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GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA AULA 1 Prof. Rafael Zamodzki 2 CONVERSA INICIAL Nesta aula desejamos apresentar a estrutura e o funcionamento das usinas hidrelétricas. A partir desses conhecimentos, será possível identificar componentes de uma usina hidrelétrica, definir as funções de cada um dos componentes apresentados e classificar as usinas de acordo com características específicas. Neste contexto, esta aula está organizada em cinco temas, distribuídos da seguinte forma: Tema 1 – Classificação de usinas hidrelétricas quanto à potência, queda e fator de capacidade; Tema 2 – Barragem e conduto forçado; Tema 3 – Comportas; Tema 4 – Vertedouro; Tema 5 – Casa de força. TEMA 1 – CLASSIFICAÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS QUANTO À POTÊNCIA, QUEDA E FATOR DE CAPACIDADE A geração de energia elétrica, tendo como fonte primária a energia potencial e cinética que a água pode fornecer, envolve alguns processos, como o armazenamento da água, a conversão da energia potencial da água em energia cinética por turbinas e a conversão da energia mecânica das turbinas em energia elétrica por meio de um gerador (Grigsby, 2012). Os cinco maiores produtores de energia elétrica a partir da utilização da água como fonte primária são: China, Brasil, Estados Unidos da América, Canadá e Rússia (World Energy Council, 2013). A matriz energética do Brasil é muito diversificada, porém a maior parte das usinas instaladas em território brasileiro utiliza a água como fonte primária para geração de energia elétrica (ONS, S.d.; Aneel, S.d.). Além das classificações que serão vistas ao longo deste capítulo, há uma classificação inicial que pode ser dada às usinas. Pode–se dizer que existem basicamente quatro topologias de usinas hidrelétricas quanto a sua forma construtiva (World Energy Council, 2013): 3 1. Usina a fio d’água: são aquelas que não possuem reservatório de água ou o têm em dimensões menores do que poderiam. Algumas dessas usinas possuem um pequeno reservatório para represar água durante as horas que não são de pico, utilizando a porção reservada no horário de pico do mesmo dia. Neste modelo, o curso natural do rio é preservado. 2. Usina com reservatório de acumulação: estas usinas possuem reservatórios com tamanho suficiente para acumular água na época das cheias para uso na época de estiagem. Normalmente, estão localizadas a montante das demais hidrelétricas, regulando, dessa forma, a vazão da água que irá fluir para elas. 3. Usina reversível (bombeamento): são usinas que podem gerar energia elétrica por meio da água de um reservatório localizado a montante para outro a jusante ou armazenar água em um nível mais elevado, por meio do bombeamento da água de um reservatório a jusante para outro a montante. 4. Usinas localizadas no mar: estas usinas também utilizam a água como fonte primária, porém em vez de estarem localizadas no leito de rios, localizam-se em ambientes marítimos. São mais conhecidas como usinas maremotrizes e undielétricas. A partir deste texto introdutório, deseja–se agora apresentar outros tipos de classificações das usinas: quanto à potência, quanto à queda d’água e quanto ao fator de capacidade. 1.1 Classificação quanto à potência A potência instalada de uma usina pode ser definida como a soma aritmética simples das potências das unidades geradoras que a compõem. Pode-se citar, por exemplo, a Usina Hidrelétrica de Itaipu, que possui em sua composição 20 unidades geradoras de 700 MW cada, totalizando uma potência instalada (ou capacidade instalada) de 14.000 MW ou 14 GW (Itaipu [S.d.]). É possível classificar os empreendimentos de geração hidrelétricos quanto à potência instalada. Essa classificação define se a usina é de grande, médio ou pequeno porte. Para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), existem três nomenclaturas que podem ser dadas às usinas hidrelétricas, de acordo com a potência instalada. Essas nomenclaturas são (Brasil, 2015): 4 1. Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH): usinas com até 3 MW de potência instalada; 2. Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH): usinas com potência instalada entre 3 e 30 MW de potência instalada; 3. Usina Hidrelétrica de Energia (UHE): usinas com potência instalada acima de 30 MW. 1.2 Classificação quanto à queda As usinas também podem receber classificação quanto à altura da queda d’água, diferenciando-se pelas classificações: baixíssima, baixa, média e alta. Essas alturas são definidas da seguinte forma: Baixíssima: possuem altura de queda d’água menor do que 10 metros; Baixa: possuem altura de queda d’água entre 10 e 50 metros; Média: essas usinas têm altura de queda d’água entre 50 e 250 metros; Alta: são usinas que possuem altura da queda d’água maior do que 250 metros. 1.3 Classificação quanto ao fator de capacidade Apesar de as usinas hidrelétricas possuírem determinada capacidade nominal de geração, as unidades geradoras não possuem eficiência de 100%, apresentando perdas no processo de conversão da energia mecânica para energia elétrica. O fator de capacidade de uma usina hidrelétrica é definido como a razão entre a energia efetivamente gerada pela usina e a máxima energia possível de ser gerada em um determinado período de tempo, conforme apresentado a seguir (Grigsby, 2012): gerada máx E FC E Na fórmula acima, Egerada é a energia efetivamente gerada; Emáx é a máxima energia possível de ser gerada. 5 Por exemplo, se a energia produzida em um dia por uma turbina de 500 MW for de 9,6 GWh, sendo que sua capacidade nominal de produção é de 12 GWh, então o fator de capacidade dessa turbina é de 0,8 (9,6/12). Dessa forma, já é possível presumir que o fator de capacidade será sempre menor que 1, pois a energia efetivamente gerada (com as tecnologias de geradores disponíveis atualmente) nunca será igual à máxima energia possível de ser gerada. As usinas hidrelétricas, quando comparadas com outros tipos de usinas geradoras de energia elétrica, como eólica e solar fotovoltaica, tendem a possuir um fator de capacidade mais elevado, pois o fluxo de água tende a ser menos variável do que a velocidade do vento ou a insolação. Afirma-se que para usinas a fio d’água, o fator de capacidade deve ser de pelo menos 50% (Grigsby, 2012). Considerando todos os tipos de usinas hidrelétricas, pode-se dizer que um fator de capacidade de 40% é bastante aceitável. Fatores de capacidade abaixo de 40% podem ser considerados baixos, enquanto fatores de capacidade acima de 40% podem ser considerados altos (Prado Junior; Berg, 2013). TEMA 2 – BARRAGEM E CONDUTO FORÇADO Uma usina hidrelétrica é composta por diversos componentes, abrangendo conceitos de diversas áreas das engenharias civil, elétrica, mecânica, além de aspectos relacionados à tecnologia da informação. Basicamente, os componentes de maior dimensão e que são extremamente essenciais para o funcionamento da usina são: Barragem; Conduto forçado; Comportas; Vertedouro; Casa de força; Tomada d’água; Chaminé de equilíbrio; Turbina; Gerador. 6 Na Figura 1, apresenta-se um diagrama esquemático de uma usina, mostrando de forma ilustrativa cada um dos componentes citados (exceto comportas, chaminé de equilíbrio e vertedouro, que serão apresentados posteriormente). Figura 1 – Esquema ilustrativo de uma usina hidrelétrica Créditos: Andrea Danti/Shutterstock. Os cinco primeiros componentes serão abordados de forma mais específica ainda nesta aula. Descreve-se a seguir um pouco a respeito dos quatro últimos componentes apresentados: 1. Tomada d’água: pode ser definida como o ponto onde se inicia a condução da água entre o reservatório e as turbinas. A tomada d’água deve ser estruturada de tal forma queimpeça a entrada de corpos estranhos e que se possa fechar a entrada da água quando for necessário (Ribeiro, 2003). 2. Chaminé de equilíbrio: é uma estrutura com construção vertical e superfície livre, destinada a amortecer os golpes de aríete num conduto forçado, ou seja, evitar sobrepressão (Ribeiro, 2003). 7 3. Turbina: dispositivo com pás que recebe a água do conduto forçado com uma pressão suficiente para que a sua inércia seja vencida. Esse dispositivo é acoplado ao gerador. 4. Gerador: dispositivo acoplado à turbina e que possui a função de converter a energia cinética transmitida pela turbina em energia elétrica para ser transmitida aos consumidores. Na Figura 2, apresenta-se a vista aérea de uma usina hidrelétrica, na qual pode-se perceber de forma clara o reservatório, a barragem, os condutos forçados e o vertedouro. Figura 2 – Vista aérea de uma usina hidrelétrica Crédito: aSuruwataRi/Shutterstock. Nas seções seguintes, serão descritos com maiores detalhes os demais componentes que foram citados. Deve-se lembrar que a usina hidrelétrica não se limita aos componentes apresentados neste documento. 2.1 Barragem Pode-se definir a barragem de uma usina hidrelétrica como uma estrutura que serve para bloquear a passagem do rio, formando assim um reservatório acumulador de água. Dessa forma, é possível que o nível da água seja elevado, 8 criando um desnível que auxilia na queda da água que é conduzida por meio do conduto forçado. As barragens podem ser constituídas por concreto, terra, rochas ou podem ser mistas (mistura de concreto com os outros materiais). Cada um destes tipos de barragem é descrito com mais detalhes a seguir (Eletrobrás, 2003; Schreiber, 1978): Barragens de terra e rochas: a terra é a camada mais superficial do solo e constitui–se de sedimentos e pedaços menores de rochas. Quando a barragem é composta por rochas (enrocamento), são utilizadas as rochas maiores e não apenas os sedimentos. Tanto nas barragens de terra quanto nas barragens de rochas utilizam-se materiais localizados nas proximidades de onde a obra está sendo realizada. Tanto a terra quanto as rochas devem ser compactadas na construção da barragem. Nas barragens de terra pode-se utilizar material com as mesmas características ao longo de toda a construção, caracterizando-a como homogênea. Quando várias camadas são utilizadas, caracteriza-se como barragem zoneada. Barragens de terra podem sofrer com erosão e, por este motivo, é necessário que sejam utilizadas rochas no lado da barragem que está em contato com a água. Na Figura 3, uma barragem constituída por rochas é apresentada. Figura 3 – Barragem de enrocamento Créditos: M–ken/Shutterstock. 9 Barragens de concreto: as barragens constituídas por concreto podem ser construídas de diferentes formas, que são descritas a seguir: Barragem de gravidade: é aquela que possui a estabilidade garantida pelo seu próprio peso. O perfil transversal dessa barragem possui característica triangular, enquanto o topo da barragem é retangular. Na Figura 4, é apresentada uma barragem de gravidade. Figura 4 – Barragem de gravidade Créditos: Rodphothong Mr.Patchara/Shutterstock. Barragem de arco: nesta configuração de barragem, é estabelecida uma pequena curvatura em virtude da topografia e também visando a utilização de uma menor quantidade de concreto. Neste tipo de construção, é necessário que a rocha de fundação tenha condições muito favoráveis. Um exemplo de barragem de arco é apresentado na Figura 5. Figura 5 – Barragem de arco Créditos: Matej Hudovernik/Shutterstock. 10 Barragem de contrafortes: neste tipo de barragem, são utilizados contrafortes construídos de forma perpendicular ao eixo da barragem. Com a construção estabelecida dessa forma, os esforços são divididos nos contrafortes. O custo deste tipo de barragem geralmente é mais elevado quando comparado ao custo dos demais, além de uma maior complexidade. Na Figura 6, apresenta-se uma barragem de contraforte. Figura 6 – Barragem de contraforte Créditos: Eder/Shutterstock. 2.2 Conduto forçado O conduto forçado nada mais é do que o canal utilizado para levar a água desde o reservatório até as turbinas. Quando o conduto é forçado, toda a sua face interna está em contato com o fluido em movimento. Nenhuma superfície está livre desse contato. Dessa forma, a pressão interna do conduto é diferente da pressão atmosférica. Na Figura 7, pode-se visualizar um grupo de condutos forçados em uma usina hidrelétrica. 11 Figura 7 – Condutos forçados Créditos: LittileGallery/Shutterstock. É importante lembrar que além dos condutos forçados, existem os condutos livres, nos quais uma porção da face interna não está em contato com o fluido. Na superfície livre do fluido, a pressão é igual à pressão atmosférica. Ainda pode-se classificar os condutos em: Enterrado; A céu aberto. Para a instalação dos tubos enterrados, deve–se abrir uma vala na qual o tubo possa ser inserido. Após essa inserção, o tubo deve ser enterrado com o material da escavação adequadamente compactado. Este tipo de instalação dos condutos forçados protege a tubulação contra as intempéries do clima e contra as variações bruscas de temperatura. Também não é necessário nenhum tipo de ancoragem, pois a tubulação já está apoiada no solo utilizado no aterramento. Uma desvantagem é a manutenção, que se torna mais difícil devido ao acesso limitado ao tubo. Deve-se utilizar tintas especiais para proteger a tubulação contra a umidade e acidez do solo. Este tipo de instalação é realizado apenas em usinas hidrelétricas que usam tubulações de pequeno diâmetro. A tubulação também pode ser embutida no concreto da barragem (Schreiber, 1978). Nas tubulações instaladas ao ar livre, deve-se utilizar ancoragens, pois quando a água que flui dentro do conduto sofre mudanças de direção, as tubulações sofrem grandes esforços. Esses esforços devem ser transmitidos 12 para um bloco de concreto e posteriormente para o subsolo. Pode-se utilizar tubulações contínuas ou subdivididas em trechos (Schreiber, 1978). Na Figura 8, é possível visualizar em detalhe os condutos forçados instalados ao ar livre em uma usina hidrelétrica. Figura 8 – Condutos forçados instalados ao ar livre Créditos: AppleZoomZoom/Shutterstock. Na Figura 9, é possível ver uma barragem na qual não se vê condutos ao ar livre, pois estão embutidos no concreto. Figura 9 – Barragem com conduto instalado embutido no concreto Créditos: Makoto_Honda/Shutterstock. 13 TEMA 3 – COMPORTAS Nas usinas hidrelétricas, as comportas são utilizadas para que seja possível realizar a isolação entre a água do reservatório e o sistema turbina- gerador. Dessa forma, é possível realizar a manutenção das máquinas e de outros componentes que estão presentes neste trecho da usina. As comportas podem ser chapas curvas com braços radiais, como apresentado na Figura 10, ou podem ser chapas retas utilizadas em emergência por meio da utilização de vigas pescadoras, como mostrado na Figura 11 (Ribeiro, 2003). Figura 10 – Comporta constituída por chapa de aço curva Crédito: jtclendenen/Shutterstock. Figura 11 – Comporta de chapa retilínea acionada por viga pescadora Créditos: shirmanov aleksey / Shutterstock. 14 TEMA 4 – VERTEDOURO Outro sistema extremamente importante que está presente em uma usina hidrelétrica é o vertedouro. Esta construção específica possui a função de evitar que o reservatório de água transborde em um período de chuvas mais intensas na região da usina. O vertedouro é utilizado para passar a porção excedente do fluido diretamente para o lado a jusante da usina (Ribeiro, 2003). O projeto do vertedouro deve ser realizado de forma que garanta a segurança da barrageme que não ofereça perturbações de níveis que prejudiquem a operação ordinária da usina. As dimensões e a configuração do vertedouro vão depender de uma análise econômica, pois a construção pode ser realizada com ou sem comportas. Caso se escolha a opção com comportas, elas também devem ser dimensionadas, considerando-se a utilização de pelo menos duas comportas (Eletrobrás, 2003). Geralmente a inclinação da rampa de concreto que constitui o vertedouro é de aproximadamente 10% (Ribeiro, 2003). Na Figura 12, apresenta-se o vertedouro da Usina Hidrelétrica de Itaipu com as comportas fechadas. Na Figura 13, o mesmo vertedouro é mostrado, porém agora com as comportas abertas. Figura 12 – Vertedouro com as comportas fechadas Créditos: Angelica Flores Cezar/Shutterstock. 15 Figura 13 – Vertedouro com as comportas abertas Crédito: Patricia Peceguini Viana/Shutterstock. TEMA 5 – CASA DE FORÇA A função da casa de força em uma usina hidrelétrica é abrigar todas as máquinas e equipamentos a fim de tornar possível a sua montagem, desmontagem, operação e manutenção (Schreiber, 1978). A casa de força pode ter as configurações a céu aberto ou subterrânea. Na configuração a céu aberto, ela pode ter uma superestrutura para suportar o teto e as vigas para os trilhos das pontes rolantes ou pode ser construída sem a superestrutura e com guindaste-pórtico no lugar das pontes rolantes. A configuração subterrânea pode ser em caverna ou aterrada (Schreiber, 1978). O tamanho da casa de força é determinado pelas dimensões das máquinas e dos equipamentos que serão instalados em seu interior, sendo que o projetista deve sempre considerar uma margem além das dimensões mínimas estabelecidas pelo tamanho dos equipamentos (Schreiber, 1978). Na Figura 14, pode-se observar uma casa de força presente em uma usina hidrelétrica nos Estados Unidos. É possível perceber a presença do transformador de potência na entrada da casa de força. 16 Figura 14 – Casa de força de uma usina hidrelétrica Fonte: Pi–Lens/Shutterstock. FINALIZANDO Foram aqui abordados cinco temas principais a respeito da operação de usinas hidrelétricas e dos conceitos relacionados aos principais dispositivos e construções presentes nestas usinas. No primeiro tema, apresentou-se a classificação das usinas hidrelétricas, considerando suas diferentes características: potência instalada, altura da queda d’água e fator de capacidade. Uma introdução a respeito do funcionamento das usinas foi apresentada, e cada uma das características citadas foi aprofundada, mostrando-se a classificação que é realizada considerando cada uma delas. A partir do segundo tema, alguns dos equipamentos e construções presentes em uma usina foram expostos de forma mais específica para ilustrar a principal função e as características de cada um deles. Imagens foram apresentadas para caracterizar visualmente esses componentes no escopo da usina. Os primeiros componentes exibidos foram o conduto forçado e a barragem. As comportas foram vistas no terceiro tema. Abordou-se as principais configurações e aspectos construtivos e apresentou-se imagens, exemplificando comportas com braço radial e comportas acionadas a partir de vigas pescadoras. 17 No quarto tema, o vertedouro foi abordado. Foi possível conhecer a sua função dentro do sistema da usina hidrelétrica bem como as formas como ele pode ser concebido (com ou sem comportas). Algumas especificações construtivas normalmente utilizadas também foram vistas. Além disso, foi possível observar imagens do vertedouro da Usina Hidrelétrica de Itaipu, com as comportas abertas e fechadas. O quinto tema tratou a respeito da casa de força, que está presente na usina hidrelétrica e exerce um papel extremamente importante no funcionamento e na operação normal da usina. É na casa de força que se concentram os equipamentos necessários para que a energia elétrica seja efetivamente gerada e adequada para ser transmitida posteriormente ao consumidor final. 18 REFERÊNCIAS ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Capacidade de geração do Brasil. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/c apacidadebrasil.cfm>. Acesso em: 24 set. 2019. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Normativa n. 673, de 4 de agosto de 2015. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 2 set. 2015. Disponível em: <http://www.in.gov.br/materia/- /asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/32826272/do1-2015-09-02- resolucao-normativa-n-673-de-4-de-agosto-de-2015-32826263>. Acesso em: 24 set. 2019. ELETROBRÁS – Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Critérios de Projeto Civil de Usinas Hidrelétricas, 2003. Disponível em: <https://eletrobras.com/pt/Area sdeAtuacao/geracao/Manuais%20para%20Estudos%20e%20Projetos%20de% 20Gera%C3%A7%C3%A3o%20de%20Energia/Crit%C3%A9rios%20de%20Pro jetos.pdf>. Acesso em: 24 set. 2019. GRIGSBY, L. L. The Electric Power Engineering Handbook: Electric Power Generation, Transmission, and Distribution. 3. ed. Boca Raton: CRC Press, 2012. ITAIPU. Perguntas frequentes. Disponível em: <https://www.itaipu.gov.br/sala– de–imprensa/perguntas–frequentes>. Acesso em: 24 set. 2019. ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico. Sobre o SIN: o sistema em números. Disponível em: <http://www.ons.org.br/paginas/sobre–o–sin/o– sistema–em–numeros>. Acesso em: 24 set. 2019. PRADO JUNIOR, F. A. P.; BERG, S. V. Capacity factors of Brazilian hydroelectric power plants: Implications for cost effectiveness. University of Florida, 2013. Disponível em: <https://pdfs.semanticscholar.org/7a56/8b5ec79b 2ff8b9cc9266791b72eb14135c61.pdf>. Acesso em: 24 set. 2019. RIBEIRO, F. M. Inventário de ciclo de vida da geração hidrelétrica no Brasil: Usina de Itaipu – primeira aproximação. 2003 Dissertação (Mestrado em Energia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. SCHREIBER, G. P. Usinas hidrelétricas. São Paulo: Blucher, 1978. 19 WORLD ENERGY COUNCIL. World Energy Resources: 2013 Survey. London: World Energy Council, 2013.
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