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3 Doenças da soja

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Doenças da Soja
Fitopatologia Aplicada
Prof. Dra. Mônica Jasper
TOMBAMENTO (DAMPING-OFF) 
Rhizoctonia solani
Tombamento (damping-off) 
Rhizoctonia solani
• Disseminação 
– Solo
– Escleródios e restos de cultura
– Disseminação pela semente
– Distribuição na lavoura em reboleiras ou manchas ao 
acaso
– O tombamento ocorre 
entre a pré emergência e 
30-35 dias após a 
emergência 
Tombamento (damping-off) 
Rhizoctonia solani
• Condições Favoráveis 
– Ocorre sob condições de temperatura e umidade 
elevadas
– T°C = 25 – 29 ° e água livre no solo.
 Aspectos epidemiológicos:
 Sobrevive no solo e em restos culturais.
 Vários hospedeiros.
 Transmitido pela semente.
 Infecção monocíclica.
 Distribuição generalizada na lavoura
Tombamento (damping-off) 
Rhizoctonia solani
• Descrição 
– Sintoma: inicia com uma podridão castanha e de 
aspecto aquoso na haste, próximo ao solo
– Com a evolução dos sintomas, as lesões evoluem para 
cima e para baixo da lesão inicial
– Posteriormente, as raízes se escurecem e o tecido 
cortical fica mole e solta-se com facilidade 
– É bastante frequente - estrangulamento do colo: 
murcha, tombamento ou sobrevivência temporária 
das plântulas que emitem raízes adventícias acima da 
região afetada, mas tombam antes do florescimento
Mancha olho de rã (cercosporiose) 
Cercospora sojina
• Disseminação
– O inóculo primário e importante agente de 
disseminação é a semente, mas os restos culturais 
e o vento associado à chuva também contribuem 
para a disseminação da doença
Mancha olho de rã (cercosporiose) 
Cercospora sojina
• Condições Favoráveis 
– Períodos chuvosos e quentes favorecem a 
produção de esporos
– T°C = 24 a 28 °, precipitações e 1 hora de 
molhamento foliar.
Aspectos epidemiológicos:
 Vários hospedeiros e sobrevive em restos culturais.
 Transmissão por sementes.
 Infecção policíclica (7-10 dias).
 Distribuição generalizada na lavoura e disseminação por ventos.
Mancha olho de rã (cercosporiose) 
Cercospora sojina
• Descrição 
– Pode ocorrer em praticamente qualquer estádio da cultura; porém, 
geralmente são observadas as maiores incidências a partir do estádio 
R1
– São observados sintomas em praticamente toda a parte aérea da 
planta, como hastes, vagens, sementes e principalmente folhas
– Inicialmente, as lesões aparecem na forma de pequenas manchas 
encharcadas na face superior, que evoluem para lesões de formato 
arredondado
– As lesões, quando evoluídas e na face superior, apresentam o centro 
castanho-claro, com as bordas castanho-avermelhadas. Na face 
inferior, as lesões apresentam uma coloração cinza e a presença de 
estruturas reprodutivas do fungo. 
– O sintoma das lesões nas folhas são manchas circulares, com halo 
escuro e o centro marrom-claro.
Mancha-parda da folha (septoriose) 
Septoria glycines
• Disseminação 
– A primeira ocorrência se origina de sementes 
infectadas
– A disseminação é favorecida por períodos secos, 
pelo vento e pela chuva
– Sob alta umidade, conídios são liberados por meio 
da ação da chuva, que os suspende em gotículas 
que são levadas pelo vento até a deposição sobre 
o hospedeiro. 
Mancha-parda da folha (septoriose) 
Septoria glycines
• Condições Favoráveis 
– A esporulação é favorecida por períodos de alta 
umidade e temperaturas amenas, desenvolvendo 
os sintomas entre 15 ºC e 30 °C, sendo ótima a 25 
°C
– A incidência da doença aumenta quando o 
período de molhamento é de 6 a 36 horas. 
Mancha-parda da folha (septoriose) 
Septoria glycines
• Descrição 
– Os primeiros sintomas são lesões pequenas na forma de 
pontuações ou manchas angulares de cor parda, podem 
aparecer aos 15 dias após o surgimento das folhas unifolioladas
e são provenientes de infecções nas sementes
– Nas folhas verdes, surgem pequenas pontuações, menores que 
1 mm, de cor parda que, ao se desenvolverem, formam 
manchas maiores que apresentam halos amarelados e centro de 
contornos angulares de coloração parda na face superior e 
rosada na face inferior da folha
– Quando ocorrem infecções severas, as manchas podem 
apresentar tamanho suficiente para cobrir as superfícies 
superior e inferior das folhas, provocando desfolha e maturação 
prematura e consequente redução da produtividade.
Míldio da soja 
Peronospora manshurica
• Disseminação 
– O fungo é introduzido na lavoura por meio de 
sementes infectadas e disseminado pela ação dos 
ventos. 
Míldio da soja 
Peronospora manshurica
• Condições Favoráveis 
– A esporulação é favorecida por períodos de alta 
umidade e temperaturas amenas, entre 10 ºC e 25 
°C. 
– A infecção sistêmica é favorecida entre 20 ºC e 22 
°C na fase vegetativa, paralisando seu 
desenvolvimento na fase reprodutiva do 
hospedeiro. 
– A esporulação é inibida quando a temperatura é 
inferior a 10 °C e superior a 30 °C. 
Míldio da soja 
Peronospora manshurica
• Descrição 
– Início do desenvolvimento - folhas unifolioladas
– pode atingir toda a parte aérea das plantas
– Primeiros sintomas: pontuações amarelas, que se desenvolvem até 
atingirem um diâmetro aproximado de 5 mm, posteriormente 
necrosam, ficando similares às manchas da doença “mancha olho de 
rã”
– Na página superior das folhas, os sintomas evoluem de manchas claras 
para amarelo-brilhantes com o centro necrosado, e na página inferior 
são observadas estruturas reprodutivas de aspecto cotonoso, de 
coloração levemente rosada ou cinza (esporangióforo e esporângio)
– Em ataques severos, as folhas tornam-se amarelas e marrons, e as 
bordas ficam enroladas, o que provoca a desfolha prematura
– Nas vagens atacadas, as sementes apresentam deterioração ou 
infecção parcial
– No tegumento, desenvolve uma crosta pulverulenta de coloração bege 
ou castanho-clara, formada de micélio e esporos
Oídio da soja 
Microsphaera difusa
(sin. Erysiphe poligoni DC., E. glycines).
• Disseminação 
– O fungo é disseminado pelo vento a longas 
distâncias e se espalha por toda a lavoura de 
forma generalizada. 
Oídio da soja 
Microsphaera difusa
(sin. Erysiphe poligoni DC., E. glycines).
• Condições Favoráveis 
– A ocorrência do oídio é mais favorecida em 
condições de temperaturas entre 18 ºC e 24 °C
– Temperaturas superiores a 30 °C inibem o 
desenvolvimento da doença
– Precipitações intensas e frequentes podem 
constituir um fator inibidor ao desenvolvimento 
do oídio
Oídio da soja 
Microsphaera difusa
(sin. Erysiphe poligoni DC., E. glycines).
• Descrição 
– Os sintomas observados são uma massa de 
micélios e esporos (conídios) na forma de fina 
camada de cor esbranquiçada e de aspecto 
cotonoso, formados na superfície das folhas, dos 
ramos e das vagens. 
Antracnose 
Colletotrichum truncatum
• Disseminação
– Ocorre por meio de sementes infectadas, restos 
de cultura, pelo vento e pela chuva. 
Antracnose 
Colletotrichum truncatum
• Condições Favoráveis 
– Altas densidades populacionais, associadas ao 
molhamento foliar por orvalho prolongado, 
precipitações frequentes ou alta umidade relativa 
(mínimo de 12 horas) e temperaturas entre 18 ºC
e 25 °C favorecem a ocorrência do fungo. 
Antracnose 
Colletotrichum truncatum
• Descrição 
– Ocorre em todos os estádios de desenvolvimento da cultura
– Em toda a parte aérea das plantas, como cotilédones, pecíolos, folhas, hastes 
e vagens
– Quando semeadas em condições de alta umidade, as sementes infectadas 
podem causar tombamento tanto em pré-emergência quanto em pós-
emergência das plântulas
– Nas plântulas, os sintomas são observados na forma de necrose nos 
cotilédones
– Em lavouras desenvolvidas e na fase de “fechamento”, ocorre o 
estrangulamento dos pecíolos e ramos tenros sombreados, necrose de 
pecíolos, cancro nas nervuras e pedúnculo das folhas, cancro nas hastes, 
cancro nas vagens e desfolha precoce
– Quando a infecção ocorre em vagens na fase R3-R4, estas adquirem uma 
coloração castanho-escura ou negra,ficando retorcidas e sem formação de 
grãos
– Nas vagens, as lesões inicialmente apresentam estrias ou manchas claras de 
formato arredondado, que evoluem para manchas negras. As vagens 
infectadas podem cair.
Mancha-alvo
Corynespora cassiicola
• Disseminação 
– Ocorre por meio do solo contaminado, pelo vento 
e pela chuva. 
Mancha-alvo
Corynespora cassiicola
• Condições Favoráveis 
– Altas densidades populacionais, associadas a alta 
umidade e altas temperaturas
– As infecções foliares ocorrem quando a umidade 
atinge índices superiores a 80%
– Períodos secos inibem as infecções foliares e 
radiculares
– No solo, a temperatura ótima situa-se entre 15 ºC e 18 
°C, e as plântulas que se desenvolvem à temperatura 
de 15 °C apresentam lesões nas raízes primárias e 
crescimento retardado das raízes secundárias
Mancha-alvo
Corynespora cassiicola
• Descrição 
– Embora a doença possa ocorrer em qualquer fase da cultura, é 
na fase R1 em que a ocorrência é mais frequente
– Os sintomas da mancha-alvo são observados em folhas, ramos, 
vagens, sementes, hipocótilo e raízes
– Nas folhas, os sintomas se iniciam na forma de pequenas lesões 
circulares, rodeadas por halos cloróticos de cor esverdeada que, 
à medida que evoluem, tornam-se pequenas pontuações de cor 
castanho-avermelhada, com halos amarelos; quando evoluídas, 
tornam-se grandes lesões de forma arredondada de cor 
castanho-clara, que podem medir até 2 cm de diâmetro, e 
apresentam anéis concêntricos
– Em casos de alta severidade e períodos de intensa precipitação 
ou umidade, as lesões podem coalescer
– No final do ciclo da cultura, são observadas lesões nas folhas do 
terço inferior.
Ferrugem Asiática
Phakopsora pachyrhizi
• Disseminação 
– A disseminação ocorre pela ação dos ventos e pela 
chuva. Não ocorre por meio das sementes. 
Ferrugem Asiática
Phakopsora pachyrhizi
• Condições Favoráveis
– As maiores severidades da ferrugem são 
observadas nos períodos de molhamento foliar 
prolongado, associado a temperatura média diária 
menor do que 28 °C
– Para a formação da urédia, é necessário um 
período de incubação de nove a dez dias, e a 
formação dos uredósporos ocorre após três 
semanas. 
Ferrugem Asiática
Phakopsora pachyrhizi
• Descrição 
– Os sintomas da ferrugem são mais visíveis a partir da fase de 
florescimento pleno (fase R2) até o final de ciclo da cultura ou de 
desfolha natural (fase R8), devido ao longo período de molhamento 
foliar e temperaturas amenas, que são necessárias à infecção e 
esporulação do fungo
– Inicialmente, as lesões apresentam uma cor verde-acinzentada, que 
evolui para uma cor marrom-escura ou marrom-avermelhada
– A variação da cor das lesões está relacionada com a sua idade e a 
interação entre o genótipo da soja e a raça do patógeno
– No início de desenvolvimento da esporulação, as lesões podem ser 
confundidas com pústulas bacterianas
– As pústulas ocorrem principalmente na face inferior dos folíolos e são 
visíveis
– As lesões são angulares, delimitadas pelas nervuras foliares
– O estádio de télia ocorre subepidermicamente e próximo às urédias, 
apresentando cor marrom-escura ou preta, mostrando maturidade.
Mofo branco 
(podridão-branca da haste)
Sclerotinia sclerotiorum
• Disseminação 
– Ocorre por meio das sementes, por escleródios 
aderidos ou misturados, por restos culturais 
infectados por escleródios, que produzirão 
apotécios
– Localmente, a disseminação ocorre pela ação de 
ascósporos e a dispersão, pela ação dos ventos e 
pela chuva
Mofo branco 
(podridão-branca da haste)
Sclerotinia sclerotiorum
• Condições Favoráveis 
– Pode sobreviver por vários anos na forma de escleródios 
no solo
– Tanto a liberação dos ascósporos pelos apotécios quanto a 
infecção da planta são estimuladas com o fechamento do 
dossel da cultura
– Os ascósporos originados dos apotécios são ejetados sob 
condições ambientais favoráveis, como abundância de luz 
e temperaturas entre 10 e 25 °C, e disseminados pelo 
vento
– As temperaturas amenas, em torno de 20 °C, associadas a 
condições de alta umidade relativa do ar são favoráveis ao 
desenvolvimento da doença. 
Mofo branco 
(podridão-branca da haste)
Sclerotinia sclerotiorum
• Descrição 
– Pode ocorrer tanto no estádio vegetativo quanto no estádio 
reprodutivo, principalmente após a polinização das flores
– Sintomas iniciais: podridão úmida de cor parda e consistência 
mole, com micélio branco de aspecto cotonoso cobrindo o 
tecido infectado
– Com a evolução dos sintomas, as folhas ou caules infectados 
tornam-se marrons, permanecendo eretos, mesmo com a 
morte das plantas
– Durante a fase vegetativa (VE e VC), as plantas infectadas 
apresentam folhas amarelas e posteriormente morrem
– Nas infecções em plantas adultas, os sintomas são observados 
na forma de murchamento das plantas, crestamento e 
amarelamento das folhas
Crestamento foliar de cercospora
(mancha-púrpura)
Cercospora kikuchii
• Disseminação 
– Ocorre por meio das sementes infectadas, por 
restos culturais infectados e pela chuva associada 
ao vento. 
Crestamento foliar de cercospora
(mancha-púrpura)
Cercospora kikuchii
• Condições Favoráveis 
– Temperaturas variando de 22 ºC a 30 °C são 
favoráveis à evolução da doença
– A esporulação ocorre de três a cinco dias após a 
penetração do fungo na planta
– Períodos longos de molhamento foliar aumentam 
a severidade da doença
Crestamento foliar de cercospora
(mancha-púrpura)
Cercospora kikuchii
• Descrição 
– O fungo ataca todas as partes da planta, pode ser 
responsável por severa redução no rendimento e 
qualidade das sementes
– No início, os sintomas são pontuações castanho-
avermelhadas
– As folhas infectadas apresentam uma cor púrpura 
escura que pode se estender por toda a superfície da 
folha
– Nas infecções severas, ocorre um desfolhamento 
prematuro, confundido com senescência precoce.
Mela da folha
(murcha da teia micélica)
Rhizoctonia solani
• Disseminação
– O fungo ocorre pelo solo contaminado por escleródios e 
por restos de cultura
– A disseminação ocorre a partir do inóculo primário, pela 
água, por meio de respingos de chuva, carregando 
fragmentos de micélio ou escleródios para as folhas e 
pecíolos das plantas jovens, antes do fechamento entre 
linhas na lavoura
– O inóculo secundário é formado pelo crescimento micelial
e formação de microescleródios, com disseminação por 
contato de folha ou planta para planta, que ocorre pela 
ação do vento, respingos de água (chuva ou irrigação e 
movimentação de pessoas e máquinas)
Mela da folha
(murcha da teia micélica)
Rhizoctonia solani
• Condições Favoráveis
– Temperaturas variando de 25 °C a 30 °C e alta 
umidade relativa do ar (acima de 80%)
Mela da folha
(murcha da teia micélica)
Rhizoctonia solani
• Descrição 
– Pode ocorrer afetando toda a parte aérea da planta, 
principalmente as folhas do baixeiro. 
– Inicialmente, surgem lesões com aspecto de 
encharcamento, de cor pardo-avermelhada, que 
evoluem para lesões maiores de cor marrom-escura 
ou preta
– As lesões, quando evoluídas, apresentam aspecto de 
podridão mole e poderão tomar todo o limbo foliar
– As folhas infectadas aderem-se a outras partes da 
planta, disseminando a doença para os tecidos sadios.
Podridão-parda da haste
Phialophora gregata
• Disseminação 
– O fungo ocorre pelo solo contaminado e por 
restos de cultura
– Existem vários hospedeiros do fungo; a 
disseminação ocorre pela ação dos ventos e a 
distribuição na lavoura é observada na forma de 
reboleiras ou manchas ao acaso. 
Podridão-parda da haste
Phialophora gregata
• Condições Favoráveis 
– Alta umidade e frio durante o período de 
enchimento de vagens, seguidos de condições de 
temperaturas elevadas e baixa umidade
– Temperaturas entre 15 ºC e 27 °C promovem o 
maior desenvolvimento da doença
– Temperaturassuperiores a 27 °C reduzem a 
descoloração vascular e superiores a 32 °C cessam
Podridão-parda da haste
Phialophora gregata
• Descrição 
– Os sintomas são uma descoloração de cor 
marrom-escura do tecido vascular a partir das 
raízes ou do colo da planta
– Nas folhas, as plantas infectadas manifestam uma 
necrose internerval ou “folha carijó”
Podridão por Phytophthora
(podridão da raiz e da haste)
Phytophthora megasperma f.sp. glycinea.
• Disseminação 
– O fungo ocorre pelo solo contaminado e por 
restos de cultura. 
Podridão por Phytophthora
(podridão da raiz e da haste)
Phytophthora megasperma f.sp. glycinea.
• Condições Favoráveis
– Temperaturas iguais ou superiores a 25 °C e água 
livre disponível no solo, provocada por 
compactação ou períodos prolongados de 
saturação de umidade, pelo excesso de chuvas. 
Podridão por Phytophthora
(podridão da raiz e da haste)
Phytophthora megasperma f.sp. glycinea.
• Descrição 
– Os sintomas podem ser observados desde a 
emergência, em que provocam a morte das 
plântulas, até em plantas adultas, na forma de 
uma podridão aquosa que se inicia na base do 
caule, evoluindo para os ramos que se encontram 
até o terço médio da haste principal
Mancha de mirotécio
Myrothecium roridum
• Disseminação 
– A disseminação do fungo ocorre a curta e a longa 
distâncias, e pela ação do vento e de respingos de 
água (chuva, irrigação e orvalho). 
Mancha de mirotécio
Myrothecium roridum
• Condições Favoráveis 
– As condições favoráveis à ocorrência e evolução 
são as altas temperaturas, entre 21 °C e 27 °C, a 
alta umidade do ar (acima de 90% de UR) e a alta 
pluviometria. 
Mancha de mirotécio
Myrothecium roridum
• Descrição 
– O fungo pode infectar toda a parte aérea da planta, 
mas os sintomas são mais observados nas folhas
– Inicialmente, as lesões apresentam-se na forma de 
manchas verde-claras, que evoluem para manchas 
arredondadas de cor castanho-clara, e margem 
castanho-escura, tornando-se irregulares e medindo 
de 3 a 5 mm de diâmetro
– Geralmente, no centro da lesão, observam-se 
pequenos pontos brancos, como pequenos tufos de 
algodão, que são o micélio do fungo, onde se formam 
massas negras
Seca da haste e da vagem
Diaporthe phaseolorum var. sojae
• Disseminação 
– Ocorre pelas sementes infectadas
– Os respingos de chuva carregam o inóculo a partir 
dos restos culturais e dão início à infecção, que 
evolui de forma sistêmica
– É disseminado pelo vento a longas distâncias e 
ocorre em reboleiras ou manchas ao acaso nas 
lavouras
Seca da haste e da vagem
Diaporthe phaseolorum var. sojae
• Condições Favoráveis 
– As condições favoráveis para o estabelecimento e 
a ocorrência da doença são a alta umidade e altas 
temperaturas durante a maturação das sementes
– Períodos de intensa precipitação, altas densidades 
populacionais e acamamentos favorecem o 
surgimento precoce e severo da doença, mas 
normalmente os sintomas e danos só são 
visualizados na senescência das plantas. 
Seca da haste e da vagem
Diaporthe phaseolorum var. sojae
• Descrição 
– Os sintomas são vagens que ficam chochas ou 
apodrecem
– As vagens infectadas adquirem uma cor 
esbranquiçada a castanho-clara
– Quando o fungo se desenvolve, ocorre a frutificação 
negra, disposta de forma linear
– As sementes apresentam enrugamento e rachaduras 
no tegumento, ficam sem brilho e cobertas com 
micélio de coloração esbranquiçada a bege.
Crestamento bacteriano
Pseudomonas savastanoi p.v. glycinea
• Disseminação 
– Ocorre sob condições de alta umidade e 
temperaturas amenas. 
Crestamento bacteriano
Pseudomonas savastanoi p.v. glycinea
• Condições Favoráveis 
– O patógeno se dissemina a partir dos restos 
culturais, das sementes infectadas e pela chuva. 
Crestamento bacteriano
Pseudomonas savastanoi p.v. glycinea
• Descrição 
– Os sintomas podem ocorrer de forma menos evidente 
nos pecíolos, hastes e vagens
– Mas são mais observados nas folhas, iniciando-se com 
pequenas lesões de aspecto encharcado, circundadas 
por um halo amarelado e de aparência translúcida
– Ao evoluírem, tornam-se necróticas e de contorno 
angular limitado pelas nervuras secundárias
– As lesões próximas coalescem e formam grandes 
manchas, que podem sofrer rasgaduras.
Virose (mosqueado do feijão)
Bean Pod Mottle Virus – BPMV
• Disseminação 
– A disseminação ocorre pelas sementes infectadas, 
sendo transmitida por besouros da espécie 
Cerotoma facialis maculata
Virose (mosqueado do feijão)
Bean Pod Mottle Virus – BPMV
• Condições Favoráveis 
– Temperaturas iguais ou superiores a 25 °C e água 
livre disponível no solo, provocada por 
compactação ou períodos prolongados de 
saturação de umidade, pelo excesso de chuvas. 
Virose (mosqueado do feijão)
Bean Pod Mottle Virus – BPMV
• Descrição 
– Os sintomas são caracterizados por um 
mosqueado clorótico e bolhas em folhas jovens
– Os sintomas diminuem de intensidade à medida 
que as folhas envelhecem e, em associação com o 
vírus do mosaico comum da soja, causa severa 
distorção foliar, nanismo e necrose do topo das 
plantas
Virose (mosaico comum da soja)
Soybean Mosaic Virus – SMV
• Disseminação 
– A disseminação ocorre pelas sementes infectadas 
e diversas espécies de pulgões podem transmitir o 
vírus de forma não persistente.
Virose (mosaico comum da soja)
Soybean Mosaic Virus – SMV
• Condições Favoráveis 
– Alta umidade e altas temperaturas durante a 
maturação das sementes
– Períodos de intensa precipitação, altas densidades 
populacionais e acamamentos favorecem o 
surgimento precoce e severo da doença, mas 
normalmente os sintomas e danos só são 
visualizados na senescência das plantas 
Virose (mosaico comum da soja)
Soybean Mosaic Virus – SMV
• Descrição 
– Alguns genótipos suscetíveis produzem sementes 
com manchas de cor marrom ou preta, de acordo 
com a cor do hilo, e podem originar plântulas 
infectadas; entretanto, alguns genótipos 
suscetíveis não produzem sementes manchadas. 
Essas sementes sem mancha podem transmitir o 
vírus, originando plântula infectada.
DOENÇAS DE FINAL DE CICLO
Doenças de final de ciclo (DFCs)
• Cercospora kikuchii ... Crestamento foliar de 
cercospora
• Septoria glycines ... Mancha-parda da folha 
• Colletotrichum truncatum ... Antracnose 
• Cercospora sojina ... Mancha olho de rã
Doenças de final de ciclo (DFCs)
• Disseminação 
– Ocorrem por meio das sementes infectadas, por 
restos culturais infectados e pela chuva, associada 
ao vento. 
• Condições Favoráveis 
– Cercospora kikuchii – temperaturas entre 22 °C e 
30 °C e longos períodos de molhamento foliar
– Septoria glycines – alta umidade, temperaturas 
amenas e molhamento foliar de 6 a 36 horas
Doenças de final de ciclo (DFCs)
• Descrição 
– Ocorrência simultânea
– Semelhança dos sintomas 
– Cercospora kikuchii
• No início, os sintomas são pontuações castanho-avermelhadas. As folhas 
infectadas apresentam uma cor púrpura-escura, que pode se estender por 
toda a superfície da folha. Nas infecções severas, ocorre um desfolhamento 
prematuro, confundido com senescência precoce.
– Septoria glycines
• Nas folhas verdes, surgem pequenas pontuações, menores de 1 mm, de cor 
parda, que, ao se desenvolverem, formam manchas maiores, que apresentam 
halos amarelados e centro de contornos angulares, de coloração parda na face 
superior e rosada na face inferior da folha. Quando ocorrem infecções severas, 
as manchas podem apresentar tamanho suficiente para cobrir as superfícies 
superior e inferior das folhas, provocando desfolha e maturação prematura e 
consequente redução da produtividade.

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