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05/03/2015 1 Núcleo de Estudos e Treinamento Ana Carolina Puga Pós-Graduação em Biomedicina Estética, Farmácia Estética Enfermagem Dermatológica e Saúde Estética BIOSSEGURANÇA NA CLÍNICA BIOMÉDICA CONTEÚDO Biossegurança: Conceito e Definição Riscos e Contaminação Assepsia e Antissepsia Geradores de Resíduos EPIs Higienização de Mãos Higienização Material Clinica Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades profissionais... que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. BIOSSEGURANÇA O que é Biossegurança? Biossegurança é um conjunto de normas relativas à segurança do trabalhador de saúde, submetido ao risco potencial de acidente com material ou instrumentos contaminados com material biológico. BIOSSEGURANÇA O que é Biossegurança? 05/03/2015 2 Biossegurança está associada: à qualidade da pesquisa à qualidade ambiental à da saúde do trabalhador BIOSSEGURANÇA O que é Biossegurança? Esta ligada ao avanço científico e tecnológico. RISCO E PERIGO RISCO • é o perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. • É o que temos como prevenir. PERIGO • existe enquanto não se conhece a situação. • É o desconhecido ou mal conhecido. Biossegurança Hospitais Laboratório Clínicas Indústrias FINALIDADE Existe com a finalidade de prevenção dos riscos gerados pelos agentes químicos e físicos envolvidos em processos de saúde, onde o risco biológico se faz presente ou não. BIOSSEGURANÇA Finalidade 05/03/2015 3 Lavagem das mãos (atitude básica das precauções) Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’S): Touca Máscara Jaleco Sapato fechado Óculos Luva Uso de técnicas assépticas e as barreiras físicas BIOSSEGURANÇA Medidas de Biossegurança BIOSSEGURANÇA EPI´s Portaria 3.214-NR6 (08/06/78) “Todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador”. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) BIOSSEGURANÇA SOUZA, 2010 Físicos • Ruídos • Vibrações • Radiações Químicos • Gases • Vapores • Álcool • Glutaraldeído • Hipoclorito de sódio • Clorexidina • etc Biológicos • Bactérias • Fungos • Parasitas • Protozoários • Vírus NR-09 e NR-15 NR-09 NR-09, NR-15 e NR-32 Postura incorreta Levantamento e transporte manual de cargas Ritmo de trabalho e carga excessivos Para minimizar o risco ergonômico: organizar o ambiente de trabalho planejar a freqüência da coleta interna dos resíduos promover capacitações permanentes da equipe de limpeza BIOSSEGURANÇA Risco Ergonômico 05/03/2015 4 A transmissão desses agentes pode ocorrer de maneira: BIOSSEGURANÇA Direta • Contato Físico entre o transmissor e o receptor • Por via cutânea ou secreções Indireta • Contato com instrumentos contaminados • Infecção cruzada (transferência de microorganismos de uma pessoa ou objeto para outra.) RISCOS BIOLÓGICOS : VIAS DE CONTAMINAÇÃO Cutânea • Lesões na pele Digestiva • Ingestão de material • Alimentação Contaminada Respiratória • Ar Contaminado Quais enfermidades podemos contrair facilmente em Clínicas de Estética: AIDS hepatite B hepatite C Herpes Micoses proliferação da bactéria Propionibacterium acnes CONTAMINAÇÃO Agulhas Eletrodos Pincéis Espátulas Toalhas CONTAMINAÇÃO 05/03/2015 5 ASSEPSIA E ANTISSEPSIA 73% das pessoas saem do banheiro com as mãos contaminadas Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos Moriya, 2008. RISCOS BIOLÓGICOS : ASSEPSIA E ANTIASSEPSIA Portaria MS n.15, de 23 de agosto de 1988, do Ministério da Saúde: dispõe sobre o regulamento para o registro de produtos saneantes, no qual estão contemplados os anti-sépticos. Todo anti-séptico utilizado deve possuir registro na Anvisa. TÉCNICA ASSÉPTICA Remoção de sujidade depositada nas superfícies inanimadas por meios: mecânicos (fricção) físicos (temperatura) químicos (detergente) RISCOS BIOLÓGICOS : TÉCNICA ASSÉPTICA Limpeza Água e Detergente!!! TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : LIMPEZA Limpeza Concorrente • realizada diariamente em todas as áreas • inclui a limpeza de pisos, instalações sanitárias, superfícies horizontais de equipamentos e mobiliários • esvaziamento e troca de recipientes de lixo Limpeza de Manutenção • realizada em locais de alta rotatividade • limpeza do piso e dos banheiros • esvaziamento do lixo Limpeza Terminal • mais completa, abrangendo pisos, paredes, equipamentos, mobiliários, janelas, portas, luminárias, teto etc. 05/03/2015 6 Agente físico ou químico destruindo microorganismos patogênicos É realizada logo após a limpeza do material Procedimento químico que destrói parcialmente os microrganismos presentes em objetos Não inibe todos por completo (esporos bacterianos) desinfetantes TÉCNICA ASSÉPTICA Desinfecção álcool 70% hipoclorito de sódio 1% Remove todas as formas de vida microbiana de um objeto ou espécie É um processo químico ou físico que extermina todos os tipos de vida O mais utilizado é por temperatura TÉCNICA ASSÉPTICA Esterilização Autoclave 121ºC durante 15 a 30 minutos a uma pressão de 1 atmosfera* Ramos, 2009. TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : TÉCNICA ASSÉPTICA Antissépticos Desinfectantes Germicidas Sinônimos!!! Antisséptico • Tecidos Vivos Desinfectante • Objetos Inanimados Germicida • Destrói todos os organismos • Incluindo esporos DEFINIÇÕES “É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção." TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : DEFINIÇÕES O que é Assepsia? 05/03/2015 7 ANTISSEPSIA A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois processos: TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : ANTISSEPSIA Degermação • a remoção de detritos e impurezas na pele • Erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos Antissepsia • é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. Moriya 2008. Germicida! ANTISSEPSIA A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois processos: TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : ANTISSEPSIA Degermação • a remoção de detritos e impurezas na pele • Erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos Antissepsia • é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. Moriya 2008. Germicida! Elimina microorganismos muito frágeis como o Pneumococo!! Porém... São inativos para Stafilococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e outras bactérias Gram- negativas ANTISSÉPTICO IDEAL: Estável por longo período de tempo Amplo espectro de ação Solúvel em água Ativo em baixa concentração Ação bactericidaimediata Não manchar a pele e vestuário Eficaz à temperatura ambiente Ação bacteriostática Ausência de toxicidade e baixo custo Filho, 2005. ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : ANTISSÉPTICO OS ANTISSÉPSTICOS Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida sobre a flora cutâneo-mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas. Os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são: Iodos Clorhexidina Álcool Hexaclorofeno ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : ANTISSÉPTICO 05/03/2015 8 OS ANTISSÉPSTICOS O mais eficaz dos antissépticos!!! Efeito imediato! Germicida de amplo espectro atuando contra esporos, germes anaeróbios, vírus e fungos. Germicida que apresenta mais efetividade contra bactérias Gram- positivas do que Gram-negativas e fungos. Alcoóis etílico e isopropílico exercem ação germicida quase imediata, porém sem nenhuma ação residual. É bactericida, fungicida e virucida para alguns vírus, razão pela qual é usado na composição de outros antissépticos. ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : ANTISSÉPTICO Iodo Clorhexidina Álcool MEIOS DE ESTERILIZAÇÃO ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : MEIOS DE ESTERILIZAÇÃO Físico • Estufa • Flambagem (chama) • Fulguração (eletrecidade) Calor Seco • Fervura • Autoclave Calor Úmido • Raios alfa • Raios gama • Raios X Radiações • Desinfectantes Químico Profissional deve limpar e arrumar o consultório após o uso No final do expediente deve limpar o ambiente (água e sabão = álcool 70% Limpar sempre o material utilizado no procedimento. Não deixar acumular! Limpar refrigeradores (papel úmido) CUIDADOS NA CLÍNICA Obrigatório uso de EPI´s Proibido fumar Proibido ingerir alimentos Cuidado com o uso de celulares Lavar as mãos sempre!!! Local apropriado para guardar objetos pessoais Procurar utilizar sapato fechado Proibido plantas na sala de procedimentos CUIDADOS NA CLÍNICA 05/03/2015 9 GERADORES DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE-RSS São definidos como geradores de resíduo de serviço de saúde (RSS) todos aqueles serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os de assistência domiciliar e de trabalhos de campo. GERADORES DE RESÍDUOS RDC Anvisa nº 306/04: Regulamento Técnico para o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde. Resolução nº 358/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama): o tratamento e disposição final desses resíduos O gerenciamento correto dos resíduos gerados em estabelecimentos prestadores de serviços de saúde é importante para garantir a qualidade da saúde coletiva e a preservação do meio ambiente. GERADORES DE RESÍDUOS Conjunto de atividades técnicas e administrativas aplicáveis... ao manuseio à minimização da geração à segregação na origem à coleta ao acondicionamento ao transporte ao armazenamento ao tratamento ao controle ao registro à disposição final dos resíduos GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS O que é Gerenciamento de Resíduos? 05/03/2015 10 Os resíduos gerados em clínicas de estética são classificados, de acordo com a RDC 306: Resíduos biológicos (Grupo A) Resíduos químicos (Grupo B) Recicláveis e comuns (Grupo D) Perfurocortantes (Grupo E) http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html GERADORES DE RESÍDUOS Os resíduos gerados em clínicas de estética são classificados, de acordo com a RDC 306: Resíduos biológicos (Grupo A) Resíduos químicos (Grupo B) Recicláveis e comuns (Grupo D) Perfurocortantes (Grupo E) http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html GERADORES DE RESÍDUOS GERADORES DE RESÍDUOS Grupo Características A Biológico B Químico C Radioativo D Recicláveis E Perfurantes, cortantes e abrasivos RDC 306 GERADORES DE RESÍDUOS • Luvas • Gase • Algodão Lixo Branco (Contaminados) • Lençol maca • Papel Toalha Lixo Preto 05/03/2015 11 Componentes com possível presença de agentes biológicos placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos e bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras. saco branco substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade uma vez a cada 24 horas identificados pelo símbolo de substância infectante GERADORES DE RESÍDUOS Grupo A Resíduos que contenham substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Resíduos e insumos farmacêuticos Resíduos de saneantes, desinfestantes... GERADORES DE RESÍDUOS Grupo B RDC 306/2004 da ANVISA Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especifi cados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) serviços de medicina nuclear, de radioterapia etc. GERADORES DE RESÍDUOS Grupo C Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Papel GERADORES DE RESÍDUOS Grupo D 05/03/2015 12 Materiais perfurocortantes ou escarificantes: lâminas de depilação Agulhas Ampolas de vidro Lâminas de bisturi Lancetas Roller GERADORES DE RESÍDUOS Grupo D GERADORES DE RESÍDUOS ACONDICIONAMENTO É a colocação do resíduo em embalagens adequadas para coleta, transporte, armazenamento e disposição final seguros. Deve ser de acordo com o tipo do resíduo e os limites de enchimento devem ser obedecidos. Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco plástico contido em recipiente (lixeira) confeccionado com material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de pedal. ACONDICIONAMENTO Os resíduos perfurocortantes e abrasivos devem ser descartados em recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificados (NBR 13853/97 da ABNT). ACONDICIONAMENTO ACONDICIONAMENTO 05/03/2015 13 Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar manualmente as agulhas da seringas Colocar os recipientes coletores para o descarte de material perfurocortante próximo ao local onde é realizado o procedimento ACONDICIONAMENTO EPI´S EPI´S Portaria 3.214-NR6 (08/06/78) “Todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador”. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) EPI´S Touca Máscara Jaleco Sapato Fechado Óculos Luvas 05/03/2015 14 Lavar as mãos antes de colocar as luvas e após retirada Usar luvas de procedimento (Não estéril) Trocar as luvas entre um procedimento e outro Calçar corretamente Retirar as luvas imediatamente após o término da atividade; Removê-las sem tocar na parte externa das mesmas; Estando de luvas, não manipule objetos fora do campo de trabalho Usar luvas adequadas para cada procedimento. - Luvas cirúrgicas estéreis - Luvas de procedimentos não estéreis LUVAS JALECO BERES,C. CASAES,R.S.,SOUZA,L.M.SANTOS,AC.,MIGUEL,M.A.L. Jaleco como fonte de contaminação: prevalência de Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosas em tecido de algodão e sintético. In: XX Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2006, Curitiba- PR vx Bactérias ficam no tecido e 90% delas resistempor até 12 horas Proteção individual agressão coletiva JALECO JALECO 05/03/2015 15 HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : DESINFECÇÃO DAS MÃOS As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em: Higienização simples das mãos Higienização antisséptica das mãos Fricção de anti-séptico nas mãos Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório DESINFECÇÃO DAS MÃOS Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular microrganismos. (Exigência da NR-32) HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS Higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob a forma líquida. Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade que propícia à permanência e à proliferação de microrganismos. Duração do procedimento: 40 a 60 seg. DESINFECÇÃO DAS MÃOS Higienização simples 05/03/2015 16 HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS Higienizar as mãos com água e sabonete associado a agente antisséptico. Maior concentração bacteriana pontas dos dedos meio dos dedos polegares DESINFECÇÃO DAS MÃOS Higienização antisséptica HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS Aplicação de preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos. Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e outras DESINFECÇÃO DAS MÃOS Fricção antisséptica com preparação alcoólica HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS Álcool (60% a 80%) - destinadas à aplicação nas mãos para reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele. Glicerina DESINFECÇÃO DAS MÃOS Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS Preparações contendo álcool, na concentração final mínima de 70% Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele. DESINFECÇÃO DAS MÃOS Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e outros 05/03/2015 17 Usa-se soluções antissépticas com detergentes e se destinam à degermação da pele, realizando anti-sepsia parcial. Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo) Solução detergente de clorexidina a 4 %, com 4% de álcool etílico. Solução alcoólica para anti-sepsia das mãos: Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%, com ou sem 2 % de glicerina) Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina. Moriya, 2008. ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : DESINFECÇÃO DAS MÃOS Importante medida de prevenção de infecção, a higiene adequada das mãos depende não somente da adesão dos profissionais de assistência à saúde (PAS) como da adequação estrutural dos estabelecimentos assistenciais de saúde (RDC nº 50). A disponibilidade dos recursos necessários para esta prática é mais um incentivo à adesão. ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : DESINFECÇÃO DAS MÃOS QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS Antes e após o procedimento Ao manipular cada paciente Entre procedimentos no mesmo paciente Antes e após a realização de procedimentos invasivos Ao descalçar luvas Ao preparar medicação Após contato com fluídos corpóreos ou excreções Após contato com objetos inanimados Antes e após alimentar-se ou usar o toalete Após manipulação de qualquer parte corporal (olhos, boca, ouvidos etc.). ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : DESINFECÇÃO DAS MÃOS Quando higienizar as mãos? PRODUTOS PARA HIGIENE DAS MÃOS: Sabão neutro - menor potencial irritativo Acondicionado individualmente em saboneteira tipo “bag” Álcool 70% com emoliente (álcool gel ou álcool glicerinado) Pode ser usado em substituição à lavagem de mãos com água e sabão, quando as mesmas não estiverem visivelmente sujas ou contaminadas. Papel tolha descartável Indispensável QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : DESINFECÇÃO DAS MÃOS Higienizar com o que? 05/03/2015 18 PRODUTOS PARA HIGIENE DAS MÃOS: Sabão neutro - menor potencial irritativo Acondicionado individualmente em saboneteira tipo “bag” Álcool 70% com emoliente (álcool gel ou álcool glicerinado) Pode ser usado em substituição à lavagem de mãos com água e sabão, quando as mesmas não estiverem visivelmente sujas ou contaminadas. Papel tolha descartável Indispensável QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : DESINFECÇÃO DAS MÃOS Higienizar com o que? AGENTES ANTI-SÉPTICOS Principais anti-sépticos utilizados para a higienização das mãos: Álcoois Clorexidina Compostos de iodo Iodóforos Triclosan* PRODUTOS PARA HIGIENE DAS MÃOS: QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : DESINFECÇÃO DAS MÃOS Higienizar com o que? Manter as unhas naturais curtas, não ultrapassando a polpa do dedo. Não utilizar adornos (pulseiras, anéis). Utilizar água fria ou morna a fim de prevenir o aparecimento de dermatite. Usar papel toalha para fechar a torneira, se de mecanismo manual. Preferir álcool 70% na apresentação gel ou glicerinado, para prevenir ressecamento das mãos. Utilizar sabão neutro de boa qualidade, evitando ressecamento e fissuras das mãos. PRODUTOS PARA HIGIENE DAS MÃOS: QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA DESINFECÇÃO DAS MÃOS Recomendações Gerais 05/03/2015 19 73 74 75 76 05/03/2015 20 77 78 79 80 05/03/2015 21 81 82 IMPORTANTE No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha!!! ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : DESINFECÇÃO DAS MÃOS 84 05/03/2015 22 Macas Cadeiras Persianas Cortina IMPORTANTE ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS Manopla IMPORTANTE ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS 05/03/2015 23 Pano limpo e umedecido em água e detergente ou sabão neutro Cuidado para que a umidade não penetre no interior do aparelho Passar um pano limpo e umedecido em água e detergente ou sabão neutro no cabeçote do aparelho. O cabeçote ainda poderá ser desinfectado com uma solução aquosa a 0,5% de clorexidina. Não é recomendado o uso de desinfetantes contento hipoclorito de sódio e também a esterilização por vapor. Os eletrodos devem ser limpos com água e sabão. LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS Cabos Eletrodos Cabeçotes Ponteiras LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS Passar um pano limpo e umedecido em água e detergente ou sabão neutro, tendo cuidado para que a umidade não penetre no interior do aparelho. Os eletrodos da Alta Frequência devem ser limpos com um pano limpo umedecido com álcool etílico 70%. LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS IMPORTANTE ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : LIMPEZA DE MATERIAIS 05/03/2015 24 Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73. Aspectos técnicos em cirurgia, N. F. Margarido, ano V, volume II. Higienização das mãos em serviço de saúde, ANVISA, 2007. Técnica cirúrgica: Bases Anatômicas,Fisiopatológicas e Técnicas da Cirurgia,Goffi, 4ª edição, 2006. OPPERMANN, Carla Maria, Lia Capsi Pires. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre,PMPA / SMS/CGVS, 2003. PIANUCCI. Ana, Saber cuidar – Procedimentos Básicos em Enfermagem. Senac – SP, 2003. IMPORTANTE ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA RISCOS BIOLÓGICOS : REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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