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Domínios Morfoclimáticos Brasileiros

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Geografia
Domínios Morfoclimáticos Brasileiros
Os Domínios Morfoclimáticos representam a combinação de um conjunto de elementos da natureza – relevo, clima, vegetação, hidrografia e solos – que se inter-relacionam e interagem, formando uma unidade paisagística de 7milhões de km².
No Brasil, o geógrafo Aziz Ab’Saber foi o responsável por fazer essa classificação. Segundo ele, o país possui seis grandes Domínios Morfoclimáticos.
D. Amazônico
Esse domínio é marcado, em especial, pela Floresta Amazônica (Latifoliada, Perenifólia, Higrófila, Densa e Heterogênea). Ele apresenta rica hidrografia, possuindo a maior bacia hidrográfica brasileira (bacia amazônica) e alta atividade fluvial. Abrange cerca de 45% da área do país e é formado quase que em sua totalidade por terras baixas (planícies e depressões). 
O domínio apresenta clima equatorial, com altos índices de chuvas e de altas temperaturas. Seu solo é pouco profundo e pobre, sendo recoberto por uma densa camada de matéria orgânica – serapilheira, que dá sustentação a floresta.
Corresponde à área da Região Norte do país, estendendo-se ao Norte do MT, MA e PI. Além disso, grandes projetos minerais e agropecuários e ocupação humana desordenada constituem ameaça à sua vegetação.
D. das Caatingas
O Domínio da Caatinga caracteriza-se pelo clima semiárido com baixo índice de pluviosidade e forte deficiência hídrica. O relevo predominante em quase toda a extensão do domínio são planalto (Inselbergs e Chapadas) e depressão. 
O bioma é a caatinga que apresenta vegetação baixa e adaptada à escassez de chuvas, com estruturas de armazenamento de água. O domínio recobre a Região Nordeste – Sertão (Polígono da Seca). O solo apesar da irregularidade de chuvas contém uma boa quantidade de minerais básicos para as plantas, no entanto, é pobre e pedregosos – litossolo.
A hidrografia da região é marcada pela presença de rios temporários, destaque para a bacia do nordeste. Além disso, a Caatinga é um dos biomas mais ameaçados do Brasil, com o risco eminente do processo de desertificação. A população da região enfrenta os menores índices de desenvolvimento humano e grandes desigualdades sociais.
D. dos Mares de Morro
O Domínio dos Mares de Morros se estende ao longo do Litoral Brasileiro, do Nordeste ao Sul, adentrando com maior intensidade na Região Sudeste, associa-se a planaltos e suas paisagens características são serras (Dobramentos Antigos) erodidas, principalmente, pelas chuvas.
No domínio encontra-se um solo de grande fertilidade (latossolo) e o predomínio dos climas tropical litorâneo e de altitude. A hidrografia da região é marcada por duas bacias secundárias a do Leste e a do Sudeste.
Esse domínio é coberto pela mata atlântica (Floresta Tropical), que apresenta a maior biodiversidade mundial em árvores. Devido à sua proximidade do litoral, a região foi densamente povoada, reduzindo a Mata Atlântica a 7,8% da sua área original. O principal problema do domínio são os deslizamentos/ deslocamentos de massa.
D. dos Cerrados
No Domínio do Cerrado o clima tropical é a tipologia da porção Centro-Ocidental do país, marcada por duas estações bem definidas. 
É uma região de maciços planaltos, terrenos sedimentares bastante desgastados pelos processos erosivos (intemperismo), que formam chapadas e chapadões.
Seu solo é um latossolo altamente lixiviado, ou seja, tem seus minerais retirados com o fluxo das águas, e bastante ácido. Além disso, nascem no Cerrado cursos de água que escoam para muitas bacias, como do Rio Amazonas, São Francisco e Paraná.
A vegetação é o cerrado com grande nível de semelhança com as savanas africanas. O bioma é arbustivo-herbáceo, com arvores de casca grossa, troncos e galhos retorcidos, raízes profundas e espécies decíduas.
D. das Pradarias
Também conhecido como pampas ou campos sulinos localiza-se no sul do Brasil, especificamente na Porção Sudoeste do RS, que e é ocupado por vegetação rasteira;
Predomina-se, neste domínio o clima subtropical, com temperatura média anual baixa e relevo baixo (planície), com suaves ondulações (coxilhas). 
Sofre com o processo de arenização, e os principais agentes de degradação são a agricultura e pastagem. Seu solo é fértil e raso (litossolo) empregado para o cultivo de cereais como arroz e trigo. Além disso, a região é drenada pela Bacia do Uruguai.
Faixas de Transição
São denominadas faixas de transição as áreas intermediárias entre os domínios morfoclimáticos que possuem características físicas complexas, isto é, um conjunto de condições ecológicas que as individualizam, impossibilitando sua classificação como domínios morfoclimáticos.
Essas unidades paisagísticas complexas que apresentam características físicas de dois ou mais domínios morfoclimáticos são denominadas de ecótonos, resultado dos contatos entre os diferentes biomas fronteiriços.
São três as principais faixas de transição brasileiras: a Mata dos Cocais, os Mangues e o Complexo do Pantanal.

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