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PF-Módulo-II-Agente-e-Escrivão-2020

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Módulo 2 
Plano de 6 Dias 
 
PF 
 
 
 
Polícia Federal 
Agente - Escrivão 
Pré-Edital 2020 
 
 
 
 
2 ID: 
S U M Á R I O 
D i a 6 ................................................................................................................................................................................ 3 
Lei nº 8.666 / 1993 (Lei de Licitações): Arts. 1º - 19 
Lei nº 7.102 / 1983 (Segurança para Estabelecimentos Financeiros) 
Lei nº 10.357 / 2001 (Controle e Fiscalização Sobre Produtos Químicos) 
 
D i a 7 .............................................................................................................................................................................. 14 
Lei nº 8.666 / 1993 (Lei de Licitações): Arts. 20 - 37 
Lei nº 10.446 / 2002 (Infrações Penais de Repercussão Interestadual ou Internacional) 
Lei nº 13.445 / 2017 (Lei de Migração): Arts. 1º - 45 
 
D i a 8 .............................................................................................................................................. 27 
Lei nº 8.666 / 1993 (Lei de Licitações): Arts. 38 - 53 
Lei nº 13.445 / 2017 (Lei de Migração): Arts. 46 - 125 
 
D i a 9 .............................................................................................................................................. 39 
Lei nº 11.343 / 2006 (Lei de Drogas): Arts. 27 - 65 
Lei nº 9.455 / 1997 (Crimes de Tortura) 
Lei nº 10.826 / 2003 (Estatuto do Desarmamento): Arts. 12 - 21 
 
D i a 10 ........................................................................................................................................... 49 
Lei nº 8.069 / 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente): Arts. 103 - 190 
Lei nº 9.605 / 1998 (Crimes Contra o Meio Ambiente): Arts. 1º - 53 
 
D i a 11 ........................................................................................................................................... 62 
Lei nº 8.069 / 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente): Arts. 190-A - 258-C 
Lei nº 9.605 / 1998 (Crimes Contra o Meio Ambiente): Arts. 54 - 80 
 
O Plano de Legislação Facilitada para o Concurso da PF – Agente e Escrivão Pré-Edital 2020 – foi dividido em 2 Módulos. 
Módulo 1: Constituição Federal / Código Penal / Código de Processo Penal / Lei nº 8.112/1990 
Módulo 2: Lei nº 8.666 de 1993 / Lei nº 7.102/1983 / Lei nº 10.357/2001 / Lei nº 13.445/2017 / Lei nº 11.343/2006 / 
Lei nº 9.455/1997 / Lei nº 8.069/1990 / Lei nº 10.826/2003 / Lei nº 9.605/1998 / Lei nº 10.446/2002 
Abordamos toda a legislação exigida pelo edital do certame, selecionando somente os dispositivos que poderão ser objeto de 
cobrança, buscando implementar uma leitura direcionada e objetiva. 
Cada dia de leitura contempla leis e dispositivos diversos, de forma a tornar o estudo mais agradável e diversificado. Incorporamos, 
ainda, diversas ferramentas com o intuito de facilitar o estudo da legislação, como Marcações, Súmulas e Comentários Pontuais.
Os recursos empregados variam de acordo com a legislação exigida. 
Data de fechamento: 12.01.2020 
- Após a publicação do edital, será lançada uma edição atualizada conforme as novas exigências. 
- Quem adquiriu o Pré-edital terá direito ao novo material Pós-edital. 
- Acompanhe as principais alterações legislativas através na nossa página de Atualizações. 
Esse material é protegido por direito autorais, sendo vedada a sua reprodução, distribuição ou comercialização. 
Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/89) 
 
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https://www.legislacaofacilitada.com.br
 
 
 
3 
 
 
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, 
institui normas para licitações e contratos da Administração 
Pública e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o 
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Pode-se definir a licitação como o procedimento administrativo pelo qual 
um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os 
interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento 
convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais 
selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de 
contrato. 
Maria Sylvia Zanella Di Pietro 
 
Capítulo I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Seção I 
Dos Princípios 
Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre 
licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, 
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e 
locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios. 
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, 
além dos órgãos da administração direta, os fundos 
especiais, as autarquias, as fundações públicas, as 
empresas públicas, as sociedades de economia mista e 
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela 
União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Com o advento da Lei 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico 
da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas 
subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, não se aplica mais às empresas estatais a integralidade da 
Lei 8.666/1993. 
Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, 
compras, alienações, concessões, permissões e locações da 
Administração Pública, quando contratadas com terceiros, 
serão necessariamente precedidas de licitação, 
ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei. 
Licitação dispensada: art. 17 
Licitação dispensável: art. 24 
Inexigibilidade de licitação: art. 25 
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se 
contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da 
Administração Pública e particulares, em que haja um 
acordo de vontades para a formação de vínculo e a 
estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a 
denominação utilizada. 
 
Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância 
do princípio constitucional da isonomia, a seleção da 
proposta mais vantajosa para a administração e a 
promoção do desenvolvimento nacional sustentável e 
será processada e julgada em estrita conformidade com os 
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da 
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade 
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do 
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 
 
Princípios Explícitos Princípios Implícitos 
- Legalidade; 
- Impessoalidade; 
- Moralidade; 
- Igualdade; 
- Publicidade; 
- Probidade Administrativa; 
- Vinculação ao instrumento 
convocatório; 
- Julgamento objetivo. 
- Competitividade; 
- Procedimento Formal; 
- Sigilo das propostas; 
- Adjudicação compulsória; 
- Eficiência; 
- outros. 
§ 1o É vedado aos agentes públicos: 
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de 
convocação, cláusulas ou condições que comprometam, 
restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive 
nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam 
preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede 
ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância 
impertinente ou irrelevante para o específico objeto do 
contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e 
no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; 
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza 
comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, 
entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se 
refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo 
quando envolvidos financiamentos de agências 
internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e 
no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991. 
§ 2o Em igualdade de condições, como critério de 
desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, 
aos bens e serviços: 
I – (Revogado) 
II - produzidos no País; 
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.IV - produzidos ou prestados por empresas que 
invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no 
País. 
V - produzidos ou prestados por empresas que 
comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em 
lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da 
Previdência Social e que atendam às regras de 
acessibilidade previstas na legislação. 
Se, ainda assim, os licitantes permanecerem empatados, será realizado 
sorteio (art. 45, § 2º) 
 § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e 
acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo 
quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. 
 § 4º (Vetado). 
§ 5o Nos processos de licitação, poderá ser 
estabelecida margem de preferência para: 
I - produtos manufaturados e para serviços nacionais 
que atendam a normas técnicas brasileiras; e 
II - bens e serviços produzidos ou prestados por 
empresas que comprovem cumprimento de reserva de 
cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para 
reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de 
acessibilidade previstas na legislação. 
§ 6o A margem de preferência de que trata o § 5o será 
estabelecida com base em estudos revistos 
periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, 
que levem em consideração: 
I - geração de emprego e renda; 
II - efeito na arrecadação de tributos federais, 
estaduais e municipais; 
III - desenvolvimento e inovação tecnológica 
realizados no País; 
IV - custo adicional dos produtos e serviços; e 
Lei nº 8.666 / 1993 
Lei de Licitações 
 
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4 
V - em suas revisões, análise retrospectiva de 
resultados. 
§ 7o Para os produtos manufaturados e serviços 
nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação 
tecnológica realizados no País, poderá ser estabelecido 
margem de preferência adicional àquela prevista no § 5o. 
§ 8o As margens de preferência por produto, serviço, 
grupo de produtos ou grupo de serviços, a que se referem os 
§§ 5o e 7o, serão definidas pelo Poder Executivo federal, não 
podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% 
(vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos 
manufaturados e serviços estrangeiros. 
§ 9o As disposições contidas nos §§ 5o e 7o deste 
artigo não se aplicam aos bens e aos serviços cuja 
capacidade de produção ou prestação no País seja 
inferior: 
I - à quantidade a ser adquirida ou contratada; ou 
II - ao quantitativo fixado com fundamento no § 7o do 
art. 23 desta Lei, quando for o caso. 
§ 10. A margem de preferência a que se refere o § 
5o poderá ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e 
serviços originários dos Estados Partes do Mercado Comum 
do Sul - Mercosul. 
§ 11. Os editais de licitação para a contratação de 
bens, serviços e obras poderão, mediante prévia justificativa 
da autoridade competente, exigir que o contratado promova, 
em favor de órgão ou entidade integrante da administração 
pública ou daqueles por ela indicados a partir de processo 
isonômico, medidas de compensação comercial, industrial, 
tecnológica ou acesso a condições vantajosas de 
financiamento, cumulativamente ou não, na forma 
estabelecida pelo Poder Executivo federal. 
§ 12. Nas contratações destinadas à implantação, 
manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de 
tecnologia de informação e comunicação, considerados 
estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação 
poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia 
desenvolvida no País e produzidos de acordo com o 
processo produtivo básico de que trata a Lei no 10.176, de 
11 de janeiro de 2001. 
§ 13. Será divulgada na internet, a cada exercício 
financeiro, a relação de empresas favorecidas em 
decorrência do disposto nos §§ 5o, 7o, 10, 11 e 12 deste 
artigo, com indicação do volume de recursos destinados a 
cada uma delas. 
§ 14. As preferências definidas neste artigo e nas 
demais normas de licitação e contratos devem privilegiar o 
tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e 
empresas de pequeno porte na forma da lei. 
§ 15. As preferências dispostas neste artigo 
prevalecem sobre as demais preferências previstas na 
legislação quando estas forem aplicadas sobre produtos ou 
serviços estrangeiros. 
 
Art. 4o Todos quantos participem de licitação promovida 
pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm 
direito público subjetivo à fiel observância do pertinente 
procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer 
cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não 
interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos 
trabalhos. 
Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei 
caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em 
qualquer esfera da Administração Pública. (Princípio do 
procedimento formal) 
 
Art. 5o Todos os valores, preços e custos utilizados nas 
licitações terão como expressão monetária a moeda 
corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta 
Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento 
das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, 
realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para 
cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem 
cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando 
presentes relevantes razões de interesse público e mediante 
prévia justificativa da autoridade competente, devidamente 
publicada. 
§ 1o Os créditos a que se refere este artigo terão seus 
valores corrigidos por critérios previstos no ato convocatório e 
que lhes preservem o valor. 
§ 2o A correção de que trata o parágrafo anterior cujo 
pagamento será feito junto com o principal, correrá à conta 
das mesmas dotações orçamentárias que atenderam aos 
créditos a que se referem. 
§ 3o Observados o disposto no caput, os pagamentos 
decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o 
limite de que trata o inciso II do art. 24, sem prejuízo do que 
dispõe seu parágrafo único, deverão ser efetuados no prazo 
de até 5 (cinco) dias úteis, contados da apresentação da 
fatura. 
 
Art. 5o- A. As normas de licitações e contratos devem 
privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às 
microempresas e empresas de pequeno porte na forma da 
lei. 
 
Seção II 
Das Definições 
Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se: 
I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, 
recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou 
indireta; 
II - Serviço - toda atividade destinada a obter 
determinada utilidade de interesse para a Administração, tais 
como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, 
conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, 
locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-
profissionais; 
III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para 
fornecimento de uma só vez ou parceladamente; 
IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens 
a terceiros; 
V - Obras, serviços e compras de grande vulto -
 aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e 
cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do 
art. 23 desta Lei; 
VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel 
cumprimento das obrigações assumidas por empresas em 
licitações e contratos; 
VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e 
entidades da Administração, pelos próprios meios; 
VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade 
contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes: 
a) empreitada por preço global - quando se contrata 
a execução da obra ou do serviço por preço certo e total; 
b) empreitada por preço unitário - quando se contrata 
a execução da obra ou do serviço por preço certo de 
unidades determinadas; 
c) (Vetado). 
d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para 
pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem 
fornecimentode materiais; 
e) empreitada integral - quando se contrata um 
empreendimento em sua integralidade, compreendendo 
todas as etapas das obras, serviços e instalações 
necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a 
sua entrega ao contratante em condições de entrada em 
operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua 
utilização em condições de segurança estrutural e 
operacional e com as características adequadas às 
finalidades para que foi contratada; 
IX - Projeto Básico - conjunto de elementos 
necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, 
para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou 
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5 
serviços objeto da licitação, elaborado com base nas 
indicações dos estudos técnicos preliminares, que 
assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do 
impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a 
avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do 
prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos: 
a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a 
fornecer visão global da obra e identificar todos os seus 
elementos constitutivos com clareza; 
b) soluções técnicas globais e localizadas, 
suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a 
necessidade de reformulação ou de variantes durante as 
fases de elaboração do projeto executivo e de realização das 
obras e montagem; 
c) identificação dos tipos de serviços a executar e de 
materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como 
suas especificações que assegurem os melhores resultados 
para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo 
para a sua execução; 
d) informações que possibilitem o estudo e a dedução 
de métodos construtivos, instalações provisórias e condições 
organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter 
competitivo para a sua execução; 
e) subsídios para montagem do plano de licitação e 
gestão da obra, compreendendo a sua programação, a 
estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros 
dados necessários em cada caso; 
f) orçamento detalhado do custo global da obra, 
fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos 
propriamente avaliados; 
X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos 
necessários e suficientes à execução completa da obra, de 
acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira 
de Normas Técnicas - ABNT; 
XI - Administração Pública - a administração direta e 
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, abrangendo inclusive as entidades com 
personalidade jurídica de direito privado sob controle do 
poder público e das fundações por ele instituídas ou 
mantidas; 
XII - Administração - órgão, entidade ou unidade 
administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua 
concretamente; 
XIII - Imprensa Oficial - veículo oficial de divulgação 
da Administração Pública, sendo para a União o Diário Oficial 
da União, e, para os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, o que for definido nas respectivas leis; 
XIV - Contratante - é o órgão ou entidade signatária do 
instrumento contratual; 
XV - Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária 
de contrato com a Administração Pública; 
XVI - Comissão - comissão, permanente ou especial, 
criada pela Administração com a função de receber, 
examinar e julgar todos os documentos e procedimentos 
relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes. 
 XVII - produtos manufaturados nacionais - produtos 
manufaturados, produzidos no território nacional de acordo 
com o processo produtivo básico ou com as regras de origem 
estabelecidas pelo Poder Executivo federal; 
XVIII - serviços nacionais - serviços prestados no 
País, nas condições estabelecidas pelo Poder Executivo 
federal; 
XIX - sistemas de tecnologia de informação e 
comunicação estratégicos - bens e serviços de tecnologia 
da informação e comunicação cuja descontinuidade provoque 
dano significativo à administração pública e que envolvam 
pelo menos um dos seguintes requisitos relacionados às 
informações críticas: disponibilidade, confiabilidade, 
segurança e confidencialidade. 
XX - produtos para pesquisa e desenvolvimento - 
bens, insumos, serviços e obras necessários para atividade 
de pesquisa científica e tecnológica, desenvolvimento de 
tecnologia ou inovação tecnológica, discriminados em projeto 
de pesquisa aprovado pela instituição contratante. (2016) 
 
Seção III 
Das Obras e Serviços 
Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a 
prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo 
e, em particular, à seguinte sequência: 
I - projeto básico; 
II - projeto executivo; 
III - execução das obras e serviços. 
§ 1o A execução de cada etapa será obrigatoriamente 
precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade 
competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à 
exceção do projeto executivo, o qual poderá ser 
desenvolvido concomitantemente com a execução das obras 
e serviços, desde que também autorizado pela 
Administração. 
§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser 
licitados quando: 
I - houver projeto básico aprovado pela autoridade 
competente e disponível para exame dos interessados em 
participar do processo licitatório; 
II - existir orçamento detalhado em planilhas que 
expressem a composição de todos os seus custos unitários; 
III - houver previsão de recursos orçamentários que 
assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de 
obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro 
em curso, de acordo com o respectivo cronograma; 
IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas 
metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 
165 da Constituição Federal, quando for o caso. 
§ 3o É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção 
de recursos financeiros para sua execução, qualquer que 
seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos 
executados e explorados sob o regime de concessão, nos 
termos da legislação específica. 
§ 4o É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, 
de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de 
quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às 
previsões reais do projeto básico ou executivo. 
§ 5o É vedada a realização de licitação cujo objeto 
inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, 
características e especificações exclusivas, salvo nos casos 
em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o 
fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o 
regime de administração contratada, previsto e discriminado 
no ato convocatório. 
§ 6o A infringência do disposto neste artigo implica a 
nulidade dos atos ou contratos realizados e a 
responsabilidade de quem lhes tenha dado causa. 
§ 7o Não será ainda computado como valor da obra ou 
serviço, para fins de julgamento das propostas de preços, a 
atualização monetária das obrigações de pagamento, desde 
a data final de cada período de aferição até a do respectivo 
pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios 
estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório. 
§ 8o Qualquer cidadão poderá requerer à Administração 
Pública os quantitativos das obras e preços unitários de 
determinada obra executada. 
§ 9o O disposto neste artigo aplica-se também, no que 
couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de 
licitação. 
 
Art. 8o A execução das obras e dos serviços deve 
programar-se, sempre, em sua totalidade, previstos seus 
custos atual e final e considerados os prazos de sua 
execução. 
Parágrafo único. É proibido o retardamento imotivado 
da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se 
existente previsão orçamentária para sua execução total, 
salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de 
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ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da 
autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei. 
 
Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, 
da licitação ou da execução de obra ou serviço e do 
fornecimento de bens a eles necessários: 
I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física 
ou jurídica; 
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, 
responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo 
ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista 
ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com 
direito a voto ou controlador, responsável técnico ou 
subcontratado; 
III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade 
contratante ou responsável pela licitação. 
§ 1o É permitida a participação do autor do projeto ou 
da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na 
licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor 
ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou 
gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração 
interessada. 
§ 2o O disposto neste artigo não impede a licitação ou 
contratação de obra ou serviço que inclua a elaboração de 
projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preço 
previamente fixado pela Administração. 
§ 3o Considera-se participação indireta, para fins do 
disposto neste artigo, a existência de qualquer vínculo de 
natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou 
trabalhista entre o autor do projeto, pessoa física ou jurídica, 
e o licitante ou responsável pelos serviços, fornecimentos e 
obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e serviços a 
estes necessários. 
§ 4o O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos 
membros da comissão de licitação. 
 
Art. 10. As obras e serviços poderão ser executados 
nas seguintes formas: (Definições do art. 6º) 
I - execução direta; 
II - execução indireta, nos seguintes regimes: 
a) empreitada por preço global; 
b) empreitada por preço unitário; 
c) (Vetado). 
d) tarefa; 
e) empreitada integral. 
Parágrafo único. (Vetado). 
 
Art. 11. As obras e serviços destinados aos mesmos 
fins terão projetos padronizados por tipos, categorias ou 
classes, exceto quando o projeto-padrão não atender às 
condições peculiares do local ou às exigências específicas do 
empreendimento. 
 
Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de 
obras e serviços serão considerados principalmente os 
seguintes requisitos: 
I - segurança; 
II - funcionalidade e adequação ao interesse público; 
III - economia na execução, conservação e operação; 
IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, 
materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local 
para execução, conservação e operação; 
V - facilidade na execução, conservação e operação, 
sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço; 
VI - adoção das normas técnicas, de saúde e de 
segurança do trabalho adequadas; 
VII - impacto ambiental. 
 
Seção IV 
Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados 
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços 
técnicos profissionais especializados os trabalhos 
relativos a: 
I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos 
ou executivos; 
II - pareceres, perícias e avaliações em geral; 
III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias 
financeiras ou tributárias; 
IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras 
ou serviços; 
V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou 
administrativas; 
VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; 
VII - restauração de obras de arte e bens de valor 
histórico. 
VIII - (Vetado). 
§ 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de 
licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos 
profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser 
celebrados mediante a realização de concurso, com 
estipulação prévia de prêmio ou remuneração. 
§ 2o Aos serviços técnicos previstos neste artigo aplica-
se, no que couber, o disposto no art. 111 desta Lei. 
Art. 111. A Administração só poderá contratar, pagar, premiar ou receber 
projeto ou serviço técnico especializado desde que o autor ceda os direitos 
patrimoniais a ele relativos e a Administração possa utilizá-lo de acordo 
com o previsto no regulamento de concurso ou no ajuste para sua 
elaboração. 
Parágrafo único. Quando o projeto referir-se a obra imaterial de caráter 
tecnológico, insuscetível de privilégio, a cessão dos direitos incluirá o 
fornecimento de todos os dados, documentos e elementos de informação 
pertinentes à tecnologia de concepção, desenvolvimento, fixação em 
suporte físico de qualquer natureza e aplicação da obra. 
§ 3o A empresa de prestação de serviços técnicos 
especializados que apresente relação de integrantes de seu 
corpo técnico em procedimento licitatório ou como elemento 
de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, 
ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes 
realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do 
contrato. 
 
Seção V 
Das Compras 
Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada 
caracterização de seu objeto e indicação dos recursos 
orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade 
do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa. 
 
Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: 
I - atender ao princípio da padronização, que 
imponha compatibilidade de especificações técnicas e de 
desempenho, observadas, quando for o caso, as condições 
de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas; 
II - ser processadas através de sistema de registro de 
preços; 
III - submeter-se às condições de aquisição e 
pagamento semelhantes às do setor privado; 
IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas 
necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, 
visando economicidade; 
V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos 
órgãos e entidades da Administração Pública. 
§ 1o O registro de preços será precedido de ampla 
pesquisa de mercado. 
§ 2o Os preços registrados serão publicados 
trimestralmente para orientação da Administração, na 
imprensa oficial. 
§ 3o O sistema de registro de preços será 
regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades 
regionais, observadas as seguintes condições: 
I - seleção feita mediante concorrência; 
II - estipulação prévia do sistema de controle e 
atualização dos preços registrados; 
https://www.instagram.com/legislacaofacilitada/
https://www.legislacaofacilitada.com.br
https://www.legislacaofacilitada.com.br
 
 
 
7 
III - validade do registro não superior a 1 (um) ano. 
§ 4o A existência de preços registrados não obriga a 
Administração a firmar as contratações que deles poderão 
advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, 
respeitada a legislação relativa às licitações, sendo 
assegurado ao beneficiário do registro preferência em 
igualdade de condições. 
§ 5o O sistema de controle originado no quadro geral de 
preços, quando possível, deverá ser informatizado. 
§ 6o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar 
preço constante do quadro geral em razão de 
incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado. 
§ 7o Nas compras deverão ser observadas, ainda: 
I - a especificação completa do bem a ser adquirido 
sem indicação de marca; 
II - a definição das unidades e das quantidades a serem 
adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, 
cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante 
adequadas técnicas quantitativas de estimação; 
III - as condições de guarda e armazenamento que não 
permitam a deterioração do material. 
§ 8o O recebimento de material de valor superior ao 
limite estabelecido no art. 23 desta Lei, para a modalidade de 
convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no mínimo, 
3 (três) membros. 
 
Art. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em 
órgão de divulgação oficial ou em quadro de avisos de amplo 
acesso público, à relação de todas as compras feitas pela 
Administração Diretaou Indireta, de maneira a clarificar a 
identificação do bem comprado, seu preço unitário, a 
quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da 
operação, podendo ser aglutinadas por itens as compras 
feitas com dispensa e inexigibilidade de licitação. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica 
aos casos de dispensa de licitação previstos no inciso IX do 
art. 24. 
Art. 24. É dispensável a licitação: [...] IX - quando houver possibilidade de 
comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em 
decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa 
Nacional; 
 
Seção VI 
Das Alienações 
Art. 17. A alienação de bens da Administração 
Pública, subordinada à existência de interesse público 
devidamente justificado, será precedida de avaliação e 
obedecerá às seguintes normas: 
I - quando IMÓVEIS, dependerá de autorização 
legislativa para órgãos da administração direta e entidades 
autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as 
entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de 
licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta 
nos seguintes casos: 
a) dação em pagamento; 
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão 
ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de 
governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i; 
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos 
constantes do inciso X do art. 24 desta Lei; 
Art. 24. [...] X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao 
atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas 
necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, 
desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo 
avaliação prévia; 
d) investidura; 
e) venda a outro órgão ou entidade da administração 
pública, de qualquer esfera de governo; 
f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, 
concessão de direito real de uso, locação ou permissão de 
uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou 
efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais 
ou de regularização fundiária de interesse social 
desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração 
pública; 
g) procedimentos de legitimação de posse de que trata 
o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, 
mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da 
Administração Pública em cuja competência legal inclua-se 
tal atribuição; 
h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, 
concessão de direito real de uso, locação ou permissão de 
uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com 
área de até 250 m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) 
e inseridos no âmbito de programas de regularização 
fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou 
entidades da administração pública; 
i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita 
ou onerosa, de terras públicas rurais da União e do Incra, 
onde incidam ocupações até o limite de que trata o § 1o do 
art. 6o da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009, para fins de 
regularização fundiária, atendidos os requisitos legais; 
e (2017) 
O limite previsto é de 2.500 hectares (Lei 11.952, art. 6º, § 1º) 
II - quando MÓVEIS, dependerá de avaliação prévia e 
de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: 
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de 
interesse social, após avaliação de sua oportunidade e 
conveniência sócio econômica, relativamente à escolha de 
outra forma de alienação; 
b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou 
entidades da Administração Pública; 
c) venda de ações, que poderão ser negociadas em 
bolsa, observada a legislação específica; 
d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente; 
e) venda de bens produzidos ou comercializados por 
órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de 
suas finalidades; 
f) venda de materiais e equipamentos para outros 
órgãos ou entidades da Administração Pública, sem 
utilização previsível por quem deles dispõe. 
§ 1o Os imóveis doados com base na alínea "b" do 
inciso I deste artigo, cessadas as razões que justificaram a 
sua doação, reverterão ao patrimônio da pessoa jurídica 
doadora, vedada a sua alienação pelo beneficiário. 
Art. 17. [...], I – [...], b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão 
ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo [...]. 
§ 2o A Administração também poderá conceder título de 
propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada 
licitação, quando o uso destinar-se: 
 I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, 
qualquer que seja a localização do imóvel; 
II - a pessoa natural que, nos termos de lei, 
regulamento ou ato normativo do órgão competente, haja 
implementado os requisitos mínimos de cultura, ocupação 
mansa e pacífica e exploração direta sobre área rural, 
observado o limite de que trata o § 1o do art. 6o da Lei 
no 11.952, de 25 de junho de 2009; (2017) 
O limite previsto é de 2.500 hectares (Lei 11.952, art. 6º, § 1º) 
§ 2º-A. As hipóteses do inciso II do § 2o ficam 
dispensadas de autorização legislativa, porém submetem-
se aos seguintes condicionamentos: 
I - aplicação exclusivamente às áreas em que a 
detenção por particular seja comprovadamente anterior a 5 
de maio de 2014; (Redação dada pela Medida Provisória nº 910, de 
2019) 
II - submissão aos demais requisitos e impedimentos 
do regime legal e administrativo da destinação e da 
regularização fundiária de terras públicas; 
III - vedação de concessões para hipóteses de 
exploração não-contempladas na lei agrária, nas leis de 
https://www.instagram.com/legislacaofacilitada/
https://www.legislacaofacilitada.com.br
https://www.legislacaofacilitada.com.br
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv910.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv910.htm#art3
 
 
 
8 
destinação de terras públicas, ou nas normas legais ou 
administrativas de zoneamento ecológico-econômico; e 
IV - previsão de rescisão automática da concessão, 
dispensada notificação, em caso de declaração de utilidade, 
ou necessidade pública ou interesse social. 
§ 2o-B. A hipótese do inciso II do § 2o deste artigo: 
I - só se aplica a imóvel situado em zona rural, não 
sujeito a vedação, impedimento ou inconveniente a sua 
exploração mediante atividades agropecuárias; 
II - fica limitada às áreas de até dois mil e quinhentos 
hectares, vedada a dispensa de licitação para áreas 
superiores a esse limite; (Redação dada pela Medida Provisória nº 
910, de 2019) 
III - pode ser cumulada com o quantitativo de área 
decorrente da figura prevista na alínea g do inciso I do caput 
deste artigo, até o limite previsto no inciso II deste parágrafo. 
(Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) 
IV – (Vetado) 
§ 3o Entende-se por investidura, para os fins desta 
lei: 
I - a alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de 
área remanescente ou resultante de obra pública, área esta 
que se tornar inaproveitável isoladamente, por preço nunca 
inferior ao da avaliação e desde que esse não ultrapasse a 
50% (cinquenta por cento) do valor constante da alínea "a" do 
inciso II do art. 23 desta lei; 
O limite do valor da alienação será de R$ 88 mil. (Atualizado pelo Decreto 
9.412/2018) 
II - a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, 
na falta destes, ao Poder Público, de imóveis para fins 
residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a 
usinas hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis na 
fase de operação dessas unidades e não integrem a 
categoria de bens reversíveis ao final da concessão. 
§ 4o A doação com encargo será licitada e de seu 
instrumento constarão, obrigatoriamente os encargos, o 
prazo de seu cumprimento e cláusula de reversão, sob pena 
de nulidade do ato, sendo dispensada a licitação no caso de 
interesse público devidamente justificado; 
§ 5o Na hipótese do parágrafo anterior,caso o 
donatário necessite oferecer o imóvel em garantia de 
financiamento, a cláusula de reversão e demais obrigações 
serão garantidas por hipoteca em segundo grau em favor do 
doador. 
§ 6o Para a venda de bens móveis avaliados, isolada 
ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no 
art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá 
permitir o leilão. 
Até o limite de R$ 1,43 milhão (art. 23, II, “b”; c/c Decreto 9.412/2018) 
§ 7o (VETADO). 
 
Art. 18. Na concorrência para a venda de bens 
imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do 
recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por 
cento) da avaliação. 
Parágrafo único. (Revogado) 
 
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, 
cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou 
de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da 
autoridade competente, observadas as seguintes regras: 
I - avaliação dos bens alienáveis; 
II - comprovação da necessidade ou utilidade da 
alienação; 
III - adoção do procedimento licitatório, sob a 
modalidade de concorrência ou leilão. 
 
 
 
 
 
 
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Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, 
estabelece normas para constituição e funcionamento das 
empresas particulares que exploram serviços de vigilância e 
de transporte de valores, e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o 
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: 
 
Art. 1º É vedado o funcionamento de qualquer 
estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores 
ou movimentação de numerário, que não possua sistema 
de segurança com parecer favorável à sua aprovação, 
elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma desta lei. 
§ 1o Os estabelecimentos financeiros referidos 
neste artigo compreendem bancos oficiais ou privados, 
caixas econômicas, sociedades de crédito, associações 
de poupança, suas agências, postos de atendimento, 
subagências e seções, assim como as cooperativas 
singulares de crédito e suas respectivas dependências. 
DIREITO ADMINISTRATIVO E CIVIL. RESPONSABILIDADE DA CEF 
PELA SEGURANÇA DE CASA LOTÉRICA. 
A Caixa Econômica Federal – CEF não tem responsabilidade pela 
segurança de agência com a qual tenha firmado contrato de 
permissão de loterias. Isso porque as regras de segurança previstas na 
Lei 7.102/1983, que dispõe sobre segurança para estabelecimentos 
financeiros, não alcançam as unidades lotéricas. De acordo com o art. 17 
da Lei 4.595/1964, são consideradas instituições financeiras as pessoas 
 
 
Lei nº 7.102 / 1983 
Segurança para Estabelecimentos 
Financeiros 
https://www.instagram.com/legislacaofacilitada/
https://www.legislacaofacilitada.com.br
https://www.legislacaofacilitada.com.br
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv910.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv910.htm#art3
 
 
 
9 
jurídicas públicas ou privadas que tenham como atividade principal ou 
acessória a captação, intermediação ou aplicação de recursos financeiros 
próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia 
de valor de propriedade de terceiros. Ademais, nos termos do art. 18 da 
Lei 4.595/1964, essas instituições apenas podem funcionar no país 
mediante prévia autorização do Banco Central da República do Brasil. 
Assim, forçoso reconhecer que as unidades lotéricas não possuem como 
atividade principal ou acessória, a captação, intermediação e aplicação de 
recursos financeiros, tampouco dependem de autorização da autoridade 
central para funcionamento. Vale destacar que, apesar de as unidades 
lotéricas prestarem alguns serviços também oferecidos pelas 
agências bancárias, isso não as torna instituições financeiras 
submetidas aos ditames da Lei 7.102/1983. Nesse contexto, fica 
afastada a responsabilidade civil da CEF sobre eventuais prejuízos 
sofridos pela unidade lotérica, aplicando-se o disposto no art. 2º, IV, da Lei 
8.987/1995, segundo o qual o permissionário deve demonstrar capacidade 
para o desempenho da prestação dos serviços públicos que lhe foram 
delegados por sua conta e risco. Precedente citado: REsp 1.317.472-RJ, 
Terceira Turma, DJe 8/3/2013. 
REsp 1.224.236-RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 11/3/2014. 
§ 2o O Poder Executivo estabelecerá, considerando 
a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de 
segurança para as cooperativas singulares de crédito e 
suas dependências que contemplem, entre outros, os 
seguintes procedimentos: 
I – dispensa de sistema de segurança para o 
estabelecimento de cooperativa singular de crédito que se 
situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de 
segurança instalada em conformidade com o art. 2o desta Lei; 
II – necessidade de elaboração e aprovação de 
apenas um único plano de segurança por cooperativa 
singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas 
dependências; 
III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso 
inviabilize economicamente a existência do 
estabelecimento. 
§ 3o Os processos administrativos em curso no âmbito 
do Departamento de Polícia Federal observarão os requisitos 
próprios de segurança para as cooperativas singulares de 
crédito e suas dependências. 
 
Art. 2º - O sistema de segurança referido no artigo 
anterior inclui pessoas adequadamente preparadas, assim 
chamadas vigilantes; alarme capaz de permitir, com 
segurança, comunicação entre o estabelecimento financeiro 
e outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão 
policial mais próximo; e, pelo menos, mais um dos seguintes 
dispositivos: 
I - equipamentos elétricos, eletrônicos e de 
filmagens que possibilitem a identificação dos assaltantes; 
II - artefatos que retardem a ação dos criminosos, 
permitindo sua perseguição, identificação ou captura; e 
III - cabina blindada com permanência ininterrupta 
de vigilante durante o expediente para o público e enquanto 
houver movimentação de numerário no interior do 
estabelecimento. 
Parágrafo único. (Revogado) 
 
Art. 2º-A As instituições financeiras e demais 
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do 
Brasil, que colocarem à disposição do público caixas 
eletrônicos, são obrigadas a instalar equipamentos que 
inutilizem as cédulas de moeda corrente depositadas no 
interior das máquinas em caso de arrombamento, movimento 
brusco ou alta temperatura. (2018) 
§ 1º Para cumprimento do disposto no caput deste 
artigo, as instituições financeiras poderão utilizar-se de 
qualquer tipo de tecnologia existente para inutilizar as 
cédulas de moeda corrente depositadas no interior dos seus 
caixas eletrônicos, tais como: (2018) 
I – tinta especial colorida; (2018) 
II – pó químico; (2018) 
III – ácidos insolventes; (2018) 
IV – pirotecnia, desde que não coloque em perigo os 
usuários e funcionários que utilizam os caixas eletrônicos; 
(2018) 
V – qualquer outra substância, desde que não 
coloque em perigo os usuários dos caixas eletrônicos. 
(2018) 
§ 2º Será obrigatória a instalação de placa de alerta, 
que deverá ser afixada de forma visível no caixa eletrônico, 
bem como na entradada instituição bancária que possua 
caixa eletrônico em seu interior, informando a existência do 
referido dispositivo e seu funcionamento. (2018) 
§ 3º O descumprimento do disposto acima sujeitará 
as instituições financeiras infratoras às penalidades previstas 
no art. 7º desta Lei. (2018) 
§ 4º As exigências previstas neste artigo poderão ser 
implantadas pelas instituições financeiras de maneira 
gradativa, atingindo-se, no mínimo, os seguintes 
percentuais, a partir da entrada em vigor desta Lei: (2018) 
I – nos municípios com até 50.000 (cinquenta mil) 
habitantes, 50% (cinquenta por cento) em 9 (nove) meses e 
os outros 50% (cinquenta por cento) em 18 (dezoito) 
meses; (2018) 
II – nos municípios com mais de 50.000 (cinquenta 
mil) até 500.000 (quinhentos mil) habitantes, 100% (cem por 
cento) em até 24 (vinte e quatro) meses; (2018) 
III – nos municípios com mais de 500.000 (quinhentos 
mil) habitantes, 100% (cem por cento) em até 36 (trinta e 
seis) meses. (2018) 
 
Art. 3º A vigilância ostensiva e o transporte de 
valores serão executados: 
I - por empresa especializada contratada; 
ou 
II - pelo próprio estabelecimento financeiro, desde que 
organizado e preparado para tal fim, com pessoal próprio, 
aprovado em curso de formação de vigilante autorizado pelo 
Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança tenha 
parecer favorável à sua aprovação emitido pelo Ministério da 
Justiça. 
Parágrafo único. Nos estabelecimentos financeiros 
estaduais, o serviço de vigilância ostensiva poderá ser 
desempenhado pelas Polícias Militares, a critério do 
Governo da respectiva Unidade da Federação. 
 
Art. 4º O transporte de numerário em montante 
superior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhimento do 
movimento diário dos estabelecimentos financeiros, será 
obrigatoriamente efetuado em veículo especial da própria 
instituição ou de empresa especializada. 
Embora ainda haja previsão legal quanto à Unidade Fiscal de Referência 
(Ufir), está foi extinta em 2000. 
 
Art. 5º O transporte de numerário entre sete mil e 
vinte mil Ufirs poderá ser efetuado em veículo comum, com a 
presença de dois vigilantes. 
 
Art. 6º Além das atribuições previstas no art. 20, 
compete ao Ministério da Justiça: 
I - fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto 
ao cumprimento desta lei; 
II - encaminhar parecer conclusivo quanto ao prévio 
cumprimento desta lei, pelo estabelecimento financeiro, à 
autoridade que autoriza o seu funcionamento; 
III - aplicar aos estabelecimentos financeiros as 
penalidades previstas nesta lei. 
Parágrafo único. Para a execução da competência 
prevista no inciso I, o Ministério da Justiça poderá celebrar 
convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos 
respectivos Estados e Distrito Federal. 
 
Art. 7º O estabelecimento financeiro que infringir 
disposição desta lei ficará sujeito às seguintes penalidades, 
conforme a gravidade da infração e levando-se em conta a 
reincidência e a condição econômica do infrator: 
https://www.instagram.com/legislacaofacilitada/
https://www.legislacaofacilitada.com.br
https://www.legislacaofacilitada.com.br
http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%201224236
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9017.htm#art15
 
 
 
10 
I - advertência; 
II - multa, de mil a vinte mil Ufirs; 
III - interdição do estabelecimento. 
 
Art 8º - Nenhuma sociedade seguradora poderá 
emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, apólice de 
seguros que inclua cobertura garantindo riscos de roubo e 
furto qualificado de numerário e outros valores, sem 
comprovação de cumprimento, pelo segurado, das 
exigências previstas nesta Lei. 
Parágrafo único - As apólices com infringência do 
disposto neste artigo não terão cobertura de resseguros pelo 
Instituto de Resseguros do Brasil. 
Em 1º de outubro de 2013, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) foi 
privatizado. 
 
Art. 9º - Nos seguros contra roubo e furto qualificado 
de estabelecimentos financeiros, serão concedidos 
descontos sobre os prêmios aos segurados que 
possuírem, além dos requisitos mínimos de segurança, 
outros meios de proteção previstos nesta Lei, na forma de 
seu regulamento. 
 
Art. 10. São considerados como segurança privada as 
atividades desenvolvidas em prestação de serviços com a 
finalidade de: 
I - proceder à vigilância patrimonial das instituições 
financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou 
privados, bem como a segurança de pessoas físicas; 
II - realizar o transporte de valores ou garantir o 
transporte de qualquer outro tipo de carga. 
§ 1º Os serviços de vigilância e de transporte de 
valores poderão ser executados por uma mesma 
empresa. 
§ 2º As empresas especializadas em prestação de 
serviços de segurança, vigilância e transporte de valores, 
constituídas sob a forma de empresas privadas, além das 
hipóteses previstas nos incisos do caput deste artigo, 
poderão se prestar ao exercício das atividades de segurança 
privada a pessoas; a estabelecimentos comerciais, 
industriais, de prestação de serviços e residências; a 
entidades sem fins lucrativos; e órgãos e empresas públicas. 
§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos 
dela decorrentes e pelas disposições da legislação civil, 
comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as empresas 
definidas no parágrafo anterior. 
§ 4º As empresas que tenham objeto econômico 
diverso da vigilância ostensiva e do transporte de valores, 
que utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para 
execução dessas atividades, ficam obrigadas ao 
cumprimento do disposto nesta lei e demais legislações 
pertinentes. 
§ 5º (Vetado) 
§ 6º (Vetado). 
 
Art. 11 - A propriedade e a administração das 
empresas especializadas que vierem a se constituir são 
vedadas a estrangeiros. 
STJ: É permitida a participação de capital estrangeiro em empresas de 
segurança, mas as sociedades precisam ser constituídas no Brasil e se 
sujeitarem às leis brasileiras. 
 
Art. 12 - Os diretores e demais empregados das 
empresas especializadas não poderão ter antecedentes 
criminais registrados. 
 
Art. 13. O capital integralizado das empresas 
especializadas não pode ser inferior a cem mil Ufirs. 
 
Art. 14 - São condições essenciais para que as 
empresas especializadas operem nos Estados, Territórios e 
Distrito Federal: 
I - autorização de funcionamento concedida conforme 
o art. 20 desta Lei; e 
II - comunicação à Secretaria de Segurança Pública 
do respectivo Estado, Território ou Distrito Federal. 
 
Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o 
empregado contratado para a execução das atividades 
definidas nos incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do art. 
10. 
 
Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante 
preencherá os seguintes requisitos: 
I - ser brasileiro; 
II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos; 
III - ter instrução correspondente à quarta série do 
primeiro grau; 
IV - ter sido aprovado, em curso de formação de 
vigilante, realizado em estabelecimento com funcionamento 
autorizado nos termos desta lei. 
V - ter sido aprovado em exame de saúde física, 
mental e psicotécnico; 
VI - não ter antecedentes criminais registrados; e 
VII - estar quite com as obrigações eleitorais e 
militares. 
Parágrafo único - O requisito previsto no inciso III 
deste artigo não se aplica aos vigilantes admitidos até a 
publicação da presente Lei 
 
Art. 17. O exercício da profissão de vigilante requer 
prévio registro no Departamento de Polícia Federal, que se 
fará após a apresentação dos documentos comprobatórios 
das situações enumeradas no art.16. 
 
Art. 18 - O vigilante usará uniforme somente quando 
em efetivo serviço. 
Cabe ao Ministério da Justiça aprovar o modelo do uniforme. 
 
Art. 19 - É assegurado ao vigilante: 
I - uniforme especial às expensas da empresa a que 
se vincular; 
II - porte de arma, quando em serviço; 
III - prisão especial por ato decorrente do serviço; 
IV - seguro de vida em grupo, feito pela empresa 
empregadora. 
 
Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por 
intermédio do seu órgão competente ou mediante convênio 
com as Secretarias de Segurança Pública dos Estados e 
Distrito Federal: 
I - conceder autorização para o funcionamento: 
a) das empresas especializadas em serviços de 
vigilância; 
b) das empresas especializadas em transporte de 
valores; e 
c) dos cursos de formação de vigilantes; 
II - fiscalizar as empresas e os cursos mencionados 
no inciso anterior; 
Ill - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere 
o inciso I deste artigo as penalidades previstas no art. 23 
desta Lei; 
IV - aprovar uniforme; 
V - fixar o currículo dos cursos de formação de 
vigilantes; 
VI - fixar o número de vigilantes das empresas 
especializadas em cada unidade da Federação; 
VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de 
propriedade das empresas especializadas e dos 
estabelecimentos financeiros; 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_outubro
https://pt.wikipedia.org/wiki/2013
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/VEP-LEI-8863-1994.pdf
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11 
VIII - autorizar a aquisição e a posse de armas e 
munições; e 
IX - fiscalizar e controlar o armamento e a munição 
utilizados. 
X - rever anualmente a autorização de 
funcionamento das empresas elencadas no inciso I deste 
artigo. 
Parágrafo único. As competências previstas nos 
incisos I e V deste artigo não serão objeto de 
convênio. 
 
Art. 21 - As armas destinadas ao uso dos vigilantes 
serão de propriedade e responsabilidade: 
I - das empresas especializadas; 
II - dos estabelecimentos financeiros quando 
dispuserem de serviço organizado de vigilância, ou mesmo 
quando contratarem empresas especializadas. 
 
Art. 22 - Será permitido ao vigilante, quando em 
serviço, portar revólver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete 
de madeira ou de borracha. 
Parágrafo único - Os vigilantes, quando empenhados 
em transporte de valores, poderão também utilizar 
espingarda de uso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de 
fabricação nacional. 
 
Art. 23 - As empresas especializadas e os cursos 
de formação de vigilantes que infringirem disposições desta 
Lei ficarão sujeitos às seguintes penalidades, aplicáveis pelo 
Ministério da Justiça, ou, mediante convênio, pelas 
Secretarias de Segurança Pública, conforme a gravidade da 
infração, levando-se em conta a reincidência e a condição 
econômica do infrator: 
I - advertência; 
II - multa de quinhentas até cinco mil Ufirs: 
III - proibição temporária de funcionamento; e 
IV - cancelamento do registro para funcionar. 
Parágrafo único - Incorrerão nas penas previstas 
neste artigo as empresas e os estabelecimentos financeiros 
responsáveis pelo extravio de armas e munições. 
PENALIDADES 
Art. 7º - Estabelecimento 
Financeiro 
Advertência 
Multa, de mil a vinte mil Ufirs 
Interdição do estabelecimento 
Art. 23 - Empresas Especializadas 
/ Cursos de Formação de 
Vigilantes 
Advertência 
Multa de quinhentas até cinco mil 
UFIRs 
Proibição temporária de 
funcionamento 
Cancelamento do registro para 
funcionar 
Incorrerão nas penas previstas 
neste artigo as empresas e os 
estabelecimentos financeiros 
responsáveis pelo extravio de 
armas e munições. 
 
Art. 24 - As empresas já em funcionamento deverão 
proceder à adaptação de suas atividades aos preceitos desta 
Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data 
em que entrar em vigor o regulamento da presente Lei, sob 
pena de terem suspenso seu funcionamento até que 
comprovem essa adaptação. 
 
Art. 25 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no 
prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de sua 
publicação. 
 
Art. 26 - Esta Lei entra em vigor na data de sua 
publicação. 
 
Art. 27 - Revogam-se os Decretos-leis nº 1.034, de 21 
de outubro de 1969, e nº 1.103, de 6 de abril de 1970, e as 
demais disposições em contrário. 
 
 
 
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Estabelece normas de controle e fiscalização sobre 
produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser 
destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, 
psicotrópicas ou que determinem dependência física ou 
psíquica, e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o 
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1o Estão sujeitos a controle e fiscalização, na 
forma prevista nesta Lei, em sua fabricação, produção, 
armazenamento, transformação, embalagem, compra, venda, 
comercialização, aquisição, posse, doação, empréstimo, 
permuta, remessa, transporte, distribuição, importação, 
exportação, reexportação, cessão, reaproveitamento, 
reciclagem, transferência e utilização, todos os produtos 
químicos que possam ser utilizados como insumo na 
elaboração de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou 
que determinem dependência física ou psíquica. 
§ 1o Aplica-se o disposto neste artigo às substâncias 
entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem 
dependência física ou psíquica que não estejam sob 
controle do órgão competente do Ministério da Saúde. 
§ 2o Para efeito de aplicação das medidas de controle e 
fiscalização previstas nesta Lei, considera-se produto 
químico as substâncias químicas e as formulações que as 
contenham, nas concentrações estabelecidas em portaria, 
 
 
Lei nº 10.357 / 2001 
Controle e Fiscalização sobre 
Produtos Químicos 
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em qualquer estado físico, independentemente do nome 
fantasia dado ao produto e do uso lícito a que se destina. 
 
Art. 2o O Ministro de Estado da Justiça, de ofício ou 
em razão de proposta do Departamento de Polícia Federal, 
da Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária, definirá, em portaria, os produtos 
químicos a serem controlados e, quando necessário, 
promoverá sua atualização, excluindo ou incluindo 
produtos, bem como estabelecerá os critérios e as formas de 
controle. 
O Ministro da Justiça faz a edição da portaria, que atualmente é a de nº 
1.274/2003. A Polícia Federal, por sua vez, fiscaliza e puni. 
 
Art. 3o Compete ao Departamento de Polícia Federal 
o controle e a fiscalização dos produtos químicos a que 
se refere o art. 1o desta Lei e a aplicação das sanções 
administrativas decorrentes. 
 
Art. 4o Para exercer qualquer uma das atividades 
sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no art. 1o , a 
pessoa física ou jurídica deverá se cadastrar e requerer 
licença de funcionamentoao Departamento de Polícia 
Federal, de acordo com os critérios e as formas a serem 
estabelecidas na portaria a que se refere o art. 2o, 
independentemente das demais exigências legais e 
regulamentares. 
§ 1o As pessoas jurídicas já cadastradas, que estejam 
exercendo atividade sujeita a controle e fiscalização, deverão 
providenciar seu recadastramento junto ao Departamento de 
Polícia Federal, na forma a ser estabelecida em regulamento. 
§ 2o A pessoa física ou jurídica que, em caráter 
eventual, necessitar exercer qualquer uma das atividades 
sujeitas a controle e fiscalização, deverá providenciar o seu 
cadastro junto ao Departamento de Polícia Federal e 
requerer autorização especial para efetivar as suas 
operações. 
 
Art. 5o A pessoa jurídica referida no caput do art. 
4o deverá requerer, anualmente, a Renovação da Licença de 
Funcionamento para o prosseguimento de suas atividades. 
 
Art. 6o Todas as partes envolvidas deverão possuir 
licença de funcionamento, exceto quando se tratar de 
quantidades de produtos químicos inferiores aos limites a 
serem estabelecidos em portaria do Ministro de Estado da 
Justiça. 
 
Art. 7o Para importar, exportar ou reexportar os 
produtos químicos sujeitos a controle e fiscalização, nos 
termos dos arts. 1o e 2o, será necessária autorização prévia 
do Departamento de Polícia Federal, nos casos previstos 
em portaria, sem prejuízo do disposto no art. 6o e dos 
procedimentos adotados pelos demais órgãos competentes. 
 
Art. 8o A pessoa jurídica que realizar qualquer uma 
das atividades a que se refere o art. 1o desta Lei é obrigada a 
fornecer ao Departamento de Polícia Federal, 
periodicamente, as informações sobre suas operações. 
Parágrafo único. Os documentos que consubstanciam 
as informações a que se refere este artigo deverão ser 
arquivados pelo prazo de 5 (cinco) anos e apresentados ao 
Departamento de Polícia Federal quando solicitados. 
 
Art. 9o Os modelos de mapas e formulários necessários 
à implementação das normas a que se referem os artigos 
anteriores serão publicados em portaria ministerial. 
 
Art. 10. A pessoa física ou jurídica que, por qualquer 
motivo, suspender o exercício de atividade sujeita a controle 
e fiscalização ou mudar de atividade controlada deverá 
comunicar a paralisação ou alteração ao Departamento de 
Polícia Federal, no prazo de 30 (trinta) dias a partir da data 
da suspensão ou da mudança de atividade. 
 
Art. 11. A pessoa física ou jurídica que exerça 
atividade sujeita a controle e fiscalização deverá informar ao 
Departamento de Polícia Federal, no prazo máximo de 24 
(vinte e quatro) horas, qualquer suspeita de desvio de 
produto químico a que se refere esta Lei. 
 
Art. 12. Constitui infração administrativa: 
I – deixar de cadastrar-se ou licenciar-se no prazo 
legal; 
II – deixar de comunicar ao Departamento de Polícia 
Federal, no prazo de 30 (trinta) dias, qualquer alteração 
cadastral ou estatutária a partir da data do ato aditivo, bem 
como a suspensão ou mudança de atividade sujeita a 
controle e fiscalização; 
III – omitir as informações a que se refere o art. 
8o desta Lei, ou prestá-las com dados incompletos ou 
inexatos; 
IV – deixar de apresentar ao órgão fiscalizador, quando 
solicitado, notas fiscais, manifestos e outros documentos de 
controle; 
V – exercer qualquer das atividades sujeitas a controle 
e fiscalização, sem a devida Licença de Funcionamento ou 
Autorização Especial do órgão competente; 
VI – exercer atividade sujeita a controle e fiscalização 
com pessoa física ou jurídica não autorizada ou em 
situação irregular, nos termos desta Lei; 
VII – deixar de informar qualquer suspeita de desvio de 
produto químico controlado, para fins ilícitos; 
VIII – importar, exportar ou reexportar produto químico 
controlado, sem autorização prévia; 
IX – alterar a composição de produto químico 
controlado, sem prévia comunicação ao órgão competente; 
X – adulterar laudos técnicos, notas fiscais, rótulos e 
embalagens de produtos químicos controlados visando a 
burlar o controle e a fiscalização; 
XI – deixar de informar no laudo técnico, ou nota fiscal, 
quando for o caso, em local visível da embalagem e do 
rótulo, a concentração do produto químico controlado; 
XII – deixar de comunicar ao Departamento de Polícia 
Federal furto, roubo ou extravio de produto químico 
controlado e documento de controle, no prazo de quarenta e 
oito horas; e 
XIII – dificultar, de qualquer maneira, a ação do órgão 
de controle e fiscalização. 
 
Art. 13. Os procedimentos realizados no exercício da 
fiscalização deverão ser formalizados mediante a elaboração 
de documento próprio. 
 
Art. 14. O descumprimento das normas estabelecidas 
nesta Lei, independentemente de responsabilidade penal, 
sujeitará os infratores às seguintes medidas 
administrativas, aplicadas cumulativa ou isoladamente: 
I – advertência formal; 
II – apreensão do produto químico encontrado em 
situação irregular; 
III – suspensão ou cancelamento de licença de 
funcionamento; 
IV – revogação da autorização especial; e 
V – multa de R$ 2.128,20 (dois mil, cento e vinte e oito 
reais e vinte centavos) a R$ 1.064.100,00 (um milhão, 
sessenta e quatro mil e cem reais). 
§ 1o Na dosimetria da medida administrativa, serão 
consideradas a situação econômica, a conduta do infrator, a 
reincidência, a natureza da infração, a quantidade dos 
produtos químicos encontrados em situação irregular e as 
circunstâncias em que ocorreram os fatos. 
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§ 2o A critério da autoridade competente, o 
recolhimento do valor total da multa arbitrada poderá ser 
feito em até 5 (cinco) parcelas mensais e consecutivas. 
§ 3o Das sanções aplicadas caberá recurso ao Diretor-
Geral do Departamento de Polícia Federal, na forma e prazo 
estabelecidos em regulamento. 
 
Art. 15. A pessoa física ou jurídica que cometer 
qualquer uma das infrações previstas nesta Lei terá prazo de 
30 (trinta) dias, a contar da data da fiscalização, para sanar 
as irregularidades verificadas, sem prejuízo da aplicação de 
medidas administrativas previstas no art. 14. 
§ 1o Sanadas as irregularidades, os produtos químicos 
eventualmente apreendidos serão devolvidos ao seu 
legítimo proprietário ou representante legal. 
§ 2o Os produtos químicos que não forem 
regularizados e restituídos no prazo e nas condições 
estabelecidas neste artigo serão destruídos, alienados ou 
doados pelo Departamento de Polícia Federal a instituições 
de ensino, pesquisa ou saúde pública, após trânsito em 
julgado da decisão proferida no respectivo processo 
administrativo. 
§ 3o Em caso de risco iminente à saúde pública ou ao 
meio ambiente, o órgão fiscalizador poderá dar destinação 
imediata aos produtos químicos apreendidos. 
 
Art. 16. Fica instituída a Taxa de Controle e 
Fiscalização de Produtos Químicos, cujo fato gerador é o 
exercício do poder de polícia conferido ao Departamento de 
Polícia Federal para controle e fiscalização das atividades 
relacionadas no art. 1o desta Lei. 
 
Art. 17. São sujeitos passivos da Taxa de Controle e 
Fiscalização de Produtos Químicos as pessoas físicas e 
jurídicas que exerçam qualquer uma das atividades sujeitas a 
controle e fiscalização de que trata o art. 1o desta Lei. 
 
Art. 18. São isentos do pagamento da Taxa de 
Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, sem 
prejuízo das demais obrigações previstas nesta Lei: 
I – os órgãos da Administração Pública direta federal, 
estadual e municipal; 
II – as instituições públicas de ensino, pesquisa e 
saúde; 
III – as entidades particulares de caráter assistencial, 
filantrópico e sem fins lucrativos que comprovem essa 
condição na forma da lei específica em vigor. 
 
Art. 19. A Taxa de Controle e Fiscalização de 
Produtos Químicos é devida pela prática dos seguintes atos 
de controle e fiscalização: 
I – no valor de R$ 500,00 (quinhentosreais) para: 
a. emissão de Certificado de Registro Cadastral; 
b. emissão de segunda via de Certificado de Registro 
Cadastral; e 
c. alteração de Registro Cadastral; 
II – no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) para: 
a. emissão de Certificado de Licença de 
Funcionamento; 
b. emissão de segunda via de Certificado de Licença de 
Funcionamento; e 
c. renovação de Licença de Funcionamento; 
III – no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) para: 
a. emissão de Autorização Especial; e 
b. emissão de segunda via de Autorização Especial. 
Parágrafo único. Os valores constantes dos incisos I e 
II deste artigo serão reduzidos de: 
I - quarenta por cento, quando se tratar de empresa de 
pequeno porte; 
II - cinquenta por cento, quando se tratar de filial de 
empresa já cadastrada; 
III - setenta por cento, quando se tratar de 
microempresa. 
 
Art. 20. A Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos 
Químicos será recolhida nos prazos e nas condições 
estabelecidas em ato do Departamento de Polícia Federal. 
 
Art. 21. Os recursos relativos à cobrança da Taxa de 
Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, à aplicação 
de multa e à alienação de produtos químicos previstas nesta 
Lei constituem receita do Fundo Nacional Antidrogas – 
FUNAD. 
Parágrafo único. O Fundo Nacional Antidrogas 
destinará 80% (oitenta por cento) dos recursos relativos à 
cobrança da Taxa, à aplicação de multa e à alienação de 
produtos químicos, referidos no caput deste artigo, ao 
Departamento de Polícia Federal, para o reaparelhamento e 
custeio das atividades de controle e fiscalização de 
produtos químicos e de repressão ao tráfico ilícito de 
drogas. 
 
Art. 22. Esta Lei entra em vigor na data de sua 
publicação. 
 
 Art. 23. Ficam revogados os arts. 1o a 13 e 18 da Lei 
no 9.017, de 30 de março de 1995. 
 
 
 
 
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14 
 
 
Capítulo II 
Da Licitação 
Seção I 
Das Modalidades, Limites e Dispensa 
Art. 20. As licitações serão efetuadas no local onde 
se situar a repartição interessada, salvo por motivo de 
interesse público, devidamente justificado. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não impedirá 
a habilitação de interessados residentes ou sediados em 
outros locais. 
 
Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais 
das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e 
dos leilões, embora realizados no local da repartição 
interessada, deverão ser publicados com antecedência, no 
mínimo, por uma vez: 
I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de 
licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública 
Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas 
parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por 
instituições federais; 
II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal 
quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão 
ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, 
ou do Distrito Federal; 
III - em sítio eletrônico oficial do respectivo ente 
federativo, facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, alternativamente, a utilização de sítio eletrônico 
oficial da União, conforme regulamento do Poder Executivo 
federal. (Redação dada pela Medida Provisória nº 896, de 2019) 
§ 1o O aviso publicado conterá a indicação do local em 
que os interessados poderão ler e obter o texto integral do 
edital e todas as informações sobre a licitação. 
A Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação – LAI) exige que os editas 
e demais informações sobre procedimentos licitatórios sejam divulgados, 
independentemente de requerimentos, em local de fácil acesso, incluindo 
a internet (LAI, art. 8º, IV). 
§ 2o O prazo mínimo até o recebimento das propostas 
ou da realização do evento será: 
I – 45 (quarenta e cinco) dias para: 
a) concurso; 
b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado 
contemplar o regime de empreitada integral ou quando a 
licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; 
II – 30 (trinta) dias para: 
a) concorrência, nos casos não especificados na alínea 
"b" do inciso anterior; 
b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo 
"melhor técnica" ou "técnica e preço"; 
III - 15 (quinze) dias para a tomada de preços, nos 
casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou 
leilão; 
IV - 5 (cinco) dias úteis para convite. 
§ 3o Os prazos estabelecidos no parágrafo anterior 
serão contados a partir da última publicação do edital 
resumido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva 
disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, 
prevalecendo a data que ocorrer mais tarde. 
§ 4o Qualquer modificação no edital exige divulgação 
pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o 
prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, 
inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das 
propostas. 
PRAZO MODALIDADE 
45 Dias 
Concurso 
Concorrência: 
• Melhor técnica 
• Técnica e preço 
• Empreitada integral 
30 Dias 
Concorrência: 
• Demais casos 
Tomada de preços: 
• Melhor técnica 
• Técnica e preço 
15 Dias 
Tomada de preços: 
• Demais casos 
Leilão 
5 Dias Úteis Convite 
8 Dias Úteis Pregão 
 
Art. 22. São modalidades de licitação: 
I - concorrência; 
II - tomada de preços; 
III - convite; 
IV - concurso; 
V - leilão. 
§ 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre 
quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação 
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de 
qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. 
§ 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação 
entre interessados devidamente cadastrados ou que 
atenderem a todas as condições exigidas para 
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do 
recebimento das propostas, observada a necessária 
qualificação. 
§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre 
interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados 
ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 
(três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local 
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá 
aos demais cadastrados na correspondente especialidade 
que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 
(vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. 
§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre 
quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, 
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou 
remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes 
de edital publicado na imprensa oficial com antecedência 
mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. 
§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer 
interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a 
administração ou de produtos legalmente apreendidos ou 
penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no 
art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao 
valor da avaliação. 
Existem também outras modalidades que não constam na Lei 8.666/93: 
---Pregão (Lei 10.520/2002)

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