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TCC - O Uso da Realidade Virtual no tratamento da dor em pacientes queimados

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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAUDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
ALINE MARTINS ALVARIZ 
 
 
 
 
 
 
O USO DA REALIDADE VIRTUAL NO TRATAMENTO DA DOR 
EM PACIENTES QUEIMADOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre 
2020
 
 
 
ALINE MARTINS ALVARIZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DA REALIDADE VIRTUAL NO TRATAMENTO DA DOR EM PACIENTES 
QUEIMADOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
(TCC) apresentado ao Centro 
Universitário Ritter dos Reis como 
exigência pacial para obtenção do 
título de bacharel em Fisioterapia. 
 
 
Orientadora: Prof. Esp. Marie 
Lutiele Hunnig Bom. 
 
 
 
 
Porto Alegre 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a minha mãe, 
por ser essencial na minha vida, o 
meu maior exemplo de força e 
dedicação e a minha irmã por todo o 
incentivo e ajuda para que isso se 
tornasse possível. 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 Agradeço a toda minha família, mas principalmente aos meus pais: ao meu 
pai por sempre acreditar que eu seria capaz de superar os obstáculos que a vida me 
apresentou e a minha mãe, que é a luz da minha vida, e aos dois por me darem 
meus melhores amigos, meus irmãos. Agradeço ao meu irmão Xandi por sempre 
cuidar de mim e ser um exemplo de força e garra e a minha irmã Rafa por sempre 
me mostrar o caminho certo a seguir e ser um exemplo de persistência. Agradeço 
também aos meus sobrinhos e afilhados por darem um significado muito grande a 
minha vida. 
 Agradeço aos meus amigos que chegaram até aqui comigo, por sempre 
estarem ao meu lado nos bons e maus momentos, pois, vocês sabem como esse 
caminho foi longo e, por vezes, angustiante. Obrigada pelo companheirismo e por 
todo apoio. 
Agradeço aos professores, por todo conhecimento, dedicação e carinho 
passado nessa trajetória, levo comigo todo amor pela profissão e um pouquinho de 
cada um de vocês. Agradeço especialmente a minha orientadora prof.ª Marie Lutiele 
Hunnig Bom pelo incentivo e dedicação, por sempre me transmitir sua tranquilidade 
e serenidade durante as orientações, serei eternamente grata a você. 
 E por último, mas não menos importante, aos meus colegas do Hospital 
Nossa Senhora da Conceição que sempre compartilharam comigo dos inúmeros 
desafios que enfrentei, agradeço por todas as conquistas que alcançamos juntos, 
por todas as dificuldades que conseguimos superar, eu serei eternamente grata pelo 
apoio de vocês. 
 Também agradeço a todos que contribuíram direta e indiretamente para a 
conclusão deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Introdução: Com altas taxas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, a 
queimadura é uma lesão grave de grande complexidade e de difícil tratamento. 
Um dos principais desafios no tratamento de pacientes acometidos por tais lesões 
é amenizar a dor e o sofrimento, tendo em vista que, essa urgência clínica é um 
fator de grande impacto negativo no bem-estar físico e psíquico do paciente 
queimado. As equipes de pesquisas interdisciplinares estudam formas de utilizar 
novas tecnologias de computador para ajudar a minimizar a dor, e uma das 
opções seria a utilização da Realidade Virtual (RV) utilizada como um importante 
recurso atencional. Objetivos: Revisar artigos encontrados nas bases de dados 
nos últimos 10 anos, enfatizando a importância do uso da RV no tratamento da 
dor de pacientes queimados. Métodos: A busca por artigos mediantes ao assunto 
abordado publicados nos últimos 10 anos foi realizada nas bases de dados 
eletrônicas BVSalud, Periódico CAPES, PubMed, Scielo e PEDro nos idiomas 
português, inglês e espanhol. Foram selecionados estudos com indivíduos do 
gênero feminino e masculino, com idade variadas, que foram submetidos a 
tratamentos para queimaduras. Resultados: Foram encontradas 875 referências 
na busca realizada. Após a leitura analítica, foram excluídos alguns artigos cujos 
títulos e/ou assuntos não eram compatíveis com a presente revisão. 
Posteriormente, 12 estudos foram selecionados que coincidiam com a questão 
norteadora determinada e critérios estabelecidos. Conclusão: Foi possível 
observar que a Realidade Virtual é eficaz no controle da dor de pacientes 
queimados, concomitante ao tratamento medicamentoso, sendo uma opção 
segura e sem efeitos adversos e também na diminuição do número de resgates 
com opióides. 
Palavras-chaves: Dor; Realidade Virtual; Queimaduras; Tratamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Introduction: Due to the high rates of morbidity and mortality worldwide, burn is a 
serious injury of great complexity and difficult to treat. One of the main challenges in 
the treatment of patients affected by such injuries is to ease the pain and suffering, 
considering that this clinical urgency is a factor of great negative impact on the 
physical and psychological well-being of the burned patient. Interdisciplinary 
research groups are studying ways to use new computer technologies to help 
minimize pain, one of the options would be to use Virtual Reality (VR) used as an 
important care resource. Objectives: To review articles found in the databases in 
the last 10 years, emphasizing the importance of using VR to treat pain in burned 
patients. Methods: The search for articles based on the subject matter published in 
the last 10 years has been carried out in the electronic databases BVSalud, 
Periodic CAPES, PubMed, Scielo and PEDro in Portuguese, English and Spanish. 
Studies were selected with individuals of the female and male gender, with varying 
ages, who underwent treatments for burns. Results: A total of 875 references were 
found in the search. After the analytical reading, some articles were excluded 
whose titles and / or subjects were not compatible with the present review. 
Subsequently, 12 studies were selected that coincided with the determined guiding 
question and established criteria. Conclusion: It was possible to observe that 
Virtual Reality is effective in controlling pain in burn patients, concomitant with drug 
treatment, being a safe option and without adverse effects and also in reducing the 
number of rescues with opioids. 
Keywords: Pain; Virtual Reality; Burns; Treatment. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 – Fluxograma da seleção dos estudos ............................... ....................16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
Quadro 1 – Descritores e operadores utilizados na base de dados....................14 
Quadro 2 – Características dos estudos selecionados . ......................................17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ADM Amplitude de Movimento 
BVS Biblioteca Virtual da Saúde 
CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
CIOMS Conselho Internacional para Organizações de Ciências Medicas (sigla em 
inglês) 
COBEA Colégio Brasileiro de Experimentação Animal 
DeCS Descritores em Ciências da Saúde 
DP Grupo da distração Passiva 
EVA Escala Visual Analógica 
FC Frequência Cardíaca 
GC Grupo Controle 
ICMJE Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (sigla em inglês) 
IVA Termômetro Analógico Visual (sigla em inglês) 
MeSH Assunto Médico (sigla em inglês) 
MMD Área de trabalho gerenciada pela Microsoft® (sigla em inglês) 
MMD D Grupo distração 
MMD PP Grupo preparação 
MsIs Membros Inferiores 
MsSsMembros Superiores 
NPRS Escala Numérica de Avaliação da dor 
NW Nintendo Wii IGC 
ODS Grupo distração padrão 
OMS Organização Mundial da Saúde 
PEDro Base de dados de evidência para Fisioterapia (sigla em inglês) 
PubMed Public/Publisher MEDLINE 
RBQ Revista Brasileira de Queimaduras 
RV Realidade virtual 
SBQ Sociedade Brasileira de Queimaduras 
SC Grupo dos cuidados padrão 
SPO2 Saturação de oxigênio no sangue 
TRV Tratamento com realidade virtual 
VG Grupo distração com vídeo game 
 
 
 
WGRS Escala de Classificação Gráfica das Palavras 
WHO Organização Mundial da Saúde (sigla em inglês) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 12 
2 METODOLOGIA ................................................................................................................. 14 
3 RESULTADOS ................................................................................................................... 16 
4 DISCUSSÃO ....................................................................................................................... 29 
5 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 33 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 34 
ANEXO A – Apresentação da Revista Brasileira de Queimaduras ........................ 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTIGO CIENTÍFICO 
 
 
O USO DA REALIDADE VIRTUAL NO TRATAMENTO DA DOR DE 
PACIENTES QUEIMADOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE 
LITERATURA 
 
 
THE USE OF VIRTUAL REALITY IN THE PAIN TREATMENT OF BURNED 
PATIENTS: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW 
 
 
 
 
 
Aline Martins Alvariz1 
Marie Lutiele Hunnig Bom2 
 
 
Os autores declaram inexistência de conflito de interesse na realização deste 
trabalho. 
 
 
 
Autora correspondente: 
Aline Martins Alvariz 
Rua Int. Alfredo Azevedo, 717/ 408 B, CEP 91710010, Porto Alegre, RS, Brasil 
E-mail: alinealvariz@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Aluna de graduação em Fisioterapia do Centro Universitário Ritter dos Reis 
2 Orientadora, Professora da disciplina de Fisioterapia Dermatofuncional do Centro 
Universitário Ritter dos Reis. 
 
 
mailto:alinealvariz@hotmail.com
12 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Com altas taxas de morbidade e mortalidade em todo o mundo a queimadura 
é uma lesão grave de grande complexidade e de difícil tratamento. No Brasil, é a 
quarta maior causa de morte. Existe uma estimativa que a cada ano ocorram 1 
milhão de novos acidentes por queimaduras, tornando um grande problema de 
saúde pública, econômico e social.1,2 
Queimaduras são lesões causadas na pele por um agente externo sendo ele 
térmico, químico, elétrico ou radioativo. A avaliação da gravidade da queimadura 
inclui a análise do agente causal, da profundidade da lesão, extensão da superfície 
corporal queimada, localização, doenças preexistentes e lesões associadas. Além 
disso, a queimadura é classificada em graus, conforme sua profundidade. A 
queimadura de 1º grau que atinge a epiderme, resultando em lesão úmida, 
hiperemiada, com edema e dolorosa. A queimadura de 2º grau atinge tanto a 
epiderme quanto a derme, caracteriza-se pela formação de bolhas e se divide em 
superficial e profunda, enquanto que as queimaduras de 3º grau acometem todas as 
camadas da pele chegando ao tecido subcutâneo, podendo atingir músculos e 
ossos. 3 
Um dos principais desafios no tratamento de pacientes acometidos por tais 
lesões é amenizar a dor e o sofrimento tendo em vista que é necessária a realização 
de procedimento de desbridamento, troca de curativo, fisioterapia entre outros. Além 
disso, essa urgência clínica é um fator de grande impacto negativo no bem-estar 
físico e psíquico do paciente queimado. 4 
Tendo em vista a intensidade da dor e o grande impacto emocional que ela 
desencadeia nos pacientes, os analgésicos de escolhas são da classe dos opioides. 
Os fatores que justificam a escolha dessa classe medicamentosa são devido a sua 
potente analgesia, sua rápida absorção, distribuição e excreção, além do mais 
possuem apresentações para várias vias de administração. Com tudo, ainda 
proporcionam certo grau de sedação, o que é bastante vantajoso particularmente 
nos procedimentos de queimadura. 5 
As equipes de pesquisas interdisciplinares estão estudando maneiras de 
utilizar novas tecnologias de computador para ajudar a minimizar a dor desses 
pacientes. A Realidade Virtual (RV) utiliza uma quantidade importante de recursos 
13 
 
 
atencionais, sendo assim, o paciente processa menos os sinais recebidos dos 
receptores da dor, já que sua atenção está dividida. Por consequência, os pacientes 
relatam menos dor enquanto estão em RV, tendo em vista que prestam menos 
atenção em sua dor. 6 
Os sistemas de realidade virtual (RV) são compostos por hardware como, por 
exemplo, fones de ouvido, óculos, luvas, computadores e dispositivos móveis e 
software que oferecem um ambiente de RV em múltiplos contextos. 7 
É uma técnica psicológica baseada na distração, que demonstra reduzir a 
ansiedade e os sintomas depressivos, pois distrai a atenção dos pacientes com 
diferentes estímulos e que pode, consequentemente, reduzir a ansiedade gerada, 
pois isola a pessoa do mundo real e permite que sua visão entre em contato com um 
ambiente virtual tridimensional. Por isso, tem sido utilizada com sucesso como 
alternativa, não farmacológica, para o tratamento da dor de pacientes queimados. O 
objetivo dessa terapia é dar ao paciente a ilusão de que estão dentro do mundo 3D 
gerado por computador. 8,9 
O tratamento com realidade virtual (TRV) é caracterizado como uma interação 
entre a pessoa com um ambiente virtual através da visualização, movimentação, 
manipulação de objetos e interação da pessoa em tempo real, em ambientes 
gerados por um software. A pessoa que está sendo submetida ao tratamento, 
usufrui da sensação de estar, agir e viver dentro do ambiente virtual em tempo real. 8 
Uma teoria proposta da RV sugere que, ao estimular o córtex visual enquanto 
envolvem outros sentidos, ela age como uma distração para limitar o processamento 
de estímulos nociceptivos pelo usuário. Até a presente data, a RV tem sido usada 
em diversas situações clínicas para ajudar a tratar distúrbios de ansiedade, controlar 
a dor, apoiar a reabilitação física e distrair os pacientes durante o tratamento da 
ferida como em queimaduras graves, sendo assim uma alternativa ao uso dos 
opioides.10 
Diante da significância da Terapia da Realidade Virtual no tratamento da dor 
de pacientes críticos como os queimados, o objetivo desse estudo foi observar 
através de uma revisão integrativa da literatura, os efeitos da realidade virtual no 
tratamento da dor em pacientes queimados. 
 
 
14 
 
 
2 METODOLOGIA 
 
Este estudo é uma revisão integrativa da literatura, feito entre os meses de 
Março até Abril de 2020, a partir da busca de artigos científicos nas bases de dados 
eletrônicas PubMed, BVSalud, PEDro, Scielo e Periódico CAPES, publicados em 
revistas eletrônicas entre os anos de 2010 a 2020, em que foram incluídos estudos 
tipo ensaio clínico e estudo de caso. 11,12,13,14,15 Para a busca, foram utilizadas as 
palavras-chaves encontradas pelos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) na 
língua inglesa em todas as bases de dados e os termos MeSH (Medical Subject 
Heading, sigla em inglês para Assuntos Médicos) na base de dados PubMed. As 
palavras encontradas pelo DeCS e MeSH foram: pain, virtual reality, burns, 
treatment ou dor, realidade virtual, queimaduras,tratamento. Foram utilizados os 
operadores booleanos AND e OR nas pesquisas, como mostra o quadro 1. 
Os artigos foram selecionados por um revisor, primeiramente pela leitura de 
títulos, excluindo estudos que não eram adequados aos critérios de inclusão. Após 
isso, foi realizada a leitura de resumos dos estudos ainda disponíveis, e, por fim, a 
leitura completa de artigos que não haviam sido desclassificados, permanecendo 
apenas aqueles que preenchiam os requisitos necessários para fazer parte desta 
revisão. 
Foram incluídos estudos de até 10 anos, texto completo, que abordassem o 
tema proposto, que estivessem nas línguas portuguesa, Inglesa e/ou espanhol. 
Todos os artigos que não apresentassem esses critérios e/ou que fossem artigos de 
revisão sistemática foram excluídos. A partir da distinção dos estudos foi possível 
avaliá-los e caracterizá-los quanto à autoria, ano de publicação, além de objetivo 
principal, protocolo de intervenção, resultados e conclusão. Nesta revisão, a 
avaliação foi feita por apenas um revisor, o qual escolheu os estudos possivelmente 
relevantes a partir dos títulos e resumos dos resultados obtidos na base de dados. 
 
Quadro 1: Descritores e operadores booleanos utilizados na busca em base de 
dados. 
Base de dados Equações de Busca (continua) 
PubMed “Pain” AND “virtual reality” AND “Burns” AND “treatment” 
PEDro “Pain” AND “virtual reality” AND “Burns” AND “ treatment” 
BVSalud “Pain” AND “virtual reality” AND (“burns OR burnt”) AND “treatment” 
15 
 
 
Base de dados Equações de busca (conclusão) 
Scielo “Pain” AND “virtual reality” AND “Burns” AND “treatment” 
Periódico 
Capes 
“Pain” AND “virtual reality” AND “Burns” AND “treatment” 
Fonte: O Autor, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
3 RESULTADOS 
 
Após a busca nas bases de dados, foram encontrados 875 artigos, destes, 
666 foram excluídos por não estarem na faixa dos últimos 10 anos, não sendo em 
humanos e nem texto completo, restando 209 artigos, sendo 27 no PubMed, 29 
BVSalud, 0 Bireme, 3 PEDro, 1 Scielo, 149 no Periódico Capes. Os 209 artigos 
restantes foram analisados de maneira mais criteriosa após a leitura do resumo, 
sendo classificados e desclassificados conforme os critérios de inclusão e exclusão. 
Sendo que 12 artigos foram selecionados para o estudo como objeto de análise por 
apresentarem aspectos que coincidiam com a questão norteadora determinada e 
critérios estabelecidos como na Figura 1. 
 
Figura 1 – Fluxograma da seleção dos estudos 
 
No quadro 2, podemos observar as características dos 12 artigos selecionados, nos 
idiomas Português e Inglês. Os estudos abordados nessa revisão estão diretamente 
associados ao uso da realidade virtual no tratamento da dor do paciente queimado. 
 
 
Artigos selecionados pela 
pesquisa 
(n= 875) 
Artigos selecionados após 
os filtros 
(n=209) 
Artigos selecionados após a 
leitura dos resumos 
(n=67) 
Artigos excluídos que não 
correspondem ao assunto 
abordado 
(n=42) 
Artigos selecionados para 
leitura completa 
(n=25) 
Artigos excluídos que não 
abordaram a realidade 
virtual 
(n=13) 
Artigos selecionados após a 
leitura completa 
(n= 12) 
Artigos excluídos 
(n=666) 
Artigos excluídos 
duplicados, publicados antes 
de 2010 e assunto 
incompatível 
Artigos excluídos pelos 
títulos 
 (n=142) 
17 
 
 
Quadro 2 – Características dos estudos selecionados 
 
18 
 
 
 
19 
 
 
 
20 
 
 
 
21 
 
 
22 
 
 
 
23 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
1) Escala PASS: A escala possui quatro subdomínios de 10 itens: interferência 
cognitiva com dor; fuga ou evasão; reavaliação temerosa; e ansiedade 
fisiológica. Demonstrou ser um preditor válido de incapacidade física devido 
medo a dor, embora não especificamente no paciente queimado. 16 
2) Escala FLACC (Escala de rostos, pernas, atividade, choro, consolabilidade): 
Foi desenvolvida, com base em parâmetros comportamentais, visando a 
avaliação da dor em crianças não verbais ou com prejuízo da fala, impedidas 
de relatar sua dor. Observe o paciente em um intervalo de 1 a 5 minutos a fim 
de identificar características relacionadas a cinco categorias. Para cada 
categoria, a pontuação varia entre 0, 1 e 2. Faça a somatória dos itens. Com 
relação à pontuação total, temos: 0 = sem dor; 1 a 3 = dor leve; 4 a 6 = dor 
moderada; e 7 a 10 = dor intensa. 18, 26 
3) Escala APPT (Pain Tool): Projetada para avaliar a localização da dor, foi 
usado para medir pré e pós procedimento e intensidade da dor associadas ao 
tratamento de feridas por queimaduras. Inclui três componentes: um contorno 
corporal para determinar a localização da dor, uma escala de classificação 
gráfica de palavras em linha de 100 mm para classificar intensidade da dor 
(APPT-WGRS) e um descritor de palavras para descrever os aspectos 
sensoriais, afetivos e avaliativos da dor. 21 
4) Escala Smith modificada: A ansiedade basal foi avaliada usando o Modified 
Escala Smith, uma escala comportamental / observacional com quatro níveis 
variando de 0 (sem ansiedade) a 3 (mais ansiosos). 19 
5) Escala OCCEB – BECCO: escala comportamental observacional do nível de 
conforto e ansiedade das vítimas de queimaduras infantis, uma escala 
observacional com pontuações que variam de 0 a 10. 19 
6) Escala PBCL: Avalia a ansiedade e angústia, usando a lista de verificação de 
comportamento do procedimento, que compreende oito comportamentos 
baseados em ocorrência e intensidade para uma possível pontuação total 
variando de 0 a 40,45. 19 
7) Escala de FACES: Representam distintas expressões de desconforto por 
dor, direcionadas sob a escala numérica de zero a dez. 27 A escala de 
imagens Wong Baker Faces (FACES), validada em crianças acima de três 
anos, foi usado para relatar a dor. 26 
28 
 
 
8) Escala NPRS: Escala Numérica de avaliação da dor, autorrelato foi usado 
para medir subjetivamente a intensidade da dor experimentada pelos 
pacientes no tratamento fisioterapêutico. 25 
9) Escala BSPAS (ansiedade): Foi usada para medir subjetivamente o nível de 
ansiedade vivenciada pelos pacientes na fisioterapia. 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
4 DISCUSSÃO 
 
 A dor em queimados é um grande desafio no tratamento desses pacientes, 
sendo muito comum o uso de opioides em altas doses para minimizar o sofrimento 
dos acometidos por essa enfermidade. Durante o tratamento das queimaduras são 
necessárias várias trocas de curativos; dessa manipulação de feridas resultam 
níveis altos de dor, ansiedade e medo. Essa revisão teve como objetivo buscar 
evidências na literatura para avaliar os efeitos de um tratamento coadjuvante à 
terapia famacológica com opioides, tendo em vista, seus efeitos adversos e altos 
índices de dependência que esse tipo de classe farmacológica causa. 
Quatro dos doze estudos analisados 16,17,18,19 verificaram que o uso da RV 
diminuiu significativamente a dor em pacientes queimados no desbridamento de 
feridas e na troca e remoção de curativos. Parker e colaboradores obtiveram 
resultados significativamente melhores no grupo intervenção, indicando que o uso 
do Nintendo Wii IGC (NW) foi associado a uma redução de 17% nos níveis de dor 
aguda em comparação com o grupo controle. 16 No ensaio clínico de Kipping e 
colaboradores, foi verificada uma redução significativa da dor observada pela equipe 
de enfermagem durante a remoção de curativos, bem como também no número de 
resgate com opioides, e uma tendência para os escores médios de dor ser menor 
quando comparados com o grupo controle, outra consideração sobre o estudoavaliado é o efeito da redução da dor se manteve ao longo de vários dias de teste. 18 
Os estudos de Kadra e colaboradores identificaram em sua pesquisa o escore médio 
de dor na escala FLACC de 2,9 de uma escala de 1 a 10, sendo um indicativo de 
baixo nível de dor. Entretanto, uma distribuição bimodal foi observada no 
procedimento de desbridamento de feridas com níveis muito baixos de dor ou níveis 
severos de dor na escala FLACC. Mais especificamente, o nível de dor observado 
foi baixo em nove crianças, moderada em duas crianças e grave em quatro crianças. 
19 Já Faber e colaboradores observaram que a RV reduz a quantidade de dor 
relatada em mais de uma sessão de troca de curativos / desbridamento de feridas 
permanecendo eficaz ao longo de vários tratamentos, porém há relatos de que 
classificações da dor diminuem com o uso repetido da RV, apenas 83% fizeram uso 
da RV por dois ou mais tratamentos e apenas 47% da amostra fez uso da RV por 
três ou mais sessões. 17 
30 
 
 
Assim, existem evidências crescentes de que a analgesia por RV é 
especialmente eficaz para pacientes que mais precisam, ou seja, pacientes com 
níveis intensos de dor durante o tratamento de feridas. 20 Os resultados dos estudos 
sugerem que pacientes com maiores escores de dor (acima de 5 numa escala de 1 
a 10), teriam uma maior redução na dor com o uso da RV. 16 
Já em três estudos analisados 21,20,22 todos afirmam que a distração através 
da RV é um grande beneficio. Para Nader e colaboradores o método da distração 
por RV é pensado para ajudar a concentrar a atenção dos pacientes em um 
ambiente mais neutro de estímulos e sem dor, sendo que seus resultados 
corroboram parcialmente com a hipótese de que as crianças que recebem distração 
com RV demonstram menos dor e ansiedade observadas durante a hidroterapia do 
que o grupo controle. 22 Os estudos conduzidos por Maani e colaboradores afirmam 
que surgiram evidências que a RV imersiva com um óculos SnowWord 3D associado 
com o tratamento medicamentoso pode reduzir os componentes cognitivos, 
emocionais e sensoriais da dor de soldados com ferimentos por queimaduras 
relacionados ao desbridamento de ferida. No entanto, quando um estímulo doloroso 
atinge nível intenso de dor, passará a atrair atenção e impedir a eficácia da 
distração. 20 Corroborando com essa teoria, Jeff e colaboradores sugerem que a 
correlação significativa estimada entre engajamento e procedimentos a dor dá 
suporte às teorias da atenção e distração que indica uma distração mais envolvente 
e, sendo assim, menos dor processual é sentida. O envolvimento na distração e na 
dor processual estava negativamente relacionado a uma maior dor no grupo 
controle, sugerindo que esse grupo estava menos envolvido na distração, sendo 
também o envolvimento correlacionado com a característica de ansiedade. Isto 
sugere que aqueles indivíduos com tendência à propensão à ansiedade podem estar 
menos envolvidos com a distração como um método de reduzir a ansiedade e a dor 
processuais. 21 
Conforme Ford e colaboradores os resultados demonstram ser uma promessa 
para o uso da tecnologia de baixo custo para obter alívio da dor por distração 
durante o desbridamento da ferida e / ou mudança de curativos. Este estudo fornece 
suporte inicial para a viabilidade, aceitabilidade e eficácia do uso de tecnologia 
barata e acessível como estratégia adjunta para controle da dor durante a rotina de 
cuidados com as queimaduras. Embora a tecnologia RV de baixo custo em sua 
31 
 
 
forma atual não forneça ampla imersão a todos os pacientes, pode ser possível 
aumentar a imersão e a distração dando ao paciente a oportunidade de escolher um 
ambiente virtual que for mais interessante e / ou agradável e permitir que 
experimentem ambientes diferentes de modo que encontre aquele que exige mais 
atenção. Embora sejam feitos esforços para reduzir a experiência da dor dos 
sobreviventes de queimaduras, os pacientes continuam sentindo dor significativa 
durante os procedimentos nas semanas seguintes a uma lesão por queimadura. A 
pesquisa indica que a dor está associada aos resultados pós-tratamento. Por 
exemplo, pacientes que relatam ter níveis mais altos de dor relatam melhora na pior 
dor em um mês, um ano e/ ou até dois anos após a alta. 23 
Os resultados atuais se mostraram encorajadores em relação ao potencial de 
transformar a RV em uma poderosa técnica não farmacológica, que é amplamente 
conhecida por ter muito pouco ou nenhum efeito colateral indesejável podendo ser 
adjuvante aos analgésicos farmacológicos ou também resultar em uma diminuição 
do uso de opióides, 17 vindo a ser um recurso imenso para os profissionais da saúde. 
21 
A fisioterapia no tratamento de queimadura tem vários benefícios, mas 
principalmente na amplitude de movimento ativo assistido incluindo a prevenção de 
contraturas e mobilidade articular limitada, que pode resultar em cicatrizes 
hipertróficas e diminuição da elasticidade da pele conforme o corpo tenta se 
recuperar após a queimadura. O estudo de Schmitt e colaboradores relata o desafio 
de controlar a dor durante as sessões de fisioterapia apenas com analgesia 
farmacológica. O objetivo desse estudo foi abordar essa limitação avaliando a 
efetividade de imersões virtuais analgésica da RV ao longo de vários dias de 
tratamento. Os resultados fornecem evidências que há reduções significativas e 
substanciais em três dores subjetivas sendo elas, dor sensorial (redução de 27%), 
dor cognitiva (redução de 44%) e dor afetiva (redução de 32%). Uma redução na 
gravidade de 30% ou mais é considerada clinicamente significativa por pacientes. 
Além disso, as classificações médias de dor não mostraram indicação de que a RV 
diminuiu significativamente quando usada repetidamente. 24 Também o estudo de 
Morris e colaboradores corroboram que, quando adicionada aos analgésicos 
farmacológicos, a RV diminuiu com sucesso a dor em 9 dos 11 pacientes, por até 
seis pontos na escala NPRS. Esses resultados concordam com dois estudos 
32 
 
 
internacionais de países desenvolvidos que encontraram que a RV foi eficaz na 
redução da dor em pacientes com queimaduras durante a fisioterapia. 25 
Apenas no estudo de Miller e colaboradores o uso de histórias para preparar 
as crianças é uma ferramenta importante na distração antes e após os 
procedimentos. O uso da RV através de histórias interativas do personagem BOBBY 
usado no MMD-PP também reduziu significativamente os níveis de dor comparados 
com o grupo controle. Os resultados sugerem que o uso de procedimentos 
baseados na preparação é um redutor não farmacológico eficaz da dor, oferece 
maior eficiência clínica e tem benefícios contínuos sobre procedimentos repetidos. 
Em termos de desenvolvimento, relatórios anteriores sugerem que, se as crianças 
receberem informações precisas, elas se sentem mais no controle e são mais bem 
preparadas para lidar com um procedimento. A literatura defende essa ideia 
relatando que, se uma criança tem uma experiência inicial negativa, é mais provável 
que tenham aumento da ansiedade e dor em relação aos procedimentos 
subsequentes. 26 
No estudo de Scapin e colaboradores esse achado vai ao encontro de 
estudos que, além de apontarem distração, demonstram diversão e menor tempo 
pensando na dor, a redução da necessidade do aumento das doses farmacológicas, 
a diminuição da necessidade de associar mais de um analgésico e, principalmente, 
uma diminuição significativa nos valores de dor. Isso significa que o enfrentamento 
da criança poderia se tornar melhor diante da hospitalização, podendo, dessa forma, 
facilitar o cuidado prestado pelas equipes multidisciplinares e minimizar os efeitos de 
uma hospitalização prolongada, bem como o aparecimento de transtornos 
psicológicos e psiquiátricos. Diante dos relatos apresentados, percebe-se que a dor 
é uma experiência subjetiva e individual, uma vez que está relacionadoa fatores 
físicos, tais como o tamanho e a profundidade da queimadura, assim como um 
suporte psicológico e emocional da família e da equipe de saúde, por isso, seu 
manejo também deve ser específico, visando as necessidades de cada paciente. 
Além disso, a dor contribui para o desenvolvimento de transtorno de estresse pós-
traumático, ansiedade e/ou depressão e baixa qualidade de vida. 27 
 
 
33 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Tendo em vista os achados desta revisão, conclui se que a Realidade Virtual 
é eficaz no controle da dor de pacientes queimados, concomitante ao tratamento 
medicamentoso, sendo uma opção segura e sem efeitos adversos, sendo também 
eficaz na diminuição do número de resgates com opioides. É importante ressaltar 
que a redução da dor durante a RV foi maior nos pacientes com maiores níveis de 
dor, demonstrando ser uma poderosa ferramenta de distração na diminuição da 
percepção da dor e ansiedade. Porém, mais estudos devem ser realizados para 
comprovar sua eficácia e também investigar os mecanismos e aplicações ideais da 
técnica de redução da dor através da RV. 
Sendo assim, podemos verificar diferentes protocolos e determinar a 
quantidade de condutas necessárias para que seja possível fornecer dados que 
evidenciem que a RV imersiva é eficaz e pode se tornar um importante método não 
farmacológico no tratamento da dor em pacientes queimados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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de sequela de queimadura: Relato de caso. Rev Bras Queimaduras.2015; 14(3): 
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3. Silva GMA, Farias GL, Maciel MÁ. Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos 
no Pronto-Socorro de Queimaduras de Goiânia em agosto de 2013. Rev Bras 
Queimaduras. 2014; 13(3): 173-176. 
 
4. Oliveira SP, et al. Qualidade de vida em vítimas de queimaduras atendidas por um 
hospital de referência - Quality of life in burn victims attended by a referral hospital. 
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fundamentando o cuidado de enfermagem. Rev Bras Queimaduras. 2014; 13(1): 6-
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adjuvante para dor aguda por queimadura durante procedimentos médicos. Ann 
Behav Med. 2011; 41(2): 183–191. doi: 10.1007 / s12160-010-9248-7. 
 
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em pacientes com procedimentos médicos?. Einstein (São Paulo) [Internet]. 2019 
[citado 2020 em 21 de junho]; 17 (2): eMD4837. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
45082019000200800&lng=en. Epub 20 de maio de 
2019. https://doi.org/10.31744/einstein_journal/2019md4837. 
 
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pessoa queimada: redução da dor nos cuidados à ferida: uma revisão integrativa da 
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https://doi.org/10.31744/einstein_journal/2019md4837
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http://bvsalud.org/
35 
 
 
 
13. PEDro [internet]. Sydney: 2020. [acesso em 2020 mar 24]. Disponível em: 
http://pedro.org.au/portuguese. 
 
14. SciELO [internet]. São Paulo: 2020. [acesso em 2020 mar 24]. Disponível em: 
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15. Portal de Periódicos Capes/MEC [internet]. Brasília: 2020. [acesso em 2020 mar 
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pain and anxiety in young children with burn injuries: a pilot study. J Pain Res. 2018 
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21. Jeffs D. et al. Effect of Virtual Reality on Adolescent Pain During Burn Wound 
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pediatric burn patients undergoing hydrotherapy: a randomized trial. Burns. 2017 set; 
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feasibility of implementing low-cost virtual reality therapy during routine burn care. 
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virtual reality system on reducing pain and anxiety in adult burn injury patients during 
physiotherapy in a developing country. Burns. 2010 ago; 36(5): 659-64. D 
oi: 10.1016/j.burns.2009.09.005. 
 
http://pedro.org.au/portuguese
http://scielo.org/
http://periodicos.capes.gov.br/
36 
 
 
26. Miller K, Rodger S, Bucolo S, Greer R, Kimble R. Multi-modal distraction: using 
technology to combat pain in young children with burn injuries. Burns. 2010 ago; 
36(5): 647-58. doi: 10.1016/j.burns.2009.06.199. 
 
27. Scapin SQ, Echevarría-Guanilo ME, Fuculo Junior PRB, Martins JC, Barbosa 
MV, Pereima MJL. Use of virtual reality for treating burned children: case reports. 
Rev Bras Enferm. 2017; 70(6): 1291-5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
ANEXO A – Apresentação da Revista Brasileira de Queimaduras 
 
A Revista Brasileira de Queimaduras (RBQ) é o órgão oficial de divulgação da 
Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ). Trata-se de publicação quadrimestral, 
com circulação regular desde 2001, indexada na LILACS - Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e publica artigos destinados a elevar 
o padrão do cuidado, por parte da equipe multidisciplinar, bem como, a promover o 
debate sobre o tratamento do paciente queimado. A RBQ é um periódico de 
submissão gratuita, de acesso on line livre que publica artigos produzidos nos 
idiomas português, inglês e espanhol. A abreviatura de identificação do título é Rev 
Bras Queimaduras.Esta forma de abreviatura corresponde à forma em que o nome 
deve ser utilizado nas referências bibliográficas, notas de rodapé, referências e 
legendas bibliográficas. 
 
CATEGORIA DE ARTIGOS 
A Revista publica artigos em várias seções: 
 
Artigo original: Nesta categoria estão incluídos ensaios clínicos, controlados 
e aleatorizados, estudos observacionais, estudos qualitativos, bem como, pesquisas 
básicas in vitro e com animais de experimentação e sobre a fisiopatologia da 
queimadura e/ou sobre diagnósticos e prognósticos. 
 
Os artigos originais devem estar obrigatoriamente estruturados pelas 
sessões: Resumo, Resumen e Abstract, cada um com até 250 palavras (com seus 
respectivos descritores, descriptors e descriptores, devidamente consultados no 
http://decs.bvs.br/), Introdução (incluindo o objetivo no final), Método, Resultados, 
Discussão, Conclusão e/ou Considerações Finais e Referências (conforme consta 
nas orientações da seção "referências") limitadas a 20. Tabelas, gráficos e/ou 
imagens poderão somar no máximo cinco. O texto poderá ser apresentado em até 
19 páginas. 
Artigo de revisão: Avaliações críticas e ordenadas da literatura de temas de 
importância clínica. A estrutura textual deverá contemplar: Resumo, Resumen, 
Abstract, cada um com até 250 palavras (com seus respectivos descritores, 
http://decs.bvs.br/
38 
 
 
descriptors e descriptores. Devidamente consultados no http://decs.bvs.br/), 
Introdução (incluindo o objetivo no final), Método, Resultados, Discussão, 
Conclusões e/ou Considerações finais e Seção de "Principais Contribuições", na 
qual o/os autor/es apresentarão de forma pontual (em forma de tópicos) as principais 
contribuições e ou conclusões da revisão. As referências devem ser atuais, 
preferencialmente publicadas nos últimos cinco anos (conforme consta nas 
orientações da seção "referências"), e em número máximo de 30. O texto poderá 
ser apresentado em até 17 páginas. 
Relato de caso: Descrição de pacientes ou situações singulares, assim como 
formas inovadoras de diagnósticos ou tratamento. 
O texto deverá ser composto por Resumo, Resumen e Abstract, cada um com 
até 250 palavras (com seus respectivos descritores, descriptors e descriptores. 
Devidamente consultados no http://decs.bvs.br/); uma Introdução breve (incluindo o 
objetivo no final), que situe o leitor em relação à importância do assunto, e apresente 
o objetivo e/ou o tema que norteou o desenvolvimento do relato; Relato do Caso, 
Discussão, na qual devem ser abordados os aspectos relevantes e comparados aos 
disponíveis na literatura e Considerações finais. O texto poderá ser apresentado em 
até oito (8) páginas, incluindo-se referências (número máximo de 15, e apresentadas 
conforme consta nas orientações da seção "referências") e ilustrações 
(recomenda-se a inclusão de, no máximo, três ilustrações). 
Artigo especial: Artigos não classificáveis nas categorias anteriormente 
descritas, os quais o Conselho Editorial julgue relevante para a especialidade. Sua 
revisão admite critérios próprios, não havendo limite de extensão ou restrições 
quanto ao número de referências. São exemplos desta seção, Relatos de 
Experiência e estudos de atualização. O relato de experiência deve apresentar 
relevância e pertinência dos problemas que nele se expõem, bem como, na 
aplicação dos resultados ou procedimentos em outras situações similares da prática 
clínica. Os estudos de atualização devem debater ideias que estimulem a melhoria 
do conhecimento sobre determinado tópico e o debate dos profissionais da saúde. 
Nesta sessão, recomenda-se no mínimo oito referências. 
 
 
 
 
http://decs.bvs.br/
http://decs.bvs.br/
39 
 
 
Critério de autoria 
Sugerimos que sejam adotados os critérios de autoria dos artigos segundo as 
recomendações do International Committee of Medical Journal Editors. Assim, 
apenas aquelas pessoas que contribuíram diretamente para o conteúdo intelectual 
do trabalho devem ser listadas como autores e em número máximo de 8 (oito). Os 
autores devem satisfazer os seguintes critérios, de forma a poderem ter 
responsabilidade pública pelo conteúdo do trabalho: 
• ter concebido e planejado as atividades que levaram ao trabalho ou 
interpretado os resultados a que ele chegou, ou ambos; 
• ter escrito o trabalho ou revisão das versões sucessivas e participado no 
processo de revisão; 
• ter aprovado a versão final. 
Exercer posição de chefia administrativa, contribuir com pacientes, coletar e agrupar 
dados, embora importantes para a pesquisa, não são critérios de autoria. Pessoas 
que tenham feito contribuições substanciais e diretas ao trabalho, que não possam 
ser consideradas autores, podem ser citadas na seção Agradecimentos. É de 
responsabilidade dos autores a verificação completa do conteúdo do manuscrito 
encaminhado, assim como da sua originalidade. 
 
INSTRUÇÕES PARA ENVIO DE MATERIAL PARA PUBLICAÇÃO 
 
A submissão de material deverá ser via Sistema de Submissão On Line da 
RBQ: http://www.rbqueimaduras.com.br/. 
Obs: No momento da submissão realizar cadastro de todos os autores do 
manuscrito. 
 
PREPARAÇÃO DE ARTIGOS ORIGINAIS 
 
Os trabalhos enviados para a publicação na RBQ devem ser redigidos em 
português, espanhol ou inglês, obedecendo à ortografia vigente, empregando 
linguagem fácil e precisa. Artigos com objetivos meramente propagandísticos ou 
comerciais não serão aceitos. Os autores são responsáveis pelo conteúdo e 
informações contidas em seus manuscritos. A Revista adota as normas de 
http://www.rbqueimaduras.com.br/
40 
 
 
Vancouver - Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical 
Journals, organizados pelo International Committee of Medical Journal Editors, 
disponíveis em www.icmje.org. O respeito às instruções é condição obrigatória para 
que o trabalho seja considerado para análise. 
 
Formatação 
Os trabalhos deverão ser preparados em formato Word for Windows/ Mac, 
página A4, margens de 3 cm superior e esquerda e 2,5 para direita e inferior. O texto 
deve ser redigido em fonte Arial, justificado, tamanho 12, com espaço 1,5 cm 
entrelinhas e espaçamento de 0 pt antes e depois dos parágrafos, com 
espaçamento de 1,25 cm na linha inicial de cada parágrafo. O arquivo permitirá a 
organização do tamanho de cada manuscrito. O conteúdo de cada seção será 
inserido no sistema On Line, o qual segue as "Orientações aos autores". Sugere-se 
aos autores consultar os guias da Rede Equator para elaboração dos textos dos 
artigos: 
- Ensaio Clínico - CONSORT (http://www.equator-network.org/reporting-
guidelines/consort/) 
- Revisões sistemáticas e metanálise - PRISMA (http://www.equator-
network.org/reporting-guidelines/prisma/) 
- Estudos observacionais - STROBE (http://www.equator-network.org/reporting-
guidelines/strobe/) 
- Estudo qualitativo - COREQ (http://www.equator-network.org/reporting-
guidelines/coreq/) 
 
Título do artigo 
Deve ser conciso e descritivo em Português em caixa alta, centralizado, 
negrito, com no máximo 20 palavras. Após, o título em espanhol e inglês, itálico sem 
negrito, em caixa baixa, inicial maiúscula para a primeira palavra e/ou nomes 
próprios. Evitar a utilização de abreviaturas e nomes que identifiquem instituições. 
 
 
 
 
http://www.icmje.org/
http://www.equator-network.org/reporting-guidelines/consort/
http://www.equator-network.org/reporting-guidelines/consort/
http://www.equator-network.org/reporting-guidelines/prisma/
http://www.equator-network.org/reporting-guidelines/prisma/
http://www.equator-network.org/reporting-guidelines/strobe/
http://www.equator-network.org/reporting-guidelines/strobe/
http://www.equator-network.org/reporting-guidelines/coreq/
http://www.equator-network.org/reporting-guidelines/coreq/41 
 
 
Autores 
Todos os autores deverão ser cadastrados no sistema, com as 
correspondentes informações de formação, titulação máxima, instituição de origem e 
e-mail de contato. 
Obs: Indicar se estudo é proveniente de algum trabalho específico. Ex: Trabalho de 
conclusão de Curso, Dissertação ou Teses. 
 
Resumo, Resumen e Abstract 
Deve conter até 250 palavras, fonte Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5. 
Estruturado em quatro seções: Objetivo, Método, Resultados e Conclusões. A 
elaboração deve permitir compreensão sem acesso ao texto e apresentados em 
português, espanhol e inglês. 
 
Descritores 
Devem ser incluídos de 3 a 5 descritores (palavras-chave), em fonte Arial, 
tamanho 12, com iniciais das palavras em maiúsculas, separadas por ponto e 
vírgula, assim como a respectiva tradução (palabras claves, Keywords). Sites de 
consulta: http://decs.bvs.br/ - termos em português, espanhol ou inglês, ou 
www.nlm.nih.gov/mesh - termos somente em inglês. 
 
Corpo do Artigo 
 
Artigos originais devem ser subdivididos em: 
• Introdução: Deve informar a relação com outros trabalhos na área, as razões 
para realização das pesquisas e o objetivo da investigação. Uma extensa 
revisão da literatura não é recomendada. 
• Método: Informações suficientes devem ser dadas no texto ou por citação de 
trabalhos em revistas geralmente disponíveis, de modo a permitir que o 
trabalho possa ser reproduzido. Informar: delineamento do estudo (definir, se 
pertinente, se o estudo é aleatorizado, cego, prospectivo, etc.), público alvo 
(critérios de seleção, número de casos, características essenciais da amostra, 
etc.), as intervenções (descrever procedimentos e drogas utilizadas, quando 
for o caso), os critérios de mensuração do desfecho, aspectos éticos (citar 
http://decs.bvs.br/
http://www.nlm.nih.gov/mesh
42 
 
 
protocolo de aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa) e forma de análise 
dos dados. Ensaios clínicos deverão apresentar o número do registro. 
• Resultados: Os resultados devem ser apresentados de forma clara e 
concisamente, sem incluir interpretações ou comparações. Tabelas e figuras 
devem ser usadas apenas quando necessárias para a efetiva compreensão 
dos dados. 
• Discussão: Interpretar os resultados e relacioná-los com conhecimentos 
existentes, cotejando-os com a literatura nacional e internacional. Devem ser 
salientados os aspectos novos, relevantes, implicações e limitações. 
• Conclusões: Apresentar apenas aquelas apoiadas pelos resultados do 
estudo e relacionadas aos objetivos, bem como sua aplicação prática, dando 
ênfase a achados positivos e negativos com mérito científico. 
• Agradecimentos: Se desejados, devem ser apresentados nomes de 
participantes que contribuíram, intelectual ou tecnicamente, em alguma fase 
do trabalho, mas não preencheram os requisitos para autoria, as agências de 
fomento que subsidiaram as pesquisas que resultaram no artigo publicado ou 
Instituições colaboradoras. 
• Principais contribuições: Deverão ser listadas em tópicos breves, claros e 
objetivos, as principais contribuições do estudo (Não obrigatório). 
• Referências: preferencialmente correspondentes a publicação nos últimos 
cinco anos, apresentadas conforme consta nas orientações da seção 
"referências". 
Relatos de caso: devem apresentar as seções, Resumo, Resumen e Abstract, 
Introdução (incluindo objetivo), Relato do Caso e Discussão, Considerações finais e 
Referências (apresentadas conforme consta nas orientações da seção 
"referências"). 
Artigos especiais podem apresentar o corpo do texto subdividido em seções livres, 
a critério dos autores. 
Revisões devem apresentar as seções: Resumo, Resumen e Abstract, Introdução, 
Objetivo, Método de busca/passos adotados, Resultados, Discussão, Conclusões, 
Principais Contribuições (Item obrigatório) e Referências. 
43 
 
 
• Corpo do Texto: Deve obedecer às normas de formatação, Introdução 
(incluindo objetivo), Método, Resultados, Discussão e Conclusão e 
Referências. 
• Principais contribuições: nesta seção deverão ser listadas em tópicos 
breves, de escrita clara e objetiva, principais contribuições do estudo (Item 
obrigatório). 
 
Referências 
Referências devem ser atualizadas, incluindo publicações dos últimos cinco 
(05) anos (aproximadamente 70% do total) e serem proveniente de periódicos 
Nacionais e Internacionais aproximadamente 70% o total. 
As referências devem ser atuais e citadas quando de fato consultadas, em 
algarismos arábicos em forma de potenciação e numeradas por ordem de citação no 
texto. Devem ser citados todos os autores, quando até seis; acima deste número, 
citam-se os seis primeiros seguidos da expressão et al. Quando o periódico 
disponibilizar artigos nos idiomas português e inglês, preferencialmente redija a 
referência no idioma inglês. A apresentação deverá estar baseada no formato 
denominado "Vancouver Style" e os títulos de periódicos deverão ser abreviados de 
acordo com o estilo apresentado pela List of Journal Indexed in Index Medicus, da 
National Library of Medicine. Seguem alguns exemplos dos principais tipos de 
referências; outros exemplos podem ser consultados no site da National Library of 
Medicine (http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). 
 
Artigo de Revista 
Rea S, Giles NL, Webb S, Adcroft KF, Evill LM, Strickland DH, et al. Bone marrow-
derived cell in the healing burn wound: more than just inflammation. Burns. 
2009;35(3):356-64. 
Instituição como Autor 
American Burn Association. Inhalation injury: diagnosis. J Am Coll Surg. 
2003;196(2):307-12. 
Capítulo de Livro 
Macieira L. Queimaduras: tratamento clínico e cirúrgico. In: Serra MC, ed. A criança 
queimada. Rio de Janeiro: Rubio; 2006. p.49-57. 
http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html
44 
 
 
Livro 
Lima Júnior EM, Serra MCVF. Tratado de queimaduras. Rio de Janeiro: Editora 
Atheneu; 2004. 
Tese 
Paiva SS. Paciente queimado: o primeiro atendimento em um serviço público de 
emergência [Dissertação de mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo. 
Escola de Enfermagem; 1997. 85p. 
Obs: uma lista completa de exemplos de citações bibliográficas pode ser encontrada 
na Internet, em http://www.icmje.org/ 
Tabelas e Ilustrações 
Devem ser numeradas por ordem de aparecimento no texto, conter título e estar em 
páginas separadas, ordenadas após as Referências. As tabelas não devem conter 
dados redundantes já citados no texto. As ilustrações devem estar acompanhadas 
de suas respectivas legendas, em coloração branco e preto. As abreviações usadas 
nas ilustrações devem ser explicitas nas legendas. O número máximo de ilustrações 
(tabelas, quadros, gráficos e/ou figuras) poderá ser de três para relatos de caso e 
cinco para demais categorias de manuscritos, com largura máxima de 15 cm e altura 
máxima de 25 cm. Em caso de ilustrações fotográficas originais que incluam 
pessoas, deve ser enviada, em anexo, uma autorização para publicação da mesma. 
 
POLÍTICA EDITORIAL 
 
Avaliação pelos pares 
Todos os trabalhos enviados à Revista serão submetidos à avaliação pelos 
pares (peer review) por pelo menos três revisores selecionados entre os membros 
do Conselho Editorial. A aceitação será feita com base na originalidade, significância 
e contribuição científica. Os revisores farão comentários gerais sobre o trabalho e 
informarão se o mesmo deve ser publicado, corrigido segundo as recomendações 
ou rejeitados. De posse destes dados, o Editor tomará a decisão final. Em caso de 
discrepância entre os avaliadores, poderá ser solicitada uma nova opinião para 
melhor julgamento. Quando forem sugeridas modificações, as mesmas serão 
encaminhadas para o autor principal e, em seguida, aos revisores para estes 
verificarem se as exigênciasforam atendidas. Em casos excepcionais, quando o 
http://www.icmje.org/
45 
 
 
assunto do manuscrito assim o exigir, o Editor poderá solicitar a colaboração de um 
profissional que não seja membro do Conselho Editorial para fazer a avaliação. A 
decisão sobre a aceitação do artigo para publicação ocorrerá, sempre que possível, 
no prazo de 90 dias a partir da data de seu recebimento. 
 
Pesquisa com seres humanos e animais 
Os autores devem, na seção Método, informar se a pesquisa foi aprovada 
pela Comissão de Ética em Pesquisa de sua Instituição, em consoante à Declaração 
de Helsinki. Na experimentação com animais, os autores devem seguir o CIOMS 
(Council for International Organizations of Medical Sciences) Ethical Code for Animal 
Experimentation - WHO Chroride 1985; 39(2):51-6] e os preceitos do Colégio 
Brasileiro de Experimentação Animal - COBEA (www.cobea.org.br). O Corpo 
Editorial da Revista poderá recusar artigos que não cumpram rigorosamente os 
preceitos éticos da pesquisa, seja em humanos seja em animais. Os autores devem 
identificar precisamente todas as drogas e substâncias químicas usadas, incluindo 
os nomes do princípio ativo, dosagens e formas de administração. Devem, também, 
evitar nomes comerciais ou de empresas. 
 
Política para registro de ensaios clínicos 
A Rev Bras Queimaduras, em apoio às políticas para registro de ensaios 
clínicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do International Committee of 
Medical Journal Editors (ICMJE), reconhecendo a importância dessas iniciativas 
para o registro e divulgação internacional de informação sobre estudos clínicos, em 
acesso aberto, somente aceitará para publicação os artigos de pesquisas clínicas 
que tenham recebido um número de identificação em um dos Registros de Ensaios 
Clínicos validados pelos critérios estabelecidos pela OMS e ICMJE, disponíveis no 
endereço: http://clinicaltrials.gov ou no Registro de Aprovação de Ensaios Clínicos 
(http://www.ensaiosclinicos.gov.br) . O número de identificação deve ser registrado 
na seção Método do estudo, conforme especificado anteriormente. Em casos de 
pesquisas envolvendo animais, a aprovação da Comissão de Ética no Uso de 
Animais deve ser encaminhada. 
 
 
http://www.cobea.org.br/
http://clinicaltrials.gov/
http://www.ensaiosclinicos.gov.br/
46 
 
 
Aspectos que devem ser considerados na submissão do manuscrito 
Todos os artigos que envolvem a participação de seres humanos deverão 
contar com Carta de Aprovação de Comitê de Ética, o qual poderá ser solicitado 
pelos editores, caso seja considerado necessário. O número de aprovação deverá 
ser preenchido no sistema de submissão. Ao preencher as informações os autores 
farão declaração como autor e em nome dos coautores de que todos estão de 
acordo com o conteúdo expresso no trabalho, que são responsáveis pelas 
informações nele contidas, explicitarão presença ou não de conflito de interesse e a 
inexistência de problema ético relacionado (Solicitar carta de submissão), 
transferindo os direitos autorais para a Sociedade Brasileira Caso sejam submetidas 
figuras ou fotografias, autores são responsáveis da publicação, considerando que a 
mesma é realizada a partir do consentimento dos envolvidos e a qualidade dos 
mesmo dependerá do envio dos arquivos em alta resolução. 
 
Observações 
Todos os artigos publicados tornam-se propriedade permanente da 
Sociedade Brasileira de Queimaduras e não podem ser publicados sem o 
consentimento por escrito de seu presidente. Para os casos em que alguma das 
orientações não seja cumprida, os autores, do manuscrito, deverão encaminhar 
carta com justificativa, a qual será avaliada pelo corpo editorial.

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