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Sistema genital feminino

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Módulo 3, Anatomia. FITS- P1 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira 
 Sistema genital feminino 
 
 
ÓRGÃOS INTERNOS 
OVÁRIOS 
• São as gônadas femininas; 
• Formato e tamanho parecidos com uma 
amêndoa; 
• Onde os ovócitos se desenvolvem; 
• Produzem hormônios sexuais; 
• Um de cada lado do útero, sendo presos por 
ligamentos; 
• Ligamento largo do útero: é uma prega do 
peritônio parietal que se insere aos ovários pelo 
mesovário; 
Módulo 3, Anatomia. FITS- P1 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira 
• Mesovário: prega peritoneal que suspende cada 
ovário. O mesovário é uma subdivisão do 
ligamento largo; 
• Ligamento útero ovárico: ancora os ovários no 
útero; 
• Ligamento suspensor do ovário: insere os 
ovários na parede pélvica; 
• Hilo do ovário: um em cada ovário, onde entram 
e saem vasos e nervos; 
 
 ARTÉRIAS 
• São ramos da aorta abdominal; 
• Originam-se abaixo das artérias renais; 
• Cada uma desce por trás do peritônio e, na margem 
da pelve, cruza a artéria e a veia ilíacas externas 
para entrar na cavidade pélvica verdadeira; 
• Na cavidade pélvica a artéria se volta medialmente 
no ligamento suspensor do ovário e se divide em um 
ramo para o mesovário que supre o ovário, e um 
ramo que se continua para dentro do ligamento largo 
do útero, abaixo da tuba uterina, e supre a tuba; 
• A cada lado, um ramo segue lateralmente ao útero 
para se unir à artéria uterina; 
• Outros ramos acompanham os ligamentos redondos 
através do canal inguinal até a pele do lábio maior e 
a região inguinal; 
• Logo cedo na vida intrauterina, os ovários flanqueiam 
a coluna vertebral inferiormente aos rins, e de modo 
que as artérias ovarianas sejam relativamente 
curtas; gradualmente, elas se alongam à medida que 
os ovários descem para a pelve. 
 VEIAS 
• As veias ovarianas emergem do ovário como um 
plexo (plexo pampiniforme) no mesovário e no 
ligamento suspensor; 
• Duas veias emergem do plexo e sobem com a artéria 
ovariana: elas usualmente se juntam em um vaso 
único antes de entrar na veia cava inferior do lado 
direito ou na veia renal do lado esquerdo. 
 DRENAGEM LINFÁTICA 
• A principal drenagem linfática dos ovários ocorre ao 
longo de vasos que seguem as veias ovarianas para 
os linfonodos para-aórticos localizados próximos à 
origem das artérias renais. 
• A drenagem também pode ocorrer através de 
linfonodos pélvicos para linfonodos para-aórticos 
inferiores, e mais raramente pode seguir o ligamento 
redondo até os linfonodos inguinais. 
 INERVAÇÃO 
• Derivada de plexos autônomos; 
• A parte superior do plexo ovariano é formada por 
ramos dos plexos renal e aórtico, e a parte inferior é 
reforçada pelos plexos hipogástricos superior e 
inferior. 
• Esses plexos consistem em fibras simpáticas e 
parassimpáticas pós-ganglionares, e fibras 
aferentes viscerais. As fibras simpáticas eferentes 
são derivadas dos 10 e 11 segmentos espinais 
torácicos e são provavelmente vasoconstritoras, ao 
passo que as fibras parassimpáticas, derivadas dos 
plexos hipogástricos inferiores, são provavelmente 
vasodilatadoras. 
 OVOGÊNESE E DESENVOLVIMENTO FOLICULAR 
É o processo de formação de gametas femininos. 
1. Células germinativas priitivas migram do saco 
vitelino para os ovários; 
2. Se diferenciam em ovogônias (2n) 
3. Sofrem mitose e formam células germinativas 
4. A maior parte sofre atresia (degeneração) 
5. O resto se transforma em ovócitos primários 
6. Entram em prófase na meiose 1, mas o processo 
só se conclui na puberdade 
7. Folículo primordial: ovócito primário + camada 
única de células foliculares planas 
8. Folículos primários ou ovócito primário: folículos 
primordiais que foram estimulados para a 
ovulação 
9. Formação da zona pelúcida :camada lipoproteica 
transparente entre o ovócito primário e as 
células granulosas 
10. Formação da teca folicular: células estromais em 
torno da membrana basal 
11. Desenvolvimento do folículo primário em folículo 
secundário: dividida em teca interna e teca 
externa 
12. Antro: cavidade no centro do folículo secundário 
13. Coroa radiada: camada mais interna das células 
granulosas ligada à zona pelúcida 
Módulo 3, Anatomia. FITS- P1 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira 
14. Folículo maduro: folículo secundário 
desenvolvido 
15. O folículo maduro conclui a meiose 1, formando 
duas células: o corpo polar e o ovócito 
secundário 
16. Folículo maduro se rompe, liberando o ovócito 
secundário, dando início à ovulação 
 
TUBAS UTERINAS 
• Estendem-se lateralmente a partir do útero 
• Ficam no interior das pregas do ligamento largo do 
útero 
• Conduzem o ovócito que é liberado mensalmente de 
um ovário durante a vida fértil, da cavidade 
peritoneal periovariana para a cavidade uterina 
• Local habitual da fecundação 
• Serve de via para os espermatozoides chegarem ao 
óvulo 
• São divididas em 4 partes da região lateral para a 
medial: 
1. INFUNDÍBULO: forma de funil; próximo ao 
ovário; se abre para a cavidade pélvica; 
termina em franjas; uma grande fímbria 
ovárica está fixada ao polo superior do 
ovário 
2. AMPOLA: a parte mais larga e mais longa da 
tuba; local onde ocorre a fecundação 
3. ISTMO: parte mais curta, estreita e medial; se 
une ao útero 
4. PARTE UTERINA: o segmento intramural 
curto da tuba que atravessa a parede do 
útero e se abre, através do óstio uterino, 
para a cavidade do útero no corno do útero. 
 ARTÉRIAS 
• Suprimento arterial delas deriva das artérias 
ovariana e uterina 
• O terço lateral da tuba é suprido pela artéria 
ovariana, a qual se continua no mesossalpinge para 
se anastomosar com ramos derivados da artéria 
uterina. 
• Os dois terços mediais da tuba são supridos pela 
artéria uterina. 
 VEIAS 
• A drenagem venosa dos dois terços laterais da tuba 
uterina ocorre através do plexo pampiniforme das 
veias ovarianas, que se abrem na veia cava inferior 
do lado direito e na veia renal do lado esquerdo. 
• Os dois terços mediais da tuba drenam através do 
plexo uterino para a veia ilíaca interna. 
 DRENAGEM LINFÁTICA 
• Ocorre através dos vasos ovarianos até os linfonodos 
para-aórticos. 
• Também ocorre através de vasos uterinos até a 
cadeia ilíaca interna. 
• É possível que a linfa atinja os linfonodos inguinais 
através do ligamento redondo. 
 INERVAÇÃO 
• É inervada por fibras autônomas que estão 
distribuídas principalmente com as artérias ovariana 
e uterina 
• Duplo suprimento (simpático e parassimpático) 
• Fibras parassimpáticas pré-ganglionares são 
derivadas do nervo vago para a metade lateral da 
tuba e de nervos esplâncnicos pélvicos para a 
metade medial. 
• O suprimento simpático é derivado de neurônios do 
décimo segmento torácico até o segundo segmento 
lombar espinais. As fibras aferentes viscerais 
seguem com os nervos simpáticos e entram na 
medula através das raízes dorsais correspondentes: 
elas também podem seguir com fibras 
parassimpáticas. 
• A mucosa da ampola contém corpúsculos de Pacini 
modificados 
ÚTERO 
• É um órgão muscular oco, piriforme, com paredes 
espessas. 
• Via para o espermatozoide alcançar as tubas uterinas 
• Local onde embrião e o feto se desenvolvem. As 
paredes musculares adaptam-se ao crescimento do 
feto e garantem a força para sua expulsão durante o 
parto 
• Cresce quando a mulher já engravidou e diminui 
durante a menopausa 
• Localizado na pelve menor, com o corpo sobre a 
bexiga urinária e o colo entre a bexiga urinária e o 
reto 
Módulo 3, Anatomia. FITS- P1 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira 
• Fonte do fluxo menstrual 
• FUNDO DO ÚTERO: forma de cúpula; superior às tubas 
uterinas 
• CORPO DO ÚTERO: parte central; anterior e 
superiormente ao longo da bexigaurinária 
• COLO DO ÚTERO: parte inferior; estreita; se abre para 
o interior da vagina; inferior e posteriormente e 
penetra na parede anterior da vagina 
• ISTMO DO ÚTERO: entre o colo e o corpo do útero; 1 cm 
de comprimento 
• CAVIDADE UTERINA: interior do útero 
• CANAL DO COLO DO ÚTERO: interior do colo do útero 
• ÓSTIO INTERNO DO ÚTERO: canal do colo do útero que 
se abre para a cavidade uterina 
• ÓSTIO EXTERNO DO ÚTERO: canal do colo do útero que 
se abre para a vagina; 
• LIGAMENTOS LARGOS DO ÚTERO: pregas duplas de 
peritônio que fixam o útero aos lados da cavidade 
pélvica 
• LIGAMENTOS UTEROSSACROS: constituído por 
peritônio; se encontram dos lados do reto; ligam o 
útero ao sacro 
• LIGAMENTOS TRANSVERSOS DO COLO: inferiormente 
às bases dos ligamentos largos; se estendem da 
parede pélvica ao colo do útero e vagina 
• LIGAMENTOS REDONDOS: bandas de tecido conjuntivo 
entre as camadas do ligamento largo; estendem-se 
do útero aos lábios maiores da genitália externa 
• PERIMÉTRIO: camada + externa; parte do peritônio 
visceral; lateralmente, forma o ligamento largo do 
útero; anteriormente, recobre a bexiga e forma a 
escavação vesicouterina; posteriormente, reveste o 
reto e forma a escavação retouterina (ponto mais 
inferior da cavidade pélvica) 
• MIOMÉTRIO: camada intermediaria; divide-se em três 
camadas de fibras musculares: 1ª – espessa e 
circular, 2ª e 3ª - longitudinais; ajuda a expelir o feto 
do útero 
• ENDOMÉTRIO: camada interna do útero; bem 
vascularizada; 3 componentes: 1ª – reveste o lúmen, 
2ª – estroma endometrial, região espessa, 3ª – 
glândulas uterinas; 2 camadas: estrato funcional – 
reveste a cavidade uterina, descama durante a 
menstruação, estrato basal – permanente, dá origem 
ao estrato funcional após cada menstruação 
 ARTÉRIAS 
• O suprimento arterial para o útero advém da artéria 
uterina. Que se origina como um ramo da divisão 
anterior da artéria ilíaca interna. 
• A partir de sua origem, a artéria uterina cruza o 
ureter anteriormente no ligamento largo antes de se 
ramificar à medida que atinge o útero ao nível da 
junção cervicouterina 
• ARTÉRIAS ARQUEADAS: formato circular no 
miométrio 
• ARTÉRIAS RADIAIS: penetram profundamente o 
miométrio 
• ARTERÍOLAS RETAS: irrigam o estrato basal para este 
regenerar o estrato funcional 
• ARTERÍOLAS ESPIRAIS: irrigam o estrato funcional 
 
 VEIAS 
• As veias uterinas se estendem lateralmente nos 
ligamentos largos, seguem adjacentes às artérias e 
passam sobre os ureteres 
• Elas drenam para as veias ilíacas internas. 
• O plexo venoso uterino se anastomosa com os plexos 
venosos vaginal e ovariano. 
 DRENAGEM LINFÁTICA 
• Os vasos linfáticos uterinos existem nas partes 
superficial (subperitoneal) e profunda da parede 
uterina. 
• Vasos coletores derivados do corpo do útero e da 
cérvice seguem lateralmente no paramétrio para 
três principais grupos de linfonodos: os linfonodos 
ilíacos externos e internos, e os linfonodos 
obturatórios. 
• Os linfonodos ilíacos internos e externos circundam 
suas artérias correspondentes. 
• Os linfonodos obturatórios se localizam na fossa 
obturatória entre os vasos ilíacos externos e 
internos; o nervo obturatório segue através da parte 
inferior desse grupo de linfonodos. 
• Os vasos linfáticos derivados do fundo do útero e das 
tubas uterinas podem acompanhar a drenagem 
linfática dos ovários para os linfonodos para-aórticos 
• A região que circunda o istmo da tuba uterina pode 
ser drenada ao longo do ligamento redondo para os 
linfonodos inguinais superficiais 
 INERVAÇÃO 
Módulo 3, Anatomia. FITS- P1 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira 
• O suprimento nervoso para o útero é 
predominantemente derivado do plexo hipogástrico 
inferior. 
• Alguns ramos sobem com as artérias uterinas no 
ligamento largo, ou próximo a estas. Eles suprem o 
corpo do útero e as tubas uterinas, e se conectam 
com nervos tubários derivados do plexo hipogástrico 
e com o plexo ovariano. 
• Os nervos uterinos terminam no miométrio e no 
endométrio, e usualmente acompanham os vasos. 
• Os nervos para a cérvice formam um plexo que 
contém pequenos gânglios paracervicais. Às vezes 
um gânglio é maior e é denominado de gânglio 
cervical uterino. Alguns ramos podem seguir 
diretamente para a cérvice uterina ou podem estar 
distribuídos ao longo das artérias vaginais. 
• As fibras simpáticas eferentes pré-ganglionares são 
derivadas de neurônios nos últimos segmentos 
torácicos e no primeiro segmento lombar; os locais 
nos quais eles fazem sinapses em seus neurônios 
pós-ganglionares são desconhecidos. 
• As fibras parassimpáticas pré-ganglionares se 
originam de neurônios nos segundo ao quarto 
segmentos espinais sacrais, e fazem sinapses com os 
gânglios paracervicais. 
• A atividade simpática pode produzir contrações 
uterinas e vasoconstrição, e a atividade 
parassimpática pode produzir uma inibição uterina e 
vasodilatação; entretanto, essas atividades são 
complicadas pelo controle hormonal das funções 
uterinas. 
VAGINA 
• Tubo musculomembranáceo distensível (7 a 9 cm de 
comprimento), estende-se do meio do colo do útero 
até o óstio da vagina, a abertura na sua extremidade 
inferior 
• Recebe o pênis durante a relação sexual 
• Saída do fluxo menstrual 
• Via de passagem para o parto 
• Serve como canal para o líquido menstrual 
• Comunica-se superiormente com o canal do colo do 
útero e inferiormente com o vestíbulo da vagina. 
• FÓRNICE DA VAGINA: circunda a inserção vaginal ao 
colo do útero 
• RUGAS VAGINAIS: pregas transversais de tecido 
conjuntivo na túnica mucosa 
• TÚNICA MUSCULAR: camada circular externa + 
camada longitudinal interna de musculo liso 
• TÚNICA ADVENTÍCIA: camada superficial; ancora a 
vagina a órgãos subjacentes 
• HÍMEN: fim da prega de túnica mucosa que forma uma 
margem em torno do óstio da vagina 
• ÓSTIO DA VAGINA: abertura vaginal para o exterior 
 ARTÉRIAS 
• O suprimento arterial da vagina é derivado das 
artérias ilíacas internas. 
• As artérias vaginais formam dois vasos longitudinais 
medianos, as artérias ázigos da vagina, as quais 
descem anterior e posteriormente à vagina. Elas 
descem sobre a vagina e suprem a membrana 
mucosa. 
• Ramos também são enviados para os bulbos do 
vestíbulo, para o fundo da bexiga e para a parte 
adjacente do reto. Os ramos uterino, pudendo interno 
e retal médio da artéria ilíaca interna também podem 
contribuir para seu suprimento sanguíneo 
 VEIAS 
• As veias vaginais, uma a cada lado, formam-se a 
partir de plexos laterais que se conectam aos plexos 
uterino, vesical e retal, e drenam para as veias ilíacas 
internas. 
• Os plexos uterino e vaginal podem fornecer uma 
drenagem venosa colateral ao membro inferior. 
 VASOS LINFÁTICOS 
• Os vasos linfáticos vaginais se unem com os da 
cérvice, do reto e da vulva. 
• Eles formam três grupos, mas as regiões drenadas 
não são nitidamente demarcadas. Os vasos 
superiores acompanham a artéria uterina até os 
linfonodos ilíacos externos e internos; os vasos 
intermediários acompanham a artéria vaginal até os 
linfonodos ilíacos internos; os vasos que drenam a 
vagina abaixo do hímen, e a partir da vulva e da pele 
perineal, seguem para os linfonodos inguinais 
superficiais 
 INERVAÇÃO 
• A parte inferior da vagina é suprida pelo nervo 
pudendo (S2, S3 e S4). 
Módulo 3, Anatomia. FITS- P1 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira 
• A parte superior da vagina é suprida pelos nervos 
esplâncnicos (S2, S3 e às vezes S4). 
ÓRGÃOS EXTERNOS (VULVA) 
MONTE PUBIANO 
• O monte pubiano é a área arredondada de pele, 
coberta de pelos, sobre a sínfise púbica e o osso púbis 
adjacente. 
• Ele é formadopor uma massa de tecido adiposo 
subcutâneo. 
• Antes da puberdade, o monte pubiano é 
relativamente plano e os lábios menores são mal 
formados. Durante a adolescência, grossos pelos se 
formam sobre o monte pubiano, e os lábios maiores 
e os lábios menores se tornam mais proeminentes e 
semelhantes a abas. Em adultos, a cobertura de pelos 
grossos do monte pubiano está usualmente 
delimitada acima por um limite horizontal; nos 
homens, existe uma continuação dos pelos púbicos 
até o umbigo. Após a menopausa, os pelos púbicos se 
tornam mais delgados e o tecido labial se atrofia 
levemente. 
LÁBIOS MAIORES 
• Os lábios maiores são duas proeminentes pregas 
longitudinais de pele que se estendem para trás, do 
monte pubiano até o períneo 
• Eles formam os limites laterais da vulva. 
• Cada lábio tem uma superfície externa pigmentada 
coberta com pelos e uma superfície interna lisa e 
rosada, com grandes glândulas sebáceas. Entre 
essas superfícies existem tecido conjuntivo frouxo e 
tecido adiposo, misturados a músculo liso 
(semelhante à musculatura dartos da bolsa escrotal), 
vasos, nervos e glândulas. O ligamento redondo do 
útero pode terminar no tecido adiposo e na pele na 
parte anterior do lábio. Um processo vaginal 
persistente e uma hérnia inguinal congênita também 
podem atingir um lábio. 
• Os lábios são mais espessos anteriormente, onde 
eles se unem para formar a comissura anterior. 
Posteriormente eles não se unem, mas, em vez disso, 
fundem-se com a pele adjacente e terminam próximo 
e quase paralelamente um ao outro. 
• A pele que faz a conexão entre eles posteriormente 
forma uma crista, a comissura posterior, que se 
sobrepõe ao corpo perineal e é o limite posterior da 
vulva. 
• A distância entre esta e o ânus é de 2,5-3 cm e é 
denominada de “períneo” ginecológico. 
LÁBIOS MENORES 
• Os lábios menores são duas pequenas pregas 
cutâneas, desprovidas de gordura, que se encontram 
entre os lábios maiores. 
• Eles se estendem lateralmente a partir do clitóris, 
obliquamente para baixo e para trás, flanqueando o 
orifício vaginal. Anteriormente, cada lábio menor se 
bifurca. 
• A camada superior de cada lado passa acima do 
clitóris para formar uma prega, capuz ou prepúcio, o 
qual recobre a glande do clitóris. A camada inferior 
da cada lado passa abaixo do clitóris para formar o 
frênulo do clitóris. 
• Folículos sebáceos são numerosos nas superfícies 
labiais justapostas. Às vezes uma prega labial extra 
(terceiro lábio) é encontrada em um ou ambos os 
lados entre os lábios menores e maiores 
 
VESTÍBULO 
• O vestíbulo é o espaço que se localiza entre os lábios 
menores. 
• Ele contém os orifícios vaginal e uretral externo, e as 
aberturas das duas glândulas vestibulares maiores 
(de Bartholin) e de numerosas glândulas mucosas 
vestibulares menores. 
• Existe uma rasa fossa vestibular entre o orifício 
vaginal e o frênulo dos lábios menores 
URETRA 
• A uretra se abre no vestíbulo cerca de 2,5 cm abaixo 
do clitóris e acima da abertura vaginal através de 
uma curta fenda sagital com margens ligeiramente 
elevadas, o meato uretral. 
• O meato é muito distensível e varia de formato: a 
abertura pode ser arredondada, semelhante a uma 
fenda, em formato crescente ou estrelada. Os ductos 
das glândulas parauretrais (glândulas de Skene) se 
abrem a cada lado das margens laterais da uretra. 
BULBOS DO VESTÍBULO 
Módulo 3, Anatomia. FITS- P1 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira 
• Os bulbos do vestíbulo se localizam a cada lado do 
vestíbulo. 
• Eles são duas massas alongadas de tecido erétil, com 
3 cm de comprimento, os quais flanqueiam o orifício 
vaginal e se unem anteriormente a ele através de 
uma estreita comissura do bulbo (parte intermédia). 
• Suas extremidades posteriores são expandidas e 
estão em contato com as glândulas vestibulares 
maiores. 
• Suas extremidades anteriores se afilam e estão 
unidas por uma comissura e também ao clitóris por 
duas delicadas faixas de tecido erétil. 
• Suas superfícies profundas estão em contato com a 
face inferior do diafragma urogenital, e 
superficialmente cada uma é coberta pelo músculo 
bulboesponjoso posteriormente. 
GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES (GLÂNDULAS 
DE BARTHOLIN) 
• As glândulas vestibulares maiores são homólogas 
das glândulas bulbouretrais masculinas. 
• Elas consistem em duas pequenas massas 
arredondadas ou ovais, de tonalidade vermelho-
amarelada que flannqueiam o orifício vaginal, em 
contato com as extremidades posteriores dos bulbos 
do vestíbulo e frequentemente sobrepostas por estas. 
Cada uma se abre na parte posterolateral do 
vestíbulo por um ducto de 2 cm, situado no sulco 
entre o hímen e o lábio menor 
• As glândulas são compostas por tecido tubuloacinar. 
As células secretoras são cilíndricas e secretam um 
muco claro ou esbranquiçado com propriedades 
lubrifi cantes 
• Elas são estimuladas pela excitação sexual. 
CLITÓRIS 
• O clitóris é uma estrutura erétil parcialmente 
envolvida pelas extremidades anteriores bifurcadas 
dos lábios menores. 
• Ele tem uma raiz, um corpo e uma glande. O corpo 
pode ser palpado através da pele. 
• Ele contém dois corpos cavernosos, compostos de 
tecido erétil, envolvidos em tecido conjuntivo fibroso 
denso e separados medialmente por um incompleto 
septo fibroso pectiniforme. O tecido conjuntivo 
fibroso forma um ligamento suspensor que está 
preso superiormente à sínfise púbica. 
• Cada corpo cavernoso está preso a seu ramo 
isquiopúbico por um pilar que se estende a partir da 
raiz do clitóris. 
• A glande do clitóris é um pequeno tubérculo 
arredondado de tecido erétil esponjoso na 
extremidade do corpo do clitóris e conectado aos 
bulbos do vestíbulo por delicadas faixas de tecido 
erétil. Ela é exposta entre as extremidades 
anteriores dos lábios menores. Seu epitélio tem uma 
alta sensibilidade cutânea, importante em respostas 
sexuais 
SUPRIMENTO VASCULAR E DRENAGEM LINFÁTICA DA 
VULVA 
 ARTÉRIAS 
• O suprimento sanguíneo arterial da genitália externa 
feminina é derivado dos ramos pudendos externos 
superficial e profundo da artéria femoral e da artéria 
pudenda interna a cada lado. 
 VEIAS 
• A drenagem venosa da pele vulvar ocorre através 
das veias pudendas externas para a veia safena 
magna. 
• A drenagem venosa do clitóris ocorre através de 
veias dorsais profundas para a veia pudenda interna, 
e de veias dorsais superficiais para as veias pudenda 
externa e safena magna 
 DRENAGEM LINFÁTICA 
• Uma trama de vasos conectantes se une para formar 
três ou quatro troncos coletores ao redor do monte 
pubiano, os quais drenam para linfonodos inguinais 
superficiais dispostos sobre a fáscia cribriforme que 
cobre a artéria e a veia femorais; esses nodos 
drenam através da fáscia cribriforme até os 
linfonodos inguinais profundos dispostos 
medialmente à veia femoral. 
• Os linfonodos inguinais profundos drenam através do 
canal femoral para os linfonodos pélvicos. 
• O último dos linfonodos inguinais profundos se 
localiza sob o ligamento inguinal dentro do canal 
femoral e é frequentemente denominado de 
linfonodo de Cloquet. 
• Os vasos linfáticos no períneo e na parte inferior dos 
lábios maiores drenam para o plexo linfático retal. 
Módulo 3, Anatomia. FITS- P1 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira 
• Os vasos linfáticos derivados do clitóris e dos lábios 
menores drenam para os linfonodos inguinais 
profundos e os vasos eferentes diretos podem passar 
para os linfonodos ilíacos internos 
 INERVAÇÃO 
• A inervação sensitiva das partes anterior e posterior 
dos lábios maiores difere. 
• O terço anterior do lábio maior é suprido pelo nervo 
ilioinguinal (L1), os dois terços posteriores são 
supridos pelos ramos labiais do nervo perineal (S3), 
e a face lateral é também inervada pelo ramoperineal do nervo cutâneo posterior da coxa (S2). 
MAMAS 
• MAMA: projeção hemisférica anterior aos músculos 
peitoral maior e serrátil anterior 
• PAPILA MAMÁRIA: projeção pigmentada nas mamas; 
contém os ductos lactíferos 
• DUCTOS LACTÍFEROS: por onde o leite emerge; 
transporta o leite de um dos lobos para o exterior 
• ARÉOLA DA MAMA: área circular de pele pigmentada 
ao redor do mamilo 
• LIGAMENTOS SUSPENSORES DA MAMA: faixas de 
tecido conjuntivo; apoiam a mama; entre a pele e a 
fáscia 
• GLÂNDULAS MAMÁRIAS: ficam no interior de cada 
mama; produz leite; 15 a 20 lobos; dentro dos lobos 
existem vários lóbulos; dentro dos lóbulos existem os 
alvéolos; As glândulas mamárias são glândulas 
sudoríferas modificadas; portanto, não têm cápsula 
nem bainha. O contorno arredondado e a maior parte 
do volume das mamas são produzidos por gordura 
subcutânea, exceto durante a gravidez, quando as 
glândulas mamárias aumentam e há formação de 
novo tecido glandular 
• ALVEOLOS: glândulas secretoras de leite em formato 
de uva 
• TUBULOS SECUNDÁRIOS: conduzem o leite aos ductos 
mamários 
• DUCTOS MAMÁRIOS: se expandem e formam seios 
lactíferos; drenam o leite para estes seios 
• SEIOS LACTÍFEROS: armazena leite antes dele ser 
drenado para os ductos lactíferos 
• As aréolas da mama contêm muitas glândulas 
sebáceas, que aumentam durante a gravidez e 
secretam uma substância oleosa, que atua como um 
lubrificante protetor para a aréola e a papila. A 
aréola e a papila estão particularmente sujeitas a 
fissuras e irritação no início da amamentação. 
 
 ARTÉRIAS 
• As mamas são supridas por ramos da artéria torácica 
interna e por algumas artérias intercostais. 
• A artéria axilar fornece sangue através da artéria 
torácica superior, dos ramos peitorais da artéria 
toracoacromial, da artéria torácica lateral (através 
de ramos que se curvam ao redor da borda lateral do 
músculo peitoral maior para suprir a face lateral da 
mama) e da artéria subescapular. 
• A artéria torácica interna supre os ramos 
perfurantes para a parte anteromedial da mama. 
• As artérias intercostais anteriores da segunda à 
quarta fornecem ramos perfurantes mais 
lateralmente na região anterior do tórax: a segunda 
artéria perfurante é usualmente a maior e supre a 
região superior da mama, a papila mamária, a aréola, 
e o tecido mamário adjacente. 
 VEIAS 
O sangue é drenado pelo plexo venoso circular ao redor 
da aréola e do tecido glandular da mama para as veias 
axilares, torácicas internas e intercostais através de 
veias que acompanham as artérias correspondentes. A 
variação individual é comum. 
 DRENAGEM LINFÁTICA 
• O fluxo linfático da mama é de grande significado 
clínico porque a disseminação de metástases ocorre 
principalmente através das rotas linfáticas. 
• A drenagem linfática dominante da mama é derivada 
da rede dérmica. 
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• Os vasos linfáticos da mama se ramificam 
extensamente e não contêm valvas: 
consequentemente, o bloqueio linfático através de 
oclusão pelo tumor pode resultar em inversão do 
fluxo sanguíneo através dos canais linfáticos. 
• A direção do fluxo linfático dentro da mama é 
paralelo às principais tributárias venosas e entra nos 
linfonodos regionais através da extensa rede 
periductal e perilobular de vasos linfáticos. 
• A maioria destes vasos linfáticos drena para o grupo 
axilar de linfonodos regionais, seja diretamente ou 
através do plexo linfático retroareolar. 
• Os vasos linfáticos da derme também penetram no 
músculo peitoral maior para se unir aos canais que 
drenam os tecidos parenquimatosos mais profundos, 
e em seguida seguem os canais vasculares para 
terminar nos linfonodos subclaviculares. 
• Os vasos linfáticos derivados da mama esquerda 
essencialmente terminam no ducto torácico e, 
subsequentemente, na veia subclávia esquerda. À 
direita, os vasos linfáticos drenam essencialmente 
para a veia subclávia direita, próximo à sua junção 
com a veia jugular interna. Parte da face medial da 
mama direita tem sua linfa drenada em direção ao 
grupo torácico interno de linfonodos. 
• A cadeia torácica interna pode drenar inferiormente 
através das rotas linfáticas epigástricas superior e 
inferior para a virilha. Vasos linfáticos que se 
conectam através da linha mediana podem 
proporcionar um acesso do fluxo linfático para a axila 
oposta. 
• Os linfonodos axilares recebem mais de 75% da linfa 
derivada da mama 
• Existem 20-40 linfonodos, agrupados artificialmente 
como peitorais (anteriores), subescapulares 
(posteriores), centrais e apicais. Sob o ponto de vista 
cirúrgico, os linfonodos são descritos em relação ao 
músculo peitoral menor. Aqueles que se encontram 
abaixo do músculo peitoral menor são os linfonodos 
baixos (nível 1), aqueles situados atrás do músculo 
são o grupo intermediário (nível 2), enquanto os 
linfonodos situados entre a borda superior do peitoral 
menor e a borda inferior da clavícula são os 
linfonodos superiores ou apicais (nível 3). 
• Pode existir um ou dois outros linfonodos entre os 
músculos peitorais menor e maior; este grupo 
interpeitoral de linfonodos também é conhecido 
como linfonodos de Rotter. 
• Os vasos linfáticos eferentes derivados diretamente 
da mama passam ao redor da borda axilar anterior 
através da fáscia axilar para os linfonodos peitorais; 
alguns podem passar diretamente para os linfonodos 
subescapulares. Alguns vasos passam da parte 
superior da mama para os linfonodos axilares 
apicais, às vezes interrompidos pelos linfonodos 
infraclaviculares ou por pequenos e inconstantes 
linfonodos interpeitorais. 
• A maioria dos demais vasos drena para os linfonodos 
paraesternais a partir das partes medial e lateral da 
mama; eles acompanham os ramos perfurantes da 
artéria torácica interna. Os vasos linfáticos 
ocasionalmente seguem os ramos cutâneos laterais 
das artérias intercostais posteriores em direção aos 
linfonodos intercostais. 
 INERVAÇÃO 
• A mama é inervada por ramos anteriores e 
laterais do quarto ao sexto nervos intercostais, 
os quais conduzem fibras sensitivas e simpáticas 
eferentes. 
• A papila mamária é suprida pelo ramo anterior 
do ramo cutâneo lateral de T4, o qual forma um 
extenso plexo no interior da papila mamária; 
suas fibras sensitivas terminam próximo ao 
epitélio como terminações livres, corpúsculos de 
Meissner e terminações em disco de Merkel. 
Estas são essenciais na sinalização da sucção 
para o sistema nervoso central. 
• As atividades secretoras da glândula são 
grandemente controladas pelos hormônios 
ováricos e hipofi siais, em vez de sê-lo por fi bras 
motoras eferentes. 
• A aréola tem menos terminações sensoriais. 
CICLO MENSTRUAL 
• CICLO OVARIANO: eventos que acontecem nos ovários 
durante e após a maturação do ovócito 
• CICLO UTERINO OU MENSTRUAL: alterações no 
endométrio para prepara-lo para a chegada de um 
óvulo fertilizado 
• HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA (GnRH): 
secretado pelo hipotálamo; estimula a liberação do 
hormônio foliculestimulante (FSH) e do hormônio 
luteinizante (LH) 
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• HORMÔNIO FOLICULESTIMULANTE (FSH): inicia o 
crescimento folicular; estimula os folículos a 
secretar estrogênio; estimula as células granulosas 
a absorver os andrógenos secretados pelas células 
da teca e os converter em estrogênios; 
• HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH): estimula o 
crescimento dos folículos ovarianos; estimula os 
folículos a secretar estrogênio, estimula a produção 
de andrógenos pelas células da teca; estimula a 
ovulação; formação do corpo lúteo; estimula o corpo 
lúteo a secretar estrogênios, progesterona, inibina e 
relaxina 
• PROGESTERONA: secretada pelas células do corpoluteo; prepara e mantem o endométrio; prepara as 
glândulas mamarias; inibe a secreção de LH e GnRH 
• RELAXINA: produzida pelo corpo lúteo; relaxa o útero; 
inibe as contrações do miométrio; aumenta a 
flexibilidade da sínfise púbica; ajuda a dilatar o colo 
do útero 
• INIBINA: secretada pelas células granulosas e pelo 
corpo lúteo; inibe a secreção de FSH e LH 
• ESTROGÊNIOS: Promovem o desenvolvimento e a 
manutenção das estruturas reprodutivas femininas, 
características sexuais secundarias e mamas; 
Aumenta o anabolismo proteico; Baixa o nível 
sanguíneo de colesterol; Níveis sanguíneos 
moderados inibem a liberação de GnRH, LH e FSH 
• Varia de 24 a 36 dias 
FASE FOLICULAR 
 FASE MENSTRUAL OU MENSTRUAÇÃO 
• Aproximadamente os 5 primeiros dias do ciclo 
• OVÁRIOS: 
1. FSH estimula o desenvolvimento folículos 
primordiais em folículo primários e depois 
em folículos secundários 
 
 
• ÚTERO: 
1. Nível de progesterona e estrogênios 
abaixam 
2. Liberação de prostaglandinas – fazem as 
arteríolas do útero se contrair 
3. Células irrigadas pelas arteríolas começam 
a morrer, pois não recebem mais esse 
suplemento de oxigênio 
4. Estrato funcional se descama 
5. Fluxo menstrual passa da cavidade uterina 
pelo colo do útero e vagina até o meio 
externo 
6. Sangue + liquido tecidual + muco + células 
epiteliais do endométrio = fluxo menstrual 
 FASE PRÉ-OVULATÓRIA 
• Período entre o fim da menstruação e a ovulação 
• 6 a 13 dias em um ciclo de 28 dias 
• OVÁRIOS: 
1. Secreção de estrogênios e inibina pelos folículos 
secundários 
2. Um dos folículos secundários se torna o folículo 
dominante, uma forma mais desenvolvida do 
folículo secundário 
3. Folículo dominante secreta mais estrogênios e 
inibina 
4. A secreção desses hormônios pelo folículo 
dominante faz com que a secreção de FSH 
diminua, o que faz com que os outros folículos 
secundários parem de crescer e sofram atrésia 
5. Folículo dominante passa a ser o folículo maduro 
ou de Graaf 
6. O folículo maduro forma uma protuberância em 
forma de vesícula decorrente da tumefação no 
antro na superfície do ovário 
7. Folículo maduro aumenta sua produção de 
estrogênios 
FASE PROLIFERATIVA 
 FASE PRÉ-OVULATÓRIA 
• ÚTERO: 
1. Reparo do endométrio estimulado por estrogênios 
2. Estrato basal sofre mitose e produzem um novo 
estrato funcional 
3. Desenvolvimento das glândulas uterinas retas e 
curtas 
4. Arteríolas se espiralam e se alongam, penetrando 
no estrato funcional 
5. Espessura do endométrio dobra 
 OVULAÇÃO 
• Ruptura do folículo maduro e liberação do ovócito 
secundário 
• Geralmente no 14º dia do ciclo de 28 dias 
• Secreção do LH e do GnRH 
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FASE LÚTEA 
 FASE PÓS-OVULATÓRIA 
• Período entre a ovulação e o início do próximo 
período 
• 14 dias em um ciclo de 28 dias 
• OVÁRIOS: 
1. Folículo maduro colapsa 
2. Membrana basal entre as células granulosas e a 
teca interna se rompe 
3. CORPO RUBRO se forma: coágulo formado devido ao 
pequeno sangramento do folículo rompido 
4. Células da teca interna e da granulosa se mistura e 
se transformam no corpo lúteo estimuladas pelo LH 
5. Corpo lúteo secreta progesterona, estrogênios, 
relaxina e inibina 
6. Células lúteas absorvem o coágulo 
7. Os próximos eventos dependem da fertilização ou 
não fertilização do óvulo 
8. SE NÃO FERTILIZOU: 
I. Corpo lúteo tem vida útil de 2 semanas 
II. Atividade secretora do corpo lúteo é 
interrompida 
III. O corpo lúteo se transforma em um corpo 
albicante 
IV. Progesterona, estrogênios e inibina diminui 
V. Liberação de GnRH, FSH e LH aumenta 
VI. Crescimento folicular é retomado 
VII. Começa um novo ciclo ovariano 
9. SE FERTILIZOU: 
I. Ovócito secundário começa a se dividir 
II. hCG começa a ser secretado pelo cório do 
embrião a partir do 8º dia depois da fertilização 
III. Corpo lúteo persiste por estímulo do hCG 
(estimula a atividade secretora do corpo lúteo) 
• ÚTERO: 
1. Corpo lúteo produz progesterona e estrogênios 
2. Esses hormônios promovem o crescimento e 
enrolamento das glândulas uterinas, a 
vascularização e espessamento do endométrio 
3. SE NÃO FERTILIZOU 
I. Níveis de progesterona e estrogênios declinam, 
pois o corpo lúteo degenera 
II. Menstruação 
 
 
 
 
 
 
 
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