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RESPOSTAS AVA PSICOLOGIA JURIDICA

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A Psicologia Jurídica é uma área de especialidade da ciência psicológica emergente quando comparada às áreas tradicionais de formação da Psicologia (escolar, clínica ou ainda organizacional), sendo natural desta especialidade sua interação com o Direito. Há diversos setores da Psicologia Jurídica dentre os mais tradicionais (atuação em Fóruns e Prisões) aos mais inovadores (Mediação e a Autópsia psíquica), segundo França (2004, p. 34)
Indique a alternativa que menciona corretamente o conceito de psicologia jurídica e as possíveis interações e objetivos do ramo.
Escolha uma:
Será objeto de estudo na psicologia jurídica o estudo do homem (sua subjetividade e interações), o seu comportamento e sua relação com o meio em que vive.
Uma característica importante da psicologia Jurídica é a sua complementaridade em relação ao universo que compõe o Direito. Mesmo que a Psicologia Jurídica seja considerada uma ciência autônoma, há uma interseção com inúmeros ramos do Direito, uma vez que há um diálogo, há uma interação, inclusive com outros conteúdos tal como Sociologia, Criminologia, entre outros, como defendido por França (2004, p. 43). Nesse aspecto muitas áreas de abrangência da psicologia jurídica agrupam temas de afinidade, a exemplo, os casos de separação, disputas de guarda ou destituição de poder familiar ficam ao encargo da psicologia jurídica e _____________, nos casos de interdições ou indenizações há a atuação da psicologia jurídica e _____________, bem como nas hipóteses de avaliação de penas restritivas de liberdade e restritivas de direito há a aplicação da psicologia jurídica _____________, todos, subtítulos ramificados da própria psicologia jurídica raiz.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
o direito de família – o direito civil – penitenciária.
Segundo França (2004, p.29), uma avaliação psicológica concretizada em perícia técnica é instrumento importante para o processo, mas há a necessidade de repensar a atuação do psicólogo jurídico, porquanto é somente uma das possibilidades de atuação deste profissional, que, igualmente pode calcar sua atuação orientando e acompanhando políticas preventivas, bem como estudar os efeitos das decisões jurídicas sobre a subjetividade de cada indivíduo envolvido no litígio. Quanto ao exercício da atividade e campo de atuação do psicólogo jurídico há um tripé, a saber:
I. Para o psicólogo jurídico é importante conhecer o contexto da psicologia judiciária, ou seja, saber “como se pratica o ofício”, seu objeto de estudo, para assim definir o foco de trabalho.
II. Conhecer o aparato técnico disponível ao psicólogo jurídico é instrumentalizar a atuação desse profissional, em termos mais simplistas, é saber “o que faz” esse profissional.
III. O psicólogo jurídico precisa aprender a transmitir aos interessados os resultados de sua avaliação, apresentando a conclusão de seu trabalho, ou seja, fornecer as informações levantadas.
Agora indique o que é correto o que se afirma em:
Direito e psicologia aproximaram-se em consequência da necessidade de se avaliar a conduta humana nas situações que dão ensejo às relações jurídicas. Historicamente a psicologia passou da realização de psicodiagnósticos a outras formas baseadas na implantação de medidas de proteção socioeducativas e encaminhamento e acompanhamento de pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade, auxiliando, dessa forma, o juiz a posicionar-se frente às demandas sociais através de laudos técnicos confeccionados por profissionais habilitados. Assim, temos que a avaliação psicológica é a principal demanda dos operadores do direito. Com relação à atuação do psicólogo jurídico nas avaliações psicológicas e o código de ética da psicologia observe as assertivas:
I. O profissional que atuar como psicoterapeuta da parte envolvida em um litígio não pode, de forma alguma, atuar como perito judicial na mesma situação litigiosa, uma vez que sendo assistente do juízo não alcançará a condição de imparcialidade que se espera, de outro modo, poderá atuar como assistente técnico, porquanto a parcialidade da atuação é imperiosa por si só.
II.  É prudente que tanto o assistente técnico quanto o psicólogo perito possam realizar seu trabalho junto ao assistido de maneira individualizada, sem que um assista ao atendimento do outro para que assim se preserve o princípio da autonomia teórico-técnica dos profissionais envolvidos e a intimidade do assistido.
III. Na hipótese em que o psicólogo perito realizar a avaliação psicológica na presença do assistente técnico, mesmo que justificado no princípio da ampla defesa e publicidade judicial, este laudo é passível de nulidade, por inobservância de formalidade legal, devendo ser realizado outra avaliação em substituição, todavia os efeitos dessa nulidade não extravasam os limites do processo judicial.
Sobre esse aspecto é correto o que se afirma em:
Articulada ao direito, a psicologia jurídica é o campo de atuação da psicologia que, utilizando-se de recursos técnicos e teóricos, caracteriza-se como área interdisciplinar de atuação. Emergida da psicologia do testemunho, dada a necessidade de comprovação da fidedignidade destes, sobretudo com a aplicação dos testes psicológicos recém criados, à necessidade de desenvolvimento de estudos sobre os funcionamentos dos interrogatórios, dos delitos, dos falsos testemunhos e falsas memórias etc., tornou-se possível o desenvolvimento da psicologia jurídica para os moldes atuais. Segundo Jesus (2001 p.29), no Brasil, muito embora a prática da psicológica jurídica pelo Conselho Federal de Psicologia – CFP tenha sido reconhecida somente em 2000, a mesma já teve início em conjunto com o reconhecimento da profissão (1960), quando da ocorrência de trabalhos voluntários na área Criminal, avaliando pessoas em situação prisional e com trabalhos realizados com adolescentes infratores. Historicamente ocorreram fatos muito relevantes para a evolução da psicologia jurídica:
1 – Surge a criminologia baseada no estudo entre o crime cometido e as características do criminoso, ocasião em que a psicologia criminal passa a ocupar grande destaque por contribuir com a compreensão da personalidade criminal.
2 – Considera-se na análise individual do criminoso fatores culturais, antropológicos e sociais.
3 – Domina a corrente positivista onde as penas devem ser individualizadas estudando melhor o criminoso através de exames, avaliações e diagnósticos.
4 – O francês Prosper Despine publica estudos de casos de grandes criminosos da época avaliando os crimes e a as particularidades psicológicas de cada criminoso, sendo então considerado o fundador da psicologia Criminal.
Assinale a opção que apresenta a ordem correta da evolução histórica da psicologia jurídica:
4-1-3-2
Segundo a revista on line Valor do Conhecimento, ao avaliar os campos de atuação da psicologia jurídica no Brasil, há a conclusão da imprescindibilidade desse profissional na medida em que desempenha papel importante ao “reconstruir o percurso dos processos psicológicos que possam ter desaguado nas infrações e crimes” identificando assim “as causas das desordens apresentadas pelo acusado, sejam elas mentais ou comportamentais, o psicólogo jurídico contribui, de maneira decisiva, para que se estabeleça um processo mais justo em tribunal. Em termos conceituais, a Psicologia Jurídica abrange toda a aplicação do saber psicológico às questões relacionadas ao saber do Direito. Assim, ela engloba as subespecialidades do ramo, como a Psicologia Criminal, Psicologia Forense e Psicologia Judiciária.”
Tomando como referência o estudo sobre psicologia jurídica e suas ramificações, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
(  V )  Baseado no conhecimento científico de que o ser humano pode armazenar e recordar de fatos que não ocorreram, no exercício da psicologia criminal o profissional na área de abrangência da psicologia da testemunha ganha importância ao averiguar a possibilidade de incidência dessas falsas memórias que não se tratam, todavia, de inverdades.( V  )  Uma das formas de atuação do profissional da psicologia é a psicologia judiciária que define-se pelo exercício da atividade do psicólogo, segundo às determinações da autoridade judiciária, que se sujeitará a analisar as questões atinentes ao contexto contencioso dos processos sob uma perspectiva técnica, científica e psicológica.
( F  )  A vitimologia é um dos objetos de estudo da psicologia forense que objetiva a avaliação do comportamento e da personalidade da vítima visando averiguar se a ocorrência do crime se deu por alguma atitude sua, o que a pode tornar cúmplice.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
Conforme assevera Condesso (2017, on line) a avaliação psicológica se opera com a utilização de inúmeros instrumentos compreendidos em técnicas e testes, internacionalmente aceitos e validados estatisticamente, que buscam avaliar, objetivamente, em momento específico, o “funcionamento psíquico de uma pessoa”. Com relação aos principais procedimentos e técnicas utilizadas pelos psicólogos peritos observe as assertivas:
I. O psicólogo necessita de qualificação específica para proceder em uma avaliação psicológica no contexto de uma avaliação judicial, uma vez que há metodologias e técnicas muito divergentes da pratica nas avaliações clínicas.
II. Para cada peculiaridade de demanda judicial o perito deverá adotar metodologia capaz de atender as necessidades de esclarecimento que o processo requerer.
III. O profissional deve utilizar todos os instrumentos psicológicos possíveis em todas as avaliações, tornando-a o mais completa possível independente da diretriz indicada no processo.
É correto o que se afirma em:
Escolha uma:
A avaliação psicológica que considera o respeito ético e o bem estar da pessoa avaliada é de suma importância para a qualidade dos resultados e a satisfação da atuação do profissional psicólogo tratando-se, pois, de aspectos primordiais para o exercício de sua profissão. Igualmente, para alcançar a excelência em um laudo avaliativo é imprescindível respeitar-se determinadas fases subseqüentes que irão delinear e compor o todo da avaliação de forma complexa, para culminar na conclusão que irá orientar o profissional e o interessado na avaliação. Essa ordem de atos a serem executados denomina-se processo de avaliação psicológica.
Indique a alternativa que menciona corretamente o processo de avaliação psicológica.
Escolha uma:
A fim de identificar os procedimentos técnicos adequados ao caso o psicólogo perito deve efetuar a leitura dos autos do processo judicial inicialmente.
Segundo Pasquali (2001, p. 108) “A ética é base fundamental do início do processo de avaliação psicológica. Parte-se do contexto de que este processo deve respeitar direitos e necessidades básicas humanas, cabidas as vertentes neurovegetativas, fisiológicas, comportamentais, emocionais e espirituais. Em outras palavras, o início do processo de avaliação psicológica consiste em perceber o contexto desta avaliação: a área (se clínica, hospitalar, comunitária, jurídica, educacional), a idade e gênero, o propósito, o histórico e a demanda, o local de atuação”. E conclui dizendo que a avaliação deve ser compreendida como um todo abrangente de observações e interpretações relativo a pessoas ou a determinados grupos que deve primar pelos preceitos indicados em regulamentação própria atinente à ética e ao bom senso comum.
 
Para que a conclusão no processo de avaliação psicológica seja satisfatório e elucidativo é necessário sucessivamente:
1. Avaliar a necessidade de empregar outros meios para sanar eventuais dúvidas que ainda não tenham respostas ou subsídios.
2. Determinar quais seriam os procedimentos técnicos adequados ao caso em análise.
3. Para embasar a investigação pericial o psicólogo necessitará coletar informações através de entrevistas psicológicas e aplicação de testes psicológicos.
4. Relatar os dados que contribuem com relevância técnica para a conclusão, mencionando as respostas que culminaram na avaliação pericial.
Assinale a opção que apresenta a ordem correta do processo de avaliação psicológica:
2 – 3 – 1 – 4
A entrevista em avaliação psicológica, segundo Santos (2014, on line) é “um processo de coleta de informações sobre a pessoa em avaliação, para que seja possível fazer algum tipo de entendimento a respeito dela”, sendo uma ferramenta importante para o trabalho do psicólogo onde nenhuma outra é capaz de alcançar seus resultados nem sua versatilidade. Há diferentes tipos de entrevistas aplicáveis a diferentes finalidades diante dos contextos de atuação do profissional psicólogo. Santos (2014, on line) conclui alertando que a entrevista “pode tanto servir à etapa inicial da avaliação psicológica, definindo os passos seguintes, quanto à devolução, ao final da avaliação psicológica, garantindo os esclarecimentos dos resultados obtidos.”
 
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
I. A opção pela entrevista aberta ou fechada, dentre outros fatores, dependerá do tempo disponível do entrevistador.
II. As questões conflituosas podem não ser abordadas pelo entrevistado, que, furtando-se, se esquiva do tema principal, no caso de uma entrevista aberta.
III. Na entrevista semidirigida é possível analisar, em conjunto com a objetividade do questionamento, a reação do assistido a determinadas perguntas cruciais da avaliação, todavia para esse tipo de avaliação faz-se necessário que o entrevistador detenha experiência na condução da entrevista.
É correto o que se afirma em:
Para produzir uma avaliação psicológica judicial o perito deve utilizar-se de todos os meios, procedimentos e técnicas que julgue necessários para compor a avaliação e identificar um possível diagnóstico da situação apresentada pelo juízo. Deve observar, contudo, que esses meios devem estar em consonância aos princípios éticos da profissão e serem reconhecidos como válidos pelo órgão profissional. São recursos comumente utilizados nas perícias: entrevistas, testes psicológicos (a exemplo Rorschach, H.T.P., Pirâmides Coloridas de Pfister e o T.A.T.) , observação da interação entre crianças e adultos, sessões lúdicas com crianças, análise de desenhos ou outras produções graficas, visitas domiciliares ou institucionais, troca de informações e percepções com colegas de profissão e outros profissionais guardados, todavia, o sigilo profissional e a privacidade dos assistidos. Observe o caso: “Maria, dona de casa, recém divorciada de José, diretor de marketing de uma renomada empresa, discutem, em processo judicial em que foi solicitada avaliação psicológica das partes, quem detém as melhores condições para exercer a guarda da menor Laura de cinco anos, ambos se acusam de falta de paciência e agressividade com a criança que é portadora de necessidades especiais.”
 
Tomando como referência o estudo do processo de avaliação psicológica em relação ao caso hipotético, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
(V   ) Tendo em vista que há a probabilidade de erro do psicólogo profissional, e levando em consideração a relevância da causa, o teste projetivo não é indicado para o caso.
( F  ) A aplicação de um teste projetivo é o mais indicado ao caso, uma vez que afasta a possibilidade de manipulação por meio de distorções ou dissimulação.
(   V) Analisando a questão o profissional deverá optar pelo uso de um teste objetivo, pela padronização dos seus resultados, que afastará a subjetividade do psicólogo perito.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
		Conforme prevê o Conselho Federal de Psicologia “a avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo com cada área de conhecimento, requer metodologias específicas. Ela é dinâmica e constitui-se em fonte de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo, dentre eles, saúde, educação, trabalho e outros setores em que ela se fizer necessária.Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins para os quais a avaliação se destina.” Segundo a Resolução CFP nº 007/2003, “os resultados das avaliações devem considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até a conclusão do processo de Avaliação Psicológica”. Os resultados obtidos nas avaliações psicológicas servirão de base para a formatação do relatório psicológico.
Indique a alternativa que menciona corretamente itens da composição das orientações do manual de elaboração de documentos escritos produzidos pelo psicólogo decorrentes de avaliação psicológica:
Guarda dos documentos
Indica o Conselho Federal de Psicologia na cartilha de avaliação psicológica editada em 2013 para auxiliar e orientar os profissionais da psicologia que compete ao psicólogo planejar e realizar o processo avaliativo com base em aspectos técnicos e teóricos, escolhendo o número de sessões para a sua realização, as questões a serem respondidas, bem como de quais instrumentos/técnicas de avaliação devem ser utilizados baseando-se no contexto no qual a avaliação psicológica se insere nos propósitos da avaliação psicológica, nos construtos psicológicos a serem investigados, na adequação das características dos instrumentos/técnicas aos indivíduos avaliados, e nas condições técnicas, metodológicas e operacionais do instrumento de avaliação, sintetizando as conclusões em um laudo psicológico.
 
Tomando como referência o estudo a respeito do laudo psicológico julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( V  ) É imprescindível no laudo psicológico que o profissional indique qual fora a analise técnica ou científica utilizada pelo perito.
(  V ) A indicação do método utilizado pelo perito faz-se necessária na medida em demonstra ser aceita pela maioria dos especialistas da área em estudo.
( V  ) O psicólogo forense deve indicar de modo claro e desde o início dos trabalhos qual seria o objeto da perícia realizada afim de localizar desde logo os leitores do documento.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
O laudo psicológico consiste no principal documento confeccionado pelo psicólogo relativo às demandas jurídicas que impulsionaram a sua origem. Por sua vez, a não observância a determinados requisitos formais na sua confecção traz prejuízos imensuráveis ao processo judicial e as partes podendo surtir reflexos até mesmo na vida profissional do psicólogo que pode responder junto ao Conselho Regional de Psicologia eventuais incúrias.
 
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
I. O laudo pericial deverá conter resposta preambular e remissiva, se o caso, a todos os quesitos apresentados pelo juiz, partes e demais envolvidos.
II. Ao concluir o relatório psicológico o perito pode emitir opinião pessoal, desde que, não exceda o exame técnico ou científico objeto da perícia.
III. É imperioso que o perito ao redigir o laudo psicológico utilize-se de linguagem técnica específica e rebuscada tendo em vista o contexto em que estará inserido o documento.
É correto o que se afirma em:
Conforme dispõe os artigos 6º e 7º da Resolução nº 008/2010 do Conselho Federal de Psicologia os documentos produzidos por psicólogos que atuam na Justiça devem manter o rigor técnico e ético exigido na Resolução CFP nº 07/2003, que institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes da avaliação psicológica, bem como em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados. Nessas diretrizes observe a conclusão do laudo psicológico hipotético: “Conclusão: Concluímos o presente laudo psicológico com base nos dados de avaliação psicológica, observando que a candidata (Maria de Lourdes Figueiredo Insana), não se encontra apta a assumir o cargo de cuidadora de infantes, uma vez que de acordo com as características mencionadas em tópico analise, apresentou déficits no aspecto de níveis demasiado de agressividade e impulsividade, com adversidade em situações de pressão, falta de maturidade ao tratar com figuras de superiores e com relacionamento interpessoal apresentando extroversão exagerada para a responsabilidade do cargo. A candidata possui raro conhecimento em tratar com o público, em confluência ao cargo destinado e seus traços pessoais, porém o indivíduo possui habilidades e capacidades que poderiam ser utilizadas em outras áreas profissionais que, apesar de instável, acreditamos em seu pleno restabelecimento emocional com os anos que virão.”
 
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
I. O termo “falta de maturidade” constitui-se uma incorreção teórica e técnica e deve ser evitado em laudos psicológicos.
II. O perito deve evitar o uso da expressão “extroversão exagerada”, uma vez que se trata de uma emissão de juízo de valor.  
III. Não é de bom tom que o perito empregue dogmas como “apesar de instável acreditamos em seu pleno restabelecimento emocional.
Conforme menciona o Conselho Federal de Psicologia o relatório psicológico “é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam.” O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens sequenciais para que no processo de avaliação psicológica reduzido ao relatório se possa demonstrar seu alcance de modo satisfatório e elucidativo, a saber:
1. Procedimento
2. Identificação
3. Descrição da demanda
4. Conclusão
5. Análise
Assinale a opção que apresenta a ordem correta dos itens do relatório psicológico:
2 – 3 – 1 – 5 – 4.
Um parecer psicológico define-se como “um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo”. É um documento que tem como objetivo apresentar resposta que esclareça, diante do campo do conhecimento psicológico, uma determinada ‘questão-problema’ com o emprego de uma avaliação especializada, objetivando dirimir dúvidas que interferem em uma decisão, consubstanciando-se em uma resposta a uma consulta de quem detém competência no assunto para respondê-la, conforme define a Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 007/2003. Tomando como referência o estudo a respeito do parecer psicológico, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
 
( F  ) A apresentação de quesitos pelas partes envolvidas é obrigatório, todavia, se apresentados, a resposta é facultativa pelo parecerista.
( F  ) O parecerista deve emitir uma resposta para cada quesito apresentado não podendo furtar-se de emitir resposta mesmo que não haja elementos suficientes de convicção para a reposta.
(  F ) A resposta aos quesitos eventualmente apresentados deve anteceder à conclusão, uma vez que são os objetivos do parecer que serão respondidos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A Resolução nº 007/2003 do Conselho Federal de Psicologia define relatório ou laudo psicológico como “uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica”. Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
 
I. No campo procedimento relata-se a problemática e o motivos relevantes que originaram a perícia psicológica e, consequentemente, a confecção do documento.
II. As pessoas que foram ouvidas,bem como os métodos que foram empregados para a realização da avaliação psicológica serão mencionadas no item descrição da demanda, componente imprescindível do relatório psicológico.
III. Na análise haverá a descrição metódica e objetiva, com total fidelidade dos dados colhidos relatando-se apenas o que for necessário para a elucidação do que foi requerido inicialmente.
É correto o que se afirma em:
Os diferentes tipos de entrevista são agrupados de acordo com aspectos formais ou estruturais. A entrevista enseja no processo de captura de informações sobre determinado sujeito que será o objeto da pesquisa. Segundo Santos (2014 (on line) as entrevistas podem classificar-se em estruturada, semiestruturada, e não estruturada, dentre outras nomenclaturas possíveis estão a “entrevista aberta ou não diretiva (a mesma que a não estruturada), entrevista diretiva ou fechada (ou estruturada), e a entrevista semiestruturada que também é conhecida com semidiretiva ou semiaberta.”
Sobre as entrevistas na avaliação judicial, analise as seguintes asserções e a relação entre elas proposta:
 
I. A entrevista seimidirigida permite que o psicólogo perito direcione a entrevista com flexibilidade.
PORQUE
 
II. Com a entrevista semidirigida torna-se possível avaliar, mesmo que com objetividade de questionamentos, a reação do assistido quanto a pontos importantes da avaliação, todavia, para esse tipo de avaliação, é imperioso que o entrevistador detenha experiência, bem como haja tempo suficiente para fluência da entrevista.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I
De acordo dom o Conselho Federal de Psicologia a ética é base fundamental de todo o processo de avaliação psicológica inserido no contexto de que todo o procedimento deve respeitar direitos e necessidades básicas humanas. Segundo Pasquali (2001, p. 203), nestas inseridas “as vertentes neurovegetativas, fisiológicas, comportamentais, emocionais e espirituais consistente em perceber o contexto desta avaliação: a área (se clínica, hospitalar, comunitária, jurídica, educacional), a idade e gênero, o propósito, o histórico e a demanda, o local de atuação”. Observe o caso hipotético: “Em um processo judicial Carlos, filho de João, requereu a interdição de seu pai por entender que o mesmo está dilapidando completamente o patrimônio familiar com viagens e presentes em favor de sua nova esposa, vinte anos mais nova do que João, e pretende comprovar que o pai não possui mais condições mentais de gerir sua vida civil devendo ser interditado. No curso do processo judicial houve o requerimento de avaliação psicológica das partes, principalmente pelo fato de João ter argumentado que Carlos é ambicioso e que tenta com o processo judicial tomar posse de suas propriedades. As partes indicaram quesitos técnicos a serem respondidos e seus respectivos assistentes técnicos que, inclusive são seus respectivos terapeutas.”
 
Com relação à atuação do psicólogo jurídico nas avaliações psicológicas e o código de ética da psicologia no caso em apreço, analise as afirmativas a seguir:
I. O profissional que atuar como psicoterapeuta de João poderá atuar como assistente técnico, porquanto a parcialidade da atuação é imperiosa por si só.
II. Os assistentes técnicos devem exigir que a avaliação psicológica se dê na presença de ambos justificando no princípio da ampla defesa, o contraditório e a publicidade judicial, sob pena de nulidade do ato que, muito embora deva obediência aos princípios do Conselho Federal de Psicologia, tratando-se, pois de avaliação no processo judicial, se sobressai ao Código de Processo Civil.
III. A avaliação psicológica do perito ocorrerá de modo individualizado sem a interferência ou a presença dos assistentes técnicos, a fim de se preservar o princípio da autonomia teórico-técnica dos profissionais envolvidos, bem como a intimidade do assistido.
É correto o que se afirma em:
Lago, Yates e Bandeira (2016, on line) relatam que o “resultado de uma avaliação psicológica deveria ser comumente registrado por meio de diferentes documentos, de acordo com seus propósitos. Entretanto, questões como a formação profissional e a subjetividade do examinador, presentes nas avaliações psicológicas, resultam em uma heterogeneidade de documentos, tanto em termos de forma quanto de conteúdo. Essa falta de um padrão mais homogêneo pode suscitar dúvidas acerca de sua qualidade. ” Concluem, em decorrência dos elementos apontados que, diversos processos éticos desencadeiam-se em decorrência da baixa qualidade na formalização desses documentos. “Com o objetivo de fornecer diretrizes para os profissionais, garantindo maior uniformidade e qualidade na produção desses documentos, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) elaborou a Resolução CFP n° 30/2001, posteriormente revogada pela Resolução CFP n° 17/2002, também revogada em seguida, pela Resolução CFP n° 007/2003 (2003b). Essas resoluções instituíram o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica. A normativa de 2003 é a referência mais atualizada de que os psicólogos dispõem para a produção de documentos escritos. ” Afirmam ainda, diante dos estudos realizados que “a rapidez com que as revogações foram produzidas leva a crer que há muita dificuldade em se chegar a um consenso satisfatório nesse campo. ” Destacam que o intuito da regulamentação seria reduzir o número crescente de queixas a respeito dos documentos psicológicos emitidos. Todavia o que se observa é que ainda há muitos casos de denúncias por falhas técnicas que poderiam ser evitadas com a melhor adequação dos profissionais da área. Nesse sentido, observe a casuística: “João esteve em avaliação psicológica na data de hoje, contudo em horário comercial, ocasião em que deveria estar prestando serviços ao seu empregador, dessa forma, requer do profissional que o atendeu um atestado médico para justificar ao seu empregador o período em que se ausentou de suas atividades laborativas. Dessa forma, o profissional emite em seu favor um atestado médico para essa finalidade. ”
 
Sobre o estudo a respeito da elaboração de documentos, analise as seguintes asserções e a relação entre elas proposta:
I. Emitindo o atestado no lugar de uma declaração, cabível ao caso, o profissional demonstra uma impropriedade técnica na elaboração de documentos.
PORQUE
II. A mera justificativa de falta ou afastamento do trabalho, desde que não registre sintomas ou determinados estados psicológicos, é uma declaração e não um atestado, denotando uma falha técnica do profissional que o emitiu, porquanto quem detém o conhecimento e obrigação de conhecer a ferramenta adequada tecnicamente é o profissional não o paciente ou assistido.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I
Para Martin-Baró (1998, apud GUZZO, 2015), o conhecimento psicológico deve estar a favor da construção da sociedade, onde o __________________ de uns não se assente sobre o mal-estar de outros; em que a conquista de uns não demande a ___________ de outros; em que o interesse de poucos não exija a ______________ de muitos.
Assinale abaixo a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto:
bem-estar; negação; desumanização
Frota (2007, on line) afirma que com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990 passou-se a definir todas as crianças como sujeito de direitos, com necessidades específicas, decorrentes de seu desenvolvimento peculiar, e que, por conta disso, deveriam receber uma política de atenção integral a seus direitos construídos social e historicamente. Contudo, nem sempre foi assim, e complementa dizendo que “no Brasil moderno surgiu um termo que conceitua bem a criança desvalida: ____________. Este termo foi inicialmente utilizado para designar uma faixa etária associada, pelo Código de Menores de 1927, às crianças pobres,passando a ter, posteriormente, uma conotação valorativa ____________. Eram aquelas crianças e adolescentes pobres, pertencentes às famílias com uma estrutura diferente da convencional (patriarcal, com pai e mãe presentes, com pais trabalhadores, com uma boa estrutura financeira e emocional, dentre outros). Aquelas crianças caracterizaram-se em situação de risco social, passíveis de tornarem-se marginais e, como marginais, colocarem em risco a si mesmas e à sociedade. Deste modo, tornou-se uma norma social atender à infância abandonada, pobre e desvalida, mas a partir de um olhar de superioridade, na tentativa de salvamento ou de "adestramento". Foram entregues à alçada do Estado, que tratou de cuidar deles, institucionalizando-o, submetendo-o a tratamentos e cuidados ____________. Por entendê-los como uma situação de ____________ o código de menores, datado de 1927, acabou por construir uma categoria de crianças menos humanas, menos crianças do que as outras crianças, quase uma ameaça à sociedade.”
Assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente:
menor/ negativa/ cruéis/ perigo social.
Concluir a respeito da concepção atual de infância e da adolescência na contemporaneidade torna-se uma tarefa impossível, porquanto as grandes narrativas como verdades imutáveis, a certeza da multiplicidade de vivências e de seus significados que se ancoram nas também múltiplas historicidades, a aceitação da parcialidade das verdades, são elementos que não podem ser deixados de lado. Desse modo, segundo Frota (20017, on line) os saberes são construídos de modo tímido, sabendo-se incompletos, precários e parciais. Contudo, ao mesmo tempo, verdadeiros para o momento de sua construção.
 
Quanto às ideias que formam a conceituações de criança e adolescente contemporâneas, temos que:
I. Bem como o direito à proteção, igualmente se associa à infância as atividades de lazer, diversão e estudos.
II. As crianças e adolescentes que se encontram em situações de carência moral ou material, além das infratoras, e também por sua incapacidade civil denominam-se menores.
III. Os maus costumes dos adultos podem corromper a natureza infantil assemelhada à pureza do menino Jesus.
É correto o que se afirma em:
Segundo Frota (2007, on line) a infância e a criança tornam-se objetos de estudos e saberes de diferentes áreas, constituindo-se num campo temático de natureza interdisciplinar. Independente da forma como era olhada, do posicionamento teórico que se tivesse sobre ela, a infância tornou-se visível como um estatuto teórico. A infância, enquanto produção cultural da pós-modernidade, não pode ser pensada como cristalizada ou acabada. Constitui-se mesmo num devir, que incorpora a noção de transformação e dinamismo que nos leva a pensar a subjetividade em territórios para além da visibilidade superficial que nos leva ao tempo cronológico, uniforme e linear”. Coloca-se, então, a necessária compreensão dos diversos sentidos e significados de infância.
Indique a alternativa que se relaciona com a ideia contemporânea de infância e juventude.
Proteção
De um ser sem importância, quase imperceptível, a criança num processo secular ocupa um maior destaque na sociedade, e a humanidade lhe lança um novo olhar. Para entender melhor essa questão é preciso fazer um levantamento histórico sobre o sentimento de infância, procurar defini-lo, registrar o seu surgimento e a sua evolução. O sentimento de infância não significa o mesmo que afeição pelas crianças, corresponde à consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, explica Soares (2012, on line) citando Philippe Ariès. Com relação à conceituação atual de crianças e adolescentes, observe as assertivas:
 
I. Pela incapacidade civil não são autônomos e, portanto, devem ser tutelados, com rigorismo assistencialista e punitivo até completarem a maioridade.
II. Denominam-se menores uma vez que são incapazes e dependentes, bem como não são sujeitos de direitos até que completem a maioridade.
III. O adolescente ou a criança devem ser respeitados em suas individualidades, conquanto possuem condições peculiares de um ser em desenvolvimento.
É correto o que se afirma em:
Escolha uma:
Segundo consta do artigo primeiro da Resolução 113 do Conanda - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente constitui-se na articulação e integração das instâncias públicas governamentais e da sociedade civil, na aplicação de instrumentos normativos e no funcionamento dos mecanismos de promoção, defesa e controle para a efetivação dos direitos humanos da criança e do adolescente, nos níveis Federal, Estadual, Distrital e Municipal. Dentro desse sistema encontram-se os Conselhos Tutelares. Tomando como referência o estudo sobre o sistema de garantias dos direitos da criança e do adolescente, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
 
(  f ) Conselhos tutelares são entidades, programas e serviços de proteção.
( v  ) O conselho tutelar é responsável pela aplicação de medidas especiais de proteção a crianças e adolescentes.
(  f ) As atribuições do conselho tutelar são atribuídas por legislação específica podendo ser instituídas outras atribuições por regimento interno tendo em vista a peculiaridade da atividade de cada conselho.
(  f ) O conselho tutelar é responsável por aplicar e executar as medidas socioeducativas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
Rodrigues 2016 (on line) explica que diferentemente do acolhimento institucional o acolhimento familiar é outra forma de proteção da criança e adolescente, na medida em que “uma criança ou adolescente, afastados temporariamente de sua família natural até que esta se reestruture, permanecem sob os cuidados da denominada família acolhedora. A família acolhedora é formada por um indivíduo ou indivíduos, componentes de um núcleo familiar, que, vocacionados para tal mister, participam do programa de acolhimento de crianças ou adolescentes, provisoriamente apartados do seio de sua família natural, através do respectivo cadastro e habilitação.” Todavia, o acolhimento institucional ou familiar mantém características idênticas quanto a natureza da medida.
Indique a alternativa que menciona corretamente a natureza do acolhimento institucional.
Provisória e excepcional.
O acolhimento familiar é uma medida de proteção que, segundo Rossato, Lépore e Cunha (2016, p. 320) “entendem-se as ações ou programas de caráter assistencial, aplicadas isolada ou cumulativamente, quando a criança ou adolescente estiver em situação de risco, ou quando da prática de ato infracional.” No ambiente de acolhimento institucional, segundo Carvalho, Razera, Haack e Falcke (2015, on line), é necessário “prover às crianças e adolescentes um ambiente acolhedor, que não reproduza as situações de violência vividas em casa, o que é imprescindível para que o processo de reinserção social destas crianças e adolescentes se dê da forma mais saudável.
 
Tomando como referência o estudo sobre o acolhimento institucional, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
(  v ) Na ausência do genitor ou de outro familiar, haverá a decretação da extinção do poder familiar e a criança ficará sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la.
(v   ) A criança ou adolescente não deve ficar no sistema de acolhimento institucional por mais de uma ano e meio.
(  v ) Mesmo sendo medida excepcional, o acolhimento familiar ou institucional deve ser reavaliado periodicamente.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
Rodrigues (2016, on line) pondera que a necessidade de adoção de medidas de proteção decorre da verificação de ameaça ou violação dos direitos do menor, “oriunda de ação ou omissão da sociedade ou do Estado, da negligência, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis e da conduta da própria criança ou adolescente”. Desse modo, temos que as medidas de proteção poderão ser aplicadasde forma isolada ou cumulada, em conformidade com as necessidades demandadas pela especial proteção ao sujeito em desenvolvimento.
 
Com relação ao acolhimento institucional como medida de proteção, observe as afirmativas:
I. O lar provisório para crianças em situação de risco é medida básica de proteção em caso de vulnerabilidade.
II. É medida de média complexidade a oferta de serviços a famílias ou indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos.
III. Denominam-se medidas de alta complexidade quaisquer meios empreendidos no intuito de prevenir situações de vulnerabilidade e risco social.
É correto o que se afirma em:
Segundo o que dispõe o artigo 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos na lei forem ameaçados ou violados por ação ou omissão da sociedade ou do Estado, por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável ou em razão de sua conduta.
 
Tomando como referência as considerações a respeito do acolhimento institucional como medida de proteção, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
(  v ) Os serviços de proteção como o CRAS, o CREAS e as entidades de acolhimento devem atuar em rede, ligando-se de maneira estreita às demais instituições e atores sociais componentes do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA), tais como o Conselho Tutelar, o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, entre outros.
( f  ) O acolhimento deve ser a primeira opção quando se constata ameaça ou violação dos direitos de crianças e adolescentes, porquanto de imediato a criança deve ser protegida.
(  v ) O abrigamento institucional é medida excepcional e provisória, todavia uma das principais dificuldades para o desabrigamento é a pobreza.
A convivência familiar é um direito fundamental de crianças e adolescentes assim como a convivência comunitária tal como é garantido pela Constituição Federal em seu artigo 227 e, igualmente pelo Estatuto da Criança e do Adolescente que no seu artigo 19 estabelece que toda criança e adolescente tem direito a ser criado e educado por sua família e, na falta desta, por família substituta. Dessa forma, o direito à convivência familiar e comunitária é tão importante quanto o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à liberdade. Na Constituição está dito que a “família é a base da sociedade” no artigo 226 e que compete a ela, ao Estado, à sociedade em geral e às comunidades “assegurar à criança e ao adolescente o exercício de seus direitos fundamentais” conforme complementa o artigo 227. No intuito de garantir esse direito à criança ou adolescente, na hipótese de encontrarem-se em risco ou situação de vulnerabilidade, há a necessidade de se implementar medidas de proteção tal como o acolhimento institucional que, muito embora seja o oposto de privilegiar a convivência familiar norteia-se pelo melhor interesse da criança.
 
Com relação ao acolhimento institucional, observe as assertivas que se seguem:
 Na ocorrência de ameaça ou violação dos direitos das crianças e adolescentes o acolhimento é a última medida a ser empregada.
II. Os principais motivos para o acolhimento são negligência, abandono e falta temporária de condições financeiras.
III. Políticas públicas eficientes, devidamente implementadas, para a reconstituição da família evitam o emprego do acolhimento institucional.
Na redação original do Estatuto da Criança e do Adolescente havia a previsão no artigo 136, I, parte final, que cabia ao Conselho Tutelar aplicar as medidas de proteção previstas no artigo 101, I a VII. Assim o chamado abrigamento era uma das atribuições do Conselho Tutelar, de modo não exclusivo, uma vez que a autoridade judiciária também poderia determinar o abrigamento de uma criança ou adolescente. Dessa forma, não havia um controle do Poder Judiciário quanto aos abrigados,porquanto essa tarefa cabia ao Conselho Tutelar. Todavia, com a promulgação da Lei Federal nº 12010/2009 (Nova Lei de Adoção), o abrigamento passou a ser denominado acolhimento institucional, bem como se tornou de competência exclusiva do juiz de direito.
Quanto ao acolhimento institucional, podemos defini-lo como:
uma medida provisória e excepcional, inclusa nas medidas de proteção de alta complexidade, uma vez que fere o princípio da convivência familiar. 
Segundo o que dispõe o artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.” Todavia, nem sempre essas condições são respeitadas e é necessário que o poder judiciário atue no melhor interesse da criança ou adolescente.
Indique a alternativa que menciona corretamente a ação judicial cabível quando não for possível o retorno da criança ou adolescente à sua família de origem ou sua família extensa:
Destituição do poder familiar.
Sales (2013, on line) afirma que “na esteira do espírito renovador da Constituição Federal de 1988, voltada para a promoção e proteção dos direitos de terceira geração, assim reconhecidos legalmente como direitos difusos e coletivos, através de leis próprias e específicas para atender as diferenças ressaltadas pelo princípio da isonomia, no ano de 1990 foi promulgado a Lei 8.069, que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O ECA, que é um verdadeiro microssistema, cuida da proteção aos interesses de crianças e adolescentes, nos seus aspectos administrativos, penais e civis.” 
 
Tomando como referência o estudo a respeito da adoção no Estatuto da Criança a do Adolescente julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( v  ) Considera-se uma medida excepcional a colocação da criança ou adolescente em família substituta, uma vez  que essas têm o direito de crescer em sua família de origem preservando assim a convivência familiar.
(  v ) A adoção somente pode ocorrer quando já estiverem esgotados todos os esforços para a permanência da criança ou adolescente em sua família originária.
(v  )  A convivência familiar que se busca preservar no Estatuto da Criança e do Adolescente é a família de origem do menor.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
Conforme Ramidoff (2011, on line) explica “a adoção poderá ser precedida da destituição do poder familiar que se desenvolverá através do devido processo legal, inclusive, no qual se observem os seus consectários da ampla defesa e do contraditório substancial; ou do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando”, segundo o que disciplina o artigo 45 do Estatuto da Criança e do Adolescente. “A decisão judicial que determinar a perda (extinção) ou mesmo a suspensão do poder familiar não rompe definitivamente o vínculo familiar; e, assim, é possível ainda assegurar determinados direitos individuais (fundamentais) da criança e do adolescente, como, por exemplo, alimentos e sucessão.”
 
Com relação à adoção e direitos atinentes à esta, observe as assertivas:
I. A adoção poderá ser deferida ao adotante que vier a falecer no curso do procedimento, mesmo antes de prolatada a sentença.
II. A destituição do poder familiar é ato irrevogável, por essa razão mesmo com o falecimento dos adotantes não se restabelecerá o poder familiar dos pais naturais.
III. A condenação criminal do pai ou da mãe implicará na destituição do poder familiar, se a condenação for por crime doloso contra a própria criança ou adolescente.
É correto o que se afirma em:
Conforme Ost (2009, on line) explica “anteriormente ao Código Civil brasileiro de 1916, o instituto da adoção não vinha sistematizado, havendo várias possibilidades de adoção permitidas. O Código Civil de 2002 começou a disciplinar de forma ordenada o instituto daadoção, isto é, como instituição destinada a dar filhos, ficticiamente, àqueles a quem a natureza os tinha negado. A partir da Lei n. 3.133/57, adoção passou a ser um meio para melhorar as condições de vida do adotado. Essa lei alterou a de 1916, fazendo com que fosse possível que um maior número de pessoas fizessem a experiência da adoção, proporcionando ao adotado melhores condições, materiais e morais.”
 
Tomando como referência o estudo sobre a adoção, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( v  ) As relações familiares afetivas baseiam-se em demonstrações de carinho, educação, respeito e cuidados, firmando, assim, uma relação parental semelhante à biológica, gerando, inclusive, reciprocidade de direitos e deveres.
( v  ) Para a inserção familiar de uma criança ou adolescente, sem laço consanguíneo, há a necessidade de um processo judicial demasiado burocrático e moroso pelo qual devem passar os interessados.
(v   ) As relações baseadas no afeto têm tanta proteção jurídica e importância quanto às relações consangüíneas não havendo diferimento entre elas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
Ramidoff (2011, on line) ensina que “a adoção é medida excepcional e irrevogável; senão, que, somente deve ser judicialmente determinada e quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, conforme dispõe o artigo 39, § 1º do Estatuto da Criança e Adolescente. Assim, com o trânsito em julgado da sentença constitutiva, tal como indica o artigo 47, § 7º, que deferiu a adoção, extingue-se definitivamente o vínculo familiar e parental (artigo 41), ao mesmo tempo em que é estabelecido vínculo familiar entre o adotado e o adotante, fundamentado no artigo 47.”
 
Nesse sentido, caso a ação de destituição do poder familiar seja procedente e todos os quesitos respondidos positivamente pela equipe de avaliação, os passos para se deferir uma adoção são:
1. Acompanhamento do estágio de convivência da família com a criança ou adolescente.
2. A entidade de acolhimento em conjunto com a rede de atendimento prepara a criança para sua integração a uma família substituta.
3. No estágio de convivência houve aptidão satisfatória entre pretensos adotantes e adotados.
4. Avaliação de manutenção do interesse de adotar e ser adotado.
5. Em havendo pretensão de interessados ao perfil da criança a esta será apresentada.
Assinale a opção que apresenta a ordem correta dos procedimentos para que se chegue ao deferimento da adoção:
2 – 5 – 4 – 1 – 3.
Quanto à evolução histórica da família brasileira pode-se observar que alguns institutos correspondentes ao direito de família brasileiro também sofreram modificações, dentre eles o próprio instituto da adoção, sendo que algumas dessas mudanças ocorreram com a entrada em vigor da Constituição Federal de 1988 e, posteriormente, com o Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, quando trouxeram uma nova interpretação ao que seria considerada a família brasileira, dando prioridade ao bem estar e reconhecendo as famílias formadas por afetividade.
 
Quanto à adoção, observe as assertivas:
I. No início da Idade Média a igreja determinava que os filhos consanguíneos e os filhos adotivos eram merecedores do nome de família em igualdade de condições.
II. O primeiro ordenamento codificado acerca do instituto da adoção, datado de 1700 a.C., é o Código de Hamurabi, onde além do nome lhe era ensinada a profissão do pai adotivo.
III.  As primeiras formas de adoção atendiam os interesses do adotante e de seus parentes consanguíneos.
É correto o que se afirma em:
Ost (2009, on line) afirma que “adotar é muito mais do que um simples ato de caridade, significa aceitar um estranho na qualidade de filho, amando-o e criando-o como se fosse seu filho biológico. Antigamente a finalidade da adoção era conferir filhos àqueles que estavam impossibilitados de tê-los por natureza, hoje, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente, o interesse maior a ser resguardado é o da criança e do adolescente. A função da adoção, atualmente não é a de dar uma criança a uma família, mas uma família para uma criança, assegurando-lhe saúde, educação, afeto, enfim, uma vida digna.”
 
Com relação à adoção, observe as assertivas:
I. Por vezes o menor acaba sendo considerado como filho, contudo, sem ser registrado como tal, em razão da burocracia na formação familiar afetiva, acaba por necessitar de comprovação quanto à existência do vínculo paterno-filiar para que possa usufruir de direitos atinentes aos filhos biológicos ou adotados legalmente.
II. Após a Constituição Federal de 1988, a família manteve seu caráter exclusivamente econômico e social e alcançou proteção do Estado.
III. Com a entrada em vigor da Constituição Federal, houve uma nova interpretação ao que seria considerada a família brasileira baseando-se no bem estar e reconhecendo as famílias formadas por afetividade.
É correto o que se afirma em:
Sabidamente o abrigamento é considerado uma medida de proteção especial, bem como provisória e excepcional” prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e deve ser aplicada a crianças e adolescentes, a pedido do Ministério Público ou interessado, quando seus direitos forem desatendidos ou violados, nesses casos o que comumente se observa é o abandono e risco pessoal a que foram expostos pela negligência dos responsáveis.
 
No tocante a esse aspecto, complete as lacunas da sentença a seguir:
Em caso de motivo grave para o afastamento da criança ou adolescente do ambiente familiar, o juiz poderá determinar a ____________ do ____________ até o final do julgamento do processo, confiando a criança em acolhimento institucional ou em ____________, caso os genitores ou a família de origem não possam recebê-la de volta.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
suspensão/ poder familiar/ adoção
Altoé, Silva e Pinheiro (2011, on line) afirmam que há efeitos negativos quanto à institucionalização de crianças e adolescentes mesmo sendo a medida empregada no melhor interesse do assistido: “um dos objetivos importantes do abrigamento é permitir a busca de alternativas para a situação em que a criança se encontra. Nesse sentido, o abrigamento tem o caráter de ser provisório e deve ser breve. Mas as dificuldades na execução deste objetivo são tão grandes que faz com que, muitas vezes, as crianças e adolescentes lá permaneçam por longos períodos: muitos meses e, em certos casos, vários anos. Aliado a isto, o abrigo não oferece características que preservem a singularidade do abrigado: não possibilita a posse de objetos pessoais, nem roupas ou sapatos. Sobretudo as crianças, usam o que estiver disponível, raramente vestindo a mesma roupa mais de uma vez; em geral, são roupas doadas, que podem estar rasgadas ou serem de tamanho inadequado.”
 
Com relação aos efeitos negativos da institucionalização de crianças e adolescentes, observe as assertivas:
I. A privação da companhia materna não afeta a formação de vínculos afetivos quando adulto em crianças e jovens institucionalizados, porquanto o acompanhamento psicossocial bem elaborado é suficiente para suprir as necessidades afetivas.
II. A falta de individualização propiciada a crianças institucionalizadas dão margem a formação de crianças com baixa auto estima e com sérias carências afetivas.
III. A ruptura de laços afetivos familiares coopera para o empobrecimento da personalidade da criança que terá dificuldades para se vincular emocionalmente com outras pessoas em idade adulta.
É correto o que se afirma em:
urlan e Souza (2014, on line) afirmam que “Com vistas a garantir o convívio das crianças e adolescentes no seio de suas famílias, políticas sociais devem apoiar as famílias no cumprimento de suas funções de cuidado e socialização de seus filhos, buscando promover a inclusão social e a superação das vulnerabilidades, sendo também necessárias políticas e ações voltadas para proteger as crianças e adolescentes quando os seus vínculos familiares estão fragilizadosou rompidos, oferecendo atenção especializada e acompanhamento sistemático em programas de orientação, apoio e proteção no contexto social.”
 
Sobre as medidas protetivas e a convivência familiar, analise as seguintes asserções e a relação entre elas proposta:
I. A convivência familiar no âmbito do Estatuto da Criança a do Adolescente deve ser privilegiada, todavia pelo princípio da proteção integral da criança ou adolescente essa máxima é mitigada.
PORQUE
 
II. Com o único objetivo de se garantir os direitos à criança ou adolescente, na hipótese de encontrarem-se em risco ou situação de vulnerabilidade, há a necessidade da aplicação de medidas de proteção mais drásticas como o acolhimento institucional que, muito embora seja o oposto de privilegiar a convivência familiar norteia-se pelo melhor interesse da criança.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
s asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Entende-se por direito fundamental de crianças e adolescentes, assim garantido pela Constituição Federal em seu artigo 227, e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente no seu artigo 19, onde estabelece que toda criança e adolescente tem direito a ser criado e educado por sua família e, na falta desta, por família substituta, sendo o direito à convivência familiar e comunitária tão importante quanto o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à liberdade. Em nossa Constituição Federal está expresso no artigo 226 que a “família é a base da sociedade” competindo a ela, ao Estado, bem como à sociedade em geral e às comunidades “assegurar à criança e ao adolescente o exercício de seus direitos fundamentais”. No artigo 226, §8º da Constituição Federal consta que o Estado deve dar assistência aos membros da família e impedir a violência dentro dela, bem como no artigo 229 se diz que “os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade”. Dessa forma, quando a família, deixa de proteger a criança e o adolescente, violando seus direitos, uma das medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente para impedir a violência e a negligência contra eles é o abrigamento em instituição podendo chegar à adoção por outra família.
 
Sobre o estudo a respeito da adoção, analise as seguintes asserções e a relação entre elas proposta:
I. Haja vista que a personalidade jurídica de uma pessoa natural se extingue com a sua morte, não há como se admitir a adoção póstuma.
PORQUE
 
II. O ato inequívoco de formalidade de pedido de adoção seve ser realizado enquanto há a personalidade jurídica.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
As asserções I e II são proposições falsas

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