor.
Art. 6º A presente Portaria Conjunta aplica-se, também, aos integrantes das Equipes Multidisciplinares e à Escola Judicial do Estado do Pará, no que couber.
Art. 7º O serviço prestado no regime de Plantão Extraordinário não acarreta qualquer tipo de contraprestação pecuniária ou folga ao magistrado ou servidor.
 
TÍTULO II
 DO REGIME DIFERENCIADO DE TRABALHO (RDT)
CAPÍTULO I
 Do Teletrabalho
Art. 8º No regime de teletrabalho, magistrados e servidores deverão atuar em processos judiciais e administrativos, em tramitação nos sistemas eletrônicos utilizados
pelo Poder Judiciário do Estado do Pará, de forma remota, desempenhando suas atividades ordinárias, priorizando as demandas de caráter urgente, previstas na
presente Portaria Conjunta.
§ 1º As metas a serem alcançadas e as atividades a serem desempenhadas por servidores, no regime de teletrabalho, serão definidas pela chefia imediata, não se
aplicando as regras previstas na Portaria nº 2897/2019-GP, de 17 de junho de 2019, do TJPA.
§ 2º O controle da produtividade dos servidores que atuarem em teletrabalho será de responsabilidade da chefia imediata, ficando liberado o registro de ponto pelos
meios ordinários.
 
CAPÍTULO II
 Do Plantão Extraordinário
Art. 9º Nas unidades judiciárias, o Plantão Extraordinário será prestado em regime de trabalho remoto, de segunda a sexta-feira, das 8 (oito) às 14 (quatorze) horas,
abarcando processos físicos e eletrônicos, em tramitação nos sistemas eletrônicos utilizados pelo Poder Judiciário do Estado do Pará.
Parágrafo único. O Plantão Extraordinário, excepcionalmente, poderá ser prestado de forma presencial, havendo necessidade de cumprimento de medida que não
comporte execução remota.
Art. 10. No Plantão Extraordinário, em 1º e 2º graus, poderão ser apreciadas as seguintes matérias, consoante o art. 4º da Resolução nº 313, de 2020, do CNJ:
I - habeas corpus e mandado de segurança;
II - medidas liminares e de antecipação de tutela de qualquer natureza, inclusive no âmbito dos juizados especiais;
III - comunicações de prisão em flagrante ou apreensão de adolescente em conflito com a lei, pedidos de concessão de liberdade provisória, imposição e substituição
de medidas cautelares diversas da prisão, e desinternação;
V - representação da autoridade policial ou do Ministério Público visando à decretação de prisão preventiva ou temporária;
V - pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, interceptações telefônicas e telemáticas, desde que objetivamente comprovada a urgência;
VI - pedidos de alvarás, pedidos de levantamento de importância em dinheiro ou valores, substituição de garantias e liberação de bens apreendidos, pagamento de
precatórios, Requisições de Pequeno Valor (RPVs) e expedição de guias de depósito;
VII - pedidos de acolhimento familiar e institucional, bem como de desacolhimento;
VIII - pedidos de progressão e regressão cautelar de regime prisional, concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas e pedidos relacionados com
as medidas previstas na Recomendação nº 62, de 2020, do CNJ;
IX - pedidos de cremação de cadáver, exumação e inumação; e
X - autorização de viagem de crianças e adolescentes, observado o disposto na Resolução nº 295, de 13 de setembro de 2019, do CNJ.
§ 1º O Plantão não se destina à reiteração de pedido já apreciado no órgão judiciário de origem ou em período de plantão anterior, nem à sua reconsideração ou
reexame.
§ 2º Caberá ao magistrado competente, conforme o caso, dar cumprimento às determinações oriundas de Tribunal Superior ou de Tribunal de Justiça, procedendo-se,
necessariamente, à constatação da autenticidade da ordem.
Art. 11. Durante a vigência da presente Portaria Conjunta, o peticionamento ao Poder Judiciário do Estado do Pará deverá ser realizado por meio eletrônico, tanto para
feitos novos quanto para os que já estiverem em tramitação, nos sistemas Libra, PJe e SEEU.
03/04/2020 TJPA - Atos Normativos
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§ 1º Em processos do Sistema PJe, as petições iniciais e intermediáriasdeverão observar a Portaria Conjunta nº 1/2018-GP/VP, de 28 de maio de 2018, observando-
se a restrição de matérias a serem apreciadas durante o período de Plantão Extraordinário, conforme esta Portaria Conjunta.
§ 2º Em processos do Sistema Libra, as petições iniciais e intermediárias, a documentação oriunda da Polícia Judiciária e as manifestações do Ministério Público, da
Defensoria Pública e da Fazenda Pública deverão ser enviadas, em formato PDF, da seguinte forma:
I - as petições iniciais deverão ser enviadas ao correio eletrônico da Distribuição do juízo competente;
II - as comunicações de flagrante ou outras medidas oriundas da Polícia Judiciária deverão ser remetidas eletronicamente à Distribuição do juízo competente, após a
autoridade policial proceder a digitalização dos autos de prisão em flagrante ou do termo circunstanciado de ocorrência, ou de representação;
III - as petições intermediárias e demais manifestações deverão ser enviadas para o correio eletrônico do Protocolo do juízo competente.
§ 3º Os servidores dos serviços de Protocolo e de Distribuição deverão atuar em regime de trabalho remoto, dando o devido encaminhamento aos documentos
recebidos nos respectivos correios eletrônicos.
§ 4º Ao receber documento enviado eletronicamente, o servidor verificará a existência do arquivo digital, em formato PDF, com petição assinada e demais documentos
instrutórios – com a obrigatoriedade de juntada de documento oficial de identificação do subscritor da manifestação, exceto para as ações de habeas corpus –,
certificando eletronicamente o número de páginas que compõem ambos, bem como as condições de legibilidade.
§ 5º O servidor do Protocolo ou da Distribuição, conforme o caso, deverá inserir os arquivos recebidos, juntamente com a certidão, no sistema Libra, procedendo a
posterior protocolização ou distribuição, remetendo eletronicamente o feito ou o documento ao juízo competente.
§ 6º O servidor responsável pela protocolização ou distribuição das petições ou manifestações recebidas por correio eletrônico informará ao remetente, através de
resposta eletrônica, o número do protocolo do documento e do respectivo processo, no sistema Libra, a fim de viabilizar o posterior acompanhamento remoto.
§ 7º Na forma da lei, o peticionante declarará possuir poderes para funcionar no feito – ou requererá ao magistrado prazo para juntada –, assim como se
comprometerá a cumprir os requisitos técnicos divulgados pela Secretaria de Informática do TJPA para atuação remota junto ao sistema Libra.
§ 8º O magistrado competente receberá o feito, no sistema Libra, bem como providenciará a posterior inserção do pronunciamento judicial assinado digitalmente,
encaminhando o processo eletronicamente à secretaria da unidade judiciária para as providências cabíveis.
§ 9º Em casos excepcionais, o magistrado competente poderá determinar providências indispensáveis à tramitação do feito que impliquem em atuação presencial,
própria ou de terceiros, ocasião em que os envolvidos deverão utilizar, necessariamente, equipamento de proteção individual (EPI).
§ 10. O cumprimento do pronunciamento judicial deve ocorrer, como regra, remotamente, adotando-se as cautelas necessárias à ciência, celeridade e efetividade da
medida, especialmente se tratando de réu preso ou em feito abrangido por prioridade legal.
§ 11. Eventual embaraço operacional deve ser dirimido, a depender da natureza administrativa ou judicial do óbice, pelo magistrado competente, o qual deverá
diligenciar junto à Corregedoria de Justiça ou à Presidência do TJPA, nos casos necessários e conforme as competências regimentalmente estabelecidas.
§ 12. O regramento deste artigo não se aplica ao Projeto-piloto de unidade judiciária com competência criminal que opera, também, no sistema PJe.
Art. 12. No sítio eletrônico do TJPA, serão divulgados os correios eletrônicos dos serviços de Protocolo e Distribuição do Poder Judiciário do Estado do Pará, para os
quais deverão ser enviadas as petições e manifestações a serem inseridas no Sistema Libra.
 
CAPÍTULO III
 Do Plantão Ordinário
Art. 13. O Plantão Ordinário, em 1º e em 2º graus, será realizado, em regime de trabalho remoto, de segunda à quinta-feira, das 14 (quatorze) horas às 7 (sete) horas
e 59 (cinquenta e nove) minutos do dia seguinte, e das 14 (quatorze horas) de sexta-feira às 7 (sete) horas e 59 (cinquenta e nove) minutos de segunda-feira –
conforme escala a ser elaborada pela Presidência do TJPA ou pela Direção de Fórum, em ambas as hipóteses considerando o quantitativo suficiente para atender à
demanda –, observando-se o previsto na Resolução nº 16, de 2016, do TJPA, no que não confrontar à presente Portaria Conjunta.
§ 1º O Plantão Ordinário, em caso de feriado, terá início às 14 (quatorze) horas do dia anterior, encerrando às 7 (sete) horas e 59 (cinquenta e nove) minutos do
primeiro dia de Plantão Extraordinário subsequente.
§ 2º Os magistrados e servidores serão convocados pela Presidência do TJPA ou pela Direção do Fórum, de acordo com escalas elaboradas, em regime de
participação compulsória, observando-se as exceções previstas no art. 2º da Portaria Conjunta nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13 de março de 2020.
 
TÍTULO III
 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. Os magistrados, servidores, auxiliares da justiça, colaboradores e estagiários que estiverem em regime de trabalho remoto e teletrabalho deverão permanecer
no Estado do Pará e poderão ser convocados, no interesse da Administração, para realização de trabalho ou atividade presencial, a qualquer momento.
Art. 15. O cumprimento de alvará de soltura deve ocorrer por meio remoto, com a expedição de comunicação eletrônica à Secretária de Estado de Administração
Penitenciária (SEAP), a quem competirá o fiel cumprimento de ordem judicial, conforme as tratativas institucionais com o TJPA.
Art. 16. Mediante pedido fundamentado do Diretor do Fórum, a Presidência do TJPA poderá designar magistrado ou servidor para atuar, em auxílio, nas demandas em
trâmite na unidade judiciária.
Art. 17. Excepcionalmente e mediante autorização do Diretor do Fórum ou da chefia da unidade administrativa, o servidor que não possuir equipamentos de tecnologia
da informação necessários à atuação no contexto funcional disciplinado por esta Portaria Conjunta poderá, mediante assinatura de termo de responsabilidade e sob as
penas da lei, utilizar-se, em seu domicílio, de equipamento pertencente ao acervo do TJPA, conforme disponibilidade. 
03/04/2020 TJPA - Atos Normativos
4/4
§ 1º A solicitação de uso de bem público mencionada no caput deverá ser formulada por correio eletrônico institucional dirigido pelo servidor à apreciação
fundamentada do Diretor do Fórum ou da chefia da unidade administrativa.
§ 2º Caso defira o pedido, o Diretor do Fórum deverá informar pormenorizadamente o fato – com a respectiva descrição do bem e de seu número de tombamento, nos
termos do Anexo desta Portaria Conjunta – ao Departamento de Patrimônio e Serviço (DPS) para fins de imediato registro e monitoramento da recomposição
patrimonial decorrente da devolução pelo servidor.
Art. 18. O recebimento de malote digital dirigido à Presidência do TJPA será realizado pela Divisão de Apoio Técnico-Jurídico, que adotará as providências necessárias
à tramitação das matérias administrativas, bem como enviará a documentação de natureza judicial à unidade judiciária competente, para os fins de Direito.
Art. 19. No contexto da situação de saúde pública objeto desta Portaria Conjunta, o Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário (NATJUS) e a Central de Pesquisa e
Apoio à Magistratura (CPAM) deverão utilizar, com maior ênfase, as diferentes ferramentas de tecnologia da informação para auxílio remoto das unidades judiciárias.
Art. 20. A Vice-Presidência e os Diretores de Fórum deverão elaborar escala de plantão de Oficiais de Justiça, no 2º e 1º graus, para o período regulamentado nesta
Portaria Conjunta, de acordo com a necessidade e a conveniência das unidadesjudiciárias, devendo o cumprimento dos mandados ser restrito às medidas urgentes.
§ 1º O cumprimento dos mandados pode se dar por meios eletrônicos, dispensada a coleta da assinatura do destinatário, devidamente certificada.
§ 2º Nos Juizados Especiais, os Oficiais de Justiça vinculados às unidades judiciárias atuarão em regime de sobreaviso.
Art. 21. Ficam mantidas as disposições contidas na Portaria Conjunta nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13 de março 2020, e na Portaria Conjunta nº 4/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 19 de março de 2020, no que não contrariarem ao presente normativo.
Art. 22. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, devendo ser remetida, eletronicamente, cópia à Procuradoria-Geral de Justiça, à Procuradoria-Geral
do Estado, à Defensoria Pública, à Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Pará, à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, ao Comando-Geral da
Polícia Militar, à Delegacia-Geral da Polícia Civil e à Secretaria de Assuntos Jurídicos do Munícipio de Belém.
Belém, 23 de março de 2020.
Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES
 Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
 Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
 Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
Desembargadora DIRACY NUNES ALVES
 Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior
*Este texto não substitui o publicado no Diário da Justiça Eletrônico nº 6862, de 24 de março de 2020.
 
PODER JUDICIÁRIO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 
GABINETE DA PRESIDÊNCIA 
 
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PORTARIA CONJUNTA Nº 6/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 26 DE MARÇO DE 2020 
 
Altera a Portaria Conjunta Nº5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, 
de 23 março de 2020, que dispõe sobre a atuação das 
unidades administrativas e judiciárias do Poder 
Judiciário do Estado do Pará, em face da adequação de 
medidas temporárias de prevenção diante da evolução 
do contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), 
considerando a classificação de pandemia pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS), e dá outras 
providências 
 
O Desembargador Leonardo de Noronha Tavares, Presidente do Tribunal de 
Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Maria de Nazaré 
Saavedra Guimarães, Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém e a 
Desembargadora Diracy Nunes Alves, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, no 
uso de suas atribuições regimentais e legais, e 
 
CONSIDERANDO os termos da Portaria Conjunta Nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020, que dispõe sobre a atuação das unidades 
administrativas e judiciárias do Poder Judiciário do Estado do Pará, em face da adequação 
de medidas temporárias de prevenção diante da evolução do contágio pelo Novo 
Coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela Organização 
Mundial de Saúde (OMS), e dá outras providências; 
 
CONSIDERANDO o recebimento do Ofício nº. 214 - SG (0855239) de 26 de 
março de 2020 do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, que traz Esclarecimentos sobre a 
Resolução CNJ n. 313/2020; 
 
CONSIDERANDO a permanente atenção às circunstâncias que ensejaram a 
adoção de medidas preventivas à proliferação do contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-
19), 
RESOLVEM 
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Assinado digitalmente por LEONARDO DE NORONHA TAVARES, MARIA DE NAZARE SAAVEDRA
GUIMARAES, DIRACY NUNES ALVES e CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO.
Cópia conferida com documento original por MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES.
Documento Nº: 2460796.15447325-3200 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
 
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GABINETE DA PRESIDÊNCIA 
 
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Art. 1º Alterar a Portaria Conjunta Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março 
de 2020, que dispõe sobre a atuação das unidades administrativas e judiciárias do Poder 
Judiciário do Estado do Pará, em face da adequação de medidas temporárias de prevenção 
diante da evolução do contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), considerando a 
classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e dá outras 
providências. 
 
Art. 2º Os dispositivos abaixo da Portaria Conjunta nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 2020, passam a vigorar com a seguinte redação: 
 
Art. 1º ............................................................................................................ 
 
§ 2º A suspensão do expediente presencial e dos prazos processuais não 
obsta a distribuição eletrônica nos sistemas de processos eletrônicos, 
mantidos, igualmente, os serviços destinados à expedição e publicação de 
atos judiciais e administrativos, em conformidade com o disposto no art. 2º, 
§ 1º, inciso II, da Resolução CNJ n. 313/2020. 
 
Art. 2º ............................................................................................................ 
 
§ 1º ................................................................................................................. 
III - em Plantão Ordinário, nas unidades judiciárias e administrativas, com 
processos físicos e eletrônicos, que funcionarão em regime de trabalho 
remoto, nos termos da Resolução nº 16, de 1º de junho de 2016, do Tribunal 
de Justiça do Estado do Pará (TJPA), com as alterações trazidas por esta 
Portaria Conjunta. 
........................................................................................................................ 
Art. 3º Durante a vigência da presente Portaria Conjunta, a comunicação do 
público externo com as unidades judiciárias e administrativas será mantida 
pelo correspondente correio eletrônico institucional da unidade sendo a 
relação de e-mails divulgada no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do 
Estado do Pará (TJPA). 
........................................................................................................................ 
Art. 4º Para viabilizar o atendimento ao público externo e interno, fica 
facultado aos magistrados, diretores de Secretaria, secretários de Órgãos 
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Assinado digitalmente por LEONARDO DE NORONHA TAVARES, MARIA DE NAZARE SAAVEDRA
GUIMARAES, DIRACY NUNES ALVES e CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO.
Cópia conferida com documento original por MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES.
Documento Nº: 2460796.15447325-3200 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
 
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Julgadores e chefias de unidades administrativas encaminhar, outros 
endereços eletrônicos ou contatos telefônicos pelos quais se comprometerão 
a estabelecer contato em caso de necessidade de serviço, sem prejuízo da 
obrigatória consulta aos correios eletrônicos da respectiva unidade. 
 
§ 1º A Divisão de Apoio Técnico-Jurídico da Presidência do TJPA receberá, por 
ferramenta eletrônica acessível pelo link www.tjpa.jus.br/formcontatos, os 
números telefônicos e endereços de correios eletrônicos referidos no caput, 
consolidando e atualizando os dados para a posterior divulgação no sítio 
eletrônico do TJPA. 
 
§ 3º Em caso de contato frustrado, por correio eletrônico ou por meio 
telefônico, quando este for informado, o interessado poderá solicitar apoio à 
Corregedoria de Justiça competente, no caso de unidade judiciária de 1º 
grau, ou à Presidência do TJPA, no caso de unidade judiciária do 2º grau ou 
de unidade administrativa. 
 
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Belém, 26 de março de 2020. 
 
Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES 
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 
 
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO 
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 
 
Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃESCorregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém 
 
Desembargadora DIRACY NUNES ALVES 
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior 
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Assinado digitalmente por LEONARDO DE NORONHA TAVARES, MARIA DE NAZARE SAAVEDRA
GUIMARAES, DIRACY NUNES ALVES e CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO.
Cópia conferida com documento original por MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES.
Documento Nº: 2460796.15447325-3200 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
Nº DJE: 6865 - Data da Publicação: 27/03/2020
 
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PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 28 DE ABRIL DE 2020 
 
 
Prorroga, no âmbito do Tribunal de Justiça do 
Estado do Pará, em parte, o Regime Diferenciado 
de Trabalho instituído pela Portaria Conjunta Nº 
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020, 
que dispõe sobre a atuação das unidades 
administrativas e judiciárias do Poder Judiciário do 
Estado do Pará, em face da adequação de medidas 
temporárias de prevenção diante da evolução do 
contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), 
considerando a classificação de pandemia pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS) e dá outras 
providências. 
 
O Desembargador Leonardo de Noronha Tavares, Presidente do 
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Célia Regina de Lima 
Pinheiro, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a 
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Corregedora de Justiça da 
Região Metropolitana de Belém e a Desembargadora Diracy Nunes Alves, 
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, no uso de suas atribuições 
regimentais e legais, e 
CONSIDERANDO os termos da Portaria Conjunta Nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020, que dispõe sobre a atuação das unidades 
administrativas e judiciárias do Poder Judiciário do Estado do Pará, em face da 
adequação de medidas temporárias de prevenção diante da evolução do contágio 
pelo Novo Coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS), e dá outras providências; 
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Assinado digitalmente por CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES,
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES e DIRACY NUNES ALVES.
Documento Nº: 2485823.15552385-7600 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
 
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CONSIDERANDO a natureza essencial da atividade jurisdicional e a 
necessidade de se assegurarem condições para sua continuidade, 
compatibilizando-a com a preservação da saúde de magistrados, agentes públicos, 
advogados e usuários em geral; 
 CONSIDERANDO a persistência da situação de emergência em saúde 
pública e a consequente necessidade de prorrogação do Regime Diferenciado de 
Trabalho do Poder Judiciário do Estado do Pará, instituído pela Portaria Conjunta nº 
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020; 
CONSIDERANDO a necessidade da retomada gradativa dos prazos 
processuais para o pleno atendimento dos cidadãos, o que se mostra viável 
tecnicamente, de forma geral, apenas para os processos eletrônicos diante da 
realidade organizacional atual do Tribunal de Justiça do Estado do Pará e o regime 
de isolamento social imposto pela OMS; 
CONSIDERANDO os termos da Resolução nº 314, de 20 de abril de 
2020, do Conselho Nacional de Justiça, a qual “Prorroga, no âmbito do Poder 
Judiciário, em parte, o regime instituído pela Resolução nº 313, de 19 de março de 
2020, modifica as regras de suspensão de prazos processuais e dá outras 
providências “; 
CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 13.994, de 24 de abril de 2020, 
que “Altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, para possibilitar a 
conciliação não presencial no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis”, 
RESOLVEM 
Art. 1º Fica prorrogado para o dia 15 de maio de 2020 o prazo de 
suspensão do expediente presencial no Poder Judiciário do Estado do Pará, 
mantido, com alterações, nesse período, o Regime Diferenciado de Trabalho, 
instituído pela Portaria Conjunta nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 
2020. 
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Assinado digitalmente por CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES,
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES e DIRACY NUNES ALVES.
Documento Nº: 2485823.15552385-7600 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
 
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Art. 2º Os processos judiciais e administrativos, de 1º e 2º graus de 
jurisdição, que tramitem em meio eletrônico, terão os prazos processuais 
retomados, sem qualquer tipo de escalonamento, a partir de 4 de maio de 2020, 
sendo vedada a designação de ato presencial. 
§ 1º Os prazos processuais já iniciados serão retomados no estado 
em que se encontravam no momento da suspensão, sendo restituídos por tempo 
igual ao que faltava para sua complementação (CPC, art. 22l). 
§ 2º Os atos processuais que eventualmente não puderem ser 
praticados pelo meio eletrônico ou virtual, por absoluta impossibilidade técnica ou 
prática a ser apontada por qualquer dos envolvidos no ato, devidamente justificada 
nos autos, deverão ser adiados e certificados pela serventia, após decisão 
fundamentada do magistrado. 
§ 3º Os prazos processuais para apresentação de contestação, 
impugnação ao cumprimento de sentença, embargos à execução, defesas 
preliminares de natureza cível e criminal, inclusive quando praticados em 
audiência, e outros que exijam a coleta prévia de elementos de prova por parte 
dos advogados, defensores e procuradores juntamente às partes e assistidos, 
somente serão suspensos, se, durante a sua fluência, a parte informar ao juízo 
competente a impossibilidade de prática do ato, o prazo será considerado 
suspenso na data do protocolo da petição com essa informação. 
Art. 3º Fica autorizada, no 1º e 2º graus de jurisdição, a tramitação 
dos processos físicos criminais com réus presos provisoriamente, a critério do 
magistrado e mediante digitalização integral dos autos e compartilhamento pela 
ferramenta Microsoft Teams, utilizando a nuvem da Microsoft, já contratada por 
este Tribunal e, cadastrando os atos processuais, provisória e excepcionalmente, 
no sistema de acompanhamento processual LIBRA. 
§ 1º Tramitando o processo físico criminal, virtualizado, por meio 
eletrônico, no sistema LIBRA, serão os prazos processuais retomados, nos termos 
do art. 2º desta Portaria. 
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Assinado digitalmente por CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES,
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES e DIRACY NUNES ALVES.
Documento Nº: 2485823.15552385-7600 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 
GABINETE DA PRESIDÊNCIA 
 
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§ 2º Eventuais impossibilidades técnicas ou de ordem prática para a 
realização de determinados atos processuais admitirão sua suspensão mediante 
decisão fundamentada. 
Art. 4º Continuam suspensos durante a vigência do Regime 
Diferenciado de Trabalho os prazos processuais dos processos que tramitam em 
meio físico que não sejam virtualizados para tramitação eletrônica. 
Art. 5º Durante a vigência do Regime Diferenciado de Trabalho, 
observada a viabilidade técnica, as sessões de julgamento dos órgãos colegiados 
do tribunal e turmas recursais do sistema de juizados especiais, as audiências dos 
juizados especiais cíveis, das varas criminais em processos com réus presos e das 
varas da infância e juventude em processos com adolescentes apreendidos serão 
realizadas, preferencialmente, por recurso tecnológico de transmissão de sons e 
imagens em tempo real, utilizando-se as plataformas de videoconferênciajá 
contratadas pelo Tribunal. 
Parágrafo Único. As audiências em primeiro grau de jurisdição por 
meio de videoconferência devem considerar as dificuldades de intimação de partes 
e testemunhas, realizando-se esses atos somente quando for possível a 
participação, vedada a atribuição de responsabilidade aos advogados e 
procuradores em providenciarem o comparecimento de partes e testemunhas a 
qualquer localidade fora de prédios oficiais do Poder Judiciário para participação 
em atos virtuais. 
Art. 6º As sessões virtuais de julgamento do tribunal e turmas 
recursais do sistema de juizados especiais poderão ser realizadas tanto em 
processos físicos, como em processos eletrônicos, e não ficam restritas às matérias 
relacionadas no art. 4º da Resolução CNJ nº 313/2020, cujo rol não é exaustivo, 
observado no mais o decidido pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça na 
Consulta no 0002337- 88.2020.2.00.0000. 
Parágrafo Único. Nas sessões realizadas por meio de 
videoconferência, em substituição às sessões presenciais, fica assegurado aos 
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Assinado digitalmente por CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES,
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES e DIRACY NUNES ALVES.
Documento Nº: 2485823.15552385-7600 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
 
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advogados das partes a realização de sustentações orais, a serem requeridas com 
antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas (CPC, art. 937, § 4º). 
Art. 7º O Tribunal Justiça publicará atos normativos, guias práticos e 
tutoriais, disciplinando os procedimentos para a realização das sessões e de 
audiência por plataforma de videoconferência no Poder Judiciário do Estado do 
Pará e para regulamentar a tramitação de processos físicos, virtualizados, por meio 
eletrônico. 
Art. 8º No período de Regime Diferenciado de Trabalho, fica 
garantida, nos processos físicos, a apreciação das matérias mínimas estabelecidas 
no art. 4º da Resolução CNJ nº 313/2020, em especial, dos pedidos de medidas 
protetivas em decorrência de violência doméstica, das questões relacionadas a 
atos praticados contra crianças e adolescentes ou em razão do gênero. 
Art. 9º Permanecem suspensas, durante o mês de maio, as 
audiências e sessões de julgamento judiciais, de primeiro e segundo graus, de 
forma presencial, ressalvada a possibilidade de realização nos termos do art. 5º 
deste Ato Normativo. 
Art. 10. Ficam mantidas as disposições contidas na Portaria Conjunta 
n° 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI no que não contrariarem a presente portaria. 
Art. 11. Esta Portaria entra em vigor a partir de 1º de maio de 2020. 
Belém, 28 de abril de 2020. 
 
Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES 
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 
 
 
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO 
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 
 
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Assinado digitalmente por CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES,
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES e DIRACY NUNES ALVES.
Documento Nº: 2485823.15552385-7600 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6887/2020 - Quarta-feira, 29 de Abril de 2020
 
PODER JUDICIÁRIO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 
GABINETE DA PRESIDÊNCIA 
 
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Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES 
Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém 
 
 
Desembargadora DIRACY NUNES ALVES 
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior 
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Assinado digitalmente por CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES,
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES e DIRACY NUNES ALVES.
Documento Nº: 2485823.15552385-7600 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
 
PODER JUDICIÁRIO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 
GABINETE DA PRESIDÊNCIA 
 
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PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 28 DE ABRIL DE 2020 
 
 
Prorroga, no âmbito do Tribunal de Justiça do 
Estado do Pará, em parte, o Regime Diferenciado 
de Trabalho instituído pela Portaria Conjunta Nº 
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020, 
que dispõe sobre a atuação das unidades 
administrativas e judiciárias do Poder Judiciário do 
Estado do Pará, em face da adequação de medidas 
temporárias de prevenção diante da evolução do 
contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), 
considerando a classificação de pandemia pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS) e dá outras 
providências. 
 
O Desembargador Leonardo de Noronha Tavares, Presidente do 
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Célia Regina de Lima 
Pinheiro, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a 
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Corregedora de Justiça da 
Região Metropolitana de Belém e a Desembargadora Diracy Nunes Alves, 
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, no uso de suas atribuições 
regimentais e legais, e 
CONSIDERANDO os termos da Portaria Conjunta Nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020, que dispõe sobre a atuação das unidades 
administrativas e judiciárias do Poder Judiciário do Estado do Pará, em face da 
adequação de medidas temporárias de prevenção diante da evolução do contágio 
pelo Novo Coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS), e dá outras providências; 
 
PODER JUDICIÁRIO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 
GABINETE DA PRESIDÊNCIA 
 
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CONSIDERANDO a natureza essencial da atividade jurisdicional e a 
necessidade de se assegurarem condições para sua continuidade, 
compatibilizando-a com a preservação da saúde de magistrados, agentes públicos, 
advogados e usuários em geral; 
 CONSIDERANDO a persistência da situação de emergência em saúde 
pública e a consequente necessidade de prorrogação do Regime Diferenciado de 
Trabalho do Poder Judiciário do Estado do Pará, instituído pela Portaria Conjunta nº 
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020; 
CONSIDERANDO a necessidade da retomada gradativa dos prazos 
processuais para o pleno atendimento dos cidadãos, o que se mostra viável 
tecnicamente, de forma geral, apenas para os processos eletrônicos diante da 
realidade organizacional atual do Tribunal de Justiça do Estado do Pará e o regime 
de isolamento social imposto pela OMS; 
CONSIDERANDO os termos da Resolução nº 314, de 20 de abril de 
2020, do Conselho Nacional de Justiça, a qual “Prorroga, no âmbito do Poder 
Judiciário, em parte, o regime instituído pela Resolução nº 313, de 19 de março de 
2020, modifica as regras de suspensão de prazos processuais e dá outras 
providências “; 
CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 13.994, de 24 de abril de 2020, 
que “Altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, para possibilitar a 
conciliação não presencial no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis”, 
RESOLVEM 
Art. Art. 1º Fica prorrogado para o dia 15 de maio de 2020 o prazo de 
suspensão do expediente presencial no Poder Judiciário do Estado do Pará, 
mantido, com alterações, nesse período, o Regime Diferenciado de Trabalho e a 
suspensão dos prazos processuais, conforme instituído na Portaria 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020. (Redação dada pela Portaria Conjunta 
Nº 8/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 3 de maio de 2020). 
 
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3 
 
Art. 2º Os processos judiciais e administrativos, de 1º e 2º graus de 
jurisdição, que tramitem em meio eletrônico, terão os prazos processuais 
retomados, sem qualquer tipo de escalonamento, a partir de 15 de maio de 2020, 
sendo vedada a designação de ato presencial. (Redação dada pela Portaria 
Conjunta Nº 8/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 3 de maiode 2020). 
§ 1º Os prazos processuais já iniciados serão retomados no estado 
em que se encontravam no momento da suspensão, sendo restituídos por tempo 
igual ao que faltava para sua complementação (CPC, art. 22l). 
§ 2º Os atos processuais que eventualmente não puderem ser 
praticados pelo meio eletrônico ou virtual, por absoluta impossibilidade técnica ou 
prática a ser apontada por qualquer dos envolvidos no ato, devidamente justificada 
nos autos, deverão ser adiados e certificados pela serventia, após decisão 
fundamentada do magistrado. 
§ 3º Os prazos processuais para apresentação de contestação, 
impugnação ao cumprimento de sentença, embargos à execução, defesas 
preliminares de natureza cível e criminal, inclusive quando praticados em 
audiência, e outros que exijam a coleta prévia de elementos de prova por parte 
dos advogados, defensores e procuradores juntamente às partes e assistidos, 
somente serão suspensos, se, durante a sua fluência, a parte informar ao juízo 
competente a impossibilidade de prática do ato, o prazo será considerado 
suspenso na data do protocolo da petição com essa informação. 
Art. 3º Fica autorizada, a partir do dia 15 de maio de 2020, no 1º e 
2º graus de jurisdição, a tramitação dos processos físicos criminais com réus 
presos provisoriamente, a critério do magistrado e mediante digitalização integral 
dos autos e compartilhamento pela ferramenta Microsoft Teams, utilizando a 
nuvem da Microsoft, já contratada por este Tribunal e, cadastrando os atos 
processuais, provisória e excepcionalmente, no sistema de acompanhamento 
processual LIBRA. (Redação dada pela Portaria Conjunta Nº 8/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 3 de maio de 2020). 
 
 
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§ 1º Tramitando o processo físico criminal, virtualizado, por meio 
eletrônico, no sistema LIBRA, serão os prazos processuais retomados, nos termos 
do art. 2º desta Portaria. 
§ 2º Eventuais impossibilidades técnicas ou de ordem prática para a 
realização de determinados atos processuais admitirão sua suspensão mediante 
decisão fundamentada. 
Art. 4º Continuam suspensos durante a vigência do Regime 
Diferenciado de Trabalho os prazos processuais dos processos que tramitam em 
meio físico que não sejam virtualizados para tramitação eletrônica. 
Art. 5º Durante a vigência do Regime Diferenciado de Trabalho, 
observada a viabilidade técnica, as sessões de julgamento dos órgãos colegiados 
do tribunal e turmas recursais do sistema de juizados especiais, as audiências dos 
juizados especiais cíveis, das varas criminais em processos com réus presos e das 
varas da infância e juventude em processos com adolescentes apreendidos serão 
realizadas, preferencialmente, por recurso tecnológico de transmissão de sons e 
imagens em tempo real, utilizando-se as plataformas de videoconferência já 
contratadas pelo Tribunal. 
Parágrafo Único. As audiências em primeiro grau de jurisdição por 
meio de videoconferência devem considerar as dificuldades de intimação de partes 
e testemunhas, realizando-se esses atos somente quando for possível a 
participação, vedada a atribuição de responsabilidade aos advogados e 
procuradores em providenciarem o comparecimento de partes e testemunhas a 
qualquer localidade fora de prédios oficiais do Poder Judiciário para participação 
em atos virtuais. 
Art. 6º As sessões virtuais de julgamento do tribunal e turmas 
recursais do sistema de juizados especiais poderão ser realizadas tanto em 
processos físicos, como em processos eletrônicos, e não ficam restritas às matérias 
relacionadas no art. 4º da Resolução CNJ nº 313/2020, cujo rol não é exaustivo, 
observado no mais o decidido pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça na 
Consulta no 0002337- 88.2020.2.00.0000. 
 
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Parágrafo Único. Nas sessões realizadas por meio de 
videoconferência, em substituição às sessões presenciais, fica assegurado aos 
advogados das partes a realização de sustentações orais, a serem requeridas com 
antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas (CPC, art. 937, § 4º). 
Art. 7º O Tribunal Justiça publicará atos normativos, guias práticos e 
tutoriais, disciplinando os procedimentos para a realização das sessões e de 
audiência por plataforma de videoconferência no Poder Judiciário do Estado do 
Pará e para regulamentar a tramitação de processos físicos, virtualizados, por meio 
eletrônico. 
Art. 8º No período de Regime Diferenciado de Trabalho, fica 
garantida, nos processos físicos, a apreciação das matérias mínimas estabelecidas 
no art. 4º da Resolução CNJ nº 313/2020, em especial, dos pedidos de medidas 
protetivas em decorrência de violência doméstica, das questões relacionadas a 
atos praticados contra crianças e adolescentes ou em razão do gênero. 
Art. 9º Permanecem suspensas, durante o mês de maio, as 
audiências e sessões de julgamento judiciais, de primeiro e segundo graus, de 
forma presencial, ressalvada a possibilidade de realização nos termos do art. 5º 
deste Ato Normativo. 
Art. 10. Ficam mantidas as disposições contidas na Portaria Conjunta 
n° 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI no que não contrariarem a presente portaria. 
Art. 11. Esta Portaria entra em vigor a partir de 1º de maio de 2020. 
Art. 11-A. Atendendo ao disposto no art. 7º da Resolução nº 314, de 
20 de abril de 2020, do Conselho Nacional de Justiça, deve ser encaminhada, 
eletronicamente, cópia desta Portaria ao Conselho Nacional de Justiça, assim como 
à Procuradoria-Geral de Justiça, à Procuradoria-Geral do Estado, à Defensoria 
Pública, à Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Pará, à Secretaria de Estado 
de Administração Penitenciária, ao Comando-Geral da Polícia Militar, à Delegacia-
Geral da Polícia Civil e à Secretaria de Assuntos Jurídicos do Munícipio de Belém. 
 
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(Acrescentado pela Portaria Conjunta Nº 8/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 3 de maio 
de 2020). 
Belém, 28 de abril de 2020. 
 
Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES 
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 
 
 
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO 
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 
 
 
Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES 
Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém 
 
 
Desembargadora DIRACY NUNES ALVES 
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior 
 
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1 
 
 
PORTARIA CONJUNTA Nº 8/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 3 DE MAIO DE 2020 
 
Altera a Portaria Conjunta Nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 abril de 2020, a qual 
prorroga, no âmbito do Tribunal de Justiça do 
Estado do Pará, em parte, o Regime Diferenciado 
de Trabalho instituído pela Portaria Conjunta Nº 
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020, 
que dispõe sobre a atuação das unidades 
administrativas e judiciárias do Poder Judiciário do 
Estado do Pará, em face da adequação de medidas 
temporárias de prevenção diante da evolução do 
contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), 
considerando a classificação de pandemia pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS) e dá outras 
providências 
 
O Desembargador Leonardo de Noronha Tavares, Presidente do 
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Desembargadora Célia Regina de Lima 
Pinheiro, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a 
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Corregedora de Justiça da 
Região Metropolitana de Belém e a Desembargadora Diracy Nunes Alves, 
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, no uso de suas atribuições 
regimentais e legais, e 
CONSIDERANDO os termos da Portaria Conjunta Nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, que prorroga,no âmbito do Tribunal de 
Justiça do Estado do Pará, em parte, o Regime Diferenciado de Trabalho instituído 
pela Portaria Conjunta Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020, que 
dispõe sobre a atuação das unidades administrativas e judiciárias do Poder 
Judiciário do Estado do Pará, em face da adequação de medidas temporárias de 
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Assinado digitalmente por CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES,
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES e DIRACY NUNES ALVES.
Documento Nº: 2488819.15562832-2265 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
 
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prevenção diante da evolução do contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), 
considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde 
(OMS) e dá outras providências; 
CONSIDERANDO o recebimento do Ofício nº. 87/2020-ASS.JUR, datado 
de 02/05/2020, subscrito pelo Presidente da OAB – Secção Pará, Dr. Alberto Antônio 
Campos, o qual solicita a prorrogação do retorno da contagem dos prazos 
processuais em processos eletrônicos por mais 15 (quinze) dias, mantendo-se a 
suspensão na forma prevista na Portaria Conjunta nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 
23 de março de 2020; 
CONSIDERANDO também que o Instituto dos Advogados do Pará - IAP, 
a mais antiga instituição representativa dos advogados paraenses, manifestou 
veemente preocupação com o fluir dos prazos processais neste contexto de notório 
agravamento da pandemia no Estado, o que prejudicará o exercício da advocacia 
por profissionais acometidos de Covid-19 ou que não dispõem de meios 
tecnológicos para atuação remota eficiente; 
CONSIDERANDO ainda a permanente atenção às circunstâncias que 
ensejaram a adoção de medidas preventivas à proliferação do contágio pelo Novo 
Coronavírus (COVID-19), 
RESOLVEM 
Art. 1º Alterar a Portaria Conjunta Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 
28 de abril de 2020, que prorroga, no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do 
Pará, em parte, o Regime Diferenciado de Trabalho instituído pela Portaria 
Conjunta Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020, que dispõe sobre a 
atuação das unidades administrativas e judiciárias do Poder Judiciário do Estado 
do Pará, em face da adequação de medidas temporárias de prevenção diante da 
evolução do contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), considerando a 
classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e dá outras 
providências. 
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Assinado digitalmente por CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES,
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES e DIRACY NUNES ALVES.
Documento Nº: 2488819.15562832-2265 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
 
PODER JUDICIÁRIO 
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Art. 2º Os dispositivos abaixo da Portaria Conjunta nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, passam a vigorar com a seguinte 
redação: 
“Art. 1º Fica prorrogado para o dia 15 de maio de 2020 o 
prazo de suspensão do expediente presencial no Poder 
Judiciário do Estado do Pará, mantido, com alterações, nesse 
período, o Regime Diferenciado de Trabalho e a suspensão 
dos prazos processuais, conforme instituído na Portaria 
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020. 
Art. 2º Os processos judiciais e administrativos, de 1º e 2º 
graus de jurisdição, que tramitem em meio eletrônico, terão 
os prazos processuais retomados, sem qualquer tipo de 
escalonamento, a partir de 15 de maio de 2020, sendo vedada 
a designação de ato presencial. 
................................................................................................. 
Art. 3º Fica autorizada, a partir do dia 15 de maio de 2020, no 
1º e 2º graus de jurisdição, a tramitação dos processos físicos 
criminais com réus presos provisoriamente, a critério do 
magistrado e mediante digitalização integral dos autos e 
compartilhamento pela ferramenta Microsoft Teams, 
utilizando a nuvem da Microsoft, já contratada por este 
Tribunal e, cadastrando os atos processuais, provisória e 
excepcionalmente, no sistema de acompanhamento 
processual LIBRA.” 
Art. 3º Fica acrescentado o dispositivo abaixo na Portaria Conjunta nº 
7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, com a seguinte redação: 
 
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Assinado digitalmente por CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES,
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES e DIRACY NUNES ALVES.
Documento Nº: 2488819.15562832-2265 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
 
PODER JUDICIÁRIO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 
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“Art. 11-A. Atendendo ao disposto no art. 7º da Resolução nº 
314, de 20 de abril de 2020, do Conselho Nacional de Justiça, 
deve ser encaminhada, eletronicamente, cópia desta Portaria 
ao Conselho Nacional de Justiça, assim como à Procuradoria-
Geral de Justiça, à Procuradoria-Geral do Estado, à Defensoria 
Pública, à Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Pará, à 
Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, ao 
Comando-Geral da Polícia Militar, à Delegacia-Geral da Polícia 
Civil e à Secretaria de Assuntos Jurídicos do Munícipio de 
Belém.” 
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
Belém, 3 de maio de 2020. 
 
Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES 
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 
 
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO 
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 
 
Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES 
Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém 
 
Desembargadora DIRACY NUNES ALVES 
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior 
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Assinado digitalmente por CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES,
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES e DIRACY NUNES ALVES.
Documento Nº: 2488819.15562832-2265 - consulta à autenticidade em https://apps.tjpa.jus.br/siga-
autenticidade/
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6891/2020 - Segunda-feira, 4 de Maio de 2020
 
Poder Judiciário 
Conselho Nacional de Justiça 
 
RESOLUÇÃO No 313, DE 19 DE MARÇO DE 2020. 
 
 
Estabelece, no âmbito do Poder 
Judiciário, regime de Plantão 
Extraordinário, para uniformizar 
o funcionamento dos serviços 
judiciários, com o objetivo de 
prevenir o contágio pelo novo 
Coronavírus – Covid-19, e 
garantir o acesso à justiça neste 
período emergencial. 
 
 
O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no 
uso de suas atribuições legais e regimentais; 
 
CONSIDERANDO que cabe ao Conselho Nacional de Justiça a 
fiscalização e a normatização do Poder Judiciário e dos atos praticados por seus órgãos 
(artigo 103-B, § 4o, I, II e III, da CF); 
 
CONSIDERANDO a declaração pública de pandemia em relação ao 
novo Coronavírus pela Organização Mundial da Saúde – OMS, de 11 de março de 2020, 
assim como a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância 
Internacional da OMS, de 30 de janeiro de 2020; 
 
CONSIDERANDO a Lei no 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que 
dispõe sobre medidas para enfrentamento da situação de emergência em saúde pública 
de importância internacional decorrente do novo Coronavírus, bem como a Declaração 
de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN veiculada pela 
Portaria no 188/GM/MS, em 4 de fevereiro de 2020; 
 
 
Poder Judiciário 
Conselho Nacional de Justiça 
 
CONSIDERANDO que as autoridades públicas médicas e sanitárias já 
declararam a existência de transmissão comunitária em unidades da Federação, em que 
não se consegue identificar a trajetória de infecção pelo novo Coronavírus; 
 
CONSIDERANDO a aprovação pela Câmara dos Deputados da 
Mensagem Presidencial no 93/2020, que reconheceu o estado de calamidadepública no 
Brasil; 
 
CONSIDERANDO que o grupo de risco para infecção pelo novo 
Coronavírus – Covid-19 compreende idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas, 
imunossupressoras, respiratórias e outras com morbidades preexistentes que possam 
conduzir a um agravamento do estado geral de saúde a partir do contágio, com especial 
atenção para diabetes, tuberculose, doenças renais, HIV e coinfecções; 
 
CONSIDERANDO a natureza essencial da atividade jurisdicional e a 
necessidade de se assegurarem condições mínimas para sua continuidade, 
compatibilizando-a com a preservação da saúde de magistrados, agentes públicos, 
advogados e usuários em geral; 
 
CONSIDERANDO que a existência de critérios conflitantes quanto à 
suspensão do expediente forense gera insegurança jurídica e potenciais prejuízos à 
tutela de direitos fundamentais; 
 
CONSIDERANDO a necessidade de se uniformizar, nacionalmente, o 
funcionamento do Poder Judiciário em face desse quadro excepcional e emergencial; 
 
CONSIDERANDO que o caráter ininterrupto da atividade jurisdicional 
é garantido, ainda que suspenso o expediente forense, no período noturno, nos finais de 
semana e nos feriados, por meio de sistema de plantões judiciais; 
 
 
Poder Judiciário 
Conselho Nacional de Justiça 
 
RESOLVE: 
 
Art. 1o Estabelecer o regime de Plantão Extraordinário, no âmbito do 
Poder Judiciário Nacional, para uniformizar o funcionamento dos serviços judiciários e 
garantir o acesso à justiça neste período emergencial, com o objetivo de prevenir o 
contágio pelo novo Coronavírus – Covid-19. 
Parágrafo único. Esta Resolução não se aplica ao Supremo Tribunal 
Federal e à Justiça Eleitoral. 
Art. 2o O Plantão Extraordinário, que funcionará em idêntico horário ao 
do expediente forense regular, estabelecido pelo respectivo Tribunal, importa em 
suspensão do trabalho presencial de magistrados, servidores, estagiários e colaboradores 
nas unidades judiciárias, assegurada a manutenção dos serviços essenciais em cada 
Tribunal. 
§ 1o Os tribunais definirão as atividades essenciais a serem prestadas, 
garantindo-se, minimamente: 
I – a distribuição de processos judiciais e administrativos, com prioridade 
aos procedimentos de urgência; 
II – a manutenção de serviços destinados à expedição e publicação de 
atos judiciais e administrativos; 
III – o atendimento aos advogados, procuradores, defensores públicos, 
membros do Ministério Público e da polícia judiciária, de forma prioritariamente remota 
e, excepcionalmente, de forma presencial; 
IV – a manutenção dos serviços de pagamento, segurança institucional, 
comunicação, tecnologia da informação e saúde; e 
V – as atividades jurisdicionais de urgência previstas nesta Resolução. 
§ 2o As chefias dos serviços e atividades essenciais descritos no 
parágrafo anterior deverão organizar a metodologia de prestação de serviços, 
prioritariamente, em regime de trabalho remoto, exigindo-se o mínimo necessário de 
servidores em regime de trabalho presencial. 
 
Poder Judiciário 
Conselho Nacional de Justiça 
 
§ 3o Deverão ser excluídos da escala presencial todos os magistrados, 
servidores e colaboradores identificados como de grupo de risco, que compreende 
pessoas com doenças crônicas, imunossupressoras, respiratórias e outras com 
morbidades preexistentes que possam conduzir a um agravamento do estado geral de 
saúde a partir do contágio, com especial atenção para diabetes, tuberculose, doenças 
renais, HIV e coinfecções, e que retornaram, nos últimos quatorze dias, de viagem em 
regiões com alto nível de contágio. 
Art. 3o Fica suspenso o atendimento presencial de partes, advogados e 
interessados, que deverá ser realizado remotamente pelos meios tecnológicos 
disponíveis. 
§ 1o Cada unidade judiciária deverá manter canal de atendimento remoto, 
a ser amplamente divulgado pelos tribunais. 
§ 2o Não logrado atendimento na forma do parágrafo primeiro, os 
tribunais providenciarão meios para atender, presencialmente, advogados, públicos e 
privados, membros do Ministério Público e polícia judiciária, durante o expediente 
forense. 
Art. 4o No período de Plantão Extraordinário, fica garantida a apreciação 
das seguintes matérias: 
I – habeas corpus e mandado de segurança; 
II – medidas liminares e de antecipação de tutela de qualquer natureza, 
inclusive no âmbito dos juizados especiais; 
III – comunicações de prisão em flagrante, pedidos de concessão de 
liberdade provisória, imposição e substituição de medidas cautelares diversas da prisão, 
e desinternação; 
IV – representação da autoridade policial ou do Ministério Público 
visando à decretação de prisão preventiva ou temporária; 
V – pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, 
interceptações telefônicas e telemáticas, desde que objetivamente comprovada a 
urgência; 
 
Poder Judiciário 
Conselho Nacional de Justiça 
 
VI – pedidos de alvarás, pedidos de levantamento de importância em 
dinheiro ou valores, substituição de garantias e liberação de bens apreendidos, 
pagamento de precatórios, Requisições de Pequeno Valor – RPVs e expedição de guias 
de depósito; 
VII – pedidos de acolhimento familiar e institucional, bem como de 
desacolhimento; 
VIII – pedidos de progressão e regressão cautelar de regime prisional, 
concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas e pedidos 
relacionados com as medidas previstas na Recomendação CNJ no 62/2020; 
IX – pedidos de cremação de cadáver, exumação e inumação; e 
X – autorização de viagem de crianças e adolescentes, observado o 
disposto na Resolução CNJ no 295/2019. 
§ 1o O Plantão Extraordinário não se destina à reiteração de pedido já 
apreciado no órgão judicial de origem ou em plantões anteriores, nem à sua 
reconsideração ou reexame. 
§ 2o Nos processos envolvendo réus presos e adolescentes em conflito 
com a lei internados, aplica-se o disposto na Recomendação CNJ no 62, de 17 de março 
de 2020. 
Art. 5o Ficam suspensos os prazos processuais a contar da publicação 
desta Resolução, até o dia 30 de abril de 2020. 
Parágrafo único. A suspensão prevista no caput não obsta a prática de ato 
processual necessário à preservação de direitos e de natureza urgente, respeitado o 
disposto no artigo 4o desta Resolução. 
Art. 6o Os tribunais poderão disciplinar o trabalho remoto de 
magistrados, servidores e colaboradores para realização de expedientes internos, como 
elaboração de decisões e sentenças, minutas, sessões virtuais e atividades 
administrativas. 
Art. 7o Nos concursos públicos em andamento, no âmbito de qualquer 
órgão do Poder Judiciário, ficam vedados a aplicação de provas, qualquer que seja a 
fase a que esteja relacionada, realização de sessões presenciais de escolha e reescolha de 
 
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serventias, nos concursos das áreas notarial e registral, bem como outros atos que 
demandem comparecimento presencial de candidatos. 
Art. 8o Ficam autorizados os tribunais a adotar outras medidas que se 
tornarem necessárias e urgentes para preservar a saúde dos magistrados, agentes 
públicos, advogados, servidores e jurisdicionados, devidamente justificadas. 
Art. 9o Os tribunais deverão disciplinar a destinação dos recursos 
provenientes do cumprimento de pena de prestação pecuniária, transação penal e 
suspensão condicional do processo nas ações criminais, priorizando a aquisição de 
materiais e equipamentos médicos necessários ao combate da pandemia Covid-19, a 
serem utilizados pelos profissionais da saúde. 
Art. 10. Os tribunais adequarão os atos já editados e os submeterão, no 
prazo máximo de dez dias, ao Conselho Nacional de Justiça, bem como suas eventuais 
alterações. 
Art. 11. No período de vigência desta Resolução, ficam mantidas as 
regras do plantão judiciário ordinário, estabelecidas na Resolução CNJ no 71/2009, que 
devem ser aplicadas com as adaptações estabelecidas na presente

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