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MAGMATISMO ÁCIDO 
DISCIPLINA: PETROLOGIA MAGMÁTICA
2015 
Prof. Dr. Antonio Misson Godoy
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE PETROLOGIA E METALOGENIA
CAMPUS DE RIO CLARO
unesp
*
1.unknown
MAGMATISMO ÁCIDO
*
MAGMATISMO ÁCIDO
Granitos x Granitóides 
*
Riólitos – Laugavegur - Islândia
ORIGEM
Teoria da Granitização x Teoria Magmatista
Décadas de 40 e 50 - teoria transformista ou da granitização:
Granitos seriam formado no estado sólido por metassomatismo de outras rochas
Metassomatismo=transformação no estado sólido por adição de K e Na e remoção de Fe, Mg e Ca. 
Por difusão iônica haveria uma frente de metassomatismo que transformaria as rochas pré-existentes em graníticas. 
Atualmente o interesse pela teoria da granitização é apenas histórico..
Niglli (1942) e Bowen (1948) foram os pioneiros na visão magmatista para os granitos
*
TUTTLE & BOWEN (1948)
ORIGIN OF GRANITES
Desenvolveram o modelo anatético, através do qual rochas sedimentares, e material ígneo se hidratados poderiam, por um processo de fusão, gerar líquidos graníticos a temperaturas da ordem de 640ºc a pressões de 4 kbar.
“Granitos são imagens de suas fontes crustais porque correspondem a magmas de mínimo (ou eutético) (cf. Tuttle & Bowen, 1958) que carregam variadas proporções de material restítico (sólidos residuais)”.
Atualmente reconhece-se este modelo de anatexia como verdadeiro, porém admite-se outras fontes para estes magmas.
A maior parte dos pesquisadores consideram que os granitóides são derivados da anatexia crustal, porém a contribuição mantélica,  seja como fonte de calor ou mesmo com material do manto, pode estar envolvida.
*
*
Diferenciação Magmática 
Sequência de Cristalização Fracionada
*
TRONDJEMITOS: são leucotonalitos (pobre em máficos) abundantes junto aos complexos gnáissicos arqueanos
Os Terreno Granito-Greenstone são terrenos de composição granito gnáissicos onde se formaram a suíte TTG (tonalito,-trondhemito-granodiorito) constituindo os embasamento dos greenstone belts, 
*
Composição das Rochas Granitóides
~80% are monzogranitos
Biotita, hornblenda e mais raramente piroxênio + minerais accessories.
	São os principais constituintes da crosta continental (gerada a partir de processos de fusão parcial do Manto).
	Porém não são geradas diretamente a partir do manto:
a) fusão parcial do manto ultramáfico gera rochas máficas
b) fusão parcial das rochas máficas gera rochas tonalíticas
c) fusão parcial das rochas tonalíticas gera rochas graníticas
	Possuem composições que correspondem aos menores pontos de fusão dos sistemas silicatados da Crosta na presença de H2O, cristalizam-se a cerca de 650°C, da mesma forma, sistemas silicatados sofre fusão parcial a apenas 650°C, gerando magmas graníticos
	rochas graníticas podem ser geradas também por fusão parcial de rochas sedimentares
*
Magmas Parentais
Magmas Primário
Ol-toleíto
Hawaiito 
Hy normativo
Mugearito
Hy normativo
Trachito
Qz normativo
Alcali ol
basalto
Hawaiito 
Ne normativo
Mugearito
Hy normativo
Trachito
Qz normativo
Trachito
Ne normativo
Riolito
peralcalino
Qz-toleíto
Andesito rico em Fe
Traquito
Riolito
Nefelinito
Nefelinito
félsico
Fonolito
Basanito
Mugearito
Ne normativo
Fonolito
*
São gerados principalmente por fusão parcial (anatexia) da crosta continental em áreas orogênicas, devido ao aumento na temperatura ou introdução de água no sistema.
- Primeiras fusões: composição do eutético granítico.
- Quando o volume de anatexia é pequeno, a fusão permanece in situ : migmatitos (neosoma+restito)
- Quando o volume é extenso a fusão tende a migrar para profundidades menores por diapirismo.
- Normalmente o plúton granítico não chega a superfície, devido a perda de calor e voláteis (H2O).
- Secundariamente, á mudanças composicionais por diferenciação de magmas por fracionamento cristal-líquido, isto é, separação de cristais e produção de líquido magmático mais félsico ou também por de contaminação crustal
Geração - Rochas Graníticas
*
 
- A composição e a temperatura da fusão variam com a composição do protólito (rocha original) e com a pressão parcial de H2O:
- Fusões cuja composição inicial desvia da composição do eutético granítico terão ponto de fusão mais elevado.
- Fusões parciais com composição semelhante ao sistema eutético são geradas a temperaturas mais baixas do que, por exemplo, as de composição granodiorítica e essas a temperaturas inferiores do que as de composição tonalítica.
- Além disso, quando a PH2O é baixa, a temperatura de início de fusão é maior do que quando a PH2O é mais elevada
Geração - Rochas Graníticas
*
COMO FUNDIR UMA LITOSFERA QUE É RIGIDA 
OU UMA ASTENOSFERA QUE É PLASTICA????
Geração - Temperatura x Profundidade
Fusão parcial:
A geração de magmas é dada pelos processos de fusão parcial. 
Ela ocorre porque os minerais não tem o mesmo ponto de fusão entre eles. Então com o aumento de temperatura fundiram primeiro os de menor PF e os outros ficaram no estado sólido. 
Esse mecanismo gera uma discriminação na composição resultante.
Geração de magma (melting)
1- Aumento da temperatura
2- Diminuição da pressão
3- Adição de fluidos 
......ou, uma combinação dos três fatores anteriores.
Para gerar um magma, devemos fundir uma rocha. Mas, uma rocha só se fundirá se existir:
Inicio da fusão
Todo em fase liquida
Gráfico PT que mostra como se produz a fusão parcial de uma rocha, e como a fusão varia com a temperatura e a pressão em função de se é um sistema anidro ou um sistema hidratado.
*
Geração de magma
1- Aumento da temperatura?
Onde as duas placas se movimentam aparte uma da outra e porém a Astenosfera solida sobe para preencher o espaço. 
A perda de pressão origina a fusão da rocha e o magma gerado se injetará através de fraturas.
Hotspot/Rifte continental: ascenso de pluma mantélica
Exemplos???
	Em placa oceânica: Ilhas Hawaii
	Em placa continental: Rift africano
Anomalia térmica que modifica a geoterma
estado sólido
estado líquido
Sólido+líquido
Geotermas: linhas que unem pontos onde as rochas no interior da terra tem a mesma temperatura. 
2.unknown
Anomalia térmica que modifica a geoterma
estado sólido
estado líquido
Sólido+líquido
3.unknown
Geração de magma
2- Diminuição da pressão?
Dorsal meso-oceânica
A Astenosfera sólida ascende para preencher o espaço
Fusão por descompressão: limites divergentes
Nos limites divergentes, as duas placas se movem aparte e a Astenosfera solida soube para preencher o espaço. A perda de pressão origina a fusão da rocha e o magma gerado se injetará atraves de fraturas.
*
Exemplos?
	Dorsais meso-oceânicas
Islândia
4.unknown
	Exemplo de fusão por descompressão adiabática (disminuição da pressão com temperatura constante)
C
B
A rocha C só precisa ser descomprimida para ser fundida! 
5.unknown
Geração de magma
3- Adição de fluidos?
 
Onde exista desidratação de minerais 
e 
adição de água no sistema.
Limites convergente
3- A adição de fluidos no Manto, diminui o ponto de fusão das rochas e possibilita a fusão.
Fusão por adição de fluídos: 
limites convergentes O-O
1-Água quente é aderida em poros e minerais
2-A água dos minerais é liberada em profundidade pelo aumento de temperatura
Fusão por adição de fluidos: 
limites convergentes O-C
1-A adição de água, funde o manto
2- Os magmas máficos gerados ascendem e estacionam na base da crosta, fundindo-a. 
3- Alguns de esses fundidos continuam ascendendo e podem alcançar a superfície. As rochas geradas na crosta serão de composição 
intermédia a félsica.
Fusão por adição de fluidos: 
limites convergentes C-C
2- Enterro e aquecimento das rochas da crosta, o que gera magmatismo.
1- Fusão durante a subdução antes da colisão.
3- Rochas ígneas graníticas
4- Alguns vulcões
Fusão por adição de fluidos: 
Abatimento do solidus por adição de voláteis no sistema(caso da cunha astenosferica acima de uma placa em subducção)
6.unknown
7.unknown
A rocha E,
 fundira a menor temperatura se ela tiver fluidos (esquerda) e fundira a maior temperatura se ela não tiver fluidos (direita).
Temperatura
Baixa
Alta
Pressão
Baixa
Alta
Por que os magmas graníticos normalmente cristalizam no interior da Terra? 
Quais deles podem chegar à superfície?
Diagrama de fase pressão-temperatura mostrando as curvas solidus para granito saturado em H2O e seco. 
Um granito saturado em H2O logo acima do solidus em A irá rapidamente intersectar o solidus quando em ascenção, e irá portanto solidificar. 
Um granito mais quente, insaturado em H2O em B irá ascender mais antes de solidificar. 
Notar que o eixo de pressão está invertido para enfatizar a analogia com a Terra. 
Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
960º 
Fusão parcial de rochas da crosta
960º 
640º
Fusão parcial de 
rochas da crosta
processo de fusão parcial, podem gerar líquidos graníticos a temperaturas da ordem de 640ºc a pressões de 4 kbar.
A fusão associada à quebra de muscovita gera pequenas quantidades de magma, que 
normalmente não é capaz de se mover.
As reações de fusão associadas à quebra da biotita podem gerar grande volume de magma, que é capaz de ascender na crosta.
Fusão de Muscovita
Os resultados mostram que, a 10 kbar, a fusão anidra dessas rochas começa a 720-750'C e é completada em um pequeno intervalo de temperatura devido a variação composicional restrita da muscovita. 
A abundancia de muscovita controla a percentagem de fusão parcial sofrida pela rocha, e, em geral, menos de 15% de volume de sera produzido pela reação.
 Ms + Ab + ç = Or + Als + L
	O líquido produzido e rico em K e em água, fortemente peraluminoso, e as concentrações de MgO, FeO e CaO são muito baixas. Na natureza, eles devem corresponder a leucogranitos a duas micas. A gênese dos leucogranitos Himalaianos tem sido atribuída a fusão de rochas metasedimentares com muscovita a profundidades superiores a 40 km, ainda no campo da cianita. 
	0 fato dos líquidos experimentais serem ricos em água sugere, que, de uma maneira geral, eles não podem se deslocar distancias significativas da regiao de origem antes de cristalizar, devendo assim formar mais comumente leucossomas em migmatitos e pequenos plutons pegmatiticos.
Fusão de Biotita
Os resultados experimentais (a 10 kbar) mostram que, quando a associação mineral inicial continha muscovita e o liquido produzido por sua desestabilização permaneceu em equilíbrio com o resíduo da fusão, entre 15 e 30% de magma já estavam presentes a uma temperatura de apenas 825°C. 
O elevado volume de liquido produzido foi atribuído ao rebaixamento do solidus, induzido pela presença de água no liquido inicial, em associações contendo quartzo e feldspato. Em contraste, na ausência de muscovita, menos de 10% de liquido foi produzido para temperaturas entre 825°C e 850°C.
A 900T, os experimentos com muscovita forneceram entre 40 e 60% de liquido, enquanto metapelitos apenas com biotita forneceram menos de 20%. 
essa temperatura, metagrauvacas tiveram uma fertilidade similar a dos metapelitos com muscovita. Os experimentos exibem um aumento gradual na proporção de liquido entre 800 e 950°C. 
Isso contrasta com os experimentos que a partir de 900°C mostram um aumento brusco na percentagem de fusao, atingindo cerca de 50% a 950 T.
Ms + Ab + Qz = Or + Als + L
Bt + PI + Als + Qz = Crd l Gr + Or + L
(em metapelitos)
Bt + Qz + PI = Gr + Opx + Ilm ± Or + L
(em metagrauvacas)
Amp + Qz = Cpx ± Opx + PI + L
(em anfibolitos)
GRANITOS OROGENICOS: DA GERAÇAO DOS MAGMAS A INTRUSAO E DEFORMAÇAO
GERAÇÃO DE 
MAGMAS GRANÍTICOS
	GERAÇÃO DE MAGMAS GRANÍTICOS
Vários processos tem sido invocados para explicar a geração de magmas graníticos. Um dos mais antigos e cristalização fracionada a partir de magmas basálticos (Bowen, 1928). 
Diferenciação de magmas basálticos pode, sem duvida, produzir líquidos de composição granítica, como evidenciado pela presença de riólitos em lagos de lava no Havaí 
Em alguns casos, observa-se que este magma pode migrar e preencher fraturas tardias nas rochas, indicando que o líquido intersticial pode sofrer alguma segregação para formar corpos maiores. 
No entanto, e altamente improvável que grandes corpos graníticos possam ser produzidos por cristalização fracionada. A natureza isolada e a baixa abundancia de liquido riolítico observado na natureza, sublinham a dificuldade de se extrair e segregar líquidos evoluídos produzidos por elevados graus de cristalização de um magma primitivo. 
Um problema ainda mais grave e representado pelo volume de material inicial necessário para formar plutons com dimensões batolíticas. Isso requereria a existência de cumulados de composição ultramáfica a intermediária com espessuras equivalentes á da crosta continental. 
 
Em magmas toleiiticos, imiscibilidade de uma fase rica em sílica pode ocorrer nos estágios avançados de cristalização e talvez produzir lentes de granófiros de dimensões métricas. No entanto, nunca foi comprovado (ou mesmo sugerido) que imiscibilidade de líquidos tenha alguma importância no caso de plutons graníticos. Finalmente, fracionamento termo gravitacional (diferenciação no estado liquido) foi sugerido como um processo que pode operar para produzir gradientes composicionais em câmaras magmáticas rasas mas e improvável que ocorra em níveis crustais mais profundos.
Dentre os processos capazes de gerar magmas graníticos, fusão parcial de rochas preexistentes e, sem duvida, 0 mais importante. Uma grande variedade de tipos litológicos pode produzir magmas graníticos, como será revisado neste capitulo. Uma vez gerados, esses magmas têm de ascender para níveis crustais superiores e se acumular para formar plútons e batólitos.
 A mobilidade de magmas na região fonte e sua subsequente extração são condicionadas pela percentagem de fusão parcial e pelas características reologicas dos magmas e rochas parcialmente fundidas. Da -se 0 nome de segregação ao acumulo de magmas na região fonte, reservando-se a designas: ao transporte para o deslocamento deles da região fonte para o nível final de intrusão. 
Finalmente, muitos magmas basálticos não podem evoluir para uma composição granítica simplesmente por razoes composicionais, como e o caso de magmas nefelina-normativos ou com composições que caem no plano de subsaturaçao em sílica (olivina- clinopiroxênio - plagioclásio). 
Apesar dessas dificuldades, e possível que em zonas parcialmente fundidas, continuamente alimentadas por magmas máficos/intermediários, magmas intersticiais resultantes de cristalização fracionada sejam produzidos e extraídos para formar plutons graníticos ou grandes derrames de riólitos.). 
Assim como cristalização fracionada pura, assimilação com cristalização fracionada e outro processo que pode modificar consideravelmente a composição de magmas basáltico, mas não ao ponto de gerar magmas graníticos. Mistura de magmas pode ser considerado um caso particular de ACF, só que, nesse caso, o membro acido e outro magma e não rochas total ou parcialmente digeridas pelo componente máfico. 
Magmas de composição intermediria podem ser produzidos dessa maneira, mas a geração do membro acido deve resultar de outro processo. Ferreira e Sial (1994) sugeriram que unmixing (desmistura, imiscibilidade) pode ser um processo mais comum e ocorrer em uma escala mais ampla do que usualmente reconhecido, podendo inclusive resultar na produção de corpos sieníticos de dimensões batolíticas.
	Em magmas toleiiticos, imiscibilidade de uma fase rica em sílica pode ocorrer nos estágios avançados de cristalização e talvez produzir lentes de granófiros de dimensões métricas (Jakobsen et ai., 2011). No entanto, nunca foi comprovado (ou mesmo sugerido) que imiscibilidade de líquidos tenha alguma importância no caso de plutons graníticos. Finalmente, fracionamento termo gravitacional (diferenciação no estado liquido)foi sugerido como um processo que pode operar para produzir gradientes composicionais em câmaras magmáticas rasas (Hildreth, 1981), mas e improvável que ocorra em níveis crustais mais profundos.
	Dentre os processos capazes de gerar magmas graníticos, fusão parcial de rochas preexistentes e, sem duvida, 0 mais importante. Uma grande variedade de tipos litológicos pode produzir magmas graníticos, como será revisado neste capitulo. Uma vez gerados, esses magmas têm de ascender para níveis crustais superiores e se acumular para formar plútons e batólitos (Figura 1.1). A mobilidade de magmas na região fonte e sua subsequente extração são condicionadas pela percentagem de fusão parcial e pelas características reologicas dos magmas e rochas parcialmente fundidas. Da -se 0 nome de segregação ao acumulo de magmas na região fonte, reservando-se a designas: ao transporte para o deslocamento deles da região fonte para o nível final de intrusão. 
	0 termo alojamento e em-uPonç
	A formação de plutons graníticos envolve, portanto, quatro estágios sucessivos. 
	fusão parcial --t segregação --t transporte --t alojamento .. ,?s ism·os de segregação constituem 0 tema do Capitulo 2. 
	 
	 
	A aqulSlção :eç:ços estruturais (folias:oes, lineas:6es, etc.) e essencial para interpretçr como granitos sao transportados e alojados. Dessa forma: ç compreensão t rna magmatica se forma e os metodos utlhzados para sua de como uma ra ., d C 'tulb - (mesmo em rochas de baixa anisotropla) e enfoca a no apl 0 o tençao d rt alojamento 3 tes de discutir os diferentes mecanismos e transpo e e d I ç:nostos (Capitulos 4 e 5). Dados estruturais, juntamente com ço e çs p p , . al'· - tambem importantes para a dlscussao numericos, teoncos e an OglCOS, sao .. d C 'tulo 6 da relaçao entre processos magmaticos e tectomcos, obJeto 0 apl .
	 
0 termo alojamento e empregado em referencia aos processos que levam formação de plutons graníticos envolve, quatro estágios sucessivos. 
fusão parcial --segregação --transporte --alojamento 
A solubilidade de H2O é muito sensível a P nos magmas graníticos
Diagrama P- T com curvas liquidus (fusão total, sólidas) e de solubilidade de H2O (pontilhado) em líquidos graníticos
Classificação Mineralógica:
A mineralogia das rochas graníticas é relativamente simples, uma vez que é constituída em geral por 90% ou mais de quartzo e feldspatos.
No entanto, guarda informações fundamentais que refletem a composição química das rochas e as condições físico-químicas de cristalização.
SISTEMAS BINÁRIOS ISOMORFICOS
Com Componentes Constituindo Solução Sólida
Fracionamento no sistema Ab-Na (Zonação em plagioclásios)
SISTEMAS BINÁRIOS ISOMORFICOS
Com Componentes Constituindo Solução Sólida
Fracionamento no sistema Ab-Na (Zonação em plagioclásios)
Influência da Pressão 
 Diagrama Ab – Na 
P=1 atm
Composição do primeiro cristal
X
Cristalização do feldspato 
1. Líquido de composição X (An61) resfria para a liquidus
2. Cristais com aproximadamente An87 iniciam a sua formação
3. Cristais possuem altas razões de Ca/Na; composição se torna mais sódica.
4. razões Ca/Na em ambos cristais e no liquido diminuem com a diminuição da temperatura; proporção dos cristais aumenta quando o líquido diminui
Composição
do ultimo cristal 
Composição do líquido
5. Cristais com An61 resfriam sem mudanças na composição
SISTEMAS BINÁRIOS ISOMORFICOS
Com Componentes Constituindo Solução Sólida com Ponto Mínimo
Texturas em rochas granitóides
Image source: John Winter, 2001
At relatively low PH2O, a single feldspar will crystallize and then undergo further exsolution (a, b) [hypersolvus] 
At relatively high PH2O, two feldspars will crystallize with possible further exsolution of each phase (c) [subsolvus]
*
Classificação Mineralógica:
 Granito Hypersolvus - um feldspato
Ortoclásio com pertita (albite lamelar).
Classificação Mineralógica: 
Granito Subsolvus - dois feldspatos
Albite
 ortoclásio
Ortoclásio com pertita (albite lamelar).
	Intercrescimentos
	Pertitas, mesopertitas e antipertitas correspondem aos já referidos intercrescimentos entre feldspato potássico e albita ou plagioclásio sódico e são comumente observados ao microscópio.
	Pertitas e antipertitas podem ser facilmente contrastadas uma vez que albita ou plagioclásio sódico têm sempre índices de refraçãoe superiores a qualquer feldspato potássico. 
	Os intercrescimentos pertíticos mais comuns são originados por processos de exsolução, porém, existem casos em que intercrescimentos morfologicamente similares se originam por processos de substituição em condições subsólidas de plagioclásios por feldspatos potássicos ou de feldspatos potássicos por albita, fenômenos freqüentemente referidos na literatura como "metassomatismo" potássico e sódico, respectivamente.
	Mirmequitas são intercrescimentos de quartzo vermiforme com morfologias muito variadas, às vezes "arborescente", de outras goticular em plagioclásio sódico (albita-oligoclásio sódico) e são originados em sua maioria por processos subsólidos de reação entre feldspatos potássicos e plagioclásios mais sódicos. São observados quase que exclusivamente nas interfácies entre grãos de plagioclásio e feldspatos potássicos, em geral como sobrecrescimentos sobre os primeiros, ou nas interfácies entre grãos de feldspatos potássicos e nunca, ou muito raramente, nos contatos entre feldspatos e quartzo.
	Intercrescimentos micro-granofíricos são intercrescimentos de quartzo com morfologia cuneiforme em feldspatos, mais freqüentemente os alcalinos; são análogos aos intercrescimentos observados macroscopicamente nos denominados granitos e/ou microgranitos gráficos ou ainda granófiros. Na maioria dos casos aparecem na matriz das rochas e são originados por cristalização eutética ou similar entre feldspatos alcalinos e/ou plagioclásios sódicos e quartzo, representando as fases derradeiras de cristalização magmática em sistemas graníticos simples.
	Os contrastes dos índices de refração entre quartzo e feldspatos, entre feldspatos potássicos e plagioclásios sódicos, a morfologia dos intercrescimentos e as características gerais do feldspato auxiliam o reconhecimento destes intercrescimentos em seções petrográficas. Alguns esquemas ilustrativos são apresentados na Figura 11.
Intercrescimentos. São relativamente comuns em feldspatos.
Pertitas, mesopertitas e antipertitas correspondem aos já referidos intercrescimentos entre feldspato potássico e albita ou plagioclásio 
*
	Intercrescimentos
	Pertitas, mesopertitas e antipertitas correspondem aos já referidos intercrescimentos entre feldspato potássico e albita ou plagioclásio sódico e são comumente observados.
	Pertitas e antipertitas podem ser facilmente contrastadas uma vez que albita ou plagioclásio sódico têm sempre índices de refraçãoe superiores a qualquer feldspato potássico. 
	Os intercrescimentos pertíticos mais comuns são originados por processos de exsolução, porém, existem casos em que intercrescimentos morfologicamente similares se originam por processos de substituição em condições subsólidas de plagioclásios por feldspatos potássicos ou de feldspatos potássicos por albita, fenômenos frequentemente referidos na literatura como "metassomatismo" potássico e sódico, respectivamente.
Intercrescimentos. São relativamente comuns em feldspatos.
Pertitas, mesopertitas e antipertitas correspondem aos já referidos intercrescimentos entre feldspato potássico e albita ou plagioclásio 
*
	Mirmequitas são intercrescimentos de quartzo vermiforme com morfologias muito variadas, às vezes "arborescente", de outras goticular em plagioclásio sódico (albita-oligoclásio sódico) e são originados em sua maioria por processos subsólidos de reação entre feldspatos potássicos e plagioclásios mais sódicos. 
	São observados quase que exclusivamente nas interfácies entre grãos de plagioclásio e feldspatos potássicos, em geral como sobrecrescimentos sobre os primeiros, ou nas interfácies entre grãos de feldspatos potássicos e nunca, ou muito raramente,nos contatos entre feldspatos e quartzo.
	Intercrescimentos micro-granofíricos são intercrescimentos de quartzo com morfologia cuneiforme em feldspatos, mais freqüentemente os alcalinos; são análogos aos intercrescimentos observados macroscopicamente nos denominados granitos,  microgranitos gráficos e granófiros. 
Intercrescimentos. São relativamente comuns em feldspatos.
Pertitas, mesopertitas e antipertitas correspondem aos já referidos intercrescimentos entre feldspato potássico e albita ou plagioclásio 
*
SISTEMAS BINÁRIOS - três fases em equilíbrio 
Com ponto Eutético Simples
Variação do ponto eutético com: pressão de água e a seco
SISTEMAS TERNÁRIOS
Compostos por Sistemas Binários do Tipo Eutético Simples
P = 1 kbar
P = 5 kbar
Figure 18-3. The Ab-Or-Qtz system with the ternary cotectic curves and eutectic minima from 0.1 to 3 GPa. Included is the locus of most granite compositions from Figure 11-2 (shaded) and the plotted positions of the norms from the analyses in Table 18-2. Note the effects of increasing pressure and the An, B, and F contents on the position of the thermal minima. From Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
a importância do eutético para a abundância dos granitos
*
Classificação Mineralógica: IUGS
IV-gabróides
III- dioritóides
 VIII-anortositos
granitóides
sienitóides
foide 
sienitóides
foidolitos
foide 
 gabróides
 dioritóides
RELEMBRANDO
*
Classificação Mineralógica - IUGS
*
Classificação Mineralógica - IUGS
*
Tipos Especiais
APLITOS: 
Textura típica alotriomórfica. São rochas faneríticas finas constituídas por feldspato potássico e quartzo. A proporção de quartzo pode variar transicionando até veios de quartzo. Concentra-se nas regiões de topo de cúpulas graníticas epi a mesozonais e nas porções marginais dos corpos.
*
PEGMATITOS
São rochas geralmente com textura muito grossa, embora eles possuam composições graníticas eles podem atingir composições básicas a ultrabásicas. A maioria enriquecidos em Li, B, F, Nb e ree. Th, Ta e U. Observa-se uma variação regular ou não das bordas para o centro dos diques. Aplitos e pegmatitos podem ocorrer juntos por vezes ao longo fissura.
*
Classificação das Rochas Magmáticas 
com Hiperstênio
(Farsundito)
*
Charnockito
Farsundito
 Mangerito
Jotunito
Norito
Enderbito
Charno-Enderbito - Opidalito
Alcali Charnockito
Charnockitóides
Formação da Crosta Terrestre
*
Perfil de áreas orogênicas
*
 Métodos de Posicionamento 
- posicionamento Forçado
posicionamento Passivo
Níveis de Colocações na Crosta
  Relações entre plutons
- plutons isolados
- aglutinações diapíricas (batólitos graníticos)
Sistematização de Buddington (1959) (características inerentes a profundidade de colocação dos plutonitos graníticos)
- granitos Epizonais
- granitos Mesozonais
- granitos Catazonais
  Movimentação do Magma
- granitos Autóctones – in situ
granitos Alóctones
Classificação quanto a Jazimentos
*
Ascenção por contraste de densidade; subsidência das rochas encaixantes.
Intrusões permitidas:
 stoping
 diques anelares, 
 plutons
 complexos centrados.
Intrusões forçadas: 
 diápiros,
 ballooning
Métodos de Posicionamento na Crosta
*
*
Transporte de Magma
*
Batólito X Stock
> 100 km²
< 100 km²
Relações e forma entre plutons
*
Batólitos Granitóides
*
Classificação: Quanto Níveis Crustais 
Granitos da epizona: pequena profundidade; contatos nítidos com a encaixante; auréolas de metamorfismo de contato,
Granitos da mesozona: cristalizaram em profundidades médias: contatos abruptos a gradacionais,
Granitos da catazona: grandes profundidades ; contatos gradacionais migmatíticos
*
Quanto a Sistematização de Buddington (1959) 
*
Movimentação do Magma
Granitos Autóctones 
Granitos 
Alóctones
RELAÇÃO DOS TIPOS TIPOS DE ENCLAVES EM ROCHAS GRANÍTICAS
	NOME	ORIGEM	LIMITES	FORMA	FEIÇÕES
	XENÓLITO	Pedaços ou pares de rochas encaixantes	Gradual a brusco/ agudo	Anguloso a Ovalado	Metamorfismo de Contato e minerais
	XENOCRISTAIS	Cristais de origem diferentes/ estranhos isolados	Brusco/agudo	Angular	Limites de reação corridos
	ENCLAVES SEMI CIRCULARES	Resíduos de magma (restitos)	Brusco/agudo , limites com biotita	Lenticular	Textura metamórfica com micas, e outros minerais ricos em Al
	SCHLIEREN	Fluxo magmático	gradual	Achatado	Orientação coplanar
	ENCLAVE MICRO-GRANULAR MÁFICOS	Formado por minerais escuros finos, derivadas da própria diferenciação do fluxo magmático, acumulação local de máficos.	Principalmente gradual	Ovoide	Textura ígnea por grãos finos
	ENCLAVES MICRO-GRANULAR FÉLSICOS	Bloco de material magmático félsico fino causado por diferenciação no fluxo local.	Principalmente brusco/agudo
	Ovoide	Textura ígnea por grãos finos
	AUTÓLITOS (ENCLAVES ACUMULADOS)	Diferenciação do próprio fluxo magmatico	Principalmente gradual
	Ovoide
	Textura de granulação grossa por textura acumulada
*
Classificação Química
ACIDEZ:
Ácida		 > 65% de SiO2
Intermediária 52 à 65% de SiO2
Básica	 45 à 52% de SiO2
Ultrabásica < 45% de SiO2
SÍLICA SATURAÇÃO:
Supersaturada-Rocha c/ sílica livre 
Rocha c/ feldspatos, micas, anfibólios, 
piroxênios e olivina (fayalita Fe).
Classificação Química
*
RELAÇÃO DOS FELDSPATOS PRESENTES:
Potássica 	 > 2/3, basicamente FK
Calco - Potássica 1/1, FK e plagioclásio iguais
Sódico – Cálcica < 1/3 plagioclásio An<50
Calco - Sódica 	 < 1/3 plagioclásio An>50
Sódica		 feldspato sódico
Sódico - Potássica FK e albita
Cálcico		 feldspato cálcico
Taylor (1976) 
*
ÍNDICE DE COLORAÇÃO:
Holeucocrática 00- 05 %
Leucocrátic 05 - 35 %
Mesocrática	 35 - 65 %
Melanocrática	 65 - 90 %
Ultramelanocrática	 >90 %
ÍNDICE DE ALUMINA SATURAÇÃO (IAS):
Peraluminosa: Al2O3 > (Na2O+K2O+CaO ) - IAS >>1. (muscovita, biotita, turmalina, corindon, topázio e granada).
Metaluminosa: Al2O3 > Na2O+K2O; < Na2O+K2O+CaO - I AS>1
(hornblenda, epidoto e melilita ou biotita + piroxênio; hornblenda + olivina).
Peralcalina: Al2O3 < Na2O+K2O - IAS <1 (piroxênio - egirina) e anfibólio - arfvedsonita e riebechita).
*
Maniar & Picolli, 1989. Debon & Le Fort, 1983. 
ALCALINIDADE:
Normal: maior número de litotipos
Rochas Equiríticas: deficiência em alumina ( Na2O + K2O > Al2O3), (máficos sódicos egirina e riebeckita).
campo I - leucogranitos peraluminoso com moscovita
 campo II - leucogranitos peraluminoso com moscovita superando biotita; 
campo III - leucogranitos peraluminoso com biotita maior que moscovita; 
campo IV - granito metaluminoso portador de hornblenda
campo V - metaluminoso com clinopiroxênio).
*
*
Classificação: Local de Emplacement (colocação)
	 Post-tectonic – depois da deformação
	Syn-tectonic – durante a deformação (mesozone, catazone)
	 Pre-tectonic – antes da deformação (catazone)
Anorogênicos 
*
Séries Magmáticas - Lameyre & Bowden (1982) 
Tipo M (Mantélico)
Tipo I (Ígneos)
Tipo A (Alcalinos)
Tipo S (sedimentares)
*
*
Riftes Meso-oceânicos
Estrutura do Manto Superior e Crosta Oceânica 
Os granitóides da série toleítica baixo-K (1) são dominantemente tonalitos associados com gabros e quartzo gabros, são correlacionáveis com os granitóides do tipo M (Pitcher 1983) ou com os granitóides das cadeias oceânicas (ORG, Pearce et al. 1984), ou ainda com os plagiogranitos da série toleítica de Tauson (1983). 
*
PLAGIOGRANITOS 
Em alguns casos a diferenciação de magmas basáticos toleíticos oceânicos pode ser bastante expressiva originando diorítos, tonalítos, trondhjemitos e albita granitos e seus correspondentes extrusivos.
 
Estas rochas, reunidas sob a designação genérica dc plagiogranitos, são meso- a leucocráticas, ricas em plagioclásios e cujos minerais fêmicos são hornblenda e piroxênios. Perfazem menos de 2% da crosta oceânica.Os plagiogranitos ocorrem como lentes e bolsões com dimensões variáveis quer nas imediações da inrerface gabros-rochas ultramáficas quer no interior dos gabros ou junto a interface gabros maciços-complexo diqueforme.
 Os correspondentes hipoabissais e extrusivos dos trondhjemitos oceánicos. denominados de keratófiros (ou queratófiros), ocorrem como pequenas intrusões e diques no complexo diqueforme ou capeando algumas lavas almofadadas sob forma de finos derrames.
 
Análises de plagiogranitos e keratófiros se destaca o conteúdo extremamente baixo em potássio. Consequentemente os plagiogranitos se situam exatamente sobre o lado QP do diagrama QAP.
*
	Os granitóides da série cálcio-alcalina baixo-K são principalmente tonalitos, trondhjemitos e granodioritos, particularmente importantes em áreas arqueanas e em arcos magmáticos jovens de todas idades. 
	Anfibólios cálcicos são seus minerais máficos principais. 
De acordo com Pitcher (1983) são do 
tipo I Cordilherano
	Os granitóides da série cálcio-alcalina médio e alto-K são predominantemente granodioritos e granitos, com dioritos e gabros associados. 
	A biotita é o mineral máfico mais abundante. 
De acordo com Pearce (1983) são do 
tipo I-Caledoniano
Nas zonas de convergência as rochas vulcânicas e intrusivas subdividem-se em três suítes magmáticas (suítes orogênicas) cujos limites são gradativos. A variação de composição química e petrográfica das suítes nos diferentes arcos, pode ser causada por:
(a) diferenças no grau de contaminação
(b) variações na mistura de magmas
(c) diferenciação do magma original
(d) diferença no grau de fusão parcial do manto
(e) diferentes graus de contribuição de rochas sedimentares carreadas pela placa subductada.
A incidência das suítes toleíticas, cálcio alcalinas e shoshoníticas variam lateralmente nesta ordem da fossa para o arco, delineando zoneamento espacial. 
Igualmente existe um zoneamento geográfico-temporal, pois o arco, durante a evolução, desloca-se no sentido de afastamento da fossa, alargando o domínio antearco e ao mesmo tempo, o magmatismo passa de toleítico para cálcioalcalino, inclusive com intensidade decrescente.
*
	Os granitóides da série shoshonítica são monzonitos, quartzo monzonitos e granitos, sendo discriminados dos cálcio-alcalinos alto-K pela associação típica com rochas monzoníticas e pela afinidade alcalina potássica - K2O>(Na2O2) - da série. 
	Na maior parte das classificações usuais esses granitóides não são distinguidos dos cálcio-alcalinos alto-K, entretanto Tauson (1983) reconhecia-os como vinculados a série latítica ou shoshonítica. 
	Os minerais máficos principais são biotita e anfibólio cálcico. Seus ambientes típicos são os arcos continentais maduros ou os pós-colisionais.
	 
	Os granitóides metaluminosos da série alcalina são principalmente granitos, quartzo sienitos e rochas básicas de afinidade alcalina saturadas em sílica, constituindo associações ígneas bimodais. 
	Suas fases máficas principais são biotita e anfibólios sódico-cálcicos. 
	São incluídos entre granitos do tipo A e ocorrem em arcos continentais maduros, em ambientes pós-colisionais e riftes continentais. 
	Os granitóides das séries alcalina saturada em sílica ultrapotássica (6a) e peralcalina sódica (6b) são em geral pertita granitos associados com feldspato alcalino sienitos, quartzo sienitos, granitos metaluminosos sódicos, gabros, dioritos e lamprófiros. 
	Os ultrapotássicos (6a), foram descritos recentemente por Plá Cid & Nardi (2005) e tem como característica distintiva a elevada razão K2O/Na2O, superior a 2. 
Suas fases máficas principais são biotita e anfibólio cálcico nos tipos metaluminosos e anfibólios alcalinos nos tipos peralcalinos. São produtos finais da diferenciação do magmatismo sienítico ultrapotássico saturado em sílica. 
	Os granitóides peralcalinos sódicos tem como máficos característicos os anfibólios e piroxênios sódicos. 
Ambos tipos de granitóides, fazem parte de associações bimodais e são frequentes em ambientes anorogênicos ou pós-colisionais. 
	Os granitos da associação leucocrática peraluminosa podem ocorrer associados à rochas metamórficas e migmatitos. 
	Em geral são granitos com muscovita primária e podem conter cordierita, sillimanita, andalusita e cianita. 
	Rochas menos diferenciadas podem ocorrer associadas e são geralmente produtos híbridos resultante da contaminação da fusão por restos do protólito metamórfico, 
A relação das atividades ígneas e a tectônica
	Igneous Processes at Divergent Boundaries
	MORB originados por descompressão do magma;
	Intraplate Igneous Activity
	Aquecimentos Locais ou plumas mantélicas;
	Igneous Processes at Convergent Boundaries
	Rebaixamento da placa por fusão da base crustal ou fluxo volátil do material mantélico na base da crosta com o manto.
*
Em relação ao ambiente geotectônico:
*
Classificação Genética
As rochas granitóides exibem aspectos estruturais, texturais, mineralógicos e geoquímicos altamente variáveis, denotando que tais rochas podem ser originadas por diversos processos petrogenéticos e em ambientes geotectônicos muito distintos.
Este fato permitiu, ao lado da classificação puramente mineralógica adotada pela IUGS, o surgimento de uma série de outras classificações refletindo essencialmente diferenças genéticas entre os vários tipos de granitóides.
Um estudo destas classificações revela que é possível agrupá-las em duas categorias principais, a saber: 
*
Classificações Genéticas:
Conceito Clássico da Dualidade dos Granitos
 “granitos e granitos” 
Granitos Tipo-S e Tipo-I
Esta classificação retoma o conceito clássico da dualidade dos granitóides (“granitos e granitos” de Read, 1957), ressaltando as diferenças entre granitos gerados ao nível crustal e granitos gerados a profundidades maiores. 
.
*
Classificações Genéticas:
(Granitos Tipo-S e Tipo-I)
A.1. Granitos Tipo-S e Tipo-I
A classificação dos granitos em “tipo-S” e “tipo-I” foi proposta por Chappell e White (1974). Os granitos tipo-S e tipo-I refletem diferentes ambientes genéticos.
 
O tipo-S resulta de uma fusão parcial de rochas de origem metassedimentar.
 O tipo-I da fusão parcial de rochas metaígneas.
 
Assim as características geoquímicas, mineralógicas e mineralizações associadas dos granitos-S resultam das feições de sua rocha origem que foram geradas pelos processos de intemperismo químico. 
De modo oposto, os granitos-I são o resultado da fusão parcial de rochas mais profundas, não envolvidas em processos de intemperismo. 
*
Chappell & White, 1974, Pacific Geology: 
"Two contrasting granite types“:
*
Granitos I
Granitos S
Na e Ca relativamente altos
Na e Ca relativamente baixos
A/CNK < 1,1
A/CNK > 1,1
Di ou < 1% Co na norma CIPW
>1% Co na norma CIPW
Amplo espectro composicional
Restritos a termos ricos em SiO2
Hbl + Tit
Ms + Mnz (( Als, Crd, Grt)
Sr(i) = 0,704-0,706
Sr(i) > 0,708
Xenólitos máficos com Hbl, de aparência ígnea
Xenólitos metassedimentares
W, Cu pórfiro, Mo
Sn
Tardios em relação aos tipo S quando ocorrem no mesmo batólito
Uma classificação aproximadamente equivalente a anterior foi proposta por Ishihara (1977) que agrupa os granitos em:
 “magnetita granitos” que constituem em granitos de origem profunda (originado por refusão de rochas ortoderivadas),
“ilmenita granitos” para designar os granitos de origem crustal (originados pela fusão de metassedimentos).
	
Classificações Genéticas: 
Magnetita granitos e Ilmenita granitos 
*
Da mesma forma a classificação apresentada por Ivanova e Butozova (1968) retrata diferenças entre:
- granito de origem mais mantélica (titanita-allanita granito)
- granito de origem crustal (ilmenita-monazita granito).
	
Classificações Genéticas: 
Ilmenita-monazita granito - Titanita-allanita granito
*
*
 
White (1979) ampliou a classificação dos granitóides introduzindo, além dos tipos S e I, os tipos A e M. 
Granitotipo - S seria o resultado da fusão parcial de metassedimentos, 
Granito tipo - I o resultado de fusão parcial de metaígneas, 
Granito tipo - A (granito alcalino) (anarogênicos), 
Granito tipo - M de origem mantélica (que seriam os plagiogranitos; isto é, derivados de magmas básicos por diferenciação).
Classificações Genéticas: 
Granitos S, I, A e M
*
Mineralogia 
S-type Granites
high 87Sr/86Sr
I-type Granites
low 87Sr/86Sr
A-type Granites
low 87Sr/86Sr
Didier et al. (1980) apresentam uma classificação semelhante à de White (1979), onde subdividem granitóides segundo as suas origens:
 granitos crustais “C” 
 granitos mistos “M” (ou mantélicos). 
O granito crustal C é desmembrado nos subtipos Cs e Ci, 
primeiro de fusão parcial de metassedimentos (crustal metassedimentar),
segundo de fusão parcial de orto-gnaisses (crustal metaígneo). 
A distinção entre os diferentes tipos de granitos é feita essencialmente com base na natureza dos enclaves presentes nos mesmos (para tanto ver o trabalho sobre “Enclaves e Seu Significado Geológico” de Wernick, 1983).
Classificações Genéticas: 
Granitos C (Cs e Ci) e M
*
Classificações Genéticas: 
Tipológica Pupin (1980)
*
 
White (1979) ampliou a classificação dos granitóides introduzindo, além dos tipos S e I, os tipos A e M. 
Granito tipo - S seria o resultado da fusão parcial de metassedimentos, 
Granito tipo - I o resultado de fusão parcial de metaígneas, 
Granito tipo - A (granito alcalino) (anarogênicos), 
Granito tipo - M de origem mantélica (que seriam os plagiogranitos; isto é, derivados de magmas básicos por diferenciação).
Granitos S, I, A e M
Classificação Genética de Magmas Ácidos 
*
MORB-normalized spider diagrams for the analyses in Table 18-2 . From Winter (2001)
Spider Diagrams
Resumo
Classificação Genética de Magmas Ácidos 
S – sedimentar
I – ígneo
A – alcalino (anorogênico, anidro)
M – mantélico 
*
*
- Granito sin-colisional (Cordilheirano)
Classificação Granitóides:
Ambientes Geotectônicos 
*
*
Pitcher (1993): "Nature and Origin of Granite"
"Desde os anos 60, o interesse em granitos tem sido grandemente estimulado pela tese de que os granitos são imagens de suas rochas-fonte
na crosta profunda inaccessível, e que a sua diversidade é o resultado de contextos tectônicos globais variados"
Classificação quanto aos ambientes tectônicos - Pitcher (1983) 
I-type Granites
S-type Granites
M-type Granites
IAG
A-type Granites
M-type Granites
*
Classificação quanto aos ambientes tectônicos - Pitcher (1983) 
*
 
Pitcher (1983) propos a subdivisão para os granitóides:
Granito tipo - S seria o resultado da fusão parcial de metassedimentos, 
Granito tipo - I a fusão parcial de metaígneas, subdividido:
 
Granito tipo– I -cálcio alcalino (Tipo I Cordilheiranos ou Andino) (sin-)
Granito tipo– I -cálcio alcalino (Tipo I Caledoniano) (pós-)
Granito tipo- A (granito alcalino anarogênicos), 
Granito tipo- M de origem mantélica (que seriam os plagiogranitos; isto é, derivados de magmas básicos por diferenciação).
Classificação Genética de Magmas Ácidos 
*
granitóides cálcio-alcalinos 
Granitóides tipo I Cordilheiranos - tipicamente orogênicos
Granitóide tipo Caledoniano - intrusões tardi- a pós-colisionais)
*
*
Resumo
Granitos Tipo A x Tipo I Caledoniano
Em contraste com os granitóides orogênicos (tipos I e S), cuja gênese é em geral atribuída a processos de subducção/colisão continental, os granitóides que caracterizam períodos pós-orogênicos (Tipo I Caledoniano) são, sob vários aspectos, similares àqueles gerados em ambientes anorogênicos, tipicamente distensionais (ambos de tipo A).
A colocação dos granitóides de tipo A sucede imediatamente (em parte superpondo-se) à colocação das últimas manifestações de granitóides cálcio-alcalinos (intrusões tardi- a pós-colisionais "tipo I Caledoniano“ em muitas regiões orogênicas. 
A gênese deste magmatismo cálcio-alcalino tardio é ainda motivo de controvérsia, mesmo na sua área tipo. 
*
Granitos Tipo A x Tipo I Caledoniano
Para alguns autores ele marcaria a influência de processos de subducção mesmo algumas dezenas de milhões de anos após o fechamento oceânico e as diferenças destes com os granitóides tipicamente orogênicos (“Tipo I Cordilheiranos" refletiriam simples contrastes de área-fonte. 
Por outro lado, as características geoquímicas e isotópicas dos granitóides "Caledonianos" implicam contribuições de segmentos crustais.
Neste sentido, a superposição geográfica temporal, e, em parte, geoquímica entre os granitóides de tipo I Caledoniano e de tipo A da série aluminosa pode ser, em escala mais ampla, indicativa de mecanismos genéticos semelhantes, atuando sob condições (P, T, Xfluidos) distintas. 
*
Granitos Tipo A x Tipo I Caledoniano
A literatura recente tem reconhecido a existência de duas séries de granitóides de tipo A geneticamente distintas, rochas de ambas as séries ocorrem intimamente associadas em muitas províncias.
Série alcalina (gabro – sienito - granito peralcalino) - a associação sienito - granito peralcalino é típica em muitas províncias de granitóides de tipo A. 
Série aluminosa (mangerito-granito rapakivi - biotita granito) - os termos mais diferenciados desta série têm caráter peraluminoso: são biotita granitos (por vezes com muscovita e fluorita), aos quais ocasionalmente se relacionam, entre outras, mineralizações de Sn-W, tidas como típicas de granitóides tipo A (e.g., Amazônia, Nigéria)
*
Classificação de Rochas Granitóides
Barbarin (1999)
Tabela Comparativa das Classificações
Granitos Tipo I –- Série Cálcio-alcalina
*
*
*
*
Granitos Tipo S – LEUCOGRANITOS – Série Crustais
Colisão Continental-Continental
*
Desenho esquemático de perfil dos Himalayas mostrando a 
desidratação e anatexia crustal, processos estes responsáveis 
pela formação de leucogranitos.
*
Granitos Tipo A 
ANAROGÊNICOS 
*
Rapakivi – (do finlandês significando rocha friável, rocha podre). 
Esta palavra foi originalmente utilizada para designar um tipo de granito da Finlândia que se alterava facilmente produzindo um amontoado de saprolito grosseiro. 
Mais tarde estudos petrológicos realizados por Sederholm (1891) mostraram que esta facilidade para se alterar estava associada a um tipo particular de textura na qual feldspatos potássicos ovóides (B) eram circundados por plagioclasios sódicos (A).
Granitos tipo A
Rapakivi
CLASSIFICAÇÕES
Em contraste com os granitóides orogênicos (tipos I e S), cuja gênese é em geral atribuída a processos de subducção/colisão continental.
Os granitóides que caracterizam períodos pós-orogênicos são, sob vários aspectos, similares àqueles gerados em ambientes anorogênicos, tipicamente distensionais (ambos de tipo A).
 
Em termos geoquímicos, os granitóides de tipo A se distinguem por baixos teores em Ca e Mg, altas razões Fe/(Fe+Mg) e teores elevados em álcalis e elementos traços incompatíveis. 
A literatura recente tem reconhecido, embora muitas vezes de modo não explícito, a existência de duas séries de granitóides de tipo A (LAMEYRE & BOWDEN, 1982). Conquanto pareçam geneticamente distintas, rochas de ambas as séries ocorrem intimamente associadas em muitas províncias.
Algumas de suas características são apontadas a seguir:
Série alcalina (gabro-sienito-granito peralcalino) - a associação sienitogranito peralcalino é típica em muitas províncias de granitóides de tipo A. 
Os sienitos são, em geral, metaluminosos: termos mais diferenciados (supersaturados ou insaturados) mostram caráter progressivamente mais peralcalino, evidenciado por modificações graduais na assembléia de minerais máficos: piroxênios e/ou anfibólios inicialmente cálcicos dão lugar a termos cálcico-sódicos (e/ou os termos cálcicos passam a mostrar sobrecrescimentos de variedades sódicas) e, finalmente, a termos essencialmente sódicos (O'HALLORAN, 1985). 
Apesarde alguns autores admitirem origem primária para os magmas intermediários sieníticos ou monzoníticos (BONIN & GIRET, 1985), em algumas ocorrências parece claro que eles são produtos de diferenciação de magmas básicos gabróides (UPTON & EMELEUS, 1987); a não observação de gabros ao nível de erosão de outras ocorrências pode refletir um simples problema de densidade (NEUMANN, 1980). 
A presença desta série em crosta oceânica (GIRET & LAMEYRE, 1980) é evidência adicional para sua origem mantélica. 
Série aluminosa (mangerito-granito rapakivi - biotita granito) - os termos mais diferenciados desta série têm caráter peraluminoso: são biotita granitos (por vezes com muscovita e fluorita), aos quais ocasionalmente se relacionam, entre outras, mineralizações de Sn-W, tidas como típicas de granitóides tipo A (Amazônia, Nigéria). 
Estes granitos parecem ser, em grande parte, diferenciados de granitos quimicamente similares aos da clássica associação rapakivi, em geral portadores de biotita e anfibólio rico em Fe (edenítico ou hastingsítico). 
Em várias províncias, granitos com faialita (ou mangeritos, seus equivalentes a pressões mais elevadas) são termos menos diferenciados geneticamente relacionados aos granitos rapakavi. 
A associação de granitóides da série A aluminosa com seqüências anortosito troctolito-norito é freqüente, porém, como demonstrado por diversos autores, não em relação comagmática. 
Os magmas parentais da série "A aluminosa" (graníticos e/ou mangeríticos) resultam provavelmente de fusão de crosta inferior, provocada por "underplating" de magmas básicos (e.g., ANDERSON, 1983). 
Charnockitos
Os charnockitos estão associados com anortositos e noritos proterozóico. Eles são rochas graníticas quase anidro à ortopiroxênio; também associada a diorito e monzonito rico em potássio. Eles são geralmente um pouco mais jovem do que os anortositos em que se intrudem.
Os charnockitos são tipicamente anorogénicaos e fazem parte da suíte intrusiva chamado "Suíte AMCG" (anortosito-charnockito-granito-mangerito) típico do Proterozóico.
O charnockito (hiperstênio granito) e mangerito (com hiperstênio monzonite), também contêm fayalite e quartzo.
A origem pode ter sido relacionada a eventos térmicos de alta temperatura, em baixa pressão da água, e ter produzido fusão na parte inferior da crosta continental, que pode estar relacionado a eventos ígneos que deram origem aos maciços de anortositos, ou metamórfico de alto grau. 
Charnockitos
Os  Charnockitos associados, que eram considerados resíduos líquidos, depois de acumulação de plagioclásio, atualmente eles são agora considerados como fundido de magmas gerados pelo aquecimento abaixo das placas continental. 
Esta teoria explica a natureza bimodal anortosito-Charnockito e a ausência de rochas intermediárias entre as mesmas.
Subduction thickens crust by continental collision (a1) or compression of the continental arc (a2).
Both thicken crust and mechanical and thermal boundary layers (“MBL” and “TBL”) (b) 
Then, either compression ceases (c1) or the thick dense thermal boundary layer is removed by delamination or convective erosion (c2).
The result is extension and collapse of the crust, thinning of the lithosphere, and rise of hot asthenosphere (d).
Increased heat flux plus decompression melting of the rising asthenosphere results in bimodal post-orogenic magmatism with both mafic mantle and silicic crustal melts. Winter (2001)
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50
150
km
Granitos I
Granitos S
Na e Ca relativamente altos
Na e Ca relativamente baixos
A/CNK < 1,1
A/CNK > 1,1
Di ou < 1% Co na norma CIPW
>1% Co na norma CIPW
Amplo espectro composicional
Restritos a termos ricos em SiO
2
Hbl + Tit
Ms + Mnz (
±
 Als, Crd, Grt)
Sr(i) = 0,704-0,706
Sr(i) > 0,708
Xenólitos máficos com Hbl, 
de
aparência ígnea
Xenólitos metassedimentares
W, Cu pórfiro, Mo
Sn
Tardios em relação aos tipo S quando
ocorrem no mesmo batólito
TIPO.pdf
TIPO.pdf
Fontes do magma Fontes do magma 
O magma resulta da fusão (altas temperaturas > 650 oC) de rochas 
ígneas, sedimentares e metamórficas. Esta fusão ocorre no interior 
da Terra (Crosta e Manto) 
Fontes do magma Fontes do magma O magma resulta da fusão (altas temperaturas > 650 oC) de rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. Esta fusão ocorre no interior da Terra (Crosta e Manto) 
Fontes do magma Fontes do magma 
O magma resulta da fusão (altas temperaturas > 650 oC) de rochas 
ígneas, sedimentares e metamórficas. Esta fusão ocorre no interior 
da Terra (Crosta e Manto) 
Fontes do magma Fontes do magma O magma resulta da fusão (altas temperaturas > 650 oC) de rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. Esta fusão ocorre no interior da Terra (Crosta e Manto) 
Table 18-3. 
The S-I-A-M Classification of Granitoids
Type
SiO
2
K
2
O/Na
2
O
Ca, Sr
A/(C+N+K)*
Fe
3+
/Fe
2+
Cr, Ni
d
18
O
87
Sr/
86
Sr
Misc
Petrogenesis
M
46-70%
low
high
low
low
low
< 9‰
< 0.705
Low Rb, Th, U
Subduction zone
Low LIL and HFS
 or ocean-intraplate
Mantle-derived
I
53-76%
low
high in
low: metal-
moderate
low
< 9‰
< 0.705
high LIL/HFS
Subduction zone
mafic
uminous to 
med. Rb, Th, U
Infracrustal
rocks
peraluminous
hornblende
Mafic to intermed.
magnetite
igneous source
S
65-74%
high
low
high
low
high
> 9‰
> 0.707
variable LIL/HFS
Subduction zone
high Rb, Th, U
metaluminous
biotite, cordierite
Supracrustal 
Als, Grt, Ilmenite
sedimentary source
A
high
Na
2
O
low
var
var
low
var
var
low LIL/HFS
Anorogenic
®
 77%
high
peralkaline
high Fe/Mg
Stable craton 
high Ga/Al
Rift zone
High REE, Zr
High F, Cl
* 
molar
 Al
2
O
3
/(CaO+Na
2
O+K
2
O)
Data from White and Chappell (1983), Clarke (1992), Whalen (1985)

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