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Lingua Portuguesa Aula 13

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Curso de Português - ABIN 
Prof. Fabiano Sales -Aula 13 
CURSO DE PORTUGUÊS - ABIN 
Olá, meus alunos e futuros servidores públicos! 
Hoje, resolveremos mais uma prova elaborada pelo 
CESPE. Neste encontro, comentaremos a prova de 
Analista Administrativo, da Agência Nacional de Petróleo 
(ANP). 
Vamos ao que interessa! 
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ANP – Analista Administrativo 
 
 Hoje, o petróleo e o carvão são responsáveis pela maior parte da 
geração de energia no mundo e há poucas perspectivas de mudanças da 
matriz energética mundial, em um futuro próximo. 
 Sabe-se que o processo de combustão de combustíveis fósseis 
atualmente empregado é bastante ineficiente e é perdida boa parte da energia 
gerada. Relativamente ao petróleo, enquanto uma revolução tecnológica na 
área de energia não chega, busca-se conhecer melhor essa matéria-prima e 
trabalha-se para torná-la mais eficiente. 
 No fim do século XIX, o aumento da procura do petróleo decorreu 
principalmente da necessidade de querosene para iluminação em substituição 
ao óleo de baleia, que se tornava cada vez mais caro. Produtos como a 
gasolina ou o dísel eram simplesmente descartados. Na época, o querosene de 
qualidade era aquele que não incorporava frações correspondentes a gasolina, 
pois haveria probabilidade de explosão, ou a dísel, que geraria uma chama 
fuliginosa. A título de curiosidade, a cor azul preponderante em companhias de 
petróleo derivou da cor das latas de querosene que não explodiam, como 
representação de seu selo de qualidade. 
 No futuro, talvez daqui a 50 ou 100 anos, olhando para trás, perceba-se 
o desperdício da queima dessa matéria-prima tão rica! 
 
Cláudio Augusto Oller Nascimento e Lincoln Fernando Lautenschlager Moro. Petróleo: energia 
do presente, matéria-prima do futuro? In: Revista USP, n.° 89, 2011, p. 90-7 (com adaptações). 
 
Com relação às ideias e às estruturas gramaticais do texto, julgue os 
itens de 1 a 10. 
 
1 Depreende-se do texto que, no passado, houve grande desperdício de 
matérias-primas derivadas do petróleo, como o descarte de gasolina e de 
dísel. 
 
Comentário: Questão simples de compreensão textual, cuja resposta se 
encontra expressa no texto. Na superfície textual, precisamente no terceiro 
parágrafo, o autor menciona que, “no fim do século XIX, o aumento da procura 
do petróleo decorreu principalmente da necessidade de querosene para 
iluminação em substituição ao óleo de baleia, que se tornava cada vez mais 
caro. Produtos como a gasolina ou o dísel eram simplesmente 
descartados”. Com isso, ratifica-se a afirmação constante do item. 
 
Gabarito: CERTO. 
 
2 As expressões “Hoje” (ゲ.1), “No fim do século XIX” (ゲ.9), “Na época” 
(ゲ.12) e “No futuro” (ゲ.18) estabelecem, no texto, encadeamento de ideias 
de temporalidade. 
 
Comentário: Inicialmente, vale destacar que o vocábulo “hoje” e as 
expressões “no fim do século XIX”, “na época” e “no futuro” desempenham a 
função de adjunto adverbial de tempo. Ao empregá-los, o autor lança mão de 
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um encadeamento cronológico, primeiramente apresentando a situação atual, 
fazendo uma ligação com o passado, demonstrando seu histórico, e, a partir 
dessa ligação, fazendo menção à situação futura à queima do petróleo e do 
carvão, combustíveis fósseis utilizados pela matriz energética mundial. Logo, o 
item está correto. 
 
Gabarito: CERTO. 
 
 
3 Caso a expressão “combustíveis fósseis” (ゲ.4) fosse substituída pela 
forma no singular combustível fóssil, o período em que essa expressão 
se insere se tornaria ambíguo. 
 
Comentário: Inicialmente, vamos transcrever o trecho original do texto. 
 
“Sabe-se que o processo de combustão de combustíveis fósseis atualmente 
empregado é bastante ineficiente e é perdida boa parte da energia gerada.” 
 
 A partir da transcrição acima, percebemos que o particípio “empregado” 
refere-se ao “processo de combustão de combustíveis fósseis”. 
 
Agora, vamos escrever o trecho com a substituição sugerida pela banca: 
 
“Sabe-se que o processo de combustão de combustível fóssil atualmente 
empregado é bastante ineficiente e é perdida boa parte da energia gerada.” 
 
 Caso fizéssemos a substituição proposta pelo examinador, a forma 
participial (“empregado”) poderia referir-se tanto ao “processo de combustão” 
quanto à expressão “combustível fóssil”, tornando, dessa forma, o período 
ambíguo. Desse modo, é essencial que a expressão “combustíveis fósseis” 
seja mantida no contexto. 
 
Gabarito: CERTO. 
 
 
4 O vocábulo “combustão” (ゲ.4) é empregado, no texto, em sentido 
conotativo, com o significado de queima. 
 
Comentário: De acordo com o Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua 
Portuguesa, editora Objetiva, edição 2009, o vocábulo “combustão”, em sentido 
dicionarizado, significa “ato ou efeito de queimar, de combustar”; “estado de um 
sólido, líquido ou gás que se consome pelo fogo”. Portanto, o erro do item 
reside na utilização da palavra “conotativo”, pois, no texto, a palavra 
“combustão” foi empregada em sentido denotativo. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
 
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5 A oração introduzida pelo elemento “que” (ゲ.4) funciona como sujeito 
da oração que inicia o período. 
 
Comentário: No trecho “Sabe-se que o processo de combustão de 
combustíveis fósseis atualmente empregado é bastante ineficiente (...)”, o 
elemento “que” é classificado como conjunção integrante. Entretanto, esse 
conector introduz a estrutura do complemento da oração “sabe-se”, 
desempenhando a função de objeto direto do segmento que inicia o período. 
Para facilitar a identificação dessa modalidade de conjunção, verifiquem se é 
possível substituir o trecho em análise pelo pronome demonstrativo “isso”: 
 
“Sabe-se que o processo de combustão de combustíveis fósseis 
atualmente empregado é bastante ineficiente (...)” 
 
“Sabe-se isso (...)” 
 
 Portanto, a afirmação feita no item está incorreta. 
 
Gabarito: CERTO. 
 
 
6 Não haveria prejuízo para a correção gramatical e o sentido geral do 
texto, caso o trecho “No fim do século XIX, o aumento (...) cada vez mais 
caro.” (ゲ.9-11) fosse assim reescrito: O aumento na procura de petróleo 
no século XIX se deu principalmente em razão da necessidade de 
querosene para substituir ao óleo de baleia que tornava-se, cada vez 
mais, caro para iluminação. 
 
Comentário: Questão sobre reescritura de trechos do texto. Nessa modalidade 
de item, devem ser analisados todos os aspectos, tais como semântica, 
significação vocabular, bem como a obediência aos cânones gramaticais. 
Inicialmente, vamos transcrever o segmento original. 
 
“No fim do século XIX, o aumento da procura do petróleo decorreu 
principalmente da necessidade de querosene para iluminação em substituição 
ao óleo de baleia, que se tornava cada vez mais caro.” 
 
 Porém, a reescritura proposta pela banca modifica o sentido inicial do 
texto ao citar que “o aumento na procura de petróleo no século XIX se deu 
principalmente (...), pois, de acordo com a informação original, o aumento se 
deu no fim do século XIX, e não durante todo o século XIX, conforme se 
verifica no excerto destacado. Ademais, a reescritura também prejudicou a 
correção gramatical do período, tendo em vista que: (i) o verbo “substituir” é 
transitivo direto, o que torna incorreto o emprego da preposição “a” antes da 
expressão “o óleo de baleia”; (ii) a presença do pronome relativo “que” no 
contexto exige que a partícula “se” esteja anteposta ao verbo “tornar-se” (que 
tornava-se); e (iii), por fim, as vírgulas que isolama expressão “cada vez mais 
caro” vão de encontro às prescrições gramaticais, devendo esse sinal de 
pontuação ser retirado do período. 
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 Vale destacar que, de acordo com as lições do Dicionário Prático de 
Regência Nominal, de Celso Pedro Luft, o substantivo “aumento” pode reger o 
emprego das preposições “a”, “de” e “em”, o que torna lícita a reescritura “o 
aumento na (=em + a) procura de petróleo (...)”. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
7 Se, em vez de “o aumento da procura do petróleo decorreu 
principalmente da necessidade de querosene” (ゲ.9-11), fosse escrito “do 
aumento da procura do petróleo decorreu principalmente a necessidade 
de querosene”, não haveria prejuízo da correção gramatical nem do 
sentido original do texto. 
 
Comentário: No trecho original, o termo “a necessidade de querosene” é 
complemento do verbo “decorrer”, que rege o emprego da preposição “de”. 
Porém, apesar de a reescritura não provocar prejuízo gramatical, haveria 
modificação do sentido inicial. Com a reescrita, a expressão “a necessidade de 
querosene” passaria à condição de sujeito, deixando, portanto, de ser 
complemento da forma verbal “decorreu” e modificando a ideia inicial presente 
no texto. Para facilitar a visualização, poderíamos fazer a reescritura proposta 
pela banca na ordem direta: A necessidade de querosene decorreu 
principalmente do aumento da procura do petróleo. Logo, o item está incorreto. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
8 Permanece gramaticalmente correto o trecho “Produtos como a 
gasolina ou o dísel eram simplesmente descartados” (ゲ.11-12) se 
reescrito da seguinte forma: Simplesmente, descartava-se produtos tais 
como a gasolina e o dísel. 
 
Comentário: A título de curiosidade, vamos cotejar (comparar) os trechos. No 
contexto inicial, o advérbio “simplesmente” exprime a ideia de “modo simples”, 
“com simplicidade”. Já na reescritura, a forma adverbial “simplesmente” 
expressa uma opinião do autor, exprimindo seu ponto de vista em relação ao 
descarte dos produtos. Com isso, modificou-se o sentido original do texto. Pois 
bem, mas o item nos indagou se a reescrita mantém a correção gramatical do 
período. Vamos lá... 
 Na reescrita proposta pelo examinador, o trecho “descartava-se produtos 
(...)” apresenta uma estrutura de voz passiva, em que o verbo “destacar” é 
transitivo direto, seguido da partícula apassivadora “se”, e o constituinte 
“produtos” desempenha a função de sujeito paciente. Uma vez que esse 
sintagma está flexionado no plural, o verbo “descartar” também deve ser 
flexionado nesse número. Logo, o adequado é “descartavam-se produtos tais 
como a gasolina e o dísel”. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
 
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9 Em “o querosene de qualidade era aquele que não incorporava frações 
correspondentes a gasolina, pois haveria probabilidade de explosão, ou a 
dísel, que geraria uma chama fuliginosa” (ゲ.17-20), sem provocar 
incorreção gramatical, poder-se-ia empregar o acento indicativo de crase 
em “a gasolina”, desde que a expressão “a dísel” fosse alterada para ao 
dísel, para manter o paralelismo. 
 
Comentário: Questão que mescla conhecimento acerca da sintaxe de 
regência e do emprego do acento grave indicativo de crase. No contexto, o 
adjetivo “correspondentes” rege o emprego da preposição “a”. O emprego do 
acento grave indicativo de crase antes do termo regido “gasolina” denotaria que 
o artigo definido “a” antecederia esse vocábulo, ocasionando a fusão entre 
preposição e artigo: “(...) frações correspondentes à gasolina (...)”. Nesse caso, 
para manter o paralelismo sintático (estrutural) da sentença, também 
deveríamos empregar o artigo antes do segundo termo regido “dísel”: “(...) 
frações correspondentes à gasolina (...) ou ao dísel (...)”. Desse modo, a 
afirmação feita pelo examinador está correta. 
 
Gabarito: CERTO. 
 
10 Pela estruturação gramatical e pelos sentidos do texto, conclui-se que, 
em “torná-la” (ゲ.11), a forma “la”, refere-se à expressão “essa matéria-
prima” (ゲ.10), que, por sua vez, retoma “petróleo” (ゲ.8). 
 
Comentário: Inicialmente, vamos transcrever o período em que se encontra a 
expressão “torná-la”. 
 
“(...). Relativamente ao petróleo, enquanto uma revolução tecnológica na área 
de energia não chega, busca-se conhecer melhor essa matéria-prima e 
trabalha-se para torná-la mais eficiente.” 
 
 A forma pronominal “la” exerce importante papel coesivo no contexto, 
retomando a expressão “essa matéria-prima”, evitando, desse modo, sua 
repetição: “(...) busca-se conhecer melhor essa matéria-prima e trabalha-se 
para torná-la (= tornar essa matéria-prima) mais eficiente”. 
 
 Por sua vez, o segmento “essa matéria-prima” retoma, contextualmente, 
o vocábulo “petróleo”. Trata-se de um importante recurso coesivo para fazer 
referência a um elemento do texto. Logo, o item está correto. 
 
Gabarito: CERTO. 
 
Acerca da linguagem e do formato empregados na redação de 
correspondências oficiais, julgue os itens de 11 a 18. 
 
11 No que se refere à redação de um memorando, que se caracteriza 
como comunicação interna, dispensa-se, ao contrário do ofício, a 
indicação de endereçamento do destinatário no cabeçalho ou no rodapé 
da página. 
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Comentário: Vamos analisar o item por partes. De acordo com Manual de 
Redação da Presidência da República, o memorando é uma modalidade de 
comunicação eminentemente interna: 
"Memorando é uma modalidade de comunicação entre unidades 
administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em 
mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de 
comunicação eminentemente (exclusivamente) interna." 
Analisando a segunda parte do item, o examinador afirmou que 
"dispensa-se, ao contrário do ofício, a indicação de endereçamento do 
destinatário no cabeçalho ou no rodapé da página". Em consonância com o 
MRPR, "devem constar do cabeçalho ou do rodapé do OFÍCIO as seguintes 
informações: 
- nome do órgão ou setor; 
- endereço postal ; 
- telefone e endereço de correio eletrônico." 
No memorando, porém, a indicação do endereçamento do destinatário é 
dispensável, em razão de se caracterizar uma comunicação interna. 
Portanto, o item está correto. 
Gabarito: CERTO. 
12 Com vistas à agilidade e para evitar o desnecessário aumento do 
número de comunicações, recomenda-se que os despachos ao 
memorando sejam efetuados no próprio documento e, se faltar espaço, 
em folha de continuação. 
Comentário: A redação do item reproduz fielmente o que aduz o Manual de 
Redação da Presidência da Repúbl ica: "Para evitar desnecessário aumento do 
número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no 
próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. 
Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, 
assegurando maior transparência à tomada de decisões, permitindo que se 
historie o andamento da matéria tratada no memorando". Logo, o item está 
correto. 
Gabarito: CERTO. 
13 Na redação de uma ata, devem-se relatar exaustivamente, com o 
máximo de detalhamento possível, incluindo-se os aspectos subjetivos, 
as discussões, as propostas, as resoluções e as deliberações ocorridas 
em reuniões e eventos que exigem registro. 
Comentário: A ata é o instrumento utilizado para o registro expositivo dos fatos 
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e deliberações ocorridos em uma reunião, sessão ou assembleia. Trata-se de 
um expediente com valor jurídico, consistindo no resumo fiel dos fatos, 
devendo evitar a inclusão de aspectos subjetivos. Logo, a afirmação do item 
está incorreta. 
Gabarito:ERRADO. 
14 O ofício é correspondência destinada a tratar de assuntos oficiais 
pelos órgãos ou entidades da administração pública entre si ou com 
cidadãos em geral. 
Comentário: Com relação às comunicações oficiais, existem duas 
modalidades de expedientes praticamente idênticas: aviso e ofício. De acordo 
com o MRPR, "única diferença entre eles é que o aviso é expedido 
exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma 
hierarquia, ao passo que ofício é expedido para e pelas demais 
autoridades". Esses expedientes têm como finalidade "o tratamento de 
assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no 
caso do ofício, também com particulares (comunicação externa)". 
AVISO 
);;>- expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades 
de mesma hierarquia; 
);;>- trata de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre 
si. 
OFÍCIO 
);;>- expedido para e pelas demais autoridades; 
);;>- trata de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre 
si e, também, com particulares. Por isso, é uma comunicação externa. 
Logo, o item está correto. 
Gabarito: CERTO. 
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15 O relatório, que deve ser reproduzido em tantas cópias quantos forem 
os destinatários, refere-se à correspondência oficial dirigida a pessoas ou 
unidades da instituição remetente, para a transmissão de comunicados, 
informações, ordens ou instruções gerais. 
 
Comentário: O item está incorreto. De acordo com o Manual de Redação da 
Câmara dos Deputados, relatório é a exposição circunstanciada de atividades 
levadas a termo por funcionário, no desempenho das funções do cargo que 
exerce, ou por ordem de autoridade superior. É geralmente feito para expor 
situações de serviço, resultados de exames, eventos ocorridos em relação a 
planejamento, prestação de contas ao término de um exercício, entre outras 
finalidades. Portanto, o item está incorreto. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
16 Ao redigir uma declaração no âmbito de um dos setores da Agência 
Nacional do Petróleo, o remetente deverá empregar linguagem simples e 
despretensiosa e deverá dirigir-se ao destinatário, o diretor de 
determinado setor, por exemplo, da seguinte forma: “Vossa Excelência 
conheces o assunto a ser tratado”. 
 
Comentário: Com efeito, a redação dos expedientes oficiais deve ser marcada 
pela clareza e pelo emprego do padrão culto da língua, alguns dos atributos 
inerentes às comunicações oficiais. Entretanto, quando determinado 
expediente for dirigido ao diretor, a forma de tratamento adequada é “Vossa 
Senhoria”. Logo, o item está incorreto. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
17 Com vistas ao atendimento das características dos documentos 
oficiais, recomenda-se que os textos dos documentos sejam escritos em 
linguagem clara, concisa e objetiva, preferencialmente em terceira pessoa 
do singular ou em primeira pessoa do plural, primando-se pela 
sistematicidade desse emprego, de modo que não haja verbos 
conjugados em mais de uma pessoa ou com interferência da 
individualidade do elaborador. 
 
Comentário: A redação de correspondências oficiais deve sempre conter os 
seguintes atributos: impessoalidade, padrão culto de linguagem, clareza, 
concisão, formalidade e uniformidade. O restante da afirmação contida no item 
(“preferencialmente em terceira pessoa do singular ou em primeira pessoa do 
plural”) não está expresso no Manual de Redação da Presidência da 
República. Porém, a elaboração de documentos oficiais baseia-se, 
preferencialmente, em textos formulados na terceira pessoa do singular ou na 
primeira pessoa do plural. Trata-se de uma das formas de se obter a 
impessoalidade nos expedientes. 
 
Gabarito: CERTO. 
 
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18 Considere o modelo de documento apresentado a seguir. 
 
Senhor Chefe do Setor de Pessoal da ANP, 
 
 Maria das Neves, servidora lotada nesse setor, vem, 
respeitosamente, à presença de Vossa Senhoria, solicitar a expedição de 
documentos necessários à sua transferência para outro setor, tendo em 
vista autorização superior, em anexo. 
 
 Nestes termos, pede deferimento. 
 
 Brasília, 13 de fevereiro de 2013. 
 
_______ 
(Assinatura) 
 
Pelo conteúdo e estrutura apresentados, conclui-se que esse documento 
é um atestado. 
 
Comentário: O que é um atestado? Por atestado compreende-se o documento 
firmado por servidor em razão do cargo que ocupa, ou função que exerce, 
declarando um fato existente, do qual tem conhecimento, a favor de uma 
pessoa. 
 As partes que compõem o atestado são: 
 
1. Título (a palavra ATESTADO), em letras maiúsculas e centralizado sobre o 
texto. 
 
2. Texto constante de um parágrafo, indicando a quem se refere, o número de 
matrícula e a lotação, caso seja servidor, e a matéria do Atestado. 
 
3. Local e data, por extenso. 
 
4. Assinatura, nome e cargo da chefia que expede o Atestado. 
 
 Assim, percebemos que a configuração do expediente constante do item 
não corresponde a um atestado. 
 
 Então, qual a modalidade de expediente oficial apresentada pela banca? 
Ora, a conformação acima caracteriza um requerimento, documento pelo qual 
o interessado solicita ao Poder Público algo a que se julga com direito, ou para 
se defender de ato que o prejudique. 
 As partes que compõem o requerimento são: 
 
1. Vocativo: a palavra Senhor, precedida da forma de tratamento, o título 
completo da autoridade a quem se destina, seguida de vírgula. No modelo 
apresentado pela banca, temos “Senhor Chefe do Setor de Pessoal da ANP,” 
 
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2. Preâmbulo: nome do requerente (em maiúsculas), seguido dos dados de 
identificação: nacionalidade, estado civil, filiação, idade, naturalidade, domicílio, 
residência etc. Sendo funcionário do órgão, apresentar apenas os dados de 
identificação funcional. 
 
3. Texto: exposição do pedido, de forma clara e objetiva, citando o fundamento 
legal que permite a solicitação. 
 
4. Fecho: parte que encerra o documento, usando-se, alinhada à esquerda a 
fórmula: 
 
Nestes Termos, 
Pede Deferimento. 
 
5. Local e data, por extenso. 
 
6. Assinatura do requerente. 
 
 
 Logo, o item está incorreto. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
 
 
 
 
 Até a próxima aula, pessoal! Abraços!

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