Sistema Capitalista e economia de Mercado

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INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO
CAMPUS REGISTRO
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DISCIPLINA: ECONOMIA EMPRESARIAL
ALUNOS:
Agatha Valdoski
Daniela Zanella de Almeida
Danilo Venâncio da Silva
Matheus Lucas Carmo Ramos 
REGISTRO
2019
INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO
CAMPUS REGISTRO
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DISCIPLINA: ECONOMIA EMPRESARIAL
PESQUISA: Sistema Capitalista e economia de Mercado 
Trabalho de pesquisa apresentado ao Instituto Federal de São Paulo, na disciplina de Economia Empresarial, como requisito para obtenção de nota parcial do bimestre do Curso de Engenharia de Produção. 
REGISTRO
2019
INDICE
Introdução ...............................................................................................4.
Desenvolvimento ....................................................................................5.
Conclusão ...............................................................................................8.
Referencias .............................................................................................9.
INTRODUÇÃO
O sistema capitalista teve seu início na Europa. Pode-se observar que suas primeiras características surgiram concomitantemente com a transferência econômica e política dos feudos para as cidades, na baixa idade média (do século XI ao XV). Este sistema passou por diversas fases com o decorrer dos anos e atualmente é o sistema econômico mais utilizando no mundo.
A principal característica deste sistema econômico é a obtenção de lucros e o acúmulo de riquezas. Outros aspectos do capitalismo são: trabalhadores assalariados, propriedade privada e pouca intervenção do estado. O capitalismo está atrelado diretamente com a liberdade política, entretanto, beneficia apenas uma parte da população que lucra com tal sistema.
“Os capitalistas chamam 'liberdade' à liberdade dos ricos de enriquecer e à dos operários para morrer de fome. Os capitalistas chamam liberdade de imprensa à compra dela pelos ricos, servindo-se da riqueza para fabricar e falsificar a opinião pública.” 
Lênin , Democracy and Revolution.
DESENVOLVIMENTO
A transição para uma sociedade fundada em relação essencialmente capitalista foi um processo histórico longo, que envolveu a transformação concomitante de toda a cultura ocidental (MACFARLANE, 1989).
No século XX, Max Weber (1864-1920) e Werner Sombart (1863-1941) preocuparam-se em marcar as origens do Capitalismo Europeu, com base na religião. Em 1940 Maurice Dobb (1900-1976) deu prosseguimento aos debates, com seus Estudos sobre o desenvolvimento do Capitalismoa partit da circulação de mercadorias entre Cidade e Campo, provenientes da ‘crise’ estrutural do sistema feudal. Ainda em 1940, Karl Polanyi (1886-1964), no livro A Grande transformação, analisou o sistema capitalista por meio das transformações que ocorriam das ‘sociedades com mercado’ para as ‘sociedades de mercado’.
No livro Linhagens do estado Absoluto, de 1970 do Perry Anderson, inquiriu a especificidade e as origens do capitalismo, a partir da análise da gênese dos Estados Absoluto. 
Por fim, na Revista Mundo do trabalho (2009) fala de uma definição do capitalismo da Ellen Meiksins Wood, ela fala que:
 “O Capitalismo é um sistema em que os bens e serviços, inclusive as necessidades mais básicas da vida, são produzidos para fins de troca lucrativa; em que ate a capacidade humana de trabalho é uma mercadoria à venda no mercado; e em que, como todos os agentes econômicos dependem do mercado, os requisitos da competição e da maximização do lucro são as regras fundamentais da vida. Por causa dessas regras, ele é um sistema singularmente voltado para o desenvolvimento das forças produtivas e o aumento da produtividade do trabalho atrás de recursos técnico. Acima de tudo, é um sistema em que o grosso do trabalho da sociedade é feito por trabalhadores sem posses, obrigados a vender sua mão-de-obra por um salario, a fim de obter acesso aos meios de subsistência. No processo de atender às necessidades e desejos da sociedade, os trabalhadores também geram lucros para os que compram sua força de trabalho. O objetivo básico do sistema capitalista, em outras palavras, é a produção e a auto expansão do capital.”
As Fases do Capitalismo
O Capitalismo atravessou 3 etapas fundamentais históricas, cada uma ligada a um revolução das técnicas industriais, e a modificações profundas das relações entre as classes sociais. 
A primeira foi na revolução industrial, ainda no século XVIII, transformando os meios dos sistemas de produção. Com essa mudança, foi possível adotar grandes escalas produtivas, investindo na criação de fabricas e, consequentemente, resultando no surgimento da classe operaria. 
A segunda foi o Imperialismo, onde a estrutura interna da classe burguesa não se modifica de forma menos profunda. A concentração de capitais nos novos ramos em expansão, deixando subsistir somente algumas firmas dominantes. Estas deixam progressivamente de praticar a concorrência sistemática pela baixa de preços: os acordos capitalistas tornam-se a regra. É o apogeu do capital financeiro, do capitalismo dos monopólios, do imperialismo.
E a terceira foi na revolução tecnológica, onde foram alimentadas, sobretudo pelo desenvolvimento tecnológico nascido na Segunda Grande Guerra e Guerra Fria: a eletrônica, e a energia nuclear passam ao primeiro plano das técnicas produtivas. Os conjuntos automáticos e teleguiados substituem-se às linhas de montagens semiautomáticos. A aeronáutica, a indústria de computadores, a construção mecânica como ramos industriais chave, disputando mesmo o primeiro lugar à indústria automóvel e ao petróleo. 
Economia de mercado
A economia de mercado esta no Capitalismo, onde é guiada pela lei da oferta e da procura, ou seja, com pouca ou nenhuma interferência o mercado, a teoria capitalista espera que o mercado se autorregule, principalmente por meio das leis de oferta de produto, demanda por ele e pela livre concorrência entre os produtores. 
Modelos de Capitalismo 
Como critérios principais o tamanho do estado e o grau de regulação existente sejam para promover o desenvolvimento econômico, ou para proteger o trabalho e limitar a desigualdade econômica. Três modelos de sociedade capitalista nos países desenvolvidos, que tem como diferença no caráter retardatário e na relação imperialista entre os países em desenvolvimento.
· O “modelo Liberal-democrático”, que caracteriza os países anglo-saxões.
· O “modelo social” ou “europeu”, caracterizado dos países europeus mais desenvolvidos.
· E o “modelo Japones”, ou “de integração social endógena” que tem o Japão seu representante canônico. 
A diferença entre eles decorrem do papel principal que o Estado desempenha na coordenação das sociedades modernas, definindo o modelo de capitalismo. 
E dois modelos de países em desenvolvimento, com a diferença na vantagem em relação aos desenvolvidos na competição global devido a sua mão-de-obra barata e a possibilidade de absorver tecnologia já desenvolvida pelos países ricos.
· O “modelo desenvolvimentista asiático”, que caracteriza a China, a Índia e outros países asiáticos dinâmicos que crescem muito rapidamente.
· E O “modelo liberal-dependente”, que caracteriza países como o Brasil, o México, a África do Sul e a Turquia, cujas taxas médias de crescimento do PIB tendem a ser substancialmente menores.
CONCLUSÃO
Para o capitalismo percebe- se que seu principal objetivo visa o lucro e acumulação de riquezas, nesse sistema seus principais meios de produção e de distribuição são de propriedades privadas, apesar de ser considerado um sistema econômico, o capitalismo entende- se aos campos políticos, sociais, culturais, éticos e muitos outros.
REFERÊNCIAS
SCHUMPETER, A. Joseph. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1961.
Revista Mundo do Trabalho, vol-1, n. 1, Janeiro – Junho de 2009.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Cinco Modelos De Capitalismo. Escola de Economia de São Paulo. FGV – EESP. Maio de 2011.
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