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Óleos voláteis
De forma geral são misturas complexas de substancias voláteis, lipofílicas e geralmente odoríferas e liquidas. 
· Estrutura química:
A maioria dos óleos voláteis é constituída de derivados: 
1. Fenilpropanoides 
 
2. Terpenoides
 
 
· Origem Biosintética:
Fenilpropanoides: se formam a partir do acido chiquimico.
Terpenoides: derivam da unidade Isopreno, a unidade isoprênica por sua vez origina-se da unidade Mevalônica, que se origina da acetilcoA. Os esqueletos carbonados dos terpenoides são formados pela condensação de inúmeras unidades de pentacarbonadas (unidade terpênica). A condensação nos óleos voláteis de isopreno é feita cabeça-cauda.
· Propriedades físicas e químicas:
· Geralmente líquidos de aparência oleosa à temperatura ambiente, advindo daí a designação óleo.
· Principal característica: volatilidade, diferindo-se assim dos óleos fixos, misturas de substancias lipídicas.
· Aroma agradável e intenso na maioria dos óleos, sendo também por isso chamados de essências. 
· São solúveis em solventes orgânicos apolares, pela sua característica lipofílica.
· Sabor: geralmente acido e picante
· Cor: quando recentemente extraídos são incolores ou ligeiramente amarelados
· Estabilidade: não são muito estáveis
· Ocorrência: 
Abundantes em angiospermas dicotiledôneas.
Dependendo da família, os óleos voláteis podem ocorrer em:
· Estruturas secretoras especializadas, tais como pelos gladulares;
· Células parenquimáticas diferenciadas;
· Canais oleíferos 
· Bolsas lisígenas;
Sua composição pode variar de acordo com sua localização: folhas, flores, casca do caule, raízes, madeira, rizoma, frutos ou sementes.
· Funções biológicas
· Inibidores da germinação;
· Na proteção contra predadores
· Na atração de polinizadores, nas plantas com polinização noturna ou crepuscular possuem aromas particularmente intensos, pois nesse horário o estimulo atrativo visual torna-se impraticável;
· Na proteção contra a perda de agua;
· Aumento da temperatura; etcs 
· Extração:
Extração com solventes orgânicos:
São preferencialmente extraídos com solventes apolares (éter, éter de petróleo ou diclorometano), mas extraem outros componentes lipofílicos, portanto com baixo valor comercial.
Enfloração: usado na indústria de perfumes plantas com baixo teor de óleo e alto valor comercial, as pétalas são depositadas em um amiente sobre uma camada de gordura, as pétalas esgotadas são substituídas por novas até a saturação da gordura. tratada com álcool para se obter o óleo volátil, o álcool é destilado em baixa temperatura e o produto obtido é de baixo valor comercial.
Arraste a vapor de água: Preferencialmente este medo é usado para extrair óleos de plantas secas, com o uso de aparelho do tipo Clevenger.
Prensagem: Para extração de óleo volátil para frutos cítricos, os pilocarpos são prensados.
Extração por CO2 supercrítico: Nenhum traço de solvente permanece no produto obtido, tornando-o mais puro do que aqueles obtidos por outros métodos. 
· Fatores de variabilidade:
Os fatores ambientais são capazes de causar variações significativas. Aspectos determinantes da variabilidade:
· Quimiotipo: vegetais botanicamente idênticos porem são diferentes quimicamente.
· Ciclo vegetativo: Pode variar durante o desenvolvimento do vegetal.
· Fatores extrínsecos: o ambiente em que o vegetal se desenvolve e o tipo de cultivo também influência sobre a composição química dos óleos voláteis. Deve se preferencialmente coletar plantas ricas em óleos voláteis bem cedo ou à noite, pois o período de exposição ao sol pode provocar uma perda qualitativa importante do óleo existente no vegetal.
· Processo de obtenção: Os produtos obtidos pelo arraste à vapor de água difere da mistura dos constituintes inicialmente presentes nos órgãos secretores do vegetal. 
· Dados farmacológicos e toxicológicos:
· Ação carminativa: produzem uma certa anestesia sobre a cárdia
· Ação antiespasmódica: relaxam a musculatura lisa intestinal, diminuído ou mesmo suprimindo espasmos (cólicas).
· Ação estimulante sobre secreções do aparelho digestivo, justificante da atividade estimulante do apetite. Apresentam toxicidade elevada (aromoterapia), dependendo da via de administração e pode ser grave ou crônica. 
· Importância econômica:
Utilização frequente na indústria de cosméticos, alimentos e farmacêutica.
muitas industrias de cosméticos são utilizadas em função das suas propriedades terapêuticas e aromatização em formas farmacêuticas destinadas ao uso oral.
· Métodos cromatográficos de analise: 
A cromatografia em camada delgada CCD, é um método bastante usado na análise de óleos voláteis já que permite obter varias informações do óleo volátil em um curto espaço de tempo, com pouca amostra e poucos custos.
· Drogas vegetais clássicas:
Eucalipto
Nome científico: Eucalyptus globulus Labil.
Parte utilizada: Folhas. 
Utilização: ações expectorantes, antisséptica e flavorizante (conferem sabor).
Hortelã-Pimenta
Nome cientifico: Mentha x piperita L.
Parte utilizada: folhas
Utilização: produtos de higiene bucal, em formulações farmacêuticas para o tratamento de doenças respiratório e gastrintestinal.
Compostos fenólicos Simples e heterosídeos.
Classe que possuem uma grande diversidade de estruturas simples e complexas, que possuem é menos UM ANEL AROMÁTICO no qual, ao menos, um hidrogênio é substituído por um grupamento hidroxila.
· COMPOSTOS FENÓLICOS AMPLAMENTE DESTRIBUIDOS: derivado de ácidos benzoicos, ácido cinâmico e cumarinas, flavonoides e derivados de polimerização (taninos e ligninas), portanto da VIA DO ÁCIDO CHIQUIMICO.
· COMPOSTOS FENOLICOS NA DISTRIBUIÇAO RESTRITA, todas as outras classes não citadas no item anterior.
Derivados do acido benzoico (C6-C3) mas encontrados na natureza possuem conformação Trans. e são mais estáveis
· Biogênese
Podem ser formadas através de duas rotas biogenéticas:
Pela via do ácido chiquimico obtém-se compostos com grupos hidroxilas em posição ORTO, que se forma a partir do acido cinâmico.
Via do acetilcoA: Acetato polimalato origina compostos com grupos hidroxilas dispostos em META.
· Propriedades:
· A maioria dos compostos fenólicos não é encontrada na natureza sob a forma livre, mas sob a forma de ésteres ou heterosídeos, sendo, portanto SOLUVEIS EM ÁGUA.
· Características ácidas.
· Isolados através de sua solubilidade em soluções fracamente básicas.
· São compostos aromáticos, portanto apresentam intensa absorção na região UV.
· TODOS os Fenóis são facilmente oxidáveis (principalmente em meio básico).
· Ocorrência:
· A maioria é de distribuição restrita. SENDO UMA DAS EXCEÇOES A HIDROQUINONA.
· Derivados do ácido benzoico são amplamente encontrados tanto em ANGIOSPERMAS como nas GIMOSPERMAS. 
· OS COMPOSTOS FENOLICOS SÃO RARAMENTE ENCONTRADOS EM: bactérias, algas e fungos. No entanto os liquens (alga mais bactérias) produzem compostos fenólicos.
· Extratos:
1. Obtidos através de um EXTRATO ETANOLICO de material fresco ou seco, sendo visualizados em CCD diretamente, através da luz UV.
2. A solução aquosa resultante do extrato alcoólico inicial, pode ser fracionada utilizando-se solventes de polaridade crescente, desse modo obter-se separadamente os compostos na forma livre, na forma de ésteres, e heterosideos.
3. A análise desses compostos é realizada classicamente através da CCD em celulose ou gel sílica ou poliamida.
Possuem atividade antioxidante; inibição de germinação em sementes, crescimento de fungos e de plantas em geral; inter-relações entre animais e vegetais; DE INTERESSE FARMACOLOGICO TEM SIDO DESTACADA A ATIVIDADE ANTIBACTERIANA E ANTIVIRAL de ésteres de acido cafeico.
· Drogas vegetais clássicas:
Hidroquinona: é utilizada para o tratamento de hiperpigmentação.
Preparações farmacológicas: pela sua atividade inibitória da síntese de melanina.
Alcachofra
Nome cientifico: Cynara scolymus L.
Parte da folha utilizada: folhas.
Utilização: Indicações principalmentepara problemas hepáticos, promove a eliminação renal de água, atividade antiioxidade nas folhas, atividade colerética (aumenta a secreção biliar).
Ligninas, Neo-lignanas e seus análogos:
Macromoléculas, polímeros de unidades fenilpropânicas básicas C6-C3.
· Estrutura química:
· LIGNANAS: Dímeros formados através do acoplamento oxidadativo: Álcoois cinamilicos entre si ou álcoois cinamilicos com ácidos cinamicos. Possuem o Cγ oxigenado. POLARIDADE INTERMEDIARIA, SÃO SOLIDOS INCOLORES.
· NEOLIGNANAS: dímeros oxidativos de alilfenóis e de propenilfois. Não possuem o Cγ oxigenado. São solúveis em solventes APOLARES (éter de petróleo), são óleos de alta viscosidade.
· AlLOLIGNANAS : dímeros mistos de arilpropanoides. Possuem um Cγ oxigenado e o outro não oxigenado.
· NORLIGNANAS: tem um átomo de C a menos que os precursores primários (outros grupos acima).
· OLIGOMEROS DE LIGNÓIDES: são resultantes da condensação de 3 a 5 unidades fenilpropanóidicas. Extraídos com álcoois como metano, etanol e butanol.
· HETEROLIGNÓIDES: moléculas de estruturas diversas, contendo lignoides acoplados a uma outra classe de produtos naturais. Extraídos com álcoois como metano, etanol e butanol.
· Origem Biosintética:
O caminho biossintético dos arilpropanóides, precursores primários dos lignóides, desenvolve-se a partir da fenilalanina ou da tirosina. portanto, via do ácido chiquimico.
4 monômeros estão envolvidos no acoplamento oxidativo do processo biogenético dos lignoides: ÁCIDO CINÂMICO, ALCOOLCINAMÍLICO, PROPILFENOIS, ALIFENOIS.
GRUPO A: ÁCIDO CINAMICO+ALCOOL CINAMÍLICO
GRUPO B: PROPENILFENÓIS+ALIFENÓIS
· Atividade biológica:
Adaptação ecológica, evidências de interações de plantas com fungos, insetos e outras plantas.
NEOLIGNANAS acumulam-se em madeira em respostas a ferimentos mecânicos ou ao ataque de microorganismos.
· Ocorrência:
· Substâncias que se depositam na parede das células vegetais, conferindo a esta notável rigidez.
· Formam cerca de 15-35% da matéria seca de troncos de gimnosperma e angiospermas.
· Além de serem componentes celulares de tecidos ligados ao caule, folha, raiz de TODAS AS PLANTAS VASCULARES, inclusive herbáceas.
· Extratos:
Pode-se dizer que não existem reações químicas gerais, de coloração ou precipitação para identificar lignoides em extratos vegetais.
· Métodos de analise por Cromatografia:
· Método tradicional de separação envolvendo cromatografia EM COLUNA GEL DE SILICA.
· Propriedades farmacológicas e toxicológicas:
para atividades farmacológicas destacam-se as propriedades ANTIINFLAMATORIAS, ANTIFUNGICA, ANTIHEPATOTOXICA E REGENERADORA DO PARENQUIMA HEPÁTICO.
· Drogas vegetais clássicas:
PODOFILO
Nome científico: Podophyllum peltatum L.; Podophyllus hexandrum Royle.
 Parte usada: rizomas e raízes dessecadas.
 Utilizações: em tratamento tópicos a resina de podofilo é utilizada como agente antimitótico, principalmente em condilomas externos pequenos, ou como queratolítico (propriedade antineoplasica).
CARDO-SANTO
Nome científico: Silybum marianum (L.) Gaertn
 Parte usada: frutos maduros
 Utilizações: uso em distúrbios hepáticos, e por isso, vem sendo investigada com muito interesse, inclusive para cirrose hepática.
Flavonóide
São uma importante classe de poli fenóis, entre os metabolitos secundário. O termo ‘fenólico’ pode ser definido como SUNSTÂNCIA QUE TEM UM OU MAIS NUCLEO AROMÁTICO CONTENDOSUBSTITUINTES HIDROXILADOS E PU SEUS DERIVADOS FUNCIONAIS (ESTER, METOXILAS, GLICOSIDEOS E OUTROS).
AS HIDROLISES ACALINAS E ACIDAS FACILITAM NA IDENTIFICAÇÃO DOS NUCLEOS FLAVONICOS, ENQUANTO A HIDROLISE ENZIMATICA ROMPE PONTOS ESPECIFICOS DAS MOLECULAS, FACILITANDO A IDENTIFICAÇAO DOS CONSTITUITES ESECIFICOS DO AÇUCAR.
· Estrutura:
· A maioria dos representantes dessa classe possui 15 átomos de carbonos em seu núcleo fundamental, constituídos de duas fenilaninas ligadas por uma cadeia de 3 carbonos entre elas.
· Os flavonoides de origem NATURAL apresentam-se frequentemente oxigenados e um grande número ocorre conjugado com açucares, conhecido como heterosideos.
· Quando o metabolito secundário (flavonoides, terpenos, atraquinonas e etc) encontra-se sem o açúcar, é chamado de AGLICONA ou GENINA, sendo frequentemente denominado de FORMA LIVRE.
· Biossíntese: 
Via acetato + via chiquimato	
· Funções:
· Proteção dos vegetais contra a incidência de raios ultravioletas e visíveis, além da proteção contra insetos, fungos, vírus e bactérias.
· Atraentes de animais com finalidades polinizadoras.
· Antioxidantes. 
· Controle de ação de hormônios vegetais. 
· Agentes alopáticos.
· Inibição de enzimas.
· Ocorrência:
Estão presentes em abundância nas angiospermas apresentando enorme diversidade estrutural.
· Classificações:
FLAVONONAS FLAVONOIS E SEUS O-HETEROSIDEOS
i. Suas cores variam do branco ao amarelo
ii. A maioria desses compostos está sob a forma conjugada, com um ou mais açúcares ligados ao grupo hidroxila por uma ligação hemiacetal facilmente destruídas por hidrolise acida.
iii. FLAVONAS: 2-FENILCROMONA
iv. FLAVONOIDES: 3-HIDRÓXO-2-FENILCROMONA
· POUCO SOLUVEL EM AGUA
FLAVONÓIDES C-HETEROSIDEOS
1. Os flavonoides O-heterosideos são diferenciados do c-heterosideos ( C-1) pela ligação açúcar genina.
2. Sua principal característica química é a resistência a hidrolise ácida
ANTOCIANOS
1. É um termo empregado originalmente para descrever substancias azuis de Centaureae cyanus L.
2. É um dos mais importantes grupos de pigmentos de plantas solúveis em agua, ao lado da betaina e caroteno.
3. Antocianos são responsáveis pelas cores laranja, rosa, escarlate, vermelho, violeta e azul das PETALAS DE FLORES E DOS FRUTOS VEGETAIS SUPERIORES.
4. Atraentes polinizadores, para dispersar da semente.
5. atividade inibidora sobre o crescimento de algumas larvas
6. ANTOCIANOSIDEOS: com conjugação do açúcar e é a forma mais estável.
· SÓ SÃO ESTAVEIS COMO SAIS E CONVEM MANTE-LAS EM MEIO ACIDO ARMAZENANDO-ASNA FORMA CLORIDRATO
CHALCONAS
1. Núcleo fundamental o 1,3 diarilpropano.
2. As chalconas são compostos precursores da via da biossíntese dos flavonoides
3. Característica marcante: coloração amarela que passa para vermelha em meio alcalino, as cores implicam na atração como atraentes de insetos e ou pássaros.
4. Atividades biológicas mais comuns: protetores contra o calor e luz
AURONAS
1. cor ouro
DI-HIDROFLAVONOIDES
1. Ligação simples entre carbono 2-3 em seu núcleo fundamental
2. Apresentam centros assimétricos em suas moléculas
3. A di-hidroxichalcona não apresenta centro assimétrico
4. Podem apresentar influencia no gosto (amargo)
· Extraçao:
ultiliza-se geralmente solventes com polaridade crescente.
1º extração com solvente apolar: retra óleos, gorduras, esteroides e pigmentos facilitabdo a posterior extração dos flavonoides.
2º extração: solvente um pouco mais polar ( clorofórmio, diclorometano, acetato de etila ou éter etílico): recuera as Agliconas livres pouco polares
3º extração polaridade aumentada ( acetona, metanol e agua): se extrai as Agliconas polihidroxiladas , flavonas e flavonóis
4º extração com agua quente arrastara os heterosideos mais polares
5º em meio acido pode-se extrair antocianinas e antocianidina
ENSAIOS CROMATOGRAFICOS: mais empregado é a CCD, como adsorventes: gel em sílica, celulose ou poliamida.
· Propriedades físico-químicas:
Agliconas aparecem sob a forma de cristais amarelos, são normalmente mais solúveis em solventes apolares
heterosideos geralmente solúveis em agua e em álcoois diluídos, mais insolúveis em solventes orgânicos tradicionais
· Farmacológicas e toxicológicas:
· Permeabilidade capilar diminui a fragilidade capilar, aumenta a sua resistência.
· Atividade antiioxidade
· Anti-inflamatório
· Antitumoral e antiviral
· Atividade hormonal: menor incidência na osteoporose
· Interesse Econômico:
· Cores que seus pigmentos possuem;
· Nutrição;
· Sabor do alimento;
· Anticarnogênico;
· Anti-inflamatório;
· Antialérgico;
· Antiviral;
· Drogasvegetais clássicas:
GINKGO
Nome cientifico: Ginkgo biloba L.
Parte utilizada: Folhas
Utilizações: flavonoides possuem a atividade captadora de radicais livres.
MARACUJA
Nome cientifico: Passifloraceae ssp 
Parte utilizada: folhas e partes aereas
Utilizações: sedativas, antiespasmódica, ansiolíticas (diminui a ansiedade)
Taninos
Apresentam habilidade de forma complexos insolúveis em agua com alcaloides.
Estrutura química:
Tradicionalmente os taninos são classificados segundo sua estrutura química em três grupos: 
• taninos hidrolisáveis;
 • taninos condensados; 
• pseudo-taninos.
 Taninos hidrolisáveis : Os taninos hidrolisáveis consistem de esteres de ácidos gálicos e ácidos elágicos glicosilados, formados a partir do chiquimato, onde os grupos hidroxila do açúcar são esterificados com os ácidos fenólicos. São chamados de hidrolisáveis, uma vez que suas ligações esteres são passíveis de sofrerem hidrólise por ácidos ou enzimas. Em solução desenvolvem coloração azul com cloreto férrico, assim como o ácido gálico.
Condensados: Os taninos condensados incluem todos os outros taninos verdadeiros. Suas moléculas são mais resistentes à fragmentação e estão relacionadas com os pigmentos flavonoides. Sob tratamento com ácidos ou enzimas esses compostos tendem a se polimerizar em substâncias vermelhas insolúveis, chamadas de flobafenos. Essas substâncias são responsáveis pela coloração vermelha de diversas cascas de plantas. Em solução, desenvolvem coloração verde com cloreto férrico, assim como o catecol. Os taninos condesados são oligômeros e polímeros formados pela policondensaçao de duas ou mais unidades de flavan-3-ol e favan-3,4-diol.
.DIFERENCIAÇAO ENTRE OS TANIOS:
Taninos hidrolisáveis e condensados podem ser diferenciados baseando-se no seu comportamento em meio ácido a alta temperatura: 
Taninos hidrolisáveis são poliésteres de glicose, e sob-hidrólise liberam o açúcar, e/ou ácido gálico, ou ácido hexahidrodifênico, ou ambos. O HHDP rapidamente se lactoniza para formar ácido elágico (o que explica sua terminologia tradicional de elagitaninos).
Taninos condensados sob as mesmas condições experimentais, terão suas ligações interflavonoídicas quebradas, e na presença de ar, o carbocátion formado se transforma em antocianidina.
Propriedades físicas químicas:
Substancias amorfas de coloração escuras
substancias levemente acida 
de sabor azedo (adristrigente)
solúveis em agua, álcool e acetona
como todos os fenóis os taninos reagem com o cloreto feriico formando precipitados
Ocorrência:
As fontes comerciais de taninos são tradicionalmente as cascas ou lenhos de vários vegetais.
Extratos:
Taninos são geralmente extraídos em uma mistura de água e acetona (deve-se evitar metanol por causa da possibilidade de ocorrer metanólise das ligações meta-depsídicas). O melhor rendimento se obtém de tecidos frescos, congelados ou liofilizados. Em drogas secas, parte dos taninos são irreversivelmente combinados a outros polímeros.
 Depois de eliminar a acetona por destilação, os pigmentos e lipídios são removidos por extração líquido/líquido com um solvente apolar (hexano, diclorometano, etc...). 
Em seguida, uma outra extração líquido/líquido com acetato de etila separa as proantocianidinas diméricas e a maioria dos galotaninos. • As proantocianidinas poliméricas e os galotaninos de alto peso molecular ficam na fase aquosa.
 Cromatografia:
Para se chegar aos compostos puros, técnicas cromatográficas apropriadas são utilizadas, mais comumente uma das técnicas de filtração em gel (sephadex), seguida de cromatografia em fase reversa, em misturas de água e álcool ou água, álcool e acetona.
Propriedades farmacológicas e toxicológicas:
· O poder anti-séptico dos taninos pode ser explicado por sua capacidade de precipitar as proteínas das células superficiais das mucosas e dos tecidos a descoberto, formando um revestimento protetor e com isto impedindo o desenvolvimento de microorganismos, associando-se ainda à própria ação desinfetante. 
· antídotos em intoxicações por metais pesados e alcalóides; 
· via externa: cicatrizantes, hemostáticos; 
· via interna: antidiarreicos; 
· antioxidantes; 
· Ação contra determinados microrganismos, como agentes carcinogênicos e causadores de toxicidade hepática. Estes últimos efeitos, sem dúvida, dependem da dose e do tipo de tanino ingerido. Um exemplo é a ingestão de chá verde e de dietas ricas em frutas que contêm taninos, onde tem sido associada com atividade anticarcinogênica. 
· Além disso, podem agir como anti-inflamatórios e cicatrizantes, 
· inibidores da transcriptase reversa em HIV.
Drogas vegetais clássicas:
HAMAMÉLIS 
• Nome científico: Hamamelis virginiana L. 
• Parte utilizada: folhas 
• Dados farmacológicos: anti-hemorrágico e utilizado no tratamento da dermatite.
BARBATIMÃO
Nome científico:
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville 
Parte utilizada: casca 
Dados farmacológicos: atividade 
anti-úlcera e hipotensora.

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