Buscar

PI III Grupo 2N2 polo São Lourenço da Serra

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
ANGÉLICA MORAES SIMÕES 
DINAIR OLIVEIRA SILVA ALMEIDA 
EDILAINE DAMASCENO PIRES 
HOSANA ANGELICA CASEMIRO DA SILVA 
RAFAELA GONZAGA DE MORAES 
 
 
 
Relação entre a música, as brincadeiras e a motivação escolar: 
A utilização de jogos musicais no processo de alfabetização 
 
 
 
Vídeo do projeto integrador: 
Link: https://youtu.be/SIb-K_4VT5o 
 
 
 
 
 
São Lourenço da Serra 
 2020 
 
https://cursos.univesp.br/groups/38986/users/54730
https://cursos.univesp.br/groups/38986/users/55584
https://cursos.univesp.br/groups/38986/users/53226
https://cursos.univesp.br/groups/38986/users/44608
 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
Relação entre a música, as brincadeiras e a motivação escolar: 
A utilização de jogos musicais no processo de alfabetização 
 
 
 
 
 
Relatório Técnico - Científico apresentado na 
disciplina de Projeto Integrador para o curso de 
Licenciatura em Pedagogia da Fundação 
Universidade Virtual do Estado de São Paulo 
(UNIVESP). 
 
 
 
 
São Lourenço da Serra 
 2020 
 
 
SIMÕES, Angélica Moraes; ALMEIDA, Dinair Oliveira da Silva; PIRES, Edilaine 
Damasceno; SILVA, Hosana Angélica Casemiro da; MORAES, Rafaela Gonzaga. 
Relação entre a música, as brincadeiras e a motivação escolar: A utilização de jogos 
musicais no processo de alfabetização. 37f Relatório Técnico-Científico (Licenciatura 
em Pedagogia) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Giovana 
Rafaela Botti Resende Polo São Lourenço da Serra, 2020. 
RESUMO 
 O projeto propõe a utilização de jogos musicais com a adaptação de cantigas 
populares, a fim de oferecer aos alunos atividades que valorizem a interação e 
estimulem o desenvolvimento cognitivo das crianças, facilitando o aprendizado e 
estimulando a alfabetização. Como as brincadeiras fazem parte do cotidiano infantil, 
trazer essa ferramenta para ser utilizada durante as aulas pretende propor atividades 
mais próximas a realidade dos alunos e capazes de despertar um aprendizado mais 
efetivo. A música também se apresenta como uma importante ferramenta nesse 
processo, ela tende a criar uma marca na vida das pessoas e de uma forma prazerosa 
tem a capacidade de tornar o ambiente escolar, muitas vezes tão “pesado”, em um 
lugar mais agradável e desejável de se estar. Através de entrevistas realizadas com 
profissionais da educação foram levantadas as maiores dificuldades encontradas 
nessa fase do ensino, e o que se destacou foi a desmotivação e o desinteresse dos 
alunos, que pode ser vencido com a utilização de atividades mais dinâmicas que 
estimule o processo de ensino aprendizagem através da música e das brincadeiras. 
O levantamento bibliográfico consultado mostrou também embasamento teórico para 
sustentar a hipótese de que a utilização de brinquedos e as brincadeiras podem 
contribuir de forma significativa com o aprendizado e despertar o interesse em 
aprender, os autores consultados descrevem como acontece o processo de ensino 
aprendizagem e suas dificuldades, e como a música e as brincadeiras podem 
contribuir para que o fracasso escolar deixe de ser uma realidade tão presente na vida 
escolar. 
 
PALAVRAS-CHAVE: BRINCAR; MÚSICA; DESMOTIVAÇÃO; ENSINO-
APRENDIZAGEM 
SIMÕES, Angélica Moraes; ALMEIDA, Dinair Oliveira da Silva; PIRES, Edilaine 
Damasceno; SILVA, Hosana Angélica Casemiro da; MORAES, Rafaela Gonzaga de 
Relationship between music, games and school motivation: The use of musical games 
in the literacy process. 37f Technical-Scientific Report (Degree in Pedagogy) - Virtual 
University of the State of São Paulo. Tutor: Giovana Rafaela Botti Resende Polo São 
Lourenço da Serra, 2020. 
 
ABSTRACT 
 The project proposes the use of music games with the adaptation of popular 
songs, in order to offer students activities that value interaction and stimulate children's 
cognitive development, facilitating learning and encouraging literacy, as games are 
part of children's daily life, bringing this tool to be used during classes intends to 
propose activities closer to the students' reality and capable of awakening a more 
effective learning. Music also presents itself as an important tool in this process, it 
tends to create a mark in people's lives and in a pleasant way it has the ability to make 
the school environment, often so “heavy”, in a more pleasant and desirable place to 
be. Through interviews with education professionals, the greatest difficulties 
encountered in this teaching phase were raised, and what stood out was the students' 
lack of motivation and lack of interest, which can be overcome with the use of more 
dynamic activities that stimulate the teaching process. learning through music and 
play. The bibliographic survey consulted also showed a theoretical basis to support the 
hypothesis that the use of toys and games can significantly contribute to learning and 
arouse interest in learning, the authors consulted describe how the teaching-learning 
process and its difficulties , and how music and games can only help school failure to 
stop being a reality so present in school life. 
 
 
KEYWORDS: PLAY; MUSIC; DEMOTIVATION; TEACHING-LEARNING 
 
 
 
 
Lista de Ilustrações 
 
Figura 1 Jogo "Pega Barata" ..................................................................................... 24 
Figura 2 Adaptação do Jogo "Escravos de Jó" ......................................................... 25 
Figura 3 Caixinhas Decoradas para o Jogo Escravos de Jó ..................................... 26 
Figura 4 Jogo Pega Barata adaptado com as Cantiga .............................................. 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 7 
2 Desenvolvimento ...................................................................................................................... 10 
2.1 Problemas e objetivos ............................................................................................................. 10 
2.1.1. Objetivo Geral e específico ............................................................................................ 10 
2.2. Justificativa .............................................................................................................................. 11 
2.3. Fundamentação teórica ..................................................................................................... 12 
2.3.1 Processo de Ensino Aprendizagem .............................................................................. 12 
2.3.2 Fracasso escolar e a desmotivação do ensino ............................................................ 14 
2.3.3 A contribuição do Brincar na Motivação da Aprendizagem. ...................................... 15 
2.3.4 O papel da Música na motivação escolar. .................................................................... 17 
2.3.5 O uso das cantigas populares na alfabetização. ......................................................... 19 
2.4 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador .............................................. 20 
2.5. Metodologia ............................................................................................................................. 22 
3. Resultados ..................................................................................................................................... 24 
3.1 Protótipo Inicial ........................................................................................................................24 
3.2 Protótipo Final .......................................................................................................................... 24 
4 Considerações Finais.............................................................................................................. 30 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 32 
6. APÊNDICES .................................................................................................................................. 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O processo de ensino aprendizagem é um processo complexo que vem sendo 
estudado a vários anos, e a busca pela sua real efetividade é um desafio constante, a 
fim de garantir que todos os alunos consigam aprender aquilo que o professor está 
proposto a ensinar. Esse processo apresenta várias dificuldades, e entre elas a 
desmotivação escolar que o desafio a ser estudado por esse projeto. 
 Esse desafio foi levantado através de entrevista realizadas com profissionais 
da educação, que ofereceram embasamento para a busca de ideias que venham a 
minimizar o desinteresse das crianças em estar na escola. 
 O fracasso escolar gerado pela desmotivação dos alunos em relação a 
aprendizagem começa a surgir nos primeiros anos do ensino fundamental, pois os 
alunos passam a ser rotulados entre os bons e os ruins, rótulos esses estabelecidos 
pelos sistemas de ensino engessados e que valorizam o saber do adulto como o único 
aceitável, utilizando-se de atividades e estratégias de ensino mecânicas e retrogradas. 
A partir do momento que a criança não consegue identificar sentido naquilo que lhe é 
oferecido vai perdendo o interesse a vontade de aprender. 
Para Almeida (1999), apud Motta It. Al. a ação da escola não se limita ao 
cumprimento da instrução, mas principalmente à função de desenvolver a 
personalidade da criança, portanto para isto acontecer de forma eficaz a mesma não 
deve se conservar alheia aos conhecimentos pré-determinados, pelo contrário, 
atentar-se aos aspectos relacionados a atividades de conhecimentos propícias ao 
desenvolvimento mental e pessoal. De modo que, o que é importante na vida são as 
trocas e as relações que estabelecemos entre as coisas e as pessoas. 
Para Alves (1981, p.89), apud Motta It. Al. afirma que desejar é “criar condições 
para que cada indivíduo atualize todas as suas potencialidades”. 
“Para se compreender um problema colocado hoje, muito 
especificamente na nossa prática, e que consiste em dar ao fracasso escolar 
uma conotação „clinica‟, „ patológica‟, ou seja, considera o indivíduo que 
fracassa como „anormal‟, por apresentar rendimento e comportamento 
diferentes daqueles ditados pela „normas escolar‟, é necessário recorrer á 
história, retomando a gênese do problema.” (COSTA, 1994, p. 23 apud Motta 
It. Al.) 
Quando a criança chega a escola segundo Davis (1991), apud It.Al., os alunos 
sofrem uma alteração em sua forma de se expressar, o que antes era espontâneo, 
passa a ser trabalhado de forma a aprimorar esses pensamentos e a capacidade de 
aprender, se esses processos não forem trabalhadas de forma eficiente, a 
aprendizagem pode se tornar mecânica e sem sentido para as crianças. 
Este trabalho apresenta algumas possibilidades de tentar converter esse 
quadro através das brincadeiras e da música, tornando as aulas mais dinâmicas e 
atrativa para o público infantil de forma que todas as crianças tenham a mesma 
condição de aprender. As disciplinas de alfabetização e letramento e arte e música, 
estudadas no quarto semestre do curso de pedagogia da UNIVESP, contribuíram para 
o desenvolvimento do projeto e ofereceram embasamento para o desenvolvimento 
das pesquisas. 
Destacando a importância da prática de brincar para o desenvolvimento nas 
relações sociais, criatividade, senso crítico e até fator de saúde mental que já é 
comprovado pela ciência e, portanto, necessário também no ambiente escolar. 
É brincado que a criança aprende a conviver com o outro e a lidar com 
eventuais situações ocorrentes durante o momento de brincadeira. Deste modo, surge 
a oportunidade em exercitar trocas de maneira lúdica e divertida. Além disso, através 
da brincadeira é que a construção de significado acontece, tornando então, a 
assimilação de novos conteúdos mais interessante, natural e, logo, mais eficiente. 
Tendo em vista que o profissional da educação, ou professor, deve investir em 
despertar o desejo dos alunos na busca de conhecimento à brincadeira, proposta 
como atividades educativas, constitui como excelente aliada para criar uma conexão 
entre o universo infantil e os elementos ensinados em ambiente escolar. 
Segundo Kishimoto (2005), apud Rios e Silva “As brincadeiras desenvolvem a 
inteligência facilitando assim o estudo, por esse motivo passou a fazer parte dos 
conteúdos escolares. O lúdico e o inverso do ensino tradicional, e todo pedagogo 
deveria dar forma lúdica aos conteúdos”. 
Almeida (2003), apud Rios e Silva, afirma que” o/a professor/a que desperta na 
criança a paixão por aprender, está proporcionando a ela a sua própria busca pelo 
conhecimento. Ninguém precisará dizer-lhe o que fazer, ela com seu encanto e prazer 
se encarregara de buscar os infinitos conhecimentos. E a explicação é simples saber 
despertar na criança a paixão por aprender.” 
A música tanto quanto importante é uma ferramenta que apresenta grande êxito 
no trabalho educacional, capaz de tornar o ambiente de estudo um campo rico 
desenvolvendo os aspectos cognitivos, afetivos e expressivos, capaz de promover a 
interação, a motivação e despertar uma atmosfera de aprendizagem mais prazerosa 
e facilitar a relação entre professor-aluno. 
FARIA (2001), apud Moreira It. Al. afirma que, “para a aprendizagem da música, 
é muito importante, o aluno conviver com ela desde muito pequeno. A música quando 
bem trabalhada desenvolve o raciocínio, criatividade e outros dons e aptidões, por 
isso, deve-se aproveitar esta tão rica atividade educacional dentro das salas de aula.” 
Para Bréscia (2003) apud Moreira It. Al “[...] o aprendizado de música, além de 
favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora 
o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo”. 
Para tentar minimizar os prejuízo que a desmotivação escolar pode trazer na 
vida escolar da criança, o melhor caminho a seguir é fazer a junção de atividades que 
utilizem a música e a brincadeira e no caso do projeto a seguir a estratégia escolhida 
foi a utilização de cantigas populares adaptadas para contribuir na alfabetização. 
 Apresentar atividades que se utilizem de jogos musicais adaptados as cantigas 
populares como forma de contribuir para a interação e estimular o desenvolvimento 
cognitivo das crianças, minimizando o prejuízo que a desmotivação pode trazer para 
vida escolar da criança, é o foco deste trabalho. 
 
 
 
 
 
2 Desenvolvimento 
 
2.1 Problemas e objetivos 
 
Devido a pandemia da Covid 19, que impossibilitou a visita a campo na unidade 
escolar a qual o projeto seria apresentado, o levantamento do problema foi realizado 
através de entrevistas com profissionais da educação que já atuam com o ensino 
fundamental I. 
Uma das entrevistadas relatou que não há um problema específico na 
aprendizagem dos alunos, mas uma junção de pequenos problemas que acabam 
gerando a desmotivação escolar. 
Outra entrevistada relatou que o maior desafio é manter a versatilidade nas aulas 
de modo que consigamos conciliar o desenvolvimento das habilidades/conteúdos com 
atividades que sejam significativas para as crianças. Manter a atenção e concentração 
delas é tarefa que exige muito planejamento das aulas, reflexão sobre a prática, sobre 
as atividades e objetivos que o professor pretende alcançar e estudo, para se apropriar 
dos saberesinerentes à profissão. 
Através das entrevistas a pergunta norteadora que compete a este projeto 
responder é: qual a relação entre a música, as brincadeiras e a motivação escolar? E 
como a utilização de jogos musicais podem favorecer o processo de alfabetização? 
2.1.1. Objetivo Geral e específico 
 
 O objetivo geral desse projeto é propor uma metodologia dinâmica para aulas 
dos alunos do ensino fundamental, principalmente para os alunos dos três primeiros 
anos que estão em processo de alfabetização. 
 Metodologia essa que utilize de ferramentas da música e das brincadeiras, pois 
essas ferramentas têm a capacidade de agir com facilitadoras no desenvolvimento 
social, emocional e intelectual dos alunos. Não são apenas uma forma de diversão 
são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento. É de extrema 
importância manter o equilíbrio com o mundo, a criança precisa brincar, criar e 
inventar. 
 Cada criança apresenta um ritmo de aprendizagem e através de jogos musicais 
essas diferenças podem não ser destacas e os alunos que apresentam mais 
dificuldades de aprendizagem podem se mostrar mais interessadas e dispostas a 
aprender, diferente do que aconteceria em atividades mecânicas e tradicionais. 
 A escola deve se adaptar tornando as aulas mais estimulantes e com técnicas 
que façam com que estes alunos se interessem e consigam se introduzir na sala de 
aula podendo acompanhar os outros alunos, passando a escola a garantir a 
acessibilidades a todos estes alunos. 
Os objetivos específicos que pretendem ser alcançados são a adaptação de 
jogos que utilizem cantigas populares e contribuam para a alfabetização, buscando 
fazer a junção de atividades musicais e que contribuam para o processo de ensino 
aprendizagem. 
E através dessas atividades propostas desenvolver o aspecto cognitivo das 
crianças despertando nelas o maior prazer por aprender, minimizando assim a 
desmotivação escolar presente no contexto educacional. 
2.2. Justificativa 
 
A importância da música e do brincar na escola é um tema que já vem sendo 
discutido a vários anos por estudiosos e mestres da educação. 
A utilização de métodos que saiam das rotinas engessadas e das atividades 
sem significado para as crianças, que valorizem a participação efetivas dos pequenos, 
valorizando seu conhecimento prévio, os seus prazeres, e fazer da escola um 
ambiente prazeroso, é o que a junção da música e da brincadeira pode propor. 
E através das brincadeiras que as crianças criam as suas primeiras 
experiências sociais, é onde elas escutam, observam e experimentam o mundo ao 
seu redor, trazer essa ferramenta para sala de aula, não só na educação infantil 
contribui para o desenvolvimento e o prazer em aprender, além de uma maior fixação 
do conteúdo estudado. 
A música tende a criar um marco na vida social do ser humano, todos possuem 
alguma canção que quando escutada remete a alguma lembrança de tempos 
passados, utilizando essa estratégia os conteúdos estudados através da música 
criarão um marco na vida escolar dos pequenos e dificilmente esse conteúdo e/ou 
aprendizado será esquecido. 
Além desses benefícios que a utilização da música e brincadeira proporciona o 
que mais pode ser destacado é a transformação de um ambiente sisudo e duro, em 
um ambiente prazeroso e que desperte a vontade de aprender. 
O projeto vem apresentar uma proposta de atividade lúdica com uso de jogos 
musicais que contribuam para o processo de alfabetização, se valendo de cantigas 
populares e brincadeiras tradicionais adaptadas ao contexto escolar. Onde os alunos 
desenvolverão seus saberes e de forma divertida desenvolver a alfabetização. 
Atividades como essa despertam na criança o desejo em aprender e o prazer de estar 
na escola. 
2.3. Fundamentação teórica 
 
 A fundamentação teórica que embasou esse projeto busca os principais 
trabalhos existentes sobre o problema apresentado. Apresenta as teorias que 
sustentam o trabalho e os de estudos já realizados sobre o processo de 
aprendizagem, suas dificuldades e como a música e as brincadeiras podem contribuir. 
 
2.3.1 Processo de Ensino Aprendizagem 
 
O chamado processo de ensino aprendizagem é a junção de interações entre 
aluno e professor, é um processo indissociável e interdependentes entre si, não se 
pode separar o ensinar do aprender. É considerado ainda um processo dinâmico, que 
está sempre ação e se transforma a todo o tempo. 
Segundo Paulo Freire (1971), apud Kulo e Botomé, disse que essas 
expressões são definidas por uma espécie de “concepção bancária” onde os 
conhecimentos são depositados nos alunos, despejados dos professores aos alunos, 
o que não permite uma prática educacional adequada. 
A melhor forma de analisar esse processo é primeiramente considerar os 
verbos “ensinar”, que significa transmitir conhecimento, experiências e ensinamentos, 
e o verbo “aprender”, que significa adquirir conhecimento, experiências e 
ensinamentos. Estes verbos estão intimamente ligados, o fazer do professor e aquilo 
que ocorre com o aluno decorrente do seu fazer, refletem essa dependência, e 
interligação. 
Segundo Bushel (1973), apud Kulo e Botomé, o aprender tem ligação direta 
com o ensinar, ninguém pode dizer que ensinou, mas a aluno é que não aprendeu. 
Porque ensinar se configura com o aprendizado e não com a intenção de ensinar. 
Ensinar é a relação entre o fazer o professor e consequentemente e aprendizagem do 
aluno. 
Ainda segundo Libâneo (1994), apud Freitas, “aprender é o processo de 
assimilação de qualquer forma de conhecimento, desde o mais simples, onde a 
criança começa a aprender a manipular brinquedos, fazer contas, lidar com as coisas, 
nadar, andar de bicicleta, até processos mais complexos onde uma pessoa apreende 
a escolher uma profissão e lidar com as outras. Dessa forma as pessoas estão em 
constante aprendizado.” 
Um fator muito relevante nesse processo de aprendizagem é sem dúvida a 
motivação, que segundo Libâneo (1994), pode ser intrínseca ou extrínseca. 
“A motivação é intrínseca quando se trata de objetivos internos, com 
a satisfação de necessidades orgânicas ou sociais, a curiosidade e a 
aspiração pelo conhecimento. E é extrínseca, quando a ação da criança é 
estimulada de fora, como as exigências da escola, a expectativa de 
benefícios sociais que o estudo pode trazer, a estimulação da família do 
professor ou demais colegas.”( Libâneo,1994, apud Freitas). 
 
É um desafio despertar a motivação intrínseca nas crianças cada vez mais 
cedo, e garantir que essa motivação perdure por toda sua vida escolar. Aprender não 
deve ser confundido com decorar conteúdos, mas é preciso que haja desenvolvimento 
dos pensamentos e habilidades e preciso que o aluno consiga transformar o ambiente 
para isso o professor deve selecionar os conteúdos de forma que o aluno desperte 
suas habilidades e descubra suas possibilidades. 
Segundo Libâneo (1994), apud Freitas “a relação entre ensino e aprendizagem 
não é mecânica, não é uma simples transmissão do professor que ensina para um 
aluno que aprende.” 
Segundo a professora Silvia Colelo, viver é em certa medida aprender, mas a 
aprendizagem essencial não é totalmente garantida pela vida. Fora das salas de aula 
dificilmente aprendemos tudo o que queremos e precisamos, para conviver no mundo 
de forma letrado, a escola tem um papel fundamental no aprendizado. 
Muitas vezes devido a sede em ensinar e a busca pelos melhores métodos de 
ensino, a relação entre professor e aluno acaba ficando em segundo plano, 
aumentando o distanciamento entre essa relação, fundamental para o aprendizado. A 
pedagogia do silêncio e da desvalorização da interação professor-aluno, aumentam o 
fracasso escolar, com grandes níveis de evasão escolar e problemas de 
aprendizagem. É preciso humanizar a educação, valorizando os conhecimentos, 
valores e expectativas dos alunos, Silvia Colelo defende que é preciso criar uma 
cumplicidadeentre professor e aluno. 
2.3.2 Fracasso escolar e a desmotivação do ensino 
 
 O fracasso escolar é um importante desafio que precisa ser vencido, pois sendo 
o espaço escolar um dos principais espaços para a formação do indivíduo, é onde se 
desenvolve além da instrução acadêmica, também se desenvolve a da personalidade 
e formação psíquica. O professor tem o dever de instigar e estimular o aluno para 
aprender e criar situações que os envolvam e despertem neles a capacidade de sentir, 
agir e reagir de todos os seus alunos, muitas vezes os professores buscam alunos 
ideais e já prontos, valorizando e comparando com os demais, criando nas crianças 
uma sensação de desprezo, fracasso e incapacidade, sentimentos que vai 
acompanha-las pelos demais anos de sua escolarização e até mesmo durante sua 
vida adulta, o “rótulo de fracassado” ficará estampado em suas ações. 
 Piaget, (1994) apud Mota It al. foi um grande defensor da concepção 
interacionista, que defende que o conhecimento é ligado ao meio e ao grupo social a 
qual a criança pertence, sendo assim, todos tem a mesma capacidade de se 
desenvolver, mesmo que seja de forma mais ou menos eficiente, segundo ele “o 
sujeito constrói o seu conhecimento na sua relação com o meio, estando em uma 
permanente construção, por permuta, em interação entre o organismo e o meio. 
 Fazer com que as crianças sintam prazer em estar na escola, é um desafio 
enfrentados por todos os professores, além da rotulação de serem mais ou menos 
inteligentes e capazes que as outras. As dificuldades e o desinteresse apresentada 
pelas crianças são geralmente despertadas, pois eles se sentem desmotivados, e não 
conseguem ver sentido naquilo que lhe foi proposto a aprender, os conteúdos 
escolares muitas vezes não contemplam os interesses e o meio social dos alunos. 
Nesse sentido, é papel do professor garantir e criar situações que despertem a 
satisfação e o desejo em aprender. Segundo Alves (1981), apud Mota It al, “é preciso 
criar condições para que cada indivíduo utilize todas as suas potencialidades. 
O conhecimento e consequentemente o aprendizado vem de dentro para fora 
e na interação do sujeito com o meio, por isso a motivação se faz tão importante nesse 
processo de formação. 
“O estudo da motivação humana representa para o educador, uma 
necessidade amplamente reconhecida, principalmente em uma sociedade 
democrática, onde os conteúdos e os métodos da educação devem sempre 
que possível respeitar os motivos individuais e os da comunidade e que vive 
o educando. “ (Campos,2003, apud Mota It al.) 
Para Campos 2003, apud Mota It al., a falta de motivação condiz com o 
aumento da indisciplina, aborrecimento, fadiga e baixo nível de aprendizagem. 
Ao perceberem que possuem alguma dificuldade de aprendizagem, e que são 
desvalorizados por isso, os alunos tendem a se sentir mais desinteressados e 
desatentos, isso acaba acarretando um certo sofrimentos, pois ninguém apresenta 
dificuldade em determinado assunto porque quer, principalmente nos anos iniciais do 
ensino fundamental, pouco a pouco eles vão se sentido menos capazes. A busca de 
métodos inovadores e formas de vencer essa desvalorização é o papel do professor 
que tem como objetivo a melhoria da educação básica. 
 
2.3.3 A contribuição do Brincar na Motivação da Aprendizagem. 
 
Uma forma de vencer a desmotivação trazida pelo fracasso escolar, é uma 
arma simples e disponível a todos, e custa apenas uma dose caprichada de 
criatividade, essa arma é aquilo que as crianças fazem todos os dias de forma 
espontânea, o brincar. 
Kishimoto (1997) já dissertava sobre a importância do brincar na escola, 
defendendo essa prática como fundamental para o desenvolvimento da criança e a 
relação com as brincadeiras é uma peça fundamental na aprendizagem e 
desenvolvimento, brincar é a principal atividade dos pequenos, antes considerada 
como atividade secundária hoje contribui com a constante busca por novas didáticas 
e métodos de ensino e passa a ser considerado um eixo primordial no ensino. 
 Brincadeira já é um direito regulamentado e garantido como básica e 
fundamental na BNCC ( Base Nacional Comum Curricular). 
“Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, 
com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu 
acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua 
criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, 
expressivas, cognitivas, sociais e relacionais” (BNCC, 2018,pg. 36). 
 Kishimoto (1997) defende que a brincadeira está diretamente ligada ao 
desenvolvimento da imaginação, representação simbólica, da cognição, dos 
sentimentos, do prazer, das relações, da convivência, da criatividade, do movimento, 
e da autoimagem e diz ainda que brincando é que a criança desenvolve a motricidade, 
a mente e a criatividade, o brincar é a sua principal atividade diária. 
 A brincadeiras são as primeiras formas de interação com o mundo, onde 
surgem as primeiras interações com o seu meio social, com suas regras e normas 
peculiares. 
“Brincando, a criança desenvolve o corpo e seus ritmos, o relacionamento. 
com as pessoas e os seus limites, a imaginação e o. 
pensamento poético. Alimentado cotidianamente pela brincadeira, 
o pensamento da criança encontra soluções inovadoras para 
velhos desafios, relaciona e mistura coisas e fontes diversas, 
sacode as dificuldades com humor e irreverência.” (ANDRADE; 
MARQUES, 2003, p. 41, apud Esther Kolling, 2011.) 
 Mas quando se pensa em utilizar o brincar como forma de aprender, o caminho 
ainda apresenta alguns desafios, como as pedagogias antigas que não conseguem 
associar que é brincando que se aprende, geralmente quando se fala em brincar na 
escola já se pensa no ensino infantil, já no ensino fundamental o brincar ainda é visto 
como perca de tempo, e as crianças passam a brincar apenas no recreio, e muitas 
vezes elas tem o anseio para a chegada da hora do recreio, onde poderão extravasar 
suas energias reprimidas por um sistema de ensino mecânico e impositor. A 
valorização por atividades que incluam o brincar também dentro da sala de aula pode 
ser o segredo para despertar a motivação pelo aprender. 
“A brincadeiras desenvolvem a inteligência facilitando assim o estudo, por 
esse motivo passou a fazer parte dos conteúdos escolares. O lúdico é o 
inverso do ensino tradicional, e todo pedagogo deveria dar formas lúdicas aos 
conteúdos.” (Kishimoto, 2005, apud Rios e Silva). 
A ludicidade e o brincar possuem um papel significativo na vida das crianças e 
no seu processo de ensino aprendizagem, é por onde as crianças descobrem o mundo 
a seu redor a aprender a lidar com ele. 
Almeida (2003), apud Rios e Silva diz que o professor que conseguir despertar 
nas crianças a paixão por aprender, proporciona a ela a busca pelo conhecimento. 
“O professor é o mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento e 
a partir da importância da ludicidade o professor deverá contemplar jogos, 
brinquedos e brincadeiras, como princípio norteador das atividades didático-
pedagógicas, possibilitando as crianças uma aprendizagem mais prazerosa.” 
(RCNEI, 1998, p30) 
 Segundo Kishimoto (1997), “as crianças estão mais dispostos a ensaiar novas 
combinações de ideias em situações de brincadeiras, do que em outras atividades 
não recreativas, torna a criança mais flexível e aberta a aprendizado.” 
“Utilizar o jogo na educação infantil significa transportar para o campo 
do ensino aprendizagem condições para maximizar a construção do 
conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da 
capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora.” (Kishimoto,1997). 
 
2.3.4 O papel da Música na motivação escolar. 
 
A música é uma ferramenta eficiente para auxiliar no combate aos problemas 
do processo de ensino aprendizagem, entre eles a desmotivação escolar, pois através 
dela se pode desenvolveros aspecto cognitivos, afetivos e expressivos, capaz de 
promover a interação, a motivação e despertar uma atmosfera de aprendizagem mais 
prazerosa e facilitar a relação entre professor-aluno. 
Os benefícios musicais já podem ser vistos desde o ventre materno, os sons 
do corpo da mãe é o primeiro contato musical das crianças e após o seu nascimento 
os sons que imitam o ventre são capazes de tranquilizar os bebês, as cantigas de 
ninar e as apreciações musicais da família também farão parte dos primeiros contatos 
musicais, e através desses contatos podem ser desenvolvidos os sentimentos e 
emoções que estarão com eles até a vida adulta, e farão parte das suas mais doces 
lembranças. 
Segundo a RCNEI (Referencial Curricular n pág. 44, “a música é uma das 
formas importantes da expressão humana, o que por si só justifica sua presença no 
contexto da educação, de um modo geral” 
Segundo Martins (2003) apud Costa It. al. as crianças vivem mergulhadas em 
ambientes sonoros, vive, brinca com os sons. A sua comunicação é lúdica, sendo 
assim percebe-se que as crianças iniciam as aprendizagens através das brincadeiras, 
das canções de ninar e as músicas infantis que faz parte de suas brincadeiras e é 
uma importante forma de expressão humana. 
“Pitágoras, filósofo grego da antiguidade, ensinava como 
determinados acordes musicais e certas melodias criaram reações definidas 
no organismo humano. As sensações de bem estar com a aplicação da 
música, já eram consideradas naquela época. Pitágoras demonstrou que a 
sequência correta de sons, se tocadas musicalmente num instrumento, pode 
mudar padrões de comportamento e acelerar o processo de cura.” ( 
Brescia,2003, apud Moreira e Santos) . 
À medida que as atividades escolares se distanciam desse prazer que a música 
proporciona e ficam engessadas e preparadas de forma mecânica, se tornam 
incapazes de despertar o interesse do aluno, o que gera falta de atenção e baixo 
rendimento escolar. Atividades que valorizam a dinâmica musical são capazes de 
despertar a curiosidade e a vontade de apender, contribui ainda no desenvolvimento 
da inteligência emocional, do raciocino e da concentração e ainda proporcionando 
sentimento de bem estar. 
A escola precisa modificar o pensamento de que escola boa é escola sisuda e 
pesada, na verdade esse tipo de pensamento só favorece a desmotivação e o 
fracasso escolar. 
Segundo Freire, apud Moreira e Santos, “precisamos remover os obstáculos 
que dificultam a alegria de ensinar e aprender tome conta de nós e não aceitar que 
ensinar e aprender são práticas necessariamente enfadonhas e tristes.” 
Pensamentos como esse fazem com que a escola venha carregada de 
repressão e tristeza onde muitas crianças já chegam indispostas e se sentindo 
excluídas pelo sistema de ensino. 
“É fundamental manter um ambiente de alegria e ludicidade na 
classe, sem humor, o educador não experiencia o encontro existencial com o 
educando e bloqueia o próprio processo de ensino aprendizagem. A 
educação tradicional colocou as virtudes: atenção, dedicação e 
responsabilidade como incompatíveis com a alegria e descontração.” 
(Silveira,2008, apud Moreira e Santos) 
A música possui a capacidade de contribuir nesse processo e trazer a alegria 
e descontração para sala de aula tradicional e a ludicidade presente na música 
desperta nas crianças o desejo em aprender. 
2.3.5 O uso das cantigas populares na alfabetização. 
 
 Reconhecendo a música como ferramenta de grande contribuição no processo 
de ensino aprendizagem e para favorecer a motivação e as relações pessoais na 
escola, e sendo o universo musical muito amplo nessa contribuição, e as cantigas 
populares uma de suas vertentes, que conseguem além de tornar as aulas mais 
dinâmicas trazem consigo o resgate pelas tradições populares. A cultura segundo 
Martins (2012) apud Costa It.al., “é o jeito das pessoas conviverem e se expressarem, 
é o modo como as crianças brincam, como os adultos vivem, trabalham e fazem arte.” 
Dessa forma a valorização da cultura com a utilização de cantigas populares no 
ambiente escolar e nas próprias atividades, faz a junção de ferramentas importantes 
para aprendizagem que são a música e o brincar, e ainda trazendo o resgate de 
culturas. 
 Segundo Torre, apud Costa It.al. “os conteúdos dos textos poéticos das 
cantigas englobam conceitos, ideias, maneiras de pensar, agir, valores, criação 
abstrata, como idioma, literatura, ciências, filosofia, fé, religião e arte.” 
 As cantigas buscam a interação entre as crianças desenvolvendo seus 
saberes, criando um ambiente de aprendizagem mais dinâmico onde os alunos 
possam brincar, se alegrar e ao mesmo tempo aprender. 
 Segundo Gaspar (2010) apud Costa It.al. “As cantigas possuem uma letra fácil 
de memorizar, sendo formada por rimas e repetições que prendem atenção das 
crianças, de modo que estimula a imaginação e a memória da criança.” 
 
2.4 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador 
 
 As disciplinas que esse projeto se baseou foram as disciplinas de alfabetização 
e letramento e arte e músicas estudas no atual semestre, segue abaixo as citações 
que contribuíram para o desenvolvimento do projeto. 
• Alfabetização e Letramento: 
O que justifica a aula como encontro de recepção ativa e de diálogo entre professor 
e aluno é a concepção histórica e social do saber. Como o conhecimento não se 
constrói pela mera cópia de um objeto externo ao aprendiz nem como elaboração 
puramente endógena, alheia ao meio em que se vive (PCN, 2000), depende da 
mediação significativa que o professor é capaz de fazer entre o aluno e o mundo (a 
sintonia entre aprendizagem e vida). 
Para Quintás (apud Madureira, 2003), a fertilidade do encontro pedagógico é 
responsável pelo Co nascimento dos interlocutores com a realidade, um processo 
que, longe de ser o acúmulo de informações compulsório ou automático, nasce do 
interesse e do compromisso, levando à descoberta e à possibilidade de recriação de 
sentidos. Nutrido pelo entusiasmo de quem ensina, os encontros na escola podem ser 
geradores de experiências transformadoras do sujeito e do objeto em estudo. 
No processo alfabetizador, segundo Brasil (1997), é importante que o aluno seja 
repentinamente exposto em situações orais em seus projetos de estudo, e que esse 
incentivo seja instruído desde as séries iniciais, estimulando-o sucessivamente, 
permitindo a articulação de conteúdos de língua oral e escrita, que posteriormente 
darão sentido á atividades de apresentação oral em futuros seminários 
 Assim, para quem apenas transforma o sinal impresso no papel em valor sonoro, 
não vale a pena aprender a ler e a escrever. Sob o impacto da mediação docente, 
torna-se possível transformar os textos em fontes de idéias capazes de iluminar a 
compreensão do indivíduo sobre o mundo: uma experiência igualmente 
transformadora do papel e do sujeito que se dispôs a lê-lo. 
É preciso que a escola busque meios de atender as demandas das gerações que 
hoje ingressam no sistema e, na mesma medida, responder aos que foram dele 
excluídos. 
 Metodos sintetico para alfabetização, e métodos analíticos são utilizados na 
alfabetização, alguns métodos recebem críticas como por exemplo o ALFABÉTICO 
que método utiliza cartilhas oe apostilas, e é críticado devido à decoreba e à repetição 
dos exercícios, além de não aproveitar a bagagem anterior de cada criança. 
O professor tem o papel de organizar situações didáticas, propor tarefas e prever 
modos de interação em um contexto que possa contemplar tanto a imprevisibilidade 
nas dinâmicas dos grupos como a singularidade dos processos de cada aluno. 
 A linguagem escrita constitui-se como: “[...] um sistema especial de símbolos e 
signos cujo domínio significa uma mudança crítica em todo o desenvolvimento cultural 
da criança” (VIGOTSKY, 1995, p. 184). 
• Arte e Música: 
Quando a criança entra em contatocom a música pode desenvolver muitas 
habilidades e competências, principalmente na leitura início da alfabetização e durante 
mesma, em sua capacidade de memória, portanto torna-se relevante o trabalho com 
música dentro e fora da sala de aula. (Almeida e Costa 2015). 
De acordo Brasil (1998), é através da música que a criança consegue se 
expressar até mesmo a partir de um olhar, sorriso ou um levantar de mão, processo 
transitável desde ainda bebês até sua maturidade e no decorrer de sua vida, também 
pode auxiliar as crianças com necessidades especiais, este conhecimento de 
musicalidades está disponível a todos. 
A apropriação da escrita pela criança não se limita à aprendizagem de sons, 
como simples soletração, mas deve ser compreendida como um processo de 
aquisição de um complexo sistema de desenvolvimento das funções superiores 
advindo do percurso histórico cultural da criança. Há de se levar em conta que esse 
percurso tem início na própria necessidade natural de expressão e comunicação da 
criança e, conforme Martins (2008, p. 51) enfatiza, “[...] é fundamental que toda e 
qualquer linguagem aconteça, de fato, como busca de expressividade pessoal”. 
Mas organizar a música ou organizá-la entre crianças enquanto ela é 
produzida, é uma preocupação que toma sua verdadeira dimensão na criação 
coletiva. 
É que os três grandes fatores que caracterizam as condutas dos músicos são 
sucessivamente dominados pela criança: a exploração das fontes e as pesquisas 
sonoras; a expressão da vida afetiva e, geralmente, a representação; e a organização 
das ideias e então da forma. 
Nesse caminho, qual é o papel do educador? Na verdade, modesto. As três 
grandes classes de condutas de produção sonora da criança que nós distinguimos - 
exploração, expressão, construção - correspondem aos três períodos do jogo da 
criança tais como os analisou Piaget: jogo sensório-motor, simbólico e de regras. 
 
2.5. Metodologia 
 
Para o desenvolvimento deste projeto foi utilizado a metodologia da pesquisa 
qualitativa que está relacionada ao levantamento sobre a compreensão de um grupo 
social, não quantificando valores e dados numéricos, mas analisando os fatos e o 
comportamento do público alvo. Para Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha 
com o universo de significados, motivos e aspirações, crenças valores e atitudes. Para 
isso foi várias buscado publicações bibliográficas que fossem capazes de oferecer 
uma base para busca do tema e que proporcionasse um embasamento teórico que 
fundamentasse a pesquisa. 
Foi utilizado como fonte de pesquisa diversos sites e publicações de onde 
foram extraídas várias informações que guiaram os estudos, em decorrência da 
pandemia da Covid 19, não foi possível a visita a campo na unidade escolar, sendo 
assim, respeitando o distanciamento social recomendado pelo ministério da saúde, 
foram realizadas entrevistas virtuais com profissionais que atuam na área da 
educação de alunos do ensino fundamental I, foram feitas as seguinte perguntas: 
1.Qual a principal dificuldade e/ou desafio você vê nas séries iniciais do ensino 
fundamental? 
2. Que ferramenta você considera importante na Alfabetização? 
3. Qual o papel do brincar nesse processo? 
Depois da entrevista o grupo se reuniu para definir a pergunta norteadora desse 
projeto, e após as discussões e analises das ideias apresentadas, ficou decidido que 
o problema estudado seria a desmotivação escolar presente desde os primeiros anos 
do ensino fundamental, e como a utilização das músicas e brincadeiras contribuem 
para minimizar esse processo. 
 Foram selecionadas duas brincadeiras, as quais foram adaptadas ao contexto 
do projeto: “Escravos de Jó” e “ A barata diz que tem:”, essas atividades propostas 
tem o objetivo de trabalhar a alfabetização de maneira mais lúdica, segundo uma da 
entrevistas que utiliza práticas parecidas, e afirma que:” Brincar é um prazer pra toda 
criança, junção do útil ao agradável, e através dos desafios lúdicos os professores 
estimulam o pensamento, desenvolve a inteligência fazendo com que a criança 
alcance níveis de desenvolvimento que só o interesse pode provocar.” Ainda segundo 
ela essas atividades apresentam ótimos resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Resultados 
 3.1 Protótipo Inicial 
 
 O protótipo oferecido por esse projeto será uma proposta pedagógica que 
utiliza jogos e cantigas musicais, durante as entrevistas realizadas com profissionais 
da educação eles apresentaram algumas atividades realizadas em sala de aula e que 
tem apresentados bons resultados. 
 Uma das atividades propostas foi o jogo “Pega Barata”, onde o professor 
oferece a criança um chinelinho de EVA, e uma seleção de palavras coladas me 
pequenas baratas de EVA, o professor inicia então um ditado dizendo as palavras que 
devem ser selecionadas e os alunos devem capturar as “baratas” corretas. 
 
 
Figura 1 Jogo "Pega Barata" 
3.2 Protótipo Final 
 
Foram realizadas então algumas adequações ao jogo “Pega Barata”, com a 
inclusão da música “A barata diz que tem”, e ainda selecionado mais um jogo que é 
a adaptação da brincadeira “Escravos de Jó”, conforme descritos abaixo: 
 
 
1. Escravos de Jó 
 A primeira proposta é a adaptação do jogo “Escravos de Jó”, que é uma 
brincadeira presente na cultura infantil desde muitos anos, onde as crianças se 
sentam em círculo e recebem um objeto, e devem acompanhar o ritmo de uma cantiga 
especifica, nesse caso o objeto oferecido é uma caixa de fósforo, em cada caixinha 
decorada previamente pelos alunos e identificada com a foto de cada criança e dentro 
da caixinha eles encontram as letras de seu nome, a medida que a música vai 
transcorrendo e as caixinhas vão sendo passadas de uma criança a outra, quando a 
música acabar os alunos deverão “escrever” com as letras que estão dentro da caixa 
o nome do colega que está na foto. 
 
 
Figura 2 Adaptação do Jogo "Escravos de Jó" 
 
 
Figura 3 Caixinhas Decoradas para o Jogo Escravos de Jó 
O que fazer antes: 
• Providenciar 01 caixa de fósforo para cada aluno e uma foto tamanho 3X4 de 
cada criança. 
• Pedir que cada criança decore sua caixinha, com papeis coloridos, lápis de cor, 
canetinhas da forma que mais lhe agradem. 
• Modelizar os nomes das crianças em EVA e pedir para que eles recortem e 
montem os seus nomes com as letras moveis que foram formadas, nesse 
momento é possível também pedir para os alunos listarem palavras que 
começam com as mesma letras do seu nome, fazer a comparação com os 
nomes dos colegas. 
Objetivos: 
Expressar se através da colagem e pintura. 
Trabalhar em grupo com os colegas. 
Fazer a associação de seu nome com o ambiente ao redor. 
Desenvolver os diferentes níveis de alfabetização. 
Desenvolver o prazer em atividades mais dinâmicas. 
Materiais. 
Caixa de fósforo 
Foto 3X4 dos alunos 
Eva 
Cola liquida 
Papeis coloridos 
Canetinha 
Lápis de cor 
Espaço 
Deve se buscar um espaço grande onde seja possível acomodar as crianças 
em roda ter pelo menos 2metros, esse espaço deve ser em um local fresco e calmo e 
que de alguma forma para que eles se sintam bem à vontade. 
 
O que fazer durante 
Colocar as crianças em roda cada um com sua caixinha identificada, começar a 
cantiga: 
“Escravos de Jó, 
Jogavam caxangá 
Tira, põe 
Deixa ficar 
Guerreiros com guerreiros 
Fazem zigue-zigue-zá 
Guerreiros com guerreiros 
Fazem zigue-zigue-zá” 
 Explique a eles a dinâmica e quando a música parar cada uma precisa 
escrever o nome do colega que a caixinha que ficou com ele corresponde e dizer 
alguma coisa que comece com a mesma letra daquele nome. 
2. A Barata diz que tem. 
A segunda proposta é a adaptação da música “A barata diz que tem...”, que 
remete a infância e que a muito tempo faz parte das cantigas populares infantis no 
Brasil. Nessa adaptação cada criança recebe um chinelo de EVA para pegar as 
baratas, cada baratinhacorresponde a uma palavra determinada pelo professor, todos 
começam a cantar a música da “barata diz que tem..”, na parte da música em que fala 
“ é mentira da barata ela tem é....” o professor fala a palavra que a criança deve 
procurar e com o chinelo capturar a barata correspondente. 
 
Figura 4 Jogo Pega Barata adaptado com as Cantiga 
O que fazer antes 
 Preparar com os alunos as “baratinhas” e os “chinelos”, os moldes podem ser 
trazidos pelo professor e recortados e decorados pelos alunos. 
 Selecionar as palavras para cada baratinha, procurar buscar uma diversidade 
de níveis de dificuldades para as palavras. 
Objetivos 
Trabalhar em grupo com os colegas. 
Buscar palavras em meio a várias. 
Desenvolver os diferentes níveis de alfabetização. 
 Desenvolver o prazer em atividades mais dinâmicas. 
Materiais 
Eva 
Cola liquida 
Tesoura 
Papeis coloridos 
Canetinha 
Lápis de cor 
Espaços 
Deve se buscar um espaço grande onde seja possível acomodar as crianças 
em roda ter pelo menos 2 metros, esse espaço deve ser em um local fresco e calmo 
e que de alguma forma para que eles se sintam bem à vontade. 
O que fazer durante 
Colocar as crianças em roda distribuir as baratinhas com as palavrinhas 
coladas no meio da roda, e entregar a cada criança o chinelinho, então começam a 
cantar a cantiga: “A barata diz que tem, sete saias de filó, é mentira da barata, ela 
tem ....”, nesse momento a professora para a música e diz a palavra que as crianças 
devem encontrar e capturar com o chinelo de E.V.A a criança que capturar mais 
palavrinhas vence o jogo. 
 
 
 
 
 
 
 
4 Considerações Finais 
 
Em busca por uma alternativa que torne as aulas dos primeiros anos do ensino 
fundamental, mais atrativas e dinâmica, foi proposto atividades que despertem a 
ludicidade e o interesse das crianças, se valendo de cantigas populares em forma de 
brincadeiras. 
Com o objetivo de propor uma metodologia de aulas mais dinâmicas para os 
alunos que estão em processo de alfabetização, não apenas como forma de diversão, 
mas que possa contribuir para enriquecer o desenvolvimento cognitivo das crianças, 
e minimizar a desmotivação escolar, utilizando para isso jogos e cantigas populares 
adaptados ao contexto educacional. 
Apesar de não conseguir aplicar o projeto na escola devido as limitações que a 
pandemia do novo corona vírus implica na sociedade, as entrevistas realizadas com 
profissionais da educação e as pesquisas dos autores sobre o problema abordado, se 
pode concluir que ela possui um grande potencial para contribuir no processo de 
ensino aprendizagem e diminuir o fracasso escolar. 
Com isso ao observar o cenário apresentado durante as entrevistas e as 
propostas que o estudo do projeto, se pode observar a importância da utilização de 
aulas mais dinâmicas e que utilizem de ferramentas lúdicas para o aprendizado mais 
eficaz e prazeroso, diminuindo o problema da desmotivação escolar 
 Não se pode dizer que essas atividades vão sozinhas por um fim ao problema 
da desmotivação escolar, mas podem contribuir no desenvolvimento psíquico da 
criança desenvolver a autoestima e o desejo por aprender. 
O desafio proposto pelos jogos e brincadeiras é uma forma real de despertar o 
interesse e a motivação nos alunos, e contribuir para a minimização do problema 
apresentado, e foi o pressuposto para a escolha das atividades pedagógicas 
propostas. 
Sendo uma atividade simples e fácil de ser aplicada em qualquer unidade 
escolar, utilizam-se de materiais que estão no alcance de todos, permite uma 
aplicação rápida e que demanda pouco tempo de implementação e oferece resultados 
a curto e a longo prazo, mas além da utilização de apenas essas ideias de atividades, 
o principal objetivo que a desburocratização das aulas e o abandono de atividades 
mecânicas e que esses exemplos possam ser seguidos e ampliados 
 Através desse projeto se pode entender um pouco mais sobre a importância de 
se propor atividades diversificadas em sala de aula, valorizando os saberes das 
crianças e suas potencialidades. Buscando se afastar de aulas mecanizadas e que 
desmotivem a criança no aprender e buscar o seu conhecimento. 
 As atividades que utilizem a música, as brincadeiras e o saberes populares se 
mostram de eficientes no desenvolvimento do aprendizado das crianças, as 
publicações dos diversos autores pesquisados confirmam essa afirmação. 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AGUIAR, Maria Aparecida Lapa de; It.Al. A alfabetização e o dialogismo: encontros 
com a palavra na vida. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1PDoRFzc24rOM6Ryg7SbZkCm_FXTzwySy/preview 
Acesso em: 07 de maio. de 2020. 
ALMEIDA, Camila De Carvalho; COSTA, Ligia De Oliveira. A contribuição da música 
na alfabetização. Disponível em: 
http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/gvSTH8xiVwP9D1i_201
7-1-21-10-54-40.pdf. Acesso em: 07 de maio. de 2020. 
BASE Nacional Comum Curricular a Educação é a Base. Disponível em: 
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf/>. Acesso 
em: 05 de maio de 2020. 
COLELLO, Silvia M. Gasparian. A Pedagogia da Exclusão no Ensino da Língua 
Escrita. Disponível em: < http://www.hottopos.com/videtur23/silvia.htm>. Acesso em: 
07 de maio. de 2020. 
COLELLO, Silvia M. Gasparian. Compreender bem para ensinar melhor. Disponível 
em:<https://drive.google.com/file/d/117JUE6gAiaSo6hLIX-5daAEm_NwCed-
Y/preview>. Acesso em: 07 de maio. de 2020. 
COSTA, Denise Ferreira da; It. al. A importância da cantiga de roda como 
instrumento de aprendizagem na educação infantil. Disponível em: < 
https://semanaacademica.org.br/artigo/importancia-da-cantiga-de-roda-como-
instrumento-de-aprendizagem-na-educacao-infantil >. Acesso em: 07 de maio. de 
2020 
DANGIÓ, Meire dos Santos, MARTINS, Lígia Márcia. A Concepção Histórico-
Cultural De Alfabetização. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1Pfd1s3X8ib3HBUMHcQFGsBlqf0sx0c7v/preview.. 
Acesso em: 07 de maio. de 2020. 
DELALANDE, François. A Criança Do Sonoro Ao Musical. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1rCtnsGNxO-DU6-Erc-
INL4bdpFPA%20CRIAN%C3%87A%20DO%20SONORO%20AO%20MUSICAL%20
Fran%C3%A7ois%20DelalandeoCHLz/preview. Acesso em: 07 de maio. de 2020. 
FREITAS, Suzana Rossi Pereira Chaves de. O processo de ensino e aprendizagem: 
a importância da didática. Disponível em: 
<https://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/TRABALHO_EV057_MD1_SA
8_ID857_29082016143835.pdf >. Acesso em: 07 de maio. de 2020. 
https://drive.google.com/file/d/1PDoRFzc24rOM6Ryg7SbZkCm_FXTzwySy/preview
http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/gvSTH8xiVwP9D1i_2017-1-21-10-54-40.pdf
http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/gvSTH8xiVwP9D1i_2017-1-21-10-54-40.pdf
http://www.hottopos.com/videtur23/silvia.htm
https://drive.google.com/file/d/117JUE6gAiaSo6hLIX-5daAEm_NwCed-Y/preview
https://drive.google.com/file/d/117JUE6gAiaSo6hLIX-5daAEm_NwCed-Y/preview
https://semanaacademica.org.br/artigo/importancia-da-cantiga-de-roda-como-instrumento-de-aprendizagem-na-educacao-infantil
https://semanaacademica.org.br/artigo/importancia-da-cantiga-de-roda-como-instrumento-de-aprendizagem-na-educacao-infantil
https://drive.google.com/file/d/1Pfd1s3X8ib3HBUMHcQFGsBlqf0sx0c7v/preview
https://drive.google.com/file/d/1rCtnsGNxO-DU6-Erc-INL4bdpFPA%20CRIAN%C3%87A%20DO%20SONORO%20AO%20MUSICAL%20Fran%C3%A7ois%20DelalandeoCHLz/preview
https://drive.google.com/file/d/1rCtnsGNxO-DU6-Erc-INL4bdpFPA%20CRIAN%C3%87A%20DO%20SONORO%20AO%20MUSICAL%20Fran%C3%A7ois%20DelalandeoCHLz/preview
https://drive.google.com/file/d/1rCtnsGNxO-DU6-Erc-INL4bdpFPA%20CRIAN%C3%87A%20DO%20SONORO%20AO%20MUSICAL%20Fran%C3%A7ois%20DelalandeoCHLz/preview
https://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/TRABALHO_EV057_MD1_SA8_ID857_29082016143835.pdf
https://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/TRABALHO_EV057_MD1_SA8_ID857_29082016143835.pdfIAVELBERG, Rosa. Arte-educação modernista e pós-modernista: fluxos. Disponível 
em:https://drive.google.com/file/d/1hYPNBlvAfDFa8tWmh06PpxHEfA6xF2ND/previe
w.Acesso em: 07 de maio. de 2020. 
KISHIMOTO, T. M. Brinquedo e brincadeira na educação infantil japonesa: proposta 
curricular dos anos 90. Educação & Sociedade, Campinas, v. 18, n. 60, dez. 1997. 
KOLLING, Ester. A importância do brincar no desenvolvimento da criança: vivências, 
lembranças e contribuições teóricas, Belo Horizonte, Ano 8 n.10 p. 135-158 jan./jun. 
2011. Disponível em: < http://www.fumec.br/revistas/paideia/article/view/1304/885>. 
Acesso em: 07 de maio de 2020. 
KUBO, Olga Mitsue; BOTOMÉ, Sílvio Paulo. Ensino-Aprendizagem: Uma Interação 
Entre Dois Processos Comportamentais. Disponível em: < 
https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/3321 >. Acesso em: 07 de maio. de 
2020. 
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e 
criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. Disponível em: < 
http://www.faed.udesc.br/arquivos/id_submenu/1428/minayo__2001.pdf>. Acesso 
em: 07 de maio. de 2020. 
MONTANA, Fernanda. Alfabetização: conheça os métodos sintéticos e analíticos. 
Disponível em 
https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Escola/noticia/2016/02/alfabetizacao-
conheca-os-metodos-sinteticos-e-analiticos.html. Acesso em: 07 de maio. de 2020. 
MOREIRA, Ana caludia; It.Al. A Música na Sala de Aula – A música como recurso 
Didático. Disponível em: < 
https://periodicos.unisanta.br/index.php/hum/article/viewFile/273/274>. Acesso em: 
07 de maio. de 2020 
MOTA, Anamara Souza; It. Al. Fracasso escolar no ensino fundamental: de quem é 
a culpa? Disponível em:< https://portal.fslf.edu.br/wp-
content/uploads/2016/12/FRACASSO-ESCOLAR-NO-ENSINO-FUNDAMENTAL-12-
12-08.pdf >. Acesso em: 07 de maio. de 2020. 
REFERENCIAL curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação 
e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. 
Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf>. Acesso em: 
05 de maio. de 2020. 
SILVA, Thaynara Oliveira da; RIOS, Pedro Paulo Souza. O lúdico nas séries iniciais 
do ensino fundamental: a brincadeira deve continuar. Disponível em: < 
https://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV117_MD
1_SA9_ID6544_01082018100933.pdf>. Acesso em: 07 de maio. de 2020. 
https://drive.google.com/file/d/1hYPNBlvAfDFa8tWmh06PpxHEfA6xF2ND/preview
https://drive.google.com/file/d/1hYPNBlvAfDFa8tWmh06PpxHEfA6xF2ND/preview
https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Escola/noticia/2016/02/alfabetizacao-conheca-os-metodos-sinteticos-e-analiticos.html
https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Escola/noticia/2016/02/alfabetizacao-conheca-os-metodos-sinteticos-e-analiticos.html
https://periodicos.unisanta.br/index.php/hum/article/viewFile/273/274
https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/FRACASSO-ESCOLAR-NO-ENSINO-FUNDAMENTAL-12-12-08.pdf
https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/FRACASSO-ESCOLAR-NO-ENSINO-FUNDAMENTAL-12-12-08.pdf
https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/FRACASSO-ESCOLAR-NO-ENSINO-FUNDAMENTAL-12-12-08.pdf
https://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV117_MD1_SA9_ID6544_01082018100933.pdf
https://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV117_MD1_SA9_ID6544_01082018100933.pdf
6. APÊNDICES 
 
Segue abaixo as autorizações para divulgação das entrevistas:

Continue navegando