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Lingua Portuguesa - Nivelamento

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Prévia do material em texto

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO 
PROIN - Língua Portuguesa
www.unipar.br
UNIVERSIDADE PARANAENSE 
MANTENEDORA 
Associação Paranaense de Ensino e Cultura – APEC 
REITOR 
Carlos Eduardo Garcia 
Vice-Reitora Executiva 
Neiva Pavan Machado Garcia 
Vice-Reitor Chanceler 
Candido Garcia 
Diretorias Executivas de Gestão 
Administrativa 
Diretorias Executivas de Gestão Acadêmica 
Diretor Executivo de Gestão dos Assuntos Comunitários 
Cássio Eugênio Garcia 
Diretora Executiva de Gestão da Cultura e da Divulgação 
Institucional 
Cláudia Elaine Garcia Custodio 
Diretor Executivo de Gestão dos Recursos Financeiros 
Rui de Souza Martins 
Diretora Executiva de Gestão do Planejamento Acadêmico 
Sônia Regina da Costa Oliveira 
Diretor Executivo de Gestão das Relações Trabalhistas 
Jânio Tramontin Paganini 
Diretor Executivo de Gestão dos Assuntos Jurídicos 
Lino Massayuki Ito 
Diretor Executivo de Gestão da Pesquisa e da Pós-Graduação 
Régio Marcio Toesca Gimenes 
Diretora Executiva de Gestão do Ensino Superior 
Maria Regina Celi de Oliveira 
Diretor Executivo de Gestão da Extensão Universitária 
Adriano Augusto Martins 
Diretor Executivo de Gestão da Dinâmica Universitária 
José de Oliveira Filho 
Diretorias dos Institutos Superiores das 
Ciências 
Diretora do Instituto Superior de Ciências Agrárias, 
Tecnológicas e Geociências 
Giani Andréa Linde Colauto 
Diretora do Núcleo dos Institutos Superiores de Ciências 
Humanas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Sociais 
Aplicadas e Educação 
Fernanda Garcia Velásquez 
Diretora do Instituto Superior de Ciências Biológicas, 
Médicas e da Saúde 
Irinéia Paulina Baretta 
Diretorias das Unidades Universitárias 
Diretor da Unidade de Umuarama – Sede 
Nílvio Ourives dos Santos 
Diretor da Unidade de Toledo 
Roberto Ferreira Niero 
Diretora da Unidade de Guaíra 
Sandra Regina de Souza Takahashi 
Diretora da Unidade de Paranavaí 
Edwirge Vieira Franco 
Diretor da Unidade de Cianorte 
José Aparecido de Souza 
Diretor da Unidade de Cascavel 
Gelson Luiz Uecker 
Diretor da Unidade de Francisco Beltrão 
Claudemir José de Souza 
Diretora Executiva de Gestão e Auditoria de Bens Materiais 
Permanentes e de Consumo
Rosilamar de Paula Garcia
SEMEAD – SECRETARIA ESPECIAL MULTICAMPI DE EDUCAÇÃO 
A DISTÂNCIA 
Secretário Executivo 
Carlos Eduardo Garcia 
Coordenação Geral de EAD 
Ana Cristina de Oliveira Cirino Codato 
Coordenador do Núcleo de Cursos Superiores nas Áreas de 
Educação, Linguística, Letras e Artes e Ciências Humanas 
Heiji Tanaka 
Coordenador do Núcleo de Cursos Superiores da Área de 
Ciências Sociais Aplicadas 
Evandro Mendes Aguiar 
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da UNIPAR 
Revisão de Normas Bibliográficas 
Inês Gemelli 
Diagramação e Capa 
Sandro Luciano Pavan 
* Material de uso exclusivo da Universidade Paranaense – UNIPAR com todos os direitos da edição a ela
reservados. 
U58g UNIPAR - Universidade Paranaense. 
Guia de língua portuguesa / Jefferson Silva Queiróz (Org.). – 
 Umuarama: Unipar, 2013. 
 54 f. 
 ISBN 
1. Linguagem. 2. Ensino a distância - EAD. I. Universidade
 Paranaense. II. Título. 
(21 ed.) CDD: 400 
SUMÁ RIO 
APRESENTAÇÕES.................................................................................................................5 
UNIDADE I: TEORIA DA COMUNICAÇÃO 
COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM, LINGUA E FALA .................................................. 13 
CLASSES GRAMATICAIS ................................................................................................ 14
SUBSTANTIVOS ................................................................................................................. 14
PRONOME ............................................................................................................................ 17
VERBO ................................................................................................................................... 29
USO DOS POR QUÊS ......................................................................................................... 32
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 34
UNIDADE II: INTERPRETAÇÃO TEXTUAL E SINTAXE 
PASSOS PARA INTERPRETAR TEXTOS ................................................................... 35
ROTEIRO DE INTERPRETAÇÃO ................................................................................. 36
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL ........................................................................................ 37
INTERPRETANDO TEXTO ............................................................................................. 39
COESÃO E COERÊNCIA ................................................................................................... 43
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA .................................................................................... 45
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL ................................................................... 45
CONCORDÂNCIA VERBAL ............................................................................................. 45
CONCORDÂNCIA NOMINAL ......................................................................................... 49
ANÁLISE SINTÁTICA ....................................................................................................... 52
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 54
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................9
Apresentação 
 
 
Diante dos novos desafios trazidos pelo mundo contemporâneo e o surgimento de 
um novo paradigma educacional frente às Tecnologias de Informação e 
Comunicação disponíveis que favorecem a construção do conhecimento, a 
revolução educacional está entre os mais pungentes, levando as universidades a 
assumirem a sua missão como instituição formadora, com competência e 
comprometimento, optando por uma gestão mais aberta e flexível, 
democratizando o conhecimento científico e tecnológico, através da Educação a 
Distância. 
Sendo assim, a Universidade Paranaense - UNIPAR - atenta a este novo cenário 
e buscando formar profissionais cada vez mais preparados, autônomos, criativos, 
responsáveis, críticos e comprometidos com a formação de uma sociedade mais 
democrática, vem oferecer-lhe o Ensino a Distância, como uma opção dinâmica e 
acessível estimulando o processo de autoaprendizagem. 
Como parte deste processo e dos recursos didático-pedagógicos do programa da 
Educação a Distância oferecida por esta universidade, este Guia Didático tem 
como objetivo oferecer a você, acadêmico(a), meios para que, através do 
autoestudo, possa construir o conhecimento e, ao mesmo tempo, refletir sobre a 
importância dele em sua formação profissional. 
 
Seja bem-vindo(a) ao Programa de Educação a Distância da UNIPAR. 
 
Carlos Eduardo Garcia 
Reitor 
 
 
 
 
 
 
Seja bem-vindo caro(a) acadêmico(a), 
 
Os cursos e/ou programas da UNIPAR, ofertados na modalidade de educação a 
distância, são compostos de atividades de autoestudo, atividades de tutoria e 
atividades presenciais obrigatórias, os quais individualmente e no conjunto são 
planejados e organizados de forma a garantir a interatividade e o alcance dos 
objetivos pedagógicos estabelecidos em seus respectivos projetos. 
As atividades de autoestudo, de caráter individual, compreendem o cumprimento 
das atividades propostas pelo professor e pelo tutor mediador, a partir de métodos 
e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem a mediação de recursos 
didáticos organizados em diferentes suportes de informação e comunicação. 
As atividades de tutoria, também de caráter individual, compreendem atividades 
de comunicação pessoal entre você e o tutor mediador, que está apto a: 
esclarecer asdúvidas que, no decorrer deste estudo, venham a surgir; trocar 
informações sobre assuntos concernentes à disciplina; auxiliá-lo na execução das 
atividades propostas no material didático, conforme calendário estabelecido, 
enfim, acompanhá-lo e orientá-lo no que for necessário. 
As atividades presenciais, de âmbito coletivo para toda a turma, destinam-se 
obrigatoriamente à realização das avaliações oficiais e outras atividades, 
conforme dispuser o plano de ensino da disciplina. 
Neste contexto, este Guia Didático foi produzido a partir do esforço coletivo de 
uma equipe de profissionais multidisciplinares totalmente integrados que se 
preocupa com a construção do seu conhecimento, independente da distância 
geográfica que você se encontra. 
O Programa de Educação a Distância adotado pela UNIPAR prioriza a 
interatividade, e respeita a sua autonomia, assegurando que o conhecimento ora 
disponibilizado seja construído e apropriado de forma que, progressivamente, 
novos comportamentos, novas atitudes e novos valores sejam desenvolvidos por 
você. 
A interatividade será vivenciada principalmente no ambiente virtual de 
aprendizagem – AVA, nele serão disponibilizados os materiais de autoestudo e as 
atividades de tutoria que possibilitarão o desenvolvimento de competências 
necessárias para que você se aproprie do conhecimento. 
Recomendo que durante a realização de seu curso, você explore os textos 
sugeridos e as indicações de leituras, resolva às atividades propostas e participe 
dos fóruns de discussão, considerando que estas atividades são fundamentais 
para o sucesso da sua aprendizagem. 
 
Bons estudos! 
e-@braços. 
 
Ana Cristina de Oliveira Cirino Codato 
Coordenadora Geral da EAD 
 
 
Este Guia Didático é composto de informações e exercícios de análise, 
interpretação e compreensão dos conteúdos programáticos da disciplina de 
Língua Portuguesa do Programa Institucional de Nivelamento (PROIN) que você 
encontra-se matriculado. 
O Guia Didático foi elaborado por um Professor Conteudista, embasado no plano 
de ensino da disciplina, conforme os critérios estabelecidos no Projeto 
Pedagógico do Curso. Para que você, caro(a) acadêmico(a), se cientifique da 
qualificação do Professor Conteudista responsável pela elaboração deste 
material, apresentamos, resumidamente, seu currículo: 
Disciplina: Língua Portuguesa (PRO-IN) 
Professor: Jefferson Silva Queiroz 
Graduado em Letras pela Universidade Paranaense (2004) e Filosofia pela 
Faculdade João Bagozzi (2008), Especialista em Língua Portuguesa (2006), 
atualmente exerce a função de professor na UNIPAR. 
Além do professor conteudista, devo lembrá-lo que existe uma equipe de 
professores e tutores mediadores devidamente preparados para acompanhá-lo e 
auxiliá-lo, de forma colaborativa, na construção de seu conhecimento. 
Bons momentos de estudos! 
e-@braços. 
Heiji Tanaka 
Coordenador do Núcleo de Cursos nas áreas de Educação, 
Linguística, Letras e Artes e Ciências Humanas
Caro Acadêmico,
O nosso objetivo neste GUIA DIDÁTICO referente à disciplina de Língua 
Portuguesa é o de apresentar aos alunos as normas gramaticais essenciais para 
uma boa leitura e escrita, além da interpretação de textos, no decorrer da sua vida 
acadêmica. 
Na primeira unidade do GUIA trataremos das regras gramaticais e das suas 
aplicações no cotidiano. Na segunda unidade, voltaremos nossas atenções para a 
prática da interpretação textual e coesão e coerência na linguagem escrita, 
ressaltando a importância dos elementos fundamentais para a construção do 
conhecimento acadêmico acerca da língua e da gramática, valorizando a norma 
culta acerca da concordância verbal e nominal. 
Esperamos que esse material sirva como um ponto de partida, um efetivo 
aprendizado das regras essenciais que regem a norma culta da língua 
portuguesa, auxiliando nos seus trabalhos acadêmicos e na sua vida profissional. 
Um bom estudo para você. 
INTRODUÇÃO
13 
UNIDÁDE I: TEORIÁ DÁ COMUNICÁÇÁ O 
COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM, LINGUA E FALA 
O ser humano é o único animal capaz de saber o que faz. Sua capacidade deriva 
de sua natureza racional. Exercitar a racionalidade é o fim a que cada ser humano 
se destina, mas não é tão simples lidar com esta exclusividade. Pensar é uma 
atividade que extrapola os limites imagináveis. Somos seres que buscamos por 
excelência a perfeição, a perpetuação do que fazemos e do que queremos. Outra 
característica humana derivada da racionalidade é a sociabilidade. Tornar-se um 
ser social exige, renuncia e aceitação do outro como outro em igual importância 
para mim. Individualidade não é exclusividade, mas diferenciação entre os 
membros de uma mesma classe, a humana. A sociedade é o ambiente onde as 
pessoas constroem sua identidade. A maior manifestação humana acontece por 
meio da produção de cultura. Cada povo possui uma cultura e uma língua própria 
para traduzi-la. Cultura pressupõe toda capacidade humana em atividade 
produzindo ações significativas a um coletivo de pessoas, visando conhecer o 
passado para transformar o presente em vista de um futuro promissor. 
Para comunicar seu legado o homem se viu envolvido por um grande problema. 
Como comunicar às futuras gerações nossos feitos? Como perpetuar nossas 
conquistas, nossas descobertas? 
Ao pensar estas questões, o homem começa a distanciar-se dos outros animais, 
pois foi o único animal que conseguiu criar símbolos que outros de sua espécie 
fossem capazes de entender. Os meios mais conhecidos são os símbolos, os 
desenhos, os gestos... Contudo o mais eficaz foi a linguagem. 
A linguagem humana é a capacidade do homem de comunicar-se por meio de 
uma língua. Língua “(...) é a parte social da linguagem, exterior ao individuo, que, 
por si só, não pode nem cria-la nem modifica-la; ela não existe senão em virtude 
duma espécie de contrato estabelecido entre os membros da comunidade. Por 
outro lado, o indivíduo tem necessidade de uma aprendizagem para conhecer-lhe 
o funcionamento; somente pouco a pouco a criança a assimila. (...)” (Saussure).
14
Língua ou idioma é um sistema combinatório que possibilita a comunicação e a 
compreensão de elementos utilizados por um mesmo povo. Embora seja um 
sistema fechado a um grupo, seu emprego torna-se ilimitado mediante as suas 
inúmeras combinações possíveis. 
Para Saussure, a língua é abstrata que adquire consistência de uso quando 
empregada concretamente. Chama-se fala a realização concreta de uma língua 
feita por um individuo no ato da comunicação com outro indivíduo pertencente à 
mesma comunidade. 
Cada indivíduo pode-se utilizar da língua para comunicação com relativa 
liberdade, porém por se constituir num código linguístico é preciso que seja 
respeitada as regras internas de cada idioma. A língua é social enquanto a fala é 
individual, por isso cada pessoa, obedecendo às regras, pode criar formas 
particulares para estabelecer comunicação com outro indivíduo. 
SITES 
Disponível em: <http://www.paralerepensar.com.br/melhorportog.htm>. 
Acesso em: 15 ago. 2013. 
Disponível em: <http://www.soportugues.com.br/secoes/seman/>. Acesso 
em: 15 ago. 2013. 
CLASSES GRAMATICAIS 
SUBSTANTIVOS 
É a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam: seres, objetos, 
pessoas e fenômenos. Os substantivos também nomeiam: sentimentos, lugares, 
estados, qualidades e ações. 
http://www.paralerepensar.com.br/melhorportog.htm
http://www.soportugues.com.br/secoes/seman/
15 
CLASSIFICAÇÃO 
Comum: designa os seres de uma mesma espécie. Ex: homem, cidade, casa. 
Próprio: designa os seres determinados. São escritos com a inicial maiúscula. 
Ex. Umuarama, Pedro, Deus. 
Concretos: designa o ser que existe, independentemente de outros seres. Esses 
seres podem ser do mundo real ou imaginário. Ex. homem, mulher, fada, 
fantasma, lobisomem. 
Abstrato: designa seres que dependem de outros para se manifestar ou existir.Ex.: bondade (qualidade), vida (estado), rapidez (qualidade), esforço (ação). 
Substantivos Coletivos: designa um conjunto de seres da mesma espécie. Ex.: 
enxame (abelhas), população (habitantes), júri (jurados), alcateia (lobos). 
FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS 
Simples: quando formados por um só radical. Ex: flor, tempo, chuva. 
Composto: quando formado por mais de um radical. Ex: couve-flor, passatempo. 
Substantivos Primitivos: aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da 
própria língua portuguesa. Ex.: livro, pedra, ferro, porta. 
Substantivo Derivado: origina-se de outra palavra da língua portuguesa. Ex.: 
livraria, pedreiro, portaria, ferreiro. 
FLEXÕES DOS SUBSTANTIVOS 
GÊNERO 
Masculino: quando podem ser precedidos dos artigos o ou os. 
Feminino: quando podem ser precedidos dos artigos a ou as. 
16
UNIFORMES EM GÊNERO 
Epicenos: quando um só gênero se refere a animais macho e fêmea. Ex: jacaré 
(macho ou fêmea)… 
Sobrecomuns: quando um só gênero se refere a homem ou mulher. Ex: a 
criança (tanto menino quanto menina) 
Comuns de dois gêneros: quando uma só forma existe para se referir a 
indivíduos dos dois sexos. Ex: o artista, a artista, o dentista, a dentista… 
EXERCÍCIOS 
1) Dê os substantivos abstratos correspondentes:
Ex: garimpeiro – garimpagem
Tirano, rei, sacerdote, crime, solteiro, mendigo.
2) Forme substantivos compostos com as palavras seguintes, combinando-as
corretamente:
Ex: guarda-chuva
Água – vira – papel – ardente – couve – moeda – obra – flor – relevo – volta –
prima – alto.
3) Reescreva as frases empregando substantivos abstratos que correspondam
às palavras destacadas.
Oriente-se pelo exemplo:
O menino, feliz, corria pelos campos. 
A felicidade do menino contagiava a todos. 
a) O pobre cidadão fez a todos chorar.
b) Recordar as tristezas me faz chorar.
c) Atualizar os saberes é uma necessidade nos dias de hoje.
d) Destruir as matas ciliares é um crime hediondo.
17 
4) Escreva no plural:
Cidadão – charlatão – ancião – folião – pagão – afegão – capitão – espião
5) Reescreva as frases abaixo no plural:
a) Quero um cachorro-quente
b) Sempre faço pão de ló e pés de moleque em minha casa.
c) Não receberei qualquer abaixo-assinado que receber.
d) Você, como Tom Cruise, aprecia o sol.
6) Dê os substantivos primitivos das seguintes palavras:
arvoredo – folhagem – florista – carteiro – dentista – pedreiro – pastagem –
maquiagem – ilustrado – engenhoso.
7) Qual o coletivo de:
a) grupo de pessoas:
Tropas – músicos – espectadores – ladrões – estudantes – jurados – amigos. 
b) animais ou vegetais:
lobos – cabras – bactérias – lenha – peixes – camelos – flores – bois - frutas 
c) tipos de conjuntos
navios de guerra – fogos de artificio – mapas – ilhas – chaves – quadros – roupas 
– palavras – poemas – filmes – estrelas – aviões.
PRONOME 
Pronome é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere, ou ainda, 
que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma. 
Exemplos: 
a) A moça era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos! [substituição do
nome] 
18
b) A moça que morava nos meus sonhos era mesmo bonita! [referência ao
nome] 
c) Essa moça morava nos meus sonhos! [qualificação do nome]
Em geral os pronomes não possuem significados fixos, ou seja, só adquirem 
significação dentro de um contexto, o qual nos permite fazer referência exata 
daquilo que está sendo colocado por meio deles. Os pronomes apresentam 
uma forma específica para cada pessoa do discurso. 
Exemplos: 
a) Minha casa estava vazia quando eu fui roubada.
[minha/eu: pronomes de 1ª pessoa = aquele que fala] 
b) Tua casa estava vazia quando tu foste roubada?
[tua/tu: pronomes de 2ª pessoa = aquele a quem se fala] 
c) A casa dela estava vazia quando ela foi roubada.
[dela/ela: pronomes de 3ª pessoa = aquele de quem se fala] 
PRONOMES PESSOAIS 
São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas 
do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou nós usa os 
pronomes tu, vós, você ou vocês para designar a quem se dirige e ele, ela, 
eles ou elas para fazer referência à pessoa ou às pessoas de quem fala. 
Os pronomes pessoais podem ser classificados de acordo com sua função na 
oração, podendo ser do caso reto ou do caso oblíquo. 
PRONOME RETO 
Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função 
de sujeito ou predicativo do sujeito. 
Por exemplo: 
Nós lhe ofertamos chocolate. 
Vós fizestes uma bela apresentação 
Tu tens um belo porte físico. 
19 
Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) 
e pessoa, sendo essa última a principal flexão, uma vez que marca a pessoa do 
discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim configurado: 
1ª pessoa do singular: eu 
2ª pessoa do singular: tu 
3ª pessoa do singular: ele, ela 
1ª pessoa do plural: nós 
2ª pessoa do plural: vós 
3ª pessoa do plural: eles, elas 
Exemplos de uso dos pronomes comuns na língua oral cotidiana: 
"Vi ele na mata”, "Encontrei ela na praia", "Trouxeram eu perante a corte". 
Na língua formal, devem ser usados os pronomes oblíquos correspondentes: 
"Vi-o na mata", "Encontrei-a na praia", "Trouxeram-me perante a corte". 
PRONOME OBLÍQUO 
Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sentença, exerce a função de 
complemento verbal (objeto direto ou indireto) ou complemento nominal. 
Por exemplo: 
Ofertaram flores a nós. 
Ofertaram-nos flores. 
Convidei a garota para passear. 
Convidei-a para passear. 
Devemos arrumar a mesa para o jantar. 
Devemos arrumá-la para o jantar. 
20
PRONOME REFLEXIVO 
Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo. 
O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado: 
1ª pessoa do singular (eu): me, mim. 
Por exemplo: 
Eu não me orgulho disso. 
Olhei para mim no espelho e gostei do que vi. 
2ª pessoa do singular (tu): te, ti. 
Por exemplo: 
Assim tu te maltratas. 
Conhece a ti mesmo. 
3ª pessoa do singular (ele, ela): se, si, consigo. 
Por exemplo: 
Guilherme já se preparou. 
Ela deu a si um presente. 
Antônio conversou consigo mesmo. 
1ª pessoa do plural (nós): nos. 
Por exemplo: 
Lavamo-nos no rio. 
2ª pessoa do plural (vós): vos. 
Por exemplo: 
Vós vos beneficiastes com a esta conquista. 
3ª pessoa do plural (eles, elas): se, si, consigo. 
Por exemplo: 
Eles se conheceram. 
Elas deram a si um dia de folga. 
21 
PRONOMES POSSESSIVOS 
São palavras que, acrescentam a ela a ideia de posse de algo. 
Por exemplo: Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular) 
 NOTE QUE:
A forma do possessivo depende da pessoa gramatical a que 
se refere; o gênero e o número concordam com o objeto 
possuído. 
Por exemplo: 
Ele trouxe seu apoio e sua contribuição naquele momento difícil. 
Observações: 
1) A forma seu não é um possessivo quando resultar da alteração fonética da
palavra senhor. 
Por exemplo: 
Muito obrigado, seu José. 
2) Os pronomes possessivos podem ter outros empregos, como:
a) indicar afetividade.
Por exemplo: 
Não faça isso, minha irmã. 
b) indicar cálculo aproximado.
Por exemplo: 
Ele já deve ter seus 60 anos. 
c) atribuir valor indefinido ao substantivo.
Por exemplo: 
Marisa tem lá suas crises, mas eu gosto muito dela. 
22
3) Em frases onde se usam pronomes de tratamento, o pronome possessivo fica
na 3ª pessoa. 
Por exemplo: 
Vossa Excelência trouxe sua mensagem? 
4) Em relação a mais de um substantivo, o possessivo concorda com o mais
próximo. 
Por exemplo: 
Trouxe-me seus livros e anotações. 
5) Em algumas construções, os pronomes pessoais oblíquos átonos assumem
valor de possessivo. 
Por exemplo: 
Vou seguir-lhe os exemplos. (= Vou seguir seus exemplos). 
PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma 
palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos 
de espaço, tempo ou discurso. 
No espaço: 
Compro este apartamento (aqui).O pronome este indica que o apartamento está 
perto da pessoa que fala. 
Compro esse apartamento (aí). O pronome esse indica que o apartamento está 
perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala. 
Compro aquele apartamento (lá). O pronome aquele diz que o apartamento está 
afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo. 
23 
Exemplos: 
Dirijo-me a essa escola com o objetivo de solicitar informações sobre o Enem. 
(Trata-se da escola destinatária). 
Reafirmamos a disposição desta escola em participar no próximo Encontro de 
adolescentes. (Trata-se da escola que envia a mensagem). 
No tempo: 
Este ano está sendo ótimo para nós. O pronome este refere-se ao ano presente. 
Esse ano que passou foi estável. O pronome esse refere-se a um passado 
próximo. 
Aquele ano foi péssimo para todos. O pronome aquele está se referindo a um 
passado distante. 
PRONOMES INDEFINIDOS 
São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido 
vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada. 
Por exemplo: 
Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas. 
Estou com um pressentimento de que alguém irá chegar. 
Não é difícil perceber que "alguém" indica uma pessoa de quem se fala (terceira 
pessoa) de forma imprecisa. Expressa a existência de um ser humano, mas cuja 
identidade é desconhecida ou não se quer revelar. 
24
Classificam-se em: 
 Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da
quantidade aproximada de seres na frase.
São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem,
quem, tudo.
Por exemplo:
Algo o incomoda?
Quem avisa amigo é.
 Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser expresso na frase,
conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada.
São eles: cada, certo(s), certa(s).
Por exemplo:
Cada povo tem seus costumes.
Certas pessoas exercem várias profissões.
Algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais,
menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s),
pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal,
tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias.
Por exemplo: 
Menos palavras e mais ações. 
Alguns contentam-se pouco. 
Qualquer pessoa pode ser feliz 
PRONOMES RELATIVOS 
Referem-se a nomes já mencionados anteriormente e com os quais se 
relacionam. 
Por exemplo: 
Não sei o que você está querendo dizer. 
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso. 
25 
Por exemplo: 
Quem casa, quer casa. 
 NOTE QUE:
a) O pronome que é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado
relativo universal. Pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as 
quais, quando seu antecedente for um substantivo. 
Por exemplo: 
O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual) 
A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual) 
Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os quais) 
As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais) 
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente pronomes relativos:
por isso, são utilizados didaticamente para verificar se palavras como "que", 
"quem", "onde" (que podem ter várias classificações) são pronomes relativos. 
Todos eles são usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza 
ou depois de determinadas preposições: 
Por exemplo: 
Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual me deixou 
encantado. (O uso de que neste caso geraria ambiguidade). 
Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas dúvidas? (Não se poderia 
usar que depois de sobre). 
c) O relativo "que" às vezes equivale a o que, coisa que, e se refere a uma
oração. 
Por exemplo: 
Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a sua vocação 
natural. 
d) O pronome "cujo" não concorda com o seu antecedente, mas com o
consequente. Equivale a do qual, da qual, dos quais, das quais. 
e) "Quanto" é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome
indefinido: tanto (ou variações) e tudo: 
26
f) O pronome "quem" refere-se a pessoas e vem sempre precedido de
preposição. 
g) "Onde", como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser
utilizado na indicação de lugar. 
Por exemplo: 
A casa onde morava foi assaltada. 
h) Na indicação de tempo, deve-se empregar quando ou em que.
Por exemplo: 
Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no exterior. 
i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras:
como (= pelo qual) 
Por exemplo: 
Não me parece correto o modo como você agiu semana passada. 
quando (= em que) 
Bons eram os tempos quando podíamos jogar videogame. 
j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase.
Por exemplo: 
O futebol é um esporte. 
O povo gosta muito deste esporte. 
O futebol é um esporte de que o povo gosta muito. 
k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do
relativo que. 
Por exemplo: 
A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria, (que) fumava. 
PRONOMES INTERROGATIVOS 
São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim 
como os pronomes indefinidos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo im-
27 
preciso. São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e variações), quanto (e 
variações). 
Por exemplo: 
Quem fez o almoço?/ Diga-me quem fez o almoço. 
Qual das bonecas preferes? / Não sei qual das bonecas preferes. 
Quantos passageiros desembarcaram? / Pergunte quantos passageiros 
desembarcaram. 
PRONOMES SUBSTANTIVOS E PRONOMES ADJETIVOS 
Pronomes Substantivos são aqueles que substituem um substantivo ao qual se 
referem. 
Por exemplo: 
Nem tudo está perdido. (Nem todos os bens estão perdidos.) 
Aquilo me deixou alegre. 
Pronomes Adjetivos são aqueles que acompanham o substantivo com o qual se 
relacionam, juntando-lhe uma característica. 
Por exemplo: 
Este moço é meu irmão. 
Alguma coisa me deixou alegre. 
Observação: a classificação dos pronomes em substantivos ou adjetivos 
não exclui sua classificação específica. 
Por exemplo: 
Muita gente não me entende. (muita = pronome adjetivo indefinido). 
EXERCÍCIOS 
1) Reescreva as frases de acordo com o exemplo:
Trouxeram algumas revistas. Vou lê-las. 
Trouxeram algumas revistas para eu ler. 
28
Apresentaram algumas sugestões. Vou analisa-las. 
a) Mandaram alguns documentos. Vou organizá-los.
b) Recomendaram algumas observações. Vou cumpri-las.
c) Percebi vários problemas. Vou resolvê-los.
2) Complete as frases seguintes com a forma apropriada do pronome pessoal da
primeira pessoa do singular.
a) Este fichário é para ____ fazer meus apontamentos.
b) Não há mais nada pendente entre ____ e ele.
c) É difícil para ____ deixar minha casa.
d) Quem trouxe isto para ____ ?
e) Não saia de casa sem _____ .
3) Preencha as lacunas com os pronomes demonstrativos adequados:
a) ____________ bola que esta em minhas mãos estava na final do
campeonato.
b) Você consegue ver ____________ rapazes lá do outro lado da rua?
c) Por favor, traga-me ___________ copo que esta aí do seu lado.
d) Me ajude a carregar _________ mesa aqui.
e) _________ chão está muito sujo.
f) Leve ______________ carro que esta na garagem para lavar.
4) Reorganize as colunas, realizando a correspondência correta entre as
frases, de acordo com os pronomes em destaque:
Isto é muito importante ( 1 ) pessoal 
Todos a olham atentamente ( 2 ) possessivo 
Olhe quem é ( 3 ) demonstrativo 
São amigas a quem estimo ( 4 ) indefinido 
Que lhe dirá você? ( 5 ) relativo 
Gastei o que é vosso. ( 6 ) interrogativo 
29 
VERBO 
Designa um processo (ação, estado ou fenômeno) 
FLEXÃO PESSOA 
Forma que indica a pessoa do discurso a que se refere a ação. Primeira pessoa (a que fala), 
segunda (com quem se fala) e terceira (pessoa ou ser de quem se fala). 
FLEXÃO NÚMERO 
Variação que indica se a ação expressa pelo verbo é atribuída a um ser 
(SINGULAR)ou a mais de um ser (PLURAL). 
Eu canto (singular). Nós cantamos (plural) 
MODOS 
 Modo indicativo: exprime certeza, precisão do falante perante o fato.
Eu gosto de chocolate.
 Modo subjuntivo: exprime atitude de incerteza, dúvida, imprecisão do
falante perante o fato.
Espero que você esteja bem.
 Modo imperativo: exprime atitude de ordem, solicitação, convite ou
conselho.
Não cante agora!
Empreste-me seu caderno, por favor.
FLEXÃO DE TEMPO 
TEMPO: Indica o momento em que a ação ocorreu. 
Tempo presente: exprime um fato que ocorre no momento da fala. 
Ex.: Estou fazendo exercícios diariamente. 
Tempo passado: exprime um fato que ocorreu antes do momento da fala. 
Ex.: Ontem eu fiz uma série de exercícios. 
Tempo futuro: exprime um fato que irá ocorrer depois do ato da fala. 
Ex.: Daqui a quinze minutos irei para a academia fazer exercícios. 
30
PRETÉRITO 
 Pretérito perfeito: indica um fato passado totalmente concluído.
Ex.: Ninguém relatou o seu delírio.
 Pretérito imperfeito: indica um processo passado não totalmente
concluído, revela o fato em sua duração que pode ser concomitante a
outro(s). Também pode indicar ação frequente ou repetida (Quando
criança ela participava de todas as brincadeiras)
Ex.: Ele conversava muito durante a aula.
 Pretérito mais-que-perfeito: indica um processo passado anterior a
outro também passado.
Ex. Já acordara quando o relógio despertou.
 Mais-que-perfeito (pret. Perfeito)
Também pode ser utilizada em frases que exprimem desejo:
Tomara Deus que eu ganhe o campeonato.
FUTURO 
 Futuro do presente:
Indica certeza: Irei à sua casa à noite.
Indica dúvida: Será que você me faz esse favor.
Expressa ordem: Não matarás.
 Futuro do pretérito:
Indica fato possível, mas não realizado. Compraríamos a casa se
tivéssemos dinheiro.
Indica hipótese sobre fato passado: Joana teria seus vinte anos
quando foi mãe pela primeira vez.
Expressa, com polidez, um pedido ou um convite. Você me informaria
as horas?
VOZ 
Variação de forma que indica a ação verbal: 
Praticada pelo sujeito (voz ativa): O jardineiro cortou a grama. 
Recebida pelo sujeito (voz passiva): A grama foi cortada pelo jardineiro. 
Praticada e recebida pelo sujeito (voz reflexiva). O jardineiro cortou-se. 
31 
FORMAS NOMINAIS DO VERBO 
Infinitivo: (com desinência r) vender, jogar. 
O infinitivo é impessoal quando, não flexionado, não se refere a nenhuma pessoa 
gramatical e desempenha a função de substantivo. 
O jantar está servido. (substantivo) 
Quando está flexionado refere-se a uma pessoa gramatical. 
Estamos felizes por termos conseguido a vitória. (ter+mos – desinência de 
número de pessoa) 
Gerúndio: 
Expressa a ação em desenvolvimento e apresenta como desinência a terminação 
– ndo (jogando, cantando), por isso, pode desempenhar a função de advérbio ou
de adjetivo. 
Pessoas sorrindo compunham a foto (adjetivo). 
Chegando o dinheiro, viajarei (advérbio). 
Em relação ao gerúndio é fundamental nos referirmos a uma ação em 
andamento. Condena-se o uso inadequado do gerúndio (semelhante a gramática 
inglesa) “Estaremos providenciando, estarei te ligando....”.para se referir a ações 
que na verdade ocorrerão futuramente. 
Particípio: 
Suas desinências características são d (t, s irregulares): fugido, bento, preso, 
roubado. 
Em tempos compostos expressa resultado da ação. 
Ex.: O carro foi roubado. 
Trouxe o meu ingresso e o teu. (meu = pronome adjetivo possessivo / teu = 
pronome substantivo possessivo). 
EXERCÍCIOS 
1) Classifique as frases de acordo com o que os verbos exprimem:
Ação – estado - fenômeno 
a) Quando venta, o tempo esfria.
b) Atravessei o rio de bote
32
c) Sócrates era rude e crítico
2) Coloque os elementos estruturais da forma verbal andássemos
Radical – desinência modo temporal – tema – desinência número-pessoal
3) Os modos do verbo indicam diferentes maneiras de um fato se realizar. São
três elas: indicativo – imperativo – subjuntivo. Classifique as frases segundo
seus modos correspondentes:
a) Vou hoje.
b) Volte logo
c) É possível que nunca chova.
d) Saíram cedo.
e) Não fiquem aqui.
f) Se você trabalhasse não passaria fome.
4) Passe a frase para a voz passiva:
a) Tinha aceitado o convite
b) Tinha elegido os candidatos
c) Tinha salvado muitas vidas
d) Tinha gastado muito dinheiro
e) Haviam comido muita comida.
f) Tinha imprimido muitas cópias.
USO DOS POR QUÊS 
Por que 
O por que tem dois empregos diferenciados: 
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, 
possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”: 
Exemplos: 
Por que você não vai ao cinema? (por qual razão) 
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo) 
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o 
significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas 
quais. 
33 
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual) 
Por quê 
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê 
deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por 
qual razão”. 
Exemplos: 
Vocês não comeram tudo? Por quê? 
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro. 
Porque 
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez 
que”, “para que”. 
Exemplos: 
Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois) 
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que) 
Porquê 
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de 
artigo, pronome, adjetivo ou numeral. 
Exemplos: 
O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo) 
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão). 
EXERCÍCIOS 
1) A alternativa errada quanto ao emprego do porquê é:
a) Não revelou o motivo por que não foi ao concurso.
b) Estavam ansiosos porque a noite estava chegando.
c) Eis o porquê da minha alegria.
d) Ele não veio por que estava trabalhando.
e) Porque houve um engarrafamento, se irritou no trânsito.
34
2) Complete as lacunas utilizando por que, por quê, porque, porquê.
a) Não sei o _______________ de tanta euforia.
b) Você não compareceu à reunião _______________?
c) Os caminhos _______________ percorremos são tortuosos.
d) _______________ não desiste dessa aventura maluca?
e) Voltamos _______________ estávamos com muita saudade.
3) Relacione a primeira coluna de acordo com a segunda, tendo em vista o
emprego de por que, porquê, por quê e porque:
( ) Não fiz a tarefa ______________ estava doente. 
( ) ______________ João não conta toda a verdade? 
( ) Não quis ir ao jogo de futebol ______________? 
( ) Nem imagino o _______________ dessa alegria. 
(a) porquê (b) por quê (c) por que (d) porque 
REFERÊNCIAS 
CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: 
Nacional, 2000. 
PLATÃO, S.; FIORIN, J. Para entender o texto: leitura e ação. São Paulo: Ática, 
2002. 
CIPRO NETO, Pasquale. Gramatica da língua portuguesa. São Paulo: 
Scipione, 2002. 
SITES 
Disponível em: <http://www.portugues.com.br/ >. Acesso em: 15 ago. 2013. 
Disponível em: <http://www.soportugues.com.br/ >. Acesso em: 15 ago. 2013. 
http://www.portugues.com.br/
http://www.soportugues.com.br/
35 
UNIDÁDE II: INTERPRETÁÇÁ O TEXTUÁL 
E SINTÁXE 
A arte de interpretar textos é uma tarefa difícil de ser realizada, porém é 
necessário que seja feita de forma adequada, obedecendo a critérios previamente 
estabelecidos, para que desta forma possa haver concordância entre todos os 
leitores de um mesmo texto. Um dos pontos cruciais para a boa interpretação é a 
pratica da leitura. Ler não consiste apenas em decodificar as palavras do texto, 
mas encontrar o sentido dentro do contexto em que ele foi escrito. 
Alguns pontos a ser considerados na pratica da leitura: possuir um amplo 
vocabulário; ler assuntos variados; fazer perguntas ao texto e responde-las;fazer 
perguntas ao verbo e ao sujeito; reescrever o texto que leu com palavras próprias 
e compará-lo com o lido, dentre outras. Interpretar é alargar o horizonte de minha 
visão de mundo, por isso é preciso ver muito, ler muito para saber muito. Ao 
ingressarmos no mundo começa a nossa longa tarefa de atribuir sentido à 
realidade que nos circunda e adquirir sentido à nossa vida dentro deste horizonte 
vasto de acontecimentos. Esse sentido é dado a partir da leitura que fazemos do 
mundo. Nossa visão de mundo é a fronteira que limita meu horizonte 
interpretativo. Gostar ou não, ter preconceitos, ser aberto a tudo o que acontece 
influencia de forma positiva ou negativamente minha capacidade de interpretar. 
 Concordo que a pratica de interpretação não é fácil, mas por outro lado 
exercitamo-la de forma espontânea e corriqueira. Por exemplo, quando alguém 
nos dirige um olhar, automaticamente sabemos o que quer dizer este ato, saber 
quando alguém esta interessado em nós, sabemos quando alguém não esta ou 
não contente conosco. 
PASSOS PARA INTERPRETAR TEXTOS 
 Primeiro passo: ler procurando a intenção do autor:
 Leia o texto inteiro sem o compromisso de entendê-lo, apenas para se
familiarizar com o conteúdo; superficialidade.
36
 Em seguida procure visualizar os detalhes, o cenário, os personagens;
aproxime a leitura da realidade.
 Duvide do autor, fala perguntas a eles, não acredite no que ele escreveu
num primeiro momento.
 Não tenha medo de opinar, contribua com a sua visão de forma critica.
 Não se conforme com a primeira ou com apenas uma possibilidade de
interpretação, encontre outros posicionamentos acerca do que leu.
 Encontre as características físicas e psicológicas dos personagens. Se
ele tem tendências, o que ele gosta de fazer, se mente, se é sonhador ou
emotivo, etc...
 Observe a linguagem dentro do tempo e o espaço em que foram escrito.
A sequência cronológica, os momentos e locais, a cultura da época...
 Leia quantas vezes for necessário para a compreensão. Não há limite
mínimo de leitura para entender um texto. Nem sempre estamos em
condições apropriadas para ler. Também sofremos com as intempéries do
momento, ora estamos doentes, tristes, nervosos, sem concentração,
enfim nosso psicológico influencia na nossa disposição e competência
para leitura e interpretação de texto.
Roteiro de Interpretação 
Na hora de interpretar um texto, alguns cuidados são necessários: 
a) ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua ideia central;
b) interpretar as palavras desconhecidas através do contexto;
c) reconhecer os argumentos que dão sustentação a ideia central;
d) identificar as objeções à ideia central;
e) sublinhar os exemplos que foram empregados como ilustração da ideia
central;
f) antes de responder as questões, ler mais de uma vez todo o texto, fazendo
o mesmo com as questões e as alternativas;
g) a cada questão, voltar ao texto, não responder “de cabeça”;
h) se preferir faça anotações à margem ou esquematize o texto;
i) se o enunciado pedir a ideia principal, ou tema, estará situado na introdução,
na conclusão, ou no título;
j) se o enunciado pedir a argumentação, esta estará localizada, normalmente,
no corpo do texto.
37 
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 
“O homem se tornou um lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento 
industrial está concentrada num objeto e não no ser humano. A tecnologia e a 
própria ciência não respeitaram os valores éticos e, por isso, não tiveram respeito 
algum para o humanismo. Para a convivência. Para o sentido mesmo da 
existência. Na própria política, o que contou no pós-guerra foi o êxito econômico 
e, muito pouco, a justiça social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. 
Fomos vítimas da ganância e da máquina. Das cifras. E, assim, perdemos o 
sentido autêntico da confiança, da fé, do amor. As máquinas andaram por cima da 
plantinha sempre tenra da esperança. E foi o caos.” (ARNS, Paulo Evaristo. Em 
favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, [s.n.]. p.10.) 
EXERCÍCIOS 
1) De acordo com o texto é correto dizer:
a) a política do pós-guerra eliminou totalmente a esperança entre os homens.
b) o sentido da existência encontra-se instalado no êxito econômico e no 
conforto. 
c) o desenvolvimento tecnológico e científico não respeitou o humanismo. 
d) a industrialização, embora respeite os valores éticos, não visa ao homem.
e) a confiança, a fé, a ganância e o amor se impõem para uma convivência
possível.
2) A partir da leitura do texto pode-se afirmar que: (Some as respostas
proposições corretas):
(01) A expressão “homem é lobo do homem” é de autoria de Tomas Hobbes, que 
acredita que o homem não é sociável por natureza. 
(02) Os valores éticos passaram a não ser respeitados a partir da evolução da 
ciência. 
(04) O ponto crucial e de maior relevância política no pós-guerra foi o acúmulo de 
bens. 
38
(08) A imagem do homem vem se transformando no decorrer do tempo. 
(16) O título “Em favor do homem” chama-nos a atenção para a deterioração 
humana incutida pelo desenvolvimento. 
A MULHER NO BRASIL 
A história da mulher no Brasil, tal como a das mulheres em vários outros países, 
ainda está por ser escrita. Os estudiosos têm dado muito pouca atenção à mulher 
nas diversas regiões do mundo, o que inclui a América Latina. Os estudos 
disponíveis sobre a mulher brasileira são quase todos meros registros de 
impressões, mais do que de fatos, autos-de-fé quanto à natureza das mulheres ou 
rápidas biografias de brasileiras notáveis, mais reveladoras sobre os preconceitos 
e a orientação dos autores do que sobre as mulheres propriamente ditas. As 
mudanças ocorridas no século XX reforçam a necessidade de uma perspectiva e 
de uma compreensão históricas do papel, da condição e das atividades da mulher 
no Brasil. Hahner, June E, A Mulher no Brasil. Rio de Janeiro, Civilização 
Brasileira, 1978. p. 9. 
3) Com relação ao texto supracitado, julgue os itens abaixo. Marque "C" para as
corretas e "E" para as erradas
( ) Não havendo um estudo histórico sobre o papel da mulher na sociedade, a 
mulher brasileira é muito semelhante às mulheres de vários países do mundo. 
( ) Com exceção de inconsistentes biografias de brasileiras que se destacaram, 
as demais obras sobre a mulher no Brasil estão impregnadas de juízos prévios 
que as tornam de discutível valor. 
( ) As modificações ocorridas neste século reforçam a necessidade de se escre-
ver a verdadeira história da mulher no Brasil. 
( ) Na América Latina os estudiosos têm dado muito pouca atenção à mulher. 
( ) Alguns estudos revelam mais os preconceitos do que as verdades da mulher 
brasileira. 
4) De acordo com o ditado popular "invejoso nunca medrou, nem quem perto
dele morou", assinale a alternativa que correta:
39 
a) o invejoso nunca teve medo, nem amedronta seus vizinhos; 
b) enquanto o invejoso prospera, seus vizinhos empobrecem;
c) o invejoso não cresce e não permite o crescimento dos vizinhos; 
d) o temor atinge o invejoso e também seus vizinhos; 
e) o invejoso não provoca medo em seus vizinhos. 
INTERPRETANDO TEXTO 
Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu meio. 
Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura, um bom exercício para 
ampliar o léxico é fazer palavras cruzadas. 
Faça exercícios de sinônimos e antônimos. 
Leia verdadeiramente. Somos um País de poucas leituras. Veja o que diz a 
reportagem, a seguir, sobre os estudantes brasileiros. 
Dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) revelam que, 
entre os 32 países submetidos ao exame para medir a capacidade de leitura dos 
alunos, o Brasil é o pior da turma. A julgar pelos resultados do Pisa, divulgados no 
dia 5 de dezembro, em Brasília, os estudantes brasileiros pouco entendem do que 
leem. O Brasil ficou em último lugar, numa pesquisa que envolveu 32 países e 
avaliou, sobretudo, a compreensão de textos. No Brasil, as provas foram 
aplicadas em 4,8 mil alunos,da 7ª série ao 2º ano do Ensino Médio. 
Leia algumas vezes o texto, pois a primeira impressão pode ser falsa. É preciso 
paciência para ler outras vezes. Antes de responder as questões, retorne ao texto 
para sanar as dúvidas. 
Atenção ao que se pede. Às vezes a interpretação está voltada a uma linha do 
texto e por isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se afirma. 
Outras vezes, a questão está voltada à ideia geral do texto. 
Fique atento a leituras de texto de todas as áreas do 
conhecimento, porque algumas perguntas extrapolam ao que 
está escrito. Veja um exemplo disso: 
40
Texto 
Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no 
desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, 
eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na 
pesca, em determinados ofícios mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se 
acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos 
canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e 
que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e 
fiscalização de estranhos. (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes do Brasil). 
Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram: 
a) os portugueses.
b) os negros.
c) os índios.
d) tanto os índios quanto aos negros.
e) a miscigenação de portugueses e índios.
(Aquino, Renato. Interpretação de textos, 2 edição. Rio de Janeiro : Impetus, 
2003.) 
Tome cuidado com as vírgulas. Veja por exemplo a diferença de sentido nas 
frases a seguir. 
a) Só, o Diego da M110 fez o trabalho de artes.
b) Só o Diego da M110 fez o trabalho de artes.
c) Os alunos dedicados passaram no vestibular.
d) Os alunos, dedicados, passaram no vestibular.
e) Marcão, canta Garçom, de Reginaldo Rossi.
f) Marcão canta Garçom, de Reginaldo Rossi.
41 
Explicações: 
a) Diego fez sozinho o trabalho de artes.
b) Apenas o Diego fez o trabalho de artes.
c) Havia, nesse caso, alunos dedicados e não-dedicados e, passaram no
vestibular, somente, os que se dedicaram, restringindo o grupo de alunos.
d) Nesse outro caso, todos os alunos eram dedicados.
e) Marcão é chamado para cantar.
f) Marcão pratica a ação de cantar.
Leia o trecho e analise a afirmação que foi feita sobre ele. 
"Sempre fez parte do desafio do magistério administrar adolescente com 
hormônios em ebulição e com o desejo natural da idade de desafiar as regras. A 
diferença é que, hoje, em muitos casos, a relação comercial entre a escola e os 
pais se sobrepõe à autoridade do professor." (VEJA, p. 63, 11 maio 2005.) 
Frase para análise. 
Desafiar as regras é uma atitude própria do adolescente das escolas privadas. E 
esse é o grande desafio do professor moderno. 
 Não é mencionado que a escola seja da rede privada.
 O desafio não é apenas do professor atual, mas sempre fez parte do
desafio do magistério. Outra questão é que o grande desafio não é só
administrar os desafios às regras, isso é parte do desafio, há também os
hormônios em ebulição que fazem parte do desafio do magistério.
Atenção ao uso da paráfrase (reescrita do texto sem prejuízo do sentido original). 
Veja o exemplo: 
Frase original: Estava eu hoje cedo, parado em um sinal de trânsito, quando olho 
na esquina, próximo a uma porta, uma loirona a me olhar e eu olhava também. 
(Concurso TRE/ SC – 2005) 
42
A frase parafraseada é: 
a) Parado em um sinal de trânsito hoje cedo, numa esquina, próximo a uma
porta, eu olhei para uma loira e ela também me olhou.
b) Hoje cedo, eu estava parado em um sinal de trânsito, quando ao olhar para
uma esquina, meus olhos deram com os olhos de uma loirona.
c) Hoje cedo, estava eu parado em um sinal de trânsito quando vi, numa
esquina, próxima a uma porta, uma louraça a me olhar.
d) Estava eu hoje cedo parado em um sinal de trânsito, quando olho na esquina,
próximo a uma porta, vejo uma loiraça a me olhar também.
A paráfrase pode ser construída de várias formas, veja algumas delas. 
 substituição de locuções por palavras;
 uso de sinônimos;
 mudança de discurso direto por indireto e vice-versa;
 converter a voz ativa para a passiva;
 emprego de antonomásias ou perífrases (Rui Barbosa = A águia de Haia;
o povo lusitano = portugueses).
Observe a mudança de posição de palavras ou de expressões nas frases. 
Exemplos 
 Certos alunos no Brasil não convivem com a falta de professores.
 Alunos certos no Brasil não convivem com a falta de professores.
 Os alunos determinados pediram ajuda aos professores.
 Determinados alunos pediram ajuda aos professores.
Explicações: 
 Certos alunos = qualquer aluno
 Alunos certos = aluno correto
 Alunos determinados = alunos decididos
 Determinados alunos = qualquer aluno
43 
COESÃO E COERÊNCIA 
Ao escrevermos um texto precisamos nos ater a alguns aspectos para que este 
tenha sentido a quem irá lê-lo. Dois mecanismos linguísticos (coesão e coerência) 
são constantemente solicitados em provas de redação, seja em concursos 
públicos, vestibulares, redação de jornais e no cotidiano de quem faz uso da 
palavra escrita. 
Esses elementos tem a função de estabelecer nexo dentro da frase, entre as 
frases de um mesmo parágrafo, entre os parágrafos e entre os mais variados 
textos. 
Os elementos de coesão são responsáveis por articular ideias e palavras nas 
frases que irão formar uma estrutura clara e coesa ao texto. Por exemplo, a 
conjunção E que indica (adição ou continuidade); por isso e, pois, indicam 
(causa e consequência); mas, porém, contudo, no entanto indicam (oposição, 
contraste); ou seja, por exemplo (esclarecimento); logo, portanto (conclusão). 
Estes termos além de ajudar na interpretação funcionam como auxiliares na 
escrita. 
É preciso atenção na hora de escolher os conectivos para que o sentido do texto 
corresponda à intenção do autor. 
Os elementos de coerência são frutos da relação entre as ideias expostas no 
texto. Ela refere-se à sequência em que a ideia foi construída no papel ou na fala. 
Em um texto bem escrito é possível identificar um começo um desenvolvimento e 
uma conclusão. Todas as ideias passadas pelo autor precisam estar claras, 
possuir uma lógica sequencial de conteúdos. Para que o interlocutor consiga ler e 
compreender o texto faz-se necessário: 
 As partes (cada parágrafo) devem possui relação com o todo
(mensagem);
 Ausência de contradição entre as frases;
 O texto deve ter começo, meio e fim.
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EXERCÍCIOS 
1) Reescreva as orações usando elementos de coesão para elaborar um texto
com elas:
a) As mulheres ficam deslumbradas na frente de uma vitrine.
b) Elas compram por impulso. Não se importam com a demora no fornecimento
de dados para o crediário.
c) O público masculino não se importa com as ofertas e liquidações do mercado
consumidor.
d) As propagandas normalmente são direcionadas às mulheres.
e) As mulheres direcionam, na maioria das vezes, a compra de um homem.
f) Eles dizem que as mulheres são mais detalhistas, conhecem a qualidade do
produto e se informam com maior frequência sobre o valor dos produtos.
2) Dê coerência às frases abaixo:
a) Eu estava com muito sono porque eu deitei bem cedo.
b) Fazia muito frio, portanto mesmo assim fomos à praia.
c) Faça a prova com atenção, assim você não tirará boa nota.
3) A ambiguidade (duplo sentido das expressões) é um vício que impede o bom
entendimento dos textos. Elimine a ambiguidade das frases a seguir:
a) Maria deixou a sala completamente suja.
b) O advogado viu o réu saindo do tribunal.
c) O avô conversou muito com neto em seu quarto.
4) Construa uma nova versão do texto abaixo, utilizando em relação à palavra
Vera, os mecanismos de coesão que julgar adequados.
“Desde cedo o rádio noticiava: um objeto voador não identificado estava 
provocando pânico entre os moradores de Valéria. A primeira reação de Vera foi 
sair da cama e correr para o porto. Fazia seis meses que Vera andavatrabalhando em Parintins. Vera levantava cedo todos os dias e passava a manhã 
inteira conversando com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. 
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Vera estava em Parintins, tentando convencer os trabalhadores a mudar a técnica 
do plantio da várzea.” 
Veja exemplos de frases com duplo sentido. 
Disponível em: <http://blogdadonarita.blogspot.com.br/2013/03/placas-
engracadas-exercicio-de-coesao-e.html>. Acesso em: 15 ago. 2013. 
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA 
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 
Observe: 
As crianças estão tristonhas. 
Crianças tristonhas. 
No primeiro exemplo, o verbo estar se encontra na terceira pessoa do plural, 
concordando com o sujeito, as crianças. 
No segundo exemplo, o adjetivo tristonhas está concordando em gênero 
(feminino) e número (plural) com o substantivo a que se refere: crianças. Nesses 
dois exemplos, as flexões de pessoa, número e gênero se correspondem. 
Concordância é a correspondência de flexão entre dois termos, podendo ser 
verbal ou nominal. 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
Ocorre quando o verbo concorda com o sujeito. 
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SUJEITO SIMPLES 
Regra Geral 
O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Veja 
os exemplos: 
O Réu pegou três anos de cadeia. 
Pegaram três anos de cadeia os réus. 
A orquestra tocou um chorinho. 
3ª p. Singular 3ª p. Singular 
Os bailarinos que rodeavam a nós dançavam bem. 
3ª p. Plural 3ª p. Plural 
SUJEITO COMPOSTO 
Anteposto ao verbo: 
A Defesa e a Promotoria divergiam sobre a pena a ser aplicada. 
Sujeito composto – posposto: 
Divergiam sobre a pena a ser aplicada a Defesa e a Promotoria. 
Divergia sobre a pena a ser aplicada a Defesa e a Promotoria. 
Reciprocidade: deve ficar no plural. 
Ofenderam-se o jogador e o árbitro. 
CASOS PARTICULARES 
Há casos em que a concordância vai além do número, gênero e grau. Por isso, 
convém analisar com cuidado os casos a seguir. 
a) Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção
de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) 
seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular 
ou no plural. 
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Por Exemplo: 
A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia. 
Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram nenhuma proposta 
interessante. 
Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos coletivos, quando 
especificados: 
Por Exemplo: 
Um bando de arruaceiros destruiu / destruíram o monumento. 
b) Quando o sujeito é formado por expressão que indica quantidade aproximada
(cerca de, mais de, menos de, perto de...) seguida de numeral e substantivo, o 
verbo concorda com o substantivo. Observe: 
Cerca de mil pessoas participaram da manifestação. 
Perto de quinhentos alunos compareceram à solenidade. 
Mais de um atleta estabeleceu novo recorde nas últimas Olimpíadas. 
O plural é obrigatório quando a expressão “mais de um” estiver se referindo à 
verbos que exprimam reciprocidade. 
Por Exemplo: 
Mais de uma pessoa se ofenderam na tumultuada discussão de ontem. 
(ofenderam um ao outro) 
c) Quando se trata de nomes que só existem no plural, a concordância deve ser
feita levando-se em conta a ausência ou presença de artigo. Sem artigo, o verbo 
deve ficar no singular. Quando há artigo no plural, o verbo deve ficar o plural. 
Exemplos: 
Os Estados Unidos determinam o fluxo da atividade econômica do mundo. 
Alagoas impressiona pela beleza das praias e pela pobreza da população. 
As Minas Gerais são inesquecíveis. 
A Cidade de Poços de Caldas é inesquecível. 
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Minas Gerais produz queijo e poesia de primeira. 
Os Sertões imortalizaram Euclides da Cunha. 
d) Verbos Impessoais: por não se referirem a nenhum sujeito, são usados sempre
na 3ª pessoa do singular. São verbos impessoais: 
 Haver no sentido de existir;
 Fazer indicando tempo;
 Aqueles que indicam fenômenos da natureza.
Exemplos: 
Havia muitas garotas na festa. 
Faz dois meses que não vejo meu pai. 
Chovia ontem à tarde. 
SUJEITO COMPOSTO 
Nos sujeitos compostos formados por pessoas gramaticais diferentes, a 
concordância ocorre da seguinte maneira: a primeira pessoa do plural prevalece 
sobre a segunda pessoa, que por sua vez, prevalece sobre a terceira. Veja: 
Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão. 
Primeira Pessoa do Plural (Nós) 
Tu e teus irmãos tomareis a decisão. 
Segunda Pessoa do Plural (Vós) 
Pais e filhos precisam respeitar-se. 
Terceira Pessoa do Plural (Eles) 
CASOS PARTICULARES 
a) Quando o sujeito composto é formado por núcleos sinônimos ou quase
sinônimos, o verbo pode ficar no plural ou no singular.
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Por Exemplo: 
Descaso e desprezo marcam / marca seu comportamento. 
b) Quando o sujeito composto é formado por núcleos dispostos em gradação, o
verbo pode ficar no plural ou concordar com o último núcleo do sujeito.
Por Exemplo: 
Com você, meu amor, uma hora, um minuto, um segundo me satisfazem / 
satisfaz.
No primeiro caso, o verbo no plural enfatiza a unidade de sentido que há na 
combinação. No segundo caso, o verbo no singular enfatiza o último elemento da 
série gradativa. 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
A concordância nominal basicamente ocupa-se da relação entre nomes. 
Lembre-se: normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um termo da 
oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal. 
A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as seguintes regras gerais: 
a) O adjetivo concorda em gênero e número quando se refere a um único
substantivo.
Por Exemplo: 
As mãos trêmulas denunciavam o que sentia. 
b) A concordância pode varia quando se referir mais de um substantivo.
Podemos sistematizar essa flexão nos seguintes casos:
 Adjetivo anteposto aos substantivos:
O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo. 
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Por Exemplo: 
Encontramos caídas as roupas e os prendedores. 
Encontramos caída a roupa e os prendedores. 
Encontramos caído o prendedor e a roupa. 
Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve 
sempre concordar no plural. 
Por Exemplo: 
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar. 
Encontrei os divertidos primos e primas na festa. 
 Adjetivo posposto aos substantivos:
O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles 
(assumindo forma masculina e no plural se houver substantivo feminino e 
masculino). 
Exemplos: 
A indústria oferece localização e atendimento perfeito. 
A indústria oferece atendimento e localização perfeita. 
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos. 
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Obs.: os dois últimos exemplos apresentam maior clareza, pois 
indicam que o adjetivo efetivamente se refere aos dois substantivos. 
Nesses casos, o adjetivo foi flexionado no plural masculino, que é o 
gênero predominante quando há substantivos de gêneros diferentes. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o adjetivo fica no singular ou 
plural. 
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Exemplos: 
A beleza e a inteligência feminina(s). 
O carro e o iate novo(s). 
Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo: 
a) O adjetivo fica no masculino singular, se o substantivo não for acompanhado
de nenhum modificador.
Por Exemplo: 
Água é bom para saúde. 
b) O adjetivo concorda com o substantivo, se este for modificado por um artigo
ou qualquer outro determinativo.
Por Exemplo: 
Esta água é boa para saúde. 
O adjetivo concorda em gênero e número com os pronomes pessoais a que 
se refere. 
Por Exemplo: 
Juliana as viu ontem muito felizes. 
Nas expressões formadas por pronome indefinido neutro (nada, algo, muito, 
tanto, etc.) + preposição DE + adjetivo, este último geralmente é usado no 
masculino singular.Por Exemplo: 
Os jovens tinham algo de misterioso. 
A palavra "só", quando equivale a "sozinho", tem função adjetiva e concorda 
normalmente com o nome a que se refere. 
Por Exemplo: 
Cristina saiu só. 
Cristina e Débora saíram sós. 
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------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Obs.: quando a palavra "só" equivale a "somente" ou "apenas", 
tem função adverbial, ficando, portanto, invariável. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
Por Exemplo: 
Eles só desejam ganhar presentes. 
Quando um único substantivo é modificado por dois ou mais adjetivos no 
singular, podem ser usadas as construções: 
a) O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do último
adjetivo.
Por Exemplo: 
Admiro a cultura espanhola e a portuguesa. 
b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo.
Por Exemplo: 
Admiro as culturas espanhola e portuguesa. 
Obs.: Veja esta construção: 
Estudo a cultura espanhola e portuguesa. 
Note que ela provoca incerteza: trata-se de duas culturas distintas ou de uma 
única, hispano-portuguesa? Procure evitar construções desse tipo. 
ANÁLISE SINTÁTICA 
ORAÇÃO 
É a frase de estrutura sintática que apresenta, normalmente, sujeito e predicado: 
Exemplos: 
A menina banhou-se na cachoeira. Menina - sujeito; banhou-se na cachoeira - 
predicado. 
Choveu durante a noite – predicado. 
53 
PERÍODO 
É a frase constituída por uma ou mais de uma oração. Sendo respectivamente 
Simples ou Composto. 
Exemplos: 
“amar e não ter a vergonha de sentir”. Simples. 
“o gato não nos afaga, afaga-se em nós”. (Machado de Assis). Composto. 
SUJEITO E PREDICADO 
 SUJEITO: é o ser do qual se diz alguma coisa.
 PREDICADO: é o termo que contém a declaração referida, em geral, ao
sujeito.
Existem várias formas para o sujeito vejamos algumas: 
Simples: quando tem apenas um núcleo – As margaridas são brancas. 
Composto: quando tem mais de um núcleo – Outono e primavera são duas das 
quatro estações do ano. 
Expresso: quando está explícito - eu estudo todos os dias. 
Oculto: quando esta implícito – estudarei amanhã. (EU) 
Indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal – atropelaram 
uma senhora na esquina – come-se bem naquele restaurante. 
PREDICADO NOMINAL 
Seu núcleo significativo é um nome ligado ao sujeito por um verbo de ligação. 
Exemplo: 
As moças eram belas. 
Sujeito – moça; Verbo de ligação – eram; Predicativo do sujeito - belas; 
Predicado no nominal – eram belas. 
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PREDICADO VERBAL 
Seu núcleo é um verbo, seguido ou não de complementos ou termos acessórios: 
Verbo intransitivo: tem sentido completo. 
Transitivo direto: não tem significação completa. 
Transitivo indireto: pede complemento regido de preposição. 
Transitivo direto e indireto: é o que se constrói com dois complementos (objeto 
direto mais indireto). 
Exemplos: 
As parreiras floresceram. Sujeito – as parreiras; Verbo intransitivo - 
floresceram; Predicado nominal – floresceram. 
A família correu a maratona. Sujeito – a família; Verbo transitivo direto – correu; 
Objeto direto – a maratona; Predicado verbal – correu a maratona. 
Os amigos falam de músicas. Sujeito – os amigos; Verbo transitivo indireto – 
falam; Objeto indireto – de músicas; Predicado verbal – falam de músicas. 
O músico ofereceu a canção a um amigo. Sujeito – o músico; Verbo transitivo 
direto e indireto – ofereceu; Objeto direto – a canção; Objeto indireto – a um 
amigo; Predicado verbal – ofereceu a canção a um amigo. 
PREDICAO VERBO NOMINAL 
Tem dois núcleos significativos: um verbo e um nome. 
Exemplos: 
Os alunos saíram da prova confiantes. Verbo intransitivo + predicativo do sujeito 
Os alunos saíram da prova. Eles estavam confiantes. Predicado verbal + nominal 
REFERÊNCIAS 
CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: 
Nacional, 2000. 
PLATÃO, S.; FIORIN, J. Para entender o texto: leitura e ação. São Paulo: Ática, 
2002. 
55 
CIPRO NETO, Pasquale. Gramatica da língua portuguesa. São Paulo: 
Scipione, 2002. 
SITES 
Disponível em: <http://www.portugues.com.br/>. Acesso em: 18 ago. 2013. 
Disponível em: <http://www.soportugues.com.br/>. Acesso em: 18 ago. 2013. 
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