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TRABALHO AS ECOLAS DE CONTABILIDADE

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Nome: 
Teoria da Contabilidade
Correntes do Pensamento Contábil Dentro da Escola Italiana de Contabilidade Correntes do Pensamento Contábil Dentro da Escola Norte Americana
Aparecida de Goiânia
2020.
Teoria da Contabilidade
Correntes do Pensamento Contábil Dentro da Escola Italiana de Contabilidade Correntes do Pensamento Contábil Dentro da Escola Norte Americana
Trabalho apresentado a disciplina Teoria da Contabilidade, da graduação em Ciências Contábeis, na Faculdade Alfredo Nasser. Como parte dos requisitos para atribuição da nota p1
Aparecida de Goiânia
2020
SUMÁRIO
INTODUÇÃO............................................................................................................05
1-CONCEITO DE CONTABILIDADE..................................................................06
2-O SURGIMENTO DA CONTABILIDADE........................................................06
3-AS ESCOLAS DE CONTABILIDADE...............................................................06
4-CONTISTA..............................................................................................................07
5-PERSONALISTA...................................................................................................08
6-CONTROLISTA.....................................................................................................09
7-NEOCONTISTA.....................................................................................................11
8-AZIENDALISTA....................................................................................................12
9-PATRIMONIALISTA ...........................................................................................12
10-ESCOLAS NORTE AMERICANA....................................................................14
11-CONCLUSÃO.......................................................................................................16
12 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA..................................................................17
INTRODUÇÃO
16
 O objetivo desse trabalho e descrever as escolas de pensamento contábil que surgiram na busca de uma visão cientificam e apresentar o surgimento da contabilidade como ciência, com abordagem das primeiras escolas e doutrinas do pensamento contábil. Seus propulsores, suas teorias, seus objetos de estudo, a base da contabilidade como ela é hoje. As diferenças entre o pensamento Europeu e o Americano, o desenvolver da teoria da contabilidade, suas características próprias e a disseminação do conhecimento contábil a difusão de algumas escolas
1. Conceito de Contabilidade.
Na contabilidade, o objetivo é estudos das variações quantitativa e qualitativa o corrida no Patrimônio de uma Entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e obrigações para com terceiros, pertencentes a uma pessoa física ou a um grupo de pessoas. A contabilidade busca, primordialmente, aprender, no sentido mais amplo possível, e entender as mudanças sofridas pelo Patrimônio. As mudanças tanto podem decorrer da ação do homem quanto, embora quase sempre secundariamente, dos efeitos da natureza sobre o patrimônio.
2.	O Surgimento da Contabilidade.
Segundo pesquisadores, os primeiros sinais objetivos da contabilidade foram por volta De mais o menos ano 4.000 a.C, na civilização Sumério-Babilonense e coincidiu com a invenção da escrita. As primeiras anotações eram feitas em termos físicos, o que fez com que sua evolução fosse bastante lenta. Em 1.100 a.C, este quadro se alterou, por ocasião do surgimento da moeda. Há informações que os primeiros rudimentos de Balanço apareceram no ano de 1.300 em Florença na Itália. Entre os séculos XIII e XVIII a contabilidade se distinguiu como uma disciplina adulta, justamente pelo fato de que neste período a atividade mercantil, econômica e cultural era muito importante, ou seja, a evolução da Contabilidade está associada ao desenvolvimento da sociedade como um todo. Esse fato tem feito que mais recentemente a Contabilidade venha sendo considerada como pertencente ao ramo da ciência social. A intensidade das atividades mercantis, econômicas e culturais, determinou o surgimento e domínio das ESCOLAS DE CONTABILIDADE, notadamente na Itália.
3.	AS ESCOLAS DE CONTABILIDADE:
Após o surgimento do método das partidas dobradas (século XIII ou XIV) e sua divulgação através da obra de Frei Luca Pacioli, a escola italiana ganhou grande
impulso e se espalhou por toda a Europa. Dentro das escolas Italianas várias correntes de pensamentos contábeis se desenvolveram, tais como:
· Contismo.
· Personalismo.
· Neocontismo.
· Controlismo.
· Aziendalismo.
· Patrimonialismo.
3.1 – O Contismo.
Constituiu-se na primeira corrente de pensamento contábil (1494). Seu surgimento está relacionado aos estudos feitos pelos primeiros expositores do Método de Partidas Dobradas. Os defensores dessa corrente adotaram como ideia básica o mecanismo das contas, centrando sua preocupação no seu funcionamento, esquecendo-se que a conta é apenas consequência das operações que acontecem numa entidade, e que essas operações devem merecer a máxima atenção da contabilidade.
Para os criadores da escola contista, a preocupação central da contabilidade era com o processo de escrituração e com as técnicas de registro através das contas. O objetivo das contas era sempre o de registrar uma dívida a receber ou a pagar, coincidindo com a origem do crédito nas relações comerciais. Com o início do regime socioeconômico, onde os meios de produção passaram a pertencer a qualquer pessoa que possuísse capital, as relações de crédito entre compradores e vendedores experimentaram um grande crescimento, fazendo com que as contas contábeis se constituíssem num dos mais hábeis instrumentos para o registro destas relações.
Em 1796, Jones apresentou o modelo inglês de registro baseado em dois livros principais: o diário e o razão e dois livros auxiliares: caixa e armazém (existências). Este autor teve o mérito de ser o primeiro a admitir a necessidade de realizar-se um controle numérico entre os livros principais, somando-se separadamente o diário e o razão para verificar a igualdade de ambas as somas. A preocupação com a fidelidade das informações contidas no diário e no razão revelou a necessidade de
uma maior sistematização do processo de registro das operações, com a consequente melhoria na qualidade do produto deste processo. Mais tarde, com o surgimento das sociedades com mais de um capitalista, criou-se a conta capital, considerada pelos contistas como uma dívida da empresa para com o capitalista.
Os principais personagens do contismo foram: Leonardo Fibonacci, Francisco di Balduccio Pegolotti, Ângelo Pietra, Flori Degranges, sendo que os mais destacados foram Cotrugli e Frei Luca Pacioli.
Frei Luca Pacioli
Publicou em Veneza (1ª edição em 10/11/1494), “La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalitá. Foi considerado um grande matemático do XV e ficou universalmente conhecido por ter incluído na Summa o Tratado XI, do título IX denominado “De computis et scripturis” (páginas 197 a 210), no qual consta o método de registro contábil de “Partidas Dobradas”, conhecido na época como método de Veneza.
3.2 - Escola Personalista:
Esta escola surgiu como uma reação ao contismo, durante a segunda metade do século XIX (1867), dando personalidade às contas para poder explicar as relações de direitos e obrigações. Para os teóricos do personalismo, as contas deveriam ser abertas tanto para pessoas físicas como jurídicas (pessoas verdadeiras), e o dever e haver representavam débitos e créditos das pessoas a quem as contas foram abertas. Um dos primeiros idealizadores desta teoria foi Francesco Marchi (1822/1871). Mas foi Giuseppe Cerboni (1827/1917) o verdadeiro construtor da teoria personalista. Justificava a personificação das contas por considerar que qualquer operação administrativa, correspondente à gestão de qualquer entidade, assume relevânciajurídica em virtude do débito e crédito que provoca. Cerboni fundamentou a teoria personalista nos seguintes enunciados:
· Toda a administração consta de uma ou várias aziendas (conjunto de bens materiais, direitos e obrigações que formam o patrimônio) e toda azienda tem um proprietário ou chefe a quem pertence em absoluto ou por representação a matéria administrável. Por outro lado, não se pode administrar sem que o proprietário ou chefe entre em relação com agentes (empregados) e correspondentes (terceiros).
· Uma coisa é possuir os direitos de propriedade e de soberania da azienda e outra coisa é administrá-la.
· Uma coisa é administrar a azienda e outra é guardar os bens da mesma e ser responsável por eles.
· Nenhum débito é criado sem que de forma simultânea se crie um crédito e vice-versa.
· Em relação aos empregados e terceiros, o proprietário é de fato o credor do ativo e o devedor do passivo. Os empregados e terceiros nunca serão debitados ou creditados sem que o proprietário seja creditado ou debitado pela mesma importância.
· O deve e o haver do proprietário somente varia como consequência de ganhos ou perdas ou de reduções ou reforços da dotação inicial da azienda.
No personalismo, a ciência contábil é considerada o estudo das variações da riqueza em relação à azienda e a contabilidade a ciência da administração aziendal.
Uma importante contribuição desta escola à comunicação contábil foi a de que a contabilidade passou a ser considerado um instrumento informacional sobre a gestão das entidades, em vez de uma mera técnica de registro de transações econômicas. Portanto, considerada uma disciplina ligada à gestão e ao processo de tomada de decisão. Os principais personagens foram Marchi, Cerboni e Rossi.
3.3 - Escola Controlista:
Para Fábio Besta (1880) a contabilidade representava a ciência do controle econômico. Este autor considerava que o controle econômico era composto de duas partes: uma responsável pelo registro contábil dos momentos da administração econômica e sua efetivação por meio de escrituração e a outra representava a
revelação das partidas dobradas dos fatos administrativos em conexão com os critérios organizacionais articulados de acordo com os mecanismos de controle inerentes à escrituração contábil. Na visão dos controlistas, os balanços, as contas, os orçamentos, as demonstrações de resultados, etc., representavam uma forma de controle da riqueza dos organismos econômicos.
Besta entendia que a contabilidade tinha a missão de atender as seguintes três fases: primeiro estabelecer um ponto de partida para tornar possível a análise dos resultados da gestão; em segundo lugar acompanhar a gestão evidenciando os fatos ocorridos que julgar-se o trabalho administrativo e a terceira fase demonstrar os resultados finais da administração econômica para a devida aprovação ou rejeição da gestão. Igualmente considerava que o patrimônio deveria ser representado por uma grandeza mensurável e variável, isto é, demonstrado por uma soma de valores positivos e negativos.
Besta classificou as funções de controle econômico (ou de contabilidade) conforme o momento em que ocorriam com referência aos fatos administrativos e de acordo com a sua natureza. Segundo o momento de ocorrência, as funções de controle são: antecedentes, concomitantes e subsequentes. Antecedentes são os contratos, estatutos, regulamentos, atas, inventários, etc. Concomitantes são os controles que se caracterizam pela vigilância das tarefas determinadas para cada pessoa. Esta deve ser feita por quem exerce a autoridade direta, pelos administradores ou outras pessoas indicadas para tal fim, visando à proteção da entidade. Para tal, podem ser utilizados cartões, apontamentos, medidores, etc. A função subsequente é o exame dos fatos em seus aspectos jurídicos e econômicos, ou seja, o confronto entre o que foi realizado com o que deveria ter sido feito. Os instrumentos usados são os documentos referentes aos dois controles anteriores, os registros contábeis, os balanços, as prestações de contas, o exame destas prestações e sua aprovação ou rejeição.
As contribuições desta escola à comunicação contábil foram:
· o controle significava um melhor estudo substancial das operações da entidade para estabelecer se as mesmas estavam sendo desenvolvidas de acordo com critérios de conveniência econômica que devem guiar a conduta de uma entidade.
· A informação contábil servia como uma base para a análise da gestão passada e como instrumento de informação para previsões futuras.
· O desenvolvimento sistemático de princípios que informavam sobre o patrimônio das entidades, sobre seus inventários, avaliações de bens, orçamentos e demonstrações contábeis.
Os principais personagens desta escola foram: Besta, Alfieri, Ghidiglia, D’Alvise e Lorusso.
3.4 – Escola Neocontismo.
 O Neocontismo de Fabio Besta descarta a personificação das contas e dirige os estudos para a riqueza patrimonial. Esse novo direcionamento trouxe, como consequência, grande avanço para o estudo da análise patrimonial e dos fenômenos decorrentes da gestão empresarial.
Os neocontistas entendiam que a Contabilida de tem a finalidade de acompanhar as modificações que ocorrem no patrimônio das entidades. Neste contexto, na dinâmica contábil proposta por Dumarchey (1933) tem -se que a soma dos valores debitados é igual a soma dos valores creditados, ou seja, para cada débito haverá sempre um crédito de igual valor, reafirmando assim a tese das partidas dobradas. 
Através do mecanismo de debito e credito Dumarchey explicou como se processam os aumento ou diminuição das contas do ativo, passivo e de situação liquida .Nesse caso, as contas do ativo são aumentadas quando recebem lançamentos a debito e diminuindo quando recebem a credito. As contas do passivo e situação liquida negativa, são aumentadas quando recebem a credito e diminuindo quando lançamento a débito
 Fabio Besta procurou conceituar a Contabilidade como ciência do controle econômico, e, observando as fases da administração, distinguiu as seguintes: 
a) Fase da gestão econômica; 
b) Fase de direção e do controle
Com isso, o Neocontismo cede espaço para o surgimento de uma nova corrente de pensamento contábil, que mais tarde seria denominada de Controlismo
3.5 - Escola Patrimonialista:
Os teóricos desta escola (1926) definem o patrimônio como o objeto da contabilidade, pois o mesmo é uma grandeza real que se transforma com o desenvolvimento das atividades econômicas, cuja contribuição deve ser conhecida para que se possam analisar adequadamente os motivos das variações ocorridas no decorrer de determinado período.
Os fundamentos da doutrina patrimonialista se baseiam nos seguintes princípios:
· O objeto da contabilidade é o patrimônio aziendal.
· Os fenômenos patrimoniais são fenômenos contábeis.
· A contabilidade é uma ciência social.
· A contabilidade se divide em três ramos na sua parte teórica: estática patrimonial, dinâmica patrimonial e revelação patrimonial.
A estática patrimonial se ocupa do patrimônio no seu aspecto estático (equilíbrio funcional e financeiro dos elementos patrimoniais). A dinâmica patrimonial estuda o patrimônio na sua condição dinâmica (obtenção e emprego de capitais). A revelação
patrimonial pode ser definida como um conjunto de princípios e de normas que regem a individuação e a representação qualitativa e quantitativa – especialmente monetária ou valorativa – do patrimônio, em dado instante e na sucessão de instantes.
Para os patrimonialistas a contabilidade não é apenas uma disciplina que tem por objetivo a revelação do patrimônio, ou seja, a representação da vida patrimonial da entidade como sugeriram os neocontistas, mas uma ciência, portanto, com leis e princípios próprios, que estuda e interpreta os fenômenos patrimoniais.
O grande expoente desta escola foi Vicenzo Masi.
3.6 - Escola Aziendalista:
Cerboni e Besta dirigiram seus estudos aocampo das aziendas, acrescentando a organização, administração e o controle, à parte científica da contabilidade.
Gino Zappa, como máximo representante desta escola, colocou num só plano a Gestão, a Organização e a Contabilidade, não admitindo o estudo científico da contabilidade sem o conhecimento concomitante das doutrinas que, ao seu lado, formam a economia aziendal.
A doutrina da gestão está voltada para a definição de um conjunto de princípios destinados a servir de instrumento de auxílio à ação da gestão. A doutrina da organização está direcionada para o estudo da constituição e harmonização do organismo pessoal da entidade. A contabilidade tem como função a demonstração dos resultados da gestão, através da observação adequada ao estudo quantitativo dos fenômenos empresariais.
Outro ponto importante do pensamento doutrinário de Zappa foi o de desenvolver um sistema teórico contábil a partir do resultado. Segundo ele, a contabilidade deveria ocupar-se da demonstração dos fatos da gestão e não se resumir apenas a um simples método de registro. Para que esta demonstração fosse possível, todos os fatos a demonstrar deveriam ser conhecidos. Tais fatos são fenômenos econômicos que, normalmente, fazem parte de um fluxo de trocas monetárias entre a entidade e as economias externas. A vida econômica e financeira da entidade
somente será plenamente conhecida a partir da total revelação destes fatos pela contabilidade.
A finalidade desta demonstração é conhecer os custos e receitas provenientes da gestão empresarial, ou seja, conhecer o resultado. Na concepção de Zappa, o resultado é definido como o acréscimo ou decréscimo sofrido pelo capital em determinado período administrativo, como consequência das operações da gestão. O resultado e o capital representam duas diferentes visões do mesmo fenômeno. O capital é a representação do conjunto de elementos do ativo e do passivo que irão gerar o resultado da entidade, ao passo que o resultado é a representação das mudanças dos componentes patrimoniais em um determinado período.
Conhecer periodicamente o resultado do período é indispensável para a análise do desempenho da entidade e de seus dirigentes, o que levou Zappa a dedicar grande atenção a este aspecto em seus estudos. Para ele, a gestão de cada exercício, é influenciada positiva ou negativamente pelos acontecimentos que tiveram lugar em períodos anteriores e do que venha a ocorrer em períodos subsequentes.
Para Zappa tanto a separação exata dos resultados de vários exercícios como tentativa de determinar com exatidão os custos de produção, é uma utopia, já que existem operações em curso no fim do exercício e no início do próximo exercício, que colaboram com a formação do resultado, ou seja, operações que iniciaram em exercícios anteriores e operações que se encerrarão em períodos posteriores.
Podem-se resumir as contribuições desta escola para a comunicação contábil mencionando que para seus representantes:
· A teoria contábil deveria ser capaz de interpretar os acontecimentos ligados à vida da entidade e demonstrar a formação do resultado e suas relações com os fatos administrativos e com todo o contexto em que a entidade está inserida.
· O resultado era considerado o mais importante fenômeno econômico de uma entidade.
· O conhecimento e demonstração do resultado da gestão empresarial representava o principal objetivo da contabilidade.
Os expoentes máximos desta escola foram Zappa e Fibonacci.
ESCOLA NORTE AMERICANA
A escola estadunidense surgiu em 1887, com a criação da Associação Estadunidense de Contabilistas Públicos (American Association of Public Accountants).
A padronização dos procedimentos contábeis era um dos principais aspectos da doutrina da escola norte-americana.
Esta escola teve um grande avanço na parte científica da Contabilidade, pois estavam surgindo gigantescas corporações e estas necessitavam de posições concretas, corretas e adequadas com relação ao seu negócio.
O interesse dos norte-americanos pela qualificação da informação contábil caracterizou sua escola pelo desenvolvimento em duas linha de atuação:
I. De um lado o progresso doutrinário da contabilidade financeira e dos relatórios contábeis e,
AI. De outro a contabilidade gerencial, especialmente no que tange à qualidade da informação interna para tomada de decisões.
Uma peculiaridade da escola é a quase unanimidade com que os contadores acatam as diretrizes das associações profissionais, ainda que, esporadicamente, não partilhem de suas ideias. Estas associações foram as principais propulsoras do desenvolvimento doutrinário da contabilidade nos Estados Unidos.
Para sua consecução foram criadas, ao longo dos anos, entidades que objetivavam uma melhor condução da prática contábil. Eram o Committee on Accounting Procedures – CAP, criado em 1936, o Accounting Principles Board – APB, criado em 1959, e a Financial Accounting Fundation – FAF, criado em 1973, que subordina nosso maior conhecido o Financial Accounting Standard Board – FASB.
O que motivou o surgimento?
Em virtude da expansão territorial dos Estados Unidos em direção ao Oeste no século XIX e da necessidade de capital para o financiamento de sua industria, os recursos obtidos na Europa levaram para os norte-americanos as exigências dos credores em demonstrar a posição financeira das empresas nos moldes exigidos por auditores contratados pelos banqueiros europeus.
Como decorrência do grande investimento em empresas após a revolução industrial e a obtenção de empréstimos e financiamentos com os banqueiros, tais empresas dependiam dessas demonstrações auditadas no formato eleito pelas associações de contadores, por terem credibilidade perante os credores e investidores.
Em consequência disto, a contabilidade evoluiu de gerencial para formulação de demonstrações contábeis comerciais periódicas e analíticas.
Características:
Essa escola se preocupou em melhorar a qualidade da informação contábil, de modo a torná-la mais útil para as empresas. Ao mesmo tempo, se preocupou em padronizar a informação contábil, de modo a facilitar a comparação entre o desempenho das várias empresas por parte dos investidores.
Foi essa escola a responsável pela divisão da contabilidade em contabilidade financeira (voltada para informar o público externo à empresa) e contabilidade gerencial (voltada para informar os administradores da empresa).
Uma outra característica dessa escola foi a grande importância das associações profissionais de contadores em seu desenvolvimento teórico. Ao contrário das demais escolas, a estadunidense se preocupou em ser eminentemente prática, evitando construções teóricas muito elaboradas. Essa escola foi ainda responsável pela confecção dos "princípios de contabilidade geralmente aceitos".
Ate 1775 – a preocupação centrava-se na escrituração contábil por partidas dobradas
Ate 1800 – buscou-se a demonstração dos estados patrimoniais em formato adequado ao Balanço Patrimonial
Até 1825 – aprimorou-se a demonstração do Balanço Patrimonial 1825-1850 - já se tinha a demonstração do resultado do exercício bem desenvolvida 1856 - 1875 - algumas empresas de auditoria foram constituídas, e as técnicas de
auditoria já se faziam presentes com auditoria financeira. Em 1875, o método de custeio por absorção estava desenvolvido nas industrias de Liverpool.
1890 1900 – já existiam exames para qualificação de contadores públicos e um
grande desenvolvimento da contabilidade de custos, bem como já se reivindicava a uniformidade das demonstrações contábeis e normas de auditoria
1903 – o engenheiro Henry Hess desenvolveu modelo estatístico de custo que mais tarde deu origem ao break even point (ponto de equilíbrio) 1925-1950 – Desenvolvimento do principio dos relatórios financeiros, de grande
interesse pelo sistema	orçamentário das empresas e Governo.
1950-1975 –	com adoção dos computadores, desenvolvimento contábil cibernético
1975-1995 – preocupação com o comportamento humano, centrados nos valores pessoais, surgimento da contabilidadesocial e painel de indicadores estratégicos, o Balanced scorecard de Kaplan e Norton.
1996 –
Busca pela contabilidade Estratégica
As teorias desenvolvidas pela escola italiana trouxeram valiosas contribuições para o desenvolvimento da contabilidade. Todo arcabouço teórico que suscitou a ascensão da escola norte-americana se originou nesta fantástica escola de pensamento que, do contismo ao patrimonialismo, provocou a importância da contabilidade, demonstrando em cada época, de acordo com o cenário, o pensamento corrente e suas bases teóricas.
· de nosso conhecimento que a contabilidade acompanha a evolução das sociedades, cidades e nações. No início do século XX de maior desenvolvimento industrial e comercial passou a ser na América do Norte, mais praticamente nos Estados Unidos, o eixo da evolução da contabilidade, se deslocou em função desse cenário, provocando, com isso, a decadência da escola europeia de contabilidade.
4. Referência:
FAVERO, Hamilton Luiz. Contabilidade, Teoria e Prática. Editora Atlas; 5° EDIÇÃO, 2009
LONARDONI, Mário. Contabilidade, Teoria e Prática. Editora Atlas; 5° EDIÇÃO, 2009
SOUZA, Clovis. Contabilidade, Teoria e Prática. Editora Atlas; 5° EDIÇÃO, 2009
TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade, Teoria e Prática. Editora Atlas; 5° EDIÇÃO, 2009

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