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Transcrição PL – Farmacologia 2ª SEMANA U.B ANA BEATRIZ CAMPOS 1 Tratamento esporotricose: x A esporotricose é uma doença que pode ser caracterizada como subaguda ou crônica. x Geralmente é uma infecção benigna que acomete normalmente a pele e o tecido subcutâneo. Porém, em casos mais raros, em pacientes imunodeprimidos, pode haver disseminação. x Formas cutâneas: o Cutânea linfática: a manifestação clínica comum é ocorrer a formação de uma cadeia de nódulos, a partir da lesão inicial. Normalmente, o indivíduo tem uma lesão na pele e isso facilite o processo infeccioso naquele local, que chamamos de cranco de inoculação. Então, a partir desse cranco pode formar uma cadeia de nódulos, geralmente indolores que seguem um trajeto ascendente nos membros, ao longo dos vasos linfáticos. o Cutânea localizada: é caracterizada por uma lesão única, e normalmente não é acompanhada pela presença de nódulos seguindo um trajeto linfático como se observa na cutânea linfática. Geralmente essa lesão pode se apresentar na forma de pápulas ulcerada, na forma de uma placa achatada, uma lesão eritematosa ou escamosa. OBS: A esporotricose em crianças é bem comum acontecer na face. Então, quando essas características da forma cutânea localizada surgem, muitas vezes a suspeita do diagnóstico inicial, é uma infecção bacteriana. Mas ai, a não resposta da antibioticoterapia, já começa a direcionar o tratamento para uma possível infecção fúngica, nesse caso uma esporotricose. o Cutânea disseminada: ela é bem menos frequente, está muito associada com a imunossupressão e frequentemente, ocorre junto com a forma extra- cutânea. x Tratamento para as formas cutâneas: cutânea linfática e cutânea localizada, segue a mesma linha de tratamento: o ITRACONAZOL: 1ª escolha; - Está disponível na forma farmacêutica em cápsulas; - Geralmente utiliza-se 200mg ao dia; - O tempo de tratamento vai depender da resposta, ou seja, da melhora clínica do paciente. Não tem um padrão de tratamento, pode se prolongar até por alguns meses. - Normalmente as micoses subcutâneas e invasivas requerem um tratamento muito prolongado e isso faz com que o paciente fique muito susceptível as reações adversas. - O itraconazol faz parte do grupo dos “azóis” e é um dos medicamentos que causa por exemplo, hepatotoxidade. O paciente que por exemplo, precisam fazer tratamento a longo prazo, provavelmente vão ter hepatotoxidade. - O itraconazol é contra indicado em pacientes que tem cardiopatia. - Só tem disponível na forma farmacêutica em cápsula. - Em crianças, não é muito indicado o tratamento com azóis, em virtude das suas reações adversas, interações medicamentosas... uma opção para criança ou então, em situações que o itraconazol não responde muito bem ao tratamento (como assim? O itraconazol pode ser indicado para outros tipos de tratamentos fúngicos e pode acontecer que, o fungo que tá causando a infecção, tenha adquirido mecanismos de resistência, assim como pode observar nos antibióticos. Mas, independentemente de resistência ou não, existe casos clínicos em que o paciente não responde bem ao itraconazol), teria como uma 2ª opção o iodeto de potássio. o IODETO DE POTÁSSIO: 2ª escolha; - O I.P pode ser utilizado como fármaco mucolítico, melhora a viscosidade do muco no processo da tosse e facilita a eliminação da secreção. - Mas, nesse caso, trata-se de uma solução saturada de iodeto de potássio. É uma concentração mais concentrada, não a mesma utilizada como fármaco mucolítico. - O I.P ele atua através da modulação da resposta imune, aumenta a resposta imune. Normalmente, inibe a quimiotaxia neutrofilica no sangue periférico, desencadeando um efeito anti-inflamatório. - Normalmente, o tratamento com ele pode ser até mais prolongado do que o itraconazol. Mas, geralmente não causas as reações adversas que o itraconazol causa. - Sua contraindicação é na gestação. Tanto a mulher grávida quanto o feto, podem desencadear o bócio. - Como tratar uma gestante? Nesse caso, tratamos também com iodeto de potássio, porém o tratamento vai ser tópico. A solução saturada de I.P é para uso oral. Então, a gestão pode utilizar uma pomada de I.P A 10%. Solicita uma preparação manipulada. - O tratamento tópico vai garantir que não aja nenhuma absorção da pele e também garantindo que não aja nenhuma reação adversa nem na mãe, nem no feto. Porém, não existe garantia que essa terapia vai ser tão eficaz como o itraconazol e como a solução saturada de I.P por V.O. Resumindo: Para o adulto, que não seja cardiopata, a 1ª opção será o Itraconazol. Para a criança, será a solução saturada de Iodeto de Potássio e pode ser a 2ª escolha para o adulto. Já para a gestante, a única opção será a pomada de Iodeto de Potássio a 10% (manipulada). x Tratamento para a forma cutânea disseminada e formas extrascutâneas: Nesse caso, estou falando de uma infecção sistêmica, então não opta por tratamento tópico. o ITRACONAZOL: também tem efeito sistêmico. - M.A: Inibe a síntese do ergosterol na membrana plasmática fúngica. - Em algumas situações graves, em pacientes imunodeprimidos, em que a esporotricose pode causar comprometimento, realmente causa risco de vida ao paciente, prefere fazer o uso da: o ANFOTERICINA B: especialmente quando acomete as formas pulmonares. - USADO PARA AS FORMAS GRAVES!!!! - M.A: Liga-se ao ergosterol e altera a permeabilidade da membrana (poro); - Possui um espectro de ação muito amplo; - Reações adversas: pode causar 2 perfis de reações adversas, aquele que chama de imediata (está relacionada ao momento de infusão do fármaco), causando febre, espasmos musculares, cefaleia, hipotensão. Também existe os efeitos colaterais mais lentos, também chamados de cumulativos, nesse caso, causa nefrotoxidade. Ele tende a causar um efeito chamado AZOTEMIA, que é uma alteração bioquímica caracterizada pela presença de altas concentrações de produtos nitrogenados no sangue, como ureia, creatinina, ácido úrico e até proteína, aumenta o nível sérico dessas substâncias e ao mesmo tempo diminui a perfusão renal. Isso tudo, causa uma lesão tubular renal, que é caracterizada pela perda excessiva de potássio e magnésio. - Deve ser administrado numa infusão BEM LENTA, quanto mais lenta for, menos reações adversas. - Alguns médicos preferem até fazer um teste antes com 1mg do fármaco pra ver como é o comportamento dessa toxidade durante a infusão, que obviamente pode variar de intensidade em pacientes distintos. - Durante o tratamento com essa medicação, precisa monitorar os níveis de Mg e potássio, porque isso pode causar uma alteração cardíaca, arritmia e com- comprometimento cardíaco grave. - Porém o que é que acontece, esse efeito nefrotóxico é observado especialmente na Anfotericina B desoxicolato (convencional), é a que é mais disponibilizada pelo SUS. - Existem outros tipos de preparações de Anfotericina B, que é o que a gente chama de anfotericina B lipossaml. Daí, existe a A.B descomplexo lipídico, A.B dispersão coloidal e a A.B lipossomal. O maior benefício dessas preparações, é tornar a anfotericina B menos nefrotóxica. - A mais segura e que traz mais benefícios é ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL. A grande desvantagem é o valor, muito cara. As outras preparações também são bem mais caras (exceto a convencional). Resumindo: para as formas cutânea disseminada e formas extra cutâneas, pacientes graves ou gestante, utilizam anfotericina B (ela é toxica pra gestante, mas é extremamente segura pro feto). Fármacos Beta-lactâmicos: CLASSE DOS CARBAPENEMAS: x Mecanismo de ação: se ligam as PBPs para inibir a síntese da parede bacteriana. x São fármacos que tem características mais hidrofílicas do que hidrofóbicas. Fármacos que tem essa maior característica hidrofílica, tem uma maior capacidade de passar atravésdos poros da parede celular bacteriana, das GRAM (-). x De maneira geral, podem ter ação contra bactérias GRAM (+), mas especialmente o maior destaque para os carbapenemas, é sua excelente atividade contra bacilos GRAM (-) com selecionada resistência. x Uma cepa bacteriana, que tá causando infecção e já foram utilizadas outras classes como as penicilinas e cefalosporinas, e mesmo assim, a infecção não foi cessada por provavelmente essa bactéria produzir alguma beta- lactamase, que é uma enzima que hidrolisa o anel beta- lactamico (cepas que já possuem resistência para algumas classes de medicamentos, mas que para cabapenemas, essas cepas são sensíveis ainda). x Existem casos de resistência com essa classe, mas é menos comum como por exemplo, como acontece com as cefalosporinas de 1, 2,3 e 4ª geração. o IMIPINÉM: - É um antibiótico que se liga a todas a PBPs. Toda bactéria que tem parede celular, ela produz alguma enzima que inibe a reação de transpeptidação para a síntese da parede celular. - Possui excelente atividade tanto para GRAM (+), quanto para GRAM (-). - Espectro de ação bem amplo. - Passagem bem rápida durante os envoltórios das bactérias, de maneira geral. Tem a capacidade de passar muito rápido através dos poros das paredes das bactérias GRAM (-). - O imipiném sofre a hidrólise de uma enzima chamada deidropeptidase tipo 1. - Ele, assim como todos os b-lactamicos, tem eliminação renal. Então, quando chega até sistema renal, vai sofrer a hidrólise dessa enzima e ai, essa hidrólise vai gerar metabólitos muitos tóxicos ao sistema renal, gerando nefrotoxidade, inclusive podendo causar necrose do túbulo contorcido proximal. - Por esse motivo, ele é comercializado com uma substancia chamada CILASTATINA (IMIPINÉM + CILASTATINA). A cilastatina é um inibidor competitivo da deidropeptidase tipo 1, ela está associada ao imipiném para que quando chegue ao sistema renal, ela iniba a enzima e então a enzima não hidrolise o imipiném e assim, não existe nefrotoxidade, nem tão pouco necrose do túbulo contorcido proximal. CARACTERÍSTICAS DO IMIPINÉM + CILASTATINA: - Maior espectro de ação entre os antibióticos (todos), porque pode ser eficaz tanto para cocos GRAM (+), como GRAM (-), bacilos GRAM (+) e GRAM (-), bactérias aeróbios e anaeróbios. - Não é ativo para bactérias Staphylococus aureus meticilinos resistentes (MRSA), que é o S.Aureus considerado multirresistente (único antibiótico bastante eficaz, é a ceftarolina cefalosporina de 5ª geração). - É indutor de B-lactamase. Mas, geralmente essas B- lactamases induzidas por ele, não hidrolisam o anel b- lactamico do imipiném (ele próprio não é inativado; porém, pode causar mecanismos de resistência contra outros b- lactamicos). - Uma vez que o paciente faz uso do imipiném e essa terapia não for eficaz, não é interessante ele utilizar uma penicilina e uma cefalosporina (de até 4ª geração), porque essa b- lactamase produzida por cepas bacterianas podem hidrolisar o anel b-lactamico das penicilinas e cefalosporinas. - O imipiném pode ser inativado por uma b-lactamase específica, CARBAPENEMASE (metalo-b-lactamase), hidrolisa especificadamente, os anéis b-lactamicos dos carbapenemas. - De maneira geral, o IMIPINÉM + CILASTATINA é utilizado para combater infecções hospitalares graves por bactérias com resistência selecionadas (já tem resistência a outras classes de antibióticos0). - Pose servir para tratar infecções pós-operatórias graves, sepses hospitalares, infecções em pacientes neoplásicos ou com diabetes descompensada. - Vem sendo utilizado em infecções neonatais e em lactentes, demonstrando segurança no perfil dessas crianças e sendo excelente para combater infecções hospitalares graves por bacilos GRAM (-). o MEROPENEM: - Espectro de ação mais restrito, quanto comparado ao imipiném. Mas é excelente contra bacilos GRAM (-) e anaeróbios. - Não é muito eficaz em bactérias GRAM (+) como o imipiném, porém, pode servir para algumas como Pneumococcus. - Mais específico para bactérias GRAM (-) como a P. aeroginosa (eficácia até maior quando comparada ao imipiném). - O meropenem é muito utilizado em associação com os aminoglicosídeos. - Infecções hospitalares que são confirmadas ser por P. aeroginosa, é muito comum associar o meropenem aos aminoglicosídeos. - Não é eficaz para MRSA. - Indutor de B-lactamase em bacilos GRAM (-). - Não sofre ação da deidropeptidase, não é hidrolisado. - Meropenem e Imipinem podem ter resistência cruzada, se uma bactéria tem resistência ao imipinem, muito provavelmente também terá ao meropenem (e vice versa). - Normalmente, os hospitais só tem ou o Imipinem ou o Meropenem por causa dessa resistência cruzada. - Principais indicações: sepses, infec. Respiratórias, urinarias, ginecológicas, intra-abdminais. o ERTAPENEM: - Menos ativos contra bact. GRAM (+) e aeróbicos, quando comparado ao imipinem. Também menos ativo contra P. aeroginosa e Acinotebacter. - Não sofre a ação da deidropeptidase. - Uma vantagem: uma adm diária (diferente dos outros citados). - Pode ser indicado para algumas infecções graves, mas que adquiridas na comunidade como, respiratórias, urinárias, pé diabético). - Farmacocinética: Assim como as penicilinas e as cefalosporinas, esses fármacos todos tem uma eliminação maior através do sistema renal. Efeitos adversos DOS CARBAPENEMAS: geralmente são bem tolerados, assim como as penicilinas e cefalosporinas e também possui efeitos adversos semelhantes. Uma particularidade do IMIPINEM, é que ele pode desencadear convulsões em pacientes com história prévia de convulsão, doenças neurológicas, etc. CLASSE DOS MONOBACTÂMICOS: x São geralmente fármacos com uma estrutura monocíclica, só tem uma estrutura cíclica. x Essa classe de medicamento só possui 1 fármaco, de uso clínico: o AZTREONAM: - Espectro de ação muito restrito, somente bact. GRAM (-) aeróbicos. - Ele consegue atingir concentrações terapêuticas nas meninges, independentes de estarem inflamadas ou não. Normalmente, nas meningoencefalites as inflamações que ocorrem nas meninges alteram a permeabilidade da BHE aumentando a chance de penetração do antibiótico pela BHE. - Opção terapêutica para o tratamento de meningites causadas por bact. GRAM (-). - Não há hipersensibilidade cruzada com outros B- lactâmicos. - Ele é especialmente utilizado para infecções graves adquiridas na comunidade (para infec. Hospitalares tem que avaliar a cepa): infec. Urinarias, pulmonares, ginecológicas, sepses, meningoencefalite, osteoarticulares. Fármacos Aminoglicosídeos: x Mecanismo de ação: bloquear a síntese proteica (final). Esses antibióticos aminoglicosídeos, precisam passar pelos envoltórios, pela parede celular, para chegar ao meio intracelular e se ligar ao ribossomo. Para que eles consigam chegar ao meio intracelular, eles precisam se ligar a superfície das bactérias e também, necessitam de um mecanismo de transporte ativo e também da presença de O2 para chegar até o meio intracelular. A diferença de gradiente eletroquímico favorece a entrada desses aminoglicosídeos, pois tem cargas positivas e o meio intracelular das bactérias tem carga negativa. Então, essa diferença eletroquímica facilita a penetração dos aminos. x Bactérias anaeróbias naturalmente, de forma intrínseca, tem resistência a esses antibióticos. x No meio intracelular se ligam irreversivelmente a subunidade 30S do ribossomo e assim, alterando o funcionamento dessa organela, gerando uma síntese de proteínas defeituosa, induzindo a morte celular. x São utilizados para infecções hospitalares causadas por bact. GRAM (-), podem ter indicação para Staphylococcus, mas normalmente não são os fármacos de 1ª escolha. Geralmente, quando são usados nessa indicação, são associados aos fármacos b-lactamicos. x Especialmentesão indicados para as infecções hospitalares causadas por P. aeroginosa, E. Coli, Citrobacter, Klebsiella, Proteus spp. x Efeito sinérgico com B-lactamicos para infecções graves por GRAM (-). Como os b-lactamicos inibem a síntese da parede celular, facilita a penetração dos aminoglicosídeos, chega mais facilmente ao meio intracelular. x Quando tem a confirmação de que a infec. Hospitalar é causada por P. aeroginosa, é muito comum associar um aminoglicosídeo + piperacilina (penicilina eficaz contra P.A) ou aminoglicosídeo + cefepima (cefalosporina de 4ª geração). Essa associação acontece por causa do sinergismo farmacológico. x Também muito comum de associar eles com os b- lactamicos no caso de endocardite por bact. GRAM (+), como por exemplo stphylococcus ou Streptococcus. Mesmo sinergismo. Também pode associar com a vancomicina. x Nenhum aminoglicosídeo é absorvido no TGI, então não encontra nenhum de uso ORAL, só parenteral ou para tratamento tópico, seja da pele, seja dos olhos (conjuntivite). o ESTREPTOMICINA: - Especialmente utilizada para o tratamento da tuberculose (mas a 1ª opção é isoniazina, rifampicina, etambutol...). A estreptomicina é uma 2ª opção em casos de resistência. Também como opção pro tratamento da brucelose. o GENTAMICINA: - Maior espectro de ação contra enterobactérias (E. Coli, Klebisiella, P. aeroginosa, Acinetobacter baumanni, Citrobacter, Proteus, Gonococo). - Baixa concentração no líquor; atinge o líquor, mas em baixa concentração. - Utilizada para infecções hospitalares por bact. GRAM (-), mas em algumas situações por Staphylococcus (mas não como 1ª opção). o GENTAMICINA + BETAMETASONA: - Creme e pomada. - Uso tópico em tratamento de dermatite, psoríase. o GENTAMICINA (solução oftálmica): - Tratamento da conjuntivite bacteriana. o TOBRAMICINA: - Excelente atividade contra enterobactérias. - A formulação INJETÁVEL, serve para tratamento de vários tipos de enterobactérias, pode também ser pro tratamento de staphylococcus, P. aeroginosa, gonorreia. - Atinge o líquor, porém em baixas concentrações. - Normalmente, se a cepa bacteriana é resistente a Gentamicina, ela poderá ou não ser resistente a Tobramicina. - SOLUÇÃO OFTÁLMICA E POMADA OFTÁLMICA, sendo a última vindo associada a corticoide. São também para o tratamento da conjuntivite bacteriana. - Pode ser disponível também em PÓ PARA INALAÇÃO E SOLUÇÃO PARA INALAÇÃO, nesse caso como a via de adm. Vai ser a via inalatória, essa preparação vai servir para infec. Pulmonares causadas por P. aeroginosa e em pacientes com fibrose cística. o AMICACINA: - Solução injetável (única formula farmacêutica). - Espectro semelhante a Gentamicina e Tobramicina, servindo para o tratamento de enterobactérias, P. aeroginosa. Mas não é indicada para meningite. - Normalmente quando a cepa é resistente a Tobramicina e Gentamicina, ela pode ser sensível a Amicacina. - Muito utilizado em ambientes hospitalares para bact. GRAM (-). Principalmente USADO NA PEDIATRIA. o NEOMICINA + BACITRACINA: - Pomada. - Muito utilizada em infecções da pele e mucosa (de pequenas extensões. REAÇÕES ADVERSAS DOS AMINOGLICOSÍDEOS: Bastante nefrotóxico e ototoxico. Essa nefrotoxidade pode até ser reversível, quando diminui a dose ou faz a suspensão desse antibiótico. Porém, a otoxidade é mais comum de ser irreversível e está relacionada com a perda da audição e/ou equilíbrio. Em virtude desses 2 efeitos citados, os aminoglicosídeos não devem ser utilizados por tempo prolongado, porque pode ser realmente irreversível esses sintomas. Inclusive quando é associado com outros antibióticos também nefrotóxicos, a nefrotoxidade pode se tornar irreversível. Pode ocorrer quando associa aminoglicosídeo + vancomicina pro tratamento da endocardite por bact. GRAM (+). Outra reação adversa é o bloqueio neuromuscular. Então, os aminoglicosídeos também podem causar alterações no sist. Nervoso periférico. Geralmente, esse bloqueio NM ocorre após anestesia, pacientes que estão sob sedação e faz o uso desses antibióticos, pode correr esse risco e levando a um quadro de insuficiência respiratória.
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