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SIMULADO PCDF – AGENTE • Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova. • Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. • Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode- rão ser utilizados para rascunhos. � Baseado no formato de prova � aplicado pela banca Cebraspe SIMULADO PCDF – AGENTE CONHECIMENTOS BÁSICOS GRAMÁTICA E TEXTO (LUCAS LEMOS) ENTRE AMIGOS 1 Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não 5 basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito. � Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu úl- timo livro, "A Identidade", que a amizade é indispensá- vel para o bom funcionamento da memória e para a inte- gridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas 10 do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. � Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber 15 essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo constru- ído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos. � Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, 20 crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos. � Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta. � Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda 25 cautela, recomenda um emprego, recomenda um país. � Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu. � Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o réveillon. 30 Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado. � Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, 35 segura o elevador. � Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém. Martha Medeiros De acordo com a fidedignidade às estruturas gramaticais e às ideias do texto, julgue os itens seguintes. 1 Depreende-se que um amigo serve exclusivamente para ra- char a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona para festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. 2 Segundo o escritor tcheco Milan Kundera, a amizade é pres- cindível para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. 3 Conclui-se que as amizades recentes dificilmente percebem que estão diante de uma aliança verdadeira, e acabam não valorizando esse início. 4 A partir da leitura do texto, podemos afirmar que ninguém tem amigos verdadeiros. 5 Em “Duas dúzias de amigos assim ninguém tem” (l. 34), a expressão destacada exerce a função de complemento direto da forma verbal. 6 Na linha 5, a preposição “para” estabelece relação de direção, destino, lugar. 7 Empregou-se indevidamente a colocação do pronome “te” (l. 26), embora, na oralidade, o seu uso seja comum. 8 A expressão “escritor tcheco” (l. 6) tem natureza explicativa e faz referência ao termo que a antecede. 9 Não acarretaria prejuízo para a correção gramatical do tex- to a inserção de vírgula imediatamente após a forma verbal “recomenda” (l. 23) tendo o sinal de pontuação, nesse caso, a função de realçar o advérbio “apenas” (l. 23). 10 A oração “se enfrentarão com solidez as tempestades” (l. 17- 18) exerce a função sintática de complemento direto da forma verbal “sabe” (l. 17). https://www.pensador.com/autor/martha_medeiros/ SIMULADO PCDF – AGENTE O HOMÃO 1 Alguns anos atrás, escrevi um texto chamado O Mulhe- rão para o Dia Internacional da Mulher. Fez um razoável sucesso, tanto que até hoje esse texto é lido e publicado em diversos veículos de comunicação quando chega março. 5 Novamente, cá estamos na vizinhança desta data comemo- rativa, e desta vez minha homenagem vai para o homão, aquele que não tem dia algum no calendário para valorizar seus esforços. � Homão é aquele que tem assistido à ascensão feminina nas empresas, na política, na arte, no esporte e tem achado tudo 10 mais do que justo. Nunca li um artigo de um homem recla- mando por as mulheres estarem dominando o mundo (não acredito que escrevi isso!). Ao contrário: os inteligen- tes (e todo homão é inteligente) estão tendo muito prazer em compartilhar seus gabinetes conosco e não choram 15 pelos cantos caso tenham uma chefe mulher (homão chora, mas chora por amor, não por motivos toscos). � Homão gosta de mulher. Parece óbvio, mas há muitos ho- mens (não homões) que só gostam de mulher para cama, mesa e banho. O homão gosta de mulher para cama, mesa, banho, escritório, 20 livraria, cinema, restaurante, sala de parto, beira de praia, estrada, museu, palco, estádio. E, às vezes, pode nem gostar delas pra cama, mesa e banho, e ainda assim continuar um homão. � Homão é aquele que encara parque no final de semana, faz um jantar delicioso, dá conselho, pede conselho, trabalha 25 até tarde da noite, compensa no outro dia buscando os filhos na escola, dirige o carro, em outras vezes é co-piloto, não acha ruim ela ganhar mais do que ele, não acha nada ruim quando ela propõe uma noitada das arábias, recebe amor, dá amor, é bom de contabilidade e sabe direitinho o que significa fifty-fifty. 30 Homão é aquele que compreende que TPM não é fres- cura e que reconhece que filhos geralmente sobrecarregam mais as mães do que os pais, então eles correm atrás do pre- juízo, aliviando nossa carga com prazer. Homão acha um porre discutir a relação, mas discute. Homão não concorda 35 com tudo o que a gente diz e faz, senão não seria um homão, e sim um panaca, mas escuta, argumenta e acrescenta ideias novas. Homão não fica dizendo que no tempo do pai dele é que era bom, o pai mandava e a mãe obedecia. Homão reconhece as vantagens de estar interagindo com seres do 40 mesmo calibre e não depende de uma arma ou de um carro ultrapotente para provar que é um homão. O homão sabe que não há nada como ter uma grande mulher a seu lado. Martha Medeiros 11 Depreende-se corretamente do texto que o “homão”, a que se refere a autora do texto, deveria ter uma data especial assim como as mulheres. 12 É possível inferir, a partir da leitura do texto, que todos os homens são inteligentes. 13 Conclui-se que o “homão” detém características muito valio- sas; no entanto, ainda não é capaz de entender o real signifi- cado da palavra divisão. 14 A inserção da forma verbal “há” imediatamente antes do vo- cábulo “Alguns” (l. 1) preservaria o sentido do texto e dis- pensaria outras transformações. 15 O texto critica a superficialidade que o “homão” usa para provar o seu valor. 16 Na linha 5, a retirada da vírgula mantém a correção gramati- cal e o sentido original do texto. 17 Em “tem assistido à ascensão feminina” (l. 8), o emprego do sinal indicativo de crase seria inviável caso o substantivo “ascensão” estivesse antecedido pela palavra “certa”. 18 As expressões “do mesmo calibre” e “de uma arma”, nas li- nhas 39 e 40, exercem mesma função sintática. 19 A supressão do vocábulo “do”, em “tem achado tudo mais do que justo” (l. 9-10), provocaria um erro de regência para o texto. 20 As palavras “contrário”, “óbvio” e “escritório” são acentua- das de acordocom a mesma regra de acentuação gráfica. INGLÊS (ALEXANDRE HARTMAN) What the World Could Teach America About Policing Examples abound of reforms that are seen as “radical” in the United States. YASMEEN SERHAN JUNE 10, 2020 In the weeks since George Floyd was killed by a Minneapolis police officer, nationwide anti-racism protests have called for, among other things, defunding the police. But the members of the Minneapolis City Council decided to go further, announcing their intent to dismantle their police department altogether. Such a promise might have been deemed radical only a few weeks ago. But as the demonstrations following Floyd’s death have grown, and as police violence against peaceful protesters and journalists has been thrust into the national spotlight, the question of how police forces should protect and serve their communities — and what should become of those that don’t — has become all the more urgent in the United States. So far, proposed answers have ranged from reforming and reprioritizing law-enforcement funding to disarming and disbanding departments for good. As radical as such https://www.pensador.com/autor/martha_medeiros/ SIMULADO PCDF – AGENTE recommend a t ions might seem in an American context, they have been tried and tested elsewhere. Here are some of the lessons that the U.S. could learn from other countries. I. DISMANTLING As extraordinary as the decision by the Minneapolis City Council was, the prospect of dismantling a police force — even one with tens of thousands of officers — isn’t novel. In the Republic of Georgia, it has already been done. At the turn of the 21st century, Georgia was one of the most corrupt places on Earth. Bribery in the country, which lies in the Caucasus and shares a border with Russia, was rampant, and its police force, which was both a beneficiary and an enforcer of the system, was widely distrusted. So endemic was the issue that when a new government came to power in 2004, it determined that the country’s police force was too corrupt to be fixed. So its leaders decided to abolish the force entirely, sacking about 30,000 officers. Then it began the three-year process of hiring a smaller, better trained — and, crucially, corruption-free — police force to replace it. “We decided that reforming that force would be impossible and it would be better to disband this entire force and start from zero,” Shota Utiashvili, a senior fellow at the Georgian Foundation for Strategic and International Studies who worked for the Georgian Ministry of Internal Affairs at the time, told the BBC years later. The force instituted a zero-tolerance policy for officers found to be tempted by bribery. Before long, Utiashvili said, “the public perception of the police changed.” Nearly a decade later, Georgia’s model was adapted elsewhere — this time, in the American city of Camden, New Jersey. With a rising homicide rate, and without the resources to hire more officers, the city decided that it, too, needed to start from scratch. So in 2013, it took the unusual step of eliminating its police force, laying off more than 250 officers in the process. Those who were rehired as part of the new Camden County Police Department were trained to focus more on community policing, which included an emphasis on de-escalation and using tools such as guns and handcuffs only as a last resort. Since the disbanding, violent crime in Camden has fallen by 42 percent and the murder rate has fallen by more than half, from 67 killings in 2012, the year before the reforms, to 25 last year. And when people in the city joined protests against Floyd’s killing late last month, the police force joined them. II. TRAINING Abolishing a police force is one challenge. Replacing it with something better is another. Key to that challenge is revamping the training for prospective officers. Here, too, the U.S. can look to other countries for inspiration. In Germany, for example, police recruits are required to spend two and a half to four years in basic training to become an officer, with the option to pursue the equivalent of a bachelor’s or master’s degree in policing. Basic training in the U.S., by comparison, can take as little as 21 weeks (or 33.5 weeks, with field training). The less time recruits have to train, the less time is afforded for guidance on crisis intervention or de-escalation. “If you only have 21 weeks of classroom training, naturally you’re going to emphasize survival,” Paul Hirschfield, an associate sociology and criminal-justice professor at Rutgers University, told me. Joachim Kersten, a senior research professor of criminology at the German Police University, told me that police training in Germany covers everything from how to respond to cases of domestic violence to how to disarm someone with a lethal weapon. In the latter case, he said, “the emphasis is not on using weapons or shooting.” Rather, trainees are encouraged to de-escalate, resorting to lethal force only when absolutely necessary. This level of restraint isn’t unique to Germany — it’s a Europe-wide standard. In some European countries, the rules are stricter still: Police in Finland and Norway, for example, require that officers seek permission before shooting anyone, where possible. In Spain, police must provide verbal cautions and warning shots before resorting to deadly force. Even in circumstances where weapons aren’t used, police officers in Europe tend to be more restricted in what they can do. Chokeholds of the kind used to immobilize, and ultimately kill, Floyd are forbidden in much of Europe. Some parts of the U.S., including Minneapolis, California, and New York, have since banned chokeholds and other similar restraints as well. “If you change the rules of engagement,” Hirschfield said, “if you make it more difficult to use deadly force, legally and through training, then police departments need to adapt” their tactics. Part of the reason that police in Europe are loath to use lethal force is because in most scenarios they don’t have to. Compared with the U.S., which claims 40 percent of the world’s firearms, gun ownership in most European countries is relatively rare. In Germany, “officers, with few exceptions in big cities, don’t have to expect that they will meet people who will shoot at them,” Kersten said. Indeed, a number of police officers in countries such as Britain, Ireland, and Norway aren’t armed at all. This is perhaps why police-related deaths tend to be more prevalent in the U.S. than in many of its peer nations. Last year, the U.S. recorded more than 1,000 killings by law enforcement, dwarfing the number of police-related deaths in Canada, with 36 in 2017; Germany, with 14 that year; and England and Wales, with three in 2018. (Scotland and Northern Ireland have their own police forces.) “There is a massive difference in the level of harm that police do in carrying out their duties in a society that, to begin with, has far more guns than Britain could ever imagine,” Lawrence Sherman, a director of Cambridge University’s Centre for Evidence-Based Policing, told me. “It creates a very different starting point.” III. OVERSIGHT Even if the U.S. were to adopt similar standards to that of its European counterparts, it wouldn’t necessarily have the means to enforce them — at least not at the national level. That’s because, unlike many other similar countries, the American law-enforcement system is largely decentralized. The majority of the approximately 18,000 law-enforcement agencies across the U.S. are run at the city or county level, employing anywhere from one to 30,000 officers. The hyperlocalized nature of the system means that the standards and practices these agencies employ can vary widely. Unlike England SIMULADO PCDF – AGENTE and Wales, whose 43 police agencies are subject to the scrutiny of Her Majesty’s Inspectorate of Constabulary, an independentbody, American policing has no federal oversight authority. Sherman argues that the establishment of an Inspector General of Police, or some such equivalent to the British inspectorate, at the state level would solve this problem — a recommendation he also made to President Barack Obama’s Task Force on 21st Century Policing, which was established following the fatal 2014 police shooting of the black teenager Michael Brown in Ferguson, Missouri. Such an authority would operate in the way its British equivalent does — by monitoring police forces to ensure that they are abiding by a certain set of rules and regulations and cutting the funding of those that don’t. Other suggestions Sherman made to the task force included the establishment of a National College of Policing (modeled after the British equivalent) and a registry of dismissed officers to ensure that those who are fired aren’t simply rehired elsewhere. None of the recommendations were ultimately taken up. All of this could yet change — assuming that American leaders and policy makers are prepared to engage with examples offered by countries around the world. The U.S. doesn’t have a great track record for this, though. As Uri Friedman noted, American leaders have largely proved reluctant to learn from the policies and practices of peer nations in previous crises. Who’s to say this time will be any different? “My best prediction,” Sherman said, “is that nothing is going to happen.” At least, not on the national level. But it could happen at the local level, if city and state governments are willing to take on the issue. “The complexities of police administration and institutional design require serious attention that is not going to happen with a presidential candidate,” Sherman continued, “but could and should happen at the gubernatorial level.” Source: https://www.theatlantic.com/international/archive/2020/06/america- -police-violence-germany-georgia-britain/612820/ (adapted) According to the text, judge the following items. 21 Minneapolis City Council’s decision to completely disband the city’s police department is considered radical by Ameri- can citizens. 22 The novelty of dismantling a police force shocked all Americans. 23 “laying off” in “So in 2013, it took the unusual step of elimi- nating its police force, laying off more than 250 officers in the process” means the same as hiring. 24 The author of the text believes the U.S. police force ought to be better trained to deal with a variety of situations. 25 Lawrence Sherman believes the complexities of police ad- ministration and institutional design could be handled by the chief executive of each American state rather than by the Pre- sident of the U.S. RIDE (REBECCA GUIMARÃES) 26 A cada ano, constata-se que a população do Distrito Federal teve um incremento superior à média nacional, situação que também se verifica com o contingente populacional de diver- sos municípios do entorno. 27 A partir de meados da década de 1970, o polinucleamento urbano que se verificou no interior do Distrito Federal, com o surgimento de novos núcleos de povoamento, começou a ser adotado na estrutura urbana de outras cidades brasileiras. 28 Brasília abriga não apenas o centro administrativo do País, mas, também, um importante polo de desenvolvimento e in- tegração que assumiu o papel de metrópole nacional. 29 Entre as funções iniciais do Lago Paranoá, estava a de suprir necessidades paisagísticas de Brasília e de lazer da popula- ção; atualmente o lago também é utilizado para a produção de energia elétrica. 30 Por conta da alta violência registrada nos municípios do en- torno, o Distrito Federal foi a unidade da Federação com o segundo maior aumento na taxa de homicídios em 10 anos. LEGISLAÇÃO PCDF (RAFAEL DE OLIVEIRA) 31 Segundo a Lei n. 9.264/1996, servidores que ainda cumprem estágio probatório não poderão ser cedidos a outros órgãos. Somente será possível após o período de três anos, conforme também consta na Constituição Federal. 32 A Lei n. 8.429/1992, com atualização dada pela Lei n. 13.964/2019 (Pacote Anticrime), veda expressamente a pos- sibilidade de celebração de acordo de não persecução cível com o Ministério Público durante a apuração de prática de ato de improbidade. 33 De acordo com a Lei n. 8.112/1990, na hipótese de o servi- dor falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex- -cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício. https://www.theatlantic.com/international/archive/2020/06/america-police-violence-germany-georgia-britain/612820/ https://www.theatlantic.com/international/archive/2020/06/america-police-violence-germany-georgia-britain/612820/ SIMULADO PCDF – AGENTE 34 De acordo com a Lei n. 13.869/2019, faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cum- primento de dever legal ou no exercício regular de direito. 35 De acordo com a Lei n. 4.878/1965, a suspensão preventiva, que não excederá 120 (cento de vinte) dias, será ordenada pelo Diretor-Geral do Departamento Federal de Segurança Pública ou pelo Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, conforme o caso, desde que o afastamento do fun- cionário policial seja necessário, para que este não venha a influir na apuração da transgressão disciplinar. NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE – LEI N. 13.869/2019 (DIEGO FONTES) 36 O Policial Penal Abreu recebeu alvará de soltura para dar cumprimento e promover a imediata soltura do preso Ayrton. Todavia, nesse mesmo momento, Abreu recebeu uma men- sagem via WhatsApp de sua namorada, pedindo o término do namoro. Fragilizado com o término do relacionamento (e pela forma do rompimento amoroso), Abreu acabou se esque- cendo de cumprir o alvará de soltura e Ayrton acabou ficando três dias a mais preso. A Administração Penitenciária verifi- cou o erro e só então deu cumprimento ao alvará de soltura. Nessa situação, o Policial Penal Abreu poderá ser responsabi- lizado na esfera administrativa por descumprimento dos seus deveres funcionais, além de responder por crime de abuso de autoridade, previsto na Lei n. 13.869/2019. 37 Segundo a Lei n. 13.869/2019, será admitida ação privada subsidiária da pública se a ação penal pública não for inten- tada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de pro- va, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. 38 Responde por crime de abuso de autoridade o agente público que constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de instituição hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido, por acreditar que a referida pessoa ainda está viva e, desespe- radamente, buscar tratamento médico. LEI N. 8.112/1990 (RAPHAEL SPYERE) 39 Embora possa autorizar consignação em folha de pagamento em favor de terceiro, servidor público federal submetido à Lei n. 8.112/1990 está impedido de consignar parte de sua remuneração para amortizar despesas contraídas com o uso de cartão de crédito. LEI N. 8.429/1992 (RAPHAEL SPYERE) 40 As ações de improbidade administrativa admitem a celebra- ção de acordo de não persecução cível, proposto pelo Minis- tério Público ou pela pessoa jurídica interessada. RACIOCINIO LÓGICO-MATEMÁTICO (MARCELO LEITE) 41 Considere que a proposição “Paulo é agente da PCDF” e “Paulo foi aprovado no concurso para agente da PCDF” se- jam representadas respectivamente por A e B. Então a ex- pressão “Paulo é agente da PCDF, desde que ele tenha sido aprovadono concurso para agente da PCDF” pode ser repre- sentada por A→B. 42 “Paulo será aprovado no concurso da PCDF” é a conclusão do argumento a seguir “Paulo será aprovado no concurso da PCDF, pois ele é disciplinado, estudioso e dedicado”. 43 A expressão “Neste ano, em Brasília-DF, não ocorreu dimi- nuição no número de furtos em residência nem novas viaturas foram disponibilizadas” pode ser negada por “Neste ano, em Brasília-DF, ocorreu diminuição no número de furtos em re- sidência e novas viaturas foram disponibilizadas”. 44 A expressão “Se Paulo foi aprovado no concurso da PCDF, então ele é servidor público” é equivalente a “Paulo não foi aprovado no concurso da PCDF ou ele é servidor público”. 45 Em uma pesquisa realizada com 100 presos, constatou-se que 40 foram presos por terem cometido tráfico de drogas, 70 foram presos por roubo e os 10 restantes foram presos por outro delito. A quantidade de presos, entre os participantes da pesquisa, que cometeram tanto tráfico de drogas como roubo é inferior a 18. SIMULADO PCDF – AGENTE 46 Para certa missão, participarão 12 agentes, sendo que quatro serão escolhidos aletoriamente para integrar a equipe Alfa e os demais serão escolhidos para integrar a equipe Beta. A quantidade de maneiras distintas com que podem ser distribu- ídos esses 12 agentes escolhidos nas equipes é superior a 500. 47 Doze Agentes da Polícia, todos com igual eficiência, conse- guem realizar certo trabalho em 15 horas. Caso a esse grupo de Agentes fossem adicionados mais três Agentes, tão efi- cientes quanto os primeiros, então o mesmo trabalho ficaria pronto em pelo menos 13 horas. 48 Após Paulo ter o seu salário bruto reajustado em 15%, ele passou a ser igual a R$ 6.624,00. O salário bruto de Paulo antes do reajuste era inferior a R$ 5.756,34. 49 A função F(x) = -1 . x2 + 12x – 7 terá valor máximo quando x for igual a 6. 50 Considere a seguinte progressão aritmética (a1, a2, a3, a4, ..., an). Caso a1 = 12 e r = -3, então a120 > -346. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO ADMINISTRATIVO (RAPHAEL SPYERE) 51 De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Fede- ral, a exigência de autorização legislativa e licitação para a alienação do controle de Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista não se aplica à alienação do controle de suas subsidiárias e controladas, podendo a operação ser realizada sem a necessidade de licitação, desde que siga procedimen- tos que observem os princípios da Administração Pública e a necessária competitividade. 52 Um Tenente da Marinha do Brasil determinou que um grupo de Soldados realizasse a limpeza de um navio, sob pena de sanção se descumprida a ordem. Nesse caso, o poder a ser exercido pelo Tenente, em caso de descumprimento de sua ordem, é disciplinar e deriva do poder hierárquico. 53 O diretor de um órgão público revogou uma licitação que ele próprio havia autorizado. A revogação foi justificada com base em contingenciamento de recursos orçamentários, que havia sido determinado pelo Chefe do Poder Executivo su- pervenientemente à abertura do certame. Contudo, a empresa vencedora da licitação investigou os argumentos apresenta- dos e descobriu que não havia nenhuma ordem de contingen- ciamento. Com base nesse relato, conclui-se que a revogação é ilícita, o que é facilmente constatável pela aplicação da teo- ria dos motivos determinantes. 54 De acordo com o recente entendimento do Supremo Tribu- nal Federal, passados 5 anos sem que o respectivo Tribunal de Contas tenha se pronunciado sobre o registro da con- cessão inicial de aposentadoria do servidor público, deve- rão ser assegurados ao interessado contraditório e ampla defesa, a despeito da referida aposentação se tratar de ato administrativo complexo. 55 Em nenhuma hipótese é possível a revogação, pelo Poder Ju- diciário, de atos praticados pelo Poder Executivo. 56 A inexistência do motivo no ato administrativo vinculado configura vício insanável, devido ao fato de, nesse caso, o interesse público determinar a indicação de finalidade. Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, estejam eles cadastrados ou não junto ao Sistema de Cadastramento Único de Fornecedores – SICAF. Diferentemente das demais modalidades de licitação, que têm a fase externa iniciada com a divulgação de edital, no convite, a referida divulgação ocorrerá por meio muito particular. Sobre esse tema, julgue as assertivas a seguir. 57 No convite, caberá à Administração convidar, mediante o en- vio de no mínimo 2 cartas, possíveis interessados em apre- sentar proposta na licitação. 58 Em respeito ao princípio da publicidade, será fixado em local apropriado cópia do instrumento convocatório, mas não será publicado no diário oficial, nem em jornal de grande circula- ção aviso da licitação. SIMULADO PCDF – AGENTE DIREITO CONSTITUCIONAL (RICARDO BLANCO) Julgue os itens segundo o entendimento do STF. 59 De acordo com o STF, não é possível cumprir ordem judicial durante a noite, no escritório profissional, durante uma inves- tigação criminal para instalar escutas ambientais. 60 A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas de forma prévia, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados. Julgue o item segundo o entendimento do STJ. 61 O STJ destacou que são nulas as provas obtidas por meio de requisição do Ministério Público de informações bancárias de titularidade de prefeitura para fins de apurar supostos cri- mes praticados por agentes públicos contra a Administração Pública, independentemente de autorização judicial. Julgue os itens segundo o entendimento do STF. 62 O envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito, originárias de recursos públicos, não é coberto pelo sigilo bancário e o acesso a tais dados é imprescindível à atu- ação do TCU. 63 Segundo o STF, as empresas de telefonia fixa e móvel devem disponibilizar à Fundação IBGE a relação dos nomes, dos números de telefone e dos endereços de seus consumidores, pessoas físicas ou jurídicas. Os dados compartilhados, serão utilizados para a produção de estatística oficial por meio de entrevistas domiciliares não presenciais sem configurar a quebra do sigilo de dados. 64 O habeas corpus é cabível contra ato individual de Ministros do Supremo Tribunal Federal. 65 Na ocorrência de autuação de crime em flagrante, ainda que seja dispensável ordem judicial para a apreensão de telefone celular, as mensagens armazenadas no aparelho estão prote- gidas pelo sigilo telefônico, que compreende igualmente a transmissão, a recepção ou a emissão de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por meio de telefonia fixa ou móvel ou, ainda, por meio de sistemas de informática e telemática. 66 Se o telefone celular foi apreendido em busca e apreensão determinada por decisão judicial, não há óbice para que a au- toridade policial acesse o conteúdo armazenado no aparelho, inclusive as conversas do WhatsApp. Para a análise e a utili- zação desses dados armazenados no celular, não é necessária nova autorização judicial. A ordem de busca e apreensão de- terminada já é suficiente para permitir o acesso aos dados dos aparelhos celulares apreendidos. DIREITO PENAL – GERAL E ESPECIAL (ÉRICO PALAZZO) Texto das questões 67 a 71. Talita Silva, funcionária pública brasileira, participou de um pro- grama de intercâmbio na Embaixada Brasileira na Inglaterra, onde esteve a serviço do Governo Brasileiro entre janeiro e junho de 2020. No período em que permaneceu em solo inglês, os seguintes fatos ocorreram: 02/03/2020 – Talita descobriu que estava grávida e, na 8ª semana de gestação, decidiu praticar autoaborto. Assim, no mesmo dia, comprou um medicamentoabortivo, autorizado na Inglaterra, e obteve o resultado almejado. 14/04/2020 – Talita subtraiu um broche de ouro que havia sido dado como presente pela Prefeitura de Londres ao Brasil. O broche estava na residência oficial do Embaixador e a subtração ocorreu durante uma festa para servidores da Embaixada Brasileira. 20/05/2020 – Talita teve seu aparelho celular roubado com emprego de arma branca praticado pelo inglês John Smith, o qual, 2 dias depois, viajou ao Brasil para passar 03 meses curtindo as praias do Ceará. 01/07/2020 – Talita retorna ao Brasil e, ao buscar a localização via GPS de seu aparelho celular, constata que ele se encontra em solo brasileiro, no estado do Ceará, mais especificamente numa residência à beira-mar, localizada em Aquiraz-CE, próximo ao Beach Park. 67 Apesar de Talita retornar ao Brasil, a lei penal brasileira não se aplica ao aborto que praticou. 68 Aplica-se a lei penal brasileira à conduta praticada por Talita no dia 14/04/2020, ainda que ela não tivesse retornado ao Brasil e independentemente de qualquer outro requisito legal. 69 A subtração praticada por Talita no dia 14 de abril de 2020 configura o delito de furto qualificado pelo abuso de confiança. 70 John Smith poderá ser punido conforme a lei penal brasilei- ra, desde que haja requisição do Ministro da Justiça e que a Inglaterra não peça a extradição ou, ainda, que seja negada a extradição. SIMULADO PCDF – AGENTE 71 O delito praticado por John Smith configura roubo qualifica- do pelo emprego de arma branca. Essa conduta é considerada hedionda no Brasil. 72 Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo público e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revela- ção, configura o delito de violação do segredo profissional. 73 A omissão de socorro é crime omissivo próprio e, portanto, não admite a tentativa. 74 A lei temporária, mesmo após ter sido revogada, continua sendo aplicável aos fatos ocorridos durante a sua vigência, exceto se mais gravosa. DIREITO PROCESSUAL PENAL (DEUSDEDY SOLANO) À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, quanto ao arquivamento do inquérito policial, analise a situação hipotética e julgue a assertiva. 75 Situação hipotética – Foi instaurado inquérito policial para apurar a prática do crime de estelionato na 1ª Delegacia de Polícia da Asa Sul/DF. Durante o período de investigação, fo- ram encontrados indícios mínimos de autoria, o que motivou, por parte do Ministério Público, o arquivamento dos autos do inquérito. Um outro membro do Ministério Público veri- ficou que, mesmo sendo mínimos os indícios existentes, eles seriam capazes de ensejar o início da ação penal. Assertiva: nesse caso, o membro do Ministério Público pode desarqui- var o inquérito ainda que sem nova provas. Analise a seguinte situação hipotética e julgue a assertiva. 76 Situação hipotética: Ana Flávia, com 37 anos de idade, se dirigiu à 12ª Delegacia de Polícia de Taguatina/DF, no dia 10.7.2020, para registrar uma notitia criminis relacionada a uma infração penal da qual foi vítima no dia 23.4.2020. O fato noticiado é o de injúria discriminatória (art. 140, § 3º do CP), crime que exige representação criminal como condição de procedibilidade. Assertiva: nesse caso, mesmo o crime sendo de ação condicionada, como a ação penal é pública, poderá o inquérito policial ser instaurado de ofício pelo De- legado da 12ª DP de Taguatinga/DF, ou seja, independente- mente da manifestação do ofendido nesse sentido, pois a con- dição de procedibilidade só será exigida quando o Ministério Público for propor a ação penal. Segundo dispõe o Código de Processo Penal, em relação à prisão em flagrante, analise o item a seguir. 77 Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em segui- da, procederá ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita e, em seguida, à oitiva das testemunhas que acompanharem o condutor, colhendo, após cada oitiva, suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. À luz da orientação jurisprudencial dos tribunais superiores sobre o uso de algemas quando da prisão em flagrante e da audiência de custódia, julgue o item a seguir. 78 Não há nulidade da audiência de custódia por suposta vio- lação da Súmula Vinculante do STF, quando devidamente justificada a necessidade do uso de algemas pelo segregado. Segundo dispõe o Código de Processo Penal, analise o item a seguir. 79 Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do in- quérito serão remetidos ao juízo competente, em que aguarda- rão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado. Analise a seguinte situação hipotética e julgue a assertiva. 80 Situação hipotética – Wagner é Policial Civil e se envolveu em um confronto durante o atendimento de uma ocorrência, o que motivou a necessidade do uso da força letal praticado contra alguns dos envolvidos na ocorrência, por isso foi ins- taurado inquérito policial para apuração das circunstâncias. Assertiva: nesse caso, o investigado Wagner deverá ser cita- do da instauração do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a contar do recebimento da citação. Segundo dispõe o Código de Processo Penal, em relação à prisão preventiva, analise o item a seguir. 81 A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão pre- ventiva será sempre motivada e fundamentada. Na motiva- ção da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. À luz da jurisprudência dos tribunais superiores, analise e julgue a seguinte assertiva. SIMULADO PCDF – AGENTE 82 A simples fuga do distrito da culpa não é fundamentação idô- nea a justificar o decreto da custódia preventiva para a con- veniência da instrução criminal e como garantia da aplicação da lei penal. DIREITOS HUMANOS (LUCIANO FAVARO) A doutrina reconhece três grandes vertentes da proteção inter- nacional da pessoa humana: Direito Internacional dos Direitos Humanos, Direito Internacional dos Refugiados e Direito Inter- nacional Humanitário. Sobre esse tema e quanto ao histórico dos direitos humanos, julgue os itens a seguir: 83 O Direito Internacional dos Refugiados refere-se à proteção das vítimas dos conflitos armados. 84 O princípio do non-refoulement é inerente ao Direito Interna- cional Humanitário, sendo aceito e reconhecido pela comu- nidade internacional como princípio a ser aplicado em casos de conflitos armados. 85 A defesa internacional dos direitos humanos somente se veri- fica a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, haja vista que, antes disso, não há registro histórico de algum documento que remeta a proteção desses direitos. O renomado professor português Dr. Canotilho explica que, em matéria de direitos humanos, é inconstitucional qualquer medida tendente a revogar direitos sociais já regulamentados, sem a cria- ção de outros meios alternativos capazes de compensar a anulação desses benefícios. Considerando esse entendimento e as caracte- rísticas dos direitos humanos, julgue os seguintes itens: 86 A característica dos direitos humanos que retrata essa defini- ção é denominada de efeito cliquet. 87 Com base na característica da vedação ao retrocesso, é defeso que o Congresso Nacional delibere sobre proposta de emenda à constituição tendente a abolir os direitos e garantias individuais. Em maio de 2020, a 3ª Seção do Superior Tribunal Justiça – STJ, por unanimidade, negou federalizar investigações das mortes de Marielle Franco, ex-Vereadora do Município do Rio de Janeiro, e de Anderson Gomes, motorista. Acerca desse caso e considerando o disposto na Constituição Federal, julgue os itens: 88Considerando tratar-se de um fato ocorrido no Estado do Rio de Janeiro, o incidente de deslocamento de compe- tência foi suscitado pelo Ministério Público do referido estado da Federação. 89 O STJ negou o deslocamento de competência, haja vista que esse somente pode ser suscitado durante o processo judicial, e no caso exposto estava ainda na fase de inquérito. Quanto à Política Nacional de Direitos Humanos, julgue o item: 90 Malgrado o Brasil tenha participado da Conferência de Vie- na, de 1993, por meio da qual se orientou que os países esta- belecessem uma política nacional de direitos humanos, esta ainda se encontra pendente de aprovação no Brasil. CONTABILIDADE (FELIPHE ARAÚJO) Com base no disposto na Lei n. 6.404/1976 e suas alterações e na Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TSP Estrutura Concei- tual, julgue os próximos três itens. 91 A Lei das Sociedades Anônimas obriga a apresentação da De- monstração de Fluxo de Caixa (DFC) para as companhias de capital aberto cujo patrimônio líquido seja maior ou igual a dois milhões de reais, sendo a apresentação da mesma facul- tativa para as companhias de capital fechado. 92 As características qualitativas da informação incluída nos re- latórios contábeis são a relevância, a representação fidedigna, a compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a verificabilidade. 93 A informação contábil impõe custos e seus benefícios devem justificá-los. Essa avaliação custo-benefício é uma questão de julgamento de valor, pois não é possível identificar todos os custos e todos os benefícios da informação incluída nos relatórios contábeis. 94 A contabilidade é uma ciência social que tem por objetivo o patrimônio. A respeito dos conceitos relacionados à Demonstração de Resul- tado do Exercício (DRE), julgue os próximos dois itens. Em determinado período, a empresa BETA apresentou as seguin- tes contas de resultado. R$ Vendas de mercadorias 900.000,00 Custo das mercadorias vendidas 500.000,00 Despesas administrativas 200.000,00 Despesas comerciais 300.000,00 Despesas financeiras 40.000,00 Receitas financeiras 180.000,00 IR e CSLL 15.000,00 SIMULADO PCDF – AGENTE 95 É correto afirmar que o lucro antes das receitas e despesas financeiras foi de R$ 100.000,00. 96 Na demonstração de resultado, a legislação societária exige a apresentação da despesa por função. A apresentação por na- tureza é permitida somente para fins gerenciais. Em relação à conta ações em tesouraria, julgue os próximos itens. 97 É uma conta retificadora do patrimônio líquido, portanto, de natureza credora. 98 A aquisição de ações em tesouraria é um lançamento de 1ª fórmula. Tomando como referência o texto abaixo, julgue os próximos dois itens. A empresa ALFA efetuou, em 01/07/2020, o pagamento de R$ 4.800,00, referente a um seguro de um veículo usado em suas operações. O contrato de seguro tem vigência de 12 meses a partir da data mencionada. 99 Na aquisição do seguro, a empresa efetua o pagamento an- tecipado do prêmio, referente à cobertura para a proteção do veículo contra sinistro, em relação a um período futuro. No momento do pagamento, ocorre a despesa, resultando em uma redução do lucro no período de 2020. 100 No mês de agosto de 2020, a empresa reconhecerá uma des- pesa de seguros de R$ 400,00 em contrapartida a um crédito na conta do ativo. INFORMÁTICA (TIAGO PÁDUA/MAURÍCIO FRANCESCHINI) 101 Listas são um tipo de estrutura de dados composta do Python usado para agrupar valores. Os valores contidos na lista de- vem ser todos do mesmo tipo para que não ocorra um erro em tempo de execução. 102 >>> x = 10 >>> if x == 10 then: ... print('x vale 10') Ao executar os comandos acima, o interpretador Python irá imprimir: x vale 10 103 Na linguagem R, podem ser utilizados os seguintes operado- res de atribuição: <-, -> e = 104 Com a disseminação das APIs web, foi desenvolvida uma especificação de protocolo para padronizar a troca de infor- mações: o Simple Object Access Protocol, ou SOAP. As APIs projetadas com SOAP usam o XML como formato de mensa- gem e recebem solicitações por HTTP. 105 Metadados técnicos fornecem informações sobre o significa- do dos dados disponíveis e seus relacionamentos semânticos; por exemplo unidades de medida e escala. 106 Os vírus stealth são muito conhecidos por sua capacidade de mutação, camuflagem e sequestro dos dados do usuário, crip- tografando-os na própria unidade de armazenamento, per- mitindo ao seu criador cobrar pelo resgate dos dados. Nesse contexto, o usuário efetua o pagamento cobrado e recebe a chave de decodificação dos dados criptografados, obtendo de volta seus dados originais. 107 No contexto da Teoria da Informação, os dados são os fatos em sua forma primária, enquanto a informação é um conjun- to de fatos organizados de maneira significativa. Por outro lado, o conhecimento é a informação interpretada, avaliada e adquirida; já a inteligência é o conhecimento sintetizado e aplicado a uma determinada situação. 108 Tanto a Extranet quanto a VPN são formas de acesso aos re- cursos de uma Intranet remotamente. Entretanto, a VPN se mostra muito mais segura, visto que sua criptografia ocorre em nível da camada de rede da arquitetura TCP/IP, por meio do protocolo IPSec. 109 Arquivos de texto, imagens e vídeos podem ser considerados dados estruturados, desde que estejam organizados em uma hierarquia de diretórios devidamente categorizada em no má- ximo três níveis de aninhamento, a partir do diretório raiz. 110 Situação hipotética: o usuário Pedro está acessando a plani- lha Plan1 de um arquivos do Excel e deseja utilizar, em sua fórmula, o valor da célula A5 da planilha Plan1 de outra pasta de trabalho de nome Contas.xlsx, a qual se encontra no mes- mo diretório do arquivo atual. Assertiva: para obter o valor da célula mencionada, Pedro deve usar a referência [Contas. xlsx]Plan1!A5. SIMULADO PCDF – AGENTE ESTATÍSTICA (JOSIMAR PADILHA) Considere as situações abaixo e julgue os itens. 111 Foi coletada uma amostra X: Números de filhos dos servido- res públicos da Segurança Pública. Com relação às medidas de tendência central e de dispersão, podemos inferir que, di- vidindo todos os elementos de X por 4, a variância da nova população é igual à variância de X multiplicada por 0,0625. 112 Uma população X é formada por números inteiros positivos. Com relação às medidas de tendência central e de dispersão, podemos inferir que, adicionando uma constante K > 0 a todos os elementos de X, a média aritmética e a variância da nova população formadas são iguais à média aritmética e ao desvio padrão de X, respectivamente. 113 Se o coeficiente de correlação linear de Pearson entre as va- riáveis aleatórias X (preditora) e Y (resposta) é igual a -0,99, então podemos afirmar corretamente que, se o valor de Y di- minuir, em média, o valor de X também diminuirá. 114 Considere dois crimes, Assassinato (A) e Estupro (B), inde- pendentes, cujas probabilidades de ocorrência sejam P(A) = 0,02 e P(B) = 0,01. Nessas condições, podemos afirmar que a probabilidade de que ocorram em conjunto, P(A ou B), é superior a 2,9 %. 115 Sabendo que, em uma delegacia da PCDF, 70% das ocorrên- cias registradas são revisadas, podemos afirmar corretamente que a probabilidade de que, ao serem registradas 10 ocorrên- cias, pelo menos 9 delas sejam revisadas é superior a 15%. Considere: 0,79 = 0,04 e 0,710 = 0,028. Para estimar a proporção de menores infratores reincidentes em três cidades do Distrito Federal, a Polícia Civil do DF re- alizou um estudo estatístico. Da população-alvo desse estudo, constituída por 10.050 menores infratores, foi retirada uma amostra aleatória simples sem reposição, composta por 201 indivíduos. Nessa amostra, foram encontrados 67 reincidentes. Julgue o seguinte item, em relação a situação citada. 116 A estimativa do erro padrão da proporção amostral foi infe- rior a 0,04. Julgue o item abaixo. 117 Sabendo que certa variávelaleatória populacional possui mé- dia desconhecida e desvio padrão igual a 5. Podemos afirmar que o tamanho da amostra aleatória simples para garantir, com um nível de confiança de 95%, e com um erro padrão de 0,2, deverá ser inferior a 2.400. Com base na tabela abaixo, e sabendo que as variáveis pos- suem uma correlação linear de Pearson, julgue o item seguinte. Variável Estatística X Y Média amostral 36 30 Variância amostral 25 16 118 As estatísticas referentes a duas variáveis X e Y observadas em um estudo de crimes hediondos possuem um valor abso- luto da covariância igual ou inferior a 20. Considere a situação a seguir e julgue o item. De um estudo, obtiveram-se informações de uma amostra aleatória extraída de uma população. Em um teste de hipóte- ses, foram formuladas as hipóteses H0 (hipótese nula) e H1 (hipótese alternativa) para analisar um parâmetro da popula- ção com base nos dados da amostra. 119 O nível de significância desse teste corresponde à probabili- dade de rejeitar H0, dado que H0 é verdadeira. Tratando-se de teste de hipótese, julgue o item. 120 Quando a hipótese nula é verdadeira e o pesquisador decide rejeitá-la, diz-se que o pesquisador cometeu um erro do tipo II, com probabilidade 1 – α SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL AGENTE GABARITO Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito E E C E C E C C E E C E E E E C C E E C Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito E E E C C C E C C E C E C C E E C E E C Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito E C E C E E E E C C C C C E C C E C E E Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 Gabarito E C E C C C C C E C E E C E E E E C C C Item 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 Gabarito C E E E E C C E E E E C C E E E E C E C Item 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 Gabarito E E C C E E C C E C C E E C E C E C C E https://questoes.grancursosonline.com.br SIMULADO PCDF – AGENTE CONHECIMENTOS BÁSICOS GRAMÁTICA E TEXTO (LUCAS LEMOS) ENTRE AMIGOS 1 Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não 5 basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito. � Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu úl- timo livro, "A Identidade", que a amizade é indispensá- vel para o bom funcionamento da memória e para a inte- gridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas 10 do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. � Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber 15 essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo constru- ído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos. � Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, 20 crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos. � Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta. � Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda 25 cautela, recomenda um emprego, recomenda um país. � Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu. � Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o réveillon. 30 Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado. � Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, 35 segura o elevador. � Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém. Martha Medeiros De acordo com a fidedignidade às estruturas gramaticais e às ideias do texto, julgue os itens seguintes. 1 Depreende-se que um amigo serve exclusivamente para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona para festa, passar cola, caminhar no sho- pping, segurar a barra. Errado. Conforme o primeiro parágrafo, todas as qualidades elencadas não bastam para se ter um amigo verdadeiro; por isso, o item está errado. 2 Segundo o escritor tcheco Milan Kundera, a amizade é pres- cindível para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Errado. O escritor tcheco Milan Kundera afirma que a amizade é im- prescindível, ou seja, fundamental para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Logo, a alterna- tiva está errada. 3 Conclui-se que as amizades recentes dificilmente percebem que estão diante de uma aliança verdadeira, e acabam não valorizando esse início. Certo. Pode-se depreender essa informação no 3º parágrafo do texto. 4 A partir da leitura do texto, podemos afirmar que ninguém tem amigos verdadeiros. Errado. A autora afirma que podemos não ter vários amigos, mas é pos- sível ter ao menos um. Por isso, o item está incorreto. 5 Em “Duas dúzias de amigos assim ninguém tem” (l. 34), a expressão destacada exerce a função de complemento direto da forma verbal. Certo. No trecho “Duas dúzias de amigos assim ninguém tem”, a ex- pressão “Duas dúzias de amigos” exerce a função sintática de objeto direto da forma verbal “tem”. Note-se que, na ordem direta, a construção ficará: Ninguém tem assim duas dúzias de amigos. Por essa razão, o item está correto. 6 Na linha 5, a preposição “para” estabelece relação de direção, destino, lugar. Errado. No trecho “isso não basta para guardar um amigo do lado es- querdo do peito”, notamos uma finalidade; por isso, trata-se de oração subordinada adverbial final. E será reduzida, porque o verbo “guardar” se apresenta no infinitivo. DICA IMPORTANTE Preposição para + infinitivo = finalidade: Para ser aprova- do, estude. Preposição por + infinitivo = causa: Por chegar tarde, foi demitido. Locução prepositiva apesar de + infinitivo = concessão: Ape- sar de ter acordado cedo, chegou atrasado. Contração ao + infinitivo = tempo: Ao chegar, devolva-me os documentos. https://www.pensador.com/autor/martha_medeiros/ SIMULADO PCDF – AGENTE 7 Empregou-se indevidamente a colocação do pronome “te” (l. 26), embora, na oralidade, o seu uso seja comum. Certo. Em “Te leva pro mundo dele”, há um erro de colocação prono- minal, pois os pronomes oblíquos átonos jamais poderão iniciar frase. Na oralidade, de fato, esse uso é frequente. Logo, o item está correto. 8 A expressão “escritor tcheco” (l. 6) tem natureza explicativa e faz referência ao termo que a antecede. Certo. Em “Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro”, a expressão “escritor tcheco” reitera ou reforça quem seja “Milan Kundera”, exercendo a função sintática de aposto. As vírgulas são necessárias, pois indicam uma natureza expli- cativa. Por isso, o item está correto. 9 Não acarretaria prejuízo para a correção gramatical do tex- to a inserção de vírgula imediatamente após a forma verbal “recomenda” (l. 23) tendo o sinal de pontuação, nesse caso, a função de realçar o advérbio “apenas” (l. 23). Errado. Em “Um amigo não recomenda apenas um disco” (l. 23), a ex- pressão “um disco” exerce a função sintática de objeto direto da forma verbal “recomenda”. Não há a possibilidade de separar o verbo do seu complemento em ordem direta. A única opção de pontuação para esse texto seria usar o vocábulo “apenas” entre vírgulas, mas não somente uma vírgula. A questão, portanto, está errada. 10 A oração “se enfrentarão com solidez as tempestades” (l. 17- 18) exerce a função sintática de complemento direto da forma verbal “sabe” (l. 17). Errado. Em “não se sabe se enfrentarão com solidezas tempestades”, a segunda ocorrência do vocábulo “se” é uma conjunção inte- grante que introduz uma oração subordinada substantiva. Com a inserção do primeiro vocábulo “se” junto ao verbo transitivo direto “sabe”, habilitaremos o objeto direto a se tornar o sujeito da construção. Ou seja, a oração “se enfrentarão com solidez as tempestades” será subjetiva (função de sujeito) e o termo “se” desempenhará a função de partícula apassivadora. Logo, o item está errado. O HOMÃO 1 Alguns anos atrás, escrevi um texto chamado O Mulhe- rão para o Dia Internacional da Mulher. Fez um razoável sucesso, tanto que até hoje esse texto é lido e publicado em diversos veículos de comunicação quando chega março. 5 Novamente, cá estamos na vizinhança desta data comemo- rativa, e desta vez minha homenagem vai para o homão, aquele que não tem dia algum no calendário para valorizar seus esforços. � Homão é aquele que tem assistido à ascensão feminina nas empresas, na política, na arte, no esporte e tem achado tudo 10 mais do que justo. Nunca li um artigo de um homem recla- mando por as mulheres estarem dominando o mundo (não acredito que escrevi isso!). Ao contrário: os inteligen- tes (e todo homão é inteligente) estão tendo muito prazer em compartilhar seus gabinetes conosco e não choram 15 pelos cantos caso tenham uma chefe mulher (homão chora, mas chora por amor, não por motivos toscos). � Homão gosta de mulher. Parece óbvio, mas há muitos ho- mens (não homões) que só gostam de mulher para cama, mesa e banho. O homão gosta de mulher para cama, mesa, banho, escritório, 20 livraria, cinema, restaurante, sala de parto, beira de praia, estrada, museu, palco, estádio. E, às vezes, pode nem gostar delas pra cama, mesa e banho, e ainda assim continuar um homão. � Homão é aquele que encara parque no final de semana, faz um jantar delicioso, dá conselho, pede conselho, trabalha 25 até tarde da noite, compensa no outro dia buscando os filhos na escola, dirige o carro, em outras vezes é co-piloto, não acha ruim ela ganhar mais do que ele, não acha nada ruim quando ela propõe uma noitada das arábias, recebe amor, dá amor, é bom de contabilidade e sabe direitinho o que significa fifty-fifty. 30 Homão é aquele que compreende que TPM não é fres- cura e que reconhece que filhos geralmente sobrecarregam mais as mães do que os pais, então eles correm atrás do pre- juízo, aliviando nossa carga com prazer. Homão acha um porre discutir a relação, mas discute. Homão não concorda 35 com tudo o que a gente diz e faz, senão não seria um homão, e sim um panaca, mas escuta, argumenta e acrescenta ideias novas. Homão não fica dizendo que no tempo do pai dele é que era bom, o pai mandava e a mãe obedecia. Homão reconhece as vantagens de estar interagindo com seres do 40 mesmo calibre e não depende de uma arma ou de um carro ultrapotente para provar que é um homão. O homão sabe que não há nada como ter uma grande mulher a seu lado. Martha Medeiros 11 Depreende-se corretamente do texto que o “homão”, a que se refere a autora do texto, deveria ter uma data especial assim como as mulheres. Certo. Note-se que a autora fará uma homenagem ao homem, pois ele não tem uma data especifica para ser comemorada. Então, su- bentende-se que seria importante, na visão dela, que o “homão” tivesse uma data comemorativa. https://www.pensador.com/autor/martha_medeiros/ SIMULADO PCDF – AGENTE 12 É possível inferir, a partir da leitura do texto, que todos os homens são inteligentes. Errado. Conforme a leitura do texto, apenas o “homão” é que será inte- ligente. E ela reitera que todo “homão” é inteligente, mas não que todo homem seja “homão”. Logo, o item está errado. 13 Conclui-se que o “homão” detém características muito valio- sas; no entanto, ainda não é capaz de entender o real signifi- cado da palavra divisão. Errado. O trecho “é bom de contabilidade e sabe direitinho o que signi- fica fifty-fifty” demonstra que o “homão” conhece bem a palavra “divisão”. Ou seja, o item está errado. 14 A inserção da forma verbal “há” imediatamente antes do vo- cábulo “Alguns” (l. 1) preservaria o sentido do texto e dis- pensaria outras transformações. Errado. Em “Alguns anos atrás”, identificamos um tempo decorrido no passado. Para fazer a inserção da forma verbal “há”, será fun- damental suprimir o advérbio “atrás” para evitar o pleonasmo no texto. Logo, o item está errado. 15 O texto critica a superficialidade que o “homão” usa para provar o seu valor. Errado. Com base, por exemplo, no trecho do texto “homão reconhece as vantagens de estar interagindo com seres do mesmo calibre e não depende de uma arma ou de um carro ultrapotente para provar que é um homão”, podemos notar que o “homão” não precisa de superficialidades para provar o seu valor. Por isso, o item está errado. 16 Na linha 5, a retirada da vírgula mantém a correção gramati- cal e o sentido original do texto. Certo. Em “Novamente, cá estamos na vizinhança desta data come- morativa”, há um adjunto adverbial de pequena extensão des- locado, e o uso da vírgula é opcional. Por essa razão, a sua supressão após a palavra “novamente” não prejudica o sentido original do texto ou as relações sintáticas. 17 Em “tem assistido à ascensão feminina” (l. 8), o emprego do sinal indicativo de crase seria inviável caso o substantivo “ascensão” estivesse antecedido pela palavra “certa”. Certo. Em primeiro lugar, observe que o emprego do sinal indicativo de crase em “Homão é aquele que tem assistido à ascensão fe- minina nas empresas” é obrigatório, devido à fusão de preposi- ção “a”, exigida pela forma verbal “assistido”, com o artigo “a” que acompanha o substantivo feminino “ascensão”. Ao inserir a palavra “certa” antes do substantivo “ascensão”, tornaria-se inviável o emprego do acento grave. Note-se que a palavra “certa” funcionará como pronome indefinido, e não há artigo antes de pronomes indefinidos. Logo, o item está correto. 18 As expressões “do mesmo calibre” e “de uma arma”, nas li- nhas 39 e 40, exercem mesma função sintática. Errado. Em “interagindo com seres do mesmo calibre e não depende de uma arma”, observe que a construção “do mesmo calibre” é um adjunto adnominal do substantivo concreto “seres”, ao passo que a expressão “de uma arma” desempenha a função de objeto indireto do verbo “depende”, que é transitivo indireto. Por isso, o item está errado. 19 A supressão do vocábulo “do”, em “tem achado tudo mais do que justo” (l. 9-10), provocaria um erro de regência para o texto. Errado. Em “tem achado tudo mais do que justo”, há uma ideia com- parativa. Nessas construções, o vocábulo “do” é opcional, po- dendo ser usado ou não na redação do texto. Lembre-se de que isso ocorrerá apenas quando a locução “do que” indicar uma comparação. Por afirmar que ocasionaria um erro, o item está incorreto. 20 As palavras “contrário”, “óbvio” e “escritório” são acentua- das de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. Certo. As palavras “contrário”, “óbvio” e “escritório” recebem acento gráfico por serem paroxítonas terminadas em ditongo. Ou seja, são acentuadas pela mesma razão. SIMULADO PCDF – AGENTE INGLÊS (ALEXANDRE HARTMAN) What the World Could Teach America About Policing Examples abound of reforms that are seen as “radical” in the United States. YASMEEN SERHAN JUNE 10, 2020 In the weeks since George Floyd was killed by a Minneapolis police officer, nationwide anti-racism protests have called for, among other things, defunding the police. But the members of the Minneapolis City Council decided to go further, announcing their intent to dismantle their police department altogether. Such a promise might have been deemed radical only a few weeks ago. But as the demonstrations following Floyd’s death have grown, and as police violence against peaceful protesters and journalists has been thrust into the national spotlight, the question of how police forces should protect and serve their communities— and what should become of those that don’t — has become all the more urgent in the United States. So far, proposed answers have ranged from reforming and reprioritizing law-enforcement funding to disarming and disbanding departments for good. As radical as such recommend a t ions might seem in an American context, they have been tried and tested elsewhere. Here are some of the lessons that the U.S. could learn from other countries. I. DISMANTLING As extraordinary as the decision by the Minneapolis City Council was, the prospect of dismantling a police force — even one with tens of thousands of officers — isn’t novel. In the Republic of Georgia, it has already been done. At the turn of the 21st century, Georgia was one of the most corrupt places on Earth. Bribery in the country, which lies in the Caucasus and shares a border with Russia, was rampant, and its police force, which was both a beneficiary and an enforcer of the system, was widely distrusted. So endemic was the issue that when a new government came to power in 2004, it determined that the country’s police force was too corrupt to be fixed. So its leaders decided to abolish the force entirely, sacking about 30,000 officers. Then it began the three-year process of hiring a smaller, better trained — and, crucially, corruption-free — police force to replace it. “We decided that reforming that force would be impossible and it would be better to disband this entire force and start from zero,” Shota Utiashvili, a senior fellow at the Georgian Foundation for Strategic and International Studies who worked for the Georgian Ministry of Internal Affairs at the time, told the BBC years later. The force instituted a zero-tolerance policy for officers found to be tempted by bribery. Before long, Utiashvili said, “the public perception of the police changed.” Nearly a decade later, Georgia’s model was adapted elsewhere — this time, in the American city of Camden, New Jersey. With a rising homicide rate, and without the resources to hire more officers, the city decided that it, too, needed to start from scratch. So in 2013, it took the unusual step of eliminating its police force, laying off more than 250 officers in the process. Those who were rehired as part of the new Camden County Police Department were trained to focus more on community policing, which included an emphasis on de-escalation and using tools such as guns and handcuffs only as a last resort. Since the disbanding, violent crime in Camden has fallen by 42 percent and the murder rate has fallen by more than half, from 67 killings in 2012, the year before the reforms, to 25 last year. And when people in the city joined protests against Floyd’s killing late last month, the police force joined them. II. TRAINING Abolishing a police force is one challenge. Replacing it with something better is another. Key to that challenge is revamping the training for prospective officers. Here, too, the U.S. can look to other countries for inspiration. In Germany, for example, police recruits are required to spend two and a half to four years in basic training to become an officer, with the option to pursue the equivalent of a bachelor’s or master’s degree in policing. Basic training in the U.S., by comparison, can take as little as 21 weeks (or 33.5 weeks, with field training). The less time recruits have to train, the less time is afforded for guidance on crisis intervention or de-escalation. “If you only have 21 weeks of classroom training, naturally you’re going to emphasize survival,” Paul Hirschfield, an associate sociology and criminal-justice professor at Rutgers University, told me. Joachim Kersten, a senior research professor of criminology at the German Police University, told me that police training in Germany covers everything from how to respond to cases of domestic violence to how to disarm someone with a lethal weapon. In the latter case, he said, “the emphasis is not on using weapons or shooting.” Rather, trainees are encouraged to de-escalate, resorting to lethal force only when absolutely necessary. This level of restraint isn’t unique to Germany — it’s a Europe-wide standard. In some European countries, the rules are stricter still: Police in Finland and Norway, for example, require that officers seek permission before shooting anyone, where possible. In Spain, police must provide verbal cautions and warning shots before resorting to deadly force. Even in circumstances where weapons aren’t used, police officers in Europe tend to be more restricted in what they can do. Chokeholds of the kind used to immobilize, and ultimately kill, Floyd are forbidden in much of Europe. Some parts of the U.S., including Minneapolis, California, and New York, have since banned chokeholds and other similar restraints as well. “If you change the rules of engagement,” Hirschfield said, “if you make it more difficult to use deadly force, legally and through training, then police departments need to adapt” their tactics. Part of the reason that police in Europe are loath to use lethal force is because in most scenarios they don’t have to. Compared with the U.S., which claims 40 percent of the world’s firearms, gun ownership in most European countries is relatively rare. In Germany, “officers, with few exceptions in big cities, don’t have to expect that they will meet people who will shoot at them,” Kersten said. Indeed, a number of police officers in countries such as Britain, Ireland, and Norway aren’t armed at all. SIMULADO PCDF – AGENTE This is perhaps why police-related deaths tend to be more prevalent in the U.S. than in many of its peer nations. Last year, the U.S. recorded more than 1,000 killings by law enforcement, dwarfing the number of police-related deaths in Canada, with 36 in 2017; Germany, with 14 that year; and England and Wales, with three in 2018. (Scotland and Northern Ireland have their own police forces.) “There is a massive difference in the level of harm that police do in carrying out their duties in a society that, to begin with, has far more guns than Britain could ever imagine,” Lawrence Sherman, a director of Cambridge University’s Centre for Evidence-Based Policing, told me. “It creates a very different starting point.” III. OVERSIGHT Even if the U.S. were to adopt similar standards to that of its European counterparts, it wouldn’t necessarily have the means to enforce them — at least not at the national level. That’s because, unlike many other similar countries, the American law-enforcement system is largely decentralized. The majority of the approximately 18,000 law-enforcement agencies across the U.S. are run at the city or county level, employing anywhere from one to 30,000 officers. The hyperlocalized nature of the system means that the standards and practices these agencies employ can vary widely. Unlike England and Wales, whose 43 police agencies are subject to the scrutiny of Her Majesty’s Inspectorate of Constabulary, an independent body, American policing has no federal oversight authority. Sherman argues that the establishment of an Inspector General of Police, or some such equivalent to the British inspectorate, at the state level would solve this problem — a recommendation he also made to President Barack Obama’s Task Force on 21st Century Policing, which was established following the fatal 2014 police shooting of the black teenager Michael Brown in Ferguson, Missouri. Such an authority would operate in the way its British equivalent does — by monitoring police forces to ensure that they are abiding by a certain set of rules and regulations and cutting the funding of those that don’t. Other suggestions Sherman made to the task force included the establishment of a National College of Policing (modeled after the British equivalent) and a registry of dismissed officers to ensure that those who are fired aren’t simply rehired elsewhere.None of the recommendations were ultimately taken up. All of this could yet change — assuming that American leaders and policy makers are prepared to engage with examples offered by countries around the world. The U.S. doesn’t have a great track record for this, though. As Uri Friedman noted, American leaders have largely proved reluctant to learn from the policies and practices of peer nations in previous crises. Who’s to say this time will be any different? “My best prediction,” Sherman said, “is that nothing is going to happen.” At least, not on the national level. But it could happen at the local level, if city and state governments are willing to take on the issue. “The complexities of police administration and institutional design require serious attention that is not going to happen with a presidential candidate,” Sherman continued, “but could and should happen at the gubernatorial level.” Source: https://www.theatlantic.com/international/archive/2020/06/america- -police-violence-germany-georgia-britain/612820/ (adapted) According to the text, judge the following items. 21 Minneapolis City Council’s decision to completely disband the city’s police department is considered radical by Ameri- can citizens. Errado. O texto afirma que “Such a promise might have been deemed radical only a few weeks ago.” (Tal promessa teria sido consi- derada radical poucas semanas atrás). A questão afirma que a decisão do Legislativo (= Council) de acabar completamente com o departamento de polícia da cidade é considerada radical pelos cidadãos americanos. “Teria sido considerada” x “é con- siderada” (errado). 22 The novelty of dismantling a police force shocked all Americans. Errado. O texto afirma que “As extraordinary as the decision by the Minneapolis City Council was, the prospect of dismantling a police force — even one with tens of thousands of officers — isn’t novel. In the Republic of Georgia, it has already been done.” Em negrito, “a decisão não é nova”, nem mesmo para todos os americanos (all Americans), pois já fora tomada pela cidade americana de Camden, em New Jersey — “Nearly a de- cade later, Georgia’s model was adapted elsewhere — this time, in Camden, New Jersey.” 23 “laying off” in “So in 2013, it took the unusual step of elimi- nating its police force, laying off more than 250 officers in the process” means the same as hiring. Errado. A questão cita a frase textual “Então em 2013, (a cidade) tomou a decisão incomum de eliminar seu próprio departamento po- licial, laying off mais de 250 policiais no processo.” “Hiring” vem de “hire” (= contratar). A frase não fica coerente com a substituição de “laying off” por “hiring”. “Lay off” (nos EUA) decorre de uma reestruturação, redução ou encerramento das ati- vidades de uma empresa – seria análogo ao verbo “dispensar”. 24 The author of the text believes the U.S. police force ought to be better trained to deal with a variety of situations. Certo. O texto afirma que “Key to that challenge is revamping the training for prospective officers” (Crucial para esse desafio é o aperfeiçoamento do treinamento de futuros policiais). Logo, está correta a assertiva: a autora do texto acredita que a polícia americana deve ser melhor treinada para lidar com uma varie- dade de situações. https://www.theatlantic.com/international/archive/2020/06/america-police-violence-germany-georgia-britain/612820/ https://www.theatlantic.com/international/archive/2020/06/america-police-violence-germany-georgia-britain/612820/ SIMULADO PCDF – AGENTE 25 Lawrence Sherman believes the complexities of police ad- ministration and institutional design could be handled by the chief executive of each American state rather than by the Pre- sident of the U.S. Certo. O texto afirm: “The complexities of police administration and institutional design require serious attention that is not going to happen with a presidential candidate,” Sherman continued, “but could and should happen at the gubernatorial level.” A in- cógnita é o termo “gubernatorial level”, ou nível de governo estadual; surge, na questão, como “the chief executive state” (Chefe do Executivo Estadual). “Handle” significa “lidar com” ou ser “responsável por”. “Rather than” significa “ao invés de”. RIDE (REBECCA GUIMARÃES) 26 A cada ano, constata-se que a população do Distrito Federal teve um incremento superior à média nacional, situação que também se verifica com o contingente populacional de diver- sos municípios do entorno. Certo. O DF e as cidades do entorno apresentam taxas de crescimento populacional acima da média registrada no Brasil. Enquanto a taxa média de crescimento no Brasil é de 0,8%, no DF e em alguns municípios do entorno, é de 1,8%. 27 A partir de meados da década de 1970, o polinucleamento urbano que se verificou no interior do Distrito Federal, com o surgimento de novos núcleos de povoamento, começou a ser adotado na estrutura urbana de outras cidades brasileiras. Errado. A estrutura polinucleada do DF é bem específica, por conta de seu surgimento ter se dado com planejamento. Dificilmente uma cidade não planejada será polinucleada, pois o mais co- mum é um fenômeno de urbanização disperso e desigual. 28 Brasília abriga não apenas o centro administrativo do País, mas, também, um importante polo de desenvolvimento e in- tegração que assumiu o papel de metrópole nacional. Certo. Brasília é a capital do Brasil e, ao longo das últimas décadas, se tornou não apenas um centro político-administrativo, mas, também, o terceiro maior mercado consumidor do Brasil. 29 Entre as funções iniciais do Lago Paranoá, estava a de suprir necessidades paisagísticas de Brasília e de lazer da popula- ção; atualmente o lago também é utilizado para a produção de energia elétrica. Certo. O lago foi criado com o intuito de promover um embelezamen- to paisagístico e oferecer lazer à população. Desde sua constru- ção, ele também auxilia na produção de energia elétrica. 30 Por conta da alta violência registrada nos municípios do en- torno, o Distrito Federal foi a unidade da Federação com o segundo maior aumento na taxa de homicídios em 10 anos. Errado. Segundo o Atlas da Violência de 2019, o DF foi a unidade da Federação com a segunda maior redução na taxa de homicídios em 10 anos. LEGISLAÇÃO PCDF (RAFAEL DE OLIVEIRA) 31 Segundo a Lei n. 9.264/1996, servidores que ainda cumprem estágio probatório não poderão ser cedidos a outros órgãos. Somente será possível após o período de três anos, conforme também consta na Constituição Federal. Certo. O artigo 12-B, parágrafo 1º da referida lei, com redação dada pela Lei 13.690/2018, diz que é vedada a cessão de servidor que não tenha cumprido o estágio probatório de que trata o artigo 41 da Constituição Federal. Portanto, necessária é a conclusão do estágio probatório do servidor. Correta a questão. 32 A Lei n. 8.429/1992, com atualização dada pela Lei n. 13.964/2019 (Pacote Anticrime), veda expressamente a pos- sibilidade de celebração de acordo de não persecução cível com o Ministério Público durante a apuração de prática de ato de improbidade. Errado. A possibilidade de celebração de acordo de não persecução cí- vel com o Ministério Público durante a apuração de prática de ato de improbidade foi uma importante inovação trazida pela Lei n. 13.964/2019 (Pacote Anticrime) no âmbito da Lei de Improbidade. A expressão “acordo de não persecução cível” designa a ideia de autocomposição na esfera de improbida- de administrativa, que torna desnecessária a propositura ou a continuidade da ação eventualmente proposta com o objetivo principal de impor sanções ao agente ímprobo. Portanto, não somente a lei autoriza tal possibilidade, como trata-se de um inovação trazida pela Legislação atual. 33 De acordo com a Lei n. 8.112/1990, na hipótese de o servi- dor falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex- -cônjuge, ex-companheiro
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