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WWW.CPCCONCURSOS.COM.BR UFRGS - Assistente em Administração PROF. ALBERTO MENEGOTTO 01 ____________________ - Língua Portuguesa PROF.ª MARTHA MESSERSCHMIDT 19 ________________ - Legislação: Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005 Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994 Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006 Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006 Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006 PROF.ª TAÍS FLORES 26 _____________________________ - Legislação: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. - Noções de Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas - Noções de Administração de Materiais e Logística FAURGS – PROGESP – Edital 01/2009 C 01 – Administrador Instrução: As questões 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Que o troca-troca partidário chegou ....... raias do absurdo é uma verdade autoevidente. Ocorriam até mesmo leilões nos quais parlamentares se ofereciam ....... novas legendas em permuta por regalias políti- cas. Acabar com essa distorção é uma necessidade. Ocorre que, numa democracia, mesmo a mais neces- sária das reformas precisa dar-se de acordo com certos ritos. E, no nosso sistema representativo, cabe ao Legislativo legislar. Assim, a decisão do Supremo Tribunal Federal de considerar que o mandato de parlamentares eleitos pelo sistema proporcional (deputados e vereadores) pertence ao partido mos- tra-se inadequada, porque de algum modo usurpa para o Judiciário função que, evidentemente, não lhe é própria. Não me entendam mal. Não sou um daqueles conservadores rematados que torcem o nariz ....... simples ideia de que juízes possam legislar dos tribu- nais. Ora, a jurisprudência é uma fonte mais do que legítima de transformação social. Só acho que inter- pretações extensivas do texto constitucional, que criam regras que não estavam explícitas, devem ser usadas com muita cautela. Isso é especialmente ver- dade no caso de Cartas detalhistas como a nossa. Uma coisa é inferir, a partir da enxuta e vetusta Constituição norte-americana, que as regras de proteção ao indiví- duo garantem às mães o direito de dispor do próprio corpo e, por isso, de abortar gravidezes quando quiserem, e outra muito diferente é decretar, a partir de lacunas na Constituição brasileira de 1988, uma visão muito particular – distorcida – de fidelidade partidária. Que o legislador norte-americano não tenha mencio- nado a questão do aborto numa peça curta do século 18 é algo totalmente esperado. Já no caso brasileiro, se o constituinte de apenas 19 anos atrás não incluiu entre a profusão de regras eleitorais constantes da Carta a "propriedade" do mandato, é razoável imaginar que essa foi sua escolha. Pode até ser uma opção mal-intencionada, mas ainda assim uma opção. A questão é delicada. Embora eu esteja convencido _______ as frequentes trocas de legenda em alguma medida corrompem a vontade da população expressa nas urnas, teria dúvida antes de estabelecer peremp- toriamente que o mandato é do partido. Receio que, no Brasil, essa questão seja bem mais complexa. Há cidadãos que votam em nomes, mal sabendo a que agremiação pertence seu candidato, e existem aqueles que votam segundo linhas partidárias e até ideológicas. Alguns definem seu voto a partir de uma mistura desses dois princípios. Determinar de modo inequívoco _______ pertence o mandato significa alijar de signifi- cado o voto de parte dos eleitores. Qualquer definição necessariamente produz para- doxos. É absurdo, do ponto de vista da representa- ção, cassar o mandato de um deputado como Clodovil Hernandes por mudança de legenda. Não há muita dúvida de que a maioria de seus eleitores votou no candidato como "pessoa física" e não como represen- tante partidário. Para sermos consequentes com a noção de vontade popular, faria muito mais sentido que Clodovil levasse consigo para a nova agremiação o "excesso" de votos que sua candidatura engendrou. De modo análogo, existem postulantes pouco expres- sivos, que só se elegem graças à máquina partidária e às "sobras" de sufrágios dados a outros candidatos. É o caso dos cinco ou seis virtuais desconhecidos que, com poucas centenas de votos próprios, sagraram-se deputados na legislatura passada na esteira da votação recorde dada ao já falecido Enéas Carneiro. Os que acabaram se desligando da estrela do partido, sem dúvida alguma, traíram a vontade do eleitor, e mere- ceriam ser cassados. Até acho que a decisão do Supremo terá o efeito salutar de inibir um pouco os leilões de deputados, mas temo que acabe por produzir uma lambança ainda maior do que a que pretende eliminar. Embaralha-se a célebre repartição dos Poderes, _______ fundamentos teóricos foram lançados por Montesquieu no século 18: cabe ao Legislativo, e não ao Judiciário, promover a reforma política. No Brasil, é verdade, nunca demos mesmo muita atenção a teorias. Só que a judicialização das eleições, esta sim, deverá nos dar muito trabalho. Adaptado de SCHARTZMAN, Hélio. Suprema balança. http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwar tsman/ult510u335494.shtml, acessado em 25.01.2009 01. Assinale a alternativa que preenche correta e respecti- vamente as lacunas pontilhadas das linhas 01, 04 e 17. (A) as – a – à (B) às – à – à (C) às – a – a (D) as – à – a (E) às – a – à 02. Assinale a alternativa que preenche correta e respecti- vamente as lacunas contínuas das linhas 41, 51 e 77. (A) que – a quem – cujos (B) de que – de quem – que os (C) que – de quem – que os (D) de que – a quem – cujos (E) que – a quem – que os 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64. 65. 66. 67. 68. 69. 70. 71. 72. 73. 74. 75. 76. 77. 78. 79. 80. 81. 82. 1 FAURGS – PROGESP – Edital 01/2009 C 01 – Administrador 03. Considere as seguintes afirmações sobre o texto. I - No primeiro parágrafo, o autor afirma que a decisão do STF retira do judiciário função que lhe é própria. II - No quarto parágrafo, ao afirmar que os eleitores votaram em Clodovil como “pessoa física”, o autor pretende chamar a atenção para o fato de que alguns eleitores não utilizam critérios partidários ou ideológicos para escolher seus candidatos. III - No quarto parágrafo, o autor considera que seria justa a cassação de deputados por terem aprovei- tado a morte de Enéas Carneiro como pretexto para mudar de partido. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) Apenas II e III. 04. Considere as seguintes afirmações sobre expressões utilizadas no texto. I - Com a expressão jurisprudência (l. 19), o autor faz referência à cautela característica do poder judiciário em suas decisões. II - Com a expressão interpretações extensivas (l. 20-21), o autor faz referência a normas que entram em contradição com princípios basilares das constituições. III - Com a expressão judicialização das eleições (l. 81-82), o autor faz referência à interferência do poder judiciário nos resultados das eleições. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) Apenas II e III. 05. Considere as seguintes afirmações sobre expressões utilizadas no texto. I - O pronome lhe (l. 14) faz referência ao Poder Judiciário. II - A expressão seus eleitores (l. 57) faz referência aos eleitores brasileiros. III - A expressão da estrela do partido (l. 70) faz referência ao político Enéas Carneiro. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) Apenas I e III. 06. Assinale a alternativa que interpreta de forma adequada ideiasveiculadas no segundo parágrafo do texto. (A) A interpretação extensiva de textos constitucio- nais mais enxutos está menos sujeita a críticas do que a interpretação extensiva de constituições de- talhistas como a brasileira. (B) A Constituição norte-americana é melhor do que a brasileira porque amplia a possibilidade de interpre- tações, garantindo sua validade por mais tempo. (C) Temas envolvendo questões éticas e morais, como o do aborto, permitem a adoção de normas deri- vadas de preceitos constitucionais gerais, diferen- temente de temas envolvendo questões político- partidárias, que exigem explicitação clara nas constituições. (D) Os deputados constituintes brasileiros agiram de má fé por não incluírem o tema da fidelidade par- tidária nas disposições da Constituição de 1988. (E) Nos dias atuais, interpretações extensivas da constituição norte-americana podem ser justificadas pelo pudor do legislador americano do século 18 em tratar questões como o aborto. Essa justificati- va não se aplica à omissão do legislador brasileiro ao tratar de temas como a fidelidade partidária. 07. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, sinônimos adequados para as palavras inferir (l. 25), peremptoriamente (l. 43-44) e sufrágios (l. 65) no texto. (A) concluir – terminantemente – votos (B) determinar – abusivamente – apoios (C) admitir – autoritariamente – financiamentos (D) deduzir – unilateralmente – créditos (E) esperar – aviltantemente – ressarcimentos 2 FAURGS – PROGESP – Edital 01/2009 C 01 – Administrador 08. Se substituirmos a palavra função (l. 14) pela forma pluralizada funções, quantos outros vocábulos do período obrigatoriamente terão de ser também passa- dos para o plural? (A) Nenhum. (B) Um. (C) Dois. (D) Três. (E) Quatro. 09. Assinale a alternativa que NÃO contém vocábulo formado pelo processo de composição. (A) troca-troca (B) legislatura (C) democracia (D) norte-americano (E) mal-intencionada 10. Considere as afirmações abaixo sobre a pontuação do texto. I - Na linha 31, a substituição dos travessões por parênteses não representa erro gramatical. II - A inserção de uma vírgula depois da palavra cidadãos (l. 46) não representa erro gramatical e não provoca mudança de sentido na frase. III - A retirada da vírgula depois da palavra Poderes (l. 77) não representa erro gramatical e não provoca mudança de sentido na frase. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) Apenas I e III. Instrução: As questões 11 a 15 referem-se ao texto abaixo. No termo do ano do bicentenário, talvez ainda haja algo para ser dito sobre a chegada da corte. Enviesa- da por uma interpretação territorial da história do Brasil que desconsidera a unidade do Atlântico Sul, boa parte das análises não atinou para o outro evento marcante de 1808: o engolfamento brasileiro nos por- tos africanos abandonados pelos negreiros da Ingla- terra e dos EUA. De fato, concretizou-se nesse mesmo ano a proibição do tráfico de africanos ordenada aos comerciantes dos dois países por seus respectivos governos. Atenta à mudança, a Mesa de Inspeção – órgão regulador do comércio do Rio – anunciou, em agosto de 1808, as grandes oportunidades abertas ao Brasil, "pela falta de concorrentes estrangeiros na cos- ta [da África], sendo a todos vedado este comércio [de escravos]". Na sequência, as trocas diretas com a Inglaterra estimulam as exportações brasileiras para a Europa, avolumando a importação de africanos. Cam- peão absoluto do comércio negreiro, já considerado pirataria no século XIX, o Brasil captou 1,5 milhão de africanos entre 1808 e 1850. Desses, 760 mil foram ilegalmente introduzidos no país, sobretudo entre 1831 e 1850. Conforme a legislação brasileira de 1831, todos esses indivíduos eram considerados livres ao pisarem nas praias do império. Sua redução ao cativeiro constituía crime de sequestro. Porém, a esmagadora maioria deles – e de seus filhos e netos – foi mantida na escra- vidão com a tolerância das autoridades e o conluio da sociedade. Desse modo, as duas últimas gerações de escravos simplesmente não eram escravas. Trata-se de indivíduos plenamente livres e escra- vizados ao arrepio da lei. Nesse contexto, a transferência da corte ofereceu duas condições importantes para a sobrevivência do sistema negreiro: um governo português – e depois brasileiro – obstinado na continuidade do escravismo e um aparato diplomático competente, apto a neutralizar as ofensivas diplomática e naval inglesa, protelando o tráfico de africanos até 1850. A visão irênica da che- gada da corte propala a ocidentalização do Brasil pela dinastia dos Bragança, que reinava nas duas margens do Atlântico. Mas houve também uma terceira mar- gem no rio-oceano, formando a cadeia de trocas que conectou a barbárie ao progresso econômico: quanto mais cresceu a economia brasileira, mais gente foi arrancada da África e escravizada no Brasil. Adaptado de: ALENCASTRO, L. F. A terceira margem do Rio. Folha de S. Paulo, 14 de dezembro de 2008. 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 3 FAURGS – PROGESP – Edital 01/2009 C 01 – Administrador 11. Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação correta de acordo com o texto. (A) A transferência da corte portuguesa ao Rio de Janeiro teve como implicação o grande volume de importação de escravos pelo Brasil na primeira metade do século XIX. (B) A cessação do tráfico entre os portos africanos e a Inglaterra provocou, na sequência, a diminuição do tráfico para o Brasil. (C) Os portos do Brasil e dos EUA serviam de passagem para escravos em direção à Inglaterra, já que os ingleses não mais podiam importá-los diretamente da África. (D) A vinda da corte ao Brasil teve como consequência uma legislação mais dura no que se refere à captura e ao sequestro de escravos. (E) As análises existentes sobre a chegada da corte em 1808 consideram apenas a relação territorial entre Brasil e Portugal, sem levar em conta outras dimensões relacionadas a este evento. 12. Considere as afirmações abaixo a respeito do sentido que determinadas expressões têm no último parágrafo do texto. I - A sequência um governo português – e depois brasileiro – (l. 36-37) destaca o fato de que, enquanto D. João VI esteve no Brasil, o governo do império era considerado brasileiro. II - Ao empregar o vocábulo propala (l. 41), o autor do texto deixa entender que não houve uma ocidentalização do Brasil com a vinda da corte dos Bragança. III - A expressão terceira margem no rio-oceano (l. 43-44), que reporta o leitor a um conto famoso de Guimarães Rosa, refere-se no texto à costa da África, de onde eram importados os escravos. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) I, II e III. 13. Considerando a relação de significado que a frase que se inicia na l. 26 mantém com o período anterior, qual das expressões abaixo poderia ser inserida no seu início, sem alteração de significado? (A) Entretanto. (B) Apesar disso. (C) Portanto. (D) Conquanto. (E) Além disso. 14. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, sinônimos adequados para as palavras termo (l. 01), tolerância (l. 29) e protelando (l. 39) no texto. (A) término – consentimento – postergando (B) período – conivência – preterindo (C) raiar – relativismo – prorrogando (D) final – conivência – prorrogando (E) período – consentimento – postergando 15. Considere as afirmações a seguir a respeito de concordância. I - Caso a palavra algo (l. 02) fosse substituída por algumas coisas, apenas duas outras palavras do mesmo período deveriam sofrer modificações de- vidas à concordância. II - Caso a expressão boa parte das análises (l. 05) fosse substituídapor as análises, apenas uma outra palavra do mesmo período deveria sofrer modificação devida à concordância. III - No segmento as ofensivas diplomática e naval inglesa (l. 39), o adjetivo inglesa poderia estar na forma plural, indicando que concorda com ofensivas. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) I, II e III. 4 FAURGS – PROGESP – Edital 29/2010 01 – Assistente em Administração Instrução: As questões 01 a 09 referem-se ao texto abaixo. Por uma ironia estatística, temos hoje estimativas mais confiáveis sobre quantos indígenas habitavam o Brasil em 1500 (segundo cálculos da Fundação Nacional do Índio, FUNAI, eles somavam 5 milhões) do que sobre os que vivem aqui atualmente. Em 2000, um estudo da Funai afirmou que eles não passariam de 450 mil, ou 0,2% da população brasileira. No entanto, dados do Censo Demográfico daquele ano, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afirmavam que eles seriam 734 mil, ou 0,4% da população nacional. Já a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, chegou a um número diverso: 520 mil pessoas que teriam sido atendidas nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Qual, afinal, desses números é o retrato real da dinâmica demográfica da população indígena brasileira? Não se sabe. “______ os critérios censitários e datas; há povos sobre os quais simplesmente não ______ informações; sabe-se pouco sobre os índios que vivem nas cidades. Ainda desconhecemos a imensa sociodiversidade nativa contemporânea dos povos indígenas, não sabendo sequer quantos povos ou línguas nativas existem”, avisa a antropóloga e demógrafa Marta Maria Azevedo, pesquisadora da Unicamp. “É ______ a falta de sistemas de informa- ções populacionais mais detalhadas para orientar e avaliar as políticas públicas para os índios.” Preocupada em resolver essa questão, Marta arre- gimentou associações indígenas e de antropólogos para sensibilizar o IBGE a melhorar a metodologia de captação de informações para o Censo Demográfico de 2010, conseguindo, após muita discussão, a inclu- são de duas novas perguntas específicas para quem se declarar indígena: o entrevistado poderá responder a que etnia ou povo pertence e qual é a língua ou idioma indígena que habitualmente fala em casa. Além disso, as perguntas sairão do chamado questio- nário da amostra (direcionado a um grupo pequeno de pessoas e, por amostragem estatística, estendido a uma população maior) e passarão a integrar o questio- nário do universo, que é respondido por todos os bra- sileiros. Dessa forma, todos os índios existentes serão recenseados, o que não aconteceu nos Censos anteri- ores. “Como eles são minorias, tendem a desaparecer nas estatísticas quando suas respostas ficam restritas a uma amostragem”, ______ o antropólogo Artur No- bre Mendes, da Funai. “Esperamos, assim, conseguir agora um retrato mais fiel e detalhado da realidade indígena brasileira nas categorias: etnias, distribuição geográfica, padrões de migração, faixa de renda, es- colaridade, questões de saúde etc.”, ______ a estatís- tica Nilza de Oliveira Martins, pesquisadora do IBGE. Adaptado de: HAAG, C. Diversidade brasileira. Censo 2010 vai revelar quantos povos e línguas indígenas existem no país. Revista FAPESP. Edição Impressa 173 - Julho 2010. 01. Assinale a alternativa que preenche correta e respec- tivamente as lacunas das linhas 17, 19 e 25. (A) Varia – existem – nítida (B) Variam – existe – nítido (C) Variam – existem – nítida (D) Varia – existe – nítida (E) Varia – existem – nítido 02. Assinale a alternativa que preenche correta e respec- tivamente as lacunas das linhas 46 e 51 do texto. (A) justifica – explica (B) contesta – acrescenta (C) adverte – relata (D) hipotetiza – contrapõe (E) alega – retruca 03. Assinale a alternativa correta, no que se refere ao que informa o texto. (A) O cálculo da FUNAI de que, em 1500, a população indígena brasileira fosse de 5 milhões é pura especulação. (B) As estimativas existentes sobre o número de indí- genas na população brasileira contemporânea (FUNAI, FUNASA e IBGE) não chegam a 1 milhão de indivíduos. (C) Seguramente, há na população brasileira uma porcentagem muito maior de índios do que o apontado pelas estimativas atuais. (D) Existe pouca preocupação, por parte dos órgãos governamentais, em conhecer a realidade da população descendente de indígenas no Brasil. (E) Devido às dificuldades de acesso, as estatísticas sobre os índios que vivem nas aldeias são mais precárias do que aquelas que se referem aos índios que estão nas cidades. 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 5 FAURGS – PROGESP – Edital 29/2010 01 – Assistente em Administração 04. Assinale a alternativa que contenha uma afirmação que esteja de acordo com as idéias expressas no texto. (A) As diferenças entre as estatísticas recentes sobre a população indígena não apenas refletem os diferentes critérios de levantamento de dados utilizados, mas também mostram que esses levantamentos estão equivocados. (B) O conhecimento a respeito da realidade indígena no Brasil interessa, principalmente, para a conti- nuidade das pesquisas antropológicas. (C) A pergunta sobre língua, no Censo 2010, é um importante instrumento para verificar se ainda são faladas línguas indígenas no Brasil. (D) Não foi fácil o processo que levou à inclusão de duas perguntas específicas para os indígenas no Censo 2010. (E) Houve dissenso entre antropólogos e associações indígenas, por um lado, e pesquisadores do IBGE, por outro, no que se refere às questões indígenas. 05. Considere as seguintes afirmações sobre o emprego de formas verbais futuras no texto. I - No primeiro parágrafo, o emprego de formas no futuro do pretérito do indicativo, como passariam (l. 06), seriam (l. 10) e teriam sido (l. 14) dá a ideia de que o autor discorda dos resultados apontados pelos levantamentos relatados. II - A forma verbal (se) declarar (l. 34) está no futuro do subjuntivo e pode ser substituída pela forma do presente do subjuntivo (se) declare, mantendo o significado de hipótese provável. III - No segundo parágrafo, há vários verbos empre- gados no futuro do presente do indicativo, como exemplifica a forma passarão (l. 40). Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas I e II. (C) Apenas I e III. (D) Apenas II e III. (E) I, II e III. 06. Assinale a alternativa que apresenta uma substituição adequada para a palavra Como (l. 44). (A) Já que (B) Pelo que (C) De modo que (D) Mediante o fato de que (E) Enquanto 07. Considere as seguintes propostas de reescrita da frase abaixo. “... Ainda desconhecemos a imensa sociodiver- sidade nativa contemporânea dos povos indí- genas, não sabendo sequer quantos povos ou línguas nativas existem.” (l. 20-23) I - Não sabemos sequer quantos povos ou línguas nativas existem, ainda mais que desconhecemos a imensa sociodiversidade nativa contemporânea dos povos indígenas. II - Desconhecemos, até agora, a imensa sociodiver- sidade nativa contemporânea dos povos indíge- nas; mais do que isso, nem mesmo sabemos quantos povos ou línguas nativas existem. III - Nem a imensa sociodiversidade nativa contempo- rânea dos povos indígenas é nossa conhecida, muito menos se sabe sobre quantos povos ou línguas nativas existem. Quais propostas conservam o sentido original da frase, considerada no seu contexto? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas II e III. (E) I, II e III. 08. Considere a pontuação empregada nos períodos abaixo. I - No Censo de 1872, o primeiro levantamento censi- tário do país, a preocupação maior era verificar o tamanho da população escrava brasileira.II - Os formuladores de políticas sempre levam em conta os dados oficiais, que no caso dos indíge- nas, são historicamente precários. III - Outro aspecto importante dos resultados do Censo 2010, está no campo da linguística, já que se fará um levantamento das línguas indígenas faladas no país. Quais estão corretos? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) I, II e III. 6 FAURGS – PROGESP – Edital 29/2010 01 – Assistente em Administração 09. Assinale a alternativa em que a frase está de acordo com as normas gramaticais, relativas à concordância nominal e verbal. (A) Há pessoas que sabem que têm um antepassado índio, mas não têm ideia se são descendente de Xavante ou de Guarani. (B) No Censo de 1991, a cobertura censitária no que se referia a essa população era insatisfatório. (C) Apesar da inclusão de um quesito sobre a popula- ção indígena, só foi levantado os indígenas resi- dentes nos postos da Funai. (D) Na metodologia baseada na declaração espontânea de raça e cor, a pessoa tem que se autoclassificar segundo a consideração que tem de si mesmo. (E) Na verdade, o que aumentou foi o contingente de pessoas que passou a ser classificado como índio. Instrução: As questões 10 a 15 referem-se ao texto abaixo. Dinheiro compra felicidade? Essa questão povoou por séculos a cabeça dos pensadores. Nos últimos anos, dar-lhe uma resposta objetiva tornou-se um dos temas centrais da economia comportamental. Esse novo ramo do estudo acadêmico se vale da economia e da psicologia para compreender como os indivíduos reagem, em seu cotidiano, a determinados aconteci- mentos e situações. Longe da subjetividade dos pen- sadores clássicos, os estudiosos do comportamento humano buscam dar máxima exatidão científica a suas conclusões. Usam cálculos estatísticos para inter- pretar dados obtidos a partir da entrevista de milhares de pessoas. Com essas ferramentas, dois pesquisadores deram agora sua resposta para o preço da felicidade: algo ao redor de 75.000 dólares por ano. O estudo, feito com base na análise de 400.000 entrevistas realizadas nos Estados Unidos em 2008 e 2009 pelo instituto Gallup, foi apresentado na semana passada pelo israelense Daniel Kahneman, o único psicólogo a ter recebido o Nobel da Economia, e pelo economista escocês Angus Deaton, ambos da Universidade Prin- ceton. Os americanos de baixa renda são mais insatisfeitos com seu dia a dia e sofrem mais intensamente com adversidades, como as doenças e a solidão. Isso soa óbvio, assim como a conclusão de que o aumento de renda alivia as agruras. Entretanto, o trabalho dos pesquisadores revela que o efeito positivo do dinheiro no bem-estar não é ilimitado. Acima de 75.000 dólares anuais, o aumento da renda não contribui em quase nada para tornar mais freqüentes as experiências de alegria cotidiana. Para além desse valor, dinheiro não compra uma dose adicional de felicidade. Isso significa que o padrão de vida não aumentará se a renda anual subir para além de 75.000 dólares? Negativo, afirmam Kahneman e Deaton. Mas para ganhar mais, dizem eles, as pessoas assumem ativi- dades mais estressantes e dedicam menos tempo livre _____ atividades que mais lhes dão prazer – sair para tomar uma cerveja com os amigos, passear com os filhos, assistir aos seriados favoritos na TV ou mesmo entregar-se ao dolce far niente. A análise corrobora _____ estudo anterior do economista Andrew Oswald, da Inglaterra, segundo o qual uma vida mais sociável produz uma sensação de bem-estar superior _____ obtida por um aumento salarial de 1.000 libras (algo em torno de 2.700 reais). Abrir mão por completo da vida social, diz Oswald, requereria uma compensação anual de 230.000 libras. Adaptado de: GUANDALINI, G. Qual o valor de uma vida feliz?. Veja, 15 de setembro de 2010, p. 94-96. 10. Assinale a alternativa que preenche, correta e respec- tivamente, as lacunas das linhas 39, 43 e 45. (A) às – com um – a (B) as – com um – à (C) as – um – a (D) as – um – à (E) às – um – à 11. Assinale a alternativa que faz uma afirmação correta sobre o texto. (A) A pergunta inicial é retórica e, portanto, não se procura respondê-la ao longo do texto. (B) Segundo o texto, o pensamento clássico a respeito da relação entre renda e felicidade do cidadão não se sustentava em observações da realidade. (C) A informação de que o estudo apontado foi con- duzido por professores da Universidade de Prince- ton, um dos quais condecorado com o Nobel de Economia, sustenta a seriedade deste estudo. (D) A frase Isso soa óbvio, assim como a con- clusão de que o aumento de renda alivia as agruras. (l. 25-27) dá a entender que, na opinião do autor, o estudo de economia comportamental pouco acrescenta sobre o que já sabemos sobre a relação entre dinheiro e bem-estar. (E) Para alguém que tenha uma renda na faixa de 75 mil dólares anuais, o padrão de vida não aumentará com um aumento da renda, segundo afirmam Kahneman e Deaton. 12. Se substituirmos os americanos, na sequência os americanos de baixa renda (l. 23) por o americano, quantos outros vocábulos do período terão de sofrer ajustes de concordância? (A) Apenas um. (B) Apenas dois (C) Apenas três. (D) Apenas quatro. (E) Apenas cinco. 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 7 FAURGS – PROGESP – Edital 29/2010 01 – Assistente em Administração 13. Considere as seguintes propostas de substituição de segmentos do último parágrafo. I - aumentará (l. 34) e subir (l.35) por, respecti- vamente, aumentaria e subisse. II - mesmo (l. 41) por inclusive. III - requereria (l. 48) por seria requerido. Quais são contextualmente adequadas e estão corretas do ponto de vista da norma gramatical? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) I, II e III. 14. Considere as seguintes alterações na pontuação do texto. I - supressão da vírgula depois de Economia (l. 20). II - substituição do ponto-final depois de ilimitado (l. 29) por dois-pontos e consequente ajuste de letra maiúscula em minúscula na palavra Acima (l. 29). III - inserção de uma vírgula depois de Mas (l. 36). IV - substituição do travessão na linha 39 por ponto-final, com o consequente ajuste de letra minúscula em maiúscula na palavra sair (l.39). Quais resultam em períodos gramaticalmente corretos? (A) Apenas I e II. (B) Apenas II e III. (C) Apenas II e IV. (D) Apenas I, II e III. (E) Apenas I, III e IV. 15. Assinale a alternativa que apresenta um adjetivo formado com base em um substantivo. (A) baixa (l. 23). (B) insatisfeitos (l. 23). (C) intensamente (l. 24). (D) adversidades (l. 25). (E) salarial (l. 46). 8 FAURGS – PROGESP – Edital 03/2013 29 – Assistente em Administração Instrução: As questões 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Dentre as inúmeras histórias, verdadeiras ou inventadas, que a Antiguidade nos legou, talvez nenhuma seja tão conhecida quanto a visita que Alexandre Magno fez a Diógenes, o filósofo ________, no ano de 336 antes de Cristo. Nunca teremos um relato definitivo deste encontro notável, já que ________, nem outro deixaram qualquer registro das palavras que trocaram naquele dia. Foi a partir do depoimento de algumas testemunhas que escritores, pintores e historiadores construíram, ao longo dos séculos, uma verdadeira teia de versões, que ........... no detalhe mas concordam no principal. A divergência entre os vários relatos não conse- guiu diminuir a importância da cena, pois ali se encontraram, frente ........... frente, um grande filósofo e um grande guerreiro. Nada podia ser mais simbólico: de um lado, um dos maiores sábios de toda a Grécia, que passou a vida demonstrando sua aversão por qualquer espécie de poder; do outro, o jovem mace- dônio, que seria conhecidoe respeitado por todo o Mundo Antigo como o maior chefe militar de todos os tempos. É o historiador Plutarco quem conta: tendo conquistado a Grécia, Alexandre, que já conhecia o reno- me de Diógenes, foi a Corinto para vê-lo. Os políticos locais receberam-no com honras de chefe de Estado, assim como os filósofos – menos Diógenes, que parecia não dar a mínima para sua presença na cidade. Alexandre, magnânimo, não se importou em inverter o protocolo, indo ele mesmo, com uma pequena comitiva, procurar o filósofo, que tomava sol no meio da rua, num subúrbio da cidade. Ao ver o grupo que se aproximava, Diógenes soergueu-se sobre os coto- velos e fitou serenamente o rei, que ........... saudou polidamente e perguntou se poderia fazer alguma coisa por ele. “Sim”, respondeu Diógenes, “sai da minha frente, que estás fazendo sombra para mim”. Alexandre ficou tão impressionado com aquele despojamento e aquela corajosa altivez que, no caminho de volta, teria confessado aos companheiros, que riam da ________ do filósofo: “Pois eu, se não fosse Alexandre, juro que gostaria de ser Diógenes”. Lições como esta sempre deixaram bem claro que, para os antigos, a sabedoria na vida não significa necessariamente profundos conhecimentos teóricos, mas antes um inconfundível espírito soberano, capaz de resistir serenamente às sereias do poder e da ambição, que sempre atraem os incautos para os recifes da incerteza. Alexandre, que, antes de ser soldado, tinha sido discípulo dileto de Aristóteles, deve ter compreendido perfeitamente o que Diógenes, à sua maneira, acabara de lembrar: o conhecimento é um sol que nos aquece; o poder, este, sempre será uma sombra. Adaptado de: Moreno, C. O sol e a sombra. Zero Hora, 30 de outubro de 2012 | N° 17238. 01. Assinale a alternativa que preenche correta e respecti- vamente as lacunas das linhas 04, 07 e 39. (A) mautrapilho – nenhum – ecentricidade (B) maltrapilho – nem um – excentricidade (C) maltrapilho – nenhum – escentricidade (D) mautrapilho – nem um – excentricidade (E) mautrapilho – nem um – escentricidade 02. Assinale a alternativa que preenche correta e respecti- vamente as lacunas indicadas por linhas pontilhadas nas linhas 11, 15 e 33. (A) diferem – a – o (B) diferem-se – à – o (C) diferem-se – a – lhe (D) diferem – à – o (E) diferem-se – à – lhe 03. Considere as informações abaixo. I - À época do encontro referido no texto, Diógenes estava em Corinto. II - Plutarco foi testemunha do encontro referido no texto. III - Diógenes não sabia da importância daquele homem que viera vê-lo. Quais são sustentadas pelo que é dito no texto? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) I, II e III. 04. Assinale a alternativa correta, com relação ao texto. (A) Alexandre aceitou o pouco caso de Diógenes porque, na Grécia Antiga, os filósofos não deviam reverência a chefes de Estado. (B) Apesar da sua falta de polidez involuntária, Diógenes ensinou uma lição a Alexandre. (C) Para os antigos, a sabedoria consistia não tanto em acúmulo de conhecimento erudito, mas muito mais em independência de pensamento. (D) Ao falar das sereias que atraem os incautos para os recifes da incerteza, o autor está dizendo que a promessa de poder leva as pessoas a esquecer os seus princípios e a utilizar quaisquer meios para atingir a sua ambição. (E) A sombra de que fala o autor representa o poder do exército. 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 9 FAURGS – PROGESP – Edital 03/2013 29 – Assistente em Administração 05. Assinale a alternativa em que a palavra da direita NÃO substitui corretamente a palavra da esquerda, consi- derando o sentido do texto. (A) aversão (l. 18) – repulsa (B) magnânimo (l. 28) – generoso (C) soergueu-se (l. 32) – solevou-se (D) incautos (l. 47) – imprudentes (E) dileto (l. 49) - entusiasta 06. Nos trechos abaixo, assinale se a palavra destacada é preposição (P) ou artigo (A). ( ) quanto a visita (l. 03) ( ) que Alexandre Magno fez a Diógenes (l. 03-04) ( ) Foi a partir do depoimento (l. 08-09) ( ) não conseguiu diminuir a importância da cena (l. 13-14) Assinale a alternativa que apresenta a sequência de preenchimento correta dos parênteses, de cima para baixo. (A) P – A – P – A (B) P – P – P – A (C) P – P – A – P (D) A – P – P – A (E) A – A – P – P 07. O presente do indicativo em É o historiador Plutarco quem conta... (l. 22) está sendo empregado para (A) expressar fato habitual. (B) atenuar o que está sendo afirmado. (C) produzir um efeito de atualidade na narração de uma ação ocorrida no passado. (D) marcar um fato acontecido como sendo do passado recente, muito próximo do momento da fala. (E) indicar uma ação que ocorre no momento em que está sendo narrada. 08. Considere as seguintes propostas de reescrita do trecho: “Sim” respondeu Diógenes, “sai da minha frente, que estás fazendo sombra para mim”. (l. 35-36) Assinale a correta. (A) Diógenes respondeu que sim e ordenou que Alexandre lhe saísse da frente, por estar fazendo sombra para ele. (B) Diógenes respondeu afirmativamente e sugeriu que saia da sua frente, pois está lhe fazendo sombra. (C) Diógenes concordou que Alexandre fizesse alguma coisa por ele e pediu que saíra da sua frente, porque estivera a fazer sombra para ele. (D) Diógenes anuiu e implorou que Alexandre se saísse da sua frente, porque estava lhe fazendo sombra. (E) Diógenes aquiesceu que houvesse alguma coisa que Alexandre lhe poderia fazer e disse que Alexandre saísse da frente dele, pois estaria fazendo sombra. 09. Quanto a formação e classe das palavras, considere os itens abaixo. I - despojamento (l. 37) II - altivez (l. 38) III - perfeitamente (l. 50) Quais são substantivos derivados de adjetivos? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas II e III. (E) I, II e III. 10. Considere as afirmações a seguir sobre o período abaixo e assinale-as com V (verdadeiro) ou F (falso). Alexandre, que, antes de ser soldado, tinha sido discípulo dileto de Aristóteles, deve ter compreendido perfeitamente o que Diógenes, à sua maneira, acabara de lembrar: o conheci- mento é um sol que nos aquece; o poder, este, sempre será uma sombra. (l. 48-53) ( ) A locução deve ter compreendido indica um fato hipotético que possivelmente tenha ocorrido no passado. ( ) O locução verbal acabara de lembrar indica um fato passado posterior a outro também passado. ( ) O pronome este, que vem depois da expressão o poder, funciona para dar destaque a esta expressão. ( ) O advérbio sempre indica um estado de coisas permanente. Assinale a alternativa que apresenta a sequência de preenchimento correta dos parênteses, de cima para baixo. (A) V – F – F – V (B) F – V – F – F (C) V – V – F – V (D) F – V – V – V (E) V – F – V – V 10 FAURGS – PROGESP – Edital 03/2013 29 – Assistente em Administração Instrução: As questões 11 a 20 referem-se ao texto abaixo. Quando 2012 for apenas uma página metaforica- mente amarelada na Wikipédia, dois eventos globais serão associados ao ano que está terminando: o sucesso do clipe da música Gangnam Style e a supo- sição ______ o mundo poderia acabar no dia 21 de dezembro. Excluindo-se a compreensível percepção ______ ouvir Gangnam Style sem parar durante boa parte do ano já foi a própria antessala do apocalipse, é possível identificar pelo menos dois elementos em comum entre a dancinha do cantor coreano Psy e a suposta profecia maia. Para começar, ambos fizeram rir. Um artista que contasse apenas com o próprio talento musical talvez tivesse um pouco mais de dificuldade para alcançar, em apenas cinco meses, a estratosférica cifra de 1 bilhão de visualizações no YouTube. Mas Psy conquistou a atenção do mundo não porqueé o novo Michael Jackson, mas porque milhões de internautas de todas as idades acharam engraçado compartilhar o vídeo ______ um sujeito gordinho monta um cavalo imagi- nário enquanto canta em um idioma incompreensível. Também do fim do mundo versão 2012 pode-se dizer, com alguma tranquilidade, que, ao contrário de anúncios anteriores do apocalipse ________, este ninguém levou a sério. Nenhuma seita perdida nos confins do Planalto Central, nenhuma tribo obscura nos recônditos do México, nem mesmo aqueles malucos urbanos sempre tão dispostos a adotar a última crença pret-à-porter disponível no mercado: ninguém apareceu para _________ contrição e abrigos antimeteoros. (O máximo que os descendentes da civilização maia ________ foi o direito de promover o turismo usando como chamariz uma interpretação estapafúrdia de um calendário, o que parece ter sido suficiente para levar milhões de turistas do apocalipse para a região do sudeste mexicano.) O fim do mundo como o conhe- cemos em 2012 foi, acima de tudo, uma inesgotável fonte de piadas – muito mais do que de metáforas. O segundo elemento em comum entre os coreanos e os maias é ainda mais decisivo para entendermos a época em que vivemos: trata-se do visível descom- passo entre o tamanho original desses dois assuntos e a dimensão que acabaram tomando. Como se o vídeo do seu cachorro correndo atrás do rabo ou o do seu gato se espreguiçando no sofá fosse parar não apenas no Jornal Nacional, mas no cinema, no rádio e nos computadores pessoais de milhões de pessoas ao redor do planeta. Se o número de fãs que genuina- mente curte Gangnam Style é muito menor do que aquela cifra de 1 bilhão de visualizações no YouTube sugere, boa parte deste fenômeno é baseada numa multidão que não existe no mundo real – como aqueles investimentos sem lastro que causaram a crise de 2008. Da mesma forma que a possibilidade do fim do mundo, onipresente na mídia nos últimos dias, nunca realmente existiu, a não ser como blague coletiva explorada até a última gota de nada na nadésima potência. As melhores e as piores ideias já produzidas pelo homem contemplavam a utopia de uma humanidade guiada em bloco por um mesmo ideal coletivo. Religião, ideologia ou mesmo o medo de que o planeta se transforme em um pastel flutuante no espaço ainda não chegaram perto de produzir qualquer tipo de unanimidade global. Mas a internet pode estar mudando isso. O que temos aprendido nestes primeiros anos de rede mundial é que quanto menos se pretende dizer, maior é a chance de que o mundo inteiro esteja disposto a parar para ouvir. Adaptado de: LAITANO, C. Gangnam style e o apocalipse. Zero Hora, Porto Alegre, 22 dez 2012. 11. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas das linhas 05, 07 e 20, respectivamente. (A) que – de que – que (B) de que – de que – em que (C) que – que – que (D) de que – de que – que (E) de que – que – em que 12. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas das linhas 24, 30 e 32, respectivamente. (A) eminente – reivindicar – requiseram (B) iminente – revindicar – requereram (C) eminente – revindicar – requiseram (D) iminente – reivindicar – requereram (E) eminente – reivindicar – requereram 13. Assinale a alternativa que apresenta conteúdo que se pode depreender das ideias veiculadas pelo texto. (A) Segundo as profecias maias, o apocalipse seria antecedido por um sucesso como Gangnam Style. (B) Os coreanos vivem em descompasso com o que prescrevem as predições maias. (C) O talento musical de Psy e a previsão de que o mundo acabaria em 2012 não foram levados muito a sério. (D) A música Gangnam Style não tem fãs no mundo real. (E) O clipe da música Gangnam Style e a previsão do fim do mundo no calendário maia tiveram uma divulgação proporcional à sua importância. 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64. 65. 66. 67. 68. 69. 11 FAURGS – PROGESP – Edital 03/2013 29 – Assistente em Administração 14. Assinale a alternativa com uma proposta de substituição de expressão do texto que, considerando o contexto, preserva o sentido da expressão original. (A) substituição de nos confins (l. 26) por nos locais mais afastados (B) substituição de nos recônditos (l. 27) por nos locais mais povoados (C) substituição de sem lastro (l. 53) por sem sucesso (D) substituição de onipresente (l. 55) por unica- mente observada (E) substituição de a utopia (l. 60) por a proposta verossímil 15. Considere as afirmações a seguir sobre o sentido de expressões no texto. I - A utilização da expressão suposta (l. 11) indica a possibilidade de não haver uma profecia maia prevendo o fim do mundo em 2012. II - O substantivo contrição (l. 30) faz referência a uma revolta contra os desígnios divinos. III - A expressão turistas do apocalipse (l. 35) faz referência a turistas que viajaram para divulgar a proximidade do fim do mundo. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) Apenas II e III. 16. Assinale a alternativa que contém uma palavra com prefixo de significado negativo. (A) antessala (l. 08) (B) engraçado (l. 19) (C) disponível (l. 29) (D) descompasso (l. 41-42) (E) investimentos (l. 53) 17. Assinale a alternativa que apresenta um substantivo derivado de verbo. (A) visualizações (l. 16) (B) tranquilidade (l. 23) (C) dispostos (l. 28) (D) inesgotável (l. 37) (E) decisivo (l. 40) 18. Considere as propostas a seguir de alteração de frases do texto. I - Na linha 17, a substituição de não porque por porque não. II - Na linha 44, a retirada da palavra o em o do seu gato. III - Na linha 45, a substituição de fosse parar não apenas por não apenas fosse parar. Em quais delas, a substituição resulta em uma sentença com sentido que pode ser considerado equivalente ao original? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) Apenas II e III. 19. Considere as propostas a seguir de alteração de frases do texto. I - Na linha 08, a retirada da vírgula depois de apocalipse. II - Na linha 36, a inserção de uma vírgula depois de mundo. III - Na linha 54, a substituição de que por uma vírgula, com os devidos ajustes de espaçamento. Em quais delas, a substituição resulta em uma sentença gramaticalmente correta e com sentido que pode ser considerado equivalente ao original? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) Apenas II e III. 20. Considere as afirmações a seguir sobre propostas de alteração de frases do texto. I - A substituição de do visível descompasso por dos visíveis descompassos (l.41-42) exigiria a substituição de trata-se (l.41) por tratam-se na linha 39. II - A substituição de curte (l. 49) por curtem é correta de acordo com a norma gramatical. III - A substituição de deste fenômeno (l. 51) por de fenômenos como esse é correta de acordo com a norma gramatical e NÃO exige qualquer outra alteração na sentença. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) Apenas II e III. 12 FAURGS – PROGESP – Edital 10/2014 12 – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO Instrução: As questões 01 a 05 referem-se ao texto abaixo. Conversa de jovens com idade Meu primeiro comentário aos amigos de botequim - todos maiores de 70 - foi o seguinte: testemunhamos a Segunda Guerra Mundial, o suicídio de Vargas, a Revolução Cubana e a queda do Muro de Berlim. Sabíamos onde estávamos durante o golpe militar. Naquela roda, não havia nenhum delator. Ninguém foi simpático à violência que arrombava portas e levava as pessoas para lugares desconhecidos, onde elas eram torturadas por mascarados. A Ku Klux Klan usavamáscaras tal como os carrascos. Quem não é honesto esconde a cara: o lugar da vergonha e da honradez. Se uma pessoa leva uma arma para um estádio de futebol, ela confunde esporte com guerra. O jogo simboliza uma guerra, mas guerra não é jogo. O jogo produz vencedores e vencidos, uma guerra produz mortos. Ela é irreversível nas suas consequências. Descobriram que a violência tem estética e foco, mas o risco é que a violência leva ao abandono da negociação. A violência é precisamente a máquina de liquidar mediações e transformações. Nenhum de nós é programado de modo definitivo como ocorre com gatos e ratos. Nosso cérebro é complexo justamente porque ele é capaz de receber todas as programações. Quando, numa disputa, atin- gimos o outro fisicamente, ferindo ou destruindo seu corpo ou patrimônio, nós negamos o outro que vive em nós. Cacá Diegues escreveu, em boa hora, clamando por um “humanismo radical” que fala exatamente disso. Não poderia existir nada pior do que um “huma- nismo armado” com legitimidade para transformar pela violência os adversários em inimigos. A menos que a nossa onipotência nos informe que só as nossas ideias do mundo são legítimas. E isso seria cair no fundamen- talismo cego e surdo a outros pontos de vista. Esse é o padrinho de todos os fascismos de direita e de esquerda. Adaptado de: Conversas de jovens com idade, de Roberto DaMatta (http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,conversa- de-jovens-com-idade,1134781,0.htm). Acessado em 20/03/2014. 01. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) nas afirmações a seguir. ( ) A palavra onde (l. 05) se refere a Naquela roda (l. 06). ( ) A palavra onde (l. 08) se refere a lugares desconhecidos (l. 08). ( ) O pronome ela (l. 13) se refere à guerra (l. 13). A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é (A) V – F – F. (B) V – F – V. (C) F – F – V. (D) F – V – F. (E) F – V – V. 02. O pronome Esse (l. 34) refere-se a qual ideia presente no texto? (A) Não poderia existir nada pior do que um “huma- nismo armado” com legitimidade para transformar pela violência os adversários em inimigos. (B) A menos que a nossa onipotência nos informe que só as nossas ideias do mundo são legítimas. (C) O fundamentalismo cego e surdo a outros pontos de vista. (D) O padrinho de todos os fascismos de direita e de esquerda. (E) Agredir o próximo. 03. Considere as afirmações a seguir. I - Se a palavra violência (l. 07) fosse substituída por movimento, não seria criada condição para o uso da crase na frase. II - Se a palavra cara (l. 11) fosse substituída por face, seria criada condição para o uso da crase na frase. III - Se a palavra abandono (l. 18) fosse substituída por desistência, seria criada condição para o uso da crase na frase. IV - O uso do sinal indicativo da crase em as (l. 32) é facultativo. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas I e III. (C) Apenas II e III. (D) Apenas III e IV. (E) Apenas II, III e IV. 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 13 FAURGS – PROGESP – Edital 10/2014 12 – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO 04. Se a palavra cérebro (l. 22) estivesse no plural, quantas outras palavras seriam necessariamente alteradas na frase, para fins de concordância? (A) Três. (B) Quatro. (C) Cinco. (D) Seis. (E) Sete. 05. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a ideia denotada pelos conectores se (l. 12), mas (l. 14) e como (l. 22), respectivamente. (A) condição – concessão – casualidade. (B) comparação – oposição – casualidade. (C) condição – oposição – comparação. (D) comparação – conclusão – concessão. (E) condição – conclusão – comparação. Instrução: As questões 06 a 10 referem-se ao texto abaixo. A tia Benvinda convidou duas amigas, a tia Flor e a tia Amada, para uma visita. Como era muito esquecida (como as amigas, aliás), pediu ao filho, Moise, que anotasse num papelzinho o que tinha de servir. “Comece com café”, anotou Moise. “Siga com as cerejas, queijos e por fim os doces”. Chegaram as visitas, conversaram um pouco, e tia Benvinda foi até a cozinha. Olhou no papelzinho, viu que tinha de servir café e voltou com o café. Tomaram café, conversaram mais um pouco, tia Benvinda recolheu as xícaras, foi até a cozinha e olhou de novo o papelzinho: “Comece com o café...”. De modo que trouxe café. Tomaram café, conversaram, de novo a anfitriã foi até a cozinha e... mais café. Assim se passou a tarde. Finalmente, as duas idosas levantaram-se, despe- diram-se e se foram. No caminho, tia Flor comentou com tia Amada: – Que jeito grosseiro de receber tem essa Benvinda! Nem nos serviu café! Ao que a outra a olhou com surpresa: – Benvinda? Benvinda _______? E quando a _______? Neste meio tempo, Moise chegou à casa da mãe e perguntou como havia sido o encontro. – Não vale a pena preparar tanta coisa – foi a resposta. – As visitas nem apareceram. Extraído e adaptado de: SCLIAR, M.; FINZI, P. ELIAHU, T. Humor Judaico: do éden ao divã. São Paulo: Shalom, 1990. 06. Assinale a alternativa que preenche, correta e respecti- vamente, as lacunas das linhas 22 e 23. (A) dissestes – vistes (B) dissesse – viste (C) disseste – viste (D) dissesse – visse (E) disseste – vistes 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 14 FAURGS – PROGESP – Edital 10/2014 12 – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO 07. Considere as afirmações a seguir sobre o emprego de sinais de pontuação no texto. I - A vírgula imediatamente após cerejas (l. 06) é usada pela mesma razão que a vírgula imediata- mente após levantaram-se (l. 16). II - As reticências da linha 14 poderiam ser substituí- das por etc. III - A vírgula imediatamente após caminho (l. 17) é usada pela mesma razão que a vírgula imediata- mente após tempo (l. 24). Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) Apenas I e III. 08. A conjunção como (l. 02) tem um valor (A) comparativo. (B) concessivo. (C) conclusivo. (D) causal. (E) condicional. 09. Assinale alternativa com palavra que, ao ser passada para o plural, exige mais do que o simples acréscimo da letra s no final. (A) papelzinho (l. 04) (B) café (l. 09) (C) anfitriã (l. 14) (D) surpresa (l. 21) (E) coisa (l. 26) 10. Assinale a alternativa em que a palavra exerce no texto a função de conjunção integrante. (A) que (l. 04) (B) que (l. 09) (C) que (l. 12) (D) Que (l. 19) (E) que (l. 21) 15 FAURGS – PROGESP – Edital 09/2015 03 – Assistente em Administração Instrução: As questões 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. As duas gotas de óleo Certo mercador enviou seu filho para aprender o segredo da felicidade com o mais sábio de todos os homens. O rapaz andou durante quarenta dias pelo deserto, até chegar ___ um belo castelo, no alto de uma montanha. Lá vivia o Sábio que o rapaz buscava. Ao invés de encontrar um homem santo, porém, o nosso herói entrou numa sala e viu uma atividade imensa; mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves e havia uma farta mesa com os mais deliciosos pratos daquela região. O Sábio conversava com todos, e o rapaz teve de esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido. Com paciência, o Sábio escutou atentamente o motivo da visita do rapaz, mas disse-lhe que naquele momento não tinha tempo de explicar-lhe o segredo da felicidade. Sugeriu que o rapaz desse um passeio pelo palácio e voltasse dali a duas horas. – Entretanto, quero lhe pedir um favor – completou, entregando ao rapaz uma colher de chá, onde pingou duas gotas de óleo. – Enquanto estiver caminhando, carregue esta colher sem deixar que o óleo seja derramado. O rapaz começou a subir e descer as escadarias do palácio, mantendosempre os olhos fixos na colher. Ao final de duas horas, retornou ___ sala onde estava o Sábio. – Então – perguntou o Sábio – você viu as tapeçarias das Arábias que estão na minha sala de jantar? E o jardim que o Mestre dos Jardineiros levou dez anos para criar? Reparou nos belos pergaminhos da biblioteca? O rapaz, envergonhado, confessou que não havia visto nada. Sua única preocupação era não derramar as gotas de óleo que o Sábio lhe havia confiado. – Pois então volte e conheça ___ maravilhas do meu mundo. Você não pode confiar num homem se não conhece sua casa. Mais tranquilo, o rapaz pegou a colher e voltou a passear pelo palácio, desta vez reparando em todas as obras de arte que pendiam do teto e das paredes. Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada em seu lugar. De volta ___ presença do Sábio, relatou pormenorizadamente tudo que havia visto. – Mas onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei? – perguntou o Sábio. Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado. – Pois este é o único conselho que eu tenho para lhe dar: o segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo e nunca se esquecer das duas gotas de óleo na colher. Adaptado de: “As duas gotas de óleo”, de Paulo Coelho (www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm? infoid=6702&sid=582). Acessado em 11 de abril de 2015. 01. Qual alternativa preenche corretamente as lacunas das linhas 04, 27, 36 e 44 do texto, respectivamente? (A) a – à – as – a. (B) à – à – às – a. (C) à – a – às – à. (D) a – à – as – à. (E) a – a – às – à. 02. Considere as afirmações abaixo sobre algumas das ideias do texto. I - O rapaz se decepcionou com o Sábio, porque este não era um homem santo. Além disso, mesmo depois de ter esperado duas horas para consultá-lo, o rapaz teve de esperar outras duas horas para ser finalmente atendido. II - No primeiro passeio pelo palácio, o rapaz não derramou as gotas de óleo da colher; no segundo, ele se descuidou e acabou derramando as gotas. Em ambos, ele desobedeceu às recomendações do Sábio. III - No primeiro encontro entre o Sábio e o rapaz, apesar de o Sábio ter-lhe dito para que voltasse depois de duas horas, ele já estava pensando no conselho sobre o segredo da felicidade que daria mais tarde ao rapaz. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) Apenas II e III. 03. Assinale a alternativa que apresenta uma possível “moral da história” para o texto As duas gotas de óleo. (A) Mais vale prevenir que remediar. (B) A virtude está no meio-termo. (C) O homem prevenido vale por dois. (D) A dúvida é o princípio da sabedoria. (E) A felicidade não está em fazer o que se quer, mas em querer o que se faz. 04. Assinale a alternativa que apresenta um pronome que faz referência ao Sábio. (A) lhe (l. 15). (B) lhe (l. 20). (C) minha (l. 30). (D) sua (l. 38). (E) lhe (l. 46). 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 16 FAURGS – PROGESP – Edital 09/2015 03 – Assistente em Administração 05. Assinale a alternativa que apresenta, em discurso direto, uma versão do trecho disse-lhe que naquele momento não tinha tempo de explicar-lhe o segredo da felicidade. Sugeriu que o rapaz desse um passeio pelo palácio e voltasse dali a duas horas (l. 15-19). (A) Agora não tenho tempo para explicar o segredo da felicidade. Dê um passeio pelo palácio e volte daqui a duas horas. (B) Neste momento não temos tempo de explicar o segredo da felicidade. Volte depois de duas horas e dê um passeio pelo palácio. (C) No momento não posso te explicar o segredo da felicidade. Dê um passeio pelo palácio e volte dali a duas horas. (D) Naquele momento não dispunha de tempo para explicar-lhe o segredo da felicidade. Sugeri-lhe que desse um passeio pelo palácio e voltasse dali a duas horas. (E) Nesse momento não tenho tempo para explicar o segredo da felicidade. Volte daqui a duas horas e dê um passeio pelo palácio. 06. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações a seguir. ( ) Se a expressão o Sábio (l. 05) estivesse no plural, o verbo vivia (l. 05) deveria ser substituído por viviam. ( ) Se a expressão uma farta mesa (l. 10) fosse substituída por várias fartas mesas, o verbo havia (l. 10) deveria ser substituído por haviam. ( ) Se a expressão das Arábias (l. 30) fosse substituída por da Pérsia, o verbo estão (l. 30) deveria ser substituído por está. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é (A) F – F – F. (B) V – V – V. (C) F – F – V. (D) V – V – F. (E) V – F – F. 07. Considere as afirmações abaixo. I - A vírgula antes de e (l. 12) se justifica porque está separando duas orações coordenadas com sujeitos distintos. II - As vírgulas da linha 33 estão sendo utilizadas para demarcar um elemento vocativo. III - As vírgulas da frase Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada em seu lugar (l. 41-44) estão sendo utilizadas para separar elementos que exercem a mesma função sintática. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) Apenas II e III. 08. Assinale a alternativa correta para uma versão da frase Lá vivia o Sábio que o rapaz buscava (l. 05), caso o verbo buscar fosse substituído por carecer. (A) Lá vivia o Sábio que o rapaz carecia. (B) Lá vivia o Sábio por quem o rapaz carecia. (C) Lá vivia o Sábio de quem o rapaz carecia. (D) Lá vivia o Sábio pelo qual o rapaz carecia. (E) Lá vivia o Sábio a quem o rapaz carecia. 09. Assinale a única alternativa que NÃO contém uma expressão que esteja desempenhando a função sintá- tica de objeto indireto. (A) lhe (l. 15). (B) ao rapaz (l. 21). (C) de óleo (l. 22). (D) lhe (l. 35). (E) lhe (l. 51). 10. Se o substantivo rapaz (l. 15) estivesse no plural, quantas outras palavras na frase deveriam sofrer ajustes para fins de concordância? (A) Duas. (B) Três. (C) Quatro. (D) Cinco. (E) Seis. 17 18 Prof. Alberto Menegotto CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES WWW.CPCCONCURSOS.COM.BR BATERIA DE QUESTÕES Organizado por Prof. Alberto Menegotto A partir da página 01 GABARITO Administrador/UFRGS/2009 01. E 02. D 03. B 04. C 05. E 06. A 07. A 08. C 09. B 10. A 11. A 12. C 13. C 14. D 15. D A partir da página 05 GABARITO Assistente em Administração/UFRGS/2010 01. C 02. A 03. B 04. D 05. D 06. A 07. B 08. A 09. E 10. E 11. C 12. C 13. D 14. B 15. E A partir da página 09 GABARITO Assistente em Administração/UFRGS/2013 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. A partir da página 13 GABARITO Assistente em Administração/UFRGS/2014 01. D 02. C 03. B 04. D 05. C 06. C 07. E 08. D 09. A 10. B A partir da página 16 GABARITO Assistente em Administração/UFRGS/2015 01. D 02. C 03. B 04. C 05. A 06. E 07. D 08. C 09. C 10. B 19 Prof.ª Martha Messerschmidt CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES WWW.CPCCONCURSOS.COM.BR BATERIA DE QUESTÕES Organizado por Prof.ª Martha Messerschmidt LEGISLAÇÃO: - Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005. - Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994. - Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006. - Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006. - Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006. 01. (FAURGS/2015 - UFRGS - Assistente em Administração) Conforme o Decretonº 1.171/94, que aprovou o Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, assinale a afirmativa que NÃO contempla dever fundamental do servidor público. (A) Jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo. (B) Abster-se, sempre que possível, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei, na medida do possível. (C) Manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções. (D) Facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito. (E) Exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê- lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos. 02. (IDECAN/2014 - AGU - Agente Administrativo) No Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, relativo ao Decreto nº 1.171/1994, a pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de (A) advertência e multa pecuniária. (B) ressarcimento ao erário público. (C) suspensão da função ou contrato. (D) censura fundamentada em parecer. (E) limite das promoções previstas na carreira. 03. (CESPE/2012 - TJ/AL - Técnico Judiciário) Em sua atuação profissional, o servidor público deve (A) prestar informações sigilosas à sociedade, visto que toda pessoa tem direito à verdade. (B) colaborar com seus colegas apenas quando solicitado. (C) realizar suas atividades com afinco e resolutividade. (D) realizar suas atividades com rapidez, mesmo que ocorram algumas imperfeições ou erros. (E) abster-se de exercer sua função em situações de insegurança profissional. 04. (IADES/2011 - PG/DF - Técnico Jurídico/ Apoio Administrativo) De acordo com as regras deontológicas que fundamentam a ética profissional do servidor público, assinale a alternativa correta. (A) Os atos, comportamentos e atitudes de um servidor público serão destinados para preservar sua imagem e a cultura social. (B) O servidor público não pode omitir a verdade ou falseá-la, ainda que contra aos interesses da Administração Pública. (C) A moralidade da Administração Pública limita-se à distinção entre o bem e o mal, sendo sempre o fim maior o interesse profissional do servidor público. (D) Como cidadão e integrante da sociedade, a posição que ocupa o servidor público justifica sua omissão contra o bem comum e contra a moralidade. (E) Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios justificam a imprudência no desempenho da função pública, absolvendo uma conduta negligente. 05. (ESAF/2013 - MF - Analista Técnico/ Administrativo) A respeito da ética profissional do servidor público civil do poder executivo federal, analise as afirmativas abaixo, classificando-as como verdadeiras (V) ou falsas (F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. (---) O servidor público deve pautar sua conduta pelo princípio da legalidade, devendo sempre decidir entre o legal e o ilegal, abstendo-se de agir segundo a ponderação entre o honesto e o desonesto. (---) O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. (---) Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. (A) V, V, V (B) F, V, V (C) F, F, F (D) V, F, V (E) V, F, F 20 Prof.ª Martha Messerschmidt CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES WWW.CPCCONCURSOS.COM.BR 06. (FCC/2011 - INFRAERO - Administrador) De acordo com o Decreto n° 1.171/1994, para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, (A) ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. (B) com obrigatória retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. (C) ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado obrigatoriamente de forma direta a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, com exceção de setores independentes. (D) com obrigatória retribuição financeira, desde que ligado necessariamente de forma direta a autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. (E) com obrigatória retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, apenas. 07. (FAURGS/2014 - UFRGS - Cargos Técnico e Assistente) Conforme o Decreto nº 5.824/2006, considere as afirmativas abaixo quanto ao Incentivo à Qualificação. I - O servidor o receberá, independentemente de requerimento, mediante a apresentação de diploma que comprove a graduação em curso de nível superior, com efeitos financeiros a partir da formatura e, nesse caso, deverá ser movimentado para cargo compatível com a nova escolaridade. II - Em nenhuma hipótese, poderá haver redução do percentual percebido pelo servidor. III - Em homenagem ao princípio da simetria, os percentuais para a sua concessão serão sempre iguais e serão corrigidos semestralmente, segundo os índices de correção aplicáveis aos salários dos servidores públicos. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) I, II e III. 08. (FAURGS/2015 - UFRGS - Assistente em Administração) Considere as afirmativas abaixo, tendo em vista a Lei nº 11.091/2005. I - O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. II - Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subsequente, a cada 3 (três) anos de efetivo exercício, independentemente de o servidor apresentar resultado fixado em programa de avaliação de desempenho. III - A mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento não acarretará mudança de nível de classificação. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) I, II e III. 09. (FDC/2014 - IF-SE - Jornalista) O afastamento para prestar colaboração a outra instituição federal de ensino (IFE) será autorizado pela seguinte autoridade: (A) Conselho Federal (B) dirigente máximo da IFE (C) Ministro de Estado da Educação (D) Coordenador do Sistema Federal de Ensino 10. (IF-SE/2009 - IF-SE - Técnico em Assuntos Educacionais) São conceitos corretos previstos na Lei 11.091/2005, exceto: (A) cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor. (B) nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partirdo requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições. (C) usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados. (D) nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada no ato de nomeação. (E) padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação. 21 Prof.ª Martha Messerschmidt CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES WWW.CPCCONCURSOS.COM.BR 11. (IF-SE/2009 - IF-SE - Técnico em Assuntos Educacionais) Aponte a opção correta, considerando a Lei 11.091/2005 que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação: I. O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado no nível de capacitação subsequente, no mesmo nível de classificação, em padrão de vencimento na mesma posição relativa a que ocupava anteriormente; II. Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, sempre propondo ao Ministério da Educação o seu redimensionamento. III. Os percentuais do Incentivo à Qualificação são acumuláveis e serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e pensão. IV. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor que possuir educação formal superior ao exigido para o cargo de que é titular, na forma de regulamento. (A) Estão corretos os itens I e IV. (B) Estão corretos os itens II e III. (C) Estão corretos os itens III e IV. (D) Estão Corretos os itens I e II. (E) Está correto apenas o item III. 12. (AOCP/2010 - Assistente em Administração) Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa correta. O Plano de Carreira está estruturado em _______________de classificação, com _____________de capacitação cada. (A) 5 (cinco) níveis / 2 (dois) níveis (B) 5 (cinco) níveis / 4 (quatro) níveis (C) 4 (quatro) níveis / 4 (quatro) níveis (D) 3 (três) níveis / 4 (quatro) níveis (E) 6 (seis) níveis / 4 (quatro) níveis 13. (FAURGS/2014 - UFRGS - Cargos Técnico e Assistente) Conforme o Decreto nº 5.707/2006, considere as afirmativas abaixo quanto à Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. I - É implementada exclusivamente pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, dela ficando excetuadas a autárquica e a fundacional, devido às suas peculiaridades estatutárias. II - Entre as suas finalidades, encontra-se a melhoria de eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão que, nos termos do regulamento, deve ser alcançada independentemente da racionalização e efetividade dos gastos com capacitação do servidor. III - Tem como uma de suas diretrizes incentivar e apoiar o servidor público em suas iniciativas de capacitação voltadas para o desenvolvimento das competências institucionais e individuais. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) I, II e III. 14. (FAURGS/2015 - UFRGS - Assistente em Administração) Considere as afirmativas abaixo, tendo em vista as disposições do Decreto nº 5.707/2006. I - São considerados eventos de capacitação: cursos presenciais e a distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos, que contribuam para o desenvolvimento do servidor e que atendam aos interesses da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. II - Após cada triênio de efetivo exercício, o servidor poderá solicitar ao dirigente máximo do órgão ou da entidade onde se encontrar em exercício licença remunerada, por até três meses, para participar de ação de capacitação. III - A licença para capacitação não poderá ser parcelada. Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) I, II e III. 22 Prof.ª Martha Messerschmidt CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES WWW.CPCCONCURSOS.COM.BR 15. (CEPS-UFPA/2015 - UFPA - Auxiliar em Administração) O Decreto nº 5.707/2006 instituiu a Política de Desenvolvimento de Pessoal a ser implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, com as seguintes finalidades: (A) Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos; desenvolvimento permanente do servidor público estadual; adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual; divulgação e gerenciamento das ações de capacitação. (B) Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos de todos os órgãos e repartições federais e estaduais prestados aos cidadãos; adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual; divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e racionalização e efetividade dos gastos com capacitação. (C) Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos; desenvolvimento permanente do servidor público estadual e municipal; adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual; e racionalização e efetividade dos gastos com capacitação. (D) Desenvolvimento permanente do servidor público federal, estadual e municipal; adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual; divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e racionalização e efetividade dos gastos com capacitação. (E) Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos; desenvolvimento permanente do servidor público; adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual; divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e racionalização e efetividade dos gastos com capacitação. 16. (CESGRANRIO/2013 - IBGE - Analista) A instituição da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, apresenta diversas finalidades previstas no Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006. NÃO constitui uma dessas finalidades a(o) (A) melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão. (B) racionalização e efetividade dos gastos com capacitação. (C) adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual. (D) divulgação e o gerenciamento das ações de capacitação. (E) desenvolvimento em caráter temporário do servidor público. 17. (CETRO/2013 - ANVISA - Analista Administrativo) De acordo com o Decreto nº 5.707/2006, que institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, e que regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112/1990, assinale a alternativa correta. (A) Uma de suas finalidades é diminuir os gastos
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