Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Inserir Título Aqui Inserir Título Aqui Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações Movimentação de Carga Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Alessandro José Nunes da Silva Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Legislação NR 11; • Cultura de Segurança; • Princípios Práticos de Prevenção; • Formação Profissional para a Movimentação de Carga; • Regras de Segurança na Operação de Empilhadeira; • Manutenção; • Inspeção Prévia. Fonte: Getty Im ages Objetivo • Apresentar aos alunos informações básicas sobre as atividades de trabalho com movi- mentação de cargas, visando aos seguintes aspectos: barreiras de segurança, obrigações legais, responsabilidades técnicas e ações para proteção e prevenção de ocorrências de incidentes e acidentes nesse tipo de trabalho. Caro Aluno(a)! Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl- timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas. Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”. No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Bons Estudos! Movimentação de Carga UNIDADE Movimentação de Carga Contextualização A movimentação de carga, seja ela utilizada com máquinas e equipamentos ou no manuseio manual, é atividade estratégica e deve ser pensada pelos profissionais que organizam a produção porque promove interação de atividades, e pode gerar excessos de manipulação dos produtos e de tráfego interno que são fatores que contribuem para boa parte dos acidentes que ocorrem em muitos setores das empresas. O controle dos riscos de manuseio de materiais é um dos principais riscos em vários setores de traba- lho: como canteiros de obras, atividades rurais “laranja, cana, eucalipto”, mineradoras, ferroviária, siderúrgicas, fundição, caldeiraria, usinagem, automotivas, usinas, fábrica de papéis, armazéns, serrarias, estaleiros e outras indústrias pesadas. Os acidentes, em muitas indústrias de processo – como metalúrgica, portuária, quí- mica, alimentícia, de papel, dentre outras –, ocorrem principalmente durante o manu- seio dos produtos finais, seja manualmente ou no uso de equipamentos de elevação, como: talhas, ponte rolante, guindastes e empilhadeiras. Os riscos de acidentes, durante as atividades de movimentação de carga, têm alguns pontos que devem ser observados, como: (a) a liberação de energia durante o manuseio e transporte do material pode causar ferimentos e danos; (b) a quantidade de profis- sionais envolvidos nas atividades e expostos é significativo; (c) a interação de atividade, uma vez que as diferentes operações podem ser realizadas simultaneamente e exigir cooperação em vários ambientes, apresentará uma necessidade particularmente urgente de informação e comunicação claras. A alta probabilidade de erros e omissões humanas nessas situações de interação pode criar situações perigosas. Muito dos adoecimentos por LER/DORT são gerados na movimentação de carga manual onde a manipulação da matéria-prima pode conter peças leves ou pesadas, re- petividades ou não, mas a magnitude do risco vai ser determinada pelas características tecnológicas e organizacionais, pelo ambiente e pelas medidas ergonômicas adotadas. Para garantir a segurança no manuseio do material, é necessário identificar o sistema com os vários elementos inter-relacionados. Quando são feitas mudanças em qualquer elemento do sistema, seja equipamento, mercadoria, procedimentos, ambiente, pessoas, administração ou organização, o risco também pode mudar. Veja o vídeo Projeto 100% seguro gruas elaborado pelo (SESI, 2013). Acesso o link: https://youtu.be/pQ7oVUeKXIA. 6 7 Legislação NR 11 Os acidentes com a movimentação de carga interna ou externa estão associados ao uso de veículos de transporte, equipamentos de elevar ou carregamento manual. Nos locais de trabalho, há diferentes tipos de situações associados ao manuseio e trans- porte de materiais, envolvendo caminhões, empilhadeiras, guindastes, ponte rolante, correias transportadoras, pórticos ou monovias, talhas, grua, caminhão munck e siste- mas de transporte ferroviário. É importante assistir ao vídeo a seguir para ver as formas de acidentes que ocorrem com guindastes e pontes rolantes: Acidentes com guindastes e pontes rolantes: https://youtu.be/-Mq6YD6-7Z8. A Norma Regulamentadora 11 trata das medidas de segurança mínimas que devem ser adotadas no sistema de transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, tanto de forma mecânica, quanto manual, de modo a evitar acidentes no local de trabalho. Para maiores conhecimentos práticos de como formar esses profissionais que atuam nessa atividade, é importante assistir ao vídeo de movimentação de cargas, amarração, eslingas, disponível a seguir: Movimentação de Cargas – Amarração Eslingas: https://youtu.be/pWGvsAEqqz4. Na fase de compra de um equipamento e máquinas, a equipe de segurança deve ficar atenta, uma vez que isso deve ser calculado e construído, por profissionais com registro na categoria de classe, seguindo as normas técnicas vigentes, de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condi- ções de trabalho. A NR 11 determina que as equipes de logística, manutenção, segurança e produção atentem de forma especial aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituo- sas. Devem adotar regras de vida útil desses acessórios, a fim de preservar a integridade física dos trabalhadores, bem como proteger os bens da empresa. A movimentação de cargas, por envolver uma interação de atividade em sua maioria, seja no momento do carregamento e descarregamento, seja no momento do deslocamen- to, deve ter, nos ambientes de trabalho, sinalização de forma preventiva, os equipamentos devem possuir sinalização indicando, em lugar visível, a carga máxima de trabalho per- mitida. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina). A seguir, há um vídeo de sinalização e carga suspensa que mostra a im- portância da sinalização no local de trabalho onde existe a interação de atividade: NAPO – Lição n.º 1 – Sinais de Proibição/Perigo: https://bit.ly/2VzMTKU. As operações manuais, como carregamento e descarregamento de produtos e matérias- -primas, podem envolver, por exemplo, o carregamento de sacos de cimentos em um co- mércio de material de construção, o reabastecimento das prateleiras em um supermercado , 7 UNIDADE Movimentação de Carga a atividade de um vendedor de calçados em uma loja com escadas, a movimentação manual em peças de até 20 kg em atividade de logística em grandes indústrias. As variabilidades e as diferenças entre as atividades devem ser analisadas com um olhar sistêmico atendendo à NR 17 (BRASIL, NR 17, 2015). A atividade de logística em uma empresa, cada vez mais, tem a sua importância, visto que está diretamente ligada a custos,produtividade, segurança, dentre outras coi- sas. Por isso as técnicas de armazenagem influenciam diretamente no meio ambiente de trabalho, porque, se não for bem projetada, pode dificultar o trânsito, a ilumina- ção e o acesso às saídas de emergência. Portanto, devem estar em espaço que não haja grandes deslocamentos para evitar perda de produtividade e aumento de risco de acidente, conforme mostra o vídeo do Napo sobre o planejamento do layout para movimentação de carga. NAPO – movimentos seguros, disponível em: https://bit.ly/2DGMbRF. A NR 11 determina que os operadores de equipamentos de transporte motorizado sejam habilitados e só dirijam se, durante o horário de trabalho, portarem um cartão de identificação, com nome e fotografia, em lugar visível. A formação dos profissionais para a movimentação de carga deve se estender aos acessórios, à manutenção, aos ajustes, dentre outros assuntos. Para maiores conhecimentos sobre movimentação de carga, pesquisar a Norma Regula- mentadora nº 29 Segurança e Saúde no Trabalho Portuário (BRASIL, NR 29, 2014). Cultura de Segurança A cultura de segurança é um conjunto de maneiras de fazer e de pensar amplamente compartilhadas pelos atores de uma organização, sobre o controle dos riscos mais gra- ves relacionados às suas atividades (BOISSIÈRES, 2017) Para compreender a segurança, é preciso entender os dois componentes que são complementares: • A segurança normatizada valoriza a conformidade às regras – no campo da ergo- nomia, chamamos de trabalho prescrito; • A segurança em ação valoriza as competências dos trabalhadores, presentes em tempo real, que identificam a situação real e reagem de maneira apropriada – no campo da ergonomia, chamamos de trabalho real. A segurança pode se encontrar ameaçada nas duas dimensões, tanto por uma fal- ta de respeito a regras fundamentais em situações bem identificadas, como por uma capacidade de adaptação insuficiente diante de situações que não foram previstas. ( BOISSIÈRES, 2017) 8 9 A equipe de segurança deve reconhecer que ninguém possui por si só todas as chaves da segurança. Ela supõe um debate entre os conhecimentos científicos dos especialistas de processos e segurança e os conhecimentos oriundos da experiência individual e cole- tiva dos operadores e gestores do chão de fábrica. (BOISSIÈRES, 2017) Portanto, os gestores devem investir nas duas dimensões, uma vez que a articulação entre os dois, por meio de uma melhor consideração do retorno de experiência do cam- po para a prescrição do trabalho. Esse é um papel essencial dos gestores chão de fábrica (BOISSIÈRES, 2017). Para elucidar, apresentaremos a figura 1 a seguir: Figura 1 – Segurança normatizada e segurança em ação Fonte: BOISSIÈRES, 2017 Assim sendo, para que um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança seja atuante, as equipes devem investir nas duas dimensões: a segurança normatizada, que prevê a nidificação das tarefas críticas e estabelecer uma segurança técnica (barreiras de segu- rança), descrevendo os procedimentos mais realistas; a segurança em ação, que valoriza a experiência e a competência das equipes e dos gestores de chão de fábrica. Valorizando a cultura de segurança, para as ações de movimentação de carga, de- vem-se avaliar as situações mais frequentes de riscos presentes, tais como: a) Esforço físico durante a manipulação manual; b) Queda da carga sobre trabalhadores; c) Traba- lhadores presos entre objetos; d) Choque entre equipamentos ou cargas; e) Queda de trabalhadores; e) Cortes e ferimentos recebidos através de contato com os equipamentos ou cargas. Diante desse cenário, é importante avaliar os sistemas de manuseio de materiais. Para cada atividade, no projeto, deve-se pensar sobre quais são as influências de risco de acidentes. Considerando a variabilidade de tarefas, atividades e setores de trabalho, devem ser utilizados diferentes critérios de segurança. É importante considerar todas as etapas do ciclo de vida do sistema: projeto, operação normal e problemas ocorridos no passado, somente após essa avaliação que a equipe deve projetar e implementar o sistema de melhorias na movimentação de carga, conforme mostra a figura 2 a seguir: 9 UNIDADE Movimentação de Carga Figura 2 – Sistema de avaliação de manuseio de material Fonte: HAKKINEN, 2019 Princípios Práticos de Prevenção Ao desenvolver o material educativo (HAKKINEN, 2019) para ações de proteção e prevenção sobre atividades de movimentação de carga, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) descreve os 22 princípios práticos de prevenção apresentados a seguir: • Eliminar todas as operações desnecessárias de transporte e manipulação de carga: considerando que muitos processos de movimentação de carga são intrin- secamente perigosos, a primeira estratégia a ser adotada pela equipe de segurança é eliminar algumas operações de manuseio de materiais e transporte. Com essa ação, o risco nesse processo produtivo diminui. A organização, através de fluxo contínuo sem fases separadas de transporte e manuseio pode ser uma estratégia. Na fase de planejamento e de projetos, pode-se eliminar o transporte de cargas complexas e fatigantes. A equipe também pode encontrar soluções para um trans- porte mais eficiente e racional, analisando a logística e o fluxo de materiais durante os processos de fabricação e transporte. Um ergonomista com olhar sistêmico, que teve em sua formação ergonomia de projeto, concepção e atividade, pode ajudar muito nas propostas de melhorias. • Eliminar as pessoas do espaço delimitado para transporte e manipulação de carga: quando os trabalhadores se afastam fisicamente das cargas que devem ser movidas, as condições de segurança melhoram reduzindo a exposição a perigos. Por isso, em áreas de risco e perigo previamente identificados na movimentação de carga, devem ser criadas regras de tráfego, sinalização e guarda corpo que impeça de trabalhadores circulem pela área. Em muitos locais, a visualização no manuseio de peças grandes impede os operadores observarem todos os pontos necessários, por isso a interação de atividade nesses locais tem que ser combatida adotando como estratégia a eliminação das pessoas da área de risco/perigo. Exemplo: A proibição de passar desnecessariamente por locais de carga e descarga basicamente elimi- na a exposição a vários tipos de riscos associados à movimentação de carga. 10 11 • Separar ao máximo as operações de transporte de carga para evitar cho- ques entre as cargas: quanto maior a frequência de cruzamento entre veículos, veículos e equipamentos, veículos e pessoas, equipamentos e pessoas, maior a pro- babilidade de colisões. A separação das operações de transporte é importante ao planejar o transporte seguro dentro da fábrica que vise, no mínimo, evitar a queda de materiais, atropelamentos e batidas. Diferentes tipos de separações podem ser considerados, por exemplo: pedestres, veículos de tráfego leve e pesado, transpor- te entre locais de trabalho, manuseio de materiais dentro de um local de trabalho, armazenamento, movimentação da linha de produção, embarque e desembarque. Para maiores conhecimentos, pesquisar no item 34.10 Movimentação de Cargas da Norma Regulamentadora nº 34 condições e meio ambiente de trabalho na indústria da constru- ção, reparação e desmonte naval (BRASIL, NR 34, 2018). • Proporcionar espaço suficiente para o transporte e manipulação: uma causa frequente de acidentes é a existência de espaço insuficiente para o manuseio de materiais. Por exemplo, as mãos dos trabalhadores podem ser deixadas entre a car- ga e a parede quando estiver movimentando os materiais manualmente. O espaço necessário para as operações de transporte e manuseio deve ser cuidadosamente considerado no projeto da instalação ou durante as modificações. É aconselhável reservar uma “margem de segurança”para poder fazer alterações futuras nas di- mensões das cargas e tipos de equipamentos. Frequentemente, o volume de pro- dutos fabricados tende a aumentar ao longo do tempo, mas o espaço para sua manipulação se torna cada vez menor. É importante garantir o espaço de manobra para as empilhadeiras. • Projetar processos de transporte contínuo, evitando pontos de descontinuida- de: o fluxo contínuo de materiais reduz a probabilidade de acidentes. O projeto de uma instalação é de importância crucial para a aplicação desse princípio de segu- rança. Os acidentes concentram-se em pontos onde o fluxo de materiais é interrom- pido porque o equipamento de transporte e manuseio é trocado, ou por razões de produção. A intervenção humana é frequentemente necessária para descarregar e carregar, consertar, empacotar, levantar e arrastar etc. Dependendo dos materiais manipulados, as correias transportadoras geralmente permitem um fluxo mais con- tínuo de materiais do que empilhadeiras ou guindastes. As atividades de transporte devem ser organizadas de tal forma que os veículos circulem pela fábrica em um círculo de mão única, sem movimentos em ziguezague ou contratempos. Como os pontos de descontinuidade tendem a ocorrer em áreas que separam diferentes de- partamentos ou locais de trabalho, a produção e o transporte devem ser planejados de modo a evitar aquelas “terras de ninguém” com movimentação descontrolada de materiais. • Utilizar elementos padrão na manipulação de materiais: por motivos de segu- rança, geralmente é melhor organizar a movimentação de cargas utilizando dispo- sitivo padrão de cargas. Uma estratégia é utilizar o conceito de carregamento por unidade, que é realizado através dos materiais colocados em contêineres ou paletes, 11 UNIDADE Movimentação de Carga assim ficam mais fáceis de serem ajustados e movimentados, mas depende de que outros elementos da cadeia de transporte sejam ajustados, como, por exemplo, prateleiras de armazenamento, empilhadeiras, veículos motorizados e dispositivos de fixação de guindastes projetados para essas cargas unitárias. • Conhecer o material a ser manipulado ou transportado: o conhecimento das características dos materiais a serem transportados é um pré-requisito para a segu- rança do transporte. A seleção dos fixadores apropriados da carga ou dos mecanis- mos de elevação deve ser feita levando-se em conta o peso, o centro de gravidade e as dimensões da mercadoria que deve ser fixada para elevação e transporte. Ao manusear materiais perigosos, são necessárias informações sobre reatividade, in- flamabilidade e riscos à saúde. Exemplo de caso: O material pode ser maleável, cilíndrico, quadrado, contendo produtos perigosos, produto com alça, produtos em pallets, encaixotados, dentre outros. Ao avaliar o produto, a equipe deve definir quais equipamentos e mecanismos de elevação devem ser adotados, juntamente com os acessórios de içamento como ganchos, cintas, correntes, olhal, dentre outros e também do formato de amarração de cargas. • Manter o peso da carga abaixo da capacidade de trabalho segura: o uso de cargas acima do peso é muito comum, uma vez que os equipamentos são fabricados com as margens de segurança, mas a equipe de segurança deve criar regras específicas rígidas para evitar tais situações, porque o uso com sobrecargas é uma das causas mais comuns de lesões associadas a sistemas de manuseio de materiais. A perda de equilíbrio e quebra de materiais são resultados típicos da sobrecarga de equipamentos de manuseio. A sobrecarga pode ocorrer quando o peso ou centro de gravidade da carga é mal avaliado, resultando em fixação e manuseio inadequados. NR 11: Os equipamentos devem possuir sinalização indicando, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida. • Estabelecer um limite de velocidade suficientemente baixo para garantir um movimento seguro: os limites de velocidade dos veículos nos locais de trabalho va- riam entre 10 km/h a 40 km/h. Em corredores, portas, cruzamentos e corredores estreitos, velocidades mais baixas devem ser utilizadas. Um operador experiente pode adaptar a velocidade do veículo conforme exigido por cada situação, mas é importante que a equipe de segurança crie a regra para estabelecer a velocidade dos locais, bem como organize a sinalização dos locais de movimentação, sempre avaliando a interação de atividades de trabalhadores próprios e terceiros. Exemplo de caso: um supervisor estava falando ao celular e, ao sair da porta do barracão, seguiu em linha contínua, não pelo local demarcado, e acabou sendo atropelado por uma empilhadeira, vindo a sofrer fraturas de membros inferiores e superiores. O uso de celular tem sido uma das principais causas de acidentes de trânsito, sejam nas batidas ou nos atropelamentos. 12 13 Acesse o site do Estado de São Paulo que registra os acidentes com óbito no trânsito. Disponível em: https://bit.ly/2GKMXOp. • Evitar a elevação de cargas em altura acima do tronco dos trabalhadores: o levantamento de materiais acima da altura do tronco aumenta o risco da gravidade da lesão. É importante que a equipe no levantamento de risco aponte todos os pon- tos críticos em que as cargas fiquem suspensas acima do tronco do trabalhador, e nesses locais devem ter regras para a demarcação do espaço para que se possa mo- vimentar a carga. Nos pontos onde os riscos maiores foram identificados no uso do transporte elevado de cargas, a equipe deve propor estratégias de redução de risco. Veja o vídeo Projeto 100% seguro gruas elaborado pelo (SESI, 2013). Acesso o link: https://youtu.be/pQ7oVUeKXIA. • Evitar métodos de manipulação que exijam subir ou trabalhar em alturas eleva- das: o trabalho em altura é um dos maiores riscos na atividade laboral, por isso deve- -se de toda forma diminuir esse risco, primeiramente criando meios de identificação do trabalho em altura durante a movimentação de carga, não é uma tarefa fácil, por causa da grande variabilidade de tarefas, mas os operadores podem informar quando ocorre. Esse mapeamento permite um melhor planejamento, modificando a sequência de trabalho, usando vários acessórios e ferramentas de içamento por controle remoto ou através de mecanização e automação para reduzir o risco no trabalho em altura. • Colocar proteções nos pontos de perigo: devem-se instalar barreiras de segu- rança em pontos de perigo dos equipamentos de manuseio de materiais, tais como correntes de empilhadeiras, acionadores de cabos de guindaste e correias transpor- tadoras. As barreiras devem impedir o acesso aos pontos de perigo. • Transportar e elevar pessoas utilizando somente equipamentos destinados a esse fim: a equipe de segurança deve criar regras para evitar que as máquinas usadas para mover materiais, sejam utilizadas para a movimentação de pessoas. Existem plataformas especiais para elevar as pessoas conforme determinação da NR 18 anexo IV das Plataformas de Trabalho Aéreo. • Manter a estabilidade de equipamentos e cargas: alguns acidentes ocorrem como resultado da perda de estabilidade de equipamentos, mercadorias ou prate- leiras de armazenamento, especialmente no caso de empilhadeiras ou guindastes móveis. A seleção de equipamentos e máquinas estáveis é a primeira medida para reduzir o perigo. A contratação de operadores com experiência é um primeiro passo para garantir a segurança, é preciso, nesses casos, criar meio de busca do retorno de experiência dos operadores, bem como realizar treinamentos rotineiros com exemplos de centro de gravidade e para reconhecimentos das condições de instabilidade sempre utilizando a prática dos trabalhadores. Nesse caso, deve-se reforçar a segurança em ação, em complemento da segurança normatizada, porque é uma oportunidade de progresso, garantido a vivência dos operadores. Por isso é um momento de a equipe de segurança adquiriraprendizado . (BOISSIÈRE, 2017) 13 UNIDADE Movimentação de Carga • Proporcionar aos operadores uma boa visibilidade: Considerando os princí- pios ergonômicos de redução de risco, a visibilidade na movimentação de carga é importantíssima para a segurança e para a saúde do trabalhador. A utilização de empilhadeira para abastecer uma prateleira de 10 pavimentos (10 metros de altura) pode influenciar na flexão cervical do trabalhador que se utiliza do corpo para ter uma boa visualização e, em um dado momento, o trabalhador pode ter uma hérnia discal na cervical, ou uma operação de ponte rolante perigosa, no momento de en- caixar os eletrodos em espaço específico, em forno de alta capacidade, a distância e a iluminação podem atrapalhar e gerar acidentes. Nesse caso, uma medida poderia ser adotada, uma câmara, por exemplo, por se tratar de atividade habitual. Em qualquer caso, os materiais causam perda de visibilidade e esse efeito deve ser sempre considerado. Utilizar os espelhos em pontos estratégicos podem favorecer o olhar em locais encobertos ampliando a visibilidade dos operadores.Importante eliminar os locais encobertos para permitir visão direta. Para isso, é preciso ter o retorno de experiência dos operadores. A sinalização ou pintura é uma boa medi- da de segurança porque, ao marcar os pontos de perigo e obstruções na área de trabalho – por exemplo, colunas, bordas de portas e docas de carga, elementos protuberantes das máquinas e partes móveis do equipamento – podem auxiliar os operadores e também garantir boa iluminação, e melhorar consideravelmente a visibilidade em pontos estratégicos como escadas, corredores e portas de saída. • Substituir a manipulação e transporte manual por mecanizada e automatiza- da: após uma avaliação ergonômica, deve-se pensar em formas mais seguras de movimentação manual de carga, uma vez que a movimentação manual, du- rante uma jornada de trabalho, gera muitos acidentes e adoecimentos. Deve-se pensar em meios que possam ser utilizados como carrinhos, esteiras, talhas, paletizadoras e manipuladores mecânicos, dentre outros que a equipe de ergo- nomia pensar. Nesse caso, é importante identificar esses pontos para planejar, em longo prazo, a melhoria do ambiente de trabalho. • Proporcionar e manter uma comunicação eficaz: nas atividades de manuseio de material, a comunicação proporciona a propagação e a transmissão de uma informação, um sinal, dentre outras. Podem ser uma comunicação não verbal, co- municação assertiva e comunicação escrita. Considerando que a comunicação, em muitas atividades de movimentação de carga, é determinante na qualidade do tra- balho e tem um papel importantíssimo para a redução de acidente com perda de material e de vidas. Um dos desafios da equipe de segurança é diminuir as falhas de comunicações. Os equipamentos de comunicação são importantes para o uso dos operadores na comunicação com o pessoal de produção, os transportadores, os estivadores, os motoristas de equipamentos e o pessoal de manutenção. Os sinais de trânsito para os locais de trabalho não são tão conhecidos como os das vias públicas. No entanto, muitos dos riscos são comuns. Portanto, é importante usar sinais apropriados para o tráfego interno para facilitar a comunicação de advertências de perigo e alertar os motoristas sobre as precauções necessárias. 14 15 • Aplicar os princípios de ergonomia, visando as interfaces humanas com a manipulação de material: a análise ergonômica deve ser realizada nas atividades que os trabalhadores apontarem como prioritárias, uma vez que muitas atividades podem ser resolvidas com o retorno de experiência dos trabalhadores no momento da identificação, sempre considerando que os trabalhadores têm excelentes ideias para melhorar o trabalho. Devem-se observar os princípios ergonômicos para evi- tar erros e esforços desnecessários. A iluminação, a comunicação e a visualização são itens importantes para os operadores e para a equipe de segurança que profis- sionais de ergonomia podem auxiliar. É importante garantir que haja espaço suficiente para que os trabalhadores rea- lizem os movimentos necessários para o manuseio manual dos materiais. Além disso, posturas excessivamente forçadas devem ser evitadas, como o levantamento manual de cargas acima da cabeça, e não exceder os pesos máximos permitidos para elevação manual. É importante se atentar para as variações individuais em idade, força, saúde, experiência e as caracte- rísticas físicas podem exigir modificação de tarefas e espaço de trabalho. • Proporcionar capacitação e assessoramento adequados: trabalhos de movi- mentação de carga são geralmente considerados pelos recursos humanos como de baixo nível de estudo para justificar o treinamento aos trabalhadores. O núme- ro de motoristas especializados de guindastes e empilhadeiras está diminuindo no ambiente de trabalho e há uma tendência crescente de considerar o trabalho com guindastes e empilhadeiras como uma tarefa que quase todos os trabalhadores possam fazer, mas essa lógica deve causar preocupação na equipe de segurança. Embora as medidas técnicas e ergonômicas possam reduzir os riscos, a habilidade do trabalhador é o fator principal e decisivo para evitar situações perigosas em lo- cais de trabalho dinâmicos e em interação de atividades. • Proporcionar aos trabalhadores envolvidos os EPI adequados: alguns tipos de lesões podem ser evitados com o uso de equipamentos de proteção individual adequados durante as tarefas de manuseio de material, como calçados de seguran- ça que evitam o escorregamento e quedas, luvas grossas, óculos de segurança e capacetes. Se houver riscos especiais que exijam isso, deve-se usar proteção contra quedas, respiradores e roupas especiais de segurança. Uma equipe de trabalho deve garantir que o EPI diminua a visibilidade, e é importante fornecer EPI que evite ser facilmente capturado por equipamentos ou fisgado por partes móveis. • Realizar trabalhos de inspeção e manutenção adequados: uma problemática constante e de pouca intervenção da equipe de segurança são a inspeção e a ma- nutenção, uma vez que, quando ocorrem acidentes devido a falhas no equipamento, os motivos são frequentementeprocedimentos de inspeção e manutenção deficien- tes. As instruções relativas às tarefas de inspeção e manutenção estão incluídas nos padrões de segurança e nos manuais dos fabricantes. O não cumprimento dos procedimentos indicados pode levar a situações perigosas. Devem-se garantir ins- peções detalhadas semanais e diárias mais simplificadas. As auditorias devem ser feitas mensal, trimestral e anualmente. 15 UNIDADE Movimentação de Carga • Prever mudanças nas condições ambientais e planejar de acordo: a capacidade de pessoas e equipamentos se adaptarem às mudanças das condições ambientais é limitada. As variáveis ambientais como vento, chuva, calor, neve, devem ser consi- deradas pela equipe de segurança. Às vezes, esses fatores climáticos também repre- sentam um risco adicional quando, por exemplo, você trabalha acima ou abaixo da carga durante o levantamento. O planejamento também deve incluir procedimentos seguros para executar essas tarefas. Formação Profissional para a Movimentação de Carga No que tange à formação profissional, a equipe de segurança deve pensar muito sobre cinco estágios de aprendizado (DREYFUS & DREYFUS, 1980) os quais são clas- sificados como: iniciante, competente, proficiente, experiente e mestre. Para a operação de máquinas de movimentação de carga, deve-se pensar nesses estágios de formação para, no mínimo, deixar os profissionais proficientes executarem as atividades. Muito cuidado com a troca constante de profissionais, pois pode deixar os riscos muito altos no meio ambiente de trabalho. Para o desenvolvimento dos conteúdos de cada curso, além do obrigatório,deve-se atentar para princípios práticos de prevenção, riscos de acidentes, formas de inspeções, responsabilidades, amarração de cargas, critérios de descarte para cabos de aço, cintas e correntes, capacidade de carga dos cabos de aço, cintas e correntes, prática de operação e inspeção de ponte rolante, valorizar a aula prática, avaliação teórica, dentre outros que a equipe entender necessários para realidade da empresa. Veja o vídeo Modelo de expertise de Dreyfus: aplicação prática elaborada pelo canal de ergonomia da atividade: https://youtu.be/Vwyr1BzcLzQ. Regras de Segurança na Operação de Empilhadeira • Inspecionar a área ao redor da empilhadeira antes de movimentá-la; • Obedecer à regra de sinalização de trânsito, circulando nas áreas demarcadas para tal fim. Obedeça à placa de sinalização de tráfego ou aos avisos de precaução; • É perigoso deixar ferramentas ou outros equipamentos sobre empilhadeiras. Deixar desobstruídos os acessos aos pedais. Não operar com os pés e as mãos molhados e/ou sujos de graxa e óleo; • Manter os garfos levantados a aproximadamente 15 cm em movimento; 16 17 • É proibido realizar acrobacias, corridas ou brincadeiras enquanto estiver operan- do empilhadeira; • É proibido transportar pessoas sobre cargas ou sobre a empilhadeira; • É proibido exceder o limite de peso especificado na placa de identificação na empilhadeira; • É proibido deixar passagem de pessoas sob ou sobre os garfos; • Garantir a segurança ao elevar as cargas de grande porte e largura; • É proibido levantar cargas com apenas um dos garfos; • Reduza a velocidade em curvas, rampas, nos cruzamentos, em superfícies molha- das ou escorregadias; • É proibido realizar curvas em rampas e/ou terrenos inclinados; • O corpo do operador deve permanecer na cabine do operador; • É proibido empilhar ou passar próximo ou sob tubulações de gás natural, água, oxigênio, ar comprimido e outros; • A regra para estacionar a empilhadeira: seguir a inclinação da torre de elevação para frente, abaixando os garfos até o solo; acionar o freio de estacionamento; re- tirar a chave do contato; calçar as rodas quando em declive; • Transitar em marcha à ré para transportar cargas volumosas que lhe obstruam a visão ou para descer rampas; • É proibido transportar cargas sobrepostas que se tornem instáveis e difícil de controlar; • Não ultrapasse outros veículos em locais de risco; • É proibido andar a uma distância menor do que, aproximadamente, três vezes o comprimento da empilhadeira, em relação a outro veículo; • É proibido usar os garfos para empurrar peças, materiais e outros; • Não deve frear bruscamente, uma vez que pode despejar a carga e tombar a empilhadeira; • É obrigatório o uso cinto de segurança; • Atenção para a altura de portas e instalações suspensas; • Não utilizar a empilhadeira para rebocar outra empilhadeira; • Cuidado com os desníveis; • Como medida de segurança, não salte a empilhadeira quando a mesma estiver em movimento e/ou em situação de capotamento; • Incline o corpo para lado contrário do tombamento se ocorrer o capotamento; • Em caso de capotamento, segure firme ao volante de direção; • Em caso de capotamento, firme os pés junto ao piso da cabine; • É proibido movimentar ou transportar material em caso de chuvas intensas; 17 UNIDADE Movimentação de Carga • Utilize sempre o cinto de segurança; • Em caso da perda do controle por velocidade em marcha à ré, baixar imediatamen- te os garfos como um sistema auxiliar de frenagem; • Não permita que pessoas aproximem-se do sistema de elevação (torre e correntes), quando o mesmo estiver em funcionamento. Manutenção Uma das ações de garantir a segurança é desenvolver um plano de manutenção, sempre respeitando a periodicidade indicada pelo fabricante, privilegiando a manuten- ção preventiva, que deve ser programada e realizada regularmente, respeitando as boas práticas e executada por equipe especializada, em conformidade com normas técnicas, manuais e determinada pela NR 12. As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes de trabalho devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente habi- litado. Conforme determina a NR 12, as manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados: a) cronograma de manutenção; b) intervenções realizadas; c) data da realização de cada intervenção; d) serviço realizado; e) peças reparadas ou substituídas; f) condições de se- gurança do equipamento; g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; h) nome do responsável pela execução das intervenções. O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação, manu- tenção e reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA –, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT – e à fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com a NR 11, que trata de Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, “Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser ime- diatamente substituídas”. Inspeção Prévia A inspeção deve ser realizada antes de iniciar a operação, os equipamentos devem ser checados através de um check-list pré-operacional, elaborado pela equipe de segu- rança e de manutenção. Um exemplo de check-list é o da empilhadeira que deve possuir: a) abastecimento (água, óleo, combustível e bateria); b) buzina e dispositivos de sinalização; c) garfos e torre de levantamento; d) pneus e proteções; e) freio de pé e de estacionamento; f) sinal sonoro para marcha à ré; g) pisca-pisca no teto (giroflex); h) cinto de segurança. 18 19 No caso de o operador encontrar item desconforme, se for item que compromete a segurança, o operador tem o direito de recusar operar um equipamento que oferece risco à vida, e deve realizar a comunicação imediata com a equipe de manutenção en- viando uma cópia do check-list. No caso de o operador encontrar algum equipamento de movimentação de carga, fora de funcionamento, deverá entrar em contato imediato com a equipe de manuten- ção. Em hipótese alguma, o operador deverá tentar solucionar o problema. A equipe de segurança deve sempre alertar que: Ao operar um equipamento com defeito, o profissional está colocando sua vida em risco e também a de outros profissionais. 19 UNIDADE Movimentação de Carga Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Leitura ABNT NBR 5418 Instalações elétricas em atmosferas explosivas. ABNT NBR 6327 Cabo de aço para uso geral: requisitos mínimos. ABNT NBR 7500 Identificação para transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos. ABNT NBR 9518 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas. ABNT NBR 11900 Extremidades de laços de cabos de aço. ABNT NBR 13541 Movimentação de carga: laço de cabo de aço. ABNT NBR 13542 Movimentação de carga: anel de carga. ABNT NBR 13543 Movimentação de carga: laços de cabo de aço: utilização e inspeção. ABNT NBR 13544 Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço. ABNT NBR 13545 Movimentação de carga: manilhas. Capítulo V do Título II da CLT Refere-se à Segurança e Medicina do Trabalho. Convenção OIT 127 Peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador. Portaria MTE/GM no 86, de 3/3/05 Aprova o texto da NR 31, relativa à segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecu- ária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura. Portaria MTE/SIT/DSST no 56, de 17/09/03 Aprova e inclui na NR 11 o Regulamento Técnico de Procedimentos para Movimenta- ção, Armazenageme Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e Outras Rochas. Resolução ANTT no 420, de 12/02/04 Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Ferramentas Ergonômicas? Para quê? https://bit.ly/2DEopWo 20 21 O Mito da Postura Correta https://bit.ly/2GLWRPI Ministério do Trabalho e Emprego – Análise de Acidentes do Trabalho Fatais no Rio Grande do Sul A experiência da Seção de Segurança e Saúde do Trabalhador – SEGUR. https://bit.ly/2ZJTNfI 21 UNIDADE Movimentação de Carga Referências BOISSIÈRES, I. (01 de 12 de 2017). https://www.icsi-eu.org/fr/. Fonte: O ESSENCIAL – DA CULTURA DE SEGURANÇA: <http://www.cerest.piracicaba.sp.gov.br/site/ima- ges/icsi_o_essencial_da_cultura_de_seguranca_2017.pdf>. BRASIL, NR 17. (29 de 09 de 2015). Norma Regulamentadora Nº 17 – Ergonomia. Fonte : Ministério do Trabalho: <http://www.trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/ normatizacao/normas-regulamentadoras/norma-regulamentadora-n-17-ergonomia>. BRASIL, NR 29. (16 de 07 de 2014). Ministério do Trabalho. Fonte: MTE: <http:// trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR29.pdf>. BRASIL, NR 34. (10 de 10 de 2018). Ministério do Trabalho. Fonte: MTE: <http:// trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR-34.pdf> BRASIL, NR11. (29 de 04 de 2014). Ministério do Trabalho. Fonte: MTE: <http:// trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR11.pdf>. DREYFUS, S.; DREYFUS, H. (1980). A Five-Stage Model of the Mental Activities Involved. In: Directed Skill Acquisition. Storming Media, 18. HAKKINEN, K. (02 de 02 de 2019). Princípios de la Prevencion: Manipulacion de Materiales y Trafico Interno. Fonte: Enciclopedia de la OIT: <http://www.insht.es/ portal/site/Insht/menuitem.1f1a3bc79ab34c578c2e8884060961ca/?vgnextoid=1b47 ceffc39a5110VgnVCM100000dc0ca8c0RCRD&vgnextchannel=9f164a7f8a651110Vg nVCM100000dc0ca8c0RCRD>. Sites visitados SESI. (20 de 06 de 2013). Projeto Série 100% Seguro | Gruas. Fonte: YOUTUBE: <https://www.youtube.com/watch?v=pQ7oVUeKXIA>. SESI; SINDUSCON-BA; CBIC. (16 de 05 de 2014). 100% Seguro. Fonte: Trans- porte e Levantamento de Carga Versão Completa: <https://www.youtube.com/watch? v=f4q4Z9NpMO4>. 22
Compartilhar