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Operações contábeis parte II Tema 3 Pdf

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/
DEFINIÇÃO
Apresentação de tratamento contábil aplicável às operações mercantis, bem como aqueles dedicados a eventos
econômicos diversos.
PROPÓSITO
Apresentar a tradução contábil para os principais eventos econômicos praticados pelas entidades, avançando para o
tratamento contábil de eventos econômicos diversos.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos: papel, caneta e uma calculadora científica, ou use a
calculadora de seu celular/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
/
Identificar o tratamento contábil aplicável às operações mercantis
MÓDULO 2
Identificar o tratamento contábil aplicável a lançamentos contábeis específicos
INTRODUÇÃO
Neste tema, o aluno tomará contato com o tratamento contábil aplicável às operações mercantis, envolvendo os
métodos de controle de estoques e o cálculo do custo da mercadoria vendida e do resultado com mercadorias.
Fonte: create jobs 51/shutterstock
Na sequência, serão apresentados lançamentos contábeis dedicados a eventos econômicos diversos, tais como:
adiantamentos, ganhos e perdas na alienação de itens do imobilizado e intangíveis, e provisão para devedores
duvidosos.
MÓDULO 1
 Identificar o tratamento contábil aplicável às operações mercantis
O tratamento contábil das operações com mercadorias envolve vários tópicos distintos, tais como: (i) inventário de
estoques; (ii) o cálculo do custo da mercadoria vendida; (iii) descontos e abatimentos concedidos e recebidos; (iv)
tributos incidentes sobre a produção e venda de mercadorias.
Vamos abordar esses tópicos individualmente e conectá-los ao final.
INVENTÁRIO DE ESTOQUES
/
De maneira geral, as operações com mercadorias são praticadas por empresas comerciais que as adquirem com a
finalidade de revendê-las com lucro. O resultado com mercadorias (RCM) é calculado, conforme expressão algébrica
a seguir:
R C M = V - C M V
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Onde V corresponde às vendas do período; e CMV, ao custo da mercadoria vendida. Como as vendas são
conhecidas, a variável a ser determinada é o CMV.
Para empresas comerciais, é essencial a determinação do custo da mercadoria vendida (CMV), pois é a partir desse
valor que a revenda das mercadorias gerará lucro. A depender da frequência de aquisição e revenda dessas
mercadorias, assim como da variedade mercadorias transacionadas, a determinação do CMV pode se tornar algo
bastante complexo.
Fonte: Rawpixel.com/shutterstock
E como o CMV pode ser determinado?
O CMV observa um conceito de fluxo e sua expressão algébrica é:
C M V = E I + C - E F 
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Onde Ei é o estoque inicial do período, C corresponde às compras de mercadorias, e Ef é o estoque final do período.
O estoque inicial do período e as compras são conhecidos. A variável a ser determinada é o estoque final do período.
Há duas alternativas para isso:
/
1. O INVENTÁRIO PERIÓDICO;
2. O INVENTÁRIO PERMANENTE.
INVENTÁRIO PERIÓDICO
O inventário periódico é a alternativa escolhida por empresas de menor porte que optam por um controle mais
simples, ainda que menos preciso. Ele apura o estoque de mercadorias ao final do período escolhido, por meio de
uma contagem física das mercadorias em estoque.
Fonte: Rawpixel.com/shutterstock
Esse estoque final inventariado é mensurado pelo preço de custo ou de mercado, o que for menor. Uma vez
determinado o estoque final do período (Ef), o CMV pode ser calculado.
Exemplo
Considere uma entidade que apresente os saldos a seguir e observe a determinação do estoque final de
mercadorias e do resultado com mercadorias, a partir da utilização da conta mista de mercadorias.
Mercadorias em estoque Conta mista de mercadorias Fornecedores
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos
Ei 600 (SI) 600 (1) Ei 600 (1) 2.600(2)
/
 C 2.600 (2) 2.600 (3) V 
Ef 1.300 (4) 600* Ef 1.300 (4) 
 800** 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Duplicatas a receber
2.600 (3)
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
* Saldo da conta mista de mercadorias (SM).
** RCM ‒ conta mista como conta de resultado; o saldo é o RCM.
 RESPOSTA
A conta mista de mercadorias é a contrapartida de todos os lançamentos envolvendo a compra e a venda de
produtos. O saldo final, $800,00, corresponde ao RCM, enquanto o lançamento (4) é o resultado do inventário
periódico realizado no estoque.
INVENTÁRIO PERMANENTE
Este é o controle constante do estoque de mercadorias, realizado por meio de controles individuais por tipo de
mercadoria. Existem três métodos para realizar o inventário permanente. São eles:
PEPS
Primeiro a entrar, primeiro a sair; ou FIFO (First-in, first-out);
UEPS
Último a entrar; primeiro a sair; ou LIFO (Last-in, first-out);
javascript:void(0)
javascript:void(0)
/
CMP
Custo médio ponderado.
Exemplo
Considere as operações com mercadorias e apure o estoque final do período, segundo os três métodos de inventário
permanente.
Data Operação Quantidade
Preços
Unitário $ Total $
Saldo Inicial (Ei) 100 40 4.000
(1) Compra 100 60 6.000
(2) Venda 50 140 7.000
(3) Venda 60 200 12.000
(4) Compra 100 90 9.000
(5) Venda 40 140 5.600
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Método PEPS
CONTROLE DE ESTOQUES — PEPS
Data ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Qtde. Preço Preço Qtde. Preço Preço Qtde. Preço Preço
javascript:void(0)
/
Unit. Total Unit. Total Unit. Total
ESTOQUE INICIAL 100 40 4.000
(1) 100 60 6.000
100
100
200
40
60
-
4.000
6.000
10.000
(2) 50 40 2.000
50
100
150
40
60
2.000
6.000
8.000
(3)
50
10
60
40
60
2.000
600
2.600
90 60 5.400
(4) 100 90 9.000
90
100
190
60
90
5.400
9.000
14.400
(5) 40 60 2.400
50
100
150
60
90
3.000
9.000
12.000
Totais 200 15.000 150 7.000 150 12.000
CMV – Custo das mercadorias vendidas 7.000
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Método UEPS
/
CONTROLE DE ESTOQUES — UEPS
Data ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Qtde.
Preço
Unit.
Preço
Total
Qtde.
Preço
Unit.
Preço
Total
Qtde.
Preço
Unit.
Preço
Total
ESTOQUE INICIAL 100 40 4.000
(1) 100 60 6.000
100
100
200
40
60
-
4.000
6.000
10.000
(2) 50 60 3.000
100
50
150
40
60
4.000
3.000
7.000
(3)
50
10
60
60
40
3.000
400
3.400
90 40 3.600
(4) 100 90 9.000
90
100
190
40
90
3.600
9.000
12.600
(5) 40 90 3.600
90
60
150
40
90
3.600
5.400
9.000
Totais 200 15.000 150 10.000 150 9.000
/
CMV – Custo das mercadorias vendidas 10.000
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Método: Custo médio ponderado
CONTROLE DE ESTOQUES — CMP
Data ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Qtde.
Preço
Unit.
Preço
Total
Qtde.
Preço
Unit.
Preço
Total
Qtde.
Preço
Unit.
Preço
Total
ESTOQUE INICIAL 100 40 4.000
(1) 100 60 6.000
100
100
200
40
60
50
4.000
6.000
10.000
(2) 50 50 2.500 150 50 7.500
(3) 60 50 3.000 90 50 4.500
(4) 100 90 9.000
90
100
190
50
90
71,05
4.500
9.000
13.500
(5) 40 71,05 2.842 150 71,05 10.657,50
Totais 200 15.000 150 150 10.657,50
/
CMV – Custo das Mercadorias Vendidas 8.342
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Comparação entre os métodos de avaliações de estoques pelo inventário permanente
Método Vendas CMV RCM EF
PEPS 24.600 7.000 17.600 12.000
UEPS 24.600 10.000 14.600 9.000
CMP 24.600 8.342 16.258 10.657,50
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
A questão de fundo na comparação entre os métodos de avaliação de estoques é o tratamento da inflação. O PEPS
prioriza a baixa das mercadorias adquiridas há mais tempo e, possivelmente, a preços mais baixos, superestimando
os estoques e subestimando o CMV.

O UEPS, ao contrário, prioriza a baixa das mercadorias adquiridas recentemente e, por outro lado, a preçosmais
altos, subestimando os estoques e superestimando o CMV. A consequência direta dessas escolhas é a maximização
do resultado com mercadorias no PEPS e a minimização no UEPS.
O método do custo médio ponderado segue um caminho intermediário entre PEPS e UEPS, distribuindo o efeito das
variações de preços das mercadorias entre estoques e CMV.
Em consequência dos efeitos que os métodos de avaliação de estoques exercem sobre o resultado, e, em
consequência, sobre o lucro tributável, a legislação do IR admite que sejam utilizados apenas o PEPS e o custo
médio ponderado.
FATOS QUE MODIFICAM COMPRAS E VENDAS
As compras e vendas de mercadorias podem ser afetadas por eventos alheios à vontade dos administradores ou por
decisões comerciais consentidas pelos administradores facilitar a realização da transação.
/
Fatos que modificam compras:
Fonte: Andrew Angelov/Shutterstock
Gastos necessários ao recebimento da mercadoria, comocusto de embalagem e desembaraço aduaneiro
devem ser adicionados ao valor das compras;
O custo do transporte deve ser adicionado ao valor das compras;
Os tributos não recuperáveis incidentes sobre mercadorias devem ser adicionados ao valor das compras;
As devoluções de compras devem ser deduzidas do valor das compras;
Descontos incondicionais ou abatimentos obtidos devem ser deduzidos do valor das compras.
Fonte: Monkey Business Images/Shutterstock
/
Fatos que modificam vendas e devem ser deduzidos do valor das vendas:
Devoluções de vendas e vendas anuladas;
Descontos incondicionais concedidos ou abatimento sobre vendas;
Impostos incidentes sobre vendas.
TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE OPERAÇÕES COM
MERCADORIAS
Neste caso, estamos falando de impostos cujo fato gerador deriva da compra ou venda de mercadorias e cujas
alíquotas se relacionam ao preço de venda. Os principais tributos são:
Tributos Competência
IPI ‒ Imposto sobre produtos industrializados Federal
PIS ‒ Programa de integração social Federal
COFINS ‒ Contribuição para financiamento da seguridade social Federal
ICMS ‒ Imposto sobre circulação de mercadorias1 Estadual
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
1 Também incide sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações.
Os impostos podem ser cumulativos e não cumulativos.
/
Fonte: RomanR/Shutterstock
CUMULATIVOS
São aqueles que incidem em cascata ao longo de toda a cadeia de produção e suas alíquotas
são calculadas sobre o valor de venda em cada etapa da cadeia de produção. A extinta CPMF é
um exemplo.
NÃO CUMULATIVOS
Também incidem em cascata ao longo de toda a cadeia de produção. Contudo, cada etapa da
cadeia de produção é tributada apenas pelo valor agregado e não pelo valor de venda.
 ATENÇÃO
Dos exemplos apresentados na tabela anterior, IPI e ICMS são impostos não cumulativos, enquanto PIS e COFINS
podem assumir ambas as características.
A operacionalização contábil dos impostos não cumulativos exige que a tributação incidente sobre a compra seja
deduzida da tributação incidente sobre a venda, de forma que a entidade seja tributada apenas pela diferença,
equivalente ao valor agregado na etapa de produção.
Os exemplos, a seguir, tratam desses casos para o ICMS. Quanto ao IPI, as entidades comerciais são, usualmente,
consumidoras finais de produtos industrializados, pois não integram a cadeia de transformação do bem.
/
Para essas entidades, o IPI é tratado como uma despesa sobre vendas pelo valor incidente na aquisição das
mercadorias.
Exemplo
Considere uma entidade comercial que realiza compra e venda de mercadorias submetidas a uma alíquota de ICMS
de 18%. No período de análise, a entidade realiza duas únicas operações: (i) compra de mercadorias, no valor de
$60.000,00; e (ii) venda de mercadorias, no valor de $80.000,00.
Observe, a seguir, as notas fiscais das operações:
Nota fiscal de compra Nota fiscal de venda
Preço da mercadoria 60.000 Preço da mercadoria 80.000
ICMS incluso no preço 10.800 ICMS incluso no preço 14.400
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Observe os razonetes com os lançamentos relativos à compra (1) e à venda (2 e 3).
Compras ICMS a recuperar Fornecedores
49.200 (1) 10.800 (1) 60.000 (1)
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Receita bruta Clientes
 80.000 (2) 80.000 (2) 
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
/
ICMS s/ vendas ICMS a recolher
14.400(3) 14.400(3)
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
O passo final é a apuração do ICMS a recolher. Observe o lançamento (4) a seguir:
ICMS a recuperar ICMS a recolher
10.800 (1) 10.800 (4) 10.800 (4) 14.400(3)
 
 3.600
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
O saldo devido de ICMS no período é $3.600,00.
Exemplo (adaptado de NEVES; VICENCONTI, 2009)
A Cia ABC é uma empresa comercial que realiza uma série de operações com mercadorias ao longo de 09/X1. O
exemplo apresenta a contabilização desses eventos e a apuração do resultado com mercadorias (todas as
operações com mercadorias foram efetuadas a prazo).
a) NOTAS FISCAIS VENDAS COMPRAS
Valor bruto
(-) Desconto incondicional
40.000
(5.000)
20.000
(5.000)
Total da nota fiscal 35.000 15.000
/
ICMS destacado 6.300 2.700
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
b) NOTAS FISCAIS
DEVOLUÇÃO DE
VENDAS COMPRAS
Valor bruto
(-) Desconto incondicional
4.000
(500)
2.000
(500)
Total da nota fiscal 3.500 1.500
ICMS destacado 630 270
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
c) Abatimentos concedidos após a operação para evitar a devolução das mercadorias:
- Abatimentos sobre vendas → $405
- Abatimento sobre compras → $520
d) Fretes sobre compras a pagar em 30 dias → $250
e) Seguro sobre compras a pagar em 30 dias → $180
f) COFINS sobre receita bruta → $915
g) PIS incidentes sobre a receita bruta → $215
h) Estoque inicial de setembro → $4.200
i) Estoque final de setembro → $4.400
Contabilização:
Lançamento (a) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 01/09/X1
Diversos
a Vendas brutas
 
40.000
 
 
 
40.000
/
Clientes
Abatimentos sobre vendas (Descontos incondicionais)
35.000
5.000
Pelo registro das vendas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (a.1) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 01/09/X1
ICMS sobre vendas
a ICMS a recolher
 
6.300
 
 
 
6.300
Pelo registro do ICMS devido 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (a.2) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 05/09/X1
Diversos
a Diversos
Compras brutas
ICMS a recuperar
a Fornecedores
a Abatimentos sobre compras (Descontos incondicionais)
 
20.000
 
17.300
2.700
 
 
20.000
 
 
15.000
5.000
Pelo registro das compras 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (b) Débitos Créditos
/
Rio de Janeiro, 10/09/X1
Devolução de vendas
a Diversos
a Abatimentos sobre vendas (Descontos incondicionais)
a Clientes
 
4.000
 
 
 
 
4.000
500
3.500
Pela devolução de vendas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (b.1) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 10/09/X1
ICMS a recuperar
a ICMS sobre vendas (Despesa de ICMS)
 
630
 
 
 
630
Pelo estorno do ICMS sobre vendas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (b.2) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 10/09/X1
Diversos
a Diversos
Fornecedores
Abatimentos sobre compras (Descontos incondicionais)
a Devolução de compras
a ICMS a recolher
 
2.000
 
1.500
500
 
 
2.000
 
 
1.730
270
Pela devolução de compras e estornodo ICMS 
/
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (c) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 15/09/X1
Abatimentos sobre vendas
a Clientes
 
405
 
 
405
Pelo abatimento sobre vendas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (c.1) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 15/09/X1
Fornecedores
a Abatimentos sobre Compras
 
520
 
 
520
Pelo abatimento sobre Compras 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (d) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 15/09/X1
Fretes sobre Compras
a Fornecedores
 
250
 
 
250
Pelo frete sobre Compras 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
/
Lançamento (e) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 15/09/X1
Seguros sobre Compras
a Fornecedores
 
180
 
 
180
Pelo seguro sobre Compras 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (f) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 20/09/X1
COFINS – Dedução da receita bruta
a COFINS a recolher
 
915
 
 
915
Pela dedução da COFINS 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (g) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 20/09/X1
PIS – Dedução da receita bruta
a PIS a recolher
 
215
 
 
215
Pela dedução da COFINS 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
/
APURAÇÃO DAS COMPRAS LÍQUIDAS
COMPRASLÍQUIDAS = COMPRASBRUTAS + FRETES + SEGURO –
DEVOLUÇÕESCOMPRAS – ABATIMENTOSCOMPRAS
Onde:
ComprasBrutas: (20.000 – 2.700) = 17.300; lembre-se de deduzir o ICMS, faturado por dentro.
Fretes: 250
Seguros: 180
DevoluçõesCompras: (2.000 – 270) = 1.730; lembre-se de deduzir o ICMS, faturado por dentro.
AbatimentosCompras: 5.020 (obtido da seguinte maneira: 5.000 de desconto incondicional, conforme a) Notas Fiscais;
deduzido de 500 devolvidos, conforme b) Notas Fiscais; e acrescido de 520, conforme item c).
Então,
ComprasLíquidas = 17.300 +250 +180 – 1.730 – 5.020 = 10.980
Lançamento (h) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 30/09/X1
Compras líquidas
a Diversos
a Compras brutas
a Fretes sobre compras
a Seguros sobre compras
 
17.730
 
 
17.730
17.300
250
180
Pela apuração das compras líquidas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (h.1) Débitos Créditos
/
Rio de Janeiro, 30/09/X1
Diversos
a Compras líquidas
Devolução de Compras
Abatimentos sobre compras
 
6.750
 
 
6.750
1.730
5.020
Pela Apuração das compras líquidas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
APURAÇÃO DAS VENDAS LÍQUIDAS
VENDASLÍQUIDAS = VENDASBRUTAS – DEVOLUÇÃOVENDAS –
ABATIMENTOSVENDAS - IMPOSTOSVENDAS
Onde:
VendasBrutas: 40.000
DevoluçãoVendas: 4.000, conforme b) Notas Fiscais
AbatimentosVendas: (5.000 – 500 + 405) = 4.905, dos quais 5.000 referem-se ao desconto incondicional conforme a)
Notas Fiscais; 500 devem ser deduzidos desse desconto em razão da devolução das mercadorias, conforme b)
Notas Fiscais; e 405 e o abatimento adicional oferecido para evitar a perda do negócio, conforme dados adicionais
ao problema.
ImpostosVendas: (ICMS + PIS + COFINS) = 5.670 + 215 + 915 = 7.000, conforme cálculo do ICMS abaixo.
ICSM = 6.300 – 630 = 5670
VendasLíquidas = 40.000 – 4.000 – 4.905 – 7.000 = 40.000 – 15.905
VendasLíquidas = 24.095
Lançamento (i) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 30/09/X1 
/
Vendas Brutas
a Vendas líquidas
40.000 
40.000
Pela apuração das vendas líquidas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (i.1) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 30/09/X1
Vendas Líquidas
a Diversos
a Devolução de vendas
a Abatimentos sobre vendas
a ICMS sobre vendas
a COFINS – Dedução da receita bruta
a PIS - Dedução da receita bruta
 
15.905
 
 
15.905
4.000
4.905
5.670
915
215
Pela apuração das vendas líquidas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
APURAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS
VENDIDAS (CMV)
CMV = EINICIAL +CLÍQUIDAS – EFINAL
 RESPOSTA
/
CMV = 4.200 + 10.980 - 4.400
CMV = 10.780
Lançamento (j) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 30/09/X1
Custo das mercadorias vendidas (CMV)
a Diversos
a Mercadorias em estoque (EstoqueInicial)
a Compras líquidas
 
15.180
 
 
15.180
4.200
10.980
Pela apuração do CMV 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (j.1) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 30/09/X1
Mercadorias em estoque (EstoqueFinal)
a Custo das mercadorias vendidas (CMV)
 
4.400
 
 
4.400
Pela apuração do CMV 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
APURAÇÃO DO RESULTADO COM MERCADORIAS
(RCM)
RCM = VENDASLÍQUIDAS - CMV
/
 RESPOSTA
RCM = 24.095 – 10.780
RCM = 13.315
Lançamento (k) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 30/09/X1
Vendas líquidas
a Resultado com mercadorias (RCM)
 
24.095
 
 
24.095
Pela apuração do RCM 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento (k.1) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 30/09/X1
Resultado com mercadorias (RCM)
a Custo das mercadorias vendidas (CMV)
 
10.780
 
 
10.780
Pela apuração do RCM 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
APURAÇÃO DO ICMS A RECOLHER
Trata-se da transposição do ICMS a recuperar (zerando a conta) para a conta ICMS a recolher.
Do confronto desses valores, ou seja, da dedução do ICMS a recuperar do saldo de ICMS a recolher, resulta o valor
final do imposto a ser recolhido pela empresa.
Veja o razonete mais adiante e o saldo final de $3.240,00 como o valor do imposto a ser recolhido.
/
Lançamento (l) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 30/09/X1
ICMS a recolher
a ICMS a recuperar
 
3.330
 
 
3.330
Pela apuração do ICMS a recolher 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Observe os mesmos lançamentos em razonetes:
Compras brutas Devolução de compras Abatimentos s/ compras
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos
17.300(a.2) 17.300(h) 1.730(h.1) 1.730(b.2) 500(b.2) 5.000(a.2)
 5.020(h.1) 520(c.1)
- - -
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Seguros s/ compras Fretes s/ compras Compras líquidas
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos
180(e) 180(h) 250(d) 250(h) 17.730(h) 6.750(h.1)
 10.980(j)
/
- - - 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Vendas brutas Devolução de vendas Abatimentos s/ vendas
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos
40.000(i) 40.000(a) 4.000(b) 4.000(i.1) 5.000(a) 500(b)
 405(c) 4.905(i.1)
 - - - 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
ICMS s/ Vendas
(Despesa ICMS)
COFINS
Dedução da rec. bruta
PIS
Dedução da rec. bruta
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos
6.300(a.1) 630(b.1) 915(f) 915(i.1) 215(g) 215(i.1)
 5.670(i.1) 
- - - 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Vendas líquidas Custo das mercadorias
vendidas — CMV
Resultado com mercadorias —
RCM
/
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos
15.905(i.1) 40.000(i) 15.180(j) 4.400(j.1) 10.780(k.1) 24.095(k)
24.095(k) 10.780(k.1) 
 - - 13.315
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Fornecedores Clientes COFINS a recolher
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos
1.500(b.2) 15.000(a.2) 35.000(a) 3.500(b) 915(f)
520(c.1)
250(d)
180(e)
 405(c) 
 13.410 31.095 915
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabelautilize a rolagem horizontal
PIS a recolher ICMS a recolher ICMS a recuperar
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos
 215(g) 3.330(l) 6.300(a.1) 2.700(a.2) 3.330(l)
/
 270(b.2) 630(b.1) 
 215 3.240 - 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Mercadorias em estoque
Débitos Créditos
4.200 (SI) 4.200(j)
4.400(j.1)
4.400
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Utilizando os mesmos dados do exercício anterior, finalizaremos a análise com a elaboração da demonstração do
resultado do exercício (DRE).
A DRE é o relatório financeiro que informa o lucro ou o prejuízo do exercício.
 RESPOSTA
Receita operacional bruta (vendas brutas) 40.000
(-) Deduções da Receita Bruta
/
 Devoluções e Abatimentos 8.905
 Impostos Incidentes s/ Vendas 7.000 (15.905)
Receita operacional líquida (vendas líquidas) 24.095
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) (10.780)
Lucro operacional bruto (RCM) 13.315
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. (IADES ‒ 2014 ‒ CAU-RJ ‒ ASSISTENTE FINANCEIRO / ADAPTADA) OBSERVE O SEGUINTE
LANÇAMENTO CONTÁBIL:
DEBITA – CAIXA $1.000
CREDITA – ESTOQUE DE MERCADORIAS $700
CONSIDERANDO ESSES DADOS, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE COMPLEMENTA CORRETAMENTE O
LANÇAMENTO APRESENTADO:
A) Debita – Custo das mercadorias vendidas (CMV) $700
Credita – Receita de vendas 1.000
B) Credita – Receita de vendas $300
/
C) Credita – Custo das mercadorias vendidas (CMV) $300
D) Debita – Custo das mercadorias vendidas (CMV) $300
Credita – Estoque de mercadorias $600
2. (CFC ‒ 2016 ‒ CFC ‒ BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS ‒ 2º EXAME) UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA
APRESENTOU OS SEGUINTES DADOS EM 31/12/2015:
A SOCIEDADE EMPRESÁRIA UTILIZA O INVENTÁRIO PERIÓDICO PARA APURAÇÃO DO CUSTO DA
MERCADORIA VENDIDA.
OS VALORES INFORMADOS DE COMPRAS E DEVOLUÇÃO DE COMPRAS DE MERCADORIAS ESTÃO
LÍQUIDOS DOS TRIBUTOS RECUPERÁVEIS.
CONSIDERANDO-SE OS DADOS APRESENTADOS, A SOCIEDADE EMPRESÁRIA APRESENTARÁ LUCRO
BRUTO NO VALOR DE:
A) R$1.365.342,00.
B) R$1.391.775,00.
C) R$2.236.625,00.
D) R$2.938.125,00.
GABARITO
1. (IADES ‒ 2014 ‒ CAU-RJ ‒ Assistente Financeiro / Adaptada) Observe o seguinte lançamento contábil:
Debita – Caixa $1.000
Credita – Estoque de mercadorias $700
Considerando esses dados, assinale a alternativa que complementa corretamente o lançamento
apresentado:
A alternativa "A " está correta.
/
A contrapartida da baixa do estoque é o registro do CMV; enquanto a contrapartida do ingresso de caixa é a Receita
de Vendas.
2. (CFC ‒ 2016 ‒ CFC ‒ Bacharel em Ciências Contábeis ‒ 2º Exame) Uma sociedade empresária apresentou
os seguintes dados em 31/12/2015:
A sociedade empresária utiliza o inventário periódico para apuração do custo da mercadoria vendida.
Os valores informados de compras e devolução de compras de mercadorias estão líquidos dos tributos
recuperáveis.
Considerando-se os dados apresentados, a sociedade empresária apresentará lucro bruto no valor de:
A alternativa "C " está correta.
Observe a DRE:
Faturamento 3.750.000 
(-) Impostos sobre faturamento -136.875 (soma de PIS e COFINS)
Receita bruta de vendas 3.613.125 
(-) Impostos sobre vendas -675.000 (ICMS)
Receita líquida de vendas 2.938.125 
(-) CMV -701.500 (CMV = Ei + ComprasLíquidas -Ef)
/
Lucro bruto 2.236.625 
 
Estoque inicial 185.000
Compras
(líquidas)*
1.129.000
(-) Estoque final - 612.500
CMV 701.500
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
* Compras líquidas = ComprasBrutas – Devoluções de compras
MÓDULO 2
 Identificar o tratamento contábil aplicável a lançamentos contábeis específicos
Neste módulo, você aprenderá sobre o tratamento contábil aplicável a diversos eventos econômicos típicos
realizados pelas empresas e que afetam o patrimônio, tais como:
Adiantamentos
Despesas pagas antecipadamente
Resultado não operacional obtido na alienação de imobilizado e intangível
Provisão para devedores duvidosos
ADIANTAMENTOS
Trata-se da antecipação de valor a ser recebido ou pago no futuro, e serão deduzidos quando da efetiva liquidação
do direito ou obrigação.
Exemplo
/
Adiantamento pago a fornecedores, no valor de $1.000,00, por meio de transferência bancária.
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, KK/YY/X1
Adiantamento a fornecedores
a Bancos
 
1.000
 
 
 
1.000
Pelo adiantamento pago a fornecedores, no valor de $1.000 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Exemplo
Adiantamento recebido de clientes, no valor de $1.000,00, por meio de transferência bancária.
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, KK/YY/X1
Bancos
a Adiantamento a fornecedores
 
1.000
 
 
 
1.000
Pelo adiantamento recebido de clientes, no valor de $1.000. 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Exemplo
Compensação do adiantamento pago a fornecedores, no valor de $1.000,00, quando da quitação da obrigação.
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro KK/YY/X1
Fornecedores
a Adiantamento a fornecedores
 
1.000
 
 
 
1.000
/
Pela compensação do adiantamento pago a fornecedores com a
obrigação, no valor de $1.000.
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE
O regime de competência define que a alocação de receitas e despesas é feita no período a que se referem.
Observe o exemplo a seguir.
 EXEMPLO
Em 02/01/X1, a empresa ABC contratou o seguro de suas instalações industriais pelo período de 12 meses por
$1200,00, pagos à vista. Trata-se, em essência, de uma despesa de seguros desembolsada à vista. Contudo, a
cobertura do seguro contempla todo o ano de X1, razão pela qual a despesa equivalente deve ser reconhecida ao
longo do mesmo período. O saldo bancário (SI) no momento da operação era de $10.000,00.
Observe os lançamentos a seguir.
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 02/01/X1
Seguros a vencer (Ativo)
a Bancos
 
1.200
 
 
 
1.200
Pagamento à vista de cobertura de seguros 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 02/01/X1
Despesa de seguros
a Seguros a vencer
 
100
 
 
 
100
/
Apropriação da despesa de seguros relativa ao primeiro mês 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Todo final de mês, deve ser apropriada a despesa relativa ao “consumo” do seguro naquele mês. Repete-se,
portanto, o lançamento 2 a cada final de mês.
Ao final dos 12 meses, teremos a situação apresentada nos razonetes a seguir:
Bancos Seguros a vencer Despesas de seguros
10000 (SI) 1200 (1) 1200 (1)
1100 (2-12)
100 (13)
1100 (2-12)
100 (13)
 
9800 (SF) 0 (SF) 1200 (SF) 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Embora o efeito financeiro da contratação do seguro tenha ocorrido no primeiro dia do ano (observe o lançamento
creditando o caixa), sua conversão em despesa não é imediata. A contratação do seguro é registrada como ativo
(despesas antecipadas) e será, gradualmente, absorvida como despesa ao longo de sua vigência.
AÇÕES EM TESOURARIA
Ações em tesouraria é a rubrica contábil na qual é feito o registro das ações da companhia que foram adquiridas pela
própria sociedade.
Como as ações adquiridas não deixam de existir, não haverá redução do capital social.
No futuro, essas ações podem voltar a ser negociadas. Desse modo, a rubrica ações em tesouraria é uma conta
retificadora do patrimônio líquido.
 EXEMPLO
A Cia ABC apresentou lucro expressivo nos últimos exercícios e a assembleia geral aprovou destinar parte desse
lucro para recomprar ações no mercado, com o propósito de estimular e valorizá-las.
/
A Cia ABC tem capitalsubscrito e realizado de $20 milhões e adquiriu ações no valor patrimonial de $2 milhões.
Observe o lançamento a seguir:
Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, KK/YY/X1
Ações em tesouraria (retificadora do PL)
a Bancos
 
2.000
 
 
 
2.000
Compra de ações da própria Cia em mercado. 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
Trata-se do ganho ou da perda de capital na venda de bens do imobilizado ou intangível.
O ganho ou perda de capital será a diferença entre o valor justo líquido de venda e o valor contábil líquido.
Observe o exemplo a seguir:
 EXEMPLO
A Cia ABC alienou um imóvel por $1 milhão. Os custos envolvidos não operacionais foram de $200.000,00 e o
imóvel estava registrado por um custo de aquisição de $1.500.000,00 e depreciação acumulada de $800.000,00.
Cálculo do valor justo líquido de venda e do valor contábil líquido
VALOR JUSTO LÍQUIDO DE VENDA = VALOR DE VENDA -
DESPESAS RELACIONADAS À VENDA
VALOR JUSTO LÍQUIDO DE VENDA = 1.000.000 - 200.000 =
800.000
/
VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO = VALOR DE CUSTO -
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO = 1.500.000 - 800.000 = 700.000
RESULTADO NÃO OPERACIONAL = 800.000 - 700.000 = 100.000
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Histórico dos lançamentos (em $1.000,00)
Despesas incorridas na venda do imóvel;
Atualização do valor contábil líquido do imóvel;
Venda do imóvel por $ 1 milhão;
Baixa do Imóvel.
O registro contábil é realizado tendo como contrapartida única de todos os lançamentos o fato de que a rubrica
ganhou perdas não operacionais. Esaa conta age como uma espécie de concentrador de lançamentos, cujo valor
líquido será o resultado não operacional.
(1) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, KK/YY/X1
Ganhos ou perdas de capital
a Despesas gerais
 
200
 
 
 
200
Despesas incorridas na venda do imóvel 
/
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
(2) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, KK/YY/X1
Depreciação acumulada
a Ganhos ou perdas de capital
 
800
 
 
 
800
Baixa da depreciação acumulada 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
(3) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, KK/YY/X1
Ganhos ou perdas de capital
a Imóveis 
 
1.500
 
 
 
1.500
Baixa do bem 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
(4) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, KK/YY/X1
Bancos
a Ganhos ou perdas de capital 
 
1.000
 
 
 
1.000
Recebimento do valor de venda do bem 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
/
Bancos Imóveis Depreciação acumulada
1000 (4) 1.500 (SI) 1500 (3) 800 (2) 800 (SI)
1000 0 0
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Ganho ou perda de capital Outras despesas
1500 (3) 800 (2) 200 (SI) 200 (1)
200 (1) 1.000 (4) 
 100 0 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
Operações de crédito não têm recebimento garantido, uma vez que estão expostas ao risco de crédito, o risco do
devedor não pagar. Dessa forma, a norma contábil exige que a entidade estime o valor das perdas decorrentes do
risco de crédito e constitua provisões para fazer face a essas perdas.
 VOCÊ SABIA
O CPC 48, em vigor a partir de janeiro/2008, revisou todo o racional de constituição de provisões para perdas com
crédito. Até então, a constituição de provisões exigia a ocorrência de um evento que caracterizasse a perda do
crédito, como, por exemplo, o atraso no pagamento de alguma parcela.
 ATENÇÃO
/
A provisão originada a partir da inadimplência do devedor é denominada perda incorrida, sendo expressada
contabilmente como uma conta retificadora do direito de recebimento (contas a receber, operações de crédito etc.).
A mensuração da provisão para créditos de liquidação duvidosa, ou simplesmente provisão para devedores
duvidosos, é feita a partir da aplicação de um percentual sobre o saldo devedor do ativo.
A partir do CPC 48, a provisão para devedores duvidosos foi alterada para incorporar um componente adicional,
denominado perda esperada. A perda esperada expressa a expectativa de perda do credor, independentemente da
ocorrência da pena incorrida. Para isso, cada crédito é classificado em estágios.
PRIMEIRO ESTÁGIO
No primeiro estágio, são classificadas as operações em curso normal, ou seja, operações que estejam observando
os fluxos contratuais previstos.
SEGUNDO ESTÁGIO
No segundo estágio, são classificadas as operações em que houve aumento significativo do risco de crédito e o
cumprimento dos fluxos contratuais previstos encontra dificuldades. Uma forma simplificada (e não exaustiva) de
determinar o aumento significativo do risco de crédito é o atraso superior a 90 dias.
TERCEIRO ESTÁGIO
No terceiro estágio, classificam-se as operações que não cumprem as obrigações contratuais, caracterizando a
perda incorrida.
Observe o esquema a seguir.
Estágio 1
Perdas esperadas de crédito estimadas para os próximos 12 meses;
Crédito performando.
Estágio 2
Se houver aumento significativo do risco de créditos;
Perdas esperadas de crédito estimadas para a vida do crédito;
Crédito performando mal.
/
Estágio 3
Houve perda incorrida;
Perdas esperadas de crédito estimadas para a vida do crédito;
Crédito não está performando.
A perda esperada é estimada em concordância com o estágio em que o crédito está classificado. Para o Estágio 1, a
perda esperada contempla apenas os 12 meses seguintes, ou seja, a probabilidade de haver aumento significativo
de risco nos próximos 12 meses.
Para os estágios 2 e 3, a perda esperada com o tempo de toda a vida restante do crédito, ou seja, a probabilidade de
haver inadimplência ao longo dela.
A perda esperada é calculada conforme a expressão a seguir.:
PERDA ESPERADA = EAD X PD X LGD
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Onde:
EAD é a exposição à inadimplência, isto é, o valor do crédito a receber do devedor;
PD é a probabilidade de inadimplência, isto é, a probabilidade de haver inadimplência nos próximos doze
meses (estágio 1) ou na vida restante do crédito (estágios 2 e 3);
LGD é a perda dada a inadimplência, isto é, dado que houve a inadimplência, quanto a entidade espera perder
após submeter o crédito aos procedimentos de cobrança, execução judicial etc.
Observe o exemplo a seguir:
Exemplo: Perda esperada
A Cia ABC possui contas a receber junto à Cia MNO, no valor de $10 milhões. Os créditos estão performando
normalmente (Estágio 1) e a Cia ABC estima a probabilidade de inadimplência da Cia MNO em 2%. A LGD estimada
pela Cia ABC para créditos dessa natureza é de 10%.
Qual seria a perda esperada? Como contabilizá-la?
Cálculo da Perda esperada
EAD = $10 milhões
PD = 2%
LGD = 10%
/
PERDA ESPERADA = EAD X PD X LGD
PERDA ESPERADA = EAD X PD X LGD = $ 10 MILHÕES X 
2 % X 10 % = $ 20 MIL
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Lançamentos
(1) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, KK/YY/X1
Despesas com PDD
a PDD (Retificadora de ativo)
 
20
 
 
 
20
Constituição da provisão para perda esperada 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
A PDD é uma conta retificadora do ativo, que deduz o saldo de contas a receber ou operações de crédito.
PDD Despesa de PDD
 20 (1) 20 (1) 
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 EXEMPLO
A Cia MNO entrou em atraso. O crédito devido e não pago mais antigo excede 90 dias, caracterizando um aumento
significativodo risco de crédito. Dessa forma, a carteira de contas a receber detida pelo Banco ABC junto à MNO
/
avançou para o estágio 2. Segundo o Banco ABC, A PD passou a 12%.
Qual seria a perda esperada? Como contabilizá-la?
PERDA ESPERADA = EAD X PD X LGD = $ 10 MILHÕES X 
12 % X 10 % = $ 120 MIL
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Lançamentos
(2) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, KK/YY/X1
Despesas com PDD
a PDD (Retificadora de ativo)
 
100
 
 
 
100
Constituição da provisão para perda esperada 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
PDD Despesa de PDD
 20 (1) 20 (1) 
 100 (2) 100 (2) 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 EXEMPLO
A Cia MNO entrou em perda incorrida e avançou ao estágio 3. Em consequência, A PD passou a 100%, uma vez
que não há mais probabilidade de inadimplência e sim uma certeza de inadimplência, decorrente da manutenção
indefinida da condição de atraso.
/
Qual seria a perda incorrida? Como contabilizá-la?
PERDA ESPERADA = EAD X PD X LGD = $ 10 MILHÕES X 
100 % X 10 % = $ 1 MILHÃO
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Lançamentos
(3) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos
Rio de Janeiro, KK/YY/X1
Despesas com PDD
a PDD (Retificadora de ativo)
 
880
 
 
 
880
Constituição da provisão para perda esperada 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
PDD Despesa de PDD
 20 (1) 20 (1) 
 100 (2) 100 (2) 
 880 (3) 880 (3) 
 1.000 1.000 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
/
 EXEMPLO
A Cia ABC adotou os procedimentos de cobrança previstos em sua política interna e conseguiu recuperar, de fato, os
90% do crédito estimados inicialmente. Dessa forma, a LGD de 10% foi confirmada e o crédito foi baixado contra o
recebimento de garantias.
Observe os lançamentos a seguir:
Lançamentos
(4) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos
Rio de Janeiro. KK/YY/X1
Diversos
a Contas a receber
PDD
Bens recebidos em garantia
 
10.000
 
1.000
9.000
 
 
10.000
Liquidação do crédito pelo recebimento de garantias 
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PDD Despesa de PDD Contas a receber
1.000 (4) 20 (1) 20 (1) 10.000 (SI) 10.000 (4)
 100 (2) 100 (2) 
 880 (3) 880 (3) 
 0 1.000 0 
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/
Bens recebidos em garantia
9.000 (4) 
 
9.000 
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DEDUTIBILIDADE DA DESPESA COM DEVEDORES
DUVIDOSOS
A despesa com devedores duvidosos não é dedutível da base de cálculo do imposto de renda, pois o Fisco
considera estimativas de perda como perdas não realizadas e, portanto, não dedutíveis.
 ATENÇÃO
A conversão das estimativas de perdas em perdas realizadas e, sendo assim, dedutíveis, deve observar as regras
definidas pela RFB, na Instrução Normativa RFB 1700/17, apresentada a seguir:
CAPÍTULO VIII
DAS PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
Seção I
Da Dedução
Art. 71. As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica poderão ser deduzidas
como despesas, para determinação do lucro real e do resultado ajustado, observado o disposto neste artigo.
§ 1º Poderão ser registrados como perdas os créditos:
I - Em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença emanada do Poder
Judiciário;
II - Sem garantia, de valor:
a) Até R$15.000,00 (quinze mil reais) por operação, vencidos há mais de 6 (seis) meses, independentemente de
iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
/
b) Acima de R$15.000,00 (quinze mil reais) até R$ 100.000,00 (cem mil reais) por operação, vencidos há mais de 1
(um) ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, mantida a cobrança
administrativa; e
c) Superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) por operação, vencidos há mais de 1 (um) ano, desde que iniciados e
mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
III - Com garantia, vencidos há mais de 2 (dois) anos, de valor:
a) Até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por operação, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais
para o seu recebimento ou o arresto das garantias; e
b) Superior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por operação, desde que iniciados e mantidos os procedimentos
judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; e
IV - Contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica em concordata ou recuperação judicial, relativamente à
parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, observado o disposto no § 8º.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. (FCC ‒ 2009 ‒ TRT / ADAPTADA) A EMPRESA RF PAGOU À VISTA UM SEGURO CONTRA INCÊNDIO, CUJO
PRAZO DE VIGÊNCIA É DE 12 MESES. NO MOMENTO DO PAGAMENTO A EMPRESA:
A) Debitou o caixa e creditou contrato de seguros.
B) Creditou o caixa e debitou patrimônio líquido.
C) Debitou o caixa e creditou passivo circulante.
D) Creditou o caixa e debitou despesa paga antecipadamente.
2. (AOCP ‒ 2016 / ADAPTADA) SOBRE A CONSTITUIÇÃO DE PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS,
OU PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
/
A) Diminui o ativo e o patrimônio líquido.
B) Aumenta o ativo e o patrimônio líquido.
C) Diminui o ativo e o passivo.
D) Aumenta o passivo e diminui o patrimônio líquido.
GABARITO
1. (FCC ‒ 2009 ‒ TRT / Adaptada) A empresa RF pagou à vista um seguro contra incêndio, cujo prazo de
vigência é de 12 meses. No momento do pagamento a empresa:
A alternativa "D " está correta.
Trata-se de antecipação de despesa que deve ser registrada no ativo em obediência ao regime de competência.
2. (AOCP ‒ 2016 / Adaptada) Sobre a constituição de provisão para devedores duvidosos, ou para créditos de
liquidação duvidosa, assinale a alternativa correta:
A alternativa "A " está correta.
As operações de crédito estão expostas ao risco de crédito. Dessa forma, a norma contábil exige que a entidade
estime o valor das perdas decorrentes do risco de crédito e constitua provisões para fazer face a essas perdas.
Essas provisões reduzem o ativo tendo como contrapartida uma despesa.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, apresentamos a tradução contábil para os principais eventos econômicos praticados pelas entidades,
iniciando pelo reconhecimento dos eventos relacionados às entidades comerciais, sobretudo ao tratamento das
operações mercantis.
A seguir, avançamos para o tratamento contábil de eventos econômicos diversos que afetam o patrimônio, como
adiantamentos, despesas pagas antecipadamente, resultado não operacional obtido na alienação de imobilizado e
intangível, e provisão para devedores duvidosos.
/
REFERÊNCIAS
NEVES, S.; VICECONTI, P. Contabilidade básica. 14 ed. São Paulo: Frase, 2009.
EXPLORE+
Para se aprofundar nas operações contábeis, leia o seguinte livro:
NEVES, S.; VICECONTI, P. Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras. 18. ed. São
Paulo: Saraiva, 2018.
CONTEUDISTA
José Américo Pereira Antunes
 CURRÍCULO LATTES
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