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Tipos de Marchas Patologias Alexandra

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Trabalho de Podologia. 
Alexandra Morato 
Tipos de marchas.Patologias 
 
Ao realizar movimentos como andar e correr, existe um padrão de deslocamento das 
diversas partes do organismo. Cada região do corpo é responsável pela execução de 
um movimento. Todos eles em conjunto, possibilitam a locomoção. Os ciclos de 
marcha são um processo complexo. Eles envolvem uma série de contrações 
musculares que produzem o nosso “passo”. 
O ciclo de marcha começa com o contato inicial do pé com o chão. Ele representa o 
intervalo de tempo dentro de uma passada, e se repete a cada novo contato inicial. O 
processo da marcha possui basicamente duas fases: apoio e balanço. 
A primeira é quando o contato inicial acontece, quando o pé toca o solo. Isso 
impulsiona a progressão do movimento, enquanto sustenta o equilíbrio do corpo. Já a 
fase de balanço, vai desde o momento em que se retira o pé do solo até a preparação 
para o próximo passo. É o período de tempo em que o pé não está em contato com o 
solo. Essas duas fases compreendem a chamada “análise da marcha”, que é a 
descrição da sequência dos eventos realizados em cada etapa. 
Na marcha patológica, alguns dos princípios encontrados na situação normal da marcha são 
comprometidos. Isso é originado por diversos tipos de distúrbio. Alguns exemplos de 
patologias que surgem nesse contexto são a poliomielite, neuropatias periféricas e miopatias. 
As alterações na marcha podem surgir a partir de problemas ocorridos no encéfalo, medula, 
músculos, nervos e esqueleto, ou da presença de dor. A perda das condições normais 
compromete a estabilidade de apoio, o posicionamento adequado do pé, o comprimento do 
passo e o consumo de energia. 
 
. Os distúrbios da marcha mais comuns são: 
• Marcha propulsiva - 
• Marcha de tesoura - 
• Marcha espástica - 
• Marcha em steppage - 
• Marcha de pato – 
• Marcha Hemiplégica 
• Marcha Escarvante 
• Marcha Ataxica 
• Marcha Tabética 
• Marcha de passos miúdos 
• Marcha de sapo 
• Marcha de Anserina 
• Marcha apráxica 
• 
Causas 
A marcha anormal pode ser ocasionada tanto por defeito físico quanto por 
algum tipo de doença, que pode afetar diferentes áreas do corpo. Veja: 
• Quando a origem do problema encontra-se no ouvido. A parte interna do 
nosso ouvido é responsável por manter o equilíbrio do corpo. Quando algum 
problema ocorre neste mecanismo, como uma lesão podemos ter sérias 
dificuldades em nos manter equilibrados. Causas típicas de anormalidade na 
marcha decorrentes de problemas vestibulares são vertigem e labirintite 
• Sistema nervoso central: doenças cerebrais podem causar problemas 
musculares, resultando em uma marcha anormal, como esclerose múltipla e a 
paralisia cerebral 
• Anormalidades da medula espinhal: qualquer tipo de doença, trauma ou 
degeneração da medula espinhal podem levar uma pessoa a ter uma marcha 
anormal 
• Doenças de nervos periféricos: estes nervos são provenientes da medula 
espinhal e gerenciam o controle dos músculos. Se eles forem danificados por 
alguma doença ou trauma, o caminhar de uma pessoa certamente será 
comprometido também 
• Doenças musculares degenerativas: distrofia muscular, distrofia miotônica e 
miosite são algumas principais doenças musculares degenerativas capazes de 
causar anormalidades na marcha de uma pessoa 
• Anormalidades e doenças esqueléticas: alguns tipos de problemas afetam 
diretamente o sistema esquelético dos seres humanos, como displasia 
esquelética e condrodistrofia. Uma pessoa com essas doenças do esqueleto 
podem ter dificuldades na marcha 
• Condições cutâneas: verrugas plantares (localizadas na sola do pé), joanete, 
unha encravada, úlceras cutâneas e outros problemas no pé podem dificultar a 
marcha de uma pessoa 
• Reações a drogas: o consumo exacerbado de álcool, o uso de determinados 
tipos de droga e o contato direto com alguma substância tóxica podem 
comprometer o caminhar de uma pessoa também. 
Dentre as causas mais comuns de anormalidades na marcha estão: 
• Trauma, fratura ou lesão nos membros inferiores 
• Problemas nos pés (calo, calosidade, unha encravada, verruga, dor, úlcera 
cutânea, inchaço, espasmos) 
• Condromalácia patelar 
• Hemofilia 
• Defeitos congênitos, como pernas com comprimento diferentes 
• Miosite 
• Artrite e artrite reumatoide 
• Dor nas articulações 
• Problemas com calçados em geral, como sapatos apertados ou incômodos 
demais 
• Infecção 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/labirintite
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/esclerose-multipla
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-cerebral
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/unha-encravada
https://www.minhavida.com.br/temas/verruga
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hemofilia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/artrite
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/artrite-reumatoide
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-nas-articulacoes
• Tendinite 
• Torsão do testículo 
• Distúrbio de conversão (um tipo de distúrbio psicológico). 
 
MARCHA HEMIPLÉGICA (Ceifante, Helicoidal ou de Tood): 
 
 
 
Marcha Hemiplégica (ceifante ou helicópode): A hemiplegia é uma paralisia da metade sagital 
direita ou esquerda. É mais grave do que a hemiparesia. Pode acontecer no AVC; Glioma; 
Encefalite; Esclerose; Parassonia. Descrição da Marcha: O membro inferior espástico descreve 
um semicírculo quando o paciente troca de apoio, enquanto ocorre flexão e pronação do 
antebraço. 
Durante a marcha, o paciente adquire uma postura em flexão do membro superior e extensão 
do membro inferior no dimídio acometido, dessa forma, o paciente não consegue fazer a 
flexão da coxa, extensão da perna e dorsiflexão do pé, que normalmente é realizado durante 
uma marcha típica. O caminhar é realizado fazendo um semicírculo do quadril, com o membro 
inferior em extensão, o pé em inversão e o braço em flexão e rígido. Bastante comum nos 
pacientes hemiplégicos. 
 
MARCHA ATÁXICA ( Cerebelar ou marcha do ébrio): 
 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/tendinite
https://4.bp.blogspot.com/-YT1y4Jj84bY/V0cDDWLlobI/AAAAAAAAA94/UqVBkbiztH4jkn38HtwN3o2Ljvlg29qeACLcB/s1600/marcha%2Bhemiplegica.jpg
 
 
 
Marcha atáxica: É uma marcha descoordenada, que ocorre comumente em pessoas 
com paresias (dificuldades ou diminuição de movimentos), por problemas neurológicos. 
Mas pode ocorrer por cansaço extremo. 
Marcha Ataxia Cerebelar: Nas lesões cerebelares, os pacientes possuem dificuldade de 
equilíbrio. Na marcha ocorre um afastamento dos membros inferiores para aumentar a base 
de sustentação e o paciente anda em ziguezague, como um bêbado. 
O paciente apresenta um caminhar com a base alargada, onde as pernas são projetadas para 
frente e para os lados e os movimentos são largos e imprecisos. Apresentam desequilíbrios e o 
olhar voltados para os membros inferiores. É uma marcha típica das lesões cerebelares. 
 
 
 
MARCHA ESCARVANTE (Parética ou marcha do polineurítico): 
 
 
https://3.bp.blogspot.com/-6nKTKopBYLU/V0cDTllxKbI/AAAAAAAAA98/ZQ5Ej3TlqEMUgfI0EdcYgMHlFDrN1x9swCLcB/s1600/marcha%2Bataxica%2Bcerebelar.gif
https://4.bp.blogspot.com/-EEqUneC0NQg/V0cEhjd5R3I/AAAAAAAAA-M/dxQDigkcAbs-cdTmFuTb009WkyNerv91QCLcB/s1600/marcha%2Bparetica.jpg
# Marcha em steppage - um pé desce onde o pé se apoia com os dedos apontando 
para cima, fazendo com que os dedos arranhem o chão ao andar, necessitando de 
alguém para levantar a perna mais alto do que o normal ao andar, 
Marcha escavante: Encontrada em lesões do nervo fíbula comum ou ciaticopoplíteo externo, 
que não permite a dorsiflexão do pé. Em consequência, o paciente ao andar flete a coxa, 
levanta demasiadamente a perna e nota-se que o pé cai. O bico do sapato toca no solo como 
se escavasse o mesmo, por isto seu nome "escarvante" ou stepage 
Marcha Escarvante: Ao tentar caminhar, o indivíduo toca com o antepé no solo, por paralisia 
dos dorsiflexores. Para evitar que tropece, eleva o membro inferior acometido, lembrandoo 
passo dos soldados prussianos ou passo de ganso. Ocorre por Lesão Nervosa Periféria; 
Radiculite; Poliomielite; Polineurite. 
O paciente apresenta um caminhar arrastando a ponta do pés no solo , pela fraqueza na 
dorsiflexão. O paciente tenta fazer uma compensação elevando os joelhos na tentativa de não 
arrastar os pés. É a marcha proveniente de lesões dos nervos periféricos, radiculites, 
polineurites e poliomielites. 
 
MARCHA TABÉTICA (TALONANTE): 
 
 
 
Marcha Tabética: Ocorre perda das informações sensoriais dos MMII. O paciente mantém um 
olhar fixo no solo, elevando e abaixando os pés abrupta e pesadamente. Ocorre na neuropatia 
periférica sensorial. Indica perda proprioceptiva por lesão raquimedular, comum na tabes 
dorsalis. ( é uma lenta degeneração de neurônios que carregam informação sensorial para o 
cárebro). 
Esse tipo de marcha ocorre por perda das informações sensoriais dos membros inferiores 
(MMII), principalmente da propriocepção.Pode ocorrer por lesão do cordão posterior da 
medula ou neuropatia periférica sensorial. A marcha é realizada com a base alargada, com o 
olhar para o solo, e a perda da noção da proximidade do solo em relação aos pés, faz com que 
https://2.bp.blogspot.com/-3L4w9l0WO_A/V0cF04GWPaI/AAAAAAAAA-Y/TDDzaX0sQ7gzIjqw_BYtwzcmZpZawqavgCLcB/s1600/marcha%2Btabetica.jpg
ele arremesse o pé para diante e bata com força no solo. Essa marcha foi descrita 
primeiramente nos pacientes com neurossífilis (Tabes Dorsalis). 
 
 
 
MARCHA DE PASSOS MIUDOS (Marcha dos pequenos passos): 
Marcha de Pequenos Passos: Passos curtos, arrastando os pés. Comum na atrofia cortical da 
senilidade e na paralisia pseudobulbar. 
O paciente apresenta uma marcha com uma postura típica de flexão da cabeça, tronco, ombro 
e cotovelo, punhos, joelhos e tornozelos, com passos curto de maneira lenta, rígida e 
arrastada. O balanceio característico do braço também fica comprometido. É a marcha da 
doença de Parkinson e na aterosclerose avançada. 
 
MARCHA DE SAPO: 
Nesse caso o paciente anda de cócoras fazendo apoio com as mãos, pela impossibilidade de 
andar na postura bípede. É observada nas miopatias avançadas (principalmente na distrofia 
muscular progressiva). 
 
MARCHA ANSERINA (marcha de pato, marcha de Trendelenburg ou miopática): 
Marcha anserina: Nela, há oscilações da bacia, as pernas estão afastadas, há 
hiperlordose lombar, como se o paciente quisesse manter o corpo em equilíbrio, em 
posição ereta, apesar do déficit muscular. A inclinação do tronco para um lado e para o 
outro confere à marcha a semelhança da marcha de um ganso, daí o nome de marcha 
anserina. Este tipo de marcha pode ser encontrada em qualquer processo que cause 
fraqueza dos músculos pélvicos, como nas polineuropatias pseudomiopáticas, miosites 
e polimiosites Marcha claudicante: pode significar debilidade dos membros inferiores, 
e não perda ou inutilização de membro, sentido ou função. Porque a perda de 
membro, sentido ou função, pode ser mutilação (causada pela violência do golpe), 
amputação (por cirurgia necessária), ou mesmo a inutilização, em que o membro ou 
órgão, apesar de ligado ao corpo, não mais tem capacidade funcional. Entretanto, a 
perda de um dos órgãos duplos caracteriza lesão grave e não gravíssima. 
 
Marcha Anserina (do pato): O paciente, com diminuição da força muscular pélvica e crural, 
acentua a lordose lombar e alterna a inclinação do tronco lateralmente, objetivando melhorar 
o equilíbrio. Comum nas miopatias com fraqueza muscular pélvica, principalmente nos glúteos 
médios. 
O paciente caminha com rotação exagerada da pelve, arremessando ou rolando os quadris de 
um lado para o outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo, assemelhando ao pato 
quando anda.É frequente nas miopatias com fraqueza da musculatura da cintura pélvica, 
principalmente dos músculos glúteos médios. 
MARCHA EM TESOURA (Marcha espástica): 
# Marcha de tesoura - pernas levemente flexionadas para o quadril e joelhos 
encurvados, com os joelhos e coxas se batendo ou cruzando em um movimento como 
o de uma tesoura; 
# Marcha espástica - andar rígido com o arrastar do pé provocado por uma contração 
muscular longa em um lado; 
Marcha em Tesoura. Encontrada na paralisia cerebral ou enfermidade de Little, pois 
além da hipertonia extensora dos membros pélvicos, há acentuado hipertonia dos 
músculos adutores, fazendo com que as coxas se unam e os membros inferiores se 
cruzem para o lado oposto, conferindo à deambulação alternância cruzada em cada 
passo. 
Marcha Espástica (em tesoura): Os membros inferiores espásticos permanecem semifletidos, 
os pés se arrastam e as pernas se entrecruzam a cada passo. Frequente nas formas espásticas 
da encefalopatia infantil. 
Ocorre um encurtamento dos músculos adutores do quadril, provocando uma adução das 
coxas, de modo que os joelhos podem cruzar-se um na frente do outro, com a passada 
assemelhando-se a uma tesoura. Bastante comum nos pacientes com espasticidade grave dos 
membros inferiores, principalmente os que tem diplegia espástica congênita (paralisia 
cerebral, doença de little). 
 
 
MARCHA APRÁXICA: 
Caracteriza-se pelo andar semelhante ao de uma criança dando os seus primeiros passos com 
dificuldade na iniciação da marcha e no movimento de virada para dar a volta; parece que seus 
pés estão presos ao solo (marcha magnética). Pode ser encontrada nos casos de hidrocefalia 
de pressão normal e demência vascular. 
 Marcha Parkinsoniana. A marcha se faz em bloco, pois o paciente encontra-se rígido. 
A rigidez muscular generalizada torna difícil o início da marcha, dando a impressão de 
que o enfermo se acha preso ao solo. Às vezes, só após algumas tentativas consegue 
iniciar a marcha, que se realiza em passos curtos, com a cabeça e o tórax inclinados 
para frente. Os antebraços e os joelhos rígidos em discreta flexão. Não há o balanço 
dos braços como na marcha normal. 
 
Marcha Parkinsoniana: Deambulação em bloco, rígida, sem movimento de balançar dos 
membros superiores, deslocando o centro de gravidade para frente. 
 Marcha Vestibular (em estrela): Ocorre lateropulsão( Perturbação do equilibrio em que há 
tendencia para cair para frente) quando solicitado a andar em linha reta. Se solicitado a 
deambular para frente e para trás, num ambiente amplo, com os olhos fechados, o trajeto 
percorrido será similar ao desenho de uma estrela. 
Marcha Claudicante: O paciente claudica (manca) para um dos lados quando apoia o membro 
inferior acometido. Ocorre na Insuficiência Arterial Periférica e em Lesões Musculoesqueléticas 
dos MMII. 
 
 
 
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