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Transmissão sináptica – Sinapse Central SINAPSE Zona especializada de contato em que um neurônio se comunica com o outro, ou com células alvo. Componentes: •Célula pré •Célula pós •Intervalo entre elas (fenda sináptica) Sinapse Elétrica •Presença de mediadores químicos •Controle e modulação da transmissão •Mais lenta (atraso sináptico =0,3 a 1,5ms) •Sem mediadores químicos •Nenhuma modulação •Rápida (atraso sináptico =0,1ms) TIPOS DE SINAPSE Sinapse Química Abundante no período embrionário, presente nos neurônios do neuro-eixo (que requerem atividade altamente sincronizada), músculos liso e cardíaco, além de outras células não neuronais Transmissão sináptica efetiva no SN humano maduro SINAPSE Tipos de sinapses: elétrica e química Fluxo de corrente na sinapse elétrica Fluxo de corrente na sinapse química Diferenças entre sinapses elétricas e químicas Sinapse Elétrica Estrutura: -6 conexinas formam o hemicanal de cada célula (conexons) -Junções comunicantes (gap junctions) Função: -Permite passagem de íons e pequenas moléculas orgânicas (peptídeos, IP3, AMPc, etc) -Fluxo passivo bidirecional -Permite acoplamento eletrotônico das células -Transmissão rápida e infálivel Figure 15-7 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Figura 4.1. As junções comunicantes ( ) acoplam c é l u l a s e l é t r i c a e metabolicamente, através do alinhamento de canais iônicos (conexons) que formam grandes poros ( ). O acoplamento elétrico pode se r de t ec ta do registrando a passagem dos potenciais elétricos de uma célula a outra (C) com mínimo retardo sináptico. A B B modificado de E.J. Furshpan e D.D. Potter (1959) 145: 289-325. Journal of Physiology Sinapse Elétrica – mínimo retardo sináptico Transmissão na sinapse elétrica é rápida Ocorre mesmo quando a corrente na célula pré-sináptica é sublimiar. Transmissão eletrotônica Neurônio pré-sináptico Neurônio pós-sináptico sinapse local de contato entre neurônios. SINAPSE QUÍMICA - ESTRUTURA (20-50nm) (50nm) * Maioria das sinapses no cérebro adulto SINAPSE QUÍMICA – Descoberta e função Classificação da sinapse química – Tipos de sinapse entre neurônios • Quanto aos elementos pré e pós-sinápticos: 1 e 1’ axo-dendritica 2 axo-axonica 3 dendro-dendrítica 4 axo-somática Classificação da sinapse química • Quanto a sua morfologia e função: (Gray tipo I) (Gray tipo II) Vesículas sinápticas arredondadas Vesículas sinápticas achatadas Diferentes tamanhos de sinapses no SNC •Características da Sinapse química: -Terminal pré-sináptico: -vesícula sináptica, zona ativa. -Terminal pós-sináptico: densidade pós (receptores) -Rápida e precisamente direcionada Zona ativa possui alta densidade de canais de cálcio voltagem dependente Zona ativa Dependência do aumento na concentração de Ca2+ no terminal pré-sináptico JUNÇÃO NEUROMUSCULAR Junção neuromuscular (JNM) - a primeira sinapse estudada fisiologicamente JUNÇÃO NEUROMUSCULAR Diferença entre Sinapse Central e Periférica SINAPSE NERVOSA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR Neurotransmissor Várias com funções excitatórias e inibitórias (diferentes transmissores) Ùnica com função excitatória (apenas acetilcolina), Número de vesículas 1 PA= 1vesicula liberada 1 PA = 200 vesículas liberadas PPS 0,1mV 50mV Excitabilidade É necessário vários PA para liberar muitas vesículas e somações Um único PA causa a resposta motora Sinalização Neural • Descrita em 2 estágios: • Transmissão – célula pré-sináptica libera o NT na fenda sináptica • Recepção – NT liga-se ao receptor na célula pós- sináptica e produz um potencial pós-sináptico (PPS) excitatório (PPSE) ou inibitório (PPSI), mudando a excitabilidade da célula pós A ação de um NT na célula pós-sináptica, não depende das propriedades químicas do transmissor, mas sim das propriedades químicas dos receptores que reconhecem e se ligam ao transmissor Chegada do PA no terminal pré-sináptico e abertura dos canais de Ca2+ vd Geração de potencial pós- sináptico (PPSE ou PPSI) de acordo com o NT Sequência de eventos envolvidos na transmissão de uma sinapse química típica Influxo de Ca2+ e fusão das vesículas para liberação do NT por exocitose NT liga-se aos seus receptores na membrana pós 1 msec 10-20 sec 1 min Exocitose Endocitose Endossomo Brotamento Ancoramento Iniciação Fusão Brotamento Ca2+ Ciclo de reciclagem das vesículas sinápticas Proteínas pré- sinápticas envolvidas na liberação de neurotransmissores Proteína ligante de Ca2+ Proteínas associadas a SNARE Proteínas envolvidas na exocitose Ptn que formam canais, transportadores ou receptores Ptn ligantes de GTP Outras Ptn importantes Sintaxina Membrana pré-sináptica Sinaptobrevina (VAMPs) Sinaptotagmina SNAP-25 Membrana da Vesicula sináptica Estrutura do Complexo SNARE v-SNARE – sinaptobrevina e sinaptotagmina t-SNARE – sintaxina e SNAP-25 Modelo para fusão vesicular desencadeada por Ca2+ Brotamento Brotamento Clatrina Fusão Iniciação Sinaptotagmina Ca2+ SNAREs NSF SNAPs Dinamina Ancoramento Sinapsina Endossomo Vesícula nua Vesícula revestida Hsc70 Auxilina Sinaptojanina Proteínas envolvidas no ciclo da vesícula sináptica Liberação do NT é dependente de Ca++ Katz e Miledi (1967) demonstraram a dependência do Ca++ na liberação sináptica da Junção Neuromuscular de rã. •Despolarização sem Ca++ falhou em evocar EPPs •Ca++ aplicado (pulso de 1ms) antes da despolarização evocou EPPs •Ca++ aplicado depois da despolarização não evocou EPPs. Pré-sináptico Pós-sináptico NaCl1M CaCl 1M (ou Ca ) 2 ++ Mg ++ Liberação NT depende da despolarização (canais de sódio voltagem dependentes) Mas não depende diretamente dos íons sódio e potássio Quanto maior a despolarização do terminal pré-sináptico, maior influxo de cálcio, maior potencial pós-sináptico (PPS) Duração do PA é determinante da [Ca2+] Quanto mais prolongado PA, maior o aumento da [Ca2+], mais NT é liberado Liberação quântica Fatt and Katz (1952) demonstraram que a liberação da ACh era feita em pacotes, na Junção Neuromuscular de rã, os quais eles chamaram de quanta. Kuffler e Yoshikami (1975) : quantum ~ 7000 moleculas de ACh O neurotransmissor é liberado em unidades quânticas 1 vesícula = 1 quanta 1 episódio miniatura na placa motora= 1 quanta liberado Um evento pós-sináptico é a soma de n eventos miniaturas (q) Neurônios em sinapses centrais frequentemente liberam mais que um transmissor – conceito de co-transmissor Liberação de Co-transmissores • POTENCIAL PÓS-SINAPTICO EXCITATÓRIO (PEPS) O NT é EXCITATÓRIO Causa despolarização na membrana pós- sináptica com entrada de cátions (em geral, de Na+) • POTENCIAL PÓS-SINAPTICO INIBITORIO (PIPS) O NT é INIBITÓRIO Causa hiperpolarização na membrana pós-sináptica pela entrada de ânions (Cl-) ou saída de cátions (K+ e Na2+) • Sinapse química é o chip do SN A amplitude do PEPS é diretamente proporcional a intensidade do estimulo e à freqüência dos PA A quantidade de NT liberado depende da freqüência do PA Fadiga sináptica: esgotamento de NT para serem liberados. PEPS PA Liberação de NT A freqüência do PA determina a quantidade de NT liberado Integração sináptica A somação espacial e temporal dos eventos excitatórios e inibitórios pode levar o potencial da membrana a ultrapassar o limiar de excitabilidade e gerar o potencial de ação. Somação espacial e temporal: um exemplo de integração PEPS PA Os PEPS e PIPS são gerados apenas nos dendritos e no corpo celular e se propagam em direção a zona de gatilho do PA. Integração sináptica A membrana dos dendritos e do soma computam algebricamente os PEPS e PIPS. O resultado dessas combinações determinará se haverá ou não PA e com que freqüência. Seo PEPS atingir o valor limiar haverá PA; se o PEPS for mais intenso que o limiar, haverá mais de um PA gerado pela zona de gatilho. Neurônio excitatório: ATIVO Neurônio inibitório: inativo A excitação se propagou do dendrito até o cone de implantação. Neurônio excitatório: ATIVO Neurônio inibitório: ATIVO A excitação causada pelo neurônio excitatório foi totalmente bloqueada pelo neurônio inibitório, e não promoveu a despolarização do soma - - + - - + Inibição pré-sináptica Inibição pós-sináptica Estimulação pós-sináptica Circuitarias Neurais – Modulação Sináptica Neurônio inibitório Neurônio excitatório CIRCUITOS NEURAIS Redes de neurônios funcionalmente relacionados. As células nervosas são capazes de interpretar estímulos sensoriais ou produzir comandos motores porque vários neurônios funcionalmente relacionados estabelecem circuitos neurais. CIRCUITOS NEURAIS: Rede monossinaptica Rede polissinaptica aferência eferência Neurônio excitatório Distribuição do sinal Concentração do sinal Tipos de circuitos neurais Neurônio inibitório Neurônio excitatório Reverberação do sinal Modulação do sinal Prolongamento de um sinal por um grupamento neuronal – Pós-descarga Espaço para dúvidas Obrigada!
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