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Políticas Fiscal, Monetária, Cambial e Comercial

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8ºAula
Política fi scal, 
monetária, cambial e 
comercial
Em nossa última aula estudaremos o papel das 
políticas fiscal, monetária e cambial na correção das 
flutuações do produto em relação ao equilíbrio e na 
solução dos dois grandes problemas econômicos: a 
inflação e o desemprego.
Boa aula!
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, o aluno será capaz de:
• Compreender o papel das políticas fiscal, monetária, cambial e comercial no nível de atividade econômica;
• Conhecer os instrumentos de política fiscal e monetária e como cada um deles é utilizado para atingir os objetivos 
macroeconômicos básicos;
• Compreender os fatores que determinam a eficácia das políticas fiscal e monetária;
• Entender o conceito de taxa de câmbio, valorização e uma desvalorização cambial. Analisar o impacto da valorização e 
da desvalorização cambial nas importações e exportações do país;
• Entender a estrutura do balanço de pagamentos de um país.
Economia Aplicada 68
1 – Políticas Fiscal e Monetária
2 – Introdução ao Estudo da Economia Internacional
3 – Políticas Externas do Governo
Seções de estudo
1 Políticas Fiscal e Monetária
Já foi estudado que os principais objetivos da Política 
Macroeconômica são: crescimento econômico, alto nível de 
emprego, estabilidade dos preços e equilíbrio das transações 
externas. 
Vimos também que, para atingir tais objetivos, a Política 
Macroeconômica dispõe de alguns instrumentos ou políticas: 
política fiscal, política monetária, política cambial e política 
de rendas.
Nesta seção focaremos nossa atenção à atuação das 
políticas fiscal e monetária na luta da economia em direção 
ao seu objetivo e, mais ainda, na correção das flutuações da 
atividade econômica.
O Papel das Políticas Fiscal e Monetária no Nível 
de Atividades 
1.1 Política Fiscal
Segundo Keynes, a economia tende a ser instável, 
alterando períodos de recessão e desemprego com períodos 
de inflação. Porém, ele mesmo acreditava que o mundo não 
está fadado a arcar com os custos sociais do desemprego e da 
inflação. A mensagem que ele deixou é que o governo tem a 
capacidade e a responsabilidade de combater as causas desses 
problemas.
Como vimos, o desemprego é resultado de uma demanda 
agregada insuficiente, enquanto a inflação é resultante de 
uma demanda agregada exagerada que se confronta com a 
oferta de bens e serviços insuficiente, levando ao aumento 
dos preços.
Em caso de recessão ou depressão, o governo poderia 
tomar certas medidas que proporcionem o aumento da 
demanda agregada, fazendo com que a quantidade de produto 
nacional aumente e que as pessoas retornem ao trabalho. Por 
outro lado, nos períodos de inflação, o governo pode adotar 
medidas que restrinjam a demanda agregada e assim reduzir a 
taxa de crescimento dos preços.
Para obter os resultados esperados, segundo Keynes, 
o governo deve fazer uso de políticas fiscais de controle 
da demanda agregada para assegurar que o país atinja a 
prosperidade sem inflação.
A política fiscal utiliza instrumentos como variação nos 
gastos do governo e/ou variação nas taxas e impostos para atingir 
os objetivos macroeconômicos (PINHO; VASCONCELLOS, 
2004, p. 334). Este tipo de política pode ser expansionista ou 
restritiva, dependendo do objetivo da Política Macroeconômica. 
Agora é a hora de estudarmos em detalhes os efeitos da 
política fiscal sobre o nível de atividade da economia.
1.1.1 Política fiscal expansionista
Se o objetivo da política macroeconômica for um alto 
crescimento do produto e do emprego, a política fiscal deve 
ser expansionista. Vejamos, então os efeitos da política fiscal 
expansionista por duas óticas: aumento dos gastos do governo 
e redução dos impostos. 
Ótica do aumento dos gastos públicos
A variação nos gastos do governo é um instrumento fiscal 
muito importante para o aumento da demanda agregada, já 
que os gastos do governo são um importante componente da 
demanda agregada, mostrado novamente na equação abaixo.
DA = C + I + G + (X – M)
O governo pode aumentar seus gastos com investimento 
no país e desencadear um ciclo de prosperidade. Ele pode 
contratar trabalhadores para a construção de estradas, para o 
ensino nas escolas e universidades, para manutenção de ruas e 
praças etc. Quando os trabalhadores recebem seus pagamentos 
mais gastos acontecem na economia, já que destinam a maior 
parte do seu salário em consumo estimulando a produção 
nas empresas, consequentemente, mais trabalhadores são 
contratados por elas e estes gastam seus salários em consumo. 
E o ciclo continua!
Ótica da redução nos tributos
A variação nos tributos afeta indiretamente, via consumo, 
a demanda agregada. O consumo é também um componente 
da demanda agregada, veja novamente a equação.
DA = C + I + G + (X – M)
Quando ocorre uma queda nos tributos cobrados ao 
consumidor, a renda disponível aumenta. Renda disponível é 
o montante da renda total que sobra para os consumidores 
depois que eles pagam seus impostos. 
Se este montante é maior, devido à queda nos impostos, 
então sobrará mais renda que poderá ser destinada ao consumo 
das famílias. O aumento do consumo e consequente aumento 
na demanda agregada estimula o crescimento do produto e do 
emprego. Um corte nos impostos também é uma política fiscal 
expansionista.
A desvantagem de um aumento os gastos do governo e/
ou da redução da arrecadação de tributos do governo é que 
estas medidas podem levar o orçamento governamental em 
direção ao déficit, ou seja, a arrecadação do governo pode ser 
menor que seus gastos e o governo ficará devendo.
1.1.2 Política fiscal restritiva
Podem acontecer períodos em que a demanda agregada 
é muito elevada e o produto agregado não é suficiente para 
atender toda a demanda. Se isso ocorre, haverá um aumento 
dos preços e pressões inflacionárias. Nesse caso, o governo 
poderia entrar com uma política fiscal restritiva, controlando 
seus próprios gastos ou aumento tributos e trazendo a 
demanda agregada de volta ao nível de produto o que contribui 
para eliminar as pressões inflacionárias.
Da mesma forma que fizemos acima, analisaremos os 
efeitos da política fiscal restritiva por duas óticas: redução dos 
gastos do governo e aumento dos impostos.
Ótica da redução dos gastos públicos
69
A redução dos gastos públicos causará uma redução na 
demanda agregada, pois, como vimos, os gastos públicos são um 
componente da demanda agregada. Porém, quando o objetivo 
é controlar a inflação por meio dos gastos públicos, o ideal seria 
que houvesse redução nos gastos públicos improdutivos, como 
redução de gastos com folha de pagamento do setor público, 
por exemplo, em vez de redução dos gastos com investimento, 
os quais são potenciais geradores de emprego.
Ótica do aumento dos tributos
Quando ocorre um aumento nos impostos, a renda 
disponível do consumidor diminui e o consumo também 
diminui. Consequentemente, a demanda agregada será menor. 
O desestímulo à demanda agregada irá, portanto, reduzir as 
pressões inflacionárias.
1.1.3 Variação nos gastos ou variação 
nos impostos?
Como o governo escolhe qual dos instrumentos de 
política fiscal que irá utilizar para atingir os objetivos da Política 
Macroeconômica, é uma decisão que envolve uma série de 
fatores. As necessidades primordiais da sociedade, a aceitação 
do governo frente aos seus eleitores e, até mesmo, o ano 
eleitoral são fatores cruciais na tomada de decisões.
Sem dúvida, uma variação nos gastos governamentais 
tem efeito mais poderoso sobre a demanda agregada do que 
variações nos impostos. Os economistas recomendam, na 
maioria das vezes, como melhor política fiscal a ser adotada, 
mexer nos gastos do governo. 
Porém, desde a década de 60, variação nos tributos tem 
sido o recurso adotado pelos governantes para controlar a 
demanda agregada. Existem três razões para que seja adotada 
uma variação dos impostos como instrumento de política 
fiscal, são elas:
• Um corte nos impostos, para estimular a demanda 
agregada e a expansão da economia émais bem aceito do que 
um aumento nos gastos do governo. Isto porque existe certa 
incerteza em relação à habilidade e honestidade do governo 
em gastar inteligentemente o dinheiro e também porque existe 
certo temor em se aumentar cada vez mais a participação do 
governo na economia, já que vivemos a era do neoliberalismo.
• Um corte ou aumento nos impostos pode ser 
implementado mais rapidamente do que uma mudança nos 
gastos do governo. Por exemplo, a construção de uma rodovia 
requer tempo e planejamento para poder ser colocada em 
prática.
• O corte de impostos faz com que a renda do consumidor 
seja maior, aumentando seu consumo e a utilidade e fazendo 
com que a aceitação do governo seja melhor.
• O corte de impostos permite que as empresas vendam 
produtos com valores mais baratos, isentos de impostos, 
atraindo compradores. Compradores e empresas ficarão 
satisfeitos com o governo, com certeza.
Políticas expansionistas são necessárias em períodos 
de demanda insuficiente e recessão e políticas restritivas são 
necessárias em períodos de demanda excessiva e inflação. 
Assim, a política fiscal precisa ser ajustada de tempos em 
tempos e o lado dos impostos é o mais conveniente.
 1.2 Política Monetária
Política Monetária e oferta de moeda estão intimamente 
ligadas. A oferta de moeda é realizada pelas autoridades 
monetárias (Banco Central) através da emissão de notas 
e moedas metálicas e é também realizada pelos bancos 
comerciais que não emitem moeda, mas podem criar ou 
destruí-la (PINHO & VASCONCELLOS, 2004, p. 350) 
(como estudamos na Aula 05) retirar.
A Política Monetária pode ser expansionista ou restritiva 
e se refere à necessidade de se aumentar ou reduzir a oferta de 
moeda e é executada pela Autoridade Monetária do país, ou 
seja, o Banco Central.
O objetivo é que a oferta de moeda seja suficiente para 
garantir o desenvolvimento da economia, sem excessos nem 
falta, ou seja, o objetivo é que haja crescimento econômico e 
alto nível de emprego, mas sem inflação.
Para atingir seu objetivo, a política monetária trabalha 
com alguns instrumentos como, controle da taxa de juros 
e do crédito, operações de mercado aberto (compra e 
venda de títulos públicos), política de redesconto, depósitos 
compulsórios.
Cada um deles será estudado a seguir quando analisaremos 
os efeitos de uma política monetária sobre o nível de atividade 
econômica.
1.2.1 Política monetária expansionista
Em caso de recessão, baixo nível de demanda agregada e 
de produto e alto nível de desemprego, o Banco Central pode 
utilizar uma política monetária expansionista para estimular a 
economia. 
Cabe ao Banco Central expandir a quantidade de moeda 
para elevar a demanda agregada e, assim, atingir os objetivos 
da Política Macroeconômica. Os instrumentos que utiliza para 
atingir tais objetivos podem ser:
• Reservas compulsórias. O Banco Central pode 
reduzir o percentual dos depósitos compulsórios (ou seja, o 
percentual dos depósitos à vista que os bancos comerciais 
são obrigados a deixar guardados no Banco Central), assim, 
haverá mais dinheiro disponível para os bancos poderem fazer 
empréstimos ao público. Assim, com mais empréstimos, o 
público em geral terá mais acesso a moeda, pois a quantidade 
de moeda em circulação aumenta. Finalmente, o consumo e a 
demanda agregada serão estimulados, estimulando também a 
produção, geração de emprego e renda na economia.
• Compra de títulos públicos. Se o Banco Central 
comprar títulos públicos que estão em poder dos cidadãos, 
estará injetando dinheiro na economia e a quantidade de 
moeda em circulação aumenta. Assim, o público em geral terá 
mais acesso a moeda, o consumo e a demanda agregada serão 
estimulados e o mesmo ocorre com a produção, geração de 
emprego e renda na economia.
• Política de Redesconto. À medida que o Banco 
Central adota uma política liberal de fornecimento de 
empréstimos e cobra uma taxa de redesconto baixa, os 
bancos comerciais também adotam uma política liberal de 
empréstimos ao público (já que se ficarem com dificuldades 
de caixa e tiverem que recorrer ao Banco Central, não pagarão 
Economia Aplicada 70
uma taxa de redesconto elevada). Isso faz com que a oferta 
de moeda na economia seja maior, o que estimula a economia 
como um todo.
• Redução na taxa de juros. Uma baixa taxa de juros 
oferecida ao público em geral estimula a demanda por 
empréstimos ao mesmo tempo em que estimula a demanda 
agregada e toda a economia.
• Facilidades na obtenção de crédito. Desde o início 
do Plano Real, o público em geral obteve um maior acesso ao 
crédito, ou seja, maiores facilidades de parcelar suas compras, 
automóveis, viagens etc. Assim, a maioria das pessoas tem 
acesso à grande maioria dos bens e serviços oferecidos no 
mercado. Isso estimulou a demanda e também estimulou 
muito a produção em todos os setores, gerando mais emprego, 
renda e demanda. Já foi estudado que os principais objetivos 
da Política Macroeconômica são: crescimento econômico, 
alto nível de emprego, estabilidade dos preços e equilíbrio das 
transações externas. 
Vimos também que, para atingir tais objetivos, a Política 
Macroeconômica dispõe de alguns instrumentos ou políticas: 
política fiscal, política monetária, política cambial e política 
de rendas.
Nesta seção focaremos nossa atenção à atuação das 
políticas fiscal e monetária na luta da economia em direção 
ao seu objetivo e, mais ainda, na correção das flutuações da 
atividade econômica.
1.2.2 Política monetária restritiva
Apesar de toda a expansão maravilhosa que uma 
política monetária ou fiscal expansionista pode causar em 
uma economia, se o setor produtivo não acompanhar o 
aumento da demanda agregada, a economia irá se deparar 
com um excesso de demanda em relação à oferta agregada. 
Consequentemente, haverá pressões para alta da inflação na 
economia.
Em períodos de inflação, o Banco Central precisa 
adotar uma política monetária restritiva. Ele utilizará seus 
instrumentos para reduzir a quantidade de moeda em 
circulação e desestimular a demanda agregada, pelo menos 
até que o setor produtivo possa de desenvolver e se ajustar às 
exigências de um elevado nível de demanda.
Os instrumentos de política monetária restritiva podem 
ser:
• Reservas compulsórias. Aumentando o percentual dos 
depósitos compulsórios, os bancos comerciais terão menos 
dinheiro disponível para empréstimos. Desestimulando 
a oferta de empréstimos ao público, os quais respondem 
reduzindo consumo e a demanda agregada será desestimulada.
• Venda de títulos públicos. Se o Banco Central vende 
títulos públicos aos cidadãos, estará enxugando ou retirando 
dinheiro da economia e a quantidade de moeda em circulação 
diminui, diminuindo também o consumo e a demanda 
agregada.
• Política de Redesconto. Uma alta taxa de redesconto 
faz com que os bancos comerciais adotem uma política 
restritiva de empréstimos ao público (já que se ficarem com 
dificuldades de caixa e tiverem que recorrer ao Banco Central, 
pagarão uma taxa de redesconto elevada). Isso faz com que 
a oferta de moeda na economia seja menor desestimula a 
demanda agregada.
• Elevação na taxa de juros. Uma alta taxa de juros 
oferecida ao público em geral desestimula a demanda por 
empréstimos ao mesmo tempo em que desestimula a demanda 
agregada.
• Restrições à obtenção de crédito. Um menor prazo 
dos empréstimos e financiamentos, fixação de um limite para 
rolagem de dívidas de cartão de crédito, adoção de encargos 
maiores para operações de leasing, são medidas de contenção 
do crédito com o objetivo de conter o consumo.
1.3 Eficácia das Políticas Fiscal e 
Monetária
A eficácia das políticas fiscal e monetária é um tema 
bastante discutido entre os defensores de cada uma delas. 
É correto afirmar que ambas as políticas são de extrema 
importância e muito eficazes, mas vale a pena estudar os fatores 
que determinam a escolha da melhor política a ser utilizada.
Os economistas avaliam qual política é mais eficaz e qual 
será a escolhidadependendo da situação em que a economia 
se encontra. Antes da tomada de decisão eles avaliam a 
velocidade de implementação de cada uma delas, o grau de 
intervencionismo na economia, o efeito das variações taxas de 
juros no nível de investimento e do efeito do multiplicador dos 
gastos (VASCONCELLOS, 2008, p. 188).
Com relação ao primeiro fator, a política monetária é 
implementada mais rapidamente do que a política fiscal. O 
Banco Central pode aplicar seus instrumentos de política 
monetária de imediato, enquanto a decisão do governo de 
iniciar um novo investimento ou aumentar determinado 
imposto envolve muito burocracia e tempo.
A política fiscal é mais intervencionista que a política 
monetária. Além disso, a política monetária discrimina menos 
os setores, as regiões e o público do que a política fiscal. Isso 
pode ser explicado se comparar os efeitos de um aumento na 
taxa de juros (política monetária) com um aumento nos gastos 
do governo (política fiscal).
Quanto ao papel das taxas de juros na economia, sabemos 
que se o Banco Central precisa fazer uma política monetária 
expansionista, ele pode reduzir a taxa de juros da economia. 
Se os investidores, ao perceberem a redução dos juros, 
aumentarem seus investimentos, então, a política monetária 
terá sido eficaz. 
Por outro lado, se a maior parte da moeda for parar nas 
mãos de especuladores, não haverá investimentos, pois os 
especuladores irão esperar os juros subirem para aplicar seu 
dinheiro em ativos. Neste caso, a política monetária terá sido 
ineficaz.
Finalmente, quanto maior o efeito do multiplicador 
keynesiano, maior impacto um aumento dos gastos ou queda 
nos impostos irá causar na economia. Consequentemente, 
quanto maior o efeito do multiplicador keynesiano, maior a 
eficácia da política fiscal.
2 Introdução ao Estudo da Economia 
Internacional
A globalização mundial proporcionou a interligação, tanto 
71
termos de troca, nos diz qual o preço de determinado bem em 
um país em relação ao preço desse mesmo bem em outro país. 
A taxa de câmbio real também pode ser chamada de termos 
de troca (MANKIW, 2000, p. 148).
Peguemos como exemplo o caso dos automóveis. 
Suponhamos que um carro produzido nos Estados Unidos 
custe U$ 10.000,00 (dez mil dólares) e o mesmo carro 
produzido no Brasil custe R$ 24.000,00 (vinte e quatro 
mil reais). Para comparar o preço dos dois carros devemos 
converter os dois preços em uma mesma moeda.
Se U$ 1,00 (um dólar) vale R$ 2,20 (dois reais e vinte 
centavos), o carro americano custa em termos de moeda 
brasileira R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais). Enquanto o carro 
brasileiro é mais caro, custa R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil 
reais). Assim, aos preços vistos, é melhor comprarmos o carro 
americano em vez do carro brasileiro, pois economizaremos 
R$ 2.000,00 (dois mil reais). Observe essa relação na forma 
matemática abaixo.
Taxa de Câmbio Real = Taxa Câmbio Nominal × 
Preço do Carro Americano
Preço do Carro Brasileiro
2.3 Valorização e Desvalorização 
Cambial
Vimos que no Brasil, a taxa de câmbio é expressa pela 
quantidade de moeda nacional que é preciso para se obter 
uma unidade de moeda estrangeira. 
Assim, se a taxa de câmbio Real/Dólar diminuir, dizemos 
que a nossa moeda, o real, se valorizou em relação ao dólar. 
Analise o seguinte exemplo: a taxa de câmbio Real/Dólar 
em 29/10/2010 é R$ 1,70 (um real e setenta centavos) e, em 
29/05/2010 era R$ 1,82 (um real e oitenta e dois centavos). 
Perceba que houve uma queda na taxa de câmbio Real/
Dólar no mês de outubro de 2010, se comparada ao seu valor 
no mês de maio do mesmo ano. Essa queda significa que a 
nossa moeda valorizou em relação ao dólar comparando os 
dois períodos, pois em outubro, precisamos de menos reais 
para comprar um dólar do que precisávamos em maio.
Por outro lado, se a taxa de câmbio Real/Dólar aumentar, 
dizemos que o real desvalorizou em relação ao dólar. 
Lembremos o caso do Brasil no final do segundo governo 
FHC em que a taxa de câmbio real/dólar era extremamente 
elevada. Era necessário aproximadamente R$ 4,00 (quatro 
reais) para se comprar U$ 1,00 (um dólar).
2.4 Ofertantes e Demandantes de 
Moeda Estrangeira
Os ofertantes de moeda estrangeira, ou divisas, são 
aqueles que exportam produtos e recebem o pagamento em 
moeda estrangeira (PINHO & VASCONCELLOS, 2004, p. 
461). Como não pode utilizar moeda estrangeira em seu país, 
terá que trocá-la (ou ofertá-la) por moeda nacional.
Do mesmo modo, empresas que pegaram empréstimos 
em moeda estrangeira, ao receber deverão também trocar o 
valor emprestado pelo mesmo valor em moeda nacional, para 
poder realizar suas compras, investimentos ou saldar suas 
dívidas. Em ambos os casos estamos tratando de ofertantes 
comercial como financeira, entre os diferentes países e trouxe 
à tona a importância do estudo da Economia Internacional.
Sabemos que um país realiza inúmeras transações 
econômicas com o resto do mundo. Estas podem ser transações 
comerciais (envolvendo bens e serviços), como as importações 
e exportações e as viagens de turismo e também podem ser 
transações financeiras, como compra de ações de empresas 
estrangeiras e recebimento de investimentos estrangeiros.
Cada país possui sua própria moeda, portanto, para um 
país poder realizar qualquer transação com o resto do mundo, 
é preciso que exista uma forma de expressar o valor de sua 
própria moeda em relação ao valor da moeda do país com 
quem pretender transacionar. Isto é, deve haver uma forma de 
converter a moeda de um país na moeda de outro: a taxa de 
câmbio.
Taxa de Câmbio
2.1 Conceito
A taxa de câmbio é uma das variáveis mais importantes na 
Macroeconomia, principalmente, quando se refere ao comércio 
internacional, quando um país pretende negociar com outro. 
Por exemplo: se o Brasil pretende comprar trigo dos 
Estados Unidos é preciso que exista uma medida de conversão 
do preço do trigo americano (vendido em dólares) para a nossa 
moeda – o real. Essa medida é a taxa de câmbio.
A taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira em 
termos da moeda nacional (VASCONCELLOS, 2008, p. 202).
Suponhamos que com U$ 1,00 (um dólar) seja possível 
obter R$ 1,70 (um real e setenta centavos) – segundo cotação 
obtida no site do Banco Central do Brasil (www.bcb.gov.br) 
em 29/10/2010. Assim, a taxa de câmbio Real/Dólar será R$ 
1,70/U$ 1,00 = R$1,70. 
A taxa de cambio Real/Dólar expressa quantos reais são 
necessários para comprar U$ 1,00 (um dólar).
Sabe-se que o preço do trigo é de U$ 263,00 (duzentos 
e sessenta e três dólares) a tonelada – conforme cotação 
obtida no site da Bolsa de Chicago (www.cmegroup.com) em 
29/10/2010. Multiplicando o preço do trigo em dólares pela 
taxa de câmbio – U$ 263,00 multiplicados por R$ 1,70 – o 
resultado será R$ 447,10 (quatrocentos e quarenta e sete reais 
e dez centavos). 
Teremos, então, que o Brasil paga R$ 447,10 por tonelada 
de trigo que importa dos Estados Unidos. Portanto, a taxa de 
câmbio é a medida pela qual a moeda de determinado país 
pode ser convertida ou transformada em moeda de qualquer 
outro país. 
Ao conhecermos a taxa de câmbio, podemos relacionar os 
preços de qualquer produto em diferentes países, o que facilita 
e possibilita o comércio internacional.
2.2 Taxa de Câmbio Real e Nominal
A taxa de câmbio nominal é o preço da moeda de 
determinado país em relação ao preço da moeda em outro país. 
No caso brasileiro a taxa de câmbio real/dólar mede quantos 
reais podemos comprar com apenas um dólar. Quando as 
pessoas falam em taxa de câmbio, geralmente estão se referindo 
à taxa de câmbio nominal.
A taxa de câmbio real, que também pode ser denominada 
Economia Aplicada 72
de divisas.
Os demandantes de divisas, por outro lado, são os 
importadores, ou seja, aqueles que compram no exterior 
as mercadorias e os serviços que necessitam (PINHO & 
VASCONCELLOS, 2004, p. 461). Os pagamentos deverão 
ser feitos na moeda do país vendedor. Dessa forma, os 
importadores irão trocar sua moeda nacional pela moedaestrangeira.
2.5 Equilíbrio no Mercado Cambial
Se a taxa de câmbio for muito alta, muitos produtores 
desejarão exportar seus produtos e a oferta de dólares será 
muito grande. Lembremos, novamente, o caso do Brasil no 
final do segundo governo FHC em que a taxa de câmbio 
real/dólar era extremamente elevada. Era necessário 
aproximadamente R$ 4,00 (quatro reais) para se comprar U$ 
1,00 (um dólar). 
Dentro desse contexto, pode-se dizer que se tratava 
de um período em que os produtores desejavam exportar 
seus produtos, pois receberiam o pagamento em dólar e, ao 
trocá-los por nossa moeda, obteriam um montante em real 
consideravelmente alto. 
Outro exemplo poderá facilitar o entendimento. Se um 
quilo de café vale U$ 4,00 (quatro dólares), quando a taxa de 
câmbio é R$ 4,00 (quatro reais), o exportador receberá R$ 
16,00 (dezesseis reais) por quilo de café vendido ao exterior. 
Portanto, desejará exportar mais quando a taxa de 
câmbio for de R$ 4,00 (quatro reais) do que quando estiver 
em R$ 2,00 (dois reais). Neste patamar, o exportador receberá 
apenas R$ 8,00 (oito reais) por quilo de café exportado.
Para o caso das importações ocorre o contrário: 
quando a taxa de câmbio é alta os indivíduos e as empresas 
desejam importar menos e menor é a demanda por moeda 
estrangeira. O entendimento desse fenômeno é fácil e rápido 
se lembrarmos (principalmente os estudantes que residem 
próximo à fronteira com o Paraguai) que os produtos 
importados são mais baratos quando o câmbio está baixo. 
Portanto, as importações são estimuladas e ficam mais caras 
com o câmbio elevado, o que desestimula as importações.
Conclui-se então, que quanto maior a taxa de câmbio, 
menores são as importações e a demanda por moeda 
estrangeira. Além disso, maiores serão as exportações e a 
oferta de moeda estrangeira. 
Se a taxa de câmbio for muito baixa, ou seja, se o real 
estiver valorizado em ralação ao dólar, o produto estrangeiro 
fica mais barato, assim, as importações ficarão estimuladas. 
Por outro lado, as exportações são desestimuladas. 
Perceba que a taxa de câmbio funciona como os preços, 
na teoria da oferta e demanda já vistas nas aulas anteriores.
Figura 01: Equilíbrio no Mercado Cambial 
Finalmente, veja pela figura acima, que o mercado de 
câmbio estará em equilíbrio quando a taxa de câmbio for igual 
a P*. Mediante essa taxa de câmbio a quantidade demandada e 
ofertada de moeda estrangeira é igual. Novamente, voltamos a 
lembrar do equilíbrio do mercado.
2.6 Balanço de Pagamentos
O Balanço de Pagamentos de um país representa o resumo 
de todas as transações econômicas que os residentes desse país 
realizam com residentes de outros países do mundo durante 
determinado período. É por meio do balanço de pagamentos 
que se analisa a situação econômica internacional do país. O 
quadro abaixo mostra a estrutura do Balanço de Pagamentos.
 
No Balanço todas as transações que geram um direito ao 
país constituem um crédito para o mesmo e todo crédito entra 
com sinal positivo; as exportações, o recebimento de doações 
e indenizações do exterior e recebimento de empréstimos 
estrangeiros, por exemplo, representam um crédito.
Já as transações que criam um dever ao país entram 
como débito no BP e os débitos têm sinal negativo, como 
as importações, o pagamento de doações e indenizações ao 
exterior, pagamentos de juros ao exterior e de frete.
Para iniciar a análise do BP, devemos ter em mente que 
as transações com o exterior são divididas em duas espécies: 
transações ou movimentos autônomos e transações ou 
movimentos compensatórios. 
As transações autônomas são realizadas normalmente, 
devido aos interesses dos agentes, elas são os itens A e B do 
quadro. Os movimentos compensatórios, representados pelo 
item D acontecem quando não há igualdade entre créditos 
e débitos das transações autônomas e o governo, portanto, 
precisa realizar uma série de transações (compensatórias) para 
equilibrar o BP.
O Balanço de Transações Correntes mostra a diferença 
entre as exportações e as importações de bens e serviços 
realizadas pelo país. Inclui também o saldo das transferências 
unilaterais (os donativos) recebidos pelo país ou enviados ao 
exterior. 
73
Se esta conta for negativa ou deficitária, o país precisará 
contrair empréstimos no exterior (o que aumentará seu 
endividamento), conseguir que investimentos estrangeiros 
entrem no país (aumentando sua dependência em relação aos 
países estrangeiros), ou ainda reduzir as reservas que possui.
Quando existe um déficit no Balanço de Transações 
Correntes existe também Poupança Externa Positiva, significa 
em termos de produtos e serviços que o país está absorvendo 
recursos do resto do mundo os quais são destinados ao 
consumo e investimento. 
A Conta Movimento de Capitais agrupa as contas que 
representam os direitos e obrigações dos residentes no país 
para com os não residentes. Nesta conta estão os investimentos, 
por exemplo, referentes ao capital de não residentes aplicados 
dentro do país e os empréstimos recebidos do exterior e 
concedidos a outros países. 
A Conta Erros e Omissões entra no BP para corrigir os 
equívocos que ocorrem no registro das operações do país com 
o exterior (já que muitas contas são registradas com valores 
estimados e geralmente não iguala perfeitamente os débitos e 
os créditos) e também as transações não registradas.
Finalmente, a conta Transações Compensatórias surgirá 
sempre com um valor igual, porém de sinal contrário ao valor 
obtido pela soma das três contas vistas acima. Dessa forma, se 
a soma das contas A, B e C for positiva (indicando entrada de 
recursos) a conta Transações Compensatórias será deficitária. 
Nessa conta existem três itens, a variação de reservas, 
as operações de regularização (refere-se aos empréstimos 
tomados com o FMI, por exemplo) e os atrasados comerciais 
(refere-se ao não pagamento de algum compromisso).
3 Políticas Externas do Governo
O governo pode atuar, intervir e orientar o setor externo 
do seu país através das chamadas políticas externas. Existem 
dois tipos de políticas externas: a política cambial e a política 
comercial. Nesta seção estudarmos os impactos de cada uma 
delas no comércio internacional, mas também na economia 
como um todo.
Políticas Externas
3.1 Política Cambial
A política cambial se refere à atuação do Banco Central 
no setor externo com o objetivo de alcançar os objetivos da 
Política Macroeconômica. Para isso, o Banco Central utiliza 
como instrumento de política cambial, a taxa de câmbio. 
Os efeitos da política cambial na economia dependem do 
regime de câmbio adotado pela economia. Os tipos de regime 
cambiais que analisaremos nesta seção são: o regime de câmbio 
fixo e o regime de câmbio flutuante (ou flexível). Veremos os 
efeitos de cada um deles na economia.
No regime de câmbio fixo o Banco Central define a taxa 
de câmbio de sua moeda, ou seja, ele estabelece um valor fixo 
para a paridade de sua moeda em relação à moeda estrangeira 
e, a partir daí, fica comprometido a disponibilizar suas reservas 
estrangeiras aos demandantes de moeda estrangeira sempre 
que preciso.
A desvantagem que existe nesse tipo de regime é que, 
como o Banco Central é obrigado a disponibilizar suas 
reservas internacionais sempre que requisitado, se houver 
um aumento na demanda de moeda estrangeira, as reservas 
internacionais do país irão diminuir.
Consequentemente, para não perder grande parte de 
suas reservas, o Banco Central é obrigado a elevar muito 
sua taxa de juros. Os juros altos ajudam a manter as reservas 
internacionais no próprio país.
Perceba que, um aumento dos juros é uma política 
monetária. Observe também que o Banco Central se vê 
obrigado a executar a política monetária de acordo com o 
problema cambial, para evitar o problema da redução das 
reservas. 
Isso significa que a política monetária, em um regime 
de câmbio fixo, acaba tendo que correr atrás da correção do 
problema cambial em vez de correr atrás dos objetivos da 
PolíticaMacroeconômica.
O Banco Central fixa a taxa de câmbio e disponibiliza 
suas reservas.
Desvantagem: as reservas ficam vulneráveis e a taxa de 
juros fica dependente do volume de reservas, não determinada 
pelo Banco Central.
No regime de câmbio flutuante, não é o Banco Central 
quem define a taxa de câmbio, mas sim a oferta e demanda de 
moeda estrangeira. Assim, o Banco Central não é obrigado a 
disponibilizar suas reservas estrangeiras e a política monetária 
poder seguir seus próprios objetivos.
O problema neste tipo de regime é que se houver um 
excesso de demanda por moeda estrangeira em relação a 
oferta, a moeda estrangeira ficará valorizada em relação a 
moeda nacional. Consequentemente, o nível de preços dos 
produtos importados ficará maior, reduzindo a demanda 
destes e aumentando a demanda de produtos nacionais. Este 
fato causará pressões de alta nos preços.
A taxa de juros é definida no mercado de divisas, pela 
demanda e oferta de moeda estrangeira.
Desvantagem: neste tipo de regime é mais difícil conter 
as pressões inflacionárias.
3.2 Política comercial
 A política de comércio com o exterior utiliza 
alguns instrumentos para atingir os objetivos da Política 
Macroeconômica. Estes instrumentos são: variações nas 
tarifas de importações e regulamentação do comércio exterior.
Se o objetivo da economia é reduzir a inflação, como 
ocorreu na implantação do Plano Real em 1994, a política 
comercial deve estimular a competição entre produtos 
importados e nacionais. Neste caso, ela pode reduzir tarifas de 
importações e facilitar as importações. 
Por outro lado, se o objetivo do governo é proteger 
a economia, o mercado produtor interno, como ocorreu 
durante o processo de substituição de importações de 1970. O 
governo, então, aumentaria as tarifas de importações e adotaria 
medidas para dificultar a entrada de produtos importados e 
desestimular a competição.
Economia Aplicada 74
Retomando a aula
Vamos relembrar o que foi estudado nesta aula?
1 – Políticas Fiscal e Monetária
 Estudamos as políticas fiscal e monetária, seus objetivos 
e os instrumentos que utilizam para alcançá-los. Falamos um 
pouco sobre a eficácia das políticas fiscal e monetária.
2 – Introdução ao estudo da Economia Internacial 
Estudamos o conceito de taxa de câmbio. Estudamos 
também quando ocorre uma valorização ou uma desvalorização 
cambial, bem como os efeitos de cada uma delas sobre as 
importações e exportações de um país. Vimos também quando 
ocorre o equilíbrio no mercado cambial. Finalmente, analisamos 
a estrutura do Balanço de Pagamentos.
3 – Políticas externas do governo
Estudamos o papel das políticas cambial e comercial no 
nível de atividade econômica.
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Referências bibliográfi cas
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