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Freud e Winnicott

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PRINCIPAIS DIFERENÇAS EXISTENTES ENTRE A TEORIA DE DESENVOLVIMENTO FREUDIANA E A DE WINNICOTT
Também conhecida por “teoria da alma”, foi criada por Sigmund Freud, um neurologista austríaco que se tornou referência no assunto. De acordo com ele, uma boa parte dos processos psíquicos da mente permanecem em estado de inconsciência e são governados por desejos sexuais.
Freud afirmava que as cinco fases eram regidas pelos instintos sexuais e que, durante esse período, a criança se concentra em canalizar as energias em busca de prazer em cada fase e assim a personalidade vai sendo construída. 
A psicanálise de Donald Winnicott tem com base pelo menos três motivos para afirmar que a formação do “eu” está na família. Para a psicanálise winnicottiana, a criança nasce totalmente indefesa e a mãe é quem oferece um suporte para que toda a predisposição ao desenvolvimento se concretize. É dessa maneira que a criança consegue alcançar todo seu potencial e desenvolver a sua independência motora.
Winnicott não quer dizer com isso que a função do pai é dispensável para o crescimento da criança. A presença paterna é, sim, muito importante, mas é a mãe que dá toda a segurança para o bebê desde a sua fase de colo, por isso a sua presença é tão importante.
Freud afirmava que cinco fases regidas pelos instintos sexuais canalizam as energias em busca de prazer em cada fase distinta e assim a personalidade vai sendo construída. Essas fases são:
Fase oral
Essa fase começa ao nascer e dura até os 18 meses de idade. Nessa fase a boca é o foco de gratificação sexual derivada do prazer de se alimentar do seio da mãe e da mania que todo bebê tem de levar os objetos à boca.
Fase anal
Depois que a criança completa um ano de idade, até os três anos ela começa a focar no processo de eliminação. Os pais começam a ensinar o filho a usar o vaso sanitário, ou seja, a criança passa a comandar os seus instintos eliminatórios, podendo “segurar” ou “liberar” quando quiser.
Fase fálica
Segundo Freud, a fase fálica começa aos três anos e termina aos seis. Durante essa fase cresce na criança um interesse sexual que faz com que ela sinta atração pelo genitor de sexo oposto. Em meninos, a atração pelo sexo oposto leva ao complexo de Édipo, ou seja, a criança passa a ter rivalidade com o pai pelo amor de sua mãe.
Fase latente
O período latente começa aos seis anos e se estende até a puberdade. Durante esse período o desenvolvimento psicossexual é suspenso porque os pais começam a reprimir todo e qualquer impulso sexual que a criança sinta. Portanto, se essa repressão for bem-sucedida, toda a energia da criança será canalizada para a escola, estudos e amigos.
Fase genital
O estágio genital começa na puberdade, quando os desejos sexuais aumentam consideravelmente. É neste momento que os conflitos emocionais e psíquicos começam.
A principal diferença da metodologia de Winnicott em relação à de Freud e outros psicanalistas foi determinar o estudo do bebê e da mãe como “unidade psíquica”. Esse método permitiu observá-los juntos, e não somente analisar o comportamento de ambos separados.
Dessa forma, não é possível descrever um bebê sem mencionar sua mãe, uma vez que a base da criança está nas relações familiares.
Na teoria winnicottiana, um dos conceitos mais importantes é o “good enough mother”, que quer dizer “uma mãe suficientemente boa”. De acordo com essa teoria, se a criança tiver uma boa mãe e for amparada pelo pai, a família será uma base sólida para proporcionar o melhor desenvolvimento da criança.
A psicanálise de Donald Winnicott tem como base pelo menos três motivos para afirmar que a formação do EU está na família. Essas fases são:
· a família tem uma disposição maior para ajudar no desenvolvimento;
· a família não tende a variar muito. É uma constante que dá base ao desenvolvimento da criança;
· a maioria das famílias possui um grau de tolerância maior para lidar com os períodos difíceis desse desenvolvimento.
Para a psicanálise winnicottiana, a criança nasce totalmente indefesa e a mãe é quem oferece um suporte para que toda a predisposição ao desenvolvimento se concretize. É dessa maneira que a criança consegue alcançar todo seu potencial e desenvolver a sua independência motora.
Winnicott não quer dizer, com isso, que a função do pai é dispensável para o crescimento da criança. A presença paterna é, sim, muito importante, mas é a mãe que dá toda a segurança para o bebê desde a sua fase de colo, por isso a sua presença é tão importante.
ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE AS TEORIAS DE FREUD E WINNICOTT
Édipo x Relação mãe-bebê
Para a psicanálise tradicional, o problema central para o desenvolvimento psíquico é a resolução do complexo de Édipo. No lugar do problema edípico, Winnicott coloca como ponto crucial para a saúde emocional, o bebê no colo da mãe. A relação, de início, não chega a ser dual, mas sim, como já dissemos, dois-em-um. Após vivenciar satisfatoriamente os estágios de dependência, é que o lactente terá noção de internalidade e externalidade. Somente nesse momento iniciará a relação dual. Portanto, ao chegar à relação triangular, o bebê já tem saúde suficiente para não se tornar psicótico.
Neurose x Psicose
O ponto de partida para a conceituação de doença é totalmente diferente entre os dois teóricos. Enquanto Freud postula a neurose, fruto da resolução do Édipo, como paradigma do adoecer psíquico, Winnicott defende a psicose em seu lugar, pois acredita que a saúde psíquica se estabelece logo nos primórdios da existência. 
Fatores intrapsíquicos ϰ Fatores interpessoais 
Enquanto Freud privilegia os fatores internos, ou seja, os conflitos pulsionais intrapsíquicos, Winnicott enfatiza os aspectos ambientais e a tendência inata ao amadurecimento. O bebê humano depende, até para chegar a ser um bebê, da presença concreta e contínua de um ambiente facilitador. O processo, no início não é intrapsíquico, mas interpessoal
Desenvolvimento das funções sexuais x Processo de amadurecimento
Freud entende a formação da personalidade como um desenvolvimento da libido, que no início é investida em si mesmo e posteriormente, nos objetos externos. Todo o processo culmina na resolução do complexo de Édipo, onde a neurose é instituída. Para Winnicott, antes deste enredo, há uma pré-história na qual o pequeno indivíduo, que já é um ser humano passível de ser afetado pelo ambiente, ainda não chegou a si; o bebê está apenas iniciando o processo de amadurecimento que leva à integração num eu unitário e, se o processo falhar, pode ocorrer de esse bebê jamais chegar a ter um eu com uma história para 
Id x Ego
Freud postula que o id é a primeira instância da psique. O bebê já nasce num conflito pulsional, que o impele à satisfação de suas necessidades e desejos. E a partir desta dinâmica, vão se estruturando o ego e superego. Tal entendimento pressupõe que a capacidade de se perceber como indivíduo, separado do outro e do mundo externo, ocorre bem precocemente. Para Winnicott, não há id – com conteúdos recalcados – sem o ego, que se estrutura à medida que o bebê amadurece e conquista sua identidade unitária. Assim, para haver tensão pulsional, característica do id, faz-se imprescindível a anterior constituição do si-mesmo, que não pode ser avaliado como adquirido apenas pelo nascimento. O psiquismo, bem como o estatuto unitário, jamais podem ser considerados inatos. Há um longo caminho a percorrer até a plena estruturação egóica e tão só após se falará dos conflitos característicos do id. 
Formação mental inata x Formação mental construída
Para Freud, a atividade mental está presente desde o nascimento, servindo-se de um aparelho psíquico para executar suas atuações que, por sua vez, dispõe da energia libidinal para se mover. Para Winnicott, a mente constitui-se tardiamente, somente no estágio da dependência relativa, com o início do desmame. Sendo assim, a partir da integração psicossomática bem sucedida, a atividade mental surge como um ornamento, ou seja, como um modo especial do funcionamento do psique-soma.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS EXISTENTESENTRE A TEORIA DE DESENVOLVIMENTO 
FREUDIANA E A DE
 
WINNICOTT
 
Também conhecida por “teoria da alma”, foi criada por Sigmund Freud, um neurologista 
austríaco que se tornou referência no assunto. De acordo com ele, uma boa parte dos 
processos psíquicos da mente permanecem em estado de inconsciência e são governados por
 
desejos sexuais.
 
Freud afirmava que as cinco fases eram regidas pelos instintos sexuais e que, durante esse 
período, a criança se concentra em canalizar as energias em busca de prazer em cada fase e 
assim a personalidade vai sendo construída. 
 
A psicanáli
se de Donald Winnicott tem com base pelo menos três motivos para afirmar que a 
formação do “eu” está na família.
 
Para a psicanálise winnicottiana, a criança nasce totalmente 
indefesa e a mãe é quem oferece um suporte para que toda a predisposição ao 
desenv
olvimento se concretize. É dessa maneira que a criança consegue alcançar todo seu 
potencial e desenvolver a sua independência motora.
 
Winnicott não quer dizer com isso que a função do pai é dispensável para o crescimento da 
criança. A presença paterna é, s
im, muito importante, mas é a mãe que dá toda a segurança 
para o bebê desde a sua fase de colo, por isso a sua presença é tão importante.
 
Freud afirmava que cinco fases regidas pelos instintos sexuais canaliza
m
 
as energias em busca 
de prazer em cada fase
 
d
istinta
 
e assim a personalidade vai sendo construída. Essas fases são:
 
Fase oral
 
Essa fase começa ao nascer e dura até os 18 meses de idade. Nessa fase a boca é o foco de 
gratificação sexual derivada do prazer de se alimentar do seio da mãe e da mania que 
todo 
bebê tem de levar os objetos à boca.
 
Fase anal
 
Depois que a criança completa um ano de idade, até os três anos ela começa a focar no 
processo de eliminação. Os pais começam a ensinar o filho a usar o vaso sanitário, ou seja, a 
criança passa a comandar
 
os seus instintos eliminatórios, podendo “segurar” ou “liberar” 
quando quiser.
 
Fase fálica
 
Segundo Freud, a fase fálica começa aos três anos e termina aos seis. Durante essa fase cresce 
na criança um interesse sexual que faz com que ela sinta atração pelo
 
genitor de sexo oposto. 
Em meninos, a atração pelo sexo oposto leva ao complexo de Édipo, ou seja, a criança passa a 
ter rivalidade com o pai pelo amor de sua mãe.
 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS EXISTENTES ENTRE A TEORIA DE DESENVOLVIMENTO 
FREUDIANA E A DE WINNICOTT 
Também conhecida por “teoria da alma”, foi criada por Sigmund Freud, um neurologista 
austríaco que se tornou referência no assunto. De acordo com ele, uma boa parte dos 
processos psíquicos da mente permanecem em estado de inconsciência e são governados por 
desejos sexuais. 
Freud afirmava que as cinco fases eram regidas pelos instintos sexuais e que, durante esse 
período, a criança se concentra em canalizar as energias em busca de prazer em cada fase e 
assim a personalidade vai sendo construída. 
A psicanálise de Donald Winnicott tem com base pelo menos três motivos para afirmar que a 
formação do “eu” está na família. Para a psicanálise winnicottiana, a criança nasce totalmente 
indefesa e a mãe é quem oferece um suporte para que toda a predisposição ao 
desenvolvimento se concretize. É dessa maneira que a criança consegue alcançar todo seu 
potencial e desenvolver a sua independência motora. 
Winnicott não quer dizer com isso que a função do pai é dispensável para o crescimento da 
criança. A presença paterna é, sim, muito importante, mas é a mãe que dá toda a segurança 
para o bebê desde a sua fase de colo, por isso a sua presença é tão importante. 
Freud afirmava que cinco fases regidas pelos instintos sexuais canalizam as energias em busca 
de prazer em cada fase distinta e assim a personalidade vai sendo construída. Essas fases são: 
Fase oral 
Essa fase começa ao nascer e dura até os 18 meses de idade. Nessa fase a boca é o foco de 
gratificação sexual derivada do prazer de se alimentar do seio da mãe e da mania que todo 
bebê tem de levar os objetos à boca. 
Fase anal 
Depois que a criança completa um ano de idade, até os três anos ela começa a focar no 
processo de eliminação. Os pais começam a ensinar o filho a usar o vaso sanitário, ou seja, a 
criança passa a comandar os seus instintos eliminatórios, podendo “segurar” ou “liberar” 
quando quiser. 
Fase fálica 
Segundo Freud, a fase fálica começa aos três anos e termina aos seis. Durante essa fase cresce 
na criança um interesse sexual que faz com que ela sinta atração pelo genitor de sexo oposto. 
Em meninos, a atração pelo sexo oposto leva ao complexo de Édipo, ou seja, a criança passa a 
ter rivalidade com o pai pelo amor de sua mãe.

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