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RESOL8962 -EXERCICIOS cONCURSOS

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UFRGS - Assistente em Administração 
 
 PROF. ALBERTO MENEGOTTO 01 ____________________
- Língua Portuguesa 
 
 PROF.ª MARTHA MESSERSCHMIDT 19 ________________
- Legislação: 
 Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005 
 Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994 
 Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006 
 Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006 
 Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006 
 
 PROF.ª TAÍS FLORES 26 _____________________________
- Legislação: 
 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
 Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. 
 Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. 
- Noções de Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas 
- Noções de Administração de Materiais e Logística 
FAURGS – PROGESP – Edital 01/2009 C 01 – Administrador 
Instrução: As questões 01 a 10 referem-se ao texto 
abaixo. 
Que o troca-troca partidário chegou ....... raias do 
absurdo é uma verdade autoevidente. Ocorriam até 
mesmo leilões nos quais parlamentares se ofereciam 
....... novas legendas em permuta por regalias políti-
cas. Acabar com essa distorção é uma necessidade. 
Ocorre que, numa democracia, mesmo a mais neces-
sária das reformas precisa dar-se de acordo com certos 
ritos. E, no nosso sistema representativo, cabe ao 
Legislativo legislar. Assim, a decisão do Supremo 
Tribunal Federal de considerar que o mandato de 
parlamentares eleitos pelo sistema proporcional 
(deputados e vereadores) pertence ao partido mos-
tra-se inadequada, porque de algum modo usurpa para 
o Judiciário função que, evidentemente, não lhe é
própria. 
Não me entendam mal. Não sou um daqueles 
conservadores rematados que torcem o nariz ....... 
simples ideia de que juízes possam legislar dos tribu-
nais. Ora, a jurisprudência é uma fonte mais do que 
legítima de transformação social. Só acho que inter-
pretações extensivas do texto constitucional, que 
criam regras que não estavam explícitas, devem ser 
usadas com muita cautela. Isso é especialmente ver-
dade no caso de Cartas detalhistas como a nossa. Uma 
coisa é inferir, a partir da enxuta e vetusta Constituição 
norte-americana, que as regras de proteção ao indiví-
duo garantem às mães o direito de dispor do próprio 
corpo e, por isso, de abortar gravidezes quando 
quiserem, e outra muito diferente é decretar, a partir 
de lacunas na Constituição brasileira de 1988, uma visão 
muito particular – distorcida – de fidelidade partidária. 
Que o legislador norte-americano não tenha mencio-
nado a questão do aborto numa peça curta do século 
18 é algo totalmente esperado. Já no caso brasileiro, 
se o constituinte de apenas 19 anos atrás não incluiu 
entre a profusão de regras eleitorais constantes da 
Carta a "propriedade" do mandato, é razoável imaginar 
que essa foi sua escolha. Pode até ser uma opção 
mal-intencionada, mas ainda assim uma opção. 
A questão é delicada. Embora eu esteja convencido 
_______ as frequentes trocas de legenda em alguma 
medida corrompem a vontade da população expressa 
nas urnas, teria dúvida antes de estabelecer peremp-
toriamente que o mandato é do partido. Receio que, 
no Brasil, essa questão seja bem mais complexa. Há 
cidadãos que votam em nomes, mal sabendo a que 
agremiação pertence seu candidato, e existem aqueles 
que votam segundo linhas partidárias e até ideológicas. 
Alguns definem seu voto a partir de uma mistura desses 
dois princípios. Determinar de modo inequívoco 
_______ pertence o mandato significa alijar de signifi-
cado o voto de parte dos eleitores. 
Qualquer definição necessariamente produz para-
doxos. É absurdo, do ponto de vista da representa-
ção, cassar o mandato de um deputado como Clodovil 
Hernandes por mudança de legenda. Não há muita 
dúvida de que a maioria de seus eleitores votou no 
candidato como "pessoa física" e não como represen-
tante partidário. Para sermos consequentes com a 
noção de vontade popular, faria muito mais sentido 
que Clodovil levasse consigo para a nova agremiação 
o "excesso" de votos que sua candidatura engendrou.
De modo análogo, existem postulantes pouco expres-
sivos, que só se elegem graças à máquina partidária e 
às "sobras" de sufrágios dados a outros candidatos. É 
o caso dos cinco ou seis virtuais desconhecidos que,
com poucas centenas de votos próprios, sagraram-se 
deputados na legislatura passada na esteira da votação 
recorde dada ao já falecido Enéas Carneiro. Os que 
acabaram se desligando da estrela do partido, sem 
dúvida alguma, traíram a vontade do eleitor, e mere-
ceriam ser cassados. 
Até acho que a decisão do Supremo terá o efeito 
salutar de inibir um pouco os leilões de deputados, 
mas temo que acabe por produzir uma lambança ainda 
maior do que a que pretende eliminar. Embaralha-se 
a célebre repartição dos Poderes, _______ fundamentos 
teóricos foram lançados por Montesquieu no século 
18: cabe ao Legislativo, e não ao Judiciário, promover 
a reforma política. No Brasil, é verdade, nunca demos 
mesmo muita atenção a teorias. Só que a judicialização 
das eleições, esta sim, deverá nos dar muito trabalho. 
Adaptado de SCHARTZMAN, Hélio. Suprema balança. 
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwar
tsman/ult510u335494.shtml, acessado em 25.01.2009 
01. Assinale a alternativa que preenche correta e respecti-
vamente as lacunas pontilhadas das linhas 01, 04 e 17.
(A) as – a – à 
(B) às – à – à 
(C) às – a – a 
(D) as – à – a 
(E) às – a – à 
02. Assinale a alternativa que preenche correta e respecti-
vamente as lacunas contínuas das linhas 41, 51 e 77.
(A) que – a quem – cujos 
(B) de que – de quem – que os 
(C) que – de quem – que os 
(D) de que – a quem – cujos 
(E) que – a quem – que os 
01. 
02. 
03. 
04. 
05. 
06. 
07. 
08. 
09. 
10. 
11. 
12. 
13. 
14. 
15. 
16. 
17. 
18. 
19. 
20. 
21. 
22. 
23. 
24. 
25. 
26. 
27. 
28. 
29. 
30. 
31. 
32. 
33. 
34. 
35. 
36. 
37. 
38. 
39. 
40. 
41. 
42. 
43. 
44. 
45. 
46. 
47. 
48. 
49. 
50. 
51. 
52. 
53. 
54. 
55. 
56. 
57. 
58. 
59. 
60. 
61. 
62.
63.
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69. 
70. 
71. 
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73. 
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77. 
78. 
79. 
80. 
81. 
82.
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FAURGS – PROGESP – Edital 01/2009 C 01 – Administrador 
03. Considere as seguintes afirmações sobre o texto.
I - No primeiro parágrafo, o autor afirma que a decisão
do STF retira do judiciário função que lhe é própria. 
II - No quarto parágrafo, ao afirmar que os eleitores 
votaram em Clodovil como “pessoa física”, o autor 
pretende chamar a atenção para o fato de que 
alguns eleitores não utilizam critérios partidários 
ou ideológicos para escolher seus candidatos. 
III - No quarto parágrafo, o autor considera que seria 
justa a cassação de deputados por terem aprovei-
tado a morte de Enéas Carneiro como pretexto 
para mudar de partido. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e II. 
(E) Apenas II e III. 
04. Considere as seguintes afirmações sobre expressões
utilizadas no texto.
I - Com a expressão jurisprudência (l. 19), o autor
faz referência à cautela característica do poder 
judiciário em suas decisões. 
II - Com a expressão interpretações extensivas 
(l. 20-21), o autor faz referência a normas que 
entram em contradição com princípios basilares 
das constituições. 
III - Com a expressão judicialização das eleições 
(l. 81-82), o autor faz referência à interferência 
do poder judiciário nos resultados das eleições. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e II. 
(E) Apenas II e III. 
05. Considere as seguintes afirmações sobre expressões
utilizadas no texto.
I - O pronome lhe (l. 14) faz referência ao Poder
Judiciário. 
II - A expressão seus eleitores (l. 57) faz referência 
aos eleitores brasileiros. 
III - A expressão da estrela do partido (l. 70) faz 
referência ao político Enéas Carneiro. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e II. 
(E) Apenas I e III. 
06. Assinale a alternativa que interpreta de forma adequada
ideiasveiculadas no segundo parágrafo do texto.
(A) A interpretação extensiva de textos constitucio-
nais mais enxutos está menos sujeita a críticas do 
que a interpretação extensiva de constituições de-
talhistas como a brasileira. 
(B) A Constituição norte-americana é melhor do que a 
brasileira porque amplia a possibilidade de interpre-
tações, garantindo sua validade por mais tempo. 
(C) Temas envolvendo questões éticas e morais, como 
o do aborto, permitem a adoção de normas deri-
vadas de preceitos constitucionais gerais, diferen-
temente de temas envolvendo questões político-
partidárias, que exigem explicitação clara nas 
constituições. 
(D) Os deputados constituintes brasileiros agiram de 
má fé por não incluírem o tema da fidelidade par-
tidária nas disposições da Constituição de 1988. 
(E) Nos dias atuais, interpretações extensivas da 
constituição norte-americana podem ser justificadas 
pelo pudor do legislador americano do século 18 
em tratar questões como o aborto. Essa justificati-
va não se aplica à omissão do legislador brasileiro 
ao tratar de temas como a fidelidade partidária. 
07. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente,
sinônimos adequados para as palavras inferir (l. 25),
peremptoriamente (l. 43-44) e sufrágios (l. 65) no
texto.
(A) concluir – terminantemente – votos
(B) determinar – abusivamente – apoios
(C) admitir – autoritariamente – financiamentos
(D) deduzir – unilateralmente – créditos
(E) esperar – aviltantemente – ressarcimentos
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FAURGS – PROGESP – Edital 01/2009 C 01 – Administrador 
08. Se substituirmos a palavra função (l. 14) pela forma
pluralizada funções, quantos outros vocábulos do
período obrigatoriamente terão de ser também passa-
dos para o plural?
(A) Nenhum.
(B) Um.
(C) Dois.
(D) Três.
(E) Quatro.
09. Assinale a alternativa que NÃO contém vocábulo
formado pelo processo de composição.
(A) troca-troca
(B) legislatura
(C) democracia
(D) norte-americano
(E) mal-intencionada
10. Considere as afirmações abaixo sobre a pontuação do
texto.
I - Na linha 31, a substituição dos travessões por 
parênteses não representa erro gramatical. 
II - A inserção de uma vírgula depois da palavra 
cidadãos (l. 46) não representa erro gramatical e 
não provoca mudança de sentido na frase. 
III - A retirada da vírgula depois da palavra Poderes 
(l. 77) não representa erro gramatical e não 
provoca mudança de sentido na frase. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e II. 
(E) Apenas I e III. 
Instrução: As questões 11 a 15 referem-se ao texto 
abaixo. 
No termo do ano do bicentenário, talvez ainda haja 
algo para ser dito sobre a chegada da corte. Enviesa-
da por uma interpretação territorial da história do 
Brasil que desconsidera a unidade do Atlântico Sul, 
boa parte das análises não atinou para o outro evento 
marcante de 1808: o engolfamento brasileiro nos por-
tos africanos abandonados pelos negreiros da Ingla-
terra e dos EUA. De fato, concretizou-se nesse mesmo 
ano a proibição do tráfico de africanos ordenada aos 
comerciantes dos dois países por seus respectivos 
governos. Atenta à mudança, a Mesa de Inspeção – 
órgão regulador do comércio do Rio – anunciou, em 
agosto de 1808, as grandes oportunidades abertas ao 
Brasil, "pela falta de concorrentes estrangeiros na cos-
ta [da África], sendo a todos vedado este comércio 
[de escravos]". Na sequência, as trocas diretas com a 
Inglaterra estimulam as exportações brasileiras para a 
Europa, avolumando a importação de africanos. Cam-
peão absoluto do comércio negreiro, já considerado 
pirataria no século XIX, o Brasil captou 1,5 milhão de 
africanos entre 1808 e 1850. Desses, 760 mil foram 
ilegalmente introduzidos no país, sobretudo entre 
1831 e 1850. 
Conforme a legislação brasileira de 1831, todos esses 
indivíduos eram considerados livres ao pisarem nas 
praias do império. Sua redução ao cativeiro constituía 
crime de sequestro. Porém, a esmagadora maioria 
deles – e de seus filhos e netos – foi mantida na escra-
vidão com a tolerância das autoridades e o conluio da 
sociedade. Desse modo, as duas últimas gerações 
de escravos simplesmente não eram escravas. 
Trata-se de indivíduos plenamente livres e escra-
vizados ao arrepio da lei. 
Nesse contexto, a transferência da corte ofereceu 
duas condições importantes para a sobrevivência do 
sistema negreiro: um governo português – e depois 
brasileiro – obstinado na continuidade do escravismo 
e um aparato diplomático competente, apto a neutralizar 
as ofensivas diplomática e naval inglesa, protelando o 
tráfico de africanos até 1850. A visão irênica da che-
gada da corte propala a ocidentalização do Brasil pela 
dinastia dos Bragança, que reinava nas duas margens 
do Atlântico. Mas houve também uma terceira mar-
gem no rio-oceano, formando a cadeia de trocas que 
conectou a barbárie ao progresso econômico: quanto 
mais cresceu a economia brasileira, mais gente foi 
arrancada da África e escravizada no Brasil. 
Adaptado de: ALENCASTRO, L. F. A terceira margem do 
Rio. Folha de S. Paulo, 14 de dezembro de 2008. 
01. 
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03. 
04. 
05. 
06. 
07. 
08. 
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11. 
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20. 
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47.
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FAURGS – PROGESP – Edital 01/2009 C 01 – Administrador 
11. Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação
correta de acordo com o texto.
(A) A transferência da corte portuguesa ao Rio de 
Janeiro teve como implicação o grande volume de 
importação de escravos pelo Brasil na primeira 
metade do século XIX. 
(B) A cessação do tráfico entre os portos africanos e 
a Inglaterra provocou, na sequência, a diminuição 
do tráfico para o Brasil. 
(C) Os portos do Brasil e dos EUA serviam de 
passagem para escravos em direção à Inglaterra, 
já que os ingleses não mais podiam importá-los 
diretamente da África. 
(D) A vinda da corte ao Brasil teve como consequência 
uma legislação mais dura no que se refere à 
captura e ao sequestro de escravos. 
(E) As análises existentes sobre a chegada da corte 
em 1808 consideram apenas a relação territorial 
entre Brasil e Portugal, sem levar em conta outras 
dimensões relacionadas a este evento. 
12. Considere as afirmações abaixo a respeito do sentido
que determinadas expressões têm no último parágrafo
do texto.
I - A sequência um governo português – e 
depois brasileiro – (l. 36-37) destaca o fato de 
que, enquanto D. João VI esteve no Brasil, o 
governo do império era considerado brasileiro. 
II - Ao empregar o vocábulo propala (l. 41), o autor 
do texto deixa entender que não houve uma 
ocidentalização do Brasil com a vinda da corte dos 
Bragança. 
III - A expressão terceira margem no rio-oceano 
(l. 43-44), que reporta o leitor a um conto famoso 
de Guimarães Rosa, refere-se no texto à costa da 
África, de onde eram importados os escravos. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) I, II e III. 
13. Considerando a relação de significado que a frase que
se inicia na l. 26 mantém com o período anterior, qual
das expressões abaixo poderia ser inserida no seu início,
sem alteração de significado?
(A) Entretanto. 
(B) Apesar disso. 
(C) Portanto. 
(D) Conquanto. 
(E) Além disso. 
14. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente,
sinônimos adequados para as palavras termo (l. 01),
tolerância (l. 29) e protelando (l. 39) no texto.
(A) término – consentimento – postergando 
(B) período – conivência – preterindo 
(C) raiar – relativismo – prorrogando 
(D) final – conivência – prorrogando 
(E) período – consentimento – postergando 
15. Considere as afirmações a seguir a respeito de
concordância.
I - Caso a palavra algo (l. 02) fosse substituída por 
algumas coisas, apenas duas outras palavras do 
mesmo período deveriam sofrer modificações de-
vidas à concordância. 
II - Caso a expressão boa parte das análises (l. 05) 
fosse substituídapor as análises, apenas uma 
outra palavra do mesmo período deveria sofrer 
modificação devida à concordância. 
III - No segmento as ofensivas diplomática e naval 
inglesa (l. 39), o adjetivo inglesa poderia estar 
na forma plural, indicando que concorda com 
ofensivas. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) I, II e III. 
4
 FAURGS – PROGESP – Edital 29/2010 01 – Assistente em Administração 
Instrução: As questões 01 a 09 referem-se ao texto 
abaixo. 
Por uma ironia estatística, temos hoje estimativas 
mais confiáveis sobre quantos indígenas habitavam o 
Brasil em 1500 (segundo cálculos da Fundação Nacional 
do Índio, FUNAI, eles somavam 5 milhões) do que 
sobre os que vivem aqui atualmente. Em 2000, um 
estudo da Funai afirmou que eles não passariam de 
450 mil, ou 0,2% da população brasileira. No entanto, 
dados do Censo Demográfico daquele ano, feito pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 
afirmavam que eles seriam 734 mil, ou 0,4% da 
população nacional. Já a Fundação Nacional de Saúde 
(FUNASA), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, 
chegou a um número diverso: 520 mil pessoas que 
teriam sido atendidas nos Distritos Sanitários Especiais 
Indígenas. Qual, afinal, desses números é o retrato 
real da dinâmica demográfica da população indígena 
brasileira? Não se sabe. “______ os critérios censitários 
e datas; há povos sobre os quais simplesmente não 
______ informações; sabe-se pouco sobre os índios 
que vivem nas cidades. Ainda desconhecemos a 
imensa sociodiversidade nativa contemporânea dos 
povos indígenas, não sabendo sequer quantos povos 
ou línguas nativas existem”, avisa a antropóloga e 
demógrafa Marta Maria Azevedo, pesquisadora da 
Unicamp. “É ______ a falta de sistemas de informa-
ções populacionais mais detalhadas para orientar e 
avaliar as políticas públicas para os índios.” 
Preocupada em resolver essa questão, Marta arre-
gimentou associações indígenas e de antropólogos 
para sensibilizar o IBGE a melhorar a metodologia de 
captação de informações para o Censo Demográfico 
de 2010, conseguindo, após muita discussão, a inclu-
são de duas novas perguntas específicas para quem 
se declarar indígena: o entrevistado poderá responder 
a que etnia ou povo pertence e qual é a língua ou 
idioma indígena que habitualmente fala em casa. 
Além disso, as perguntas sairão do chamado questio-
nário da amostra (direcionado a um grupo pequeno 
de pessoas e, por amostragem estatística, estendido a 
uma população maior) e passarão a integrar o questio-
nário do universo, que é respondido por todos os bra-
sileiros. Dessa forma, todos os índios existentes serão 
recenseados, o que não aconteceu nos Censos anteri-
ores. “Como eles são minorias, tendem a desaparecer 
nas estatísticas quando suas respostas ficam restritas 
a uma amostragem”, ______ o antropólogo Artur No-
bre Mendes, da Funai. “Esperamos, assim, conseguir 
agora um retrato mais fiel e detalhado da realidade 
indígena brasileira nas categorias: etnias, distribuição 
geográfica, padrões de migração, faixa de renda, es-
colaridade, questões de saúde etc.”, ______ a estatís-
tica Nilza de Oliveira Martins, pesquisadora do IBGE. 
Adaptado de: HAAG, C. Diversidade brasileira. Censo 2010 
vai revelar quantos povos e línguas indígenas existem no 
país. Revista FAPESP. Edição Impressa 173 - Julho 2010. 
01. Assinale a alternativa que preenche correta e respec-
tivamente as lacunas das linhas 17, 19 e 25.
(A) Varia – existem – nítida
(B) Variam – existe – nítido
(C) Variam – existem – nítida
(D) Varia – existe – nítida
(E) Varia – existem – nítido
02. Assinale a alternativa que preenche correta e respec-
tivamente as lacunas das linhas 46 e 51 do texto.
(A) justifica – explica
(B) contesta – acrescenta
(C) adverte – relata
(D) hipotetiza – contrapõe
(E) alega – retruca
03. Assinale a alternativa correta, no que se refere ao que
informa o texto.
(A) O cálculo da FUNAI de que, em 1500, a população
indígena brasileira fosse de 5 milhões é pura 
especulação. 
(B) As estimativas existentes sobre o número de indí-
genas na população brasileira contemporânea 
(FUNAI, FUNASA e IBGE) não chegam a 1 milhão 
de indivíduos. 
(C) Seguramente, há na população brasileira uma 
porcentagem muito maior de índios do que o 
apontado pelas estimativas atuais. 
(D) Existe pouca preocupação, por parte dos órgãos 
governamentais, em conhecer a realidade da 
população descendente de indígenas no Brasil. 
(E) Devido às dificuldades de acesso, as estatísticas 
sobre os índios que vivem nas aldeias são mais 
precárias do que aquelas que se referem aos 
índios que estão nas cidades. 
01. 
02. 
03. 
04. 
05. 
06. 
07. 
08. 
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52.
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04. Assinale a alternativa que contenha uma afirmação
que esteja de acordo com as idéias expressas no texto.
(A) As diferenças entre as estatísticas recentes sobre
a população indígena não apenas refletem os 
diferentes critérios de levantamento de dados 
utilizados, mas também mostram que esses 
levantamentos estão equivocados. 
(B) O conhecimento a respeito da realidade indígena 
no Brasil interessa, principalmente, para a conti-
nuidade das pesquisas antropológicas. 
(C) A pergunta sobre língua, no Censo 2010, é um 
importante instrumento para verificar se ainda 
são faladas línguas indígenas no Brasil. 
(D) Não foi fácil o processo que levou à inclusão de 
duas perguntas específicas para os indígenas no 
Censo 2010. 
(E) Houve dissenso entre antropólogos e associações 
indígenas, por um lado, e pesquisadores do IBGE, 
por outro, no que se refere às questões indígenas. 
05. Considere as seguintes afirmações sobre o emprego
de formas verbais futuras no texto.
I - No primeiro parágrafo, o emprego de formas no
futuro do pretérito do indicativo, como passariam 
(l. 06), seriam (l. 10) e teriam sido (l. 14) dá a 
ideia de que o autor discorda dos resultados 
apontados pelos levantamentos relatados. 
II - A forma verbal (se) declarar (l. 34) está no 
futuro do subjuntivo e pode ser substituída pela 
forma do presente do subjuntivo (se) declare, 
mantendo o significado de hipótese provável. 
III - No segundo parágrafo, há vários verbos empre-
gados no futuro do presente do indicativo, como 
exemplifica a forma passarão (l. 40). 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas I e II. 
(C) Apenas I e III. 
(D) Apenas II e III. 
(E) I, II e III. 
06. Assinale a alternativa que apresenta uma substituição
adequada para a palavra Como (l. 44).
(A) Já que
(B) Pelo que
(C) De modo que
(D) Mediante o fato de que
(E) Enquanto
07. Considere as seguintes propostas de reescrita da frase
abaixo.
“... Ainda desconhecemos a imensa sociodiver-
sidade nativa contemporânea dos povos indí-
genas, não sabendo sequer quantos povos ou 
línguas nativas existem.” (l. 20-23)
I - Não sabemos sequer quantos povos ou línguas
nativas existem, ainda mais que desconhecemos 
a imensa sociodiversidade nativa contemporânea 
dos povos indígenas. 
II - Desconhecemos, até agora, a imensa sociodiver-
sidade nativa contemporânea dos povos indíge-
nas; mais do que isso, nem mesmo sabemos 
quantos povos ou línguas nativas existem. 
III - Nem a imensa sociodiversidade nativa contempo-
rânea dos povos indígenas é nossa conhecida, 
muito menos se sabe sobre quantos povos ou 
línguas nativas existem. 
Quais propostas conservam o sentido original da frase, 
considerada no seu contexto? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas II e III. 
(E) I, II e III. 
08. Considere a pontuação empregada nos períodos abaixo.
I - No Censo de 1872, o primeiro levantamento censi-
tário do país, a preocupação maior era verificar o 
tamanho da população escrava brasileira.II - Os formuladores de políticas sempre levam em 
conta os dados oficiais, que no caso dos indíge-
nas, são historicamente precários. 
III - Outro aspecto importante dos resultados do Censo 
2010, está no campo da linguística, já que se fará 
um levantamento das línguas indígenas faladas 
no país. 
Quais estão corretos? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) I, II e III. 
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 FAURGS – PROGESP – Edital 29/2010 01 – Assistente em Administração 
09. Assinale a alternativa em que a frase está de acordo
com as normas gramaticais, relativas à concordância
nominal e verbal.
(A) Há pessoas que sabem que têm um antepassado
índio, mas não têm ideia se são descendente de 
Xavante ou de Guarani. 
(B) No Censo de 1991, a cobertura censitária no que 
se referia a essa população era insatisfatório. 
(C) Apesar da inclusão de um quesito sobre a popula-
ção indígena, só foi levantado os indígenas resi-
dentes nos postos da Funai. 
(D) Na metodologia baseada na declaração espontânea 
de raça e cor, a pessoa tem que se autoclassificar 
segundo a consideração que tem de si mesmo. 
(E) Na verdade, o que aumentou foi o contingente de 
pessoas que passou a ser classificado como índio. 
Instrução: As questões 10 a 15 referem-se ao texto 
abaixo. 
Dinheiro compra felicidade? Essa questão povoou 
por séculos a cabeça dos pensadores. Nos últimos 
anos, dar-lhe uma resposta objetiva tornou-se um dos 
temas centrais da economia comportamental. Esse 
novo ramo do estudo acadêmico se vale da economia 
e da psicologia para compreender como os indivíduos 
reagem, em seu cotidiano, a determinados aconteci-
mentos e situações. Longe da subjetividade dos pen-
sadores clássicos, os estudiosos do comportamento 
humano buscam dar máxima exatidão científica a 
suas conclusões. Usam cálculos estatísticos para inter-
pretar dados obtidos a partir da entrevista de milhares 
de pessoas. Com essas ferramentas, dois pesquisadores 
deram agora sua resposta para o preço da felicidade: 
algo ao redor de 75.000 dólares por ano. O estudo, 
feito com base na análise de 400.000 entrevistas 
realizadas nos Estados Unidos em 2008 e 2009 pelo 
instituto Gallup, foi apresentado na semana passada 
pelo israelense Daniel Kahneman, o único psicólogo a 
ter recebido o Nobel da Economia, e pelo economista 
escocês Angus Deaton, ambos da Universidade Prin-
ceton. 
Os americanos de baixa renda são mais insatisfeitos 
com seu dia a dia e sofrem mais intensamente com 
adversidades, como as doenças e a solidão. Isso soa 
óbvio, assim como a conclusão de que o aumento de 
renda alivia as agruras. Entretanto, o trabalho dos 
pesquisadores revela que o efeito positivo do dinheiro 
no bem-estar não é ilimitado. Acima de 75.000 dólares 
anuais, o aumento da renda não contribui em quase 
nada para tornar mais freqüentes as experiências de 
alegria cotidiana. Para além desse valor, dinheiro não 
compra uma dose adicional de felicidade. 
Isso significa que o padrão de vida não aumentará 
se a renda anual subir para além de 75.000 dólares? 
Negativo, afirmam Kahneman e Deaton. Mas para 
ganhar mais, dizem eles, as pessoas assumem ativi-
dades mais estressantes e dedicam menos tempo livre 
_____ atividades que mais lhes dão prazer – sair para 
tomar uma cerveja com os amigos, passear com os 
filhos, assistir aos seriados favoritos na TV ou mesmo 
entregar-se ao dolce far niente. A análise corrobora 
_____ estudo anterior do economista Andrew Oswald, 
da Inglaterra, segundo o qual uma vida mais sociável 
produz uma sensação de bem-estar superior _____ 
obtida por um aumento salarial de 1.000 libras (algo 
em torno de 2.700 reais). Abrir mão por completo da 
vida social, diz Oswald, requereria uma compensação 
anual de 230.000 libras. 
Adaptado de: GUANDALINI, G. Qual o valor de uma vida feliz?. 
Veja, 15 de setembro de 2010, p. 94-96. 
10. Assinale a alternativa que preenche, correta e respec-
tivamente, as lacunas das linhas 39, 43 e 45.
(A) às – com um – a
(B) as – com um – à
(C) as – um – a
(D) as – um – à
(E) às – um – à
11. Assinale a alternativa que faz uma afirmação correta
sobre o texto.
(A) A pergunta inicial é retórica e, portanto, não se
procura respondê-la ao longo do texto. 
(B) Segundo o texto, o pensamento clássico a respeito 
da relação entre renda e felicidade do cidadão 
não se sustentava em observações da realidade. 
(C) A informação de que o estudo apontado foi con-
duzido por professores da Universidade de Prince-
ton, um dos quais condecorado com o Nobel de 
Economia, sustenta a seriedade deste estudo. 
(D) A frase Isso soa óbvio, assim como a con-
clusão de que o aumento de renda alivia as 
agruras. (l. 25-27) dá a entender que, na opinião 
do autor, o estudo de economia comportamental 
pouco acrescenta sobre o que já sabemos sobre a 
relação entre dinheiro e bem-estar. 
(E) Para alguém que tenha uma renda na faixa de 75 
mil dólares anuais, o padrão de vida não aumentará 
com um aumento da renda, segundo afirmam 
Kahneman e Deaton. 
12. Se substituirmos os americanos, na sequência os 
americanos de baixa renda (l. 23) por o americano,
quantos outros vocábulos do período terão de sofrer
ajustes de concordância?
(A) Apenas um.
(B) Apenas dois
(C) Apenas três.
(D) Apenas quatro.
(E) Apenas cinco.
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13. Considere as seguintes propostas de substituição de
segmentos do último parágrafo.
I - aumentará (l. 34) e subir (l.35) por, respecti-
vamente, aumentaria e subisse. 
II - mesmo (l. 41) por inclusive. 
III - requereria (l. 48) por seria requerido. 
Quais são contextualmente adequadas e estão corretas 
do ponto de vista da norma gramatical? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e II. 
(E) I, II e III. 
14. Considere as seguintes alterações na pontuação do
texto.
I - supressão da vírgula depois de Economia (l. 20).
II - substituição do ponto-final depois de ilimitado 
(l. 29) por dois-pontos e consequente ajuste de 
letra maiúscula em minúscula na palavra Acima 
(l. 29). 
III - inserção de uma vírgula depois de Mas (l. 36). 
IV - substituição do travessão na linha 39 por 
ponto-final, com o consequente ajuste de letra 
minúscula em maiúscula na palavra sair (l.39). 
Quais resultam em períodos gramaticalmente corretos? 
(A) Apenas I e II. 
(B) Apenas II e III. 
(C) Apenas II e IV. 
(D) Apenas I, II e III. 
(E) Apenas I, III e IV. 
15. Assinale a alternativa que apresenta um adjetivo
formado com base em um substantivo.
(A) baixa (l. 23).
(B) insatisfeitos (l. 23).
(C) intensamente (l. 24).
(D) adversidades (l. 25).
(E) salarial (l. 46).
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FAURGS – PROGESP – Edital 03/2013 29 – Assistente em Administração 
Instrução: As questões 01 a 10 referem-se ao texto 
abaixo. 
Dentre as inúmeras histórias, verdadeiras ou 
inventadas, que a Antiguidade nos legou, talvez 
nenhuma seja tão conhecida quanto a visita que 
Alexandre Magno fez a Diógenes, o filósofo ________, 
no ano de 336 antes de Cristo. Nunca teremos um 
relato definitivo deste encontro notável, já que 
________, nem outro deixaram qualquer registro das 
palavras que trocaram naquele dia. Foi a partir do 
depoimento de algumas testemunhas que escritores, 
pintores e historiadores construíram, ao longo dos 
séculos, uma verdadeira teia de versões, que ........... 
no detalhe mas concordam no principal. 
A divergência entre os vários relatos não conse-
guiu diminuir a importância da cena, pois ali se 
encontraram, frente ........... frente, um grande filósofo e 
um grande guerreiro. Nada podia ser mais simbólico: 
de um lado, um dos maiores sábios de toda a Grécia, 
que passou a vida demonstrando sua aversão por 
qualquer espécie de poder; do outro, o jovem mace-
dônio, que seria conhecidoe respeitado por todo o 
Mundo Antigo como o maior chefe militar de todos os 
tempos. É o historiador Plutarco quem conta: tendo 
conquistado a Grécia, Alexandre, que já conhecia o reno-
me de Diógenes, foi a Corinto para vê-lo. Os políticos 
locais receberam-no com honras de chefe de Estado, 
assim como os filósofos – menos Diógenes, que parecia 
não dar a mínima para sua presença na cidade. 
Alexandre, magnânimo, não se importou em inverter 
o protocolo, indo ele mesmo, com uma pequena
comitiva, procurar o filósofo, que tomava sol no meio 
da rua, num subúrbio da cidade. Ao ver o grupo que 
se aproximava, Diógenes soergueu-se sobre os coto-
velos e fitou serenamente o rei, que ........... saudou 
polidamente e perguntou se poderia fazer alguma coisa 
por ele. “Sim”, respondeu Diógenes, “sai da minha 
frente, que estás fazendo sombra para mim”. Alexandre 
ficou tão impressionado com aquele despojamento e 
aquela corajosa altivez que, no caminho de volta, teria 
confessado aos companheiros, que riam da ________ 
do filósofo: “Pois eu, se não fosse Alexandre, juro que 
gostaria de ser Diógenes”. 
Lições como esta sempre deixaram bem claro que, 
para os antigos, a sabedoria na vida não significa 
necessariamente profundos conhecimentos teóricos, 
mas antes um inconfundível espírito soberano, capaz 
de resistir serenamente às sereias do poder e da 
ambição, que sempre atraem os incautos para os 
recifes da incerteza. Alexandre, que, antes de ser 
soldado, tinha sido discípulo dileto de Aristóteles, 
deve ter compreendido perfeitamente o que Diógenes, à 
sua maneira, acabara de lembrar: o conhecimento é 
um sol que nos aquece; o poder, este, sempre será 
uma sombra. 
Adaptado de: Moreno, C. O sol e a sombra. Zero Hora, 30 de 
outubro de 2012 | N° 17238. 
01. Assinale a alternativa que preenche correta e respecti-
vamente as lacunas das linhas 04, 07 e 39.
(A) mautrapilho – nenhum – ecentricidade
(B) maltrapilho – nem um – excentricidade
(C) maltrapilho – nenhum – escentricidade
(D) mautrapilho – nem um – excentricidade
(E) mautrapilho – nem um – escentricidade
02. Assinale a alternativa que preenche correta e respecti-
vamente as lacunas indicadas por linhas pontilhadas
nas linhas 11, 15 e 33.
(A) diferem – a – o
(B) diferem-se – à – o
(C) diferem-se – a – lhe
(D) diferem – à – o
(E) diferem-se – à – lhe
03. Considere as informações abaixo.
I - À época do encontro referido no texto, Diógenes
estava em Corinto. 
II - Plutarco foi testemunha do encontro referido no 
texto. 
III - Diógenes não sabia da importância daquele homem 
que viera vê-lo. 
Quais são sustentadas pelo que é dito no texto? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e II. 
(E) I, II e III. 
04. Assinale a alternativa correta, com relação ao texto.
(A) Alexandre aceitou o pouco caso de Diógenes
porque, na Grécia Antiga, os filósofos não deviam 
reverência a chefes de Estado. 
(B) Apesar da sua falta de polidez involuntária, 
Diógenes ensinou uma lição a Alexandre. 
(C) Para os antigos, a sabedoria consistia não tanto 
em acúmulo de conhecimento erudito, mas muito 
mais em independência de pensamento. 
(D) Ao falar das sereias que atraem os incautos para 
os recifes da incerteza, o autor está dizendo que 
a promessa de poder leva as pessoas a esquecer os 
seus princípios e a utilizar quaisquer meios para 
atingir a sua ambição. 
(E) A sombra de que fala o autor representa o poder 
do exército. 
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05. Assinale a alternativa em que a palavra da direita NÃO
substitui corretamente a palavra da esquerda, consi-
derando o sentido do texto.
(A) aversão (l. 18) – repulsa
(B) magnânimo (l. 28) – generoso
(C) soergueu-se (l. 32) – solevou-se
(D) incautos (l. 47) – imprudentes
(E) dileto (l. 49) - entusiasta
06. Nos trechos abaixo, assinale se a palavra destacada é
preposição (P) ou artigo (A).
( ) quanto a visita (l. 03)
( ) que Alexandre Magno fez a Diógenes (l. 03-04)
( ) Foi a partir do depoimento (l. 08-09)
( ) não conseguiu diminuir a importância da cena 
(l. 13-14) 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de 
preenchimento correta dos parênteses, de cima para 
baixo. 
(A) P – A – P – A 
(B) P – P – P – A 
(C) P – P – A – P 
(D) A – P – P – A 
(E) A – A – P – P 
07. O presente do indicativo em É o historiador Plutarco 
quem conta... (l. 22) está sendo empregado para
(A) expressar fato habitual.
(B) atenuar o que está sendo afirmado.
(C) produzir um efeito de atualidade na narração de
uma ação ocorrida no passado. 
(D) marcar um fato acontecido como sendo do passado
recente, muito próximo do momento da fala. 
(E) indicar uma ação que ocorre no momento em que
está sendo narrada. 
08. Considere as seguintes propostas de reescrita do trecho:
“Sim” respondeu Diógenes, “sai da minha frente, 
que estás fazendo sombra para mim”. (l. 35-36)
Assinale a correta.
(A) Diógenes respondeu que sim e ordenou que
Alexandre lhe saísse da frente, por estar fazendo 
sombra para ele. 
(B) Diógenes respondeu afirmativamente e sugeriu que 
saia da sua frente, pois está lhe fazendo sombra. 
(C) Diógenes concordou que Alexandre fizesse alguma 
coisa por ele e pediu que saíra da sua frente, 
porque estivera a fazer sombra para ele. 
(D) Diógenes anuiu e implorou que Alexandre se saísse 
da sua frente, porque estava lhe fazendo sombra. 
(E) Diógenes aquiesceu que houvesse alguma coisa que 
Alexandre lhe poderia fazer e disse que Alexandre 
saísse da frente dele, pois estaria fazendo sombra. 
09. Quanto a formação e classe das palavras, considere
os itens abaixo.
I - despojamento (l. 37)
II - altivez (l. 38)
III - perfeitamente (l. 50)
Quais são substantivos derivados de adjetivos?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
10. Considere as afirmações a seguir sobre o período
abaixo e assinale-as com V (verdadeiro) ou F (falso).
Alexandre, que, antes de ser soldado, tinha sido 
discípulo dileto de Aristóteles, deve ter 
compreendido perfeitamente o que Diógenes, 
à sua maneira, acabara de lembrar: o conheci-
mento é um sol que nos aquece; o poder, este, 
sempre será uma sombra. (l. 48-53)
( ) A locução deve ter compreendido indica um
fato hipotético que possivelmente tenha ocorrido 
no passado. 
( ) O locução verbal acabara de lembrar indica um 
fato passado posterior a outro também passado. 
( ) O pronome este, que vem depois da expressão 
o poder, funciona para dar destaque a esta
expressão. 
( ) O advérbio sempre indica um estado de coisas 
permanente. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de 
preenchimento correta dos parênteses, de cima para 
baixo. 
(A) V – F – F – V 
(B) F – V – F – F 
(C) V – V – F – V 
(D) F – V – V – V 
(E) V – F – V – V 
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FAURGS – PROGESP – Edital 03/2013 29 – Assistente em Administração 
Instrução: As questões 11 a 20 referem-se ao texto 
abaixo. 
Quando 2012 for apenas uma página metaforica-
mente amarelada na Wikipédia, dois eventos globais 
serão associados ao ano que está terminando: o 
sucesso do clipe da música Gangnam Style e a supo-
sição ______ o mundo poderia acabar no dia 21 de 
dezembro. Excluindo-se a compreensível percepção 
______ ouvir Gangnam Style sem parar durante boa 
parte do ano já foi a própria antessala do apocalipse, 
é possível identificar pelo menos dois elementos em 
comum entre a dancinha do cantor coreano Psy e a 
suposta profecia maia. 
Para começar, ambos fizeram rir. Um artista que 
contasse apenas com o próprio talento musical talvez 
tivesse um pouco mais de dificuldade para alcançar, 
em apenas cinco meses, a estratosférica cifra de 1 
bilhão de visualizações no YouTube. Mas Psy conquistou 
a atenção do mundo não porqueé o novo Michael 
Jackson, mas porque milhões de internautas de todas 
as idades acharam engraçado compartilhar o vídeo 
______ um sujeito gordinho monta um cavalo imagi-
nário enquanto canta em um idioma incompreensível. 
Também do fim do mundo versão 2012 pode-se dizer, 
com alguma tranquilidade, que, ao contrário de 
anúncios anteriores do apocalipse ________, este 
ninguém levou a sério. Nenhuma seita perdida nos 
confins do Planalto Central, nenhuma tribo obscura 
nos recônditos do México, nem mesmo aqueles malucos 
urbanos sempre tão dispostos a adotar a última crença 
pret-à-porter disponível no mercado: ninguém apareceu 
para _________ contrição e abrigos antimeteoros. (O 
máximo que os descendentes da civilização maia 
________ foi o direito de promover o turismo usando 
como chamariz uma interpretação estapafúrdia de um 
calendário, o que parece ter sido suficiente para levar 
milhões de turistas do apocalipse para a região do 
sudeste mexicano.) O fim do mundo como o conhe-
cemos em 2012 foi, acima de tudo, uma inesgotável 
fonte de piadas – muito mais do que de metáforas. 
O segundo elemento em comum entre os coreanos 
e os maias é ainda mais decisivo para entendermos a 
época em que vivemos: trata-se do visível descom-
passo entre o tamanho original desses dois assuntos e 
a dimensão que acabaram tomando. Como se o vídeo 
do seu cachorro correndo atrás do rabo ou o do seu 
gato se espreguiçando no sofá fosse parar não apenas 
no Jornal Nacional, mas no cinema, no rádio e nos 
computadores pessoais de milhões de pessoas ao 
redor do planeta. Se o número de fãs que genuina-
mente curte Gangnam Style é muito menor do que 
aquela cifra de 1 bilhão de visualizações no YouTube 
sugere, boa parte deste fenômeno é baseada numa 
multidão que não existe no mundo real – como aqueles 
investimentos sem lastro que causaram a crise de 
2008. Da mesma forma que a possibilidade do fim do 
mundo, onipresente na mídia nos últimos dias, nunca 
realmente existiu, a não ser como blague coletiva 
explorada até a última gota de nada na nadésima 
potência. 
As melhores e as piores ideias já produzidas pelo 
homem contemplavam a utopia de uma humanidade 
guiada em bloco por um mesmo ideal coletivo. Religião, 
ideologia ou mesmo o medo de que o planeta se 
transforme em um pastel flutuante no espaço ainda 
não chegaram perto de produzir qualquer tipo de 
unanimidade global. Mas a internet pode estar 
mudando isso. O que temos aprendido nestes primeiros 
anos de rede mundial é que quanto menos se pretende 
dizer, maior é a chance de que o mundo inteiro esteja 
disposto a parar para ouvir. 
Adaptado de: LAITANO, C. Gangnam style e o apocalipse. 
Zero Hora, Porto Alegre, 22 dez 2012. 
11. Assinale a alternativa que completa corretamente as
lacunas das linhas 05, 07 e 20, respectivamente.
(A) que – de que – que 
(B) de que – de que – em que 
(C) que – que – que 
(D) de que – de que – que 
(E) de que – que – em que 
12. Assinale a alternativa que completa corretamente as
lacunas das linhas 24, 30 e 32, respectivamente.
(A) eminente – reivindicar – requiseram 
(B) iminente – revindicar – requereram 
(C) eminente – revindicar – requiseram 
(D) iminente – reivindicar – requereram 
(E) eminente – reivindicar – requereram 
13. Assinale a alternativa que apresenta conteúdo que se
pode depreender das ideias veiculadas pelo texto.
(A) Segundo as profecias maias, o apocalipse seria 
antecedido por um sucesso como Gangnam Style. 
(B) Os coreanos vivem em descompasso com o que 
prescrevem as predições maias. 
(C) O talento musical de Psy e a previsão de que o 
mundo acabaria em 2012 não foram levados muito 
a sério. 
(D) A música Gangnam Style não tem fãs no mundo 
real. 
(E) O clipe da música Gangnam Style e a previsão do 
fim do mundo no calendário maia tiveram uma 
divulgação proporcional à sua importância. 
01. 
02. 
03. 
04. 
05. 
06. 
07. 
08. 
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FAURGS – PROGESP – Edital 03/2013 29 – Assistente em Administração 
14. Assinale a alternativa com uma proposta de substituição
de expressão do texto que, considerando o contexto,
preserva o sentido da expressão original.
(A) substituição de nos confins (l. 26) por nos
locais mais afastados 
(B) substituição de nos recônditos (l. 27) por nos 
locais mais povoados 
(C) substituição de sem lastro (l. 53) por sem 
sucesso 
(D) substituição de onipresente (l. 55) por unica-
mente observada 
(E) substituição de a utopia (l. 60) por a proposta 
verossímil 
15. Considere as afirmações a seguir sobre o sentido de
expressões no texto.
I - A utilização da expressão suposta (l. 11) indica a
possibilidade de não haver uma profecia maia 
prevendo o fim do mundo em 2012. 
II - O substantivo contrição (l. 30) faz referência a 
uma revolta contra os desígnios divinos. 
III - A expressão turistas do apocalipse (l. 35) faz 
referência a turistas que viajaram para divulgar a 
proximidade do fim do mundo. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) Apenas II e III. 
16. Assinale a alternativa que contém uma palavra com
prefixo de significado negativo.
(A) antessala (l. 08)
(B) engraçado (l. 19)
(C) disponível (l. 29)
(D) descompasso (l. 41-42)
(E) investimentos (l. 53)
17. Assinale a alternativa que apresenta um substantivo
derivado de verbo.
(A) visualizações (l. 16)
(B) tranquilidade (l. 23)
(C) dispostos (l. 28)
(D) inesgotável (l. 37)
(E) decisivo (l. 40)
18. Considere as propostas a seguir de alteração de frases
do texto.
I - Na linha 17, a substituição de não porque por
porque não. 
II - Na linha 44, a retirada da palavra o em o do seu 
gato. 
III - Na linha 45, a substituição de fosse parar não 
apenas por não apenas fosse parar. 
Em quais delas, a substituição resulta em uma sentença 
com sentido que pode ser considerado equivalente ao 
original? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) Apenas II e III. 
19. Considere as propostas a seguir de alteração de frases
do texto.
I - Na linha 08, a retirada da vírgula depois de
apocalipse. 
II - Na linha 36, a inserção de uma vírgula depois de 
mundo. 
III - Na linha 54, a substituição de que por uma vírgula, 
com os devidos ajustes de espaçamento. 
Em quais delas, a substituição resulta em uma 
sentença gramaticalmente correta e com sentido que 
pode ser considerado equivalente ao original? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) Apenas II e III. 
20. Considere as afirmações a seguir sobre propostas de
alteração de frases do texto.
I - A substituição de do visível descompasso por
dos visíveis descompassos (l.41-42) exigiria a 
substituição de trata-se (l.41) por tratam-se 
na linha 39. 
II - A substituição de curte (l. 49) por curtem é 
correta de acordo com a norma gramatical. 
III - A substituição de deste fenômeno (l. 51) por 
de fenômenos como esse é correta de acordo 
com a norma gramatical e NÃO exige qualquer 
outra alteração na sentença. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) Apenas II e III. 
12
FAURGS – PROGESP – Edital 10/2014 12 – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO 
Instrução: As questões 01 a 05 referem-se ao texto 
abaixo. 
Conversa de jovens com idade 
Meu primeiro comentário aos amigos de botequim 
- todos maiores de 70 - foi o seguinte: testemunhamos 
a Segunda Guerra Mundial, o suicídio de Vargas, a 
Revolução Cubana e a queda do Muro de Berlim. 
Sabíamos onde estávamos durante o golpe militar. 
Naquela roda, não havia nenhum delator. Ninguém foi 
simpático à violência que arrombava portas e levava 
as pessoas para lugares desconhecidos, onde elas 
eram torturadas por mascarados. A Ku Klux Klan usavamáscaras tal como os carrascos. Quem não é honesto 
esconde a cara: o lugar da vergonha e da honradez. 
Se uma pessoa leva uma arma para um estádio de 
futebol, ela confunde esporte com guerra. O jogo 
simboliza uma guerra, mas guerra não é jogo. O jogo 
produz vencedores e vencidos, uma guerra produz 
mortos. Ela é irreversível nas suas consequências. 
Descobriram que a violência tem estética e foco, 
mas o risco é que a violência leva ao abandono da 
negociação. A violência é precisamente a máquina de 
liquidar mediações e transformações. 
Nenhum de nós é programado de modo definitivo 
como ocorre com gatos e ratos. Nosso cérebro é 
complexo justamente porque ele é capaz de receber 
todas as programações. Quando, numa disputa, atin-
gimos o outro fisicamente, ferindo ou destruindo seu 
corpo ou patrimônio, nós negamos o outro que vive em 
nós. Cacá Diegues escreveu, em boa hora, clamando 
por um “humanismo radical” que fala exatamente disso. 
Não poderia existir nada pior do que um “huma-
nismo armado” com legitimidade para transformar pela 
violência os adversários em inimigos. A menos que a 
nossa onipotência nos informe que só as nossas ideias 
do mundo são legítimas. E isso seria cair no fundamen-
talismo cego e surdo a outros pontos de vista. Esse 
é o padrinho de todos os fascismos de direita e de 
esquerda. 
Adaptado de: Conversas de jovens com idade, de Roberto 
DaMatta 
(http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,conversa-
de-jovens-com-idade,1134781,0.htm). Acessado em 
20/03/2014. 
01. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) nas afirmações a
seguir.
( ) A palavra onde (l. 05) se refere a Naquela roda 
(l. 06). 
( ) A palavra onde (l. 08) se refere a lugares 
desconhecidos (l. 08). 
( ) O pronome ela (l. 13) se refere à guerra (l. 13). 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, 
de cima para baixo, é 
(A) V – F – F. 
(B) V – F – V. 
(C) F – F – V. 
(D) F – V – F. 
(E) F – V – V. 
02. O pronome Esse (l. 34) refere-se a qual ideia presente
no texto?
(A) Não poderia existir nada pior do que um “huma-
nismo armado” com legitimidade para transformar 
pela violência os adversários em inimigos. 
(B) A menos que a nossa onipotência nos informe 
que só as nossas ideias do mundo são legítimas. 
(C) O fundamentalismo cego e surdo a outros pontos 
de vista. 
(D) O padrinho de todos os fascismos de direita e de 
esquerda. 
(E) Agredir o próximo. 
03. Considere as afirmações a seguir.
I - Se a palavra violência (l. 07) fosse substituída
por movimento, não seria criada condição para 
o uso da crase na frase.
II - Se a palavra cara (l. 11) fosse substituída por 
face, seria criada condição para o uso da crase 
na frase. 
III - Se a palavra abandono (l. 18) fosse substituída 
por desistência, seria criada condição para o uso 
da crase na frase. 
IV - O uso do sinal indicativo da crase em as (l. 32) é 
facultativo. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas I e III. 
(C) Apenas II e III. 
(D) Apenas III e IV. 
(E) Apenas II, III e IV. 
01. 
02. 
03. 
04. 
05. 
06. 
07. 
08. 
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10. 
11. 
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19. 
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27. 
28. 
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33. 
34. 
35. 
36.
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FAURGS – PROGESP – Edital 10/2014 12 – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO 
04. Se a palavra cérebro (l. 22) estivesse no plural, quantas
outras palavras seriam necessariamente alteradas na
frase, para fins de concordância?
(A) Três.
(B) Quatro.
(C) Cinco.
(D) Seis.
(E) Sete.
05. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a
ideia denotada pelos conectores se (l. 12), mas (l. 14)
e como (l. 22), respectivamente.
(A) condição – concessão – casualidade.
(B) comparação – oposição – casualidade.
(C) condição – oposição – comparação.
(D) comparação – conclusão – concessão.
(E) condição – conclusão – comparação.
Instrução: As questões 06 a 10 referem-se ao texto 
abaixo. 
 A tia Benvinda convidou duas amigas, a tia Flor e a 
tia Amada, para uma visita. Como era muito esquecida 
(como as amigas, aliás), pediu ao filho, Moise, que 
anotasse num papelzinho o que tinha de servir. 
“Comece com café”, anotou Moise. “Siga com as 
cerejas, queijos e por fim os doces”. 
 Chegaram as visitas, conversaram um pouco, e tia 
Benvinda foi até a cozinha. Olhou no papelzinho, viu 
que tinha de servir café e voltou com o café. Tomaram 
café, conversaram mais um pouco, tia Benvinda 
recolheu as xícaras, foi até a cozinha e olhou de novo 
o papelzinho: “Comece com o café...”. De modo que
trouxe café. Tomaram café, conversaram, de novo 
a anfitriã foi até a cozinha e... mais café. Assim se 
passou a tarde. 
 Finalmente, as duas idosas levantaram-se, despe-
diram-se e se foram. No caminho, tia Flor comentou 
com tia Amada: 
– Que jeito grosseiro de receber tem essa Benvinda!
Nem nos serviu café! 
Ao que a outra a olhou com surpresa: 
– Benvinda? Benvinda _______? E quando a
_______? 
 Neste meio tempo, Moise chegou à casa da mãe e 
perguntou como havia sido o encontro. 
– Não vale a pena preparar tanta coisa – foi a
resposta. – As visitas nem apareceram. 
Extraído e adaptado de: SCLIAR, M.; FINZI, P. ELIAHU, T. 
Humor Judaico: do éden ao divã. São Paulo: Shalom, 1990. 
06. Assinale a alternativa que preenche, correta e respecti-
vamente, as lacunas das linhas 22 e 23.
(A) dissestes – vistes
(B) dissesse – viste
(C) disseste – viste
(D) dissesse – visse
(E) disseste – vistes
01. 
02. 
03. 
04. 
05. 
06. 
07. 
08. 
09. 
10. 
11. 
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14. 
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19. 
20. 
21. 
22. 
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24. 
25. 
26. 
27.
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FAURGS – PROGESP – Edital 10/2014 12 – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO 
07. Considere as afirmações a seguir sobre o emprego de
sinais de pontuação no texto.
I - A vírgula imediatamente após cerejas (l. 06) é
usada pela mesma razão que a vírgula imediata-
mente após levantaram-se (l. 16). 
II - As reticências da linha 14 poderiam ser substituí-
das por etc. 
III - A vírgula imediatamente após caminho (l. 17) é 
usada pela mesma razão que a vírgula imediata-
mente após tempo (l. 24). 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e II. 
(E) Apenas I e III. 
08. A conjunção como (l. 02) tem um valor
(A) comparativo.
(B) concessivo.
(C) conclusivo.
(D) causal.
(E) condicional.
09. Assinale alternativa com palavra que, ao ser passada
para o plural, exige mais do que o simples acréscimo
da letra s no final.
(A) papelzinho (l. 04)
(B) café (l. 09)
(C) anfitriã (l. 14)
(D) surpresa (l. 21)
(E) coisa (l. 26)
10. Assinale a alternativa em que a palavra exerce no texto
a função de conjunção integrante.
(A) que (l. 04)
(B) que (l. 09)
(C) que (l. 12)
(D) Que (l. 19)
(E) que (l. 21)
15
FAURGS – PROGESP – Edital 09/2015 03 – Assistente em Administração 
Instrução: As questões 01 a 10 referem-se ao texto 
abaixo. 
As duas gotas de óleo 
 Certo mercador enviou seu filho para aprender o 
segredo da felicidade com o mais sábio de todos os 
homens. O rapaz andou durante quarenta dias pelo 
deserto, até chegar ___ um belo castelo, no alto de 
uma montanha. Lá vivia o Sábio que o rapaz buscava. 
 Ao invés de encontrar um homem santo, porém, o 
nosso herói entrou numa sala e viu uma atividade 
imensa; mercadores entravam e saíam, pessoas 
conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra 
tocava melodias suaves e havia uma farta mesa com 
os mais deliciosos pratos daquela região. 
 O Sábio conversava com todos, e o rapaz teve de 
esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido. 
 Com paciência, o Sábio escutou atentamente o 
motivo da visita do rapaz, mas disse-lhe que naquele 
momento não tinha tempo de explicar-lhe o segredo 
da felicidade. 
 Sugeriu que o rapaz desse um passeio pelo palácio 
e voltasse dali a duas horas. 
– Entretanto, quero lhe pedir um favor – completou,
entregando ao rapaz uma colher de chá, onde pingou 
duas gotas de óleo. – Enquanto estiver caminhando, 
carregue esta colher sem deixar que o óleo seja 
derramado. 
 O rapaz começou a subir e descer as escadarias do 
palácio, mantendosempre os olhos fixos na colher. 
Ao final de duas horas, retornou ___ sala onde estava 
o Sábio.
– Então – perguntou o Sábio – você viu as tapeçarias
das Arábias que estão na minha sala de jantar? E o 
jardim que o Mestre dos Jardineiros levou dez anos para 
criar? Reparou nos belos pergaminhos da biblioteca? 
 O rapaz, envergonhado, confessou que não havia 
visto nada. Sua única preocupação era não derramar 
as gotas de óleo que o Sábio lhe havia confiado. 
– Pois então volte e conheça ___ maravilhas do
meu mundo. Você não pode confiar num homem se 
não conhece sua casa. 
 Mais tranquilo, o rapaz pegou a colher e voltou a 
passear pelo palácio, desta vez reparando em todas 
as obras de arte que pendiam do teto e das paredes. Viu 
os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das 
flores, o requinte com que cada obra de arte estava 
colocada em seu lugar. De volta ___ presença do Sábio, 
relatou pormenorizadamente tudo que havia visto. 
– Mas onde estão as duas gotas de óleo que lhe
confiei? – perguntou o Sábio. 
 Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as 
havia derramado. 
– Pois este é o único conselho que eu tenho para
lhe dar: o segredo da felicidade está em olhar todas 
as maravilhas do mundo e nunca se esquecer das 
duas gotas de óleo na colher. 
Adaptado de: “As duas gotas de óleo”, de Paulo Coelho 
(www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm? 
infoid=6702&sid=582). Acessado em 11 de abril de 2015. 
01. Qual alternativa preenche corretamente as lacunas das
linhas 04, 27, 36 e 44 do texto, respectivamente?
(A) a – à – as – a.
(B) à – à – às – a.
(C) à – a – às – à.
(D) a – à – as – à.
(E) a – a – às – à.
02. Considere as afirmações abaixo sobre algumas das
ideias do texto.
I - O rapaz se decepcionou com o Sábio, porque este
não era um homem santo. Além disso, mesmo 
depois de ter esperado duas horas para consultá-lo, 
o rapaz teve de esperar outras duas horas para ser
finalmente atendido. 
II - No primeiro passeio pelo palácio, o rapaz não 
derramou as gotas de óleo da colher; no segundo, 
ele se descuidou e acabou derramando as gotas. 
Em ambos, ele desobedeceu às recomendações 
do Sábio. 
III - No primeiro encontro entre o Sábio e o rapaz, 
apesar de o Sábio ter-lhe dito para que voltasse 
depois de duas horas, ele já estava pensando no 
conselho sobre o segredo da felicidade que daria 
mais tarde ao rapaz. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e II. 
(E) Apenas II e III. 
03. Assinale a alternativa que apresenta uma possível
“moral da história” para o texto As duas gotas de 
óleo.
(A) Mais vale prevenir que remediar.
(B) A virtude está no meio-termo.
(C) O homem prevenido vale por dois.
(D) A dúvida é o princípio da sabedoria.
(E) A felicidade não está em fazer o que se quer, mas
em querer o que se faz. 
04. Assinale a alternativa que apresenta um pronome que
faz referência ao Sábio.
(A) lhe (l. 15).
(B) lhe (l. 20).
(C) minha (l. 30).
(D) sua (l. 38).
(E) lhe (l. 46).
01. 
02. 
03. 
04. 
05. 
06. 
07. 
08. 
09. 
10. 
11. 
12. 
13. 
14. 
15. 
16. 
17. 
18. 
19. 
20. 
21. 
22. 
23. 
24. 
25. 
26. 
27. 
28. 
29. 
30. 
31. 
32. 
33. 
34. 
35. 
36. 
37. 
38. 
39. 
40. 
41. 
42. 
43. 
44. 
45. 
46. 
47. 
48. 
49. 
50. 
51. 
52. 
53.
16
FAURGS – PROGESP – Edital 09/2015 03 – Assistente em Administração 
05. Assinale a alternativa que apresenta, em discurso
direto, uma versão do trecho disse-lhe que naquele 
momento não tinha tempo de explicar-lhe o 
segredo da felicidade. Sugeriu que o rapaz 
desse um passeio pelo palácio e voltasse dali a 
duas horas (l. 15-19).
(A) Agora não tenho tempo para explicar o
segredo da felicidade. Dê um passeio pelo 
palácio e volte daqui a duas horas. 
(B) Neste momento não temos tempo de explicar 
o segredo da felicidade. Volte depois de
duas horas e dê um passeio pelo palácio. 
(C) No momento não posso te explicar o segredo 
da felicidade. Dê um passeio pelo palácio e 
volte dali a duas horas. 
(D) Naquele momento não dispunha de tempo 
para explicar-lhe o segredo da felicidade. 
Sugeri-lhe que desse um passeio pelo palácio 
e voltasse dali a duas horas. 
(E) Nesse momento não tenho tempo para 
explicar o segredo da felicidade. Volte daqui 
a duas horas e dê um passeio pelo palácio. 
06. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações
a seguir.
( ) Se a expressão o Sábio (l. 05) estivesse no plural,
o verbo vivia (l. 05) deveria ser substituído por
viviam. 
( ) Se a expressão uma farta mesa (l. 10) fosse 
substituída por várias fartas mesas, o verbo 
havia (l. 10) deveria ser substituído por haviam. 
( ) Se a expressão das Arábias (l. 30) fosse substituída 
por da Pérsia, o verbo estão (l. 30) deveria ser 
substituído por está. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, 
de cima para baixo, é 
(A) F – F – F. 
(B) V – V – V. 
(C) F – F – V. 
(D) V – V – F. 
(E) V – F – F. 
07. Considere as afirmações abaixo.
I - A vírgula antes de e (l. 12) se justifica porque está
separando duas orações coordenadas com sujeitos 
distintos. 
II - As vírgulas da linha 33 estão sendo utilizadas para 
demarcar um elemento vocativo. 
III - As vírgulas da frase Viu os jardins, as montanhas 
ao redor, a delicadeza das flores, o requinte 
com que cada obra de arte estava colocada 
em seu lugar (l. 41-44) estão sendo utilizadas 
para separar elementos que exercem a mesma 
função sintática. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) Apenas II e III. 
08. Assinale a alternativa correta para uma versão da
frase Lá vivia o Sábio que o rapaz buscava (l. 05),
caso o verbo buscar fosse substituído por carecer.
(A) Lá vivia o Sábio que o rapaz carecia.
(B) Lá vivia o Sábio por quem o rapaz carecia.
(C) Lá vivia o Sábio de quem o rapaz carecia.
(D) Lá vivia o Sábio pelo qual o rapaz carecia.
(E) Lá vivia o Sábio a quem o rapaz carecia.
09. Assinale a única alternativa que NÃO contém uma
expressão que esteja desempenhando a função sintá-
tica de objeto indireto.
(A) lhe (l. 15).
(B) ao rapaz (l. 21).
(C) de óleo (l. 22).
(D) lhe (l. 35).
(E) lhe (l. 51).
10. Se o substantivo rapaz (l. 15) estivesse no plural,
quantas outras palavras na frase deveriam sofrer
ajustes para fins de concordância?
(A) Duas.
(B) Três.
(C) Quatro.
(D) Cinco.
(E) Seis.
17
 
18 
 
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A partir da página 01 
 
GABARITO 
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01. E 02. D 03. B 04. C 05. E 
06. A 07. A 08. C 09. B 10. A 
11. A 12. C 13. C 14. D 15. D 
 
A partir da página 05 
 
GABARITO 
Assistente em Administração/UFRGS/2010 
01. C 02. A 03. B 04. D 05. D 
06. A 07. B 08. A 09. E 10. E 
11. C 12. C 13. D 14. B 15. E 
 
A partir da página 09 
 
GABARITO 
Assistente em Administração/UFRGS/2013 
01. 02. 03. 04. 05. 
06. 07. 08. 09. 10. 
11. 12. 13. 14. 15. 
16. 17. 18. 19. 20. 
 
A partir da página 13 
 
GABARITO 
Assistente em Administração/UFRGS/2014 
01. D 02. C 03. B 04. D 05. C 
06. C 07. E 08. D 09. A 10. B 
 
A partir da página 16 
 
GABARITO 
Assistente em Administração/UFRGS/2015 
01. D 02. C 03. B 04. C 05. A 
06. E 07. D 08. C 09. C 10. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BATERIA DE QUESTÕES 
Organizado por Prof.ª Martha Messerschmidt 
 
LEGISLAÇÃO: 
- Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005. 
- Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994. 
- Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006. 
- Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006. 
- Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006. 
 
01. (FAURGS/2015 - UFRGS - Assistente em 
Administração) Conforme o Decretonº 1.171/94, que 
aprovou o Código de Ética do Servidor Público Civil do 
Poder Executivo Federal, assinale a afirmativa que NÃO 
contempla dever fundamental do servidor público. 
 
(A) Jamais retardar qualquer prestação de contas, 
condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços 
da coletividade a seu cargo. 
(B) Abster-se, sempre que possível, de exercer sua 
função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao 
interesse público, mesmo que observando as 
formalidades legais e não cometendo qualquer violação 
expressa à lei, na medida do possível. 
(C) Manter-se atualizado com as instruções, as normas 
de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde 
exerce suas funções. 
(D) Facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços 
por quem de direito. 
(E) Exercer com estrita moderação as prerrogativas 
funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-
lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários 
do serviço público e dos jurisdicionados administrativos. 
 
02. (IDECAN/2014 - AGU - Agente Administrativo) No 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do 
Poder Executivo Federal, relativo ao Decreto nº 
1.171/1994, a pena aplicável ao servidor público pela 
Comissão de Ética é a de 
 
(A) advertência e multa pecuniária. 
(B) ressarcimento ao erário público. 
(C) suspensão da função ou contrato. 
(D) censura fundamentada em parecer. 
(E) limite das promoções previstas na carreira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03. (CESPE/2012 - TJ/AL - Técnico Judiciário) Em sua 
atuação profissional, o servidor público deve 
 
(A) prestar informações sigilosas à sociedade, visto que 
toda pessoa tem direito à verdade. 
(B) colaborar com seus colegas apenas quando solicitado. 
(C) realizar suas atividades com afinco e resolutividade. 
(D) realizar suas atividades com rapidez, mesmo que 
ocorram algumas imperfeições ou erros. 
(E) abster-se de exercer sua função em situações de 
insegurança profissional. 
 
04. (IADES/2011 - PG/DF - Técnico Jurídico/ Apoio 
Administrativo) De acordo com as regras 
deontológicas que fundamentam a ética 
profissional do servidor público, assinale a 
alternativa correta. 
 
(A) Os atos, comportamentos e atitudes de um servidor 
público serão destinados para preservar sua imagem e a 
cultura social. 
(B) O servidor público não pode omitir a verdade ou 
falseá-la, ainda que contra aos interesses da 
Administração Pública. 
(C) A moralidade da Administração Pública limita-se à 
distinção entre o bem e o mal, sendo sempre o fim maior 
o interesse profissional do servidor público. 
(D) Como cidadão e integrante da sociedade, a posição 
que ocupa o servidor público justifica sua omissão contra 
o bem comum e contra a moralidade. 
(E) Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios 
justificam a imprudência no desempenho da função 
pública, absolvendo uma conduta negligente. 
 
05. (ESAF/2013 - MF - Analista Técnico/ 
Administrativo) A respeito da ética profissional do 
servidor público civil do poder executivo federal, analise 
as afirmativas abaixo, classificando-as como verdadeiras 
(V) ou falsas (F). Ao final, assinale a opção que contenha 
a sequência correta. 
 
(---) O servidor público deve pautar sua conduta pelo 
princípio da legalidade, devendo sempre decidir entre o 
legal e o ilegal, abstendo-se de agir segundo a 
ponderação entre o honesto e o desonesto. 
(---) O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na 
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a 
moralidade do ato administrativo. 
(---) Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não 
pode omiti-la, ainda que contrária aos interesses da 
própria pessoa interessada ou da Administração Pública. 
 
(A) V, V, V 
(B) F, V, V 
(C) F, F, F 
(D) V, F, V 
(E) V, F, F 
 
 
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06. (FCC/2011 - INFRAERO - Administrador) De acordo 
com o Decreto n° 1.171/1994, para fins de apuração do 
comprometimento ético, entende-se por servidor público 
todo aquele que, por força de lei, contrato ou de 
qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza 
permanente, temporária ou excepcional, 
 
(A) ainda que sem retribuição financeira, desde que 
ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder 
estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista, ou em qualquer setor 
onde prevaleça o interesse do Estado. 
(B) com obrigatória retribuição financeira, desde que 
ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder 
estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista, ou em qualquer setor 
onde prevaleça o interesse do Estado. 
(C) ainda que sem retribuição financeira, desde que 
ligado obrigatoriamente de forma direta a qualquer órgão 
do poder estatal, como as autarquias, as fundações 
públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas 
e as sociedades de economia mista, com exceção de 
setores independentes. 
(D) com obrigatória retribuição financeira, desde que 
ligado necessariamente de forma direta a autarquias, 
fundações públicas, empresas públicas e sociedades de 
economia mista. 
(E) com obrigatória retribuição financeira, desde que 
ligado direta ou indiretamente a autarquias, fundações 
públicas, empresas públicas e sociedades de economia 
mista, apenas. 
 
07. (FAURGS/2014 - UFRGS - Cargos Técnico e 
Assistente) Conforme o Decreto nº 5.824/2006, 
considere as afirmativas abaixo quanto ao Incentivo à 
Qualificação. 
 
I - O servidor o receberá, independentemente de 
requerimento, mediante a apresentação de diploma que 
comprove a graduação em curso de nível superior, com 
efeitos financeiros a partir da formatura e, nesse caso, 
deverá ser movimentado para cargo compatível com a 
nova escolaridade. 
II - Em nenhuma hipótese, poderá haver redução do 
percentual percebido pelo servidor. 
III - Em homenagem ao princípio da simetria, os 
percentuais para a sua concessão serão sempre iguais e 
serão corrigidos semestralmente, segundo os índices de 
correção aplicáveis aos salários dos servidores públicos. 
 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) I, II e III. 
 
 
 
08. (FAURGS/2015 - UFRGS - Assistente em 
Administração) Considere as afirmativas abaixo, tendo 
em vista a Lei nº 11.091/2005. 
 
I - O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, 
exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e 
de padrão de vencimento mediante, respectivamente, 
Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão 
por Mérito Profissional. 
II - Progressão por Mérito Profissional é a mudança para 
o padrão de vencimento imediatamente subsequente, a 
cada 3 (três) anos de efetivo exercício, 
independentemente de o servidor apresentar resultado 
fixado em programa de avaliação de desempenho. 
III - A mudança de nível de capacitação e de padrão de 
vencimento não acarretará mudança de nível de 
classificação. 
 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) I, II e III. 
 
09. (FDC/2014 - IF-SE - Jornalista) O afastamento para 
prestar colaboração a outra instituição federal de ensino 
(IFE) será autorizado pela seguinte autoridade: 
 
(A) Conselho Federal 
(B) dirigente máximo da IFE 
(C) Ministro de Estado da Educação 
(D) Coordenador do Sistema Federal de Ensino 
 
10. (IF-SE/2009 - IF-SE - Técnico em Assuntos 
Educacionais) São conceitos corretos previstos na Lei 
11.091/2005, exceto: 
 
(A) cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades 
previstas na estrutura organizacional que são cometidas 
a um servidor. 
(B) nível de classificação: conjunto de cargos de mesma 
hierarquia, classificados a partirdo requisito de 
escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, 
habilidades específicas, formação especializada, 
experiência, risco e esforço físico para o desempenho de 
suas atribuições. 
(C) usuários: pessoas ou coletividades internas ou 
externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem 
direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados. 
(D) nível de capacitação: posição do servidor na Matriz 
Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência 
da capacitação profissional para o exercício das 
atividades do cargo ocupado, realizada no ato de 
nomeação. 
(E) padrão de vencimento: posição do servidor na escala 
de vencimento da carreira em função do nível de 
capacitação, cargo e nível de classificação. 
 
 
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11. (IF-SE/2009 - IF-SE - Técnico em Assuntos 
Educacionais) Aponte a opção correta, considerando a 
Lei 11.091/2005 que dispõe sobre a estruturação do 
Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em 
Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino 
vinculadas ao Ministério da Educação: 
 
I. O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação 
Profissional será posicionado no nível de capacitação 
subsequente, no mesmo nível de classificação, em 
padrão de vencimento na mesma posição relativa a que 
ocupava anteriormente; 
II. Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar 
anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas 
necessidades, sempre propondo ao Ministério da 
Educação o seu redimensionamento. 
III. Os percentuais do Incentivo à Qualificação são 
acumuláveis e serão incorporados aos respectivos 
proventos de aposentadoria e pensão. 
IV. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor 
que possuir educação formal superior ao exigido para o 
cargo de que é titular, na forma de regulamento. 
 
(A) Estão corretos os itens I e IV. 
(B) Estão corretos os itens II e III. 
(C) Estão corretos os itens III e IV. 
(D) Estão Corretos os itens I e II. 
(E) Está correto apenas o item III. 
 
12. (AOCP/2010 - Assistente em Administração) 
Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa 
correta. 
O Plano de Carreira está estruturado em 
_______________de classificação, com 
_____________de capacitação cada. 
 
(A) 5 (cinco) níveis / 2 (dois) níveis 
(B) 5 (cinco) níveis / 4 (quatro) níveis 
(C) 4 (quatro) níveis / 4 (quatro) níveis 
(D) 3 (três) níveis / 4 (quatro) níveis 
(E) 6 (seis) níveis / 4 (quatro) níveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. (FAURGS/2014 - UFRGS - Cargos Técnico e 
Assistente) Conforme o Decreto nº 5.707/2006, 
considere as afirmativas abaixo quanto à Política Nacional 
de Desenvolvimento de Pessoal. 
 
I - É implementada exclusivamente pelos órgãos e 
entidades da administração pública federal direta, dela 
ficando excetuadas a autárquica e a fundacional, devido 
às suas peculiaridades estatutárias. 
II - Entre as suas finalidades, encontra-se a melhoria de 
eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos 
prestados ao cidadão que, nos termos do regulamento, 
deve ser alcançada independentemente da racionalização 
e efetividade dos gastos com capacitação do servidor. 
III - Tem como uma de suas diretrizes incentivar e apoiar 
o servidor público em suas iniciativas de capacitação 
voltadas para o desenvolvimento das competências 
institucionais e individuais. 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e III. 
(E) I, II e III. 
 
14. (FAURGS/2015 - UFRGS - Assistente em 
Administração) Considere as afirmativas abaixo, tendo 
em vista as disposições do Decreto nº 5.707/2006. 
 
I - São considerados eventos de capacitação: cursos 
presenciais e a distância, aprendizagem em serviço, 
grupos formais de estudos, intercâmbios, estágios, 
seminários e congressos, que contribuam para o 
desenvolvimento do servidor e que atendam aos 
interesses da administração pública federal direta, 
autárquica e fundacional. 
II - Após cada triênio de efetivo exercício, o servidor 
poderá solicitar ao dirigente máximo do órgão ou da 
entidade onde se encontrar em exercício licença 
remunerada, por até três meses, para participar de ação 
de capacitação. 
III - A licença para capacitação não poderá ser parcelada. 
 
Quais estão corretas? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas I e II. 
(E) I, II e III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15. (CEPS-UFPA/2015 - UFPA - Auxiliar em 
Administração) O Decreto nº 5.707/2006 instituiu a 
Política de Desenvolvimento de Pessoal a ser 
implementada pelos órgãos e entidades da administração 
pública federal direta, autárquica e fundacional, com as 
seguintes finalidades: 
 
(A) Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos 
serviços públicos prestados aos cidadãos; 
desenvolvimento permanente do servidor público 
estadual; adequação das competências requeridas dos 
servidores aos objetivos das instituições, tendo como 
referência o plano plurianual; divulgação e 
gerenciamento das ações de capacitação. 
(B) Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos 
serviços públicos de todos os órgãos e repartições 
federais e estaduais prestados aos cidadãos; adequação 
das competências requeridas dos servidores aos objetivos 
das instituições, tendo como referência o plano 
plurianual; divulgação e gerenciamento das ações de 
capacitação; e racionalização e efetividade dos gastos 
com capacitação. 
(C) Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos 
serviços públicos prestados aos cidadãos; 
desenvolvimento permanente do servidor público 
estadual e municipal; adequação das competências 
requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, 
tendo como referência o plano plurianual; e 
racionalização e efetividade dos gastos com capacitação. 
(D) Desenvolvimento permanente do servidor público 
federal, estadual e municipal; adequação das 
competências requeridas dos servidores aos objetivos das 
instituições, tendo como referência o plano plurianual; 
divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e 
racionalização e efetividade dos gastos com capacitação. 
(E) Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos 
serviços públicos prestados aos cidadãos; 
desenvolvimento permanente do servidor público; 
adequação das competências requeridas dos servidores 
aos objetivos das instituições, tendo como referência o 
plano plurianual; divulgação e gerenciamento das ações 
de capacitação; e racionalização e efetividade dos gastos 
com capacitação. 
 
16. (CESGRANRIO/2013 - IBGE - Analista) A instituição 
da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser 
implementada pelos órgãos e entidades da administração 
pública federal direta, autárquica e fundacional, 
apresenta diversas finalidades previstas no Decreto nº 
5.707, de 23 de fevereiro de 2006. NÃO constitui uma 
dessas finalidades a(o) 
 
(A) melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos 
serviços públicos prestados ao cidadão. 
(B) racionalização e efetividade dos gastos com 
capacitação. 
(C) adequação das competências requeridas dos 
servidores aos objetivos das instituições, tendo como 
referência o plano plurianual. 
(D) divulgação e o gerenciamento das ações de 
capacitação. 
(E) desenvolvimento em caráter temporário do servidor 
público. 
17. (CETRO/2013 - ANVISA - Analista Administrativo) 
De acordo com o Decreto nº 5.707/2006, que institui a 
Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de 
Pessoal da Administração Pública Federal direta, 
autárquica e fundacional, e que regulamenta dispositivos 
da Lei nº 8.112/1990, assinale a alternativa correta. 
 
(A) Uma de suas finalidades é diminuir os gastos

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