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Fissuras Estruturais e em Painéis de Vedação

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Eng. Civil Ana Paula Abi-faiçal Castanheira, D.Sc. 
Fissuras devido a Ações de Cargas 
Cargas de Flexão e Cortante em Viga 
 
A localização, número, extensão e abertura das 
fissuras dependem das características geométricas 
da peça, das propriedades físicas e mecânicas dos 
seus materiais e do estágio de solicitação da carga. 
Fissuras por flexão 
As fissuras de flexão são as mais conhecidas, podendo 
corresponder à flexão pura ou combinada com esforço 
cortante. 
 
A fissura de flexão se inicia na armadura, progride na 
vertical, na direção da fibra neutra, buscando o ponto 
de aplicação da carga. 
 
A fissura de cortante pode começar na alma da viga, 
progredir até a armadura e chegar logo à carga, 
dividindo a viga em duas partes. 
 Características Principais das Fissuras à Flexão: 
Afetam toda altura da viga, mas tem tendência a pararem na 
linha neutra; 
Aparecem sempre em grande quantidade e muito próximas, 
especialmente se a armadura for de grande aderência; 
Aparecem sob a carga e desaparecem quando retirada a carga; 
 
São perpendiculares ao eixo da peça e se inclinam mais ou 
menos segundo o valor do esforço cortante. 
 Fissuras a Flexão 
Fissuras por flexão (Viga Pré-Moldada/OSRAM) 
Fissuras por esforço cortante 
Fissuras por esforço cortante 
Fissura 
As fissuras de torção podem aparecer em vigas de 
bordas, junto aos cantos de construções, por: 
 Excessiva deformabilidade de lajes ou vigas transversais, 
 Atuação de cargas excêntricas, ou 
 Recalques distorcionais das fundações. 
 
É um tipo de fissura não muito comum, mas com 
uma tipologia característica. 
Torção de Vigas 
Fissuras por torção 
Fissura ocasionada por insuficiência de armadura lateral 
de costela 
Conforme as condições de contorno da laje (apoio livre 
ou engastado); 
 
Em função da relação entre comprimento e largura; 
 
O tipo de armação; e 
 
A natureza e intensidade da solicitação. 
Flexão de Lajes 
Os aspectos das fissuras variam: 
Flexão de lajes 
As lajes pré-moldadas têm tendência a fissurar nas 
juntas entre os blocos e às vigotas pré-moldadas. 
Flexão de lajes 
Outro tipo de fissuração muito comum em lajes é 
devido a ausência ou mau posicionamento das 
ferragens negativas em balanços. 
Ocorre devido a recalques distorcionais das fundações; ou 
Deformabilidade da estrutura. 
As fissuras neste caso, apresentam-se inclinadas em relação 
aos bordos da laje. 
Torção em Lajes 
São menos comuns que em vigas e lajes, pois 
trabalham basicamente a compressão; 
 
Contudo a existência de 
falhas construtivas pode 
provocar o aparecimento 
de trincas. 
Fissuras em Pilares 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=imagem+de+fissuras+em+pilares&source=images&cd=&cad=rja&docid=rMCcmWM7UrwA3M&tbnid=MWMO4azHi9sZnM:&ved=0CAUQjRw&url=http://aldowerle.blogspot.com/2012/08/trinca-ou-fissura.html&ei=IpaBUcXHBJLD4AP40IHAAw&bvm=bv.45921128,d.dmg&psig=AFQjCNG8_BJpnQLuWoHoZc4ebp0JY70xwg&ust=1367533361945929
Fissuras em Pilares 
Insuficiência de estribos; ou 
Existência de corrosão de armaduras. 
Mais de uma fissura na posição vertical 
pode indicar: 
Fissuras em pilares por falta de estribos 
Os pilares são solicitados a tração ou 
flexo-tração; ou 
 
Existe flambagem. 
Fissuras em Pilares 
As fissuras horizontais aparecem quando: 
A fissura de tração não é muito comum 
porque os pilares não trabalham 
normalmente à tração. Entretanto, em 
algumas situações como por exemplo, no 
caso de recalques, alguns pilares podem 
sofrer fissuras de tração, que aparecem 
normalmente sobre os estribos. 
Fissuras em Pilares 
É comum também, na cabeça de pilares, o 
aparecimento de fissuras devido à insuficiência de 
armaduras transversais no topo dos pilares, 
principalmente quando não existe aparelho de apoio, 
entre o apoio do pilar e a viga. 
Fissuras em Pilares 
Com o desenvolvimento dos materiais 
(especialmente do cimento e do aço) e 
com o melhor desenvolvimento dos 
métodos de cálculo, as estruturas vêm 
se tornando cada vez mais esbeltas, 
resultando em uma maior capacidade 
de deformação. 
Fissuras Causadas por Deformabilidade Excessiva 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=imagem+de+edif%C3%ADcios+esbeltos&source=images&cd=&cad=rja&docid=A6xVgQtNVfkJmM&tbnid=-mK5FEgznjKUdM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/miguel-juliano-edificio-faria-01-05-2000.html&ei=f5mBUcfWGIGg8gSW9oDYCA&bvm=bv.45921128,d.eWU&psig=AFQjCNH_A02aZgejq6aaEBtE_uB6LnUNRQ&ust=1367534293178701
Esta é uma das principais causas de patologias nas 
edificações hoje em dia, especialmente nos painéis de 
vedação, com o aparecimento de trincas em paredes e 
revestimentos, e outros componentes da edificação, 
como esquadrias, destacamento de pisos etc. 
Fissuras Causadas por Deformabilidade Excessiva 
Fissuras por retração hidráulica (nós vinculados) 
Fissuras por variações de temperatura (nós não vinculados) 
Fissuras devido a recalques diferenciais 
Solo Deformável 
Fissuras devido à 
deformabilidade da 
estrutura 
Deformabilidade excessiva da estrutura: 
deformação lenta ou diferida (função das tensões). 
 
Os componentes estruturais podem admitir flechas 
incompatíveis com o desempenho das alvenarias. 
 
Flechas da ordem de 1/1.000 do vão são suficientes 
para o aparecimento de fissuras em alvenarias. 
 a) O componente de apoio deforma-se mais do que o 
 componente superior. 
Fissuras Típicas Provocadas por Deformação de 
Vigas e Lajes 
b) O componente de apoio deforma-se menos que o 
 componente superior 
 
Neste caso a parede funciona como viga, aparecendo fissuras 
semelhantes às das vigas. 
c) O componente de apoio e o componente superior apresentam 
 deformações aproximadamente iguais. 
 
A parede é submetida principalmente a tensões de cisalhamento. As 
fissuras iniciam-se nos vértices inferiores do painel, propagando-se 
aproximadamente a 45o. 
Fissuras devido à deformabilidade da estrutura 
As fissuras aparecem em 
diversas configurações e 
em função: 
 
 Da extensão da parede; 
 
 Da intensidade de 
 movimentação; e 
 
 Do tamanho e da 
 posição dessas aberturas. 
Fissuras em Alvenarias: 
No caso de painéis pré-fabricados haverá um 
cisalhamento entre eles. 
Nas regiões de balanço, devido à sua deformação 
excessiva, aparecem fissuras de cisalhamento na 
alvenaria e destacamento entre a parede e a estrutura. 
Fissuras devido à deformabilidade da estrutura 
Outro caso típico de fissuração ocorre em alvenarias portantes, 
onde existe uma excessiva deformação da laje, introduzindo 
esforços de flexão lateral. 
A deformação excessiva 
da laje pode provocar 
também o descolamento 
do piso, já que ele passa a 
trabalhar na zona de 
compressão da laje. 
Ultrapassada a resistência à tração dos tijolos, 
começam a manifestar-se fissuras verticais no corpo da 
parede. 
No caso de blocos cerâmicos vazados, podem haver 
também solicitações de flexão em suas nervuras 
horizontais que podem, inclusive, levar ao rompimento. 
Fatores que intervém na fissuração e resistência 
final de uma parede: 
Resistência mecânica e módulo de deformação dos blocos e 
da argamassa de assentamento; 
 
Rugosidade superficial e porosidade dos componentes 
de alvenaria; 
Poder de aderência, retenção de água, elasticidade e retração 
da argamassa; 
 
Espessura, regularidade e tipo de junta de assentamento; e 
 
Esbeltez da parede produzida. 
Algumas considerações importantes de diversos 
pesquisadores sobre paredes de alvenaria: 
 
a) A resistência da alvenaria é inversamente proporcional à 
 quantidade de juntas de assentamento; 
b) Componentes assentados com juntas em amarração produzem 
 alvenarias com resistência superior àquelas onde os 
 componentessão assentados com juntas verticais aprumadas; 
c) A resistência da parede não varia linearmente com a 
 resistência do componente de alvenaria e nem com a 
 resistência da argamassa de assentamento; 
d) A espessura ideal de junta de assentamento situa-se em torno 
 de 10 mm. 
A concentração de 
tensões em aberturas de 
portas e janelas em 
paredes de alvenaria é 
uma das principais 
causas de fissuração. 
Nos painéis de alvenaria onde existem aberturas, as 
trincas se formam a partir dos vértices desta abertura e 
sob o peitoril. 
Configurações Típicas em Alvenaria devido a 
Sobrecargas 
 
a) Trincas verticais (caso típico). 
 
 
 
 Provenientes da deformação 
 transversal da argamassa 
 sob ação das tensões de 
 compressão; 
b) Trincas horizontais, provenientes das rupturas por 
 compressão dos componentes de alvenaria ou da própria 
 argamassa de assentamento; 
Configurações Típicas em Alvenaria devido a 
Sobrecargas 
A ação de sobrecargas localizadas também pode 
provocar a ruptura dos componentes de alvenaria na 
região de aplicação da carga, ou o aparecimento de 
fissuras inclinadas a partir do ponto de aplicação. 
A consequência típica é o aparecimento de fissuras 
horizontais em paredes solidárias à laje. 
1) Retração de Lajes de Concreto 
A dilatação plana das lajes e o abaulamento provocado 
pelo gradiente de temperatura ao longo de suas 
alturas introduzem tensões de tração e de cisalhamento 
nas paredes das edificações. 
2) Dilatação Térmica de Lajes 
Deve-se salientar, que em função 
das dimensões da laje e da natureza 
dos materiais constituintes das 
paredes, nem sempre observam-se 
as fissuras típicas apresentadas até 
o momento. 
http://pt.gifanimados.org/gifs/apresentador.html
Outra tipologia de fissura devido à movimentação 
térmica de lajes é o apresentado na figura abaixo. 
Em Parede com Laje em Balanço 
Acompanhamento de Fissuras 
Acompanhamento de Fissuras 
Pilares 
Corrosão nos Pilares 
Fissuras verticais, longitudinalmente à armadura, devido 
ao processo expansivo do metal. 
Desplacamento do cobrimento. 
Pilares com estribos parcialmente rompidos e 
armaduras longitudinais soltas. 
Vigas 
D 
Fonte: HUSNI , 2003, p.46 
Ocorre quando as tensões aplicadas forem maiores que 
a resistência à tração do concreto. 
fresco endurecido 
Idade 
Velocidade de crescimento 
da hidratação 
Capacidade de absorver 
esforços de tração 
v
a
r
i
a 
Período entre o início da 
pega e o endurecimento 
Baixa resistência à tração e 
pouca deformabilidade 
Mistura do 
cimento e da 
água 
Início de 
pega 
Fim de pega 
2 horas 4 a 16 horas 
Crescimento 
da resistência 
Período crítico 
Movimento 
gerado dentro 
do concreto 
Expansão de 
material dentro 
do concreto 
Causas 
Ações Externas 
Tensão devido à restrição 
Resistência à 
tração 
Tempo de endurecimento 
(horas) 
Período de maior 
possibilidade de 
fissuração 
R
es
is
tê
nc
ia
 e
 t
en
sã
o 
 
d
e 
re
st
ri
çã
o 
Origem das Fissuras 
Plásticas 
Processos 
construtivos 
Congelamento da água de 
amassamento 
No estado fresco 
Estrutura Outros 
Física Química 
Térmica No estado endurecido 
Origem das Fissuras 
Retração autógena 
Retração devido às 
reações de 
hidratação 
(auto-secagem) 
Retração plástica: 
Perda muito rápida da 
água ainda no estado fresco 
Assentamento do concreto com algum tipo de restrição 
Movimentação de Formas e Escoramentos 
Cortina de concreto 
Fissuração Superficial ou Mapeada (aleatória) 
Região com excesso de finos; 
Mais visível em superfície lisa e de bom 
acabamento; 
Produzida por combinação de umidade diferencial e 
movimentos térmicos. 
Comum em concreto com elevada relação água/cimento e alto 
conteúdo de cimento; 
Abertura e tamanho muito pequenos Dano 
estético 
Fissuras devido às Diferenças de Temperatura 
Resfriamento do concreto após a hidratação do cimento; 
Dificuldade de dissipação do calor de hidratação; e 
Gradiente de temperatura. 
ti 
te 
Aparecimento de 
tensões de tração 
te < ti 
Aquecimento e Resfriamento do Concreto com Restrição 
fissura 
frio 
frio 
quente 
Coeficiente de expansão 
térmico do concreto 
 1 x 10 –5 / oC 
O controle destas fissuras com o uso de armaduras é de difícil 
solução 
Resfriamento com restrição 
Fissuração devido ao Congelamento 
Água presente nos poros congela e se expande 
Afeta principalmente os poros 
maiores que 100 nm 
Fenômeno é reduzido com o uso de ar incorporado; 
Os vazios seccionam os capilares; e 
A redução da resistência é compensada pela redução de água 
para uma mesma trabalhabilidade. 
9% 
Fissuração devido ao Congelamento 
Fissuração devido ao Congelamento 
Retração plástica 
Assentamento plástico 
Contração térmica prematura 
Retração hidráulica a 
longo prazo 
Gretamento 
Corrosão da armadura 
Reação álcali-agregado 
Fissura por reação álcali-agregado e/ou 
ataque por sulfatos

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