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apostila-biologia-e-histologia-2020

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HISTOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SITE: www.institutovaleriavaz.com.br TELEFONES: 2228-4118 / 99581-4585 
1 
 
 
Instituto Valéria Vaz 
2228-4118 / 99581-4585 
www.institutovaleriavaz.com.br 
 
SUMÁRIO 
BIOLOGIA................................................................................................................................................................................ 3 
OS REINOS DOS SERES VIVOS ........................................................................................................................................ 3 
 .................................................................................................................................................................................................... 3 
MONERA ............................................................................................................................................................................. 3 
PROTISTA........................................................................................................................................................................... 3 
PLANTAE ............................................................................................................................................................................ 3 
CÉLULAS ................................................................................................................................................................................. 4 
PROCARIOTAS .................................................................................................................................................................. 4 
EUCARIOTAS ..................................................................................................................................................................... 5 
PROCARIOTAS x EUCARIOTAS .................................................................................................................................. 5 
CITOLOGIA ............................................................................................................................................................................. 5 
ESTRUTURA CELULAR EUCARIOTAS ..................................................................................................................... 5 
CITOPLASMA ................................................................................................................................................................ 5 
MEMBRANA CELULAR ............................................................................................................................................. 6 
MITOCÔNDRIAS .......................................................................................................................................................... 6 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO ............................................................................................................................. 6 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO (RER) ............................................................................................. 6 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO (REL) ..................................................................................................... 6 
RIBOSSOMOS ................................................................................................................................................................ 7 
COMPLEXO DE GOLGI ............................................................................................................................................... 7 
LISOSSOMOS ................................................................................................................................................................. 7 
PEROXISSOMOS .......................................................................................................................................................... 8 
NÚCLEO .......................................................................................................................................................................... 8 
CITOESQUELETO ........................................................................................................................................................ 8 
CENTRÍOLOS ................................................................................................................................................................ 8 
ESTRUTURA CELULAR PROCARIOTAS .................................................................................................................. 9 
VÍRUS ....................................................................................................................................................................................... 9 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS CÉLULAS .................................................................................................................... 10 
SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS ..................................................................................................................................... 10 
SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS .......................................................................................................................................... 10 
DIVISÃO CELULAR ........................................................................................................................................................... 10 
MITOSE ........................................................................................................................................................................ 10 
MEIOSE ........................................................................................................................................................................ 10 
PROCESSOS DE TROCA .............................................................................................................................................. 11 
DIFUSÃO SIMPLES ....................................................................................................................................................... 11 
OSMOSE ........................................................................................................................................................................... 11 
DIFUSÃO FACILITADA ............................................................................................................................................... 11 
2 
 
 
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2228-4118 / 99581-4585 
www.institutovaleriavaz.com.br 
 
HISTOLOGIA ....................................................................................................................................................................... 13 
CONSTITUIÇÃO DOS TECIDOS .................................................................................................................................... 13 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................................................... 16 
 
 
3 
 
 
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BIOLOGIA 
A Biologia estuda todos os seres vivos, entre eles os vegetais e os animais, incluindo o homem. 
Além disso, procura conhecer a forma como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente 
em que vivem. Por isso, pode-se dizer que a Biologia tenta desvendar os mecanismos pelos quais a 
vida acontece. 
O estudo desses organismos (vírus, bactérias, protozoários, algas, fungos, vegetais e animais), 
possibilita a compreensão da vida como manifestação de sistemas organizados e integrados, em 
constante interação com o ambiente físico-químico. Estes organismos perpetuam-se pormeio da 
reprodução e modificam-se no tempo em função de fatores evolutivos, originando a diversidade de 
formas vivas e as complexas relações de dependência entre elas e o ambiente em que vivem. 
OS REINOS DOS SERES VIVOS 
 
 
Os cientistas identificaram cerca de 1,8 milhões de 
espécies, que são classificados em vários grupos, com 
base nas semelhanças e diferenças entre os 
organismos. Entre as várias propostas de classificação, o 
sistema de Carl Linnaeus é o mais aceito. De acordo com 
ele, os seres vivos são classificados em cinco reinos, com 
base no modo de nutrição e a organização celular. São 
eles: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia. 
 
 
MONERA 
Compreendem os procariontes que autótrofos 
(fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) ou 
heterotróficos que se alimentam por absorção. Ex: bactérias, 
e cianobactérias (algas azuis). 
PROTISTA 
São micro-organismos eucarióticos unicelulares, mas com 
organização inferior. Abrangem as algas unicelulares, como as 
pirrófitas (dinoflagelados), as crisófitas (diatomáceas), e as 
euglenófitas (euglenas). Além dessas algas, incluem-se os 
protozoários. 
PLANTAE 
Plantas verdes fotossintéticas e algas autótrofas superiores. 
Animália: animais heterótrofos que ingerem alimentos, 
invertebrados e vertebrados. 
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CÉLULAS 
As funções dos seres vivos, desde os unicelulares até as plantas e animais só poderiam ser 
compreendidas através de estudos com células, com o desenvolvimento tecnológico os estudos 
foram se aperfeiçoando e novas descobertas celulares e de suas organelas possibilitou um progresso 
enorme na compreensão do papel exercido pelas células (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 2000). 
 A célula é um organismo, podendo ser unicelular (constituído por uma única célula) ou 
pluricelular (muitas células). As células são arranjadas em estruturas denominadas de tecidos ou 
órgãos, com funções especificas onde existe uma complementaridade entre estruturas e função, 
somente ela tem a capacidade de manter a vida e de transmiti-la (MELLO, 2001). 
As células podem ser divididas em duas categorias com base pela presença ou não em suas 
substâncias nucleares: células eucarióticas e células procarióticas. 
PROCARIOTAS 
As células procariontes caracterizam-se pela escassez de membranas. Nelas, geralmente a única 
membrana existente é a membrana plasmática. Ao contrário das células eucariontes, as procariontes 
não contêm membranas que separam os cromossomos do citoplasma. Os seres vivos que têm células 
procariontes são denominados procariotas; essas células constituem as bactérias (as cianofíceas, ou 
algas azuis, também são bactérias). 
A célula procarionte mais bem estudada é a bactéria Escherichia coli 
(figura ao lado) que, por sua simplicidade estrutural e rapidez de 
multiplicação, revelou-se excelente para estudos de biologia molecular. A 
E. Coli tem a forma de bastão, com cerca de 2 µm de comprimento, e é 
separada do meio externo por uma membrana plasmática semelhante à 
que envolve as células eucariontes. Por fora dessa membrana existe uma 
parede rígida. Conforme a bactéria, a espessura dessa parede é muito 
variável. Ela é constituída por um complexo de proteínas e 
glicosaminoglicanas. A parede bacteriana tem, sobretudo, função 
protetora. 
 
No citoplasma das bactérias existem ribossomos ligados a moléculas de RNA mensageiro (mRNA), 
constituindo polirribossomos. Encontram-se, em geral, dois ou mais cromossomos idênticos, 
circulares, ocupando regiões denominadas nucleoides e, muitas vezes, presos a pontos diferentes da 
membrana plasmática. Cada cromossomo, constituído de DNA e proteínas tem espessura de 2 mm e 
comprimento de 1,2 mm. As células procariontes não se dividem por mitose, e seus filamentos de 
DNA não sofrem o processo de condensação que leva à formação de cromossomos visíveis ao 
microscópio óptico, durante a divisão celular. 
O citoplasma das células procariontes em geral não apresenta outra membrana além daquela que 
o separa do meio externo (membrana plasmática). Em alguns casos podem existir invaginações da 
membrana plasmática que penetram no citoplasma, no qual se enrolam, originando estruturas 
denominadas mesossomos. Além disso, no citoplasma das células procariontes que realizam a 
fotossíntese, existem algumas membranas, paralelas entre si, e associadas à clorofila ou a outros 
pigmentos responsáveis pela captação da energia luminosa. Outra diferença entre a célula 
procarionte e a eucarionte é a falta de um citoesqueleto nas células procariontes. 
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EUCARIOTAS 
Essas células apresentam duas partes morfologicamente bem distintas - o citoplasma e o núcleo -, 
entre as quais existe um trânsito constante de moléculas diversas, nos dois sentidos. O citoplasma é 
envolvido pela membrana plasmática, e o núcleo, pelo envoltório nuclear. Característica importante 
das células eucariontes é sua riqueza em membranas, formando compartimentos que separam os 
diversos processos metabólicos graças ao direcionamento das moléculas absorvidas ou produzidas 
nas próprias células. Além disso, há grandes diferenças enzimáticas entre as membranas dos vários 
compartimentos. A célula eucarionte é como uma fábrica organizada em seções de montagem, 
pintura, embalagem etc. Além de aumentar a eficiência, a separação das atividades permite que as 
células eucariontes atinjam maior tamanho, sem prejuízo de suas funções. 
PROCARIOTAS x EUCARIOTAS 
Nas eucariontes, o citoesqueleto é responsável pelos movimentos e pela forma das células, que, 
muitas vezes, é complexa. A forma simples das células procariontes, em geral esférica ou em 
bastonete, é mantida pela parede extracelular, sintetizada no citoplasma e agregada à superfície 
externa da membrana celular. Essa parede é rígida e representa também papel importante na 
proteção das células bacterianas. Na natureza são encontradas populações de bactérias nos mais 
diversos habitats, e a parede é essencial para proteger as células contra os fatores muitas vezes 
agressivos desses habitats. Todavia, a diferença mais marcante entre as células procariontes e as 
eucariontes é a pobreza de membranas nas procariontes. O citoplasma das células procariontes não 
se apresenta subdividido em compartimentos, ao contrário do que ocorre nas células eucariontes, 
nas quais um extenso sistema de membrana cria, no citoplasma, microrregiões que contêm 
moléculas diferentes e executam funções especializadas. 
 
CITOLOGIA 
Citologia é a ciência das células. Todos os seres vivos são feitos de uma ou mais células. Os vírus, 
viroides e príons não são formados de células e essa é uma das razões por que não são considerados 
seres vivos completos. 
ESTRUTURA CELULAR EUCARIOTAS 
CITOPLASMA 
O citoplasma das células eucariontes contém as organelas, 
como mitocôndrias, retículo endoplasmático, aparelho de 
Golgi, lisossomos e peroxissomos. É considerado o espaço 
entre a membrana nuclear e a membrana plasmática. Essa 
região abriga um fluido viscoso que é chamado de citosol, 
constituído de íons dissolvidos em solução aquosa e demais 
substâncias. É neste fluido que ocorre a maioria das reações 
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químicas vitais na célula, como a fabricação das moléculas que vão formar as estruturas celulares, 
por exemplo. No entanto o citoplasma não tem apenas como função separar as duas membranas 
mencionadas, afinal ele auxilia na morfologia da célula e armazena nutrientes indispensáveis à vida. 
O conteúdo do citoplasma está sempre em constante movimentação e ele contém cerca de 80% de 
sua totalidade formada de água, além das enzimas, carboidratos, sais, proteínas e RNA. 
MEMBRANA CELULAR 
A membrana celular é uma fina película lipoprotéica formada por fosfolipídios e proteínas, cuja 
espessura varia entre 7,5 a 10nanômetros, delimitando o citoplasma de todos os tipos de células 
(bactérias, algas, fungos, protozoários, animais e vegetais), recebendo variadas denominações: 
plasmalema, membrana plasmática ou membrana citoplasmática. 
 
MITOCÔNDRIAS 
As mitocôndrias são organelas esféricas ou, mais 
frequentemente, alongadas. A principal função das 
mitocôndrias é liberar energia gradualmente das 
moléculas de ácidos graxos e glicose, provenientes dos 
alimentos, produzindo calor e moléculas de ATP 
(adenosina-trifosfato). A energia armazenada no ATP é 
usada pelas células para realizar suas diversas 
atividades, como movimentação, secreção e divisão 
mitótica. As mitocôndrias participam também de 
outros processos do metabolismo celular (chama-se metabolismo o conjunto de processos químicos 
de degradação e síntese de moléculas). 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO 
No citoplasma das células eucariontes existe uma rede de vesículas achatadas, vesículas esféricas 
e túbulos que se intercomunicam, formando um sistema contínuo, embora apareçam separados nos 
cortes examinados no microscópio eletrônico. Esses elementos apresentam uma parede formada por 
uma unidade de membrana que delimita cavidades, as cisternas do retículo endoplasmático. As 
cisternas constituem um sistema de túneis, de forma muito variável, que percorre o citoplasma. 
Distinguem-se o retículo endoplasmático rugoso, ou granular, e o liso. 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO 
(RER) 
A membrana do retículo endoplasmático rugoso 
apresenta os ribossomos na sua superfície voltada 
para o citosol. Por apresentar ribossomos ligados à 
sua membrana externa, o RER também é 
responsável pela síntese proteica, mas a maioria 
das proteínas será secretada. 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO 
(REL) 
O retículo endoplasmático liso apresenta-se 
principalmente como túbulos que se anastomosam 
e se continuam com o retículo rugoso. O retículo 
endoplasmático liso é muito desenvolvido em 
determinados tipos de células, como, por exemplo, nas que secretam hormônios esteroides, nas 
células hepáticas e nas células da glândula adrenal. Dentre as várias funções deste retículo, destaca-
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se a síntese de lipídeos como fosfolipídeos, óleos e esteroides (incluindo os hormônios sexuais 
estrogênio e testosterona). 
RIBOSSOMOS 
Os ribossomos são partículas densas aos elétrons e constituídas de ácido ribonucleico (RNA 
ribossômico ou rRNA) e proteínas. Os ribossomos das células eucariontes têm um diâmetro de 15 a 
20 nm, sendo um pouco menores nas células procariontes (bactérias). Cada ribossomo é formado por 
duas subunidades de tamanhos diferentes, que se associam somente quando se ligam aos filamentos 
de RNA mensageiro (mRNA). Como diversos ribossomos 
se associam a um único filamento de RNA mensageiro 
(mRNA), formam-se polirribossomos, que ficam dispersos 
no citoplasma ou presos à superfície externa do retículo 
endoplasmático rugoso. Os polirribossomos têm papel 
fundamental na síntese de proteínas. São formados a 
partir do RNA ribossômico e são responsáveis pela 
produção de proteínas. Os ribossomos podem ser 
encontrados ou aderidos a paredes do retículo 
endoplasmático rugoso, ou livres. 
COMPLEXO DE GOLGI 
Essa organela é também conhecida como zona 
ou complexo de Golgi, estando constituída por um 
número variável de vesículas circulares achatadas 
e por vesículas esféricas de diversos tamanhos, que 
parecem brotar das primeiras. Em muitas células, o 
aparelho de Golgi localiza-se em posição constante, 
quase sempre ao lado do núcleo, em outras células, 
ele se encontra disperso pelo citoplasma. Essa 
organela apresenta múltiplas funções, mas dentre 
elas, cabe destacar que é muito importante na 
separação e no endereçamento das moléculas 
sintetizadas nas células, encaminhando-as para as 
vesículas de secreção (que serão expulsas da 
célula), os lisossomos, as vesículas que 
permanecem no citoplasma ou a membrana celular. 
LISOSSOMOS 
Originários do aparelho de Golgi, os lisossomos 
são bolsas membranosas que contêm enzimas 
capazes de digerir substâncias orgânicas. Estas 
organelas são as responsáveis pela digestão 
intracelular e a sua produção excessiva pode 
destruir uma célula por autodigestão. 
Os lisossomos são organelas de forma e 
tamanho muito variáveis (medem, 
frequentemente, 0,5 a 3,0 µ.m de diâmetro), cujo 
interior é ácido e contém diversas enzimas 
hidrolíticas (enzimas que rompem moléculas, 
adicionando os átomos das moléculas de água). As 
hidrolises dos lisossomos têm atividade máxima 
em pH ácido. Essas enzimas são sintetizadas pelos 
polirribossomos que se prendem ao retículo 
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endoplasmático rugoso. Os lisossomos são depósitos de enzimas utilizadas pelas células para digerir 
moléculas introduzidas por pinocitose, por fagocitose, ou, então, organelas da própria célula. A 
destruição e renovação de organelas é um processo fisiológico que permite à célula manter seus 
componentes em bom estado funcional e em quantidade adequada às suas necessidades do 
momento. As organelas desgastadas pelo uso são eliminadas e substituí das por organelas novas. As 
que não são mais necessárias são simplesmente removidas. 
PEROXISSOMOS 
Estas organelas são bolsas membranosas que contêm 
alguns tipos de enzimas digestivas e, além das enzimas que 
degradam gorduras e aminoácidos, eles possuem grande 
quantidade da enzima denominada catalase. 
Os peroxissomos são organelas caracterizadas pela 
presença de enzimas oxidativas que transferem átomos de 
hidrogênio de diversos substratos para o oxigênio 
Os peroxissomos contêm a maior parte da catalase celular, 
enzima que converte peróxido de hidrogênio (H202) em água 
e oxigênio. 
 A atividade da catalase é importante porque o peróxido de 
hidrogênio (H202) que se forma nos peroxissomos é um 
oxidante enérgico e prejudicaria a célula se não fosse 
eliminado rapidamente. 
NÚCLEO 
É uma organela delimitada por um sistema de dupla 
membrana, disposta, geralmente, de forma 
concêntrica, e cujo diâmetro varia entre 5 e 10 µm 
(figura 6.2). No seu interior, denominado 
nucleoplasma, encontram-se, além do material 
genético, proteínas envolvidas na expressão gênica 
(síntese e processamento de RNAs) e no transporte de 
proteínas, RNAs e subunidades ribossomais entre o 
nucleoplasma e o citoplasma. 
CITOESQUELETO 
Muitas células apresentam forma irregular, existindo algumas, como os neurônios ou células 
nervosas, com prolongamentos muito longos. Além disso, o núcleo, as organelas, vesículas de 
secreção e outros componentes celulares têm localização definida, quase sempre constante, 
conforme o tipo celular. Essas observações levaram os pesquisadores a admitirem a existência de um 
citoesqueleto que desempenharia apenas um papel mecânico, de suporte, mantendo a forma celular 
e a posição de seus componentes. Estudos posteriores, além de confirmarem a existência do 
citoesqueleto, mostraram que seu papel funcional é muito mais amplo. Ele estabelece, modifica e 
mantém a forma das células. É responsável também pelos movimentos celulares como contração, 
formação de pseudópodos e deslocamentos intracelulares de organelas, cromossomos, vesículas e 
grânulos diversos. Os principais elementos do citoesqueleto são os microtúbulos, filamentos de 
actina e filamentos intermediários. Os microtúbulos e os microfilamentos de actina, com a 
cooperação das proteínas motoras, participam dos movimentos celulares e dos deslocamentos de 
partículas dentro das células. 
CENTRÍOLOS 
Os centríolos não são envolvidos por membrana, atuam no processo de divisão celular e também 
estão ligados à organização do citoesqueleto e aos movimentos de flagelos e cílios. 
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ESTRUTURA CELULAR PROCARIOTAS 
Células procarióticas (pró, primeiro e cario núcleo) são célulascom carência de membrana 
nuclear, o citoplasma não apresenta outra membrana além daquela que o separa do meio externo 
(membrana plasmática), o material genético geralmente é constituído por um único filamento 
emaranhado de DNA e este se encontra mergulhado no citoplasma da célula. Dividem-se por divisão 
binária e os filamentos de DNA não sofrem processo de condensação. Existe a ausência de 
citoesqueleto, e sua forma geralmente é esférica, cocos ou bastonete e é mantida pela parede celular 
bacteriana. 
 
VÍRUS 
Um vírus não é capaz de se multiplicar, exceto quando parasita uma célula de cujas enzimas se 
utiliza para a síntese das macromoléculas que irão formar novos vírus. Eles não contam com todas as 
enzimas nem as estruturas necessárias para a fabricação de outros vírus; são, portanto, parasitos 
intracelulares obrigatórios. 
Na verdade, os vírus são parasitos moleculares, uma vez que induzem a maquinaria sintética das 
células a sintetizar as moléculas que irão formar novos vírus em vez de produzirem moléculas para a 
própria célula. Os vírus que atacam as células animais não atacam as células vegetais, e vice-versa. 
Distinguem-se, pois, os vírus animais e os vírus \vegetais. Há, porém, alguns vírus vegetais que, 
invadindo-as multiplicam-se nas células de insetos disseminadores desses vírus de uma planta para 
outra. Os vírus das bactérias são chamados bacteriófagos, ou simplesmente fagos. 
Cada vírus é formado basicamente por duas partes: 
 Uma porção central, que leva a informação 
genética, isto é, um genoma constituído, 
conforme o vírus, de um filamento simples 
ou duplo de ácido ribonucleico ou 
desoxirribonucleico, no qual estão contidas, 
em código, todas as informações necessárias 
para a produção de outros vírus iguais. 
 Uma porção periférica, constituída de 
proteínas, que protege o genoma, possibilita 
ao vírus identificar as células que ele pode 
parasitar e, em determinados vírus, facilita a 
penetração nas células. 
Alguns vírus maiores e mais complexos apresentam um invólucro lipoproteico. A parte lipídica 
desse invólucro origina-se das membranas celulares; mas as proteínas são de natureza viral, isto é, 
são codificadas pelo ácido nucleico do vírus. No exterior das células, os vírus se apresentam como 
partículas constituídas de um agregado de macromoléculas e recebem a denominação de vírions. 
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS CÉLULAS 
A composição química da célula pode variar conforme o tipo celular, mas os componentes 
essenciais são encontrados em todas elas em todos os seres vivos. Entre os elementos químicos 
presentes na célula, os mais abundantes são o carbono, o hidrogênio, o oxigênio e o nitrogênio. Esses 
e outros elementos presentes em menor quantidade fazem parte dos compostos inorgânicos e 
orgânicos que são utilizados pela célula. 
SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS 
A água é a mais abundante de todas as substâncias da célula, representando cerca de 70% da sua 
massa; funciona como solvente para grande parte das outras substâncias presentes nas células; 
transporta substâncias dentro ou fora das células; é o meio onde ocorrem as reações químicas 
celulares; ajuda na regulação térmica de animais e plantas. 
Os sais minerais têm funções específicas no organismo e são obtidos pela alimentação. 
SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS 
Os carboidratos, também denominados açúcares, são utilizados pelas células, primariamente, 
como fontes de energia. 
Os lipídios encontram-se em todas as células animais e vegetais. As gorduras são alguns dos 
lipídios mais conhecidos. Eles têm importância como fonte energética e como componentes das 
membranas celulares. 
As proteínas são as mais abundantes substâncias orgânicas da célula; fazem parte das membranas 
celulares e de outras estruturas encontradas no citoplasma e no núcleo. As proteínas são formadas 
por aminoácidos que se unem por ligações peptídicas. Há apenas vinte tipos de aminoácidos e estes 
formam toda a qualidade de proteínas. As proteínas, apesar de serem feitas pelos mesmos 
aminoácidos são diferentes devido a quantidade e combinação desses aminoácidos. 
Os ácidos nucleicos constituem um grupo de compostos orgânicos essenciais para a vida. Todos os 
organismos vivos contêm ácidos nucleicos na forma de ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido 
ribonucleico (RNA). Alguns vírus contêm apenas DNA, enquanto outros, somente RNA. O DNA está 
relacionado com a hereditariedade, e o RNA tem funções ligadas à produção de proteínas pelas 
células. 
DIVISÃO CELULAR 
Existem dois tipos de divisão celular: a Mitose e a Meiose 
MITOSE 
É processo pelo qual as células de animais se dividem, produzindo, cada uma, duas células 
idênticas à original. A reprodução de células-filhas iguais à original tem como finalidade repor as 
células mortas no organismo, ou possibilitar o aumento do número delas nos processos de 
crescimento. Outro processo de divisão celular é a meiose, que produz duas células com metade dos 
cromossomos da célula-mãe. 
No período que antecede a mitose, ocorre a duplicação dos cromossomos, numa fase denominada 
de interfase. Então, os filamentos simples de cromossomos passam a ser duplos, recebendo o nome 
de cromátides. Nas células humanas, os 23 cromossomos passam a ser 23 pares, unidos por um 
ponto denominado centrômero. 
MEIOSE 
É o processo de divisão celular no quais células diploides, ou seja, com dois lotes de cromossomos, 
dão origem a quatro células haploides, com apenas um lote de cromossomos. 
Essa forma de divisão possibilita a formação dos gametas (células sexuais). Nas células humanas 
diploides existem 46 cromossomos. Através da meiose, elas passam a ter 23 cromossomos. No 
processo de fecundação humana, ocorre a união de dois gametas dos pais, resultando em um ovo 
com 46 cromossomos. A meiose é responsável pela diversificação do material genético nas espécies. 
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A reprodução sexuada permite a mistura de genes de dois indivíduos diferentes da mesma espécie 
para produzir descendentes que diferem entre si e de seus pais em uma série de características. 
PROCESSOS DE TROCA 
Os processos de troca entre a célula e o meio externo podem ser agrupados em três categorias: 
 Processos passivos - ocorrem sem gasto de energia: difusão simples, difusão facilitada e 
osmose. 
 Processos ativos - ocorrem com gasto de energia: bomba de sódio e potássio. 
 Processos mediados por vesículas - ocorrem quando vesículas são utilizadas para a entrada de 
partículas ou microrganismos na célula, ou para a eliminação de substâncias da célula. O processo de 
entrada chama-se endocitose e o de saída, exocitose. 
DIFUSÃO SIMPLES 
A difusão corresponde ao movimento de partículas de 
onde elas estão mais concentradas para onde estão 
menos concentradas, a fim de igualar a concentração. 
Através da membrana plasmática há difusão de 
pequenas moléculas, como as de oxigênio e as de gás 
carbônico, e de certos íons. 
OSMOSE 
A água se movimenta livremente através da membrana, sempre do 
local de menor concentração de soluto para o de maior concentração. 
A pressão com a qual a água é forçada a atravessar a membrana é 
conhecida por pressão osmótica. 
DIFUSÃO FACILITADA 
A difusão facilitada também é um processo passivo, que ocorre através das membranas 
lipoproteicas. Nesse tipo de difusão, algumas proteínas da membrana, chamadas permeases, atuam 
facilitando a passagem de certas substâncias que, por difusão simples, demorariam muito tempo 
para atravessar a membrana de modo a 
igualarem suas concentrações de um lado e 
de outro da membrana. 
Partículas maiores não conseguem 
atravessar a membrana, mas podem ser 
incorporadas à célula por endocitose, ou ser 
eliminada da célula por exocitose. 
 
ENDOCITOSE pode ocorrer por dois 
processos básicos: a fagocitose e a pinocitose. 
 
 FAGOCITOSE (fagos = comer; citos= célula; ato de a célula comer) é um processo de ingestão de 
partículas grandes, tais como microrganismos e restos de outras células. 
Na fagocitose, o material ingerido fica o interior de uma vesícula grande, denominada fagossomos, 
um tipo de vacúolo alimentar, e é degradado por ação de enzimas específicas. 
 
 PINOCITOSE (pinos = beber; ato de a célula beber) está relacionada à ingestão de moléculas 
dissolvidas em água, tais como polissacarídeos e proteínas. 
Na pinocitose, o material ingerido fica de pequenas vesículas denominadas pinossomos e podem 
servir como alimento para as células. no interior 
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 EXOCITOSE envolve a eliminação de material de dentro para fora da célula. Por exocitose são 
lançadas para fora das células secreções importantes que atuam em diversas etapas do metabolismo 
de nosso corpo. 
 
 
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HISTOLOGIA 
A histologia é o estudo dos tecidos do corpo e de como estes tecidos se organizam para formar os 
órgãos. Os tecidos são agrupamentos de células e matriz extracelular que, atuando de forma 
integrada, desempenham funções específicas. Entre essas funções, as de proteção, absorção, secreção 
de substâncias, percepção de sensações, sustentação, locomoção, movimentação de órgãos internos, 
transmissão de informações, preenchimento, armazenamento, regeneração, defesa, e transporte de 
sustâncias são algumas delas. A matriz extracelular é composta por muitos tipos de moléculas, 
algumas das quais são altamente organizadas formando estruturas complexas como fibrilas de 
colágeno e membranas basais. Atualmente, sabe-se que existe uma intensa interação entre células e 
matriz extracelular formando uma entidade contínua que funciona conjuntamente e responde de 
modo coordenado às exigências do organismo. 
CONSTITUIÇÃO DOS TECIDOS 
Embora seja dito com frequência que a célula é a unidade funcional básica do organismo, na 
verdade são os tecidos, por meio de esforços colaborativos de suas células individuais, que são 
responsáveis por manter as funções orgânicas. As células, dentro dos tecidos, comunicam-se através 
das junções intercelulares especializadas, facilitando assim, o esforço de colaboração e permitindo 
que as células atuem como uma unidade funcional. 
 
Podemos definir os tecidos como um conjunto de células que se organizam de maneira coletiva, e 
que em conjunto com a matriz extracelular, desempenham funções em comum para a formação de 
vários órgãos e sistemas do organismo. 
 
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A interação das células com a matriz extracelular ocorre por meio de 
receptores presentes na superfície celular que cruzam a membrana plasmática e 
se conectam a vários elementos do citoesqueleto. 
Dessa forma, as células em conjunto com os componentes da matriz extracelular formam uma 
unidade para atuarem de maneira organizada na constituição dos tecidos. Cada um dos tecidos 
fundamentais é formado vários tipos de células características e por associações e arranjos 
característicos entre células e matriz extracelular. A histologia estuda a lógica da integração dos 
diferentes tipos celulares com a matriz extracelular na constituição dos órgãos e sistemas dos 
animais. 
 
Os tecidos que compõem os vários órgãos do corpo são classificados em quatro tipos básicos: 
 
 Tecido epitelial: cobre as superfícies corporais e reveste as cavidades internas, forma 
glândulas; 
 Tecido conjuntivo: fica subjacente ou sustenta os outros tecidos básicos, tanto estrutural 
quanto funcionalmente; 
 Tecido muscular: é constituído por células contráteis e é responsável pelo movimento; 
 Tecido Nervoso: recebe, transmite e integra as informações do exterior e interior do 
organismo para controlar as atividades do organismo. 
 
A partir dos quatro tecidos básicos, algumas subdivisões ocorrem na classificação dos tecidos 
epitelial, conjuntivo e muscular que serão abordadas no decorrer das aulas. 
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
1. Aires, Marlúcia Bastos Histologia básica / Marlúcia Bastos Aires. – São Cristóvão: 
Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2011. xxx p 
2. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9 ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2012. 
3. AMABIS & MARTHO. Biologia - Biologia Dos Organismos - Parte I - 2º Ano - Moderna Plus - 4ª Ed. 2015. 
4. AMABIS & MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume único. São Paulo, Ed. Moderna.

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