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1 CASO CONCRETO – CIÊNCIAS POLÍTICAS Matrícula: Data: 11/05/2020 Caso concreto 1 Resposta: a) Sim. Em sua concepção, e na tradição clássica em geral, a política enquanto ciência pertence ao domínio do conhecimento prático e é de natureza normativa, estabelecendo os critérios da justiça e do bom governo, e examinando as condições sob as quais o homem pode atingir a felicidade (o bem-estar) na sociedade, sem sua existência coletiva. Por tanto, meio do conhecimento prático político, visa-se a construção de um sociedade melhor e mais justa. b) Etende-se que, para Aristóteles uma vida boa era uma vida adequada ao modo como o ser humano seria "naturalmente", de modo a favorecer a vida coletiva, garantir as necessidades básicas e favorecer o desenvolvimento das capacidades cognitivas e morais. Concluindo, na visão de Aristóteles, ele propõe que a finalidade da vida humana é a felicidade, ou seja, é próprio da natureza humana buscar a vida boa e feliz. c) É o princípio que assegura aos grupos sociais o direito de elaborar normas jurídicas que o Estado reconhece; é o direito positivo auto- elaborado pelos próprios interlocutores sociais para fixar normas e condições de trabalho aplicáveis ao seu respectivo âmbito de representação. Ou seja, um conjunto de pessoas agindo em prol de melhorias para o corpo social, através da relação com os governantes expressada em manifestações. Caso concreto 2 Resposta: a) Não. Para Hobbes, o convívio não é de boa vontade, nem é agradável, mas sim convencional, aceitável e tolerável, em que os homens se abrigam, fugindo daquele estado de guerra generalizada de todos contra todos. Portanto, para Hobbes, a liberdade absoluta e a evidência da potência das faculdades naturais do homem desencadeiam essa desconfiança recíproca e contínua, gerando medo, o que justificaria a criação de um artifício para solucionar as desordens internas de uma sociedade. b) Seria de submissão dos indivíduos em relação ao governante. Se dá pelo conceito de que é necessário que o Estado detenha o monopólio da violência de modo a poder coibir, que um indivíduo desrespeite os direitos dos outros. Com tudo, todos se submeteriam ao Estado, abrindo mão da violência com as próprias mão a organização de 2 CASO CONCRETO – CIÊNCIAS POLÍTICAS Matrícula: Data: 11/05/2020 um exército privado, por exemplo, é proibida por Hobbes, em nome da paz social. c) é manter a paz entre os cidadãos. Cada homem, ao querer possuir o que entende ser necessário para si mesmo, pode entrar em conflito com outro que poderá querer a mesma coisa. Caso concreto 3 Resposta: a)Sim. Na visão de Locke o estado de natureza não um estado de luta, mas um estado de cooperação fundado sob o signo da reacionalidade humana. Podemos extrair também um dos pontos basiliares da teoria lockeana; em estado de natureza os homens possuem direito inatos à vida, à propriedade e à liberdade, bem como a faculdade de castigar qualquer ofensa. b) Para Locke, como a fraqueza humana levaria a comportamentos contra a natura e a lei natural, está sujeita a contestação, os homens decidiram separar a sua comunidade em sociedades civis, a fim de resguardar os seus direitos naturais como à felicidade, à liberdade, à igualdade, à propriedade. Caso concreto 4 Resposta: Não. Os curdos formam uma população estimada entre 25 milhões e 35 milhões e habitam uma região montanhosa que se espalha pelos territórios de cinco países: Turquia, Iraque, Síria, Irã e Armênia. Eles compõem o quarto maior grupo étnico do Oriente Médio, mas nunca conseguiram um país próprio. Caso concreto 5 Resposta: Povo é a população do Estado considerada sob o aspecto puramente jurídico, sendo constituído por um grupo de pessoas entendidas em sua integração em uma ordem estatal determinada. Pode ser também compreendido como o conjunto de indivíduos sujeitos às mesmas leis. Uma nação é constituída por uma população que partilha a mesma origem, língua, religião e/ou cultura, ou seja, são pessoas que possuem uma história e identidade comuns. O conceito de nação, portanto, é mais amplo e complexo do que o conceito de povo. No caso dos imigrantes eles seriam considerados como população uma vez que eles não são do mesmo estado. 3 CASO CONCRETO – CIÊNCIAS POLÍTICAS Matrícula: Data: 11/05/2020 Caso concreto 6 Resposta: Sim, é possível. Entretanto, o poder não se confunde com o próprio Estado, mas é elemento essencial deste, tendo como característica maior a soberania. Deve-se entender por soberania o poder no qual o Estado é titular exclusivo, exercendo-o de forma livre, porém não arbitrária, dentro de uma extensão territorial, tendo como escopo regular a vida em sociedade. Internamente o conceito de soberania expressa a plenitude da capacidade de direito em relação aos demais poderes dentro do Estado. Por outro lado, soberania externamente possui o atributo do Estado não se submeter às vontades estatais estrangeiras. Por tanto, somente o Estado é dotado de soberania, pois é ela que o distingue de todas as outras comunidades ou pessoas coletivas de direito interno que, no limite, podem tão somente ser dotada de autonomia. Nessa linha, todas as regras jurídicas estabelecidas no âmbito estatal são derivadas da emanação deste poder soberano do Estado. Caso concreto 7 Resposta: O que os diferencia é que na Federação, o vínculo que une os entes federativos é a constituição, é uma união instituída entre Estados independentes para formar uma única entidade soberana. Os Estados têm autonomia, ou seja, possuem um conjunto de competências ou prerrogativas garantidas pela constituição que não podem ser abolidas ou alteradas de modo unilateral pelo governo central. O Pacto federativo é indissolúvel e não há direito de secessão. Enquanto na confederação o vínculo que une os Estados confederados é um tratado internacional; É uma associação de Estados soberanos, normalmente criada por meio de tratados. Neste caso, os Estados constituintes não abandonam a sua soberania. Assim a confederação é governada por uma assembleia dos Estados confederados, que têm direitos e deveres idênticos. Uma confederação tem um papel limitado no direito internacional. O pacto confederal é indissolúvel e diferente da Federação ele tem direito de secessão. Caso concreto 8 Resposta: a) Não faz nenhum sentido, pois as características da Monarquia são a de hereditariedade, vitaliciedade, não representatividade popular e a irresponsabilidade política. b) Sim. O poder de reforma da Constituição decorre dessa clara exigência de mutabilidade do texto constitucional, que não deve ser eterno nem imodificável. 4 CASO CONCRETO – CIÊNCIAS POLÍTICAS Matrícula: Data: 11/05/2020 E para que o poder reformador manifeste-se de forma legítima, a Carta magna de 1988 estabeleceu mecanismos hábeis para sua alteração, como as emendas à Constituição e a revisão constitucional. As primeiras, como forma ordinária de modificação de texto constitucional, e a última, como forma excepcional de alteração. A Constituição Federal de 1988 inovou ao não prever a República como cláusula pétrea, permitindo que a forma de governo fosse alterada para Monarquia através do plebiscito realizado em 1993. Diante do caráter excepcional de tal permissão, esse foi o momento único em que a forma de governo pôde ser alterada. Assim, mesmo não havendo vedação expressa no texto Constitucional, é impossível alterar a forma de governo no Brasil, de República para Monarquia, por via de emenda à Constituição, constituindo-se a República, portanto, como limite implícito ao poder constituinte reformador e insuscetível de modificação desde o plebiscito ocorrido em 1993.
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