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CASA LAR RELATORIO LUCIANA

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Apresentação 
O presente relatório tem como objetivo discutir como é realizado o trabalho dos serviços 
de acolhimento institucional, abordando o Estatuto da Criança e do Adolescente e as 
normativas estabelecidas para os abrigos - Plano Nacional de Convivência Familiar e 
Comunitária e as Orientações Técnicas para os serviços de acolhimento para Crianças 
e Adolescentes. Apresenta também os principa is desafios enfrentados, como a 
adequação d as práticas institucionais às legislações e parâmetros técnicos vigentes, a 
necessidade de empreender respostas institucionais que atendam as demandas dos 
acolhidos e o permanente trabalho articulado e intersetorial com a rede de proteção 
social. Apesar dos desafios, os abrigos te ndem a caminhar em direção d a n ova ação 
pública, que supera as fronteiras da seto rialização e permite aglutinar diversificados 
serviços, programas, atores e instituições. 
A Casa lar Feminina local pode ser denominada como abrigo ou casa de passagem ou 
casa lar,oferece serviços de proteção social especial de alta complexidade, tem a 
finalidade prover atenções socioassistenciais a fam ílias e indivíduos que se encontram 
em situaçã o de risco pessoal e social, em decorrência de abandono , maus tratos 
físicos e ou psíquico, abuso sexual , necessitando de a colhimentos provisório ,fora de 
seu núcleo familiar.
2 
 
II Analise Institucional: 
Segundo o Estatuto da criança e a dolescente o a colhimento instituciona l é uma med ida 
que pode ser ap licada tanto em caráter excepcional de stinados a p essoas que sofrem 
de alguma deficiência me ntal ou física que nece ssita de cuidados especializados ou 
caráter provisório co mo é o caso da instituição Casa Lar Feminina que acolhem 
crianças e adolescentes até uma determinada idade ou seja até a maioridade ou 
quando são adotados pela família substitutas, ou para quando são encaminhados para 
sua família de orige m. Visto que é um direito fundamental de t oda criança e 
adolescente conviver em família e em comunidade. 
O acolhimento institucional p ode ser oferecido em diversas modalidades e gerido por 
diferentes instituições governamentais ou não governamentais, tais como: abrigo 
institucional; casa-lar o u casa de passagem. De acordo com o d ocumento Orientações 
Técnicas para o s Serviços de Acolhimento pa ra Crianças e Adolesce ntes (2009), o 
abrigo institucional é assim definido: “Serviço que oferece acolhimento, cuidado e 
espaço de desenvolvimento para grupos de crianças e a dolescentes em situ ação de 
abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem -se temporariamente 
impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção. 
Oferece atendimento especializado e condições institucionais para o acolhimento em 
padrões de dignidade, f uncionando co mo moradia provisória até que seja viabilizado o 
retorno à f amília de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para família 
substituta. 
 O principal objetivo dos abrigos é que as crianças e adolescentes po ssam ser 
prioritariamente reintegradas às suas famílias de o rigem; ou como em muitos casos, ser 
reinseridas socialmente por meio da adoção o u quando atingirem a maioridade aos 18 
anos. Para tanto, os abrigos devem realizar um conjunto de procedimentos e mé todos 
de acordo com a legislação em vigor e alinhadas com as diretrizes técnicas apontadas 
pela política de acolhimento institucional, contidas em documentos tais como 
Orientações Técnicas para o s Serviços de Acolhimento par a Crianças e Adolescentes
3 
 
e o Plano Nacional de Promoção, P roteção e Defesa do Direito de Crianças e 
Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária . 
. Um aspecto central do trabalho realizado pelos abrigos refe re -se à necessidade de 
trabalhar intersetorialmente de modo articulado pa ra o desenvolvimento de ações. É 
fundamental que mantenha permanente articulação com o Sistema de Garantia de 
Direitos (Conselho T utelar, Justiça da Infância e da Juventude, Ministério Público e 
outros), com a rede socioassistencial (Proteção S ocial Básica e Proteção Social 
Especial), com as d emais políticas públicas - em especial, saúde, habitação, trabalho e 
emprego, educação, cultura e e sporte, - e sociedade civil organizada (Centros de 
Defesa do Direito da Criança e do Adolescente, Grupos de Apoio à Adoç ão, etc.). 
É p reciso destacar, ainda, a obrigatoriedade da inscrição dos serviços de acolhida no 
Conselho Mun icipal de A ssistência Social – CMAS e no Conselho Municipal dos 
Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA e, consequentem ente, a submissão 
dos serviços de acolhimento ao monitoramento e fiscalização dos conselhos no 
exercício da função de controle social. 
 Com isso percebemos que o f ornecimento dos se rviços de acolhimento institucional 
para crianças e adolescentes tem si tornado mais complexa. Es pecialmente com o 
surgimento d o Estatuto d a Criança e do adolescente criada em 2006, e as Orientações 
Técnicas p ara o s serviços d e aco lhimento em 2009,que só reforçaram as regras de 
atuações d e ab rigos. Além da rotina complexa, d a m udança de perfil dos a brigados 
,onde problemas de saúde mental e drogadição estão cada vez mais presentes . 
Enfim é importante esclarecer ainda que o objet ivo da Casa Lar é p roporcionar 
acolhimento institucional e atendimentos sistematizado a crianças e adolescentes sem 
vinculo familiar ou retirado do convívio por maus tratos, como processo de construção 
da cidadania, promoção e garantia dos direitos. 
III O Serviço Social na Instituição 
O trabalho de Serviço Social de acolhimento provisório é oferecido e m unidades 
residências, prestando cuida ndo a um grupo de criança e adolescente, afastado do 4 
 
convívio f amiliar por meios de medidas protetivas,em função de abandono Ou cuja 
família ou respon sáveis encontrem temporariamente impossibilitado de cumprir su a 
função d e cuidado e prote ção, a té que seja viabilizado o retorno a o con vívio com a 
família de origem ou na sua impossibilidade encaminhamento para família substitua . 
Esse tipo de serviço visa estim ular o desenvolvimento d e relações mais próximas do 
ambiente fa miliar, promove hábi tos e atitudes de autonomias e de interação social com 
as p essoas da comunidade com uma estrutura de uma residência privada, d eve 
receber supervisão té cnica, loca liza-se em área residencial da cidade e seguir o padrão 
socioeconômico da comunidade onde esti verem inseridos orientação Técn ica, Serviço 
de Acolhimento para crianças e adolescentes. 
O serviço deve o rganizar u m am biente próximo de uma rotina familiar, proporcionar 
vinculo estável entre o cuidador /educador residente e as crianças e adolescentes 
atendidos, além de fa vorecer o convívio f amiliar e comunitário dos mesmos. Bem como 
a utilização de equipamentos e serviços d isponíveis na co munidade local, devendo 
atender as premissas do Estatuto d a Criança e Adolescente, especialmente no que diz 
respeito ao fortalecimento dos vínculos f amiliares e social e oferecimento de 
oportunidade para a inserção na família de origem ou substituta. 
3.1 Histórico 
Historicamente, o serviço de acolhimento institucional para crianças e adolescentes,comumente conhecido co mo abrigos, remonta suas origens às ações de f ilantropia e 
caridade, vinculadas a en tidades religiosas, e ao assistencialismo clientelista, que 
colocam o usuário na condição de favorecido, e não como cidadão, com direito ao uso 
do serviço púb lico. Essa lógica imped ia de assegurar e garantir um conjunto de direitos 
para as crianças e adolescentes. 
A Con stituição Federal de 1988 configurou-se como um im portante marco legal para a 
defesa dos direitos das crianças e adolescentes brasileiros que, tendo como base a s 
normativas int ernacionais, reconduziu o olhar do poder público e da sociedade para 
este segmento populacional que passa a ser percebido a partir de dois enfo ques: (i) o 
interesse prioritário da criança e d o adolescente; e (ii) o reconhecimento, à criança e ao 5 
 
adolescente, do direito de expressar-se à medida que vão crescendo em idade e em 
maturidade, sobre o modo como se aplicam os se us direitos na prática, e stabelecendo 
o interesse m aior de todo s pela infância e juventude. Pode -se afirmar que com a 
Constituição de 1988, modificou o cenário da garantia de direitos. 
A garantia de direitos para crianças e adolescentes requer um investimento maciço em 
políticas públicas mu ltisetoriais e interdisciplinares que respo ndam adequadamente e 
satisfatoriamente as necessidades e demandas dessa população. Nas últimas décadas 
o governo vem priorizando alguns programas e alcançando melhorias no panorama da 
infância, como a redução da m ortalidade infantil, a erradicação do trabalho infantil e a 
ampliação e qualificação do ensino fundamenta l. En tretanto, no que se refere à po lítica 
de assistência so cial d irigida a crianças e a dolescentes, muito desafios aind a estão 
postos. Um deles diz respe ito ao a colhimento inst itucional. A provisão de serviços de 
acolhimento institucional é uma medida de prote ção utilizada sempre que crianças e 
adolescentes encontram -se em situação de grave risco a sua integridade f ísica e 
psíquica, e tiveram seus direitos violados. 
A problemática do a bandono e da e ntrega de crianças e a dolescentes advé m do 
período colonial e permanece até hoje em dia. No período do século XVIII ao século 
XX, predominou no Brasil a Roda dos Expostos que tinha a finalidade de atende r a 
população infanto-juvenil que era abandonada pelas suas famílias. O ate ndimento 
realizado constituía no acolhimento institucional de bebês e crianças por meio de um 
dispositivo cilíndrico, que e ra instalado nos hospitais e nas congregações religiosas, 
sendo que o objetivo principal era a p roteção inte gral d essas crianças, sempre 
preservando a identidade daquele que as abandonava. As crianças abandonadas eram 
acolhidas por instituições religiosas, conhecidas como Santa Casa da Misericórdia. 
Estas instituições ofe reciam o b atismo, amamentação, promoviam o desenvolvimento e 
educação. Um dos prin cipais motivos que estim ulavam as fam ílias a a bandonar ou 
entregar as suas crianças era a dificuldade de prover e realizar o cuidado familiar. 
 Outra questão que influen ciava a entrega e o a bandono das crianças era quando eles 
eram frutos de relações e ntre e scravas e senhores, a lém dos filhos de mulheres da alta 
6 
 
sociedade que optavam por não assumirem os filhos de relações ilegítimas. A lém da 
Roda dos Expostos, o utra prática comum era entregar e abandonar as crianças em 
lares de pessoas conhecidas que passa vam a cuidar e educar estas. Todavia, o 
envolvimento dessas famílias com o s abandonados era permeado pela lógica 
capitalista, pois elas incentivavam a profissionalização d essas crianças e desse s jovens 
com intenções futuras, pautadas na premissa de que a a tividade prof issional 
desenvolvida poderia trazer o en riquecimento fam iliar, tendo em vista a dívida para com 
aquela família acolhedora. 
A partir da promulgação do ECA, os direitos das crianças e adolescentes passaram a 
ser assegurados, e o encaminhamento para o serviço de acolhimento institucional 
passou a ser concebido como medida protetiva, de caráte r excepcional e provisório 
(Art.101). O ECA assegura o direito de crianças e ad olescentes à con vivência fa miliar e 
comunitária, prioritariamente na família d e origem e , excepcionalmente, em família 
substituta (Art. 19). Neste sentido, a criança só será encaminhada ao ab rigo quando 
forem esgotados to dos o s recursos pa ra a sua manutenção na família de origem, 
extensa ou comunidade. O ECA também apregoa que a sit uação de p obreza da família 
não constitui motivo suficien te pa ra o afastamento da criança e d o adolescente d o 
convívio fam iliar (Art. 23). Prevê, ainda, as diretrizes da política de atendimento d os 
direitos da criança e do a dolescente, que são a municipali zação do atendimento, a 
criação de conselhos municipais, estaduais e nacional d os direitos da criança e do 
adolescente. 
 Previu também a criação de, no mínimo, um Conselho tutelar em cada município, com 
as funções de atender crianças e adolescentes em situ ação de risco ou cujos direitos 
tenham sido ameaçados, bem como orienta r suas famílias.O ECA ta mbém estabelece 
que o atendimento em instituição deve ser realizado de forma individualizada e em 
pequenos grupos, com características familiares. Importante de s tacar, que o Estatuto 
coloca o d ireito a convivência familiar como um dos direitos fundamentais da criança e 
do adolescente, d eterminando que os esforços das políticas devem objetivar o 
fortalecimento dos vínculos com a família de origem.
13 
 
Os Compu tadores são antigos por isso acaba p rejudicando na e laboração dos 
documentos, pois travam com freqüência, não salvam os documentos corretamente, e 
assim fazendo com que atrapalhem no andamento dos trabalhos. 
A sala da assistente social é uma sala pequena o nde f icam a coorde nadora, a 
pedagoga juntas, as aco lhidas entram a hora que quer, n ão pede licença, e acaba 
virando uma zona. 
Esses pontos citados a cima acaba afetando de maneira negativo n o andamento dos 
trabalho dos profissionais, pois a um grande desgaste para os fu ncionários, e isso 
prejudicar o rendimento do profissional, pois não há privacidade, as salas deveria ser 
separada, ou então deveria ter uma sala para realizar os at endimentos com os 
acolhidos,em relação ao p sicólogo si tivesse um na casa ia ser de grande utilidade pois 
ia melhorar muito no comportamento e na maneira como as crianças e as adolescentes 
tratam as pessoas. 
VII – Considerações Finais 
A p restação do serviço de acolhimento institucional para crianç as e a dolescentes ainda 
é um grande desafio para as organizações que realizam este trabalho, especialmente 
considerando os novos princípios legais e técnicos que forçaram as inst ituições a 
empreenderem m udanças nas su as p ráticas profissionais. Além disso, com a mudança 
do perfil d os abrigados, que apresentam cada vez mais casos de envolvimento com uso 
de d rogas e problemas de saúde mental, por exemplo, tam bém exige novas respostas 
institucionais, bem como maior articulação e interlocução com a rede de prote ção 
social. No entanto, sabemos o quão é complexorealizar o trabalho em rede pautado 
numa lógica intersetorial. É impo rtante conhecer o pape l e o fun cionamento de todos os 
atores e órgãos envolvidos, de tectar o s circuitos e curto -circuitos e definir f luxos. Além 
disso, a compreensão d e um sentido e o bjetivos co muns n a atuação e da 
complementaridade de intervenções também são aspectos que devem ser 
considerados. 
Atender as esp ecificidades do a colhimento institu cional requer um esforço institucional 
da entidade que realiza o atendimento. Implica em custos, disponibilidade da e quipe ática profissional compreendida como uma 
especialização do trabalho, participe de uma processo de trabalho” (Iamamoto ). 
VI – POSSIBILIDADES E DESAFIOS DA INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO 
CAMPO DE ESTÁGIO – 
Atualmente n a instituição Casa lar Fem inina não tem psicólogo disponível para esta 
atendendo os acolhidos, por isso tanto as crianças e as adolescentes f icam a m ercê em 
relação ao seu comportamento, são ind ivíduos acolhidos totalmente agressivos, não 
respeitam os profissionais na casa, e não obedecem o que é imposto na casa
14 
 
técnica e geren cial, investimento permanente na formação, capacidade de articular e 
conhecer em profundidade a rede de proteção social no nível comunitário e municipal, 
ser atuante jun to aos conselhos de direito, além de romper com o paradigma da 
perspectiva a ssistencialista e caritativa, que a inda se mantém em m uitos ab rigos 
espalhados pelo país. Do ou tro lad o, ou seja, das políticas públicas e serviços p úblicos 
que atendem as crianças e adolescentes em situação de a colhimento institucional, a 
realidade também é difusa. O próprio campo da assistência social e nfrenta seus 
problemas e paradoxos, afinal em muitos municípios brasileiros as políticas são 
incipientes e não têm recurso e gestão suficientes para atender as demandas da 
população. As e scolas e se rviços de saúde também enfrentam su as m azelas e têm 
dificuldades de a tender a s necessidades das crian ças e ado lescentes que vivem nos 
abrigos. Quando estas são encaminhadas para os se rviços públicos básicos, não 
necessariamente conseguem atendimento e m ais uma vez seu direito a proteção 
integral é violado. 
 O acolhimento institucional parece sofrer d e um mal coletivo tal quais as o utras 
políticas do campo da assistência social: investi mento público em termos de orçamento, 
gestão, formação continuada do s profissionais, priorização dos programa s e 
sensibilização da sociedade que extrapole a lógica da caridade. Mesmo com todas as 
dificuldades e desafios de diversificadas naturezas, os abri gos ainda resistem e te ntam 
assegurar o direito a proteção de crianças e adolescentes que estão sofrendo violação 
de direito. 
VIII- Referências Bibliográficas 
ARPINI, D. M.; QUINTANA, A. M. Identidade, família e relações sociais em a dolescente 
de grupos populares. 
 Revista Estudo s de Psicologia, Campinas, v. 2 0, n. 1, p. 27 -36, jan./abr. 2003. BRASIL. 
Constituição (1988). 
ALBUQUERQUE, J. A. GUILHON. Instituição e poder: a análise concreta das relações 
de poder nas instituições. 2 ed. Rio de Janeiro: Edi ções Graal,
15 
 
Vicente de Paula. O saber profissional e o poder institucional. São P aulo: Cortez 
Editora, 1985. 
Constituição d a República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988. BRASIL. 
Estatuto d a Criança e Adolescente. Lei Federal nº 8069, de 13 d e julho de 1990. 
BRASIL. LEI Nº12.010/2009, DE 3 DE AGOST O DE 2009. Dispõe sob re adoção; alte ra 
as Leis nos 8.069, de 13 de julho de 1990 - E statuto da Criança e do Ado lescente, 
8.560, de 29 de dezembro de 1992

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