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-PÚBLICO- N-1374 REV. H 02/2019 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 2 páginas CONTEC Comissão de Normalização Técnica SC-14 Pintura e Revestimentos Anticorrosivos Revestimentos Anticorrosivos para Manutenção de Unidades Marítimas de Exploração e de Produção 1a Emenda Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1374 REV. H e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir: NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições correspondentes. NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas. CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 02/2019 - Seção 2: Inclusão da ABNT NBR 10443. Inclusão da ISO 3233-1. Inclusão da ISO 6272-1. Inclusão da ISO 12944-9. Inclusão da ASTM D4518-91. Exclusão da ASTM D2794. Exclusão da ISO 20340. Exclusão da ISO 3251. Exclusão da ISO 4624. - Tabela 3: Alteração da Tabela. - Tabela 4: Alteração da Tabela. - Tabela A.1: Alteração da Tabela. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 02 / 2019 2 - Tabela A.2: Alteração da Tabela. - Tabela B.1: Alteração da Tabela. - Tabela C.1: Alteração da Tabela. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 28 páginas, Índice de Revisões e GT Revestimentos Anticorrosivos para Manutenção de Unidades Marítimas de Exploração e de Produção Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. SC - 14 Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. Pintura e Revestimentos Anticorrosivos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários”. Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-0001 -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 2 1 Escopo 1.1 Esta Norma tem por objetivo fixar os esquemas de pintura e/ou revestimentos anticorrosivos a serem utilizados, sobre substrato de aço carbono, na manutenção de unidades marítimas de exploração e de produção. 1.2 Para efeito desta Norma consideram-se unidades marítimas: plataformas fixas e flutuantes, navios de exploração e produção, monoboias, píeres de atracação etc. 1.3 Esta Norma fixa as condições exigíveis para procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. NORMAM 27 - Normas da Autoridade Marítima para Homologação de Helideques Instalados em Embarcações e em Plataformas Marítimas; PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; PETROBRAS N-1021 - Pintura de Aço Galvanizado, Aço Inoxidável, Ferro Fundido, Ligas não Ferrosas, Materiais Compósitos Poliméricos e Termoplástico; PETROBRAS N-1192 - Pintura de Embarcações; PETROBRAS N-2037 - Pintura de Equipamentos Submersos em Água do Mar; PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio; PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio; PETROBRAS N-2568 - Revestimentos Metálicos por Aspersão Térmica; PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico; PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas; PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”; PETROBRAS N-2913 - Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de Armazenamento; ABNT NBR 10443 - Tintas e Vernizes - Determinação da Espessura da Película Seca sobre Superfícies Rugosas; ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas; ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfície de Aço por Produtos Químicos; http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-0009 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-0013 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-1021 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-1192 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2037 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2231 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2288 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2568 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2677 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2680 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2912 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2913 http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR27.pdf http://ntbnet.engenharia.petrobras.com.br/normadt.aspx?ID=28396 http://ntbnet.engenharia.petrobras.com.br/normadt.aspx?ID=1962 http://ntbnet.engenharia.petrobras.com.br/normadt.aspx?ID=353794 -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 3 ABNT NBR 15185 - Inspeçãode Superfícies para Pintura Industrial; ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta - Determinação do Perfil de Rugosidade; ABNT NBR 15877 - Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração; ABNT NBR 16172 - Revestimentos Anticorrosivos - Determinação de Descontinuidades em Revestimentos Anticorrosivos Aplicados sobre Substratos Metálicos; ISO 2812-1 - Paints and Varnishes - Determination of Resistance to Liquids - Part 1: Immersion in Liquids other Than Water; ISO 3233-1 - Paints and Varnishes - Determination of the Percentage Volume of Non- Volatile Matter - Part 1: Method using a Coated Test Panel to Determine Dry Film Density by the Archimedes Principle; ISO 6272-1 - Paints and varnishes - Rapid-deformation (impact resistance) tests — Part 1: Falling-weight test, large-area indenter; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-cleaned Steel Substrates - Part 4: Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of Surface Profile - Stylus Instrument Procedure; ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-cleaned Steel Substrates - Part 5: Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile; ISO 12944-9 - Paints and varnishes - Corrosion protection of steel structures by protective paint systems - Part 9: Protective paint systems and laboratory performance test methods for offshore and related structures; ISO ISO/IEC 17025 - General Requirements for the Competence of Testing and Calibration Laboratories; ASTM B117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus; ASTM D523 - Standard Test Method for Specular Gloss; ASTM D610 - Standard Practice for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel Surfaces; ASTM D1141 - Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water; ASTM D1308 - Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on Clear and Pigmented Organic Finishes; ASTM D1640/D1640M - Standard Test Methods for Drying, Curing or Film Formation of Organic Coatings; ASTM D2485 - Standard Test Methods for Evaluating Coatings for High Temperature Service; http://ntbnet.engenharia.petrobras.com.br/normadt.aspx?ID=353794 http://ntbnet.engenharia.petrobras.com.br/normadt.aspx?ID=154 http://ntbnet.engenharia.petrobras.com.br/normadt.aspx?ID=80224 http://ntbnet.engenharia.petrobras.com.br/normadt.aspx?ID=316660 https://ewb.ihs.com/#/document/CDFUCGAAAAAAAAAA?qid=636854813740954112&sr=re-2-20&kbid=4%7C20027&docid=943367983#h5e9944c5 https://ewb.ihs.com/#/document/GOSOBFAAAAAAAAAA?qid=636854819759595904&sr=re-2-20&kbid=4%7C20027&docid=942401144#h23388dba https://ewb.ihs.com/#/document/HNHDNEAAAAAAAAAA?qid=636854820519691904&sr=re-2-20&kbid=4%7C20027&docid=941641900#hd9eb942e https://ewb.ihs.com/#/document/WVVJTEAAAAAAAAAA?qid=636854821151975168&sr=re-2-20&kbid=4%7C20027&docid=942222796#h4feb2545 https://ewb.ihs.com/#/document/HXLNUEAAAAAAAAAA?qid=636854823460206080&sr=re-2-20&kbid=4%7C20027&docid=942249804#hf80a3fb6 https://ewb.ihs.com/#/document/NWLCYFAAAAAAAAAA?qid=636854829620982144&sr=re-2-20&kbid=4%7C20027&docid=941948836#h3ffb812a https://ewb.ihs.com/#/document/LVWZCGAAAAAAAAAA?qid=636854830609400960&sr=re-2-20&kbid=4%7C20027&docid=943414678#h6649de70 https://ewb.ihs.com/#/document/YMHPGGAAAAAAAAAA?qid=636854830609400960&sr=re-3-20&kbid=4%7C20027&docid=943852496#hef992366 https://ewb.ihs.com/#/document/FEXIGGAAAAAAAAAA?qid=636854831854405376&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=943763004#h0cc96b3e https://ewb.ihs.com/#/document/XSJDFGAAAAAAAAAA?qid=636854833444884480&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=943657165#he56b439b https://ewb.ihs.com/#/document/SSEVGGAAAAAAAAAA?qid=636854833987258752&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027&docid=943872052#he95a325e https://ewb.ihs.com/#/document/WNLSBFAAAAAAAAAA?qid=636854834669466880&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027&docid=942159319#h1b89699c https://ewb.ihs.com/#/document/ZZUHFFAAAAAAAAAA?qid=636854836407860736&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=942072897#h20a899c7 https://ewb.ihs.com/#/document/ERDHGGAAAAAAAAAA?qid=636854837030883072&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=943746471#h4048cdee https://ewb.ihs.com/#/document/HORWEGAAAAAAAAAA?qid=636854838515291520&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027&docid=943469565#h1dab45b1 -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 4 ASTM D4060 - Standard Test Method for Abrasion Resistance of Organic Coatings by the Taber Abraser; ASTM D4518-91 - Standard Test Method for Measuring Static Friction of Coating Surfaces. ASTM D4541 - Standard Test Method for Pull-Of Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers; ASTM E11 - Standard Specification for Woven Wire Test Sieve Cloth and Test Sieves; ASTM G8 - Standard Test Methods for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings; ASTM G154 - Standard Practice for Operating Fluorescent Ultaviolet (UV) Lamp Apparatus for Exposure of Nonmetallic Materials; NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Waterjet Cleaning of Metals - Very Thorough Cleaning; SSPC VIS-4/NACE VIS 7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared by Waterjetting; SSPC-SP 11 - Power-Tool Cleaning to Bare Metal. 3 Condições Gerais 3.1 Os esquemas de pintura especificados nesta Norma são estabelecidos levando-se em conta as condições específicas a que estão sujeitos e as temperaturas de operação. 3.2 Os esquemas de pintura (externos e/ou internos) devem ser utilizados nos conveses ("decks"), região da zona de transição e acima, módulos de serviço (estruturas metálicas e chaparias), tubulações e equipamentos (estáticos, dinâmicos, elétricos e de instrumentação). 3.3 A pintura de fabricação provisória (“shop primer”), quando existente, deve ser removida imediatamente antes da aplicação dos esquemas de pintura previstos nesta Norma. 3.4 Na pintura de helipontos deve ser aplicada tinta antiderrapante e pintura de demarcação, de acordo com a NORMAM 27, capítulo 3. 3.5 No caso de retoque da pintura existente deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade técnica de efetuar-se jateamento abrasivo ou hidrojateamento, a preparação da superfície deve ser realizada, por ferramentas rotativas de impacto tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC-SP11. Para o caso de retoques em serviços de pintura de manutenção, alternativamente pode-se utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio conforme PETROBRAS N-2288. 3.6 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual, em toda a superfície, segundo as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentarem vestígios de óleo, graxa, gordura ou outros contaminantes, o grau de corrosão em que se encontra a superfície (A, B, C ou D, de acordo com a ISO 8501-1), assim como os pontos em que a pintura, quando existente, estiver danificada, conforme as figuras da ASTM D610. https://ewb.ihs.com/#/document/UUMVJFAAAAAAAAAA?qid=636854839133573376&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=943291152#hfedb3c57 https://ewb.ihs.com/#/document/AIAKCAAAAAAAAAAA?qid=636854840993659392&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027&docid=941528553#h1d6aaf57 https://ewb.ihs.com/#/document/UUPECGAAAAAAAAAA?qid=636854841656265600&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027,4%7C51580&docid=943287366#ha84a2b6b https://ewb.ihs.com/#/document/SXNRYFAAAAAAAAAA?qid=636854842209460992&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027&docid=943291173#h0c2b8bec https://ewb.ihs.com/#/document/SVPHIDAAAAAAAAAA?qid=636854842871727232&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027&docid=941798959#h6578f03ehttps://ewb.ihs.com/#/document/PQXBSFAAAAAAAAAA?qid=636854843298269824&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027&docid=943273800#hbea927ad https://ewb.ihs.com/#/document/MXFOWEAAAAAAAAAA?qid=636854843869606912&sr=re-2-20&kbid=4%7C20027&docid=941465816#hb42999bb https://ewb.ihs.com/#/document/PTPLIBAAAAAAAAAA?qid=636854844575957632&sr=re-4-20&kbid=4%7C20027&docid=941651634#h1fb9e376 https://ewb.ihs.com/#/document/YPFELFAAAAAAAAAA?qid=636854845989918976&sr=re-1-20&kbid=4%7C20027&docid=941972877#hbbf8f205 -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 5 3.7 Em qualquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter a superfície a ser pintada a processo de limpeza por ação físico-química, conforme ABNT NBR 15158, nas regiões onde, durante a inspeção, constataram-se vestígios de óleo, graxa, gordura ou outros contaminantes. Efetuar, conforme a Tabela 1, o tratamento da superfície, utilizando jato abrasivo ou hidrojato com ou sem abrasivo. NOTA O hidrojato sem abrasivo não gera perfil de rugosidade. Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície Condições especificas (Seção 4 desta Norma) Procedimento para tratamento da superfície Grau de acabamento para o jato abrasivo (ISO 8501-1) Grau de acabamento para o hidrojateamento (NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2) Perfil de rugosidade (ISO 8503-4 ou ISO 8503-5 ou ABNT NBR 15488) (Nota 4) Todas, com exceção da 4.3.3.1 Tratar com jato abrasivo ou hidrojateamento, conforme PETROBRAS N-9 Grau Sa 2 1/2 (Mínimo) Grau WJ-2 (Mínimo) 70 µm a 100 µm (pintura interna) 50 µm a 100 µm (pintura externa) Seção 4.3.3.1 Tratar com jato abrasivo conforme PETROBRAS N-9 Grau Sa 2 1/2 (Mínimo) - 50 µm a 100 µm NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento deve ser prevista a utilização de tinta compatível com o estado do substrato após este tratamento. A aplicação deve ser executada sobre superfícies apresentando até “flash rust” leve. NOTA 2 No caso de tratamento por hidrojateamento, com aplicação de tinta sobre superfície molhada e/ou umidade relativa acima de 85 %, a tinta a ser utilizada deve ter sido prévia e formalmente aprovada pela PETROBRAS, como satisfazendo à PETROBRAS N-2680. NOTA 3 Os padrões visuais para o hidrojateamento são estabelecidos na SSPC VIS-4/NACE VIS 7. NOTA 4 Utilizar o método “Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou medidor de perfil de rugosidade do tipo agulha segundo a ABNT NBR 15488 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz DIN ou Ry5 e ter natureza angular. NOTA 5 Imediatamente antes da aplicação do “primer” é obrigatória a medição de sais solúveis conforme a PETROBRAS N-9. 3.8 No caso de monoboias em manutenção durante a docagem, após a inspeção visual, deve ser realizada a raspagem de organismos marinhos, bem como de restos de tintas soltas e de partes corroídas. Em seguida, deve ser feita a lavagem com água doce à pressão mínima de 5 000 psi com jateamento em leque. Após essa operação, jatear as áreas corroídas, segundo a PETROBRAS N-9, até ser alcançado, no mínimo, o grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1 ou hidrojateamento a ultra-alta pressão padrão WJ-2 da NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2. Após este preparo aplicar três demãos de 150 µm cada, da tinta epóxi, sem solventes, tolerante à superfície molhada, especificada na PETROBRAS N-2680. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 6 3.9 Toda pintura deve ser aplicada, preferencialmente, utilizando pistola sem ar (“air less”). Na impossibilidade técnica em utilizar a pistola sem ar, outros métodos de aplicação podem ser utilizados, desde que aprovados pela PETROBRAS. 3.10 A pintura de reforço à trincha (“stripe coat”) nos pontos críticos, tais como, regiões soldadas, porcas e parafusos, cantos vivos, cavidades e fendas, alvéolos e pites, flanges e válvulas flangeadas, bordas e quinas de vigas, deve ser executada obrigatoriamente no substrato e entre cada demão aplicada. NOTA Dependendo da profundidade e largura de cavidades, fendas, alvéolos e pites, estes devem ser preenchidos e nivelados com o substrato antes da pintura, por meio de soldas ou revestimento específico para esta finalidade, o que deve ser confirmado pela inspeção prévia da superfície, conforme a PETROBRAS N-13. 3.11 O intervalo de tempo para aplicação de uma demão de qualquer tinta sobre uma outra, deve considerar o intervalo de repintura recomendado pelo fabricante da tinta já aplicada. Para as tintas à base de resina epóxi, caso seja ultrapassado o prazo máximo, deve-se efetuar lixamento manual para quebra de brilho em toda a superfície e limpeza com solvente não oleoso, antes da aplicação da demão posterior. 3.12 Na aplicação das tintas e respectivo controle da qualidade de aplicação devem ser seguidas as prescrições descritas na PETROBRAS N-13. 3.13 Deve ser feito controle de continuidade da película seca com emprego do detector de descontinuidade, quando especificado no procedimento, após a aplicação de todo o esquema de pintura, de acordo com a ABNT NBR 16172. Este teste, entretanto, fica dispensado para acessórios forjados ou fundidos de tubulação, elétrica e instrumentação, tais como: válvulas, flanges e visores de nível. 3.14 Para efeito de proteção anticorrosiva a unidade marítima é dividida em 3 zonas, a saber: a) zona submersa; b) zona de transição; c) zona atmosférica. 3.15 Para Unidades Marítimas Fixas - São pintadas as zonas de transição e atmosférica. 3.16 Para Unidades Marítimas Móveis - São pintadas as zonas submersa, de transição e atmosférica. NOTA Toda a região submersa deve ter proteção catódica por anodos galvânicos ou corrente impressa. 4 Condições Específicas 4.1 Zona Submersa Para a zona submersa deve ser seguida a PETROBRAS N-2037. NOTA 1 Deve ser feito controle de continuidade da película com o emprego de detector de Descontinuidade (“Holiday Detector”), conforme ABNT NBR 16172. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 7 NOTA 2 Todas as tintas e/ou revestimentos utilizados devem ter resistência ao descolamento catódico. 4.2 Zona de Transição 4.2.1 Alternativa A - Revestimento Único Imediatamente após o preparo da superfície, aplicar massa epóxi poliamida de alta espessura (dois componentes) em camada contínua e uniforme, com espessura compreendida entre 1 mm e 4 mm. 4.2.2 Alternativa B - Revestimento Único Aplicar três demãos de tinta epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, com espessura mínima de película de 150 µm por demão. A tinta deve ser aplicada por pistola sem ar ou trincha. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 h e, no máximo, 120 h. NOTA 1 Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções técnicas do fabricante. NOTA 2 Para o caso de navios de produção, monoboias ou onde necessário, pode ser aplicado esquema anti-incrustante à base de silicone ou fluorpolímero sobre o esquema anticorrosivo aplicado. 4.2.3 Alternativa C - Revestimentos Especiais Aplicar demão única de revestimento de base epóxi de alto desempenho, com espessura mínima de película seca de 500 µm, com teor de sólidos por volume mínimo de 80 %. O revestimento deve ser aplicado por pistola sem ar ou trincha. O tempo de cura total deve ser de, no máximo, 24 h à temperatura de 25 °C. NOTA A tinta especificada em 4.2.3 deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos no Anexo A, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do “International Acreditation Forum” (IAF) ou do INMETRO. 4.2.4 Alternativa D - Tinta Subaquática Imediatamente após o preparo da superfície, aplicar uma ou duas demãos do revestimento para superfícies que apresentam condensação permanente,conforme estabelecido no Anexo C, com espessura mínima total de película seca de 500 µm. O revestimento deve ser aplicado por pistola sem ar ou trincha. 4.2.5 Retoques 4.2.5.1 Opção 1 Os retoques devem ser feitos nas regiões onde o esquema de pintura foi danificado, utilizando-se massa epóxi prevista na alternativa A, conforme descrito em 4.2.1, após jateamento abrasivo localizado ou por meio de hidrojateamento. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 8 4.2.5.2 Opção 2 Os retoques devem ser feitos nas regiões onde o esquema de pintura foi danificado, utilizando-se o esquema de pintura estabelecido na Alternativa D do 4.2.4. 4.3 Zona Atmosférica para Equipamentos e Tubulações sem Isolamento Térmico e Estruturas 4.3.1 Temperatura de Operação, de 0 °C até 80 °C 4.3.1.1 Opção 1 4.3.1.1.1 Tinta de Fundo Aplicar três demãos de tinta epóxi, sem solventes, tolerante à superfície molhada, especificada na PETROBRAS N-2680, com espessura mínima de película de 150 µm por demão. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 h e, no máximo, 120 h. A tinta deve ser aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha. 4.3.1.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 µm. A tinta deve ser aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha. 4.3.1.2 Opção 2 4.3.1.2.1 Tinta de Fundo Aplicar demão única de revestimento de base epóxi de alto desempenho, com espessura mínima de película seca de 500 µm, com teor de sólidos por volume mínimo de 80 %. O revestimento deve ser aplicado por meio de pistola sem ar ou trincha. O tempo de cura total deve ser de, no máximo, 24 h à temperatura de 25 °C. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 8 h e, no máximo, conforme especificação do fabricante. 4.3.1.2.2 Tinta de Acabamento Aplicar demão única de tinta de acabamento de base poliuretano, polisiloxano ou fluorpolímero, com espessura mínima de película seca de 60 µm. O revestimento deve ser aplicado por meio de pistola sem ar ou trincha. A especificação da tinta de acabamento deve atender os requisitos do Anexo A. NOTA As tintas especificadas em 4.3.1.2.1 e 4.3.1.2.2 devem ser pré-qualificadas, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos no Anexo A, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO 4.3.2 Temperatura de Operação Entre 80 °C e 150 °C Aplicar uma demão da tinta epóxi “novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo II com espessura mínima de película de 400 µm. O revestimento deve ser aplicado por meio de pistola sem ar ou trincha. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 9 4.3.3 Temperatura de Operação entre 150 °C e 500 °C 4.3.3.1 Opção 1 Utilizar revestimento único aplicando uma demão de tinta etil-silicato de zinco e alumínio, especificada na PETROBRAS N-2231, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 100 µm. 4.3.3.2 Opção 2 Aplicar duas demãos de “Revestimento para Corrosão Sob Isolamento Térmico (“CUI”)”, por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm por demão. A tinta deve atender aos requisitos técnicos apresentados no Anexo B. NOTA A tinta especificada deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos no Anexo B, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. 4.3.3.3 Opção 3 Aspersão Térmica com alumínio sobre tratamento de superfície por jateamento abrasivo padrão Sa 3 da ISO 8501-1, conforme a PETROBRAS N-2568. 4.3.4 Revestimentos para Áreas Críticas 4.3.4.1 Definição de Pontos Críticos São considerados pontos críticos flanges, válvulas, suportes, porcas, parafusos, áreas de estagnação de eletrólito e frestas. 4.3.4.2 Estes Pontos Críticos devem receber proteção contra a corrosão por meio de revestimentos poliméricos específicos para evitar a exposição direta ao ambiente corrosivo. A pintura deve, obrigatoriamente, apresentar as seguintes propriedades: a) efetiva barreira contra a ação de meios corrosivos; b) temperatura de trabalho adequada à condição de operação; c) apresentar estabilidade dimensional sem apresentar trincas na região de aplicação desse revestimento; d) ser compatível com a pintura existente; e) fácil remoção não interferindo nos processos de montagem e desmontagem das estruturas e equipamentos. 4.3.4.3 Os revestimentos devem atender aos requisitos constantes na Tabela 2. Tabela 2 - Ensaios de Laboratório - Revestimentos Poliméricos para Áreas Críticas Ensaios Requisitos Normas a Utilizar Mín. Máx. Resistência à névoa salina, horas 6 000 - ASTM B117 -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 10 4.3.5 Revestimentos para Tubulações com Condensação Permanente O esquema de pintura para aplicação sobre superfícies que apresentam regime de condensação permanente deve utilizar demão única de 300 µm de “tinta epóxi isenta de solventes sem restrições ao Ponto de Orvalho (PO) e à Umidade Relativa do Ar (URA)”, atendendo aos ensaios de laboratório apresentados no Anexo C. NOTA A tinta especificada para aplicação sobre superfícies que apresentam regime de condensação permanente deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos no Anexo C, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. 4.4 Zona Atmosférica para Equipamentos e Tubulações com Isolamento Térmico 4.4.1 Temperatura de Operação, - 45 °C até 15 °C Aplicar duas demãos de tinta epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película de 150 µm, por demão. 4.4.2 Temperatura de Operação, acima de 15 °C até 80 °C 4.4.2.1 Opção 1 Aplicar três demãos de tinta epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película de 150 µm, por demão. 4.4.2.2 Opção 2 Aplicar demão única de revestimento de base epóxi de alto desempenho, com espessura mínima de película seca de 500 µm, com teor de sólidos por volume mínimo de 80 %. O revestimento deve ser aplicado por pistola sem ar ou trincha. O tempo de cura total deve ser de, no máximo, 24 h à temperatura de 25 °C. NOTA A tinta especificada deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos no Anexo A, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. 4.4.3 Temperatura de Operação, de 80 °C até 500 °C 4.4.3.1 Temperatura de Operação, de 80 °C até 200 °C Aplicar uma demão da tinta epóxi Novolac Tipo I, conforme PETROBRAS N-2912, com espessura mínima de película seca de 200 µm por meio de pistola sem ar ou trincha. 4.4.3.2 Temperatura de Operação, de 80 °C até 500 °C Aplicar duas demãos de “Revestimento para Corrosão Sob Isolamento Térmico (“CUI”)”, por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm por demão. A tinta deve atender aos requisitos técnicos apresentados no Anexo B. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 11 NOTA A tinta especificada deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos no Anexo B, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade coma ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. 4.5 Pintura de Pisos As opções 1 e 2 são obrigatórias para serem utilizadas em rotas de fuga e helipontos. A critério da unidade podem ser aplicadas também em locais sujeitos a derramamento de óleo, produtos químicos e outras situações que tornem o piso escorregadio [Prática Recomendada]. O restante das áreas deve ser revestido, utilizando o esquema de pintura estabelecido temem 4.5.3. 4.5.1 Opção 1 4.5.1.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta epóxi, sem solvente, tolerante a superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, com espessura mínima de película de 150 µm por demão, por meio de pistola sem ar, rolo ou trincha. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 h e, no máximo, 120 h. Caso seja ultrapassado o prazo máximo para aplicação da tinta de acabamento, a demão anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão subsequente. NOTA Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções técnicas do fabricante. 4.5.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta antiderrapante, conforme especificações contidas nas Tabelas 5 e 6 por meio de pistola sem ar (com agitação mecânica), rolo ou trincha, com espessura mínima de película seca de 500 µm. NOTA Para demarcação de helipontos, sobre a pintura antiderrapante deve ser aplicada uma demão de 70 µm de espessura seca de tinta poliuretano acrílico PETROBRAS N-2677. 4.5.2 Opção 2 4.5.2.1 Tinta de Fundo Aplicar demão única de revestimento de base epóxi de alto desempenho, especificado no Anexo A, com espessura mínima de película seca de 500 µm, com teor de sólidos por volume mínimo de 80 %. O revestimento deve ser aplicado por meio de pistola sem ar, rolo ou trincha. O tempo de cura total deve ser de, no máximo, 24 h à temperatura de 25 °C. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 8 h e, no máximo, conforme especificação do fabricante. 4.5.2.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta antiderrapante, conforme especificações contidas nas Tabelas 3 e 4 por meio de pistola sem ar (com agitação mecânica), rolo ou trincha, com espessura mínima de película seca de 500 µm. NOTA 1 Para demarcação de helipontos, sobre a pintura antiderrapante deve ser aplicada uma demão de tinta poliuretano acrílico PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 µm, por meio de rolo ou trincha. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 12 NOTA 2 A tinta especificada em 4.5.2.1 deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos no Anexo A, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. Tabela 3 - Tinta Antiderrapante - Características do Produto Pronto para Aplicação Ensaios Requisitos Normas a utilizar Min. Máx. Sólidos por Volume, % 70 - ISO 3233-1 Tempo de secagem ao toque, h (a 25 ºC) - 12 ASTM D1640/D1640M Tempo de secagem para Repintura, h (a 25 ºC) 24 72 ASTM D1640/D1640M Tabela 4 - Tinta Antiderrapante - Características da Película Seca Ensaios Requisitos Normas a utilizar Min. Máx. Resistência a Névoa Salina, h 4 000 - ASTM B117 Resistência à Imersão em NaOH a 30 % a 25 ºC, h 1 000 - ASTM D1308 Coeficiente de Fricção Estática 70 - ASTM D-4518-91 Method A Resistência ao Xileno, h 2 000 - ASTM D1308 Resistência ao Impacto, J (ver Nota 2) (1 demão de 2 mm de película seca) 3,0 - ISO 6272-1 NOTA 1 Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película depois de decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência a névoa salina e resistência à imersão em NaOH. NOTA 2 A propriedade antiderrapante deve ser obtida mediante dispersão de cristais de quartzo ou outros materiais que possuam granulometria entre 2 mm (peneira 10) e 4 mm (peneira 5), conforme ASTM E11, diretamente na tinta. O produto deve ser fornecido com os agregados previamente incorporados não sendo permitida aspersão de quartzo após a aplicação. 4.5.3 Opção 3 4.5.3.1 Tinta de Fundo Aplicar três demãos de tinta epóxi, sem solvente, tolerante a superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar, rolo ou trincha com espessura mínima de película de 150 µm por demão. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 h e, no máximo, 120 h. Caso seja ultrapassado o prazo máximo para aplicação da tinta de acabamento, a demão anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão subsequente. 4.5.3.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico conforme PETROBRAS N-2677 com espessura mínima de película seca de 70 µm, por meio de rolo ou trincha. NOTA Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções técnicas do fabricante. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 13 4.6 Pintura Interna 4.6.1 Pintura Interna de Tanques 4.6.1.1 Carga, Lastro e Slop 4.6.1.1.1 Opção 1 Aplicar revestimento único com três demãos de tinta epóxi, sem solvente, tolerante à superfície molhada, por meio de pistola sem ar ou trincha, conforme a PETROBRAS N-2680, com espessura mínima de película de 150 µm por demão. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 h e, no máximo, 120 h. Caso seja ultrapassado o prazo máximo para aplicação da demão seguinte, a demão anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão subsequente. 4.6.1.1.2 Opção 2 Aplicar tinta epóxi Novolac, conforme a PETROBRAS N-2912, Tipo III em uma espessura total de 800 µm em uma ou duas demãos por meio de pistola sem ar ou trincha. Para necessidade principal de resistência por barreira ou impermeabilidade, a resina deve ser reforçada com flocos de vidro. Em caso de necessidade principal de resistência à abrasão, a resina deve ser reforçada com cargas cerâmicas. NOTA 1 Os tanques de lastro e os tanques “slop” devem ser totalmente pintados. NOTA 2 Os tanques de carga devem ter pintados conforme o 5.4.1 da PETROBRAS N-1192 (figuras 2 e 3), conforme análise técnica efetuada pela unidade operacional, com base no “Basic Sediments and Water” (BSW), podem ser estabelecidas alturas superiores para a pintura. NOTA 3 Aplicar demão de reforço (“stripe coat”) à trincha antes de cada demão. NOTA 4 Recomenda-se o uso de tintas que possuam propriedade de retenção nas bordas (“edge retention”). Neste caso, reduzindo o número de demãos de reforço (“stripe coat”). [Prática Recomendada] NOTA 5 Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções técnicas do fabricante. NOTA 6 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172. NOTA 7 Caso a tinta possua pigmentos opticamente ativos, a inspeção por “holiday detector” pode se restringir apenas às regiões onde falhas foram reveladas. 4.6.1.2 Água Potável Aplicar esquema com uma ou duas demãos de tinta epóxi sem solventes, certificada para utilização com água potável, por meio de pistola sem ar ou trincha com espessura mínima de película total de 400 µm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 h e, no máximo, 72 h. Caso seja ultrapassado o prazo máximo para aplicação da demão seguinte, a demão anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com solventes não oleosospara permitir a ancoragem da demão subsequente. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 14 NOTA 1 O fornecedor deve apresentar certificado de aprovação da tinta para utilização com água potável, emitido por entidade credenciada. NOTA 2 Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções técnicas do fabricante. NOTA 3 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172. 4.6.2 Pintura Interna de Equipamentos de Processo (Vasos Separadores, Dessalgadoras, Tratadores de Óleo etc.) Aplicar tinta epóxi Novolac, conforme a PETROBRAS N-2912, Tipo III em uma espessura total de 800 µm em uma ou duas demãos por meio de pistola sem ar ou trincha. Para necessidade principal de resistência por barreira ou impermeabilidade, a resina deve ser reforçada com flocos de vidro. Em caso de necessidade principal de resistência à abrasão, a resina deve ser reforçada com cargas cerâmicas. NOTA 1 Aplicar demão de reforço (“stripe coat”) antes de cada demão. NOTA 2 Recomenda-se o uso de tintas que possuam propriedade de retenção nas bordas (“edge retention”). [Prática Recomendada] NOTA 3 Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções técnicas do fabricante. NOTA 4 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172. NOTA 5 Nas áreas de difícil acesso, em que não seja possível a aplicação por pistola sem ar, o método de aplicação deve ser acordado entre a PETROBRAS e o aplicador. 4.6.3 Pintura Interna de Tanques em Aço Carbono para Armazenamento de Produtos não Relacionados nessa Norma Para pintura interna de tanques de produtos não relacionados nesta Norma, utilizar o procedimento da PETROBRAS N-2913. 4.6.4 Pintura Externa de Aço Galvanizado, Aço Inoxidável, Ferro Fundido, Alumínio, Ligas não Ferrosas, Materiais Compósitos Poliméricos e Termoplásticos Para pintura de aço galvanizado, aço inoxidável, ferro fundido, alumínio, ligas não ferrosas, materiais compósitos poliméricos e termoplásticos, utilizar o procedimento da PETROBRAS N-1021. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 15 Anexo A - Requisitos para Qualificação do Revestimento de Alto Desempenho A.1 Requisitos para Tinta de Fundo A.1.1 A tinta deve atender aos requisitos da ISO 20340 para as condições C5-M e Im2 e atender aos ensaios adicionais descritos na Tabela A.1. A.1.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. Tabela A.1 - Características da Película Seca Ensaios Requisitos Normas a utilizar Mín. Máx. Resistência à abrasão, mg/1 000 ciclos - 130 ASTM D4060 (ver Nota 1) Aderência Inicial, MPa 10 - ABNT NBR 15877 ou ASTM D4541 (ver Nota 2) Espessura de película seca por demão, µm 450 550 ABNT NBR 10443 Aderência final após a realização dos ensaios da ISO 12944-9 5 - ABNT NBR 15877 ou ASTM D4541 (ver Nota 2) Nota 1 O ensaio de resistência à abrasão deve ser efetuado utilizando rebolo do tipo CS-17, com carga de 1 kg. Nota 2 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ABNT NBR 15877 usando equipamento pneumático ou hidráulico automático, conforme figuras do Anexo A, ou ASTM D4541, utilizando equipamento pneumático Tipo IV - Método de Teste D ou Equipamento Hidráulico Automático Tipo V - Método de Teste E. Valores e tipos de falhas aceitáveis no ensaio de aderência à tração: a) 10,0 MPa < Falhas B, –/Y, Y ou Y/Z < 20,0 MPa; b) > 20,0 MPa - para qualquer tipo de falha. Nota 3 O ensaio de aderência deve ser executado até 14 dias após a aplicação da tinta. Nota 4 Quando não especificado na norma referenciada de ensaio, os corpos-de-prova devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 µm a 70 µm, do tipo angular. A.2 Requisitos para Tinta de Acabamento de Poliuretano, Polisiloxano ou Fluorpolímero. A.2.1 A tinta deve atender aos requisitos dos ensaios descritos na Tabela A.2. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 16 A.2.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. Tabela A.2 - Características da Película Seca Ensaios Espessura película seca (µm) Requisitos mínimos Normas a utilizar Aderência (MPa) ver Nota 1 60 a 70 8 ABNT NBR 15877 ou ASTM D4541 Brilho a 60°, UB 120 a 140 85 ASTM D523 Resistência à radiação UV-A e condensação de umidade, h 120 a 140 1440 ASTM G154 (ver Nota 2) NOTA 1 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ABNT NBR 15877 usando equipamento pneumático ou hidráulico automático, conforme figuras do Anexo A, ou ASTM D4541, utilizando equipamento pneumático Tipo IV - Método de Teste D ou Equipamento Hidráulico Automático Tipo V - Método de Teste E. Os tipos de falha aceitos são: a) > 20 MPa qualquer tipo de falha b) Falhas entre a última demão da tinta de fundo e de acabamento . -/Y, Y ou Y/Z > 8,0 MPa; c) > 12 MPa – falhas tipo B, C ou D. NOTA 2 Neste ensaio o ciclo a ser utilizado é o de 8 h sob radiação UV-A e 4 h sob condensação de umidade. Decorrido o tempo de exposição, a película não deve apresentar gizamento (“chalking”). A redução de brilho não deve ser superior a 10 % do valor inicial. NOTA 3 Quando não especificado na norma referenciada de ensaio, os corpos-de-prova devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 a 70 µm, do tipo angular. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 17 Anexo B - Revestimentos para Corrosão Sob Isolamento Térmico (“CUI”) B.1 A tinta deve atender aos requisitos dos ensaios descritos na Tabela B.1. B.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. Tabela B.1 - Características da Película Seca Propriedade/Ensaios Espessura mínima Requisitos Normas a utilizar Aplicação sobre Superfícies Quentes (°C) 300 µm (2 x 150 µm) 150 °C mínimo - Resistência à Névoa salina (2 000 h) Corpos-de-prova curados por 3 dias a temperatura de 25 °C. 300 µm (2 x 150 µm) Corrosão a partir do entalhe = 2,0 mm máximo ASTM B117 ASTM D610 (Ver Nota 1) Grau de Enferrujamento = 10/9 Ausência de empolamento, craqueamento ou descascamento. Resistência à Névoa salina (2 000 h) Corpos-de-prova expostos a 205 °C por 96 h antes do teste. 300 µm (2 x 150 µm) Corrosão a partir do entalhe = 2,0 mm máximo ASTM B117 ASTM D610 (ver Nota 1) Grau de Enferrujamento = 10/9 Ausência de empolamento, craqueamento ou descascamento. Ciclo de Corrosão sob Isolamento (16 ciclos) 5 dias alternando 8 horas de imersão em água destilada a 95 °C e 16 horas a 205 °C, seguido por: 2 dias a 205 °C 300 µm (2 x 150 µm) Ausência de empolamento, craqueamento ou descascamentodo revestimento. - Aquecimento Cíclico 205 °C - 8 h 260 °C - 16 h 315 °C - 8 h 370 °C - 16 h 425 °C - 8 h 24 horas de exposição à névoa salina (ASTM B117) 300 µm (2 x 150 µm) Ausência de ataque corrosivo, empolamento, craqueamento ou descascamento do revestimento. ASTM D2485 (ver Nota 2) -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 18 Tabela B.1 - Características da Película Seca (Continuação) Aderência (MPa) ver Nota 3 300 µm 2 MPa ABNT NBR 15877 ou ASTM D4541 (ver Nota 3) NOTA 1 Para os ensaios de resistência a nevoa salina, nos corpos-de-prova revestidos com o produto em teste, o entalhe deve ser vertical paralelo à sua maior dimensão. NOTA 2 No ensaio de Aquecimento Cíclico, os corpos-de-prova devem ser inspecionados visualmente após cada nível de temperatura para avaliação de alguma evidência de falha. Para esta avaliação, as amostras em teste devem ser retiradas do forno/mufla e imediatamente resfriadas em água fria 10,0 +/- 2,0 C. Após o último nível de temperatura os corpo-de-prova devem ser expostos em câmara de névoa salina (ASTM B117) por 24 horas, após o que, são novamente inspecionados para a avaliação final. NOTA 3 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ABNT NBR 15877 usando equipamento pneumático ou hidráulico automático, conforme figuras do Anexo A, ou ASTM D4541, utilizando equipamento pneumático Tipo IV - Método de Teste D ou Equipamento Hidráulico Automático Tipo V - Método de Teste E. Não será aceita falha do tipo A/B. NOTA 4 Quando não especificado na norma referenciada de ensaio, os corpos-de-prova devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 µm a 70 µm, do tipo angular. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 19 Anexo C - Requisitos para Qualificação de Revestimentos para Superfícies que Apresentam Condensação Permanente C.1 A tinta deve atender aos requisitos dos ensaios descritos na Tabela C.1. C.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. C.3 Preparação dos Corpos-de-Prova C.3.1 Os corpos-de-prova devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 µm a 70 µm, do tipo angular. C.3.2 A aplicação do revestimento deve ser feita em laboratório com temperatura ambiente de 25 ºC +/- 2 ºC e umidade relativa de 70 % +/- 10%. Deve-se garantir que, durante a aplicação e a cura total do revestimento (14 dias), os corpos-de-prova sejam mantidos em temperatura de 10 ºC +/- 3 ºC, com condensação permanente da superfície. Essa condição pode ser alcançada, dispondo-os sobre uma serpentina dentro da qual circule líquido refrigerado. C.3.3 Os requisitos do revestimento pronto para aplicação devem atender aos critérios estabelecidos na Tabela C.1. Tabela C.1 - Características da Película Seca Ensaios Espessura película seca (µm) Requisitos Normas a utilizar Mín. Máx. Ensaio cíclico de corrosão 300 - - ISO 20340 (Notas 1 e 2) Descolamento catódico (30d), mm 300 - 10 ASTM G8 Aderência inicial do revestimento, MPa (ver Nota 3) 300 10 - ABNT NBR 15877 ou ASTM D4541 (Notas 1 e 2) Imersão em água destilada a 40 °C 300 2 000 - ISO 2812-1 Imersão em água do mar sintética a 40 °C 300 2 000 - ASTM D1141 NOTA 1 O ensaio de aderência, conforme ASTM D4541, deve ser executado utilizando Equipamento Pneumático Tipo IV (Método de Teste D) ou Equipamento Hidráulico Automático Tipo V (Método de Teste E). NOTA 2 O ensaio de aderência, conforme ABNT NBR 15877, deve ser executado utilizando Equipamento Pneumático ou Equipamento Hidráulico Automático, conforme figuras do Anexo A da ABNT NBR 15877). NOTA 3 Falhas do tipo A/B somente são aceitas com valores de aderência à tração acima de 10 MPa. Falhas dos tipos -/Y, Y ou Y/Z são aceitáveis para valores acima de 8,0 MPa. A aderência final, após os ensaios deve ser medida conforme a norma acima e apresentar um resultado igual ou superior a 7,0 MPa, independente do tipo de falha. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A, B, C, D e E Não existe índice de revisões. REV. F Partes Atingidas Descrição da Alteração Revalidação REV. G Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. H Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 3 ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta - Determinação do Perfil de Rugosidade; ABNT NBR 15877 - Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração; ABNT NBR 16172 - Revestimentos Anticorrosivos - Determinação de Descontinuidades em Revestimentos Anticorrosivos Aplicados sobre Substratos Metálicos; ISO 2812-1 - Paints and Varnishes - Determination of Resistance to Liquids - Part 1: Immersion in Liquids other Than Water; ISO 3251 - Paints, Varnishes and Plastics - Determination of Non-Volatile-Matter Content; ISO 4624 - Paints and Varnishes - Pull-off Test for Adhesion; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-cleaned Steel Substrates - Part 4: Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of Surface Profile - Stylus Instrument Procedure; ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-cleaned Steel Substrates - Part 5: Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile; ISO 20340 - Paints and Varnishes - Performance Requirements for Protective Paint Systems for Offshore and Related Structures; ISO ISO/IEC 17025 - General Requirements for the Competence of Testing and Calibration Laboratories; ASTM B117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus; ASTM D523 - Standard Test Method for Specular Gloss; ASTM D610 - Standard Practice for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel Surfaces; ASTM D1141 - Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water; ASTM D1308 - Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on Clear and Pigmented Organic Finishes; ASTM D1640/D1640M - Standard Test Methods for Drying, Curing or Film Formation of Organic Coatings; ASTM D2485 - Standard Test Methods for Evaluating Coatings for High Temperature Service; ASTM D2794 - Standard Test Method for Resistance of Organic Coatings to the Effects of Rapid Deformation (Impact); ASTM D4060 - Standard Test Method for Abrasion Resistance of Organic Coatings by the Taber Abraser; ASTM D4541 - Standard Test Method for Pull-Of Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers; -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 4 ASTM E11 - Standard Specification for Woven Wire Test Sieve Cloth and Test Sieves; ASTM G8 - Standard Test Methods for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings; ASTM G154 - Standard Practicefor Operating Fluorescent Ultaviolet (UV) Lamp Apparatus for Exposure of Nonmetallic Materials; NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Waterjet Cleaning of Metals - Very Thorough Cleaning; SSPC VIS-4/NACE VIS 7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared by Waterjetting; SSPC-SP 11 - Power-Tool Cleaning to Bare Metal. 3 Condições Gerais 3.1 Os esquemas de pintura especificados nesta Norma são estabelecidos levando-se em conta as condições específicas a que estão sujeitos e as temperaturas de operação. 3.2 Os esquemas de pintura (externos e/ou internos) devem ser utilizados nos conveses ("decks"), região da zona de transição e acima, módulos de serviço (estruturas metálicas e chaparias), tubulações e equipamentos (estáticos, dinâmicos, elétricos e de instrumentação). 3.3 A pintura de fabricação provisória (“shop primer”), quando existente, deve ser removida imediatamente antes da aplicação dos esquemas de pintura previstos nesta Norma. 3.4 Na pintura de helipontos deve ser aplicada tinta antiderrapante e pintura de demarcação, de acordo com a NORMAM 27, capítulo 3. 3.5 No caso de retoque da pintura existente deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade técnica de efetuar-se jateamento abrasivo ou hidrojateamento, a preparação da superfície deve ser realizada, por ferramentas rotativas de impacto tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC-SP11. Para o caso de retoques em serviços de pintura de manutenção, alternativamente pode-se utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio conforme PETROBRAS N-2288. 3.6 Antes do preparo da superfície a ser pintada fazer inspeção visual, em toda a superfície, segundo as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentarem vestígios de óleo, graxa, gordura ou outros contaminantes, o grau de corrosão em que se encontra a superfície (A, B, C ou D, de acordo com a ISO 8501-1), assim como os pontos em que a pintura, quando existente, estiver danificada, conforme as figuras da ASTM D610. 3.7 Em qualquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter a superfície a ser pintada a processo de limpeza por ação físico-química, conforme ABNT NBR 15158, nas regiões onde, durante a inspeção, constataram-se vestígios de óleo, graxa, gordura ou outros contaminantes. Efetuar, conforme a Tabela 1, o tratamento da superfície, utilizando jato abrasivo ou hidrojato com ou sem abrasivo. NOTA O hidrojato sem abrasivo não gera perfil de rugosidade. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 12 NOTA 2 A tinta especificada em 4.5.2.1 deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos no Anexo A, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. Tabela 5 - Tinta Antiderrapante - Características do Produto Pronto para Aplicação Ensaios Requisitos Normas a utilizar Min. Máx. Sólidos por Massa, % 98 - ISO 3251 Tempo de secagem ao toque, h (a 25 ºC) - 12 ASTM D1640/D1640M Tempo de secagem para Repintura, h (a 25 ºC) 24 72 ASTM D1640/D1640M Tabela 6 - Tinta Antiderrapante - Características da Película Seca Ensaios Requisitos Normas a utilizar Min. Máx. Resistência a Névoa Salina, h 4 000 - ASTM B117 Resistência à Imersão em NaOH a 30 % a 25 ºC, h 1 000 - ASTM D1308 Aderência (“Pull-Off Test”), MPa 12 - ABNT NBR 15877 ou ASTM D4541 Resistência a Abrasão (ver Nota 1) (uma demão de 1 mm de película seca) - 200 mg de perda de massa por 1 000 ciclos ASTM D4060 Resistência ao Xileno, h 2 000 - ASTM D1308 Resistência ao Impacto, J (ver Nota 2) (1 demão de 2 mm de película seca) 2,5 - ASTM D2794 NOTA 1 Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película depois de decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência a névoa salina e resistência à imersão em NaOH. NOTA 2 A propriedade antiderrapante deve ser obtida com adição de cristais de quartzo ou outros materiais que possuam granulometria entre 2 mm (peneira 10) e 4 mm (peneira 5), conforme ASTM E11. NOTA 3 No campo, o ensaio de aderência “pull off” deve ser realizado após o intervalo mínimo de repintura da tinta de fundo, preferencialmente num corpo-de-prova. 4.5.3 Opção 3 4.5.3.1 Tinta de Fundo Aplicar três demãos de tinta epóxi, sem solvente, tolerante a superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar, rolo ou trincha com espessura mínima de película de 150 µm por demão. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 h e, no máximo, 120 h. Caso seja ultrapassado o prazo máximo para aplicação da tinta de acabamento, a demão anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão subsequente. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 15 Anexo A - Requisitos para Qualificação do Revestimento de Alto Desempenho A.1 Requisitos para Tinta de Fundo A.1.1 A tinta deve atender aos requisitos da ISO 20340 para as condições C5-M e Im2 e atender aos ensaios adicionais descritos na Tabela A.1. A.1.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. Tabela A.1 - Características da Película Seca Ensaios Requisitos Normas a utilizar Mín. Máx. Resistência à abrasão, mg/1 000 ciclos - 70,0 ASTM D4060 (ver Nota 1) Resistência ao Impacto, Joules 1,5 - ASTM D2794 Aderência Inicial, MPa 15 - ASTM D4541 (ver Nota 2) Aderência final após a realização dos ensaios da ISO 20340 8 - ASTM D4541 (ver Nota 2) Nota 1 O ensaio de resistência à abrasão deve ser efetuado utilizando rebolo do tipo CS-17, com carga de 1 kg. Nota 2 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ASTM D4541 ou ISO 4624, utilizando equipamento pneumático Tipo IV (método de teste D) Equipamento Hidráulico Automático Tipo V (Método de Teste E). Valores e tipos de falhas aceitáveis no ensaio de aderência à tração: a) 15,0 < Falhas –/Y, Y ou Y/Z < 18,0 MPa; b) > 18 MPa - para qualquer tipo de falha. Nota 3 Quando não especificado na norma referenciada de ensaio, os corpos-de-prova devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 µm a 70 µm, do tipo angular. A.2 Requisitos para Tinta de Acabamento de Poliuretano, Polisiloxano ou Fluorpolímero. A.2.1 A tinta deve atender aos requisitos dos ensaios descritos na Tabela A.2. A.2.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 16 Tabela A.2 - Características da Película Seca Ensaios Espessura película seca (µm) Requisitos mínimos Normas a utilizar Aderência (MPa) ver Nota 1 60 a 70 10 ASTM D4541 Brilho a 60°, UB 120 a 140 85 ASTM D523 Resistência à radiação UV-A e condensação de umidade, h 120 a 140 960 ASTM G154 (ver Nota 2) NOTA 1 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ASTM D4541 ou ISO 4624, utilizando equipamento pneumático Tipo IV (método de teste D) ou equipamento hidráulico automático Tipo V (Método de Teste E). Os tipos de falha aceitos são: a) ≤ 18 MPa - sem apresentar falha A/B; b) Falhas -/Y, Y ou Y/Z >12 MPa; c) > 12 MPa - para qualquer tipo de falha, exceto falha A/B. NOTA 2 Neste ensaio o ciclo a ser utilizado é o de 8 h sob-radiação UV-A e 4 h sob condensação de umidade. Decorrido o tempo de exposição, a película não deve apresentar gizamento (“chalking”). A redução de brilho não deve ser superior a 10 % do valor inicial. NOTA 3 Quando não especificado na norma referenciada de ensaio, os corpos-de-prova devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 a 70 µm, do tipo angular. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 17 Anexo B - Revestimentos para Corrosão Sob Isolamento Térmico (“CUI”) B.1 A tinta deve atender aos requisitos dos ensaios descritos na Tabela B.1. B.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. Tabela B.1 - Características da Película Seca Propriedade/Ensaios Espessura mínima Requisitos Normas a utilizar Aplicação sobre Superfícies Quentes (°C) 300 µm (2 x 150 µm) 150 °C mínimo Resistência à Névoa salina (2 000 h) Corpos-de-prova curados por 3 dias a temperatura de 25 °C. 300 µm (2 x 150 µm) Corrosão a partir do entalhe = 2,0 mm máximo ASTM B117 ASTM D610 (Ver Nota 1) Grau de Enferrujamento = 10/9 Ausência de empolamento, craqueamento ou descascamento. Resistência à Névoa salina (2 000 h) Corpos-de-prova expostos a 205 °C por 96 h antes do teste. 300 µm (2 x 150 µm) Corrosão a partir do entalhe = 2,0 mm máximo ASTM B117 ASTM D610 (ver Nota 1) Grau de Enferrujamento = 10/9 Ausência de empolamento, craqueamento ou descascamento. Ciclo de Corrosão sob Isolamento (16 ciclos) 5 dias alternando 8 horas de imersão em água destilada a 95 °C e 16 horas a 205 °C, seguido por: 2 dias a 205 °C 300 µm (2 x 150 µm) Ausência de empolamento, craqueamento ou descascamento do revestimento. Aquecimento Cíclico 205 °C - 8 h 260 °C - 16 h 315 °C - 8 h 370 °C - 16 h 425 °C - 8 h 24 horas de exposição à névoa salina (ASTM B117) 300 µm (2 x 150 µm) Ausência de ataque corrosivo, empolamento, craqueamento ou descascamento do revestimento. ASTM D2485 (ver Nota 2) Aderência (MPa) ver Nota 3 300 µm 2 MPa ASTM D4541 NOTA 1 Para os ensaios de resistência a nevoa salina, nos corpos-de-prova revestidos com o produto em teste, o entalhe deve ser vertical paralelo à sua maior dimensão. NOTA 2 No ensaio de Aquecimento Cíclico, os corpos-de-prova devem ser inspecionados visualmente após cada nível de temperatura para avaliação de alguma evidência de falha. Para esta avaliação, as amostras em teste devem ser retiradas do forno/mufla e imediatamente resfriadas em água fria 10,0 +/- 2,0 C. Após o último nível de temperatura os corpo-de-prova devem ser expostos em câmara de névoa salina (ASTM B117) por 24 horas, após o que, são novamente inspecionados para a avaliação final. NOTA 3 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ASTM D4541 ou ISO 4624, utilizando equipamento pneumático Tipo IV (método de teste D) ou equipamento hidráulico automático Tipo V (Método de Teste E). Os tipos de falha aceitos são: a) ≤ 10 MPa - sem apresentar falha A/B; b) falhas -/Y, Y ou Y/Z > 10 MPa; c) > 12 MPa - para qualquer tipo de falha. NOTA 4 Quando não especificado na norma referenciada de ensaio, os corpos-de-prova devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 µm a 70 µm, do tipo angular. -PÚBLICO- N-1374 REV. H 08 / 2016 18 Anexo C - Requisitos para Qualificação de Revestimentos para Superfícies que Apresentam Condensação Permanente C.1 A tinta deve atender aos requisitos dos ensaios descritos na Tabela C.1. C.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. C.3 Preparação dos Corpos-de-Prova C.3.1 Os corpos-de-prova devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 µm a 70 µm, do tipo angular. C.3.2 A aplicação do revestimento deve ser feita em laboratório com temperatura ambiente de 25 ºC +/- 2 ºC e umidade relativa de 70 % +/- 10%. Deve-se garantir que, durante a aplicação e a cura total do revestimento (14 dias), os corpos-de-prova sejam mantidos em temperatura de 10 ºC +/- 3 ºC, com condensação permanente da superfície. Essa condição pode ser alcançada, dispondo-os sobre uma serpentina dentro da qual circule líquido refrigerado. C.3.3 Os requisitos do revestimento pronto para aplicação devem atender aos critérios estabelecidos na Tabela C.1. Tabela C.1 - Características da Película Seca Ensaios Espessura película seca (µm) Requisitos Normas a utilizar Mín. Máx. Ensaio cíclico de corrosão 300 - - ISO 20340 (Notas 1 e 2) Descolamento catódico (30d), mm 300 - 10 ASTM G8 Aderência inicial do revestimento, MPa (ver Nota 3) 300 12 - ABNT NBR 15877 ou ASTM D4541 (Notas 1 e 2) Imersão em água destilada a 40 °C 300 2 000 - ISO 2812-1 Imersão em água do mar sintética a 40 °C 300 2 000 - ASTM D1141 NOTA 1 O ensaio de aderência, conforme ASTM D4541, deve ser executado utilizando Equipamento Pneumático Tipo IV (Método de Teste D) ou Equipamento Hidráulico Automático Tipo V (Método de Teste E). NOTA 2 O ensaio de aderência, conforme ABNT NBR 15877, deve ser executado utilizando Equipamento Pneumático (figura A.2 da ABNT NBR 15877) ou Equipamento Hidráulico Automático (Figura A.3 da ABNT NBR 15877). NOTA 3 Falhas do tipo A/B somente são aceitas com valores de aderência à tração acima de 15 MPa. Falhas dos tipos -/Y, Y ou Y/Z são aceitáveis para valores entre 10,0 MPa e 15,0 MPa. A aderência final, após os ensaios deve ser medida conforme a norma acima e apresentar um resultado igual ou superior a 7,0 MPa, independente do tipo de falha.
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