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Disciplina: Metodologia do ensino do futebol e futsal Aula 6: Sistemas de jogo no futebol Apresentação Nesta aula, analisaremos a evolução dos sistemas de jogo no futebol. Começaremos pela definição de sistemas de jogo: distribuição dos jogadores dentro do campo, que retrata seu posicionamento inicial, passível de alteração durante a partida devido a diferentes esquemas. Em seguida, explicaremos o desenvolvimento dos sistemas de jogo no futebol em função de uma ordem cronológica – desde os primeiros até os mais recentes (do 1 x 1 x 8 até o 4 x 5 x 1). Objetivos Analisar a evolução dos sistemas de jogo no Futebol; Reconhecer os diferentes sistemas de jogo no Futebol moderno; Identificar as diferentes posições dos jogadores de Futebol. Evolução dos sistemas de jogo no Futebol Podemos determinar a evolução dos sistemas de jogo no futebol em função de uma ordem cronológica. Apenas no primeiro sistema identificaremos o goleiro (G). Em seguida, os números sinalizados representam apenas os jogadores de linha. Sistema de jogo G-10 (1810-1863) Chamamos esse período de pré-história tática ou ausência de tática, pois todos atacavam. Esta época antecedeu à regulamentação do futebol pelos ingleses, que ocorreu em 1863. (UNZELTE, 2002) Não há certeza quando o futebol passou a ser jogado com 11 jogadores, contudo, as primeiras regras estabelecidas na Inglaterra em 1863 (The Football Association) encerraram definitivamente o problema da padronização. Até 1860, o jogo era essencialmente ofensivo, só existia preocupação em marcar gols. Dessa forma, os jogadores se dispunham todos no ataque, deixando somente o goleiro com responsabilidade defensiva. Sistema de jogo 1-1-8 (1863-1870) O ataque em massa ainda era comum em 1870. O sistema era formado por um beque (do inglês, back), um jogador no meio de campo e oito atacantes. (UNZELTE, 2002) Para Santos (1979), o jogo ainda era essencialmente ofensivo, mas já se começava a procurar equilíbrio nas linhas entre defesa e ataque. Sistema de jogo 1-2-7 (1870-1871) Por volta de 1870, surgiram dois sistemas. O primeiro apresentava a formação com um goleiro, um defensor, dois meio-campistas e sete atacantes. O segundo introduziu mais um defensor, reduzindo o número de atacantes para seis. Um dos atacantes do sistema anterior recuou, reforçando o meio-campo. Mesmo com muitos atacantes à frente, não eram marcados gols em todas as oportunidades criadas, pois os atacantes menos capazes atrapalhavam os melhores atacantes. (LEAL, 2001) Sistema de jogo 2-2-6 (1871-1880) Acompanhando esta evolução, percebemos a tendência natural de reforçar o sistema defensivo, diminuindo o número de atacantes. O objetivo foi da mais alta relevância, pois significou a busca pelo equilíbrio. Nesta fase do futebol, o drible foi a marca do jogo, o passe, apenas um recurso. A grande contribuição da escola escocesa foi valorizar a arte de passar. Por ocasião dos primeiros amistosos contra a seleção inglesa, os escoceses começaram a se preocupar um pouco mais com a defesa. (UNZELTE, 2002) A Escócia introduziu a novidade, mas o grande usuário dessa formação foi o clube inglês, Sheffield, que obrigou os rivais a utilizarem a mesma formação. Segundo Santos (1979), em 1873, com a fundação da Schottisch Football Association, o jogo começou a ter mais ênfase no passe, mas ainda era muito individual, pois marcava-se a bola, não o jogador. Sistema de jogo 2-3-5 (Sistema clássico ou Piramidal - 1880) Criado em 1884, na Inglaterra, o sistema clássico surgiu pela necessidade de uma distribuição mais racional dos jogadores em campo. O primeiro clube a utilizar esse sistema foi o Nottingham Forest, na Inglaterra. Um atacante do sistema 2-2-6 se transformou em médio, surgindo o 2-3-5. A equipe contava com a seguinte formação: Dois zagueiros; Três médios (médio-direito, médio-esquerdo e médio-centro); Cinco atacantes (dois pontas, direito e esquerdo, dois meias, direito e esquerdo e um centroavante). 1 3 4 5 7 10 8 2 6 11 9 O médio-centro (centromédio) tinha que ajudar a defesa e distribuir jogo para os atacantes (UNZELTE, 2002). Na posição do centromédio, só jogavam os que tinham excepcional habilidade. Apesar de ser apontado como um homem de defesa, marcando o centro-atacante adversário, ele possuía liberdade para percorrer todo o campo e para apoiar as ações de ataque. Para os ingleses, o 2-3-5 foi conhecido como o Sistema do Centromédio Ofensivo devido à importância do jogador. Os médios direito e esquerdo possuíam dupla função, atacavam, mas também defendiam os avanços dos extremas adversários. Por causa do que era exigido desta função, teve origem a polivalência do jogador, ou seja, o atleta que exerce função ofensiva e defensiva, uma das características do futebol moderno. Atenção É importante ressaltar que o conceito de marcação existente na época visava apenas a bola, não os dois, jogador e bola, como hoje. O ataque não tinha profundidade, as jogadas eram feitas para anular a tentativa adversária de colocá-los em impedimento. Os três atacantes centrais progrediam através de passes curtos ou utilizavam as rápidas investidas dos extremas que buscavam a linha de fundo para cruzarem. Na prática, para melhor explorar a lei do impedimento que vigorava, os dois defensores não formavam uma linha paralela com a linha de fundo. A regra do impedimento, na época, exigia a existência de três adversários entre o atacante e a linha de fundo. Dessa forma, todo plano tático-defensivo consistia em explorar este simples detalhe da regra. Os dois defensores (beque de frente e beque de espera) não jogavam em linha a fim de constituir uma zona de segurança, colocando os atacantes em posição ilegal. Resumindo, o plano tático da época baseava-se na exploração da lei do impedimento. Prevalecia o valor individual e rudimentares conceitos de posição, diferentemente da ênfase ao jogo de equipe e planos táticos mais complexos do futebol atual. Para Petit e Capinussú (2004), este foi o sistema de jogo que marcou o início do estudo científico do futebol, que teria sido criado pela Universidade de Cambridge. Sistema de jogo WM (1925) Temendo a perda da atratividade em função do reduzido número de gols, a FIFA resolveu alterar a lei do impedimento em 1925, diminuindo de três para dois a quantidade de adversários que o jogador deveria ter entre si e a linha de fundo. A decisão revolucionou totalmente os conceitos táticos vigentes no futebol. Os ataques e defesas passaram por uma fase de adaptação às novas regras. As formas de ataque se modificaram e, consequentemente, causaram alterações no sistema defensivo. Surge, então, o Sistema WM, por causa do posicionamento do centroavante adversário, que se colocou ofensivamente entre os dois jogadores de defesa (beque de espera e beque de frente). Criado por Herbert Chapman, manager do Arsenal da Inglaterra, o sistema WM passou a adotar uma formação com três defensores. Dois jogadores de defesa marcavam os pontas adversários e o defensor do centro marcava o centroavante. O sistema WM tinha como características: ✔ Balanço numérico entre a defesa e o ataque; ✔ Permissão para atacar e defender com sete jogadores; ✔ Ligação entre a defesa e o ataque era responsabilidade dos quatro jogadores de meio-campo; ✔ Compactação do sistema e superioridade numérica no meio campo; ✔ Permissão para que as equipes jogassem em contra-ataques, com investidas rápidas pelas pontas, valorizando a força e a velocidade. Finalizando o histórico do Sistema do Centromédio Defensivo, como o WM ficou conhecido na Inglaterra, cabe lembrar que o recuo do centromédio para compor a linha defensiva só ocorreu após muitas tentativas e se fez necessário devido à alteração no posicionamento dos atacantes. Em 1937, o húngaro Dori Krueschner, trouxe o WM para o Brasil, quando foi contratado pelo Flamengo. (UNZELTE, 2002) Para Petit e Capinussú (2004), o WM é o sistema de jogo mais equilibrado na história do futebol, apesar de hoje não ser mais utilizado.Segundo Drubscky (2003), o WM começou a mostrar a importância do meio-campo no futebol, com a presença de quatro homens no setor (quadrado mágico). Sistema de jogo 4-2-4 (anos 50) Oriundo do sistema WM, o 4-2-4 surgiu quando alguns treinadores resolveram adiantar um dos meias (ponta de lança), criando a função de segundo centroavante. Foi uma variação bastante polêmica do WM, pois o posicionamento do meia mais adiantado fixou um médio adversário, que possuía dupla função, na defesa, desfazendo a surpresa que causava a chegada deste homem ao ataque. Com o “ponta-de-lança” se fixando cada vez mais no ataque, as defesas começaram a recuar um médio para marcá-lo, até esse médio se tornar definitivamente um quarto zagueiro. Na época não se sabia se era o surgimento de um novo sistema, o 4-2-4, ou apenas a renovação do velho sistema clássico. (SANTOS, 1979) Foi consagrado pela equipe do Santos Futebol Clube na década de 1950, quando contava com jogadores de ataque como Dorval, Pepe, Pelé e Coutinho, todos de elevado nível técnico e essencialmente ofensivos. Suas características principais foram: Sobrecarga dos jogadores do meio-campo, dificultando a passagem da defesa para o ataque; Versatilidade, pois permitia algumas variações em sua formação. Sistema de jogo 4-3-3 (anos 50/60 até os dias atuais) Sistema utilizado pela seleção brasileira nas Copas de 1958 e 1962. Foi uma variante do sistema 4-2-4, quando um atacante recuava para compor o terceiro homem do meio campo. Este papel foi desempenhado por Zagalo, ponta esquerda de Vicente Feola (treinador do Brasil) no Mundial de 1958. O sistema 4-3-3 foi considerado uma grande evolução tática, pois o posicionamento dos jogadores demonstrava a preocupação de ocupar todos os espaços do campo. Com a evolução da preparação física, as esquematizações táticas se tornaram cada vez mais variadas. Assim, os jogadores que desempenham mais de uma função começaram a aparecer (DRUBSCKY, 2003), como os meias de ligação e os pontas, que precisam, dentro de uma concepção mais moderna do sistema, atacar e defender com a mesma eficiência. Sistema de jogo 4-4-2 (anos 60 até os dias atuais) Após a Copa do Mundo de 1962, os europeus aperfeiçoaram os métodos de marcação e coberturas. Os jogadores passaram a ter funções defensivas e ofensivas, não permitindo aos adversários tempo e espaço para jogarem. As equipes reforçaram o meio-campo, recuaram um dos atacantes do 4-3-3, que se tornou o quarto homem do meio-campo. Os dois atacantes restantes, passaram a jogar em cima dos zagueiros adversários em bolas longas vindas de trás, ou em cruzamentos laterais. (LEAL, 2001) Durante a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, o sistema de jogo utilizado pela equipe vencedora foi o 4-4-2, mais uma variante do sistema 4-2-4, que apresentava as seguintes características: Posicionamento muito defensivo dos jogadores; Desequilíbrio numérico entre a defesa e o ataque; Necessidade de atacantes velozes; Ataque com seis ou sete jogadores; Ultrapassagens laterais e centrais do campo facilitadas; Passagem da defesa para o ataque com rapidez. Os ingleses valorizaram a preparação física, apresentando um futebol técnico e de força. Na Copa de 1970, o Brasil utiliza a combinação do 4-3-3 com o 4- 4-2, denominada de La Mescla Detonante. Depois da Copa do Mundo de 1990, observou-se uma tendência generalizada de alterar a formação defensiva, mexendo, principalmente, com a função do líbero. Talvez tenha havido um consenso que, no futebol moderno, em que a polivalência é primordial, não poderíamos desperdiçar um homem somente com função defensiva. Dessa forma, o sistema 4-4-2 foi cada vez mais utilizado, em particular pelas seleções da Itália e do Brasil. O 4-4-2 pode ser utilizado com três desenhos básicos, com destaque para os atletas de meio-campo, que podem atuar em um quadrado, em losango ou em duas linhas de 4. Sistema de jogo 1-3-3-3 (década de 70) Introduzido na Copa de 1974 pela seleção holandesa, o famoso Carrossel Holandês, revolucionou os princípios táticos do futebol. Liderados por Cruyff, os jogadores giravam em campo, trocando de posição, alicerçados por um excelente preparo físico e alto nível técnico. A equipe concentrava três ou quatro jogadores numa das extremas, que buscavam a linha de fundo através de rápida troca de passes. Caso não obtivessem êxito, mudavam habilmente o ponto de ataque para a outra extremidade, com o apoio de um jogador da faixa central do campo. Os holandeses exploravam com muita frequência a linha de impedimento, usando o avanço conjunto e simultâneo dos zagueiros com grande precisão. Além de valorizar a polivalência do jogador, o sistema 1-3- 3-3 apresentava outras características: ✔ Compactação dos três setores; ✔ Troca de passes em velocidade; ✔ Grande mobilidade; ✔ Troca de passes no campo do adversário para criar espaços; ✔ Pressão dos atacantes no campo adversário; ✔ Passes no espaço livre para chegada de um homem veloz. Sistema de jogo 3-5-2 (anos 1980 /1990 até os dias de hoje) Ainda na década de 1970, na Itália, surge o líbero, como percursor do 3-5-2, que visava vantagem numérica na defesa, em relação aos dois atacantes do sistema 4-4-2. Dois dos meias que jogam nas extremidades, são os alas, antigos laterais, com funções mais ofensivas. No entanto, foi a Dinamarca que criou o 3-5-2. Em 1982, os dinamarqueses não se classificaram para a Copa da Espanha porque estavam em um grupo de classificação muito forte e os seus jogadores ainda não tinham muita experiência. Em 1984, a Dinamarca perdeu para a Espanha nas semifinais da Eurocopa e, em 1986, conseguiu se classificar para a Copa do México, surpreendendo até ser eliminada pela Espanha. Um dos principais motivos para a criação do 3-5-2 foi o fato de que a maioria das equipes que atuavam em 4-4-2 jogava com dois atacantes bem centralizados, o que criava dificuldades para os zagueiros. Na distribuição por zona na defesa, essas equipes encaravam quase sempre os atacantes no um contra um, uma grande desvantagem para quem está defendendo. No sistema 3-5-2, os alas são essencialmente ofensivos e restringem as ações defensivas quando toda equipe volta para defender em seu próprio campo. Como no 4-4-2, as características dos volantes e meias, combinadas às maneiras de jogar dos alas, é que darão forma ao sistema. Sistema de jogo 4-5-1 (a partir dos anos 1990) Desde a criação do 4-4-2, a partir dos anos 1990, surgiram sistemas de jogo que propõem um número maior de jogadores no meio campo, além de maior compactação defensiva. Dessa forma, surgiram o 4-5-1 e o 4-6-0. Os dois novos sistemas representam a tendência de recuar atacantes para o meio-campo, reforçando o setor para manter o controle e domínio do jogo, além de criar espaços na frente para serem ocupados por jogadores vindos de trás em velocidade. CENTROAVANTE MEIA- ATACANTE MEIA- ATACANTE MEIO-CAMPISTA MEIO-CAMPISTA VOLANTE LATERAL ESQUERDO QUARTO ZAGUEIRO ZAGUEIRO CENTRAL LATERAL DIREITO GOLEIRO Sistemas de jogo no futebol moderno Não há dúvidas de que o futebol é uma das modalidades esportivas que mais evoluiu no modo de atuação da sua prática no decorrer dos tempos. Um dos grandes responsáveis por esse crescimento e evolução foi a criação de novos sistemas táticos de jogo. O processo de evolução do futebol vem acontecendo ao longo dos anos. Uma das principais mudanças ocorreu quando se observou a necessidade de uma melhor distribuição dos jogadores no campo (BETTEGA, O.; FUKE, k.; Schmitz Filho, A.G. 2010), o que gerou mais equilíbrio entre a defesa e o ataque, com organização tática e, consequentemente, melhor distribuição dos atletas no espaço de jogo. Com os processos de organização e evolução tática surgiram outros sistemas de jogo, que podem ser considerados mais modernos e atuais. A utilização de um sistema de jogo deve estar atrelada às características dos atletas de uma equipe, ao seu modelo de jogo e às qualidades dos jogadores adversários, dentre outras variáveis. A distribuiçãodos atletas dentro do campo pode apresentar-se de forma variada, dependendo do objetivo da equipe. Podemos dizer que o futebol continua em constante evolução. No entanto, fica explicita a falta do surgimento de novos sistemas de jogo na prática do futebol, o que limita os treinadores e suas equipes a atuarem nos tradicionais 4-4-2, 3-5-2, 4-3-3 e 4-5-1, com suas devidas variações como, por exemplo: 3-4-3; 4-3-1-2; 5-3-1; 4-2-3-1; 4-1-4-1; 4-6-0; 3-3-3-1; 3-6-1. A verdade é que os estudiosos envolvidos no mundo do futebol conseguiram achar diferentes formulas para dar uma boa distribuição tática dos atletas dentro do campo de jogo, dando maior compactação entre os setores defensivo e ofensivo, fazendo com que no futebol atual as equipes atuem de forma mais organizada no campo de jogo. Diferentes posições de jogadores de futebol O posicionamento dos atletas no futebol determina sua função no campo de jogo e vem, normalmente, associado ao sistema tático e as ações de ataque e defesa utilizadas por uma equipe. Sendo assim, cresce a importância do conhecimento das características de cada uma delas para melhoria do rendimento tático, físico e técnico de uma equipe. O componente tático no futebol tem passado por transformações significativas, principalmente no que diz respeito à forma das equipes jogarem. Muitos sistemas táticos, pouco utilizados em outras épocas ganharam destaque nos últimos anos, o que provocou o surgimento de novas denominações para as posições no campo de jogo, que também devem ser identificadas e caracterizadas. Paoli (2007) classifica as posições de acordo com o setor do campo em que são mais atuantes. Defesa Cinco posições são básicas: goleiro, zagueiros, laterais, alas e líbero. Meio campo Quatro posições compõem o setor: volantes, meias de armação, meias de contenção e meias atacantes. Ataque Duas posições, os atacantes que jogam mais fixos na área, como referência, e os atacantes que atuam mais pelas pontas ou pelas laterais do campo. De forma geral as posições táticas dos jogadores de futebol são compreendidas da seguinte maneira: Saiba mais Antes de encerrar seus estudos, entenda como são compreendidas as posições táticas dos jogadores de futebol. <galeria/aula6/anexo/a06_23_01.pdf> Atividades 1. Nos primórdios do futebol, o setor ofensivo era o mais importante entre todos os setores. Com o tempo, esse deixou de ser o setor mais importante, e marcar gols não era o objetivo principal. Hoje, o objetivo principal já não é defender bem, nem tentar sempre marcar gols. Por essa razão, o foco de maior concentração de jogadores é o meio campo, e, por isso, apareceu o esquema tático 4-5-1. Nos dias de hoje, o sistema de jogo 4-5-1 e suas diferentes variações, principalmente as duas representadas nas figuras abaixo, é apontado como um dos mais eficazes e utilizados por muitas equipes do futebol nacional e mundial. Assim, aponte algumas das principais vantagens e desvantagens deste sistema. file:///C:/DISCIPLINAS%20V%C3%8D/2018.2/metodologia_do_ensino_do_futebol_e_futsal__GON999/galeria/aula6/anexo/a06_23_01.pdf 2. No sistema clássico ou piramidal, um jogador, que ocupava uma determinada posição ou função no campo, era fundamental para o sucesso desta forma de distribuição dos jogadores em campo. A este jogador deu-se o nome de: a) Centromédio. b) Centroavante. c) Médio-esquerdo. d) Médio-direito. e) Ponta. 3. Durante a Copa do Mundo de 1966, o sistema 4-4-2, utilizado pela Inglaterra, surgiu como uma variante do sistema 4-2-4, que apresentava as seguintes características, exceto: a) O posicionamento dos jogadores era muito ofensivo. b) Apresentava um desequilíbrio numérico entre a defesa e o ataque. c) Os atacantes tinham que ser velozes. d) Facilitava as ultrapassagens laterais e centrais do campo. e) Facilitava a passagem da defesa para o ataque. 4. Podem ser considerados sistemas de jogo no futebol moderno: a) 1-2-7 e 4-3-3. b) 4-1-4-1 e 4-2-3-1. c) 2-2-6 e 3-5-2. d) 2-3-5 e 4-4-2. e) WM e G-10. Referências BETTEGA, O.; FUKE, k.; Schmitz Filho, A.G. Caracterização dos sistemas táticos e dos tipos de defesa mais utilizados atualmente no futebol. Itajaí, 2010. DRUBSCKY, R. O universo tático do futebol - Escola brasileira. Belo Horizonte: Health, 2003. GODIK, M. A. Atividade competitiva dos futebolistas. In: FUTEBOL: preparação dos futebolistas de alto nível. Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport, 1996. LEAL, J. C. Futebol: Arte e Ofício. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. PAOLI P.B. Os estilos de futebol e os processos de seleção e detecção de talentos. Disponível em: . Acesso em: 20 ago. 2018. PETIT, J. R.; CAPINUSSÚ, J. M. Futebol: Técnica, Tática e Administração. Rio de Janeiro: Shape, 2004. UNZELTE, C. O livro de ouro do futebol. São Paulo: Ediouro, 2002. Próximos Passos Evolução dos sistemas de jogo no futsal; Sistemas de jogo mais utilizados no futsal atual. Explore mais Vimos que os vários sistemas de jogo possuem variações em relação ao posicionamento dos jogadores dentro desses. Para entender melhor sobre algumas dessas mudanças, leia o texto A evolução das táticas no futebol. <http://www.efdeportes.com/efd189/a-evolucao-das-taticas-no- futebol.htm> http://www.efdeportes.com/efd189/a-evolucao-das-taticas-no-futebol.htm
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