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1 2 3 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO (Departamento Técnico e de Produção do Exército / 1946) (Departamento Real Corpo de Engenheiros) CADERNO DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA ADEQUAÇÃO AMBIENTAL EM ORGANIZAÇÕES MILITARES 1ª Edição 2019 4 5 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO (Departamento Técnico e de Produção do Exército / 1946) (Departamento Real Corpo de Engenheiros) Impressão: Publicação realizada com recursos do Exército Brasileiro. Quartel-General do Exército – Setor Militar Urbano CEP 70630-901 Brasília DF Brasil Fone (61) 3415-6007 – Fax (61) 3415-5779 http://www.dpima.eb.mil.br/ Todos os direitos reservados à DPIMA. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte conforme a seguir: CAmbEx1: Cartilha Ambiental do Exército. Orientações Práticas para Adequação Ambiental em Organizações Militares. Departamento de Engenharia e Construção. Diretoria de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente, Brasília/DF, 2019. 6 7 Aprova o Caderno de Instrução sobre Orientações Práticas para Adequação Ambiental em Organizações Militares. (EB50-CI-04.006) O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO , no uso das atribuições constantes nos incisos I e III, do art. 3º do Regulamento do Departamento de Engenharia e Construção (R-155), aprovado pela Portaria nº 891, do Comandante do Exército, de 28 de novembro de 2006 e em conformidade com o parágrafo único do art. 5º, o inciso II do art. 12 e o caput do art. 44, das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve: Art. 1º Aprovar o Caderno de Instrução sobre Orientações Práticas para Adequação Ambiental em Organizações Militares (EB50-CI-04.006), que será denominado “CAmbEx 1 - Cartilha Ambiental do Exército - Orientações Práticas para Adequação Ambiental em Organizações Militares". Art. 2º Estabelecer que este Caderno de Instrução entre em vigor na data de sua publicação. Gen Ex CLAUDIO COSCIA MOURA Chefe do Departamento de Engenharia e Construção (Publicado no Boletim do Exército nº 6, de 08 de fevereiro de 2019) 8 FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM) NÚMERO DE ORDEM ATO DE APROVAÇÃO PÁGINAS AFETADAS DATA DEC 50-N-04.001 9 Sumário Introdução 11 Apresentação 13 Entendendo esta cartilha 14 Os elementos da cartilha 15 Legislação ambiental no âmbito do Exército Brasileiro 16 Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro 17 Capítulo 1 - Plano de Gestão Ambiental 19 Desenvolvendo o PGA 22 Passo a passo 23 Capítulo 2 - Plano de Gerenciamento de Resíduos 33 Os diferentes Planos de Gerenciamento de Resíduos 38 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS 39 Desenvolvendo o PGRS 41 Passo a passo do PGRS 42 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS 47 Desenvolvendo o PGRSS 48 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil - PGRCC 51 Desenvolvendo o PGRCC 52 Capítulo 3 - Conformidade Ambiental 53 Desenvolvendo a Conformidade Ambiental 56 Passo a passo 57 Passo a passo - Anexo "C" - Relatório de Conformidade 60 Anexo 1 - Check-list auxiliar para conferência de documentação 63 Glossário e Referências 65 Glossário - Termos e definições 67 Referências 71 10 (EB50-CI-04.006) 11 INTRODUÇÃO APRESENTAÇÃO (EB50-CI-04.006) 12 (EB50-CI-04.006) 13 INTRODUÇÃO APRESENTAÇÃO Esta cartilha faz parte de um conjunto de documentos elaborados pela Diretoria de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (DPIMA), com o objetivo de orientar e subsidiar o entendimento e preenchimento dos documentos técnicos que visam garantir a boa Gestão Ambiental no Exército Brasileiro. A boa Gestão Ambiental na Organização Militar (OM) é alcançada ao se cumprir, dentre outras legislações, as Instruções Gerais (IG 20-10) e as Instruções Reguladoras (IR 50-20) para o Sistema de Gestão Ambiental no Âmbito do Exército e a Diretriz do Programa de Conformidade Ambiental do Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro, Portaria nº 055-DEC (EB50-D-04.007). De acordo com essas referências, todas as OM devem elaborar e/ou atualizar, anualmente, os seguintes documentos: Plano de Gestão Ambiental O Plano de Gestão Ambiental (PGA) é um documento que conduz, direciona e controla os recursos naturais por meio de determinados instrumentos, planejando as ações ambientais e medidas necessárias para regular as atividades e uniformizar os procedimentos para a execução da gestão ambiental no âmbito da OM. Plano de Gerenciamento dos Resíduos O Plano de Gerenciamento dos Resíduos identifica a tipologia e a quantidade gerada de cada tipo de resíduo, indicando as formas ambientalmente corretas para seu manejo. Os Inventários de Resíduos podem ser: inventário de resíduos sólidos (PGRS), inventário de resíduos de serviços de saúde (PGRSS) ou inventário de resíduos da construção civil (PGRCC). Conformidade Ambiental A Conformidade Ambiental verifica e analisa a Gestão Ambiental, monitorando os requisitos que servem de parâmetros para as boas práticas ambientais. 1 2 3 (EB50-CI-04.006) 14 Entendendo esta cartilha A cartilha é dividida em 3 Capítulos: Cada capítulo é dividido em tópicos cujo objetivo é facilitar o entendimento e orientar a elaboração do Plano de Gestão Ambiental, do Plano de Gerenciamento de Resíduos e da Conformidade Ambiental. Explica-se a seguir os tópicos: Desenvolvendo e Passo a passo. Desenvolvendo • Conceitua e explica de forma prática o documento. • Apresenta os tópicos mínimos necessários. • Apresenta as referências básicas. Passo a passo • Apresenta um fluxograma para garantir um melhor entendimento. • Descreve e exemplifica cada um dos tópicos mínimos necessários. CARTILHA Capítulo 1 PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL Capítulo 2 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Capítulo 3 CONFORMIDADE AMBIENTAL (EB50-CI-04.006) 15 Os elementos da cartilha A cartilha apresenta, de formato simples e pontual, 4 elementos de destaque relevantes e que devem ter total atenção e compreensão do leitor: O alerta de exclamaçãoalerta de exclamaçãoalerta de exclamaçãoalerta de exclamação destaca informações extremamente importantes sobre o tópico apresentado. O retângulo de destaque cinza apresenta INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES de grande importância para a cartilha. O retângulo de destaque colorido apresenta EXEMPLOS PRÁTICOS do tópico em questão. O retângulo de contorno colorido apresenta DESTAQUES DIVERSOS com conteúdo importante. (EB50-CI-04.006) 16 Legislação ambiental no âmbito do Exército Brasileiro Apresenta-se a seguir uma linha do tempo com os principais marcos ambientais no âmbito do Exército Brasileiro: Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro O Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro (SIGAEB) é uma “ferramenta” de apoio ao gerenciamento de toda estrutura do Exército Brasileiro em consonância com as questões ambientais, sobretudo com a Política Nacional do Meio Ambiente. O SIGAEB busca a proteção do meio ambiente em cinco níveis da gestão ambiental: conscientização, prevenção, preservação, recuperação e cooperação. É um sistema que precisa ser atualizado permanentemente, o que é um requisito fundamental melhoria contínua, previsto no próprio Sistema. Você já ouviu falar no O Ciclo PDCA (Plan, Do ferramenta que auxiliano planejamento processos, sua aplicação, prever falhas, solucioná-las e conferir os resu tornando-se uma melhoria contínua Entende-se que o ciclo método de quatro passos sustentáveis (Art. 10 da IR 50 PLAN - Localizar problemas ambientais e estabelecer planos de ação, com objetivos e metas alcançáveis DO - Execução do plano, colocando CHECK - Verificar e analisar se o planejamento deu certo com o atingimento das metas ACT - (EB50-CI-04.006) 17 Ambiental do Exército Brasileiro O Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro (SIGAEB) é uma “ferramenta” de apoio ao gerenciamento de toda estrutura do Exército Brasileiro em consonância com as questões ambientais, sobretudo com l do Meio Ambiente. O SIGAEB busca a proteção do meio ambiente em cinco níveis da gestão ambiental: conscientização, prevenção, preservação, recuperação e cooperação. É um sistema que precisa ser atualizado permanentemente, o que é um requisito fundamental do processo de , previsto no próprio Sistema. BOA LEITURA! Você já ouviu falar no PDCA? Do, Check, Act) é uma ferramenta que auxilia no planejamento de processos, sua aplicação, prever falhas, las e conferir os resultados, melhoria contínua. se que o ciclo PDCA faz parte da Gestão Ambiental, por se tratar de um passos que busca a qualidade em soluções desafiadoras, viáveis e sustentáveis (Art. 10 da IR 50-20). Localizar problemas ambientais e estabelecer planos de ação, com objetivos e metas alcançáveis Execução do plano, colocando-o em prática Verificar e analisar se o planejamento deu certo com o atingimento das metas - Ação corretiva do insucesso Act Plan O Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro (SIGAEB) é uma “ferramenta” de apoio ao gerenciamento de toda estrutura do Exército Brasileiro em consonância com as questões ambientais, sobretudo com O SIGAEB busca a proteção do meio ambiente em cinco níveis da gestão ambiental: conscientização, prevenção, preservação, recuperação e cooperação. É um sistema que precisa ser atualizado do processo de , por se tratar de um que busca a qualidade em soluções desafiadoras, viáveis e Do Check (EB50-CI-04.006) 18 (EB50-CI-04.006) 19 CAPÍTULO 1 PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL (EB50-CI-04.006) 20 (EB50-CI-04.006) 21 CAPÍTULO 1 PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL O “Plano de Gestão Ambiental” (PGA) faz parte de um esforço integrado e contínuo na busca pela excelência ambiental e da melhoria contínua, com vista a um desenvolvimento sustentável. Um dos principais itens neste documento é a identificação dos impactos ambientais mais significativos e/ou relevantes, apresentando metas, medidas de controle e cronograma de execução, que visam monitorar ou mitigar o aspecto levantado. É o principal instrumento para o aperfeiçoamento do controle ambiental das atividades militares, previsto no Planejamento Estratégico do Exército (PEEx). Conforme a Portaria nº 050-EME, de 11 de julho de 2003, os Órgãos de Direção Setorial (ODS) deverão realizar anualmente a revisão do Plano Básico de Gestão Ambiental, adequando-o à nova realidade e atualizando-o, principalmente, quanto às metas propostas. Importante saber Dentro do ciclo PDCA, o Plano de Gestão Ambiental faz parte do primeiro passo, Plan, realizando o planejamento com objetivos e metas alcançáveis dos passivos ambientais existentes na OM. O PGA é o grande "guarda-chuva" da gestão do meio ambiente da OM, enquanto o Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos (PGRS), o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) e o Plano de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil (PGRCC) servem como anexo do primeiro. No entanto, os Planos de Gerenciamento não podem ser desenvolvidos sem o Plano de Gestão Ambiental. Plano de Gestão da OM PGA PGR (EB50-CI-04.006) 22 Desenvolvendo o PGA Seguem relacionados, os tópicos mínimos que deverão ser abordados e estar presentes no Plano de Gestão Ambiental da OM. 1. Finalidade 2. Referências 3. Objetivo geral 4. Objetivos específicos 5. Caracterização da OM 5.1. Quadro de atividades 6. Categoria de severidade 7. Metas, ações a realizar e prazos 8. Indicadores de desempenho 9. Prioridades e recursos necessários 10. Cronograma de atividades 11. Responsabilidades e atribuições 12. Parcerias 13. Anexos Referências básicas Constituição da República Federativa do Brasil, de 8 de outubro de 1988, artigo 142. Versa sobre as Forças Armadas. Artigo 225. Trata do Meio Ambiente. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Portaria Cmt Ex n° 571, de 6 de novembro de 2001. Aprova a Diretriz Estratégica de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro. Portaria Cmt Ex nº 386, de 9 de junho de 2008. Aprova as Instruções Gerais para o Sistema de Gestão Ambiental no Âmbito do Exército (IG 20-10) e dá outras providências. Portaria Cmt Ex nº 1.138, de 22 de novembro de 2010. Aprova a Política de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro. Portaria nº 050-EME, de 11 de julho de 2003. Orientação para Elaboração dos Planos de Gestão Ambiental. Portaria nº 001-DEC, de 26 de setembro de 2011. Aprova as Instruções Reguladoras para o Sistema de Gestão Ambiental no Âmbito do Exército (IR 50-20). (EB50-CI-04.006) 23 Passo a passo 1. Finalidade Inserir a finalidade do Plano de Gestão Ambiental no âmbito da OM. Deverá estar alinhada com os Objetivos Estratégicos Organizacionais (OEO) do EB, com o Plano de Gestão Ambiental da RM/Gpt E e o resultado do "Diagnóstico/Conformidade Ambiental". 2. Referências Inserir as legislações, portarias, cartilhas DPIMA, dentre outros documentos utilizados na elaboração do PGA da OM. 3. Objetivo geral Apresentar o objetivo geral do PGA. Esse é tratado no seu sentido mais amplo, fazendo menção à finalidade de forma direta. Inicia-se com o verbo no infinitivo, complementando com o intuito principal do documento, e finaliza-se identificando o local. Como exemplo: 4. Objetivos específicos Apresentar os objetivos específicos do PGA. Esses apresentam de forma detalhada o que se pretende alcançar com o PGA, estabelecendo as particularidades da temática trabalhada. Normalmente apresenta-se em forma a compreender o desenrolar do documento, iniciando sempre com o verbo no infinitivo. Como sugestões: Vale ressaltar que o entendimento e desenvolvimento do PGA é facilitado quando o Objetivo Geral e os Objetivos Específicos forem bem definidos. a. estabelecer os procedimentos ambientais adotados pela OM. b. disseminar a conscientização socioambiental na OM. c. proporcionar a capacitação e o treinamento de recursos humanos em gestão ambiental e gerenciamento de resíduos. d. buscar parcerias para a correta coleta dos resíduos gerados pela OM. e. implantar a A3P na OM. Definir as ações e as medidas necessárias para regular as atividades e padronizar os procedimentos que deverão ser adotados para a execução do Plano de Gestão Ambiental na OM, de maneira a adequar a realização das atividades administrativas, logísticas e de preparo e emprego da OM às leis ambientais vigentes. (EB50-CI-04.006) 24 5. Caracterização da OM Caracterizar o funcionamento da OM, preencher a tabela dada como exemplo e inserir mapa com a localização geográfica da OM (campos de instrução, APP, etc.) e das instalações que impactam a adequada gestão do ambiente (P Distr Cl III, rancho, ETE, poços profundos, caçambas, etc.). 5.1. Quadro de atividades Apresentar as principais atividades e estruturas operacionais, logísticas e administrativas desenvolvidas, bem como sua interação com os aspectos naturais do ambiente que integra, detalhando-os sumariamente, alinhados à Diretriz Ambiental do C Mil A. Identificar também as atividades e empreendimentos submetidos a licenciamento ambiental.Atividades realizadas na OM Gera impacto no meio ambiente? Sim / Não Qual a consequência desse impacto? Abastecimento de viaturas em Posto de Abastecimento, Lavagem e Lubrificação (PALL) Sim Derramamento de óleo Abastecimento de água a partir de poços profundos Sim Possibilidade de contaminação do lençol freático . . . Nome da OM: Endereço: Município / Estado: CEP: Telefone(s): Subordinação: Composição do quadro pessoal: Oficiais Generais: Oficiais: Subtenentes/Sargentos: Cabos/Soldados: Servidores Civis: Total: Listar todas as atividades que a OM realiza, e que, principalmente 6. Categoria de severidade Preencher a tabela com os indicadores de desempenho para cada atividade da OM que gera impacto no meio ambiente, visando devem ser controladas periodicamente seguintes indicadores: Obrigatório o preenchimento da tabela indicando as categorias de severidade de todas as atividades desenvolvidas. Não esquecer da legenda. O somatório da pontuação verificará a severidade da atividade da OM: • 3 e 4 pontos: prioridade baixa. • 5 e 6 pontos: prioridade média. • 7 a 9 pontos: prioridade alta. Situação • 1 - Não Rotineira • 2 - Rotineira • 3 - Emergencial Sugestões da presença de estruturas e/ou equipamentos que ambientais. • APP. • Caixa de gordura, fossa e sumidouro. • Campos de Instrução, frota. • Estação de Tratamento de Esgoto. (EB50-CI-04.006) 25 Listar todas as atividades que a OM realiza, e que, principalmente, ocasionem, de forma direta ou indireta, impactos ambientais. Categoria de severidade a tabela com os indicadores de desempenho para cada atividade da OM que gera impacto no meio ambiente, visando monitorar as ações ambientais em desenvolvimento que s periodicamente. Para as categorias de severidade Obrigatório o preenchimento da tabela indicando as categorias de severidade de todas as atividades desenvolvidas. Não esquecer da legenda. Categorias de Severidade O somatório da pontuação verificará a severidade da atividade da OM: 3 e 4 pontos: prioridade baixa. 5 e 6 pontos: prioridade média. a 9 pontos: prioridade alta. Frequência • 1 - Esporádico • 2 - Cíclico • 3 - Contínuo • 1 - • 2 - • 3 - Sugestões da presença de estruturas e/ou equipamentos que podem gerar impactos Caixa de gordura, fossa e sumidouro. Campos de Instrução, frota. Estação de Tratamento de Esgoto. • Resíduos sólidos e resíduos de saúde. • Poços profundos. • P Distr Cl III. • Rancho. Listar todas as atividades que a OM realiza, e que, ocasionem, de forma direta ou indireta, a tabela com os indicadores de desempenho para cada atividade da OM que gera monitorar as ações ambientais em desenvolvimento que s categorias de severidade, utilizam-se os Obrigatório o preenchimento da tabela indicando as categorias de severidade de todas as atividades desenvolvidas. Não esquecer da legenda. O somatório da pontuação verificará a severidade da atividade da OM: Abrangência Pontual Local Regional podem gerar impactos Resíduos sólidos e resíduos de saúde. Poços profundos. (EB50-CI-04.006) 26 7. Objetivos, metas e ações a realizar O PGA se torna "maduro" quando as metas param de ser diretamente relacionadas ao atendimento da legislação. Preencher a tabela de acordo com as atividades desenvolvidas pela OM para a gestão ambiental. Como definir METAS? Você já ouviu falar no método SMART? É um método que apresenta uma forma útil de alcançar alvos com resultados reais. Para determinar as metas, basta garantir que elas sejam: • Específicas (Specific): ser clara e objetiva, evitar metas vagas e abstratas. • Mensuráveis (Measurable): ter certeza que é possível medir o seu progresso. • Alcançáveis (Attainable): importante ser realista e ter condições de realizá-la. • Relevantes (Relevant): qual a relevância da meta estabelecida. • Temporais (Timebased): estabelecer um prazo. Specific Measurable Attainable Relevant Time Based Impacto ambiental gerado pelas atividades realizadas na OM Categoria de severidade Prioridade Situação Frequência Abrangência Soma Derramamento de óleo 3 1 1 5 Média Possibilidade de contaminação do lençol freático 3 3 2 8 Alta . . . Legenda: Situação - 1 Não Rotineira, 2 Rotineira, 3 Emergencial. Frequência - 1 Esporádico, 2 Cíclico, 3 Contínuo. Abrangência - 1 Pontual, 2 Local, 3 Regional. (EB50-CI-04.006) 27 As metas não devem possuir prazo superior a 1 ano. O PGA proporciona uma MELHORIA CONTÍNUA! Sugestão de objetivos para atingir as metas. • Nomear o militar responsável pela Gestão Ambiental da OM e auxiliares (se tiver). • Implantar coleta seletiva de resíduos. • Incluir a OM no sistema público de coleta de resíduos. • Destinar adequadamente os resíduos considerados perigosos, conforme legislação vigente. • Implantar logística reversa de óleo, lâmpadas fluorescentes, eletrônicos, dentre outros. • Reduzir e otimizar o consumo de papel e copos descartáveis. • Reduzir e otimizar o consumo de energia elétrica em relações aos anos anteriores. • Reduzir e otimizar o consumo de água potável. • Autorização, mediante licença de instalação, expedida pelo respectivo órgão de controle ambiental, de obras e serviços de engenharia, conforme a legislação em vigor. Objetivos Meta Ação Responsável Uso racional de recursos naturais e bens públicos Reduzir em 10% do consumo de água no prazo de 12 meses Realizar levantamento e monitorar, periodicamente, a situação das instalações hidráulicas e propor alterações necessárias para redução do consumo. Fiscal Administrativo Gestão adequada dos resíduos gerados Instituir a separação de resíduos nas seções no prazo de 12 meses Disponibilizar coletores identificados nos setores e destinação adequada dos resíduos Oficial de Controle Ambiental Licitações Sustentáveis Inserir nos processos licitatórios os critérios de sustentabilidade constantes do guia nacional das licitações sustentáveis da Controladoria Geral da União (CGU) no prazo de 12 meses Capacitar o pessoal da Seção de Aquisição, Licitações e Contratos- SALC em licitações sustentáveis Fiscal Administrativo . . . (EB50-CI-04.006) 28 • Construção de baias de contenção. • Operacionalizar e fiscalizar os procedimentos adotados no PGA. 8. Indicadores de desempenho Preencher a tabela com os indicadores de desempenho para cada meta da OM, visando monitorar as ações ambientais em desenvolvimento que devem ser controlados periodicamente. Novos indicadores de desempenho devem ser elaborados sempre que o PGA for atualizado. Objetivos Metas Indicador de desempenho Uso racional de recursos naturais e bens públicos Reduzir em 10% do consumo de água no prazo de 12 meses Volume de água utilizada Quantidade de m3 Mensal e anual Reduzir em 10% o consumo de energia elétrica no prazo de 12 meses Consumo de energia elétrica Quantidade de kwh consumidos Mensal e anual Reduzir em 10% o consumo de papel no prazo de 12 meses Consumo mensal de papel branco (clorado) Quantidade (unidades) de folhas de papel branco utilizadas Mensal e anual Reduzir em 20% o consumo de copos descartáveis no prazo de 12 meses Consumo de copos de 200 ml descartáveis Quantidade (unidades) de copos descartáveis de 200 ml utilizados Mensal e anual Gestão adequada dos resíduos gerados Instituir a separação de resíduos nas seções no prazo de 12 meses Reciclagem de papel Quantidade (Kg) de papel destinado à reciclagem Mensal e anual . . . (EB50-CI-04.006) 29 9. Prioridades e recursos necessários Preencher a tabela com a priorização das metas da OM, levantando os recursos necessários para a implementação das ações ambientais, visando subsidiar gestões junto ao Escalão Superior, especialmente, através do Sistemade Gestão do Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (SIGPIMA). Ações preventivas devem ser priorizadas sobre as ações corretivas! SIGPIMA - Sistema de Gestão do Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente O SIGPIMA, que substituiu o SisPatr, permite maior agilidade, transparência e gestão na condução dos diversos processos nos nichos: Módulo de Cadastro de Imóveis e Módulo de Requisição de Recursos: Recursos para o cercamento das áreas patrimoniais, taxa de limpeza pública, confecção de placas de sinalização, construção e readequação de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), e redes de esgoto, compra de containers para resíduos, lixeiras ecológicas, recuperação de área degradada, etc. Gestão para os imóveis jurisdicionados ao Exército Brasileiro que se encontram sob a responsabilidade de sua OM, bem como relatórios e indicadores de desempenho. Comunicação para o acompanhamento dos pedidos de descentralização dos recursos solicitados a Seção de Meio Ambiente ou Seção de Patrimônio. Prioridades Recursos 1. Reduzir em 10% o consumo de energia elétrica no prazo de 12 meses Isento 2. Reduzir em 10% do consumo de água no prazo de 12 meses Isento 3. Inserir nos processos licitatórios os critérios de sustentabilidade constantes do guia nacional das licitações sustentáveis da Controladoria Geral da União (CGU) no prazo de 12 meses Isento 4. Instituir a separação de resíduos nas seções no prazo de 12 meses R$ 30.000,00 5. Reduzir em 10% o consumo de papel no prazo de 12 meses Isento . . . (EB50-CI-04.006) 30 10. Cronograma de atividades Elaborar um cronograma para a implementação das ações ambientais da OM. 11. Responsabilidades e atribuições Publicar em BI as responsabilidades e/ou atribuições do(s) militar(es) responsável(is) pela Gestão Ambiental da OM, conforme quadro do item 7. 12. Parcerias Viabilizar, junto a órgãos públicos e privados, parcerias para execução de projetos ambientais, cursos de capacitação e estágios, visando à conservação do ambiente e à formação e treinamento dos militares ligados às atividades de meio ambiente. Metas 2019 JA N FE V M A R A B R M A I JU N JU L A G O SE T O U T N O V D EZ 1. Reduzir em 10% o consumo de energia elétrica no prazo de 12 meses 2. Reduzir em 10% do consumo de água no prazo de 12 meses 3. Inserir nos processos licitatórios os critérios de sustentabilidade constantes do guia nacional das licitações sustentáveis da Controladoria Geral da União (CGU) no prazo de 12 meses 4. Instituir a separação de resíduos nas seções no prazo de 12 meses 5. Reduzir em 10% o consumo de papel no prazo de 12 meses . . . Legenda: as cores de cada meta se referem ao objetivo que ela pertence, conforme tabela do item 8. Conscientizar os recursos humanos da OM quanto às boas práticas ambientais Adquirir produtos e serviços de forma a promover a sustentabilidade ambiental (EB50-CI-04.006) 31 Sempre que houver alterações nas parcerias, o PGA deverá ser atualizado! 13. Anexos Incluir anexos relacionados a gestão ambiental da OM. A - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) ou Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC). B - Relatórios de Diagnóstico e Conformidade Ambiental realizados. C - Projetos ambientais em desenvolvimento. D - Plano de Prevenção e Combate a Incêndio. E - Outros. Instituição Finalidade Vigência Responsável Contato Bug defender Serviços de desinsetização, desratização e descupinização em ambientes internos e externos FEV 18 até FEV 19 João da Silva (00) 0000-0000 Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis Recolhimento dos resíduos AGO 18 até AGO 19 Maria de Souza (00) 0000-0000 . . . (EB50-CI-04.006) 32 (EB50-CI-04.006) 33 CAPÍTULO 2 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS (EB50-CI-04.006) 34 CAPÍTULO 2 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS O gerenciamento de resíduos consiste no conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, voltadas ao manejo adequado aspectos técnicos e operacionais legislação e com as boas práticas ambientais geração e/ou minimização da geração desses resíduos conscientização dos impactos e riscos envolvidos n inadequados. Dessa forma, o Plano de Gerenciamento de Resíduos é um documento que visa orientar sobre o correto manejo dos resíduos documento contempla os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e Com a finalidade de auxiliar o entendimento sobre as etapas que constitui o processo gerenciamento dos resíduos, apresenta A gestão adequada dos resíduos sólidos de uma OM reduz os custos e p proporcionar que o resíduo sólido Resíduo O Plano de Gerenciamento de Resíduos identifica a resíduo gerado em uma Organização Militar (OM), indicando corretas para o seu manejo (EB50-CI-04.006) 35 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS O gerenciamento de resíduos consiste no conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, voltadas ao manejo adequado desses, envolve aspectos técnicos e operacionais. Devem estar em consonância com a boas práticas ambientais, visando o princípio da não geração e/ou minimização da geração desses resíduos, por meio conscientização dos impactos e riscos envolvidos no manejo e descarte Dessa forma, o Plano de Gerenciamento de Resíduos é um documento que visa orientar correto manejo dos resíduos, observadas as suas características e riscos contempla os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação dos resíduos. de auxiliar o entendimento sobre as etapas que constitui o processo gerenciamento dos resíduos, apresenta-se o fluxograma a seguir. Você sabia? A gestão adequada dos resíduos sólidos de uma OM reduz os custos e p resíduo sólido seja tratado como “recurso sólido”. Gestão adequada $$ Importante saber O Plano de Gerenciamento de Resíduos identifica a tipologia e quantifica cada tipo de resíduo gerado em uma Organização Militar (OM), indicando as formas ambientalmente manejo. PLANO DE GERENCIAMENTO O gerenciamento de resíduos consiste no conjunto de ações exercidas, envolvendo m consonância com a princípio da não por meio da o manejo e descarte Dessa forma, o Plano de Gerenciamento de Resíduos é um documento que visa orientar suas características e riscos. Assim, esse contempla os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, destinação dos resíduos. de auxiliar o entendimento sobre as etapas que constitui o processo A gestão adequada dos resíduos sólidos de uma OM reduz os custos e pode ”. $$ quantifica cada tipo de as formas ambientalmente (EB50-CI-04.006) 36 Fluxo dos Resíduos (EB50-CI-04.006) 37 Conceituação das etapas do fluxo Etapa Descrição Segregação Separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. Acondicionamento Embalo dos resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Transporte interno Traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. Armazenamento temporário Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinadoà apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. Tratamento interno Aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. Ex.: compostagem, autoclavagem e reciclagem. Armazenamento externo Guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de transporte externo, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. Transporte externos Remoção dos resíduos do armazenamento externo até a destinação final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. Destinação final Destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde. (EB50-CI-04.006) 38 Os diferentes Planos de Gerenciamento de Resíduos De acordo com o tipo de resíduo, é elaborado um Plano de Gerenciamento de Resíduos específico. Essa cartilha abordará o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), elaborado para as OM em geral, o Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde (PGRSS), elaborado para as Organizações Militares de Saúde (OMS), e o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PGRCC), elaborado em situação específica, quando a OM é responsável por alguma obra. Plano de Gerenciamento de Resíduos Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PGRCC) Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde (PGRSS) (EB50-CI-04.006) 39 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é o documento que visa orientar sobre o correto manejo dos resíduos sólidos. Deve ser elaborado para as OM em geral. O PGRS deve ser elaborado para as OM em geral. Assim, com o intuito de facilitar a seleção do local para a correta destinação final do resíduo sólido gerado, adota-se, para a presente cartilha, a seguinte classificação: Classificação dos Resíduos Sólidos CLASSE Perigoso Pilhas; baterias; lâmpadas; cartucho de tinta; tonner; embalagens de agrotóxicos, combustíveis, produtos químicos e de veneno; resíduos contaminados por amianto; óleo lubrificante usado ou contaminado; fluido e óleo hidráulico usado; óleos usados em isolamento elétrico, térmico ou de refrigeração; e explosivos. CLASSE Reciclável Papel: folhas e aparas de papel, jornais, revistas, papelão, cartões, envelopes e folhetos; Alumínio: latas de alumínio, latas de aço (óleo, sardinha, molho de tomate), ferragens, canos e arames; Plástico: potes de alimentos; PET; garrafas; recipientes de limpeza; PVC, sacos plásticos e copos; Vidro: potes, copos, garrafas e embalagens de alimentos. CLASSE Não reciclável Papel higiênico, adesivos, papel carbono, fotografias, metalizados, papéis engordurados, clipes, grampos, esponja de aço, tomadas, acrílicos, espuma, espelho, cerâmica e porcelana. CLASSE Orgânico Restos de alimentos e materiais de poda e jardinagem. CLASSE Infectante Ver os exemplos na tabela de classificação de resíduos de serviço de saúde. CLASSE Perfurocortante Ver os exemplos na tabela de classificação de resíduos de serviço de saúde. CLASSE Construção civil Ver os exemplos na tabela de classificação de resíduos de construção civil. Os resíduos infectantes e perfurocortantes de uma OM, normalmente, são provenientes das seções de saúde e os resíduos de construção civil podem ser gerados quando Os resíduos perigosos podem ser Forma de Acondicionamento Resíduos Perigosos (EB50-CI-04.006) 40 Os resíduos infectantes e perfurocortantes de uma OM, normalmente, são provenientes das seções de saúde e os resíduos de construção civil podem ser gerados quando há alguma reforma. Os resíduos perigosos podem ser acondicionados de diferentes maneiras, por exemplo: Forma de Acondicionamento Pilhas e baterias Óleo lubrificante usado Os resíduos infectantes e perfurocortantes de uma OM, normalmente, são provenientes das seções de saúde e os resíduos de construção civil podem ser gerados quando acondicionados de diferentes maneiras, por exemplo: Óleo lubrificante usado (EB50-CI-04.006) 41 Desenvolvendo o PGRS Seguem relacionados, os tópicos mínimos que deverão ser abordados e estar presentes no Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da OM. 1. Introdução 2. Referências 3. Objetivo geral 4. Objetivos específicos 5. Inventário de resíduos 6. Metas, ações a realizar e prazos 7. Parcerias 8. Anexos O PGRS é um documento Anexo do PGA. Referências básicas Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Portaria Cmt Ex nº 1.275, de 28 de dezembro de 2010. Aprova a diretriz para adequação do Exército Brasileiro à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). IG 20-10. Instruções Gerais para o Sistema de Gestão Ambiental no âmbito do Exército Brasileiro e dá outras providências. IR 50-20. Instruções Reguladoras para o Sistema de Gestão Ambiental no âmbito do Exército Brasileiro. Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece o código de cores para diferentes tipos de resíduos. Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Resolução CONAMA nº 481, de 3 de outubro de 2017. Estabelece critérios e procedimentos para garantir o controle e a qualidade ambiental do processo de compostagem de resíduos orgânicos, e dá outras providências. Norma ABNT-NBR 10.004:2004. Resíduos Sólidos - Classificação Norma ABNT-NBR 13.221:2010. Transporte de resíduos. (EB50-CI-04.006) 42 Passo a passo 1. Introdução Apresentar a importância do tema no âmbito geral. É importante enfatizar os procedimentos a serem adotados para a elaboração do Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos nas Organizações Militares do Exército Brasileiro. Salienta-se que o PGRS se baseia no princípio da não geração e/ou minimização dos resíduos sólidos. Logo, sugere-se enfatizar que este PGRS tenha como diretrizes: • repensar os procedimentos adotados. • recusar o consumo exagerado. • reduzir a geração de resíduos. • reutilizar materiais. • reciclar resíduos. • promover o acondicionamento e a destinação correta. 2. Referências Inserir as legislações, portarias, cartilhas e outros documentos utilizados na elaboração do PGRS da OM. 3. Objetivo geral Descrever o objetivo geral do PGRS. Vale ressaltar o mesmo conceito apresentado neste documento sobre o objetivo geral do PGA. Como exemplo: 4. Objetivos específicos Enumerar os resultados específicos que podem ser alcançados no contexto do objetivo geral, para a execução do PGRS. Como sugestão: a. auxiliar no diagnóstico ambiental da OM a fim de propor melhorias e adequação às normas vigentes. b. organizar as ações internas da OM e de seus colaboradores para a adequada gestão ambiental estabelecendo procedimentos técnicos e de boas práticas a serem adotadas para atendimento à legislação ambiental. Apresentar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para as atividades desenvolvidas na OM, de forma que se tenha um diagnóstico da situação atual da geração, segregação, acondicionamento, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos. (EB50-CI-04.006)43 5. Inventário de resíduos Inserir o levantamento dos resíduos sólidos gerados na OM e sua situação atual. O inventário de resíduos é uma importante ferramenta de gestão. Por meio dele é possível obter todas as informações dos resíduos gerados em determinada OM, a real situação desde sua origem até a destinação final. Seguem algumas orientações para facilitar o preenchimento do Inventário de Resíduos. 1. Preencha os espaços previstos para as respostas de acordo com as especificações de cada tópico. 2. Preencha os dados de acordo com a situação real da OM. 3. Lembre-se que uma mesma atividade pode gerar mais de um tipo de resíduo, todos devem constar no inventário. Não deixe de informar nenhum resíduo gerado nas diversas atividades da OM. 4. Solicite suporte técnico do militar responsável pela área de meio ambiente no Gpt E /RM, ao qual está vinculada sua OM, caso tenha dúvida ao responder e/ou necessite de apoio. 6. Metas, ações a realizar e prazos Descrever metas exequíveis e de acordo com a realidade da OM. Sugere-se o preenchimento da seguinte tabela: Objetivos Meta Ação Destinação adequada dos resíduos Instalar um ponto de coleta para acondicionamento dos resíduos de acordo com sua classe no prazo de 12 meses a. Definição do local mais adequado. b. Solicitação de recurso para construção. c. Construção da estrutura. Criação de área de compostagem Implantação dos canteiros de compostagem para aproveitamento dos resíduos orgânicos gerados pela cozinha e refeitório no prazo de 8 meses a. Preparar a área para instalação dos canteiros de compostagem. b. Separação da matéria orgânica ou restos biodegradáveis que serão utilizados na compostagem. c. Monitoramento do processo de compostagem. . . . A tabela exemplo do inventário de resíduos encontra-se na próxima página. (EB50-CI-04.006) 44 Exemplo de Inventário de Resíduos Sólidos Meio de transporte interno Armazen. Externo (2) Meio de transporte externo Licença/ Autorização do transporte externo Tratamento final Manifesto de Carga Pilhas e baterias Perigoso Óleo lubrificante Perigoso Almoxarifado Papelão Reciclável Banheiros Papel higiênicos Não Reciclável Rancho Restos de alimentos Orgânico Seção de Saúde Materiais contendo sangue Infectante Seção de Saúde Agulhas Perfurocortante Reforma de salas Entulho Construção Civil Obs.: As informações deverão ser preenchidas de acordo com as atividades de cada OM/OMS em conformidade com a legislação e normas técnicas específicas. Legenda: (1) Acondicionamento. (2) Armazenamento externo. Logo da OM INVENTÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Responsável: Última atualização: Processo/ Atividade (fonte) geradora Resíduo gerado Classificação do resíduo de acordo com a fonte Qtd gerada (mensal) Und (Kg/L/m³) EPI Acondic. (1) Tratamento Interno Coleta Destinação Final Oficina (EB50-CI-04.006) 45 7. Parceiros Viabilizar, junto a órgãos públicos e privados, parcerias para coleta seletiva de resíduos, logística reversa, reciclagem, dentre outros, oriundos da geração de resíduos sólidos da OM. Sempre que houver alterações nas parcerias, o PGRS deverá ser atualizado! 8. Anexos Incluir anexos relacionados ao gerenciamento dos resíduos sólidos da OM. A - Contratos para coleta seletiva de resíduos. B - Contratos de logística reversa de resíduos. C - Contratos de reciclagem de resíduos. D - Contratos e destinação final de resíduos perigosos. E - Contratos de limpeza. F - Dentre outros. Instituição Finalidade Vigência Responsável Contato SLU Coleta seletiva de resíduos JUN 18 até JUN 19 Pedro Costa (00) 0000-0000 LampLux Recolhimento de lâmpadas fluorescentes AGO 18 até AGO 19 Luana Silva (00) 0000-0000 . . . Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde O PGRSS deverá ser elaborado somente para as OMS. Os resíduos de serviço de saúde são classificados de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 222, de 28 de março de 2018, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, do Ministério da Saúde Assim sendo, o Plano de Gerenciamento como o Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRS) visa segregação dos resíduos conforme suas características ou tratamento e a correta destinação final dos resíduos. A principal diferença o PGRSS além de contemplar todos os resíduos sólidos serviço de saúde específicos de uma Organ Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde CLASSE A (A1, A2, A3, A4 e A5) Biológico, sangue e hemoderivados, cirúrgico, an exsudato, perfurocortantes, animais contaminados e assistência ao paciente. CLASSE B – Resíduos químicos Resíduos farmacêuticos (medicamentos), resíduos químicos perigosos e soluções que apresentam inflamabilidade e patogenicidade. CLASSE C – Rejeitos radioativos Resíduos que contenham radionuclídeos em quantidades superiores definidos pelas normas da Comi como serviços de medicina nuclear e radioterapia. CLASSE D – Resíduos comuns Resíduos de atividades administrativas, limpeza e restos de alimentos que não tiveram contato com pacientes CLASSE E – Resíduos perfurocortantes Materiais perfuro cortantes ou escarificantes: lâminas de bisturi, escalpes, ampolas, seringas, agulhas, lancetas, tubos, micropipetas e outros similares. (EB50-CI-04.006) 46 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS O PGRSS deverá ser elaborado somente para as OMS. Os resíduos de serviço de saúde são classificados de acordo com a Resolução da RDC nº 222, de 28 de março de 2018, da Agência Nacional de ANVISA, do Ministério da Saúde - MS, a saber: Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) como o Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRS) visam orientar segregação dos resíduos conforme suas características ou composição, o armazenamento, nação final dos resíduos. A principal diferença entre os dois é que além de contemplar todos os resíduos sólidos, também contemplará os resíduos de serviço de saúde específicos de uma Organização Militar de Saúde (OMS). Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde CLASSE A (A1, A2, A3, A4 e A5) – Resíduos infectantes Biológico, sangue e hemoderivados, cirúrgico, anatomopatológico, rfurocortantes, animais contaminados e assistência ao Resíduos químicos Resíduos farmacêuticos (medicamentos), resíduos químicos perigosos e soluções que apresentam inflamabilidade e patogenicidade. Rejeitos radioativos Resíduos que contenham radionuclídeos em quantidades superiores definidos pelas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Tais como serviços de medicina nuclear e radioterapia. Resíduos comuns Resíduos de atividades administrativas, limpeza e restos de alimentos que não tiveram contato com pacientes. perfurocortantes Materiais perfuro cortantes ou escarificantes: lâminas de bisturi, escalpes, ampolas, seringas, agulhas, lancetas, tubos, micropipetas e outros similares. PGRSS O PGRSS deverá ser elaborado somente para as OMS. Os resíduos de serviço de saúde são classificados de acordo com a Resolução da RDC nº 222, de 28 de março de 2018, da Agência Nacional de de Saúde (PGRSS), bem a OM sobre a armazenamento, o entre os dois é que também contemplará os resíduos de (EB50-CI-04.006) 47 Desenvolvendo o PGRSS Seguem relacionados, os tópicos mínimos que deverão ser abordados e estar presentes no Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde da OMS. 1. Introdução 2. Referências 3. Objetivo geral 4. Objetivos específicos 5. Inventário de resíduos (resíduos sólidos + resíduos de serviço de saúde) 6. Metas, ações a realizar e prazos 7. Parcerias 8. Anexos Vale ressaltar que todos os tópicos levantados no PGRS também são abordados no PGRSS, com a inserção dos resíduos de saúde no Inventário de Resíduos. Logo,a OMS poderá elaborar um único Plano, o PGRSS, que irá contemplar todos os resíduos, não necessitando ter dois planos, o PGRS e o PGRSS. Resíduos Sólidos Resíduos de Serviço de Saúde Inventário dos Resíduos de Serviço de Saúde Importante saber O PGRSS deverá ser elaborado pelas Organizações Militares de Saúde (OMS) e é composto pelos resíduos sólidos da OM acrescidos dos resíduos de serviço de saúde. Um dos principais objetivos do PGRSS é a conscientização das pessoas envolvidas quanto aos impactos e riscos associados ao manejo inadequado e suas consequências não só para o meio ambiente como para todos os envolvidos no processo. O PGRSS deverá orientar, padronizar e propor medidas para o correto tratamento de todos os seus resíduos. (EB50-CI-04.006) 48 Referências básicas Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 222, de 28 de março de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. Norma ABNT-NBR 13853:1997. Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes - Requisitos e métodos de ensaio. Importante saber Vale ressaltar que os equipamentos utilizados para transportar e portar os resíduos de saúde não devem ser utilizados para outros propósitos. É vetado o ato de comer, mastigar ou fumar durante o manuseio dos resíduos. O responsável pela coleta deve ter sempre sacos reservas para uso imediato quando ocorrer rompimento para evitar dispersão do material. Os resíduos de serviço de saúde recebidos de outras OM da guarnição devem ser aceitos somente se o transporte do mesmo for realizado de forma adequada. A coleta externa deve ser realizada por veículo especializado, por meio de acesso exclusivo e em horário determinado. (EB50-CI-04.006) 49 Obs: a remoção dos resíduos de serviços de saúde do abrigo externo até a unidade de tratamento, unidade intermediária, ou disposição final ambientalmente adequada, deve utilizar técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento. Exemplo de Inventário de Resíduos de Serviços de Saúde Meio de transporte interno Armazen. Externo (2) Meio de transporte externo Licença/ Autorização do transporte externo Tratamento final Manifesto de Carga Centro cirúrgico Secreções, excreções, fluidos corpóreos Grupo A4 Farmácia Medicamentos Grupo B Raio-X Lâminas de chumbo Grupo C Recepção Papel Grupo D Laboratório Agulhas Grupo E Obs.: As informações deverão ser preenchidas de acordo com as atividades de cada OM/OMS em conformidade com a legislação e normas técnicas específicas. Logo da OM INVENTÁRIO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Responsável: Última atualização: Processo/ Atividade (fonte) geradora Resíduo gerado Classificação do resíduo de acordo com a fonte Qtd gerada (mensal) Und (Kg/L/m³) EPI Acondic. (1) Tratamento Interno Coleta Destinação Final Legenda: (1) Acondicionamento. (2) Armazenamento externo. (EB50-CI-04.006) 50 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil - PGRCC O PGRCC deverá ser elaborado por OM responsável por executar a obra. Os resíduos de construção civil são classificados de acordo com a Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, a saber: Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de “bota fora”, em encostas, corpos d’água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei. Referências básicas Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Resolução CONAMA nº 348, de 16 de agosto de 2004. Altera a Resolução CONAMA nº 307, incluindo amianto na classe de resíduos perigosos. Resolução CONAMA nº 431, de 24 de maio de 2011. Altera o art. 3º da Resolução CONAMA nº 307, estabelecendo nova classificação para o gesso. Resolução CONAMA nº 448, de 18 de janeiro de 2012. Adequa a Resolução CONAMA nº 307. Classificação dos Resíduos de Construção Civil CLASSE A – Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados De construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem. De construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e concreto. De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio- fio, etc.) produzidas nos canteiros de obras. CLASSE B – Resíduos recicláveis para outras destinações Plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros. CLASSE C – Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação Produtos oriundos do gesso. CLASSE D – Resíduos perigosos oriundos do processo de construção Tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. (EB50-CI-04.006) 51 Desenvolvendo o PGRCC Seguem relacionados, os tópicos mínimos que deverão ser abordados e estar presentes no Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Construção Civil da OM. 1. Introdução 2. Referências 3. Objetivo geral 4. Objetivos específicos 5. Inventário de resíduos (resíduos sólidos + resíduos de construção civil) 6. Metas, ações a realizar e prazos 7. Parcerias 8. Anexos Ressalta-se que todos os tópicos levantados no PGRS também são abordados no PGRCC, com a inserção dos resíduos de construção civil no Inventário de Resíduos. Desse modo, o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Construção Civil (PGRCC), bem como o Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRS) visam orientar a OM sobre a segregação dos resíduos conforme suas características ou composição, o armazenamento, o tratamento e a correta destinação final dos resíduos. A principal diferença será que além de contemplar todos os resíduos sólidos, também contemplará os resíduos de construção civil. Resíduos Sólidos Resíduos de Construção Civil Inventário dos Resíduos de Construção Civil Importante saber O PGRCC deverá ser elaborado por OM responsáveis pela execução de obras e é composto pelos resíduos sólidos acrescidos dos resíduos de construção civil. Um dos principais objetivos do PGRCC é a conscientização das pessoas envolvidas quanto aos impactos e riscos associados ao manejo inadequado e suas consequências não só para o meio ambiente como para todos os envolvidos no processo. O PGRCC deverá orientar, padronizar e propor medidas para o correto tratamento de todos os seus resíduos. (EB50-CI-04.006) 52 Exemplo de Inventário de Resíduos de Construção Civil Meio de transporte interno Armazen. Externo (2) Meio de transporte externo Licença/ Autorização do transporte externo Tratamento final Manifesto de Carga Estrutura Madeira Classe A Alvenaria Papelão Grupo B Acabamento Gesso Classe C Acabamento Tinta Classe D Banheiros Papel higiênicos Não Reciclável Rancho Restos de alimentos Orgânico Obs.: As informações deverão ser preenchidas de acordo com as atividades de cada OM em conformidade com a legislação e normas técnicas específicas. Logo da OM INVENTÁRIO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Responsável: Última atualização: Processo/ Atividade (fonte) geradora Resíduo gerado Classificação do resíduo de acordo com a fonte Qtd gerada (mensal)Und (Kg/L/m³) EPI Acondic. (1) Tratamento Interno Coleta Destinação Final Legenda: (1) Acondicionamento. (2) Armazenamento externo. (EB50-CI-04.006) 53 CAPÍTULO 3 CONFORMIDADE AMBIENTAL (EB50-CI-04.006) 54 (EB50-CI-04.006) 55 CAPÍTULO 3 CONFORMIDADE AMBIENTAL Todo Sistema de Gestão para ser eficaz precisa ser controlado para que os erros sejam evidenciados e corrigidos. Esse processo garante que a melhoria contínua faça parte do sistema. Esse monitoramento dentro do Exército se difundiu como Conformidade Ambiental através da Portaria nº 055-DEC, de 31 de agosto de 2018. A conformidade se dá pelo preenchimento de um lista de verificação anexa a essa portaria, onde fica evidenciado o que se precisa melhorar e o que de fato já está dentro das necessidades. A importância desse procedimento se dá pela capacidade de se ter um controle melhor das interfaces dos processos das OM com as áreas ambientais, resguardando a força contra possíveis surpresas com autuações e multas. Na Portaria nº 055-DEC, a OM pode ser verificada em 3 níveis, sendo que as de nível II e III só podem ser realizadas por conformadores que foram capacitados anteriormente pela DPIMA: N ÍV EL I CONFORMIDADE INTERNA Realizada pelo Oficial de Controle Ambiental da OM e é obrigatório ser realizada pelo menos uma vez ao ano N ÍV EL I I GRUPAMENTO DE ENGENHARIA / REGIÃO MILITAR Realizada por no mínimo 2 integrantes da Seção de Meio Ambiente da RM/Gpt E. Será realizada por ocasião de VOTs e/ou Inspeções de Comando N ÍV EL I II DPIMA Realizada por no mínimo 2 integrantes da Seção de Meio Ambiente (SMA- DPIMA). Será realizada por ocasião de VOTs e/ou Inspeções de Comando ou por solicitação da RM/Gpt E para homologar a certificação ambiental das OM com conformidade acima de 90% Importante saber Com a publicação da Portaria 055-DEC, de 31 de agosto de 2018, tornou-se obrigatório TODAS as OM realizarem a Conformidade Ambiental pelo menos uma vez ao ano. Dentro do ciclo PDCA, a Conformidade Ambiental faz parte do terceiro passo, Check, realizando o monitoramento das metas. (EB50-CI-04.006) 56 Desenvolvendo a Conformidade Ambiental Para aplicar e verificar a Conformidade Ambiental, é necessário realizar os seguintes procedimentos de acordo com a Portaria nº 055-DEC, de 31 de agosto de 2018: 1. aplicar o Anexo A (100 itens) - Lista de verificação para todas as OM 2. aplicar o Anexo B (40 itens) - Lista de verificação complementar para OMS 3. elaborar o Anexo C - Relatório de Conformidade Nas Listas de Verificações (Anexo "A" e "B") existem itens impeditivos à concessão da certificação. Referências básicas Portaria nº 055-DEC, de 31 de agosto de 2018. Aprova a Diretriz do Programa de Conformidade Ambiental do Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro. Cada item diagnosticado é avaliado em 3 indicadores, CONFORME, NÃO CONFORME e NÃO SE APLICA, e a partir de uma média aritmética destes indicadores, identifica-se a Porcentagem final de Conformação da OM. • CONFORME - Os itens serão considerados conforme sempre que o atenderam em sua TOTALIDADE. • NÃO CONFORME - Os itens serão dados como não conforme se estiverem atendendo parcialmente ao item. • NÃO SE APLICA - Não se aplica corresponde a itens que não se enquadram nas ações e/ou atividades da OM. Passo a passo Para auxiliar na aplicação exemplos de como proceder à Conformidade para alguns dos itens dos Anexos A e B 01. Lista de Verificação Geral 01 - Possui Plano de Gestão Ambiental da OM atualizados conforme IR 50 A OM deverá desenvolver o PGA de acordo com as orientações presentes no capítulo 1 desta cartilha. 12 - A OM desenvolve algum trabalho específico de educação ambiental para os seus integrantes? A OM deverá promover consonância com Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro (SIGAEB), realizando treinamentos sobre os projetos desenvolvidos na área ambiental, proporcionando inclusive publicações com os treinamentos ministrados. 20 - Possui local apropriado para armazenamento e destinação dos resíduos (construção civil/obras, recicláveis, orgâni A OM deverá dimensionamento correto, conforme descrito no (capítulo 2 item 5) Itens identificados com este símbolo significa que a conformidade pode ser verificada a partir da A documentação atendendo aos preceitos legais conformidade de determinados itens da Lista de Verificação Geral (Anexo A) (Anexo B). Existe uma relação auxiliar que corresponde a toda a documentação que deve ser analisada (como sugestão) antes do início da análise em campo. (Anexo 1 deste capítulo) Itens identificados com este símbolo significa que a conformidade deverá ser verificada a partir da Com a análise em campo será possível identificar, analisar e verificar loco as instalações e verificar os aspectos da conformidade ambi da OM. (EB50-CI-04.006) 57 Para auxiliar na aplicação das Listas de Verificação "A" e "B", serão apresentados exemplos de como proceder à Conformidade para alguns dos itens dos Anexos A e B Lista de Verificação Geral - Anexo "A" Possui Plano de Gestão Ambiental da OM atualizados conforme IR 50 A OM deverá desenvolver o PGA de acordo com as orientações presentes no capítulo 1 desta cartilha. A OM desenvolve algum trabalho específico de educação ambiental para os seus A OM deverá promover programas para a promoção da Educação Ambiental em consonância com Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro (SIGAEB), do treinamentos sobre os projetos desenvolvidos na área ambiental, proporcionando inclusive publicações com os treinamentos ministrados. Possui local apropriado para armazenamento e destinação dos resíduos (construção civil/obras, recicláveis, orgânicos, perigosos, etc)? A OM deverá possuir local apropriado, com coletores específicos e dimensionamento correto, conforme descrito no Inventário de Resíduos do PGRS (capítulo 2 item 5). Símbolos representativos Itens identificados com este símbolo significa que a conformidade pode ser verificada a partir da análise da documentação A documentação atendendo aos preceitos legais conformidade de determinados itens da Lista de Verificação Geral (Anexo A) e Lista de Verificação Ambiental Específica (Anexo B). Existe uma relação auxiliar que corresponde a toda a documentação que deve ser analisada (como sugestão) antes do início da análise em campo. (Anexo 1 deste capítulo) Itens identificados com este símbolo significa que a conformidade deverá ser verificada a partir da análise em campo. Com a análise em campo será possível identificar, analisar e verificar as instalações e verificar os aspectos da conformidade ambi da OM. serão apresentados exemplos de como proceder à Conformidade para alguns dos itens dos Anexos A e B. Possui Plano de Gestão Ambiental da OM atualizados conforme IR 50-20? A OM deverá desenvolver o PGA de acordo com as orientações presentes no A OM desenvolve algum trabalho específico de educação ambiental para os seus programas para a promoção da Educação Ambiental em consonância com Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro (SIGAEB), do treinamentos sobre os projetos desenvolvidos na área ambiental, proporcionando inclusive publicações com os treinamentos ministrados. Possui local apropriado para armazenamento e destinação dos resíduos possuir local apropriado, com coletores específicos e Inventário de Resíduos do PGRS Itens identificados com este símbolo significa que a conformidade análise da documentação. A documentação atendendo aos preceitos legais garantirá a conformidade de determinados itens da Lista de Verificação Geral Lista de Verificação Ambiental Específica - OM de Saúde Existe uma relação auxiliar que corresponde a toda a documentação que deve ser analisada (como sugestão) antes do início da análise em Itens identificadoscom este símbolo significa que a conformidade Com a análise em campo será possível identificar, analisar e verificar in as instalações e verificar os aspectos da conformidade ambiental 32 - As lâmpadas fluorescentes são destinadas corretamente logística reversa)? A OM deverá procurar fornecedores que se responsabilizem pelo ciclo de vida de seus produtos e pratiquem a logística reversa. Caso não seja possível, a OM deve contratar uma empresa licenciada e especializada p correta. 48 - A captação realizada por poços ou em corpos d'água superficiais com vazão superior a 1,0 l/s são outorgados? A OM que possua captação para abastecimento de poço e/ou córrego, deverá possuir outorga se a vazão de devem possuir licença para perfuração de acordo com a legislação vigente (municipal/estadual). 56 - Há um monitoramento/acompanhamento do lançamento dos efluentes de acordo com a legislação vigente? A OM deverá monitorar mensalmente o lançamento de efluentes atendendo aos padrões exigidos da legislação vigente (estadual/municipal 68 - As ordens de instrução da OM contemplam cuidados ambientais? A OM deverá evidenciar que os quadro de instruções contemplam todas as demandas observadas nos itens 61 ao 67. 74 - As áreas degradadas da OM foram identificadas? A OM deverá verificar relatórios (com levantamento 78 - Possui Plano de Prevenção e Combate a Incêndios ativo? A OM deverá possuir o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) seja, tudo o que estiver relacionado no plano deverá estar sendo disto, o PPCI deverá estar aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Vale ressaltar que toda mudança estrutural será demandada uma revisão no plano e nova aprovação no Corpo de Bombeiros para permanecer vigente. 86 - A OM dispõe de kit de emergên químicos? A OM deverá possuir o kit de emergência próximo as áreas de risco. O kit deve possuir, por exemplo, pó de serra, manta, bandeja e lona. (EB50-CI-04.006) 58 As lâmpadas fluorescentes são destinadas corretamente (empresa licenciada ou A OM deverá procurar fornecedores que se responsabilizem pelo ciclo de vida de seus produtos e pratiquem a logística reversa. Caso não seja possível, a OM deve contratar uma empresa licenciada e especializada para realizar a destinação A captação realizada por poços ou em corpos d'água superficiais com vazão superior a 1,0 l/s são outorgados? A OM que possua captação para abastecimento de poço e/ou córrego, deverá possuir outorga se a vazão de consumo for superior a 1L/s. Além disto, os poços devem possuir licença para perfuração de acordo com a legislação vigente Há um monitoramento/acompanhamento do lançamento dos efluentes de acordo OM deverá monitorar mensalmente o lançamento de efluentes atendendo aos a legislação vigente (estadual/municipal). As ordens de instrução da OM contemplam cuidados ambientais? A OM deverá evidenciar que os quadro de instruções para as atividades de campo contemplam todas as demandas observadas nos itens 61 ao 67. As áreas degradadas da OM foram identificadas? A OM deverá verificar in loco a existência de áreas degradadas e registrar em relatórios (com levantamento fotográfico e descritivo) para soluções futuras. Possui Plano de Prevenção e Combate a Incêndios ativo? A OM deverá possuir o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) seja, tudo o que estiver relacionado no plano deverá estar sendo executado. Além disto, o PPCI deverá estar aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Vale ressaltar que toda mudança estrutural será demandada uma revisão no plano e nova aprovação no Corpo de Bombeiros para permanecer vigente. A OM dispõe de kit de emergência para derramamento de óleo/produtos A OM deverá possuir o kit de emergência próximo as áreas de risco. O kit deve possuir, por exemplo, pó de serra, manta, bandeja e lona. (empresa licenciada ou A OM deverá procurar fornecedores que se responsabilizem pelo ciclo de vida de seus produtos e pratiquem a logística reversa. Caso não seja possível, a OM deve ara realizar a destinação A captação realizada por poços ou em corpos d'água superficiais com vazão A OM que possua captação para abastecimento de poço e/ou córrego, deverá consumo for superior a 1L/s. Além disto, os poços devem possuir licença para perfuração de acordo com a legislação vigente Há um monitoramento/acompanhamento do lançamento dos efluentes de acordo OM deverá monitorar mensalmente o lançamento de efluentes atendendo aos para as atividades de campo a existência de áreas degradadas e registrar em fotográfico e descritivo) para soluções futuras. A OM deverá possuir o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) ativo, ou executado. Além disto, o PPCI deverá estar aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Vale ressaltar que toda mudança estrutural será demandada uma revisão no plano e nova aprovação cia para derramamento de óleo/produtos A OM deverá possuir o kit de emergência próximo as áreas de risco. O kit deve 94 - Todos os produtos químicos são manuseados conforme FISPQ informação de segurança do produto químico) e a mesma está próxima a seu produto correspondente? A OM deverá manter próximo a todos os produtos químicos em uso (inclusive estoque e almoxarifado - FISPQ. Todos os usuários que manipulam o produto químico devem ter conhecimento da localização da ficha. 02. Lista de Verificação Ambiental Específica 01 - Existem medidas para controle e/ou adequação de áreas contamin Resíduos de Serviços da Saúde? A OM deverá identificar suas áreas contaminadas, verificando mitigação de acordo com o qu 10 - Há a segregação e acompanhamento do descarte dos medicamentos vencidos (recipiente e destinação adequada que evite o seu reaproveitamento), identificando com nome do produto, lote e data de vencimento? A OM deverá possuir (resistente a vazamento para o caso de medicamentos líquidos) e na cor laranja por se tratar de produtos químicos e apresentarem risco a saúde públi meio ambiente. importante realizar a descaracterização do (diluição para líquidos e macerar os medicamentos sólidos 33 - Caso não haja rede pública para destinação adequada ou o efluente não se enquadra para tal lançamento, há um sistema de tra A OM deverá proporcionar o tratamento dos efluentes atendendo aos padrões exigidos da legislação vigente (estadual/municipal competente a outorga de lançamento. (EB50-CI-04.006) 59 Todos os produtos químicos são manuseados conforme FISPQ informação de segurança do produto químico) e a mesma está próxima a seu produto A OM deverá manter próximo a todos os produtos químicos em uso (inclusive e almoxarifado) a Ficha de Informação de Segurança do Produto Todos os usuários que manipulam o produto químico devem ter conhecimento da localização da ficha. 02. Lista de Verificação Ambiental Específica - OM de Saúde Existem medidas para controle e/ou adequação de áreas contamin Resíduos de Serviços da Saúde? A OM deverá identificar suas áreas contaminadas, verificando mitigação de acordo com o que preconiza no PGRSS. Há a segregação e acompanhamento do descarte dos medicamentos vencidos (recipiente e destinação adequada que evite o seu reaproveitamento), identificando com nome do produto, lote e data de vencimento? A OM deverá possuir recipiente correto para o descarte, em (resistente a vazamento para o caso de medicamentos líquidos) e na cor laranja por se tratar de produtos químicos e apresentarem risco a saúde públi Para evitar o reaproveitamento dos remédios vencidos é ealizar a descaracterização do medicamente antes do descarte final diluição para líquidos e macerar os medicamentos sólidos). Caso não haja rede pública para destinação adequada ou o efluente não se enquadra para tal lançamento, há um sistema de tratamento? A OM deverá proporcionar o tratamento dos efluentes atendendo aos padrões a legislação vigente (estadual/municipal) e solicitar ao órgão competente a outorga de lançamento.Todos os produtos químicos são manuseados conforme FISPQ (ficha de informação de segurança do produto químico) e a mesma está próxima a seu produto A OM deverá manter próximo a todos os produtos químicos em uso (inclusive ) a Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico Todos os usuários que manipulam o produto químico devem ter OM de Saúde - Anexo "B" Existem medidas para controle e/ou adequação de áreas contaminadas por A OM deverá identificar suas áreas contaminadas, verificando se tem planos de Há a segregação e acompanhamento do descarte dos medicamentos vencidos (recipiente e destinação adequada que evite o seu reaproveitamento), identificando-os ipiente correto para o descarte, em embalagem rígida (resistente a vazamento para o caso de medicamentos líquidos) e na cor laranja por se tratar de produtos químicos e apresentarem risco a saúde pública e ao Para evitar o reaproveitamento dos remédios vencidos é medicamente antes do descarte final Caso não haja rede pública para destinação adequada ou o efluente não se A OM deverá proporcionar o tratamento dos efluentes atendendo aos padrões ) e solicitar ao órgão (EB50-CI-04.006) 60 Passo a passo - Anexo "C" - Relatório de Conformidade O relatório é dividido em 6 tópicos de acordo com a Portaria nº 055-DEC, de 31 de agosto de 2018. 01. OM Identificação da OM onde está sendo aplicada a Conformidade Ambiental. 02. Data Período em que foi aplicada a Conformidade Ambiental. 03. Equipe de conformadores Identificação de todos os membros envolvidos na aplicação da Conformidade Ambiental. 04. Critérios observados O que foi considerado não conforme desencadeará a pontuação da OM/OMS e deve ser descrito conforme a tabela do anexo C, ressaltando que o fato observado é o que levou o item da lista de verificação se tornar Não Conforme. A Ação Corretiva deve abordar o que será feito para resolver o problema de imediato e o que fazer para evitar que o problema volte a acontecer. Item verificado não conformidade Fato observado Ação corretiva 17 Possui Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)? Não existe PGRS na OM. A OM deverá providenciar com urgência o PGRS de acordo com Art. 48, IR 50-20. 91 Os produtos estão armazenados em ambiente coberto, arejado e proporcionando ventilação natural? Os produtos estão armazenados cobertos, porém não estão arejados e não possuem ventilação natural direta (apenas com a abertura da porta de acesso). Solicitar junto a execução dos projetos básicos de arquitetura e engenharia executados pelas DOM e CRO/SRO diretrizes de acordo com NR 20. . . . Obs.: Itens identificados em vermelho = itens impeditivos para a conformidade. (EB50-CI-04.006) 61 05. Pontuação final A pontuação final apresenta o resultado da Porcentagem Total de conformação (%TC), adquirido a partir da seguinte fórmula: �%TC� = C − NC 100 − N/A x 100 Legenda: %TC = Porcentagem Total de Conformação; C = Conforme; NC = Não Conforme; N/A = Não se Aplica. 06. Observações Dividido em 3 subtópicos, todos com registro fotográfico. • Item verificado como não conforme: apresenta as principais não conformidades encontradas. ITEM VERIFICADO COMO NÃO CONFORME REGISTRO FOTOGRÁFICO 58. Os efluentes oleosos possuem tratamento específico? Figura 1: Efluente oleoso da máquina da produção. 94. Todos os produtos químicos são manuseados conforme FISPQ (ficha de informação de segurança do produto químico) e a mesma está próxima a seu produto correspondente? Figura 2: Efluente oleoso da máquina da produção. . . . PERCENTUAL PARA CERTIFICAÇÃO 90% PERCENTUAL DE CONFORMIDADE ENCONTRADO 65,08% (EB50-CI-04.006) 62 • Outros fatos observados: apresenta o que foi observado de melhoria que apesar de não estar constando na lista de verificação deve ser um ponto observado e cuidado para não vir a se tornar um passivo ambiental ou uma não conformidade. • Boas práticas: adicionar as boas práticas da OM com elementos conformes e que se destacam pelo método de aplicação e solução. BOAS PRÁTICAS REGISTRO FOTOGRÁFICO Compostagem Educação ambiental . . . OUTROS FATOS OBSERVADOS REGISTRO FOTOGRÁFICO E/OU SUGESTÕES Todas as seções possuem lixos individualizados (por mesa de trabalho) para coleta seletiva (lixo comum reciclável e lixo orgânico), e estes encontravam-se misturados. Sugere-se apenas 1 (um) lixo de cada coleta por seção/ambiente de trabalho Realizar a troca dos condicionadores de ar que não possuem selo A de eficiência energética . . . (EB50-CI-04.006) 63 Anexo 1 - Check-list auxiliar para conferência de documentação Este anexo foi elaborado visando auxiliar os responsáveis por realizar a Conformidade Ambiental na OM/OMS, identificando a documentação mínima necessária antes da análise em campo. Documentação OM a) ( ) Plano de Gestão Ambiental (PGA) b) ( ) Publicação do militar responsável em Boletim Interno c) ( ) Comprovação de adesão da A3P d) ( ) Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos (PGRS) e) ( ) Responsável técnico pelo PGRS f) ( ) Plano de Combate a Incêndio e Pânico g) ( ) Certificado de destinação e manifesto de carga dos resíduos perigosos (resíduos contaminantes, contaminados com óleo e graxa, lâmpadas fluorescentes, baterias, pilhas, material radioativo, etc.) h) ( ) Licença da empresa de destinação dos resíduos perigosos i) ( ) Licença da empresa coletora de óleo usado j) ( ) Contratos de limpeza (quando tiver) k) ( ) Contratos de destinação final dos resíduos (quando a coleta pública não tiver a destinação correta para os resíduos gerados) l) ( ) Registros e/ou publicações de treinamentos ambientais m) ( ) Contrato de dedetização de desratificação (quando tiver) n) ( ) Monitoramento da água (no caso da OM ser abastecida por meios próprios) o) ( ) Licença e outorga do poço (vazão superior a 1L/s) e de captação de córregos e rios (se houver capitação para abastecimento) p) ( ) Outorga de lançamento dos efluentes (se houver lançamento de esgoto em corpo hídrico) q) ( ) Certificado/publicação de higienização semestral das caixas da água r) ( ) Certificado/publicação de higienização das caixas da gordura Documentação OMS s) ( ) Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) t) ( ) Responsável técnico pelo PGRSS u) ( ) Publicação da Comissão de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde v) ( ) Certificado de destinação e manifesto de carga dos resíduos infectantes (resíduos de serviço de saúde, etc.) w) ( ) Contratos de limpeza (obrigatório) x) ( ) Contrato de dedetização de desratificação (obrigatório) (EB50-CI-04.006) 64 (EB50-CI-04.006) 65 GLOSSÁRIO E REFERÊNCIAS (EB50-CI-04.006) 66 (EB50-CI-04.006) 67 Glossário - Termos e definições Águas pluviais - água provida das chuvas. Áreas de preservação permanente - são áreas protegidas com a função de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e garantir o bem-estar da sociedade. Áreas de proteção ambiental - Unidade de Conservação (UC) destinada a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais existentes, visando à melhor qualidade de vida da população e proteção dos ecossistemas. Aterro sanitário - técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais (IPT, 1995). Método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se
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