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Liber Coelum Stellarum Fixarum Um discurso sobre as quinze estrelas Título Original: Liber Coelum Stellarum Fixarum, A discourse on the fifteen stars. Autor: Phil Legard. Fonte: Web Archive. Tradução para o português por: Grupo de Traduções Ocultas (www.gtobr.org) www.gtobr.org — Grupo de Traduções Ocultas www.gtobr.org Liber Coelum Stellarum Fixarum Um discurso sobre as quinze estrelas por Ζοσιμος Пοτε Ζ (Phil Legard) legard@btinternet.com As estrelas fixas são hoje o que a maioria de nós chamamos apenas de estrelas. O termo surge de uma classificação clássica dos corpos celestes em duas categorias de ‘estrela’, videlicet (a saber): as estrelas viajantes (e.g. os planetas) e as estrelas fixas. Ptolomeu foi um dos primeiros astrólogos a catalogar compreensivelmente as estrelas fixas e suas influências, por volta do século II. A tradição foi grandiosamente desenvolvida pelo trabalho de astrólogos mouros a partir de Ptolomeu, e com quem o estudo das estrelas fixas é geralmente associado — até Agrippa chama as estrelas fixas de ‘estrelas Behenianas’, Beheniana sendo um sinônimo para Arábica. [1] As estrelas fixas são comumente associadas com ‘equivalentes planetários’, como por exemplo, uma estrela que confere beleza como Mirach pode ser o equivalente planetário de Vênus. A forma mais comum de deduzir a natureza das estrelas foi através da observação. Agrippa e Barrett dão os seguintes métodos para encontrar os equivalentes: ‘Agora, as naturezas das estrelas fixas são descobertas pelas suas cores, pois elas estão harmonizadas com certos planetas, e são atribuídas a eles. Sendo assim, as cores dos planetas são estas: de Saturno, azul e plúmbeo, com inclinação ao branco; de Júpiter, amarelo cor de limão com matizes pálidos e claros; de Marte, vermelho e cor-de-fogo; do Sol, amarelo, e quando se ergue é vermelho, posteriormente é resplandecente; de Vênus, branco e brilhante, prateada e alva com a manhã e avermelhada ao alvorecer; de Mercúrio, a cor resplandecente; da Lua, rubia.’ [2] Os elementos de combustão e temperatura da estrela afetam a cor da luz que as estrelas emitem. A composição das estrelas pode ser analisada por um espectrômetro e classificada em classes espectrais. [3] George Noonan nos concede uma interessante variação sobre o www.gtobr.org mailto:legard@btinternet.com método tradicional de realizar o trabalho sobre as naturezas planetárias das estrelas e interpreta astrologicamente as classes espectrais, dando-nos a seguinte tabela para descobrir a natureza de uma estrela: Classe Espectral Equivalente Planetário M Saturno K Marte G Sol F Mercúrio A desvantagem do sistema mencionado é que ele não leva em conta a possibilidade de uma estrela ter uma natureza dual. Agrippa escreve que “algumas são da natureza de um planeta, e outras de dois: portanto, tão freqüentemente como qualquer planeta está associado com qualquer uma das estrelas fixas de sua própria natureza, a significação de que a estrela é feita da forma mais poderosa, e a natureza do planeta aumenta”. [4] A maioria dos textos medievais e renascentistas examina apenas quinze das estrelas fixas — o texto mais comum a explicar sobre as estrelas é o Liber Hermetis, o qual tem sido datado por volta do século XIII. [5] O Liber Hermetis detalha as naturezas, pedras, ervas, atributos e sinais das estrelas. Agrippa acrescenta uma série de imagens, possivelmente derivadas do Picatrix, possuidoras de uma qualidade talismânica e pode, eventualmente, terem sido derivadas de fontes astrológicas egípcias. O exato motivo da escolha das quinze estrelas que iremos discutir é um mistério para mim. Elas não são todas de primeira grandeza nem são distribuídas através do zodíaco. A construção exata do selo de cada estrela também é obscura. Eu suponho que os sigilos são representações de estrelas que circundam a estrela fixa em questão, assim, refletindo nos céus e atraindo suas influências. Abaixo está uma lista das quinze estrelas e seus atributos. Eu utilizei seus nomes modernos para facilitar a consulta e fornecer algo dos nomes medievais mais comuns e nomes alternativos entre parêntesis próximo deles. O grau da roda do zodíaco também é fornecido. [6] Os sigilos das estrelas estão em uma tabela ao fim deste ensaio. 1. Aldebaran 9. Gemini Aldebaran está localizado na constelação de Touro (Taurus) e é freqüentemente aludido como o ‘Olho do touro’. Considera-se que o nome tenha sido derivado de Al Dabaranu (o previsor) e é dito ser aquele que trás tanto a boa fortuna e riqueza ou desastres dependendo do planeta que está em conjunção com ele. A natureza de Aldebaran é de Vênus e Marte e suas pedras são o carbúnculo (granada) e o rubi. O carbúnculo está apropriadamente relacionado ao aspecto venéreo e era atribuído durante a idade medieval à popularidade, riqueza e prosperidade, protegendo das doenças e atraindo o sucesso. [7] Acreditava-se também que o rubi possuía traços similares e é tradicionalmente uma pedra Marcial. As plantas associadas são o cardo de leite e a aspérula — embora John Gower em Confessione Amantis registra ‘anabulla’. [8] A imagem da estrela, que ‘concede riquezas e honra’, está ‘à semelhança de Deus, ou do homem voador’. 2. Plêiades 1. Gemini As Plêiades não é de fato uma única estrela, mas um grupo de sete estrelas, algumas vezes chamadas de Sete Irmãs — o nome do asterismo pode ter derivado de Pleione (Пληιονη), a mão de Sete Irmãs na mitologia grega. [9] Na mitologia mesopotâmica estes ‘Sete deuses Classe Espectral Equivalente Planetário A Vênus B Júpiter O Lua sem nomes’ foram chamados de Sibittu. Elas são mencionadas também em Amós 5:8 (Procurai o que faz as Plêiades e Órion, que torna a densa treva em manhã, e muda o dia em noite, o que chama as águas do mar e as derrama sobre a terra...), Jó 9:9 (O que fez a Ursa, o Órion, e Plêiades, e as recâmaras do sul) e Jó 38:31 (Ou poderás tu ajuntar as delícias das Plêiades ou soltar os cordéis do Órion?). Ptolomeu e Agrippa descrevem suas naturezas como Lunar e Marcial, e Ptolemeu liga a estrela com ruína e morte. As pedras das Plêiades são o cristal e o diodochus (uma pedra semelhante ao berilo), e as plantas diaxylon, olíbano e erva-doce. A imagem é de ‘uma pequena virgem, ou a figura de uma lâmpada; ela está relacionada com o aumentar da luz dos olhos, convocar e congregar os espíritos, elevar os ventos, revelar coisas secretas e escondidas.’ 3. Caput Algol 26. Taurus Caput Algol, ou a Cabeça do Demônio, [10] é geralmente considerada uma das estrelas mais infortunas no céu e tradicionalmente ‘aflige a face e a cabeça no momento da decapitação ou estrangulação’. Ele é o beta de Perseu, astrologicamente, situado no signo de Touro. É da natureza de Júpiter e Saturno. A pedra de Algol é o diamante, e as plantas são o heléboro e a artemísia. De acordo com Agrippa, ‘eles fizeram uma imagem cuja figura era a cabeça de um homem com um pescoço sangrento; eles relatam que ela concede um bom sucesso de petições, e faz daquele que a carrega valente e magnânimo, e preserva os membros do corpo sadios: também auxilia contra feitiçaria, e reflete esforços maliciosos e encantamentos perversos sobre os nossos adversários’. Interessantemente William Thomas & Kate Pavitt escreveram mencionando que o diamante tem o poder de repelir a feitiçaria, veneno e pesadelos, bem como faz um homem ser forte. [11] 4. Capela (Hircus, A Cabra Estrela, Alayodi) 21. Gemini A palavra Capela significa ‘pequena cabra’ e ela é a alfa de Auriga. O nome das estrelas é uma referência ao mito no qual Amalteia criou Júpiter com leite de cabra. Ptolemeu diz que a natureza destas estrelas é de Mercúrio e Marte, enquanto Agrippa atribui a elas a natureza de Júpiter e Saturno. A pedra da estrela é a safira e as plantas são o marroio, hortelã, artemísia e mandrágora. A imagem de Capela é ‘um homem fazendo alegre a si mesmo com instrumentos musicais; ele faz aquele que o carrega aceitável, honrado e exaltado diante de reis e príncipes; e auxilia nas dores de dentes’. 5. Sirius (CãoMaior ou Canis Major, A Estrela do Grande Cão) 14. Cancer Apesar de seu nome medieval ser Cão Maior (Canis Major), Sirius é atualmente a estrela alfa da constelação de Cão Maior (Canis Major). As estrelas ascendem no solstício de verão, marcando o início do ano novo egípcio e era chamada de Sihor (a Estrela do Nilo) e foi ligado com Ísis. Ptolomeu atribui a ela a natureza venérea e liga à honra, riqueza, a paixão e tutela. Sua pedra é o berilo. Apuleio liga Ísis com o bem-estar dos marujos [12] — uma das supostas virtudes do berilo é que ele é auspicioso para marinhos e viajantes. Suas plantas são a savina, a artemísia, e a dracontea. A imagem é de ‘um cão e uma pequena virgem; concede honra e vontade divina, os favores dos homens, e espíritos aéreos, e fornece o poder de pacificar e reconciliar reis, príncipes e outros homens.’ 6. Procyon (Cão Menor ou Canis Minor, A Estrela do Cão Menor) 25. Cancer Esta é a estrela alfa do Cão Menor (Canis Minor) — seu nome é derivado do grego prokuwn (antes do cão), denotando a sua ascensão antes de Sirius. Ptolomeu declara que a natureza dele é de Mercúrio e Marte, causando violência e ‘elevação terminando em desastre’, enquanto outros textos, aparentemente mais antigos, ligam-no com riqueza e fama. [13] A pedra da estrela é achates (ágata), suas plantas são a caléndula (ou cravo-de-defunto) e o poejo. A imagem é ‘de um galo, ou de três pequenas donzelas: ela concede os favores dos deuses, dos espíritos, e dos homens: ela fornece o poder contra feiticeiros, e preserva a saúde.’ 7. Regulus (Cor Leonis, Coração do Leão) 29. Leo Regulus é a alfa de Leão — seu nome significa ‘pequeno rei’, uma vez que foi considerado o ‘rei dos céus’ em diversas tradições astrológicas. Para os babilônicos ele foi chamado de Sharru (rei), para os indianos Magha (o poderoso) e para os persas ele era Miyan (o centro) — justamente com Aldebaran, Antares e Formalhaut ele era uma das ‘Estrelas Reais’ persas que estão espaçadas uniformemente por todos os céus. [14] É da natureza de Júpiter e Marte. Ptotomeu a associa com a violência e destruição, e paradoxalmente, a honras, glória e riquezas. [15] A pedra associada com a estrela é a granada e as propriedades da imagem associada parecem com o professo das virtudes, tal como a pedra. Suas plantas são a celidônia, losna e lentisco. Sobre a natureza da imagem Agrippa escreve: ‘eles fizeram a imagem de um leão ou gato, ou a figura de uma pessoa nobre sentada em uma cadeira; ela faz com que o homem se torne brando, a ira seja apaziguada, e favores sejam concedidos’. 8. Algorab (Ala Corvii, As Asas do Corvo) 20. Libra O nome Algorab é derivado do árabe Al Ghirab (o corvo), por isso o nome medieval comum para a estrela Ala Corvii (as asas do corvo). Ela é a delta de Corvus e Ptolomeu atribuiu a ela como sendo destrutiva, que se reflete em sua natureza, sendo de Saturno e Marte. Sua pedra é a ônix negro e suas plantas são a cabeça de bardana, quadraginus, meimendro, e confrei. [16] A estrela também está relacionada como sendo a língua de um sapo. A imagem de Algorab é ‘a imagem de um corvo, ou cobra, ou de um homem negro vestindo negro; isto torna o homem colérico, valente, corajoso, cheio de pensamentos, um caluniador, e causa sonhos perversos; também fornece o poder de afastar os maus espíritos, e de congregá-los juntos; é útil contra a malícia dos homens, demônios e ventos’. 9. Spica (O Prego) 23. Libra Spica é a alfa de Virgem (Virgo) e é uma das mais importantes das estrelas fixas, simbolicamente falando. Um dos nomes dados a esta estrela pelos egípcios foi Repa, que significa ‘Senhor’ e vários templos gregos foram orientados em direção a estrela. Estando nos braços da Virgem, astrólogos cristãos associaram-na com Cristo. É dito que a estrela trás a proteção sobre o inocente, a bondade, a nobreza e torna favorável para assuntos espirituais. Agrippa diz que a estrela é da natureza de Vênus e Mercúrio, enquanto Ptolomeu a registra como venérea (característica de Vênus) e Marciana. Sob Spica está a esmeralda, [17] e entre as sábias plantas está o trevo, a congorsa, a losna e mandrágora. A imagem associada é ‘de um cavalo ou lobo, ou de um homem carregado com mercadorias; ela confere riquezas, e faz com que se superem disputas, ele afasta a escassez e o prejuízo’. 10. Arcturus (Alchameth) 24. Libra É a alfa de Boötes, o nome desta estrela é derivado do grego arktourov (guardião-urso). O nome Alchameth pode ser derivado do árabe para ‘sentinela-noturna’, denotando o fato de que a estrela gira em torno do pólo e, portanto — no hemisfério norte — nunca se põe. A estrela, como é dito, é muito benéfica quanto em ascensão em um mapa. Ela tem a natureza de Marte e Júpiter, sendo sua pedra a jaspe e sua planta a tanchagem. A imagem é de ‘um cavalo ou lobo, ou a figura de um homem dançando; é boa contra as febres, adstringe e conserva o sangue.’ 11. Polaris (Cauda Ursae, Cauda do Urso, Alkaid) 28. Gemini A Estrela Polar, e alfa da Ursa Menor foi também conhecida pelos gregos como qoinike, que significa vermelho-púrpura, e é portanto, classificada como sendo da natureza de Vênus em conjunção com Saturno por Ptolomeu, ou Vênus e Lua por Agrippa. Sua pedra é a magnetita em razão de sua natureza magnética — porque é de valia na navegação. Polaris também tem sido chamada de Estrela Guia (ou Estrela Polar). Suas plantas são a losna, as flores da pervinca e chicória ‘cujas folhas, e flores estão em direção ao norte’. [18] A imagem é de ‘um homem pensativo, ou de um touro, ou a figura de um bezerro; ele ajuda contra encantamentos, e faz com que aquele que o carrega seguro em suas viagens’. 12. Alphecca (Elphia) 12. Scorpio O nome desta estrela é derivado a partir do árabe Al Na’ir al Fakkah, significando ‘algo que brilha no prato’ porque a estrela é a alfa de Corona Borealis, que era conhecida como Al Fakkah (o prato) por conta de sua forma. Para Ptolomeu, sua natureza é de Mercúrio e Marte, contudo, Agrippa registra Vênus e Marte. A pedra de Alphecca é o topázio e as plantas são o alecrim, o trevo e a hera. A imagem da estrela é de ‘uma galinha, ou de um homem coroado e idoso; concede a boa vontade e amor dos homens, e dá a pureza e simplicidade’. 13. Antares (Cor Scorpii, Coração do Escorpião) 9. Sagittarius Acredita-se que esta estrela seja extremamente poderosa, seu nome é derivada de ‘anti-Ares’ (Areiov — a deidade grega da guerra análoga com Marte), denotando sua rivalidade com o planeta Marte nas questões marciais. Sua natureza é de Marte em conjunção com Júpiter e é a alfa de Escorpião. Suas pedras são a sardônica e ametista, enquanto suas plantas são a aristoloquiácea longa e açafrão. Agrippa relata que a imagem de Antares é ‘um homem armado, com uma cota de malha, ou a figura de um escorpião; ele concede a compreensão e a memória, cria um bom caráter e auxilia contra os maus espíritos, e os afasta, reúnem eles também.’ 14. Wega (Vulture Cadens, Abutre Caído) 15. Capricornio Wega é a alfa da constelação de Lira. A nomenclatura medieval ‘Abutre Caído’ possivelmente deriva das estrelas egípcias de Ma’at, traduzida como ‘estrela do abutre’, e seu nome árabe Al Waki, significa ‘caída’. A estrela era usada como uma estrela polar por muitas culturas antigas. [19] Sua natureza é de Vênus e Mercúrio. A pedra de Vênus é crisólita, suas plantas são a chicória e a fumaria (ou fel-da-terra). A imagem de Agrippa é de ‘um abutre ou galinha, ou de um viajante; torna o homem magnânimo e orgulhoso, ele concede o poder sobre os demônios e as bestas’. 15. Deneb Algedi (Cauda Capricorni, Cauda de Capricórnio) 23. Aquarius O delta de Capricórnio; o nome desta estrela é derivado do árabe Al Dhanab al Jady — ‘a Cauda do Bode’. Ptolomeu registra esta estrela como sendo da natureza de Júpiter e Saturno, embora Agrippa especifique Saturno e Mercúrio. As plantas de Deneb Algedi são manjerona, losna, e mandrágora, enquanto sua pedra é a calcedônia. A imagem prescrita é de ‘um veado, ou bode, ou de um homem furioso; concede prosperidade, e aumenta a fúria.’Desde os tempos antigos os poderes das estrelas fixas foram invocados pelos deuses, sacerdotes e magos. Em sua dissertação, Astrology and Judaism in Late Antiquity, Lester Ness cita uma intrigante invocação de uma coleção de escritos neo-assírios chamada de os textos Shurpu. Junto com os nomes dos planetas e deidades planetárias ele inclui as palavras ‘possa a Estrela-Arco, as Plêiades, Sirius, Marte-Narudu libertar, possa Hendursanga, a estrela Sibzianna libertar’. [20] Enquanto em A Espada de Moisés (Sword of Moses) uma interessante referência ao uso dos poderes das estrelas para cegar um inimigo deixando um encantamento escrito debaixo de um cesto de vime é feito. De acordo com as tradições mais astrológicas é declarado que as estrelas fixas ‘não emitem raios’, o que implica que elas operam através da conjunção com outros corpos, neste caso, os planetas. Citamos o que Agrippa escreve ‘tão freqüente como qualquer planeta está associado com uma das estrelas fixas de sua própria natureza, a significação de que a estrela fica mais poderosa, e a natura do planeta é um aumentador’. [21] Esta afirmação parece implicar que as estrelas fixas possuem algum tipo de influência, mas que a influência da estrela e do planeta é bastante reforçada quando eles estão em conjunção. Esta é minha opinião e, portanto, os trabalhos relacionados com as estrelas fixas podem ser realizados quando não estão em conjunção com os planetas de sua própria natureza, apesar de que uma conjunção é mais benéfica. Ao proceder a uma operação envolvendo as estrelas fixas, acredito que seja importante ter realmente entrado em um contato mental com a estrela em questão por observação e contemplação nela. Eu também constatei que a experiência de contemplação e meditação sobre a forma das estrelas é um exercício mágico em potencial, ligando o mago com as energias celestes da estrela e permitindo-lhe atrair as influências da estrela. [22] Tendo formado um elo mental entre você e a estrela, o mago pode começar seu trabalho. Qualquer trabalho com as estrelas fixas deve ser feito quando a estrela estiver em seu ponto mais alto, isto também se aplica ao trabalho planetário, como Abraão o Judeu escreve: ‘Saiba, portanto, que cada Planeta possui somente uma hora durante a qual ele é mais poderoso, sendo acima de ti e sobre tua cabeça, isto é, quando ele está no Meridiano’. [23] Se isso não for possível, ou como uma alternativa, prossiga até quando o grau da estrela estiver no zênite em um mapa astrológico. As imagens talismânicas eram originalmente destinadas a serem gravadas na pedra associada à estrela. Em alguns casos, a pedra mágica pode ter sido fixada em um anel de metal empático, juntamente com um talho da planta, sob a gema. [24] Parece que as imagens associadas com as estrelas derivam de várias fontes, algumas das quais, provavelmente, permanecerá sempre obscura. As fontes mais óbvias relacionadas à natureza da constelação em que a estrela fixa-se, por exemplo, Regulus (o Coração do Leão) tem o leão entre suas imagens, e o mesmo vale para Antares (Coração de Escorpião), Deneb Algedi (Cauda de Capricórnio), Wega (Abutre Caído) e assim por diante. No caso de Algol temos a terrível imagem de uma cabeça decapitada, sem dúvida é derivada de uma suposta influência sobre a ferida na face, enquanto a ‘pequena virgem’ representando as Plêiades é possivelmente um gesto ou invocação para as filhas de Pleione. O mesmo raciocínio pode ser aplicado às influências das estrelas, mais obviamente a imagem de Polaris ‘faz daquele que a carrega, seguro em suas viagens’, enquanto Regulus, o ‘pequeno rei ou rei menor’ tem a imagem de ‘uma pessoa ilustre pessoa sentada em uma cadeira’ auxilia o portador na obtenção de favores, presumivelmente, daqueles em posição nobre. As imagens astrais registradas por Agrippa também podem ser aproveitadas mentalmente. Giordiano Bruno usou a maioria das imagens celestiais dadas por Agrippa em seu sistema Ars Memoriae. [25] Discutindo a teoria por trás do uso de imagens feita por Bruno, Frances Yates escreve: ‘Temos que ver todas estas imagens astrais no contexto do livro De occulta philosophia de Agrippa. No texto do livro de Agrippa sobre magia, tal lista de imagens ocorre no segundo livro, o único sobre magia celestial que é relacionado com o processo operacional no meio do mundo das estrelas — meio, pois é comparado com o mundo elemental inferior abordado no primeiro livro, e o mundo supra-celestial, para a qual o terceiro livro é dedicado. Um dos principais meios de funcionamento (de acordo com este tipo de pensamento mágico) com o mundo celestial é através da magia ou imagens talismânicas das estrelas. Bruno transfere tais operações para o interior, aplicando-as na memória pelo o uso das imagens celestiais, como se ele fosse aproveitar o mundo interior da imaginação para as estrelas, ou reproduzir o mundo celestial interiormente’. [26] As imagens, e certamente os sigilos, podem, obviamente, serem utilizados para auxiliar na meditação sobre a estrela em questão — elas podem ser vistas como elos com as estrelas, através dos quais o mago pode não apenas aprender sobre sua natureza, mas interagir com a estrela também. Não deve existir nada que impeça o mago a inventar ou refletivo suas próprias imagens adicionais de acordo com sua tradição, a fim de aproveitar o poder das estrelas, como exemplo, o mago cristão pode associar a imagem de Cristo menino com a estrela Spica. Estudo do conhecimento e observação de outras estrelas deve também ser realizado a fim de encontrar suas influências, imagens e sigilos. É verdade em muitos níveis que a história do homem está, realmente, ‘escrita nas estrelas’. Aqueles influenciados pelos sistemas modernos, tal como a Golden Dawn pode achá-lo útil para atribuir uma carta dos Arcanos Maiores ou letra hebraica para a estrela. O mais fácil seria fazer isso através da utilização da tabela de correspondências Wirth, entre as constelações e as cartas do Tarot, descobrindo a qual constelação a estrela pertence e consultando a tabela. Embora algumas de suas associações sejam mais do que um pouco suspeitas, no entanto, eu reproduzirei sua tabela no final deste documento. O mago mais exigente pode querer consultar o Alfabeto Celeste para descobrir a qual letra celestial a estrela faz parte. Se o mago decidiu fazer isso com o auxílio do mapeamento fornecido por Jocopo Gaffarelli, então ele pode acabar encontrando muitas dificuldades, até porque as formas de muitas das letras celestiais são a mesmas e elas só se distinguem por suas orientações. [27] Seria mais fácil, e provavelmente mais efetivo para o mago, observar a estrela por si mesmo e tirar suas próprias conclusões sobre qual caractere celestial a estrela faz parte. Agora vamos examiner os anjos e espíritos que regem as estrelas fixas. A Chave de Salomão (Key of Solomon) declara que todas as esferas celestiais, da lunar ao Primium Mobile possuem espíritos regendo sobre elas, assim: ‘Há diferentes tipos de Espíritos, de acordo com as coisas que eles presidem, alguns deles governam o Céu Empíreo, outros o Primum Mobile, outros governam o Primeiro e Segundo Cristalino, outros o Céu Estrelado; há também os espíritos do Céu de Saturno, os quais eu chamo de (espíritos) Saturnitos’. [28] No entanto, até o momento eu fui incapaz de encontrar qualquer lista clássica de espíritos das estrelas fixas. A única lista que até o momento é de meu conhecida, ocorre em A Prática da Evocação Mágica (The Practice of Magical Evocation) de Franz Bardon. Bardon lista quarenta e cinco ‘Gênios da Esfera do Sol’, uma atribuição sensível, tanto porque as estrelas são sóis afastados e porque ‘inicia considerando a esfera-Sol como a assim chamada Esfera de Luz’. [29] Os nomes dos espíritos que ele lista são de fato os nomes de certas estrelas fixas submetidas a uma cifra de substituição simples. [30] É minha opinião que, os selos de Bardon, como os selos das outras estrelas fixas, foram delineados pelo traçado das linhas ao redor da área que a estrela fixaem questão ocupa. O nome de muitos dos gênios de Bardon, uma vez decifrados, correspondem aos nomes de muitas das quinze estrelas que discutimos. Eu já constatei que ele catalogou a natureza dos espíritos das Plêiades, Caput Algol, Capella, Spica, Alphecca, Polaris, Algorab (talvez o espírito Emtzel) ou Antares. Abaixo eu apresento um resumo dos espíritos de Bardon das outras estrelas que eu mencionei. Emvetas (Aldebaran) 5-12 Gemini Todas as criaturas guarnecidas com uma mente pensante e, por conseguinte, com consciência plena, independente da classificação, estão sob a influência do nono gênio da esfera do Sol. Lubuyil (Sirius) 7-14 Cancer A extensão do poder do décimo terceiro gênio cobre o controle do princípio e o elemento da água em todas as suas fases de causa e efeito em toda hierarquia, i.e. em todos os planetas e em todas as esferas da hierarquia cósmica. Wybitzis (Procyon) 23-30 Cancer O décimo quinto gênio controla o princípio de sentimento em todos os espíritos e seres humanos que vivem em todas as esferas e em todos os planetas de nossa cósmica. Banamol (Regulus) 25 Leo-2 Virgo A materialização da Luz Original Divina dentro da criação de todos os planetas e em todas as esferas de nossa hierarquia cósmica, até a expressão mais inferior da vitalidade, pertence à extensão de poder do décimo nono gênio. Ebytzyril (Arcturus) 21-28 Libra A lei da gravitação ou atração, i.e. as leis do peso e gravitação, sobre todos os planetas e em todas as esferas, são controladas pelo vigésimo sexto gênio do Sol. Gane (Wega) 11-18 Capricorn O controle da evolução dos homens e dos animais em nosso universo, em todas as esferas e em todos os planetas, em todas as extensões do poder está nas mãos do trigésimo sexto gênio. Vasat (Deneb Algedi) 7-14 Pisces Vasat é o iniciador original do princípio da água e seu fluido magnético em todos os graus de densidade e eficácia sobre o homem e espírito, em todos os planetas e em todas as esferas de nosso universo. Tudo o que foi criado em tal princípio da água está ativo e controlado por Vasat, o quadragésimo terceiro gênio da esfera do Sol. Como você pode provavelmente ver, as influências dos gênios das estrelas fixas flui para baixo, através das esferas planetárias para o mundo sublunar, tornando-os formidáveis poderes e para todos os efeitos, os mediadores entre o Divino e o restante do universo. Isso se reflete nas tradições Hermética e Dionísica, em que a esfera das estrelas fixas é associada com o Querubim. Biblicamente dois Querubins sustentam o trono de Deus, bem como está representando no superior da Arca da Aliança. [31] Na visão de Ezequiel, os Querubins são descritos como tendo as características de animais tetramórficos. O tetramorfo é um esquema quádruplo de correspondência que são provavelmente derivados do simbolismo dos signos das quatro estrelas fixas do zodíaco. [32] O papel mágico dos anjos das estrelas fixas pode ser vistos principalmente como inclinados para os assuntos espirituais, intelectuais, ou ‘transcendentais’. Suas posições na hierarquia das esferas lhes proporcionam excelente conhecimento e influência das esferas inferiores. Naturalmente, aqueles que trabalham com as diferentes tradições mágicas podem querer interpretar as estrelas fixas como eram, provavelmente, originalmente interpretadas — como os reflexos e os repositórios do poder dos deuses. Até que a comunicação com as inteligências das estrelas fixas esteja ligada com o mago, ele pode usar um intermediário, como uma bola de cristal. Meu método atual é baseado nas instruções para a conjuração angélica de Barrett em seu livro Magus. [33] Agora darei um breve resumo do sistema que estou usando atualmente. O mago deve ter observado, meditado e estudado o conhecimento da estrela em questão e realizar quaisquer ritos de purificação em jejum que ele queira. [34] Com a estrela em questão ao alto, o mago deve começar o ritual em sua forma usual, por exemplo, vestindo o robe, consagrando ou banindo o espaço, ungindo-se com óleo santo, acendendo as velas e o incenso de acordo com sua tradição, e assim por diante. Um lamen é consagrado ao anjo em questão. Barrett escreve: ‘Agora, o Lamen que é usado para invocar qualquer Bom Espírito deve, depois, ser feito da seguinte maneira: ou no metal correspondente, ou em uma cera nova misturada com as especiarias e cores apropriadas; ou pode ser feito com papel branco puro com as cores convenientes, e a forma exterior dele pode ser ou quadrada, circular, ou triangular, ou algo semelhante, de acordo com a regra dos números; no qual deverá ser escrito os Nomes Divinos, tanto os gerais quanto os especiais. E no centro do Lamen desenhe um hexagrama ou caractere de seis pontas; no meio deste, escrever o Nome e Sinal da Estrela, ou do Espírito, seu Governador, a quem o assunto a ser chamado é do Espírito. E sobre este Sinal, deixe que nele seja colocado tanto os Caracteres de Cinco pontas, ou pentagramas, como os Espíritos que serão chamados juntos. Porém, se tu chamares apenas um, todavia, deverá ser feito quatro pentágonos, onde o nome do Espírito ou Espíritos com seus caracteres devem ser escritos. Este Lamen deverá ser composto quando a Lua estiver em sua fase crescente...’ [35] Uma vez que não temos os nomes dos espíritos das estrelas fixas, Barrett diz que devemos usar o nome e caractere da estrela. As cores podem ser amarelas, ou como Bardon recomendaria as cores planetárias associadas com a estrela, ou se a estrela está em conjunção com um planeta de sua natureza, a cor total do planeta. Em minha opinião, aforma do lamen deve ser um círculo — o representante da esfera exterior das estrelas fixas e também do zodíaco que é o aspecto das estrelas fixas. O lamen deve ser decorado apropriadamente com os nomes divinos, que o mago pode obter de fontes cabalísticas, nomes planetários ou mitológicos. Tendo feito e consagrado o lamen de uma forma apropriada, ele deve ser colocado abaixo do cristal, coberto com um pano de seda ou de uma cor escura, como uma preferência dita anteriormente. Com a estrela de preferência em vista, o mago deve começar as adorações apropriadas e as conjurações escritas ou selecionadas e memorizadas de antemão. Tendo entrado em contato com a entidade espiritual, pode-se, então, proceder com as perguntas de seu nome, selo, influências, etc. Termino este breve estudo sobre as estrelas fixas neste momento. Espero que tenha dado informações suficientes sobre as estrelas fixas e seu papel na magia para servir de inspiração e vias adicionais de investigação para o mago interessado. Bibliografia Agrippa, Cornelius — Three Books of Occult Philosophy (ed. Donald Tyson) Allen, Paul — Mr. Emil Stejnar’s Discovery http://www.geocities.com/Athens/Forum/6243/stejnar.html Bardon, Franz — The Practice of Magical Evocation Barrett, Francis — The Magus Easton’s Revised Bible Dictionary Fanger, Claire (ed.) — Conjuring Spirits: Texts and Traditions of Medieval Ritual Magic Gettings, Fred — The Arkana Dictionary of Astrology Gettings, Fred — Dictionary of Occult, Hermetic and Alchemical Symbols Mathers, S.L. (ed.) — The Greater Key of Solomon Mathers, S.L. (trans. ed.) - The Sacred Magic of Abramelin the Mage McLean, Adam (ed.) — The Magical Calendar Ness, Lester J. — Astrology and Judaism in Late Antiquity http://ezinfo.ucs.indiana.edu/~lness/ Noonan, George C. — Fixed Stars and Judicial Astrology Ptolemy — Tetrabiblios (trans. ed. F.E. Robins) Rose, H. J. — A Handbook of Greek Mythology Thomas, William & Pavitt, Kate — The Book of Talismans, Amulets & Zodiacal Gems Thompson, C. J. S. — The Mysteries and Secrets of Magic Wright, Anne — Using the Fixed Stars http://www.winshop.com.au/annew/ Yates, Francis — The Art of Memory http://www.geocities.com/Athens/Forum/6243/stejnar.html http://ezinfo.ucs.indiana.edu/~lness/ http://www.winshop.com.au/annew/ Tabela de Sigilos das Estrelas Fixas Nome da Estrela Hermetis (13c.) Clm 826 (15c.) 36 Agrippa (16c.) 1. Aldebaran 2. Pleiades 3. Caput Algol 4. Capella 5. Sirius 6.Procyon 7. Regulus 8. Algorab 9. Spica 10. Arcturus 11. Polaris 12. Alphecca 13. Antares 14. Wega 15. Deneb Algedi Tarô Astrológico de Oswald Wirth Carta Signo Zodiacal Constelação 1. Mago Touro Órion 2. A Sacerdotisa Cassiopéia 3. A Imperatriz Virgem 4. O Imperador Hércules, Corona Borealis 5. O Hierofante Áries 6. Os Amantes Sagitário Áquila, Antinous 7. O Carro Ursa Maior 8. A Justiça Libra 9. O Eremita Bootis 10. Roda da Fortuna Capricórnio 11. A Força Leão 12. O Enforcado Perseu 13. A Morte Draco 14. A Temperança Aquário 15. O Diabo Auriga 16. A Torre Escorpião Ophiuchus 17. A Estrela Peixe Andrômeda 18. A Lua Câncer Canis Major e Canis Minor 19. O Sol Gêmeos 20. O Julgamento Cygnus 21. O Mundo Toda a planisfera e a Estrela Polar 0. O Louco Cepheus, Ursa Menor Alfabeto Celestial – 37 Alfabeto Celestial Fenício - 38 AZΩת 1 — Três Livro da Filosofia Oculta (Three Books of Occult Philosophy), Livro II. Cap. xlvii. 2 — Três Livro da Filosofia Oculta (Three Books of Occult Philosophy). Livro II. Cap. xxxi. 3 — Há muitos programas astronômicos que darão a você categorias espectrais para as estrelas mais visíveis. Eu recomendo o StarScape, pela Skyline Software. 4 — Loc. cit. 5 — 13C Mss. Bod. Oxford, Ash. 341. 14C Mss. BM London, Har. 7652. 16C Mss. BM London, Add. 10775. Em sua edição de Agrippa, Tyson menciona um manuscrito chamado Livro de Enoch (Book of Enoch), que pode possivelmente ser o mesmo trabalho (p. 411). 6 — Estas posições devem ser atualizadas. Tyson explica, ‘a longitude zodiacal das estrelas fixas… são oito ou nove graus após suas posições atuais, devido à procissão dos equinócios’. 7 — O Livro dos Talismãs, Amuletos & Pedras Zodiacais (The Book of Talismans, Amulets & Zodiacal Gems) p. 232-3. 8 — Citado em Mistérios e Segredos da Magia (The Mysteries and Secrets of Magic). p. 190. 9 — “Ele (Órion) encontra-as (as Irmãs) com sua mãe, Pleione em Boiotia e procurando imediatamente Pleione com intenção amorosa. Ela e suas filhas fugiram, e o voo foi interrompido, ou imortalizado, pelo perseguidor, que foi igualmente transformado em constelações”. — Um Manual de Mitologia Grega, p. 116. 10 — Do árabe Al-Ghul — também chamado pelos hebreus de Rosh ha Satan (Cabeça de Satã) ou Lilith. 11 — O Livro dos Talismãs, Amuletos & Pedras Zodiacais (The Book of Talismans, Amulets & Zodiacal Gems) p. 141-2. 12 — Veja o Asno de Ouro, Livro XI. 13 — Dicionário Arkana de Astrologia, p. 404-5. 14 — ‘Hermes’ lista quinze estrelas incluindo todas as Estrelas Reais, salvo por Formalhaut. 15 — O primeiro pode cair sob a influência de Marte, o último sob Júpiter. 16 — Dos quadraginus, Tyson escreve: — “Talvez o lírio-quaresma, ou o narciso amarelo” (Agrippa, p. 99). 17 — Tradicionalmente uma pedra de Vênus. 18 — Três Livro da Filosofia Oculta (Three Books of Occult Philosophy). Livro I. Cap. xxxii. 19 — Junto com a egípcia ‘Maat’, ele era conhecido como ‘Tir-anna’ (a vida do céu) para os acádios e ‘Dayan-same’ para os assírios. 20 — Ness observa que Sibzianna é Órion. 21 — Loc. cit. 22 — A palavra ‘forma’ é válida tanto para a estrela visível em si quanto para sua imagem. 23 — A Magia Sagrada de Abramelin o Mago (The Sacred Magic of Abramelin the Mage), Livro II. Cap. vi. 24 — Para os exemplos disso veja Três Livro da Filosofia Oculta (Three Books of Occult Philosophy). Livro I. Cap. xlvii e C.J.S. Thompson, Os Mistérios e Segredos da Magia (The Mysteries and Secrets of Magic), Cap. xx. 25 — Interessantemente ele parece ter usado todas as imagens de Agrippa, salvo aquelas das estrelas fixas! 26 — Frances A. Yates, A Arte da Memória (The Art of Memory), p. 211-212 27 — Para o mapeamento de Gaffarelli dos Alfabetos Celestiais para as estrelas, a edição de Tyson de Agrippa, Livro II, Cap. li, nota 2, ou Alexander Roob, O Museu Hermético: Alquimia e Misticismo, p. 602. 28 — As Chaves Maiores de Salomão, Livro I, Introdução. 29 — Franz Bardon, A Prática da Magia Evocatória (The Practice of Magical Evocation), Parte II, Cap.vii 30 — Veja o ensaio de Mr. Emil Stejnar’s, Discovery on Paul Allen’s Franz Bardon na página: http://www.geocities.com/Athens/Forum/6243/stejnar.html 31 — Sobre o Querubim na Bíblia, veja: Ex 25:17-20,22 26:1,31, Nu 7:89, 1Sa 4:4, Isa 37:16, Sal 80:1 99:1, Eze 10:1-20 32 Eze 1:10-25 41:18, 19. 33 — Francis Barrett, Magus, Livro II. Part ii. 34 — Estes longos jejuns prescritos nos grimórios são, em minha opinião, desnecessários para um bom mago. Eu acredito que um período de doze horas seja satisfatório, mas deve-se, obviamente, experimentar. 35 — Loc. cit. http://www.geocities.com/Athens/Forum/6243/stejnar.html 36 — Derivado da gravura ‘Manuscrito astronomical feito para o Rei Wenceslas IV. Munich, Bayerische Staatsbibliothek Clm 826, f. lr. Prague, c. 1400’ (Astronomical manuscript made for King Wenceslas IV. Munich, Bayerische Staatsbibliothek Clm 826, f. lr. Prague, c. 1400) no ensaio de Michael Camille ‘Arte Visual em Dois Manuscritos do Ars Notoria’ (Visual Art in Two Manuscripts of the Ars Norotia) em Conjurando Espíritos (Conjuring Spirits, ed. Claire Fanger). 37 — Esta versão do alfaebto foi derivada da impressão de Gaffarelli no livro de Alexander Roob, The Hermetic Museum e difere de Agrippa em várias formas. 38 — Este é o primeiro rascunho de um alfabeto de minha invenção, baseado no hebraico antigo, ou no alfabeto fenício (por sua vez, provavelmente derivado dos hieróglifos egípcios). www.gtobr.org — Grupo de Traduções Ocultas www.gtobr.org
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