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1 Daiana Cristina Gonçalves Freitas RA:18001674 Caio Vinicius Higa Contexto Regional:Desenvolvimento Social 5º Módulo 18 de maio de 2020 Processo de industrialização e a produção habitacional: De que maneira a política habitacional, promovida a partir do Governo Vargas, influenciou a política econômica no país? Ao analisar os textos lidos e até mesmo assistindo vídeos para o entendimento sobre o assunto proposto pude notar que a industrialização e a produção de habitações estão atreladas, pois a industrialização faz com que os avanços na produção habitacional cresça não de uma forma correta, com base nisso pude concluir que dentro do contexto histórico, a formação de áreas ilegais no Brasil está diretamente relacionada ao processo de industrialização e da produção de habitação pelo Estado durante todo o século XX. O mercado imobiliário capitalista, com baixos salários e a desigualdade social estão presentes desde o início da formação da sociedade brasileira, impossibilitaram o acesso à moradia para grande parte da população, vêm sendo produto e produtor dos processos de periferização, segregação, degradação ambiental, má qualidade de vida e violência nas cidades.A história da desigualdade mostra que no planejamento urbano agrava-se após a aprovação da Lei 601/1850, que ficou conhecida como “Lei de Terras”. Com base no movimento europeu pela reforma urbana higienista, as cidades brasileiras passa a construir grandes avenidas e implantação de saneamento básico para a composição paisagística visando o embelezamento das cidades para atrair investimentos estrangeiros na industrialização além disso o centro das cidades passou a abrigar o comércio e serviços, expulsando dali as residências, a fim de atender aos interesses da burguesia. Assim, o valor dos terrenos próximos ao centro aumentavam e somente as classes mais ricas conseguiam pagar por essa localização privilegiada, desse modo, as mudanças ocorridas mostraram a divisão do espaço urbano entre centro e periferia tendo como resultado, a população de baixa renda buscou suprir a crise de habitação ocupando terrenos vazios encontrados em subúrbios ou até em encostas de morros como as cidades: do Rio de Janeiro e São Paulo entre outras. Foi nesse período a criação primeiro Programa habitacional IAD’s ( Instituto de Aposentadoria e Pensões) , eram voltados para associados com auxiliou no desenvolvimento da industrialização da Construção Civil, na qual a produção de materiais como: concreto do aço 2 sendo promovidas nesse período, a tal importância da arquitetura da classe média assalariada onde que o período varguista contribui como elemento estratégico para o desenvolvimento econômico industrial, como reserva abundante de força de trabalho, em que o potencial político de apoio à instalação da nova ordem social, juntamente com a política trabalhista na qual se funda ao ciclo do desenvolvimentismo brasileiro, por outro lado, o agravamento das condições de vida dos alojamento nas grandes cidades colocava em risco a própria organização social que condicionava a escalada da urbanização da população, entre 1940 e 1970. O surgimento do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que objetivava a dinamização da política de captação de recursos para financiar habitações por meio das cadernetas de poupança e recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) através do Banco Nacional de Habitação (BNH). Para atender a demanda, o SFH foi dividido em dois ramos: um, direcionado às classes média e alta, gerido por agentes privados ligados à construção civil, e o outro para a classe de baixa renda, que era operado por agências estatais, por meio de Companhias Estaduais e Municipais de Habitação, a única diferença era que os dois sistemas foi autofinanciamento, sendo necessário, portanto, que o adquirente provasse sua capacidade de pagamento. Como de todas as formas os privilegiados eram sempre a classe alta, desfavorecendo a classe pobre já que não conseguiam provar que seus ganhos suportariam o pagamento da dívida. Com a criação da Lei do Inquilinato “contribuiu” para essa economia, pois o congelamento de acumulação dos aluguéis tinham medidas que visava a redução ao custo de produção da força do trabalho acentuando nas condições de vida dos trabalhadores elevando o patamar de acumulação de empresas capitalistas sem rebaixar as condições de idas dos trabalhadores onde isso era utilizado para a intensificação do processo de crescimento industrial , nesse sentido, essa lei servia especialmente como modelo de desenvolvimento econômico que impulsionava, ou seja, canalizava recursos ao setor industrial e contribuia para a redução do valor da força de trabalho e dos salários. Contudo esses fatores falados no texto acima e mais outros fatores relatados no texto lido, são fatores de intervenção estatal nos problemas habitacionais desenvolvidas a partir do Governo Vargas. Onde que a produção direta e o financiamento dessas moradias,está na regulamentação do mercado de loção e na complementação urbana periferia representa claramente na intromissão do poder público no setor, que até então eram produzidos e comercializados na iniciativa privada,nas restrições apenas nas ordem sanitárias, sendo considerados problemas na questão social voltadas justamente com a sociedade. Então percebemos que na década de 30 e 50 essas ações teve uma intensa problematização do tema voltadas à habitação, na qual estão bem específico no texto de Bonduki, que não se pode produzir e comercializar como qualquer outra mercadorias, essas habitações não está caracterizada como uma mercadoria apenas e sim podemos caracterizá-la como um serviço público.
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