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Sistema Respiratório

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Título do Tópico: Sistema Respiratório
Objetivo: Permitir que ao final o aluno consiga descrever o trajeto do ar apontando o nome dos órgãos e tecidos, assim como suas funções básicas.
Palavras-Chave: Hematose; Alvéolos Pulmonares; Vias Aéreas; Pulmões; Respiração.
É constituído por um conjunto de órgãos responsáveis pelo transporte de gases com a finalidade de “levar” até a célula oxigênio e “retirar” gás carbônico, produto da atividade celular. Possui função ativa na Fonação (produção do som).
Podemos dividir o sistema respiratório em uma parte condutora que tem a função de conduzir o ar até a região onde ocorre hematose (troca de gases) e uma porção respiratória, que devido a sua histologia permite o transporte de gases, no caso 02 e co2. 
Fig.1
Fonte - http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/sistemarespiratorio.htm
A partir de agora iremos estudar o trajeto do ar durante a inspiração, conhecendo os órgãos assim como as estruturas anatômicas e histológicas por onde o ar irá passar. Dessa forma você conseguirá compreender algumas situações clínicas importantes para sua formação.
A primeira região por onde o ar passa, chama-se vestíbulo nasal, porém antes de falarmos dele, é preciso que você conheça a estrutura que forma o arcabouço externo do tubo respiratório denominado NARIZ.
Os ossos frontais, maxilas e nasais delimitam a abertura piriforme (forma de pirâmide). As cartilagens alares, e a cartilagem do septo são uma das constituintes do conhecido septo nasal que também é formado por uma parte óssea (Lâmina perpendicular do etmóide e vômer). 
Externamente o nariz possui uma raiz, ponto de implantação do nariz na face; um dorso região localizada entre a raiz e o Ápice, que por sua vez é conhecido popularmente como “Ponta do nariz”. A região inferior é chamada de base, a qual possui dois orifícios denominados narinas. (Fig.2)
Fig. 2 
Fonte - http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/sistemarespiratorio.htm
Antes de iniciarmos o trajeto do ar, é necessário estudarmos as cavidades localizadas em alguns ossos da cabeça, denominadas Seios Paranasais. Os ossos Maxila, Esfenóide, Frontal e Etmóide, possuem cavidades repletas de ar, revestidas por mucosa, que se comunicam com a cavidade nasal através de pequenos tubos. Essas cavidades diminuem o peso do crânio e atuam na fonação. Nomes dos seios paranasais: seio frontal, seio esfenoidal, seio etmoidal e seio maxilar.
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO:
Revestindo a maioria dos órgãos desse Sistema, encontramos um tipo de tecido epitelial classificado como: epitélio pseudo estratificado colunar ciliado coma presença de células caliciformes. Esdtas células são secretoras de muco. 
Trajeto do ar:
Podemos iniciar nosso trajeto do ar. Para facilitar seu estudo note que ao lado de cada região ou órgão que fizer parte do trajeto do ar na inspiração haverá um número, este, indica a ordem de locais por onde o ar passa durante a inspiração.
Como já havíamos visto a primeira região interna por onde o ar passa chama-se vestíbulo nasal (1) onde são encontrados numerosos pelos chamados de vibrissas, estruturas responsáveis por reter macro partículas existentes no ar. Posteriormente ao vestíbulo nasal é encontrada a cavidade nasal propriamente dita (2); dividida em duas metades, através do septo nasal. Cada metade apresenta três elevações chamadas de conchas nasais e três fendas denominadas de meatos nasais (Fig. 4). As conchas nasais superiores são constituídas histologicamente por epitélio respiratório acompanhado de células olfatórias, o que nos garante o sentido de olfação (habilidade de sentir e distinguir odores). As conchas nasais médias e inferiores são formadas apenas por epitélio respiratório. 
Posteriormente à cavidade nasal propriamente dita, encontramos um tubo muscular comum para o sistema respiratório e digestório, chamado de faringe. Por ser relativamente longa, a faringe apresenta três partes, sendo de superior para inferior: a parte nasal da faringe (3), parte oral da faringe (4) e a parte laríngea da faringe (5) que se continua com o esôfago. 
 Fig. 4
Fonte - http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/sistemarespiratorio.htm
Da parte laríngea da faringe o ar desloca-se para anterior, adentrando um novo tubo conhecido como laringe (6). 
A laringe é um tubo formado por cartilagens, ligamentos e músculos que apresenta duas funções básicas: Passagem de Ar e Fonação (produção de som). Dentre as seis cartilagens encontradas na laringe, temos a cartilagem tireóidea, cricóidea e a epiglote como as de maior tamanho.
A maior de todas é a tireóidea, localizada na região anterior da laringe, com o formato de escudo, formada por lâmina direita e esquerda. Entre as lâminas existe a proeminência laríngea, popularmente chamada de pomo de adão. Inferiormente à cartilagem tireóidea, é encontrada a cartilagem cricóidea, essa em formato de anel e bem menor do que a tireóidea.
Localizada posteriormente às cartilagens estudadas, a Epiglote ou cartilagem epiglótica, possui o formato de folha, tem importância fundamental na deglutição impedindo que o alimento, seja sólido ou liquido adentre a laringe (Fig.6).
Fig.6
Fonte - http://www.marciofelix2011.xpg.com.br/ciencias/corpohumano/laringe2.jpg
Ao analisarmos a morfologia interna da laringe entendemos o porque ela é um órgão importante para a fonação. São encontradas em seu interior, duas estruturas com o formato de pequenas “cordas”, chamadas de pregas vestibulares e vocais, entre as duas é encontrada uma pequena cavidade denominada ventrículo da laringe. A atuação dessas estruturas conjuntamente a músculos promovem a aproximação das pregas quando expiramos, fazendo com que ocorra vibração das mesmas, ocorrendo à produção do som. Em contrapartida durante nossa inspiração existe o afastamento das pregas, para que o ar passe sem resistência, para o próximo tubo a ser estudo, a Traquéia (7).
A traquéia é continua à laringe, é longa tendo aproximadamente 15 cm. Formada por cerca de 16 arcos de cartilagens traqueais, com o formato da letra C, sendo posteriormente unidas por uma parede membranácea e entre si por ligamentos anulares. Ao nível da sexta vértebra torácica, a traqueia se bifurca formando dois novos tubos, os Brônquios principais (8). Estes brônquios apresentam diferenças anatômicas que influenciam objetos estranhos quando aspirados, cheguem com maior facilidade no pulmão direito. O brônquio principal direito é mais largo, curto e tem situação vertical em relação ao esquerdo, que é mais longo, fino e de situação horizontal (Fig.9).
Fig. 9
Fonte - http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-respiratorio/imagens/sistema-respiratorio-43.jpg
A partir dos brônquios principais você irá notar uma séries de ramificação brônquicas, conhecida como árvore brônquica, em sequência são encontrados os brônquios lobares e segmentares e depois os bronquíolos (9) que terminam nos alvéolos pulmonares. Os alvéolos (10) são estruturas microscópicas onde ocorrem as trocas gasosas.
Constituindo o arcabouço da árvore brônquica, encontramos o pulmão direito e esquerdo (11). Ambos apresentam uma região superior chamada de ápice e uma inferior denominada base.
 A parte que se relaciona com as costelas é chamada de face costal, com o diafragma, face diafragmática e com o mediastino, face mediastinal.
O pulmão direito apresenta três lobos, separados por duas fissuras (Fig. 12). Já o pulmão esquerdo apresenta dois lobos, separados por uma fissura. Chamo sua atenção para verificar que existe uma pequena projeção na parte inferior do lobo superior denominada língula, por se assemelhar a uma língua (Fig.13).
Fig. 12
Fonte - http://3.bp.blogspot.com/_W9W-amoWU-I/RqYmSJMuhWI/AAAAAAAABLY/YZzIUKDCfTg/s400/Figura92.jpg
Fig. 13
Fonte - http://1.bp.blogspot.com/_W9W-amoWU-I/RqYmSpMuhXI/AAAAAAAABLg/eoHcJTal68c/s400/Figura93.jpg
Recobrindo os pulmões são encontradas membranas serosas chamadas de pleuras. Em contato direto com os pulmões encontramos a pleura visceral, que por sua vez é envolvida pela pleura quetem contato direto com a parede do tórax, por isso denominada pleura parietal. Entre as duas existe um espaço virtual chamado de cavidade pleural, por onde circula o líquido pleural. Esse é importante para evitar o excesso de atrito entre as pleuras durante a respiração (Fig.14).
Fig. 14
Fonte - http://1.bp.blogspot.com/-_XsNd228TXE/ThnmJDBFKuI/AAAAAAAAAEM/Ekn8ef1cRWI/s400/3.jpg

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