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Farmacopeia Portuguesa 9 0 Reagentes

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4.
 R
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MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS • REAGENTES (ÍNDICE)
4. REAGENTES
MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS • REAGENTES (ÍNDICE)
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4.
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435
MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS
4. REAGENTES
4. Reagentes 437
 4.1. Reagentes, soluções padrão e soluções tampão 437
 4.1.1. Reagentes 437
 4.1.2. Soluções padrão para ensaios limite 621 
 
 4.1.3. Soluções tampão 627
4.2. Volumetria 634
 4.2.1. Subsâncias padrão para volumetria 634
 4.2.2. Soluções tituladas 634
 
MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS • REAGENTES (ÍNDICE)
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4.
 R
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437
MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS • REAGENTES (ÍNDICE)
4.1.1. Reagentes
4. REAGENTES, SOLUÇÕES 
E SUBSTÂNCIAS PADRÃO
Qualquer informação adicional sobre reagentes que 
só existem com nome de marca registada ou cuja 
disponibilidade é restrita, pode ser obtida através da base 
de dados KNOWLEDGE no sítio da internet do EQDM 
(European Directorate for the Quality of Medicines & 
Health Care – Directório Europeu para a Qualidade dos 
Medicamentos) do Conselho da Europa.
Esta informação não é feita para facilitar a obtenção dessas 
marcas, nem se pode supor que a Comissão Europeia da 
Farmacopeia do Conselho da Europa ou a Comissão da 
Farmacopeia Portuguesa do INFARMED as recomendem 
especialmente. É, pois, legítimo utilizar reagentes de 
outras proveniências desde que satisfaçam às normas da 
Farmacopeia.
4.1. REAGENTES, SOLUÇÕES PADRÃO 
E SOLUÇÕES TAMPÃO
A letra R, utilizada a seguir ao nome de uma substância ou 
de uma solução nos textos da F. P., designa um reagente 
incluído nas páginas seguintes. As normas adoptadas para 
estes reagentes não são aplicáveis, necessariamente, às 
substâncias medicamentosas ou às substâncias auxiliares.
Alguns dos reagentes incluídos são tóxicos e devem ser 
manipulados de acordo com as boas práticas de laboratório.
Os reagentes em solução aquosa são preparados com água 
R que satisfaça às exigências formuladas na monografia 
«Água purificada». Quando uma solução de um reagente é 
designada por uma expressão como, por exemplo, «ácido 
clorídrico a 10 g/l em HCl», a solução é preparada por 
diluição apropriada com água R a partir de uma solução 
mais concentrada do reagente descrito nesse capítulo. As 
soluções de reagentes utilizados nos ensaios limite do bário, 
do cálcio e dos sulfatos, são preparadas com água destilada 
R. Quando o nome do solvente não é mencionado, trata-se 
de uma solução aquosa.
Os reagentes e as suas soluções devem ser conservados em 
recipientes bem fechados.
A rotulagem obedece às prescrições gerais, nacionais e 
internacionais, que regulam a matéria. 
4.1.1. REAGENTES
Acebutolol (cloridrato de). Ver «Cloridrato de acebutolol».
Acetal. – C6H14O2. (Mr 118,2). 
Acetaldeído dietilacetal. 1,1-Dietoxoetano.
Aspecto: líquido límpido, incolor, volátil.
Solubilidade: miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,824. 
n20D: cerca de 1,382. 
Eb: cerca de 103°C.
Acetaldeído. – C2H4O. (Mr 44,1).
Etanal.
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: cerca de 0,788
n20D: cerca de 1,332
Eb: cerca de 21°C.
Acetaldeído-amónia (trímero) tri-hidratado. Ver «Trímero 
acetaldeído-amónia tri-hidratado».
Acetato básico de chumbo (solução de). Ver «Solução de 
acetato básico de chumbo».
Acetato de amónio. – C2H7NO2. (Mr 77,1).
Aspecto: cristais incolores muito deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água e no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Solução de acetato de amónio.
Dissolva 150 g de acetato de amónio R em água R. Junte 3 ml 
de ácido acético glacial R e complete 1000 ml com água R.
Conservação: utilize no prazo de 1 semana.
Acetato bário. – C4H6BaO4. (Mr 255,4).
Diacetato de bário.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: solúvel na água
d20
20: 2,47.
Acetato de N-benzoíl-l-propil-l-fenilalanil-l-arginina-4- 
-nitroanilida. – C35H42N8O8. (Mr 703).
Acetato de bornilo. – C12H20O2. (Mr 196,3). 
Acetato de endo-1,7,7-trimetilbiciclo[2.2.1]hept-2-ilo.
Aspecto: cristais ou líquido incolor.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 28°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema: solução da amostra a 2 g/l em tolueno R. 
– Fase estacionária: placa com 200 mm de lado recoberta 
com gel de sílica g R. 
– Fase móvel: clorofórmio R. 
– Aplicação: 10 µl. 
– Desenvolvimento: percurso de 10 cm. 
– Secagem: ao ar. 
– Detecção: pulverize com solução de aldeído anísico R, 
utilizando 10 ml de reagente. Aqueça a 100-105°C, durante 
10 min. 
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4. R
eagentes
438
MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS • REAGENTES (ÍNDICE)
4.1.1. Reagentes
– Resultado: o cromatograma apresenta uma única mancha 
principal. 
Acetato de butilo. – C6H12O2. (Mr 116,2).
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável. 
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o álcool. 
d20
20: cerca de 0,88.
n20D: cerca de 1,395.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento 
destilam entre 123°C e 126°C.
Acetato de butilo R1.
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o 
álcool.
d20
20: cerca de 0,883. 
n20D: cerca de 1,395.
Butanol: no máximo, 0,2 por cento, determinado por 
cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Formiato de n-butilo: no máximo, 0,1 por cento, 
determinado por cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Propionato de n-butilo: no máximo, 0,1 por cento, 
determinado por cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Água (2.2.15): no máximo, 0,1 por cento.
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
– Teor: no mínimo, 99,5 por cento.
Acetato de chumbo. – C4H6O4Pb,3H2O. (Mr 379,3). 
Diacetato de chumbo tri-hidratado.
Aspecto: cristais incolores, eflorescentes.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
Algodão de acetato de chumbo.
Mergulhe algodão hidrófilo numa mistura de ácido acético 
diluído R e solução de acetato de chumbo R (1:10 V/V). 
Deixe escorrer o algodão sem apertar, colocando-o entre 
várias folhas de papel de filtro, e deixe secar ao ar.
Conservação: em recipiente estanque.
Papel de acetato de chumbo.
Mergulhe uma folha de papel mata-borrão (80 g/m2) numa 
mistura de ácido acético diluído R e solução de acetato de 
chumbo R (1:10 V/V). Deixe secar e corte em tiras de 
15 mm  40 mm.
Solução de acetato de chumbo.
Solução de acetato de chumbo R a 95 g/l em água isenta 
de dióxido de carbono R.
Acetato de cinamilo. – C11H12O2. (Mr 176,2). 
Acetato de 3-fenilprop-2-en-1-ilo.
n20D: cerca de 1, 542. 
Eb: cerca de 262°C.
O acetato de cinamilo utilizado em cromatografia em fase 
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de 
caneleira».
– Teor: no mínimo, 99,0 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Acetato de citronelilo. – C12H22O2. (Mr 198,3). 
Acetato de 3,7-dimetil-6-octen-1-ilo.
d20
20: 0,890. 
n20D: 1,443.
Eb: 229°C.
O acetato de citronelilo utilizado em cromatografia em 
fase gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). 
Proceda nas condições prescrita na monografia «Óleo 
essencial de citronela».
– Teor: no mínimo, 97,0 por cento, calculado pelo 
método de normalização. 
Conservação: em recipiente estanque, ao abrigo da luz.
Acetato de cobre. – C4H6CuO4,H2O. (Mr 199,7). 
Aspecto: pó ou cristais azuis esverdeados.
Solubilidade: facilmente solúvel na água fervente, 
solúvel na água e no álcool, pouco solúvel na glicerina a 
85 por cento.
Acetato de cortisona. Ver a monografia «Acetato de 
cortisona».
Acetato de etilo. – C4H8O2. (Mr 88,1).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: 0,901 a 0,904. 
Eb: 76-78°C.
Acetato de etilo tratado.
Disperse 200 g de ácido sulfâmico R em acetatode 
etilo R e complete 1000 ml com o mesmo solvente. 
Agite a suspensão obtida durante 3 dias e filtre por 
papel de filtro.
Conservação: utilize no prazo de 1 mês.
Acetato de geranilo. – C12H20O2. (Mr 196,3). 
Acetato de (E)-3,7-dimetilocta-2,6-dieno-1-ilo.
Aspecto: líquido incolor ou ligeiramente amarelado, com 
ligeiro cheiro a rosas e a lavândula.
d25
25: 0,896 a 0,913. 
n15D: cerca de 1,463.
Eb25: cerca de 138°C.
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4.
 R
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ge
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es
439
MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS • REAGENTES (ÍNDICE)
4.1.1. Reagentes
O acetato de geranilo para cromatografia em fase gasosa 
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de 
flor de laranjeira amarga».
– Solução problema. A amostra. 
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 99,0 por cento 
da soma das áreas dos picos do cromatograma obtido. 
Acetato de hidrocortisona. Ver a monografia «Acetato de 
hidrocortisona».
Acetato de lavandulilo. – C12H20O2. (Mr 196,3). 
Acetato de 2-isopropenil-5-metil-hex-4-en-1-ilo.
Aspecto: líquido incolor de cheiro característico.
d20
20: cerca de 0,911. 
n20D: cerca de 1,454. 
Eb13: 106-107°C
O acetato de lavandulilo utilizado em cromatografia em fase 
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de 
alfazema».
– Solução problema. A amostra. 
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 93,0 por cento 
da soma das áreas dos picos do cromatograma obtido. 
Acetato de linalilo. – C12H20O2. (Mr 196,3). 
Acetato de (RS)-1,5-dimetil-1-vinil-hex-4-enilo.
Aspecto: líquido incolor a ligeiramente amarelado, com forte 
cheiro a bergamota e alfazema.
d25
25: 0,895 a 0,912. 
n20D: 1,448 a 1,451. 
Eb: cerca de 215°C.
O acetato de linalilo utilizado em cromatografia em fase 
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de 
flor de laranjeira amarga».
– Solução problema. A amostra. 
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 95,0 por cento 
da soma das áreas dos picos do cromatograma obtido. 
Acetato de magnésio. – C4H6MgO4,4H2O. (Mr 214,5). 
Diacetato de magnésio tetra-hidratado.
Aspecto: cristais incolores, deliquescentes.
Solubilidade: facilmente solúvel na água e no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Acetato de mentilo. – C12H22O2. (Mr 198,3). 
Acetato de 2-isopropil-5-metilciclo-hexilo.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,92. 
n20D: cerca de 1,447. 
Eb: cerca de 228°C.
O acetato de mentilo utilizado em cromatografia em fase 
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de 
hortelã-pimenta».
– Solução problema. A amostra. 
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 97,0 por cento 
da soma das áreas dos picos do cromatograma obtido. 
Acetato de metilo. – C3H6O2. (Mr 74,1).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: solúvel na água, miscível com álcool.
d20
20: cerca de 0,933. 
n20D: cerca de 1,361. 
Eb: 56-58°C.
Acetato de nerilo. – C12H20O2. (Mr 196,3). 
Acetato de (Z)-3,7-dimetilocta-2,6-dieno-1-ilo.
Aspecto: líquido oleoso, incolor.
d20
20: cerca de 0,907. 
n20D: cerca de 1,460.
Eb25: cerca de 134°C.
O acetato de nerilo utilizado em cromatografia em fase 
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de 
flor de laranjeira amarga».
– Solução problema. A amostra. 
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 93,0 por cento 
da área total dos picos do cromatograma obtido. 
Acetato de propilo. – C5H10O2. (Mr 102,1). 
d20
20: cerca de 0,888.
Eb: cerca de 102°C. 
F: cerca de -95°C.
Acetato de sódio. Ver a monografia «Acetato de sódio».
Acetato de sódio anidro. – C2H3NaO2. (Mr 82,0).
Aspecto: cristais ou grânulos incolores.
Solubilidade: muito solúvel na água, ligeiramente solúvel no 
álcool.
Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 2,0 por cento, 
determinada na estufa a 105°C.
Acetato de -tocoferilo. Ver a monografia «Acetato de 
todo-rac-alfatocoferilo».
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4. R
eagentes
440
MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS • REAGENTES (ÍNDICE)
4.1.1. Reagentes
Acetato de vinilo. – C4H6O2. (Mr 86,10). 
Acetato de etenilo.
d20
20: cerca de 0,930. 
Eb: cerca de 72°C.
Acetato de zinco. – (C2H3O2)2Zn,2H2O. (Mr 219,5). 
Acetato de zinco di-hidratado.
Aspecto: cristais brancos ou quase brancos e brilhantes, 
ligeiramente eflorescentes.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
d20
20: cerca de 1,735.
F: cerca de 237°C. Perde a água de cristalização a 100°C.
Solução de acetato de zinco.
Misture 600 ml de água R com 150 ml de ácido acético 
glacial R e 54,9 g de acetato de zinco R e agite até 
dissolução. Continue a agitar juntando 150 ml de amónia 
concentrada R. Arrefeça à temperatura ambiente e ajuste 
para pH 6,4 com amónia R. Complete 1000 ml com água R.
Acetato mercúrico. – C4H6HgO4. (Mr 318,7). 
Diacetato de mercúrio.
Aspecto: cristais brancos ou quase brancos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
Solução de acetato mercúrico.
Dissolva 3,19 g de acetato mercúrico R em ácido acético 
anidro R e complete 100 ml com o mesmo ácido. 
Neutralize a solução, se necessário, com ácido perclórico 
0,1 M em presença de 0,05 ml de solução de violeta de 
cristal R.
Acético (ácido). Ver «Ácido acético glacial». 
Acético (ácido) anidro. Ver «Ácido acético anidro». 
Acético (ácido) deuterado. Ver «Ácido acético deuterado».
Acético (ácido) diluído. Ver «Ácido acético glacial».
Acético (ácido) glacial. Ver «Ácido acético glacial».
Acético (anidrido). Ver «Anidrido acético».
Acético (solução de anidrido) R1. Ver «Anidrido acético».
Acético (solução de anidrido)-ácido sulfúrico. Ver «Anidrido 
acético».
Acetilacetamida. – C4H7NO2. (Mr 101,1).
3-Oxobutanamida.
F: 53-56°C.
Acetilacetona. – C5H8O2. (Mr 100,1).
Pentano-2,4-diona.
Aspecto: líquido incolor ou amarelado, facilmente inflamável.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, miscível com o 
álcool, com o ácido acético glacial e com a acetona.
n20D: 1,452 a 1,453. 
Eb: 138-140°C.
Reagente de acetilacetona R1.
A 100 ml de solução de acetato de amónio R, junte 0,2 ml 
de acetilacetona R.
4-Acetilbenzoato de metilo. – C10H10O3. (Mr 178,2). 
F: cerca de 94°C.
Reagente de 4-acetilbenzoato de metilo.
Dissolva 0,25 g de 4-acetilbenzoato de metilo R numa 
mistura de 5 ml de ácido sulfúrico R e 85 ml de metanol R 
arrefecido.
N-Acetil--caprolactamo. – C8H13NO2. (Mr 155,2).
N-Acetil-hexano-6-lactamo.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: miscível com o etanol.
d20
20: cerca de 1,100. 
n20D: cerca de 1,489. 
Eb: cerca de 135°C.
Acetil-11-ceto-boswélico (ácido). Ver «Ácido acetil-11-ceto- 
--boswélico».
Acetilcolina (cloreto de). Ver «Cloreto de acetilcolina».
Acetileugenol. – C12H14O3. (Mr 206,2).
2-Metoxi-4-(propen-2-il)fenilacetato.
Aspecto: líquido oleoso, amarelo.
Solubilidade: facilmente solúvel no álcool, praticamente 
insolúvel na água.
n20D: cerca de 1,521. 
Eb: 281-282°C.
O acetileugenol utilizado em cromatografia em fase gasosa 
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de 
cravinho».
– Solução problema. A amostra. 
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98,0 por cento 
da soma das áreas dos picos do cromatograma obtido. 
N-Acetilglucosamina. – C8H15NO6. (Mr 221,2).
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4.
 R
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es
441
MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS • REAGENTES (ÍNDICE)
4.1.1.Reagentes
2-(Acetilamino)-2-desoxi-d-glucopiranose.
F: cerca de 202°C.
N-Acetilneuramínico (ácido). Ver «Ácido N-acetilneuramínico». 
Acetilo (cloreto de). Ver «Cloreto de acetilo».
Acetiltirosina (éster etílico de). Ver «Éster etílico de 
acetiltirosina».
Acetiltirosina (solução do éster etílico de) 0,2 M. Ver «Éster 
etílico de acetiltirosina».
N-Acetiltriptofano. – C13H14N2O3. (Mr 246,3).
Ácido 2-acetilamino-3-(indol-3-il)propanóico.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco ou cristais 
incolores.
Solubilidade: pouco solúvel na água. Solúvel nas soluções 
diluídas dos hidróxidos dos metais alcalinos.
F: cerca de 205°C.
Doseamento. Dissolva 10,0 mg da amostra numa mistura 
de acetonitrilo R e água R (10:90 V/V) e complete 100,0 ml 
com a mesma mistura de solventes. Proceda nas condições 
prescritas no ensaio «1,1’-Etilidenobis(triptofano) e outras 
substâncias aparentadas» da monografia «Triptofano».
– Resultado: a área do pico principal no cromatograma obtido 
é, no mínimo, 99,0 por cento do total das áreas de todos os 
picos. 
Acetona. Ver a monografia «Acetona».
Acetona deuterada. – C3
2H6O. (Mr 64,1). 
Acetona-d6. (
2H6)Acetona.
Grau de deuteração: no mínimo, 99,5 por cento.
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Solubilidade: miscível com a água, com a dimetilformamida, 
com o etanol e com o metanol.
d20
20: cerca de 0,87. 
n20D: cerca de 1,357. 
Eb: cerca de 55°C.
Água e óxido de deutério: no máximo, 0,1 por cento.
Acetonido de triamcinolona. Ver a monografia «Acetonido de 
triamcinolona».
Acetonitrilo. – C2H3N. (Mr 41,05).
Cianeto de metilo. Etanonitrilo.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: miscível com a água, com a acetona e com o 
metanol.
A solução a 100 g/l é neutra ao papel de tornassol.
d20
20: cerca de 0,78. 
n20D: cerca de 1,344.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento 
destila entre 80°C e 82°C.
O acetonitrilo utilizado em espectrofotometria satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Transparência (2.2.25): no mínimo 98 por cento, entre 255 nm 
e 420 nm (utilize água R como líquido de compensação).
Acetonitrilo R1.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Acetonitrilo R» e, 
igualmente, à exigência suplementar e ensaio seguintes:
Teor: no mínimo, 99,9 por cento de C2H3N.
Absorvência (2.2.25): no máximo, 0,10 determinada em 
200 nm (utilize água R como líquido de compensação).
Acetonitrilo para cromatografia.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Acetonitrilo R» e, 
igualmente, à exigência suplementar e ensaio seguintes:
Pureza (2.2.28): no mínimo, 99,8 por cento de C2H3N.
Transparência (2.2.25): no mínimo 98 por cento, a partir 
de 240 nm (utilize água R como líquido de compensação).
Acetoxivalerénico (ácido). Ver «Ácido acetoxivalerénico».
Ácido acético. Ver «Ácido acético glacial».
Ácido acético anidro. – C2H4O2. (Mr 60,1).
Teor: no mínimo, 99,6 por cento m/m.
Aspecto: líquido incolor ou cristais foliáceos brancos ou 
quase brancos e brilhantes.
Solubilidade: miscível ou muito solúvel na água, no álcool, 
na glicerina a 85 por cento e na maioria dos óleos gordos e 
dos óleos essenciais.
Uma solução a 100 g/l é fortemente ácida (2.2.24); uma 
solução a 5 g/l neutralizada pela amónia diluída R2 dá a 
reacção (b) dos acetatos (2.3.1).
d20
20: 1,052 a 1,053. 
Eb: 117-119°C.
Ponto de solidificação (2.2.18): no mínimo, 15,8°C.
Água (2.5.12): no máximo, 0,4 por cento. Se a amostra 
contém excesso de água, corrija por adição da quantidade 
calculada de anidrido acético R.
Conservação: ao abrigo da luz.
Ácido acético deuterado. – C2
2H4O2. (Mr 64,1). 
Ácido deuteroacético. Ácido d-acético-d3.
Grau de deuteração: no mínimo, 99,7 por cento. 
d20
20: cerca de 1,12.
n20D: cerca de 1,368. 
Eb: cerca de 115°C. 
F: cerca de 16°C.
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4. R
eagentes
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4.1.1. Reagentes
Ácido acético diluído. Ver «Ácido acético glacial».
Ácido acético glacial. – Ver a monografia «Ácido acético 
glacial».
Ácido acético.
Teor: 290 g/l a 310 g/l de C2H4O2.
Tome 30 g de ácido acético glacial R e complete 100 ml 
com água R.
Ácido acético diluído.
Teor: 115 g/l a 125 g/l de C2H4O2.
Tome 12 g de ácido acético glacial R e complete 100 ml 
com água R.
Ácido acetil-11-ceto--boswéIico. C32H48O5. (Mr 512,7).
Ácido 3-(acetiolxi)-11-oxurs-12-en-24-óico. Ácido (4)-3- 
-(acetiolxi)-11-oxurs-12-en-23-óico.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: insolúvel na água, solúvel na acetona, no etanol 
anidro e no metanol.
F: 271-274°C.
Absorvência (2.2.25): a solução em metanol R apresenta um 
máximo em 250 nm.
O ácido acetil-11-ceto--boswélico utilizado em 
cromatografia líquida satisfaz, igualmente, ao ensaio 
seguinte:
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas 
condições prescritas na monografia «Incenso indiano».
Teor: no mínimo, 90 por cento, calculado pelo método de 
normalização.
Ácido N-acetilneuramínico. – C11H19NO9. (Mr 309,3). 
Ácido O-siálico.
Aspecto: cristais aciculares brancos ou quase brancos.
Solubilidade: solúvel na água e no metanol, pouco solúvel no 
etanol, praticamente insolúvel na acetona.
[]20D: cerca de -36, (solução a 10 g/l). 
F: cerca de 186°C, com decomposição.
Ácido acetoxivalerénico. – C17H24O4. (Mr 292,4).
Ácido (2E)-3-[(1RS,4S,7R, 7aR)-1-(acetioxi)-3,7-dimetil-2, 
4,5,6,7,7a-hexa-hidro-1H-inden-4-il]-2-metilprop-2-enóico.
Aspecto: líquido oleoso incolor ou amarelo claro, viscoso.
Absorvência (2.2.25): a solução em metanol R apresenta um 
máximo cerca de 216 nm.
Ácido acrílico. – C3H4O2. (Mr 72,1). 
Ácido propen-2-óico. Ácido vinilfórmico.
Atenção: líquido corrosivo.
Teor: no mínimo, 99 por cento.
Aspecto: líquido. Polimeriza rapidamente na presença do 
oxigénio. 
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool. 
d20
20: cerca de 1,05.
n20D: cerca de 1,421. 
Eb: cerca de 141°C. 
F: 12-15°C.
Estabiliza com 0,02 por cento de éter monometílico da 
hidroquinona.
Ácido adípico. – C6H10O4. (Mr 146,1). 
Aspecto: prismas.
Solubilidade: facilmente solúvel no metanol, solúvel na 
acetona, praticamente insolúvel no éter de petróleo.
F: cerca de 152°C.
Ácido aleurítico. – C16H32O5. (Mr 304,4).
Ácido (9RS,10RS)-9,10,16-tri-hidroxi-hexadecanóico.
Aspecto: pó branco ou quase branco, untuoso ao tacto. 
Solubilidade: solúvel no metanol.
F: cerca de 101°C.
Ácido aminoacético. Ver «Glicina».
Ácido 2-aminobenzóico. – C7H7NO2. (Mr 137,1). 
Ácido antranílico.
Aspecto: pó cristalino branco a branco-amarelado.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água fria, facilmente 
solúvel na água quente, no álcool e na glicerina. As soluções 
no álcool ou no éter e, particularmente, na glicerina 
apresentam fluorescência violácea.
F: cerca de 145°C.
Ácido 3-aminobenzóico. – C7H7NO2. (Mr 137,1).
Aspecto: cristais brancos ou quase branco.
Solubilidade: solúvel na água (as soluções tornam-se 
castanhas em contacto com o ar).
F: cerca de 174°C.
Conservação: em recipiente estanque, ao abrigo da luz.
Ácido 4-aminobenzóico. – C7H7NO2. (Mr 137,1).
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: pouco solúvel na água, facilmente solúvel no 
álcool, praticamente insolúvel no éter de petróleo.
F: cerca de 187°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas 
condições prescritas no ensaio «Substâncias aparentadas» da 
monografia «Cloridrato de procaína».
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única 
mancha principal. 
Conservação: ao abrigo da luz.
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4.1.1. Reagentes
Solução de ácido 4-aminobenzóico.
Dissolva 1 g de ácido 4-aminobenzóico R numa mistura de 
18 ml de ácido acético anidro R, 20 ml de água R e 1 ml de 
ácido fosfórico R. Imediatamente antes de utilizar, misture 
2 volumes da solução com 3 volumes de acetona R.
Ácido N-(4-aminobenzoíl)-l-glutâmico. – C12H14N2O5. 
(Mr 266,3).
ABGA. Ácido (2S)-2-[(4-aminobenzoíl)amino]pentanodióico.Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
F: cerca de 175°C, com decomposição.
Ácido 4-aminobutanóico. – C4H9NO2. (Mr 103,1). 
Ácido -aminobutírico. GABA.
Aspecto: cristais em forma de folhas (obtidos por cristalização 
a partir do metanol e do éter) ou em forma de agulhas 
(obtidos por cristalização a partir da água e do álcool).
Solubilidade: facilmente solúvel na água, insolúvel ou pouco 
solúvel em outros solventes.
F: cerca de 202°C (decresce em caso de aquecimento rápido).
Ácido 4-aminofólico. – C19H20N8O5. (Mr 440,4).
Ácido (2S)-2-[[4-[[(2,4-diaminopteridin-6-il)metil]- 
amino]benzoíl]amino]pentanodióico. Ácido N-[4-[[(2,4- 
-diaminopteridin-6-il)metil]amino]benzoíl]-l-glutâmico. 
Aminopterina.
Aspecto: pó amarelado.
F: cerca de 230°C.
Ácido 6-amino-hexanóico. – C6H13NO2. (Mr 131,2).
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, pouco solúvel no 
metanol, praticamente insolúvel no etanol.
F: cerca de 205°C.
Ácido amino-hidroxinaftalenossulfónico. – C10H9NO4S. 
(Mr 239,3).
Ácido 4-amino-3-hidroxinaftaleno-1-sulfónico.
Aspecto: agulhas brancas ou cinzentas, passando a rosa por 
exposição à luz, em particular em ambiente húmido.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool, 
solúvel nas soluções quentes de metabissulfito de sódio. 
Solúvel nas soluções dos hidróxidos dos metais alcalinos.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de ácido amino-hidroxinaftalenossulfónico.
Misture 5,0 g de sulfito de sódio anidro R com 
94,3 g de bissulfito de sódio R e 0,7 g de ácido amino- 
-hidroxinaftalenossulfónico R. Dissolva 1,5 g da mistura 
em água R e complete 10,0 ml com o mesmo solvente.
Utilize a solução no dia da preparação.
Ácido amino-hipúrico. – C9H10N2O3. (Mr 194,2). 
Ácido (4-aminobenzamido)acético.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 200°C.
Reagente de ácido amino-hipúrico.
Dissolva 3 g de ácido ftálico R e 0,3 g de ácido amino-
hipúrico em álcool R e complete 100 ml com o mesmo 
solvente.
Ácido aminometilalizarinodiacético. – C19H15NO8,2H2O. 
(Mr 421,4).
Ácido 2,2’-[(3,4-di-hidroxiantraquinon-3-il)metilenonitrilo]-
diacético di-hidratado. Alizarina-complexona di-hidratada.
Aspecto: pó fino de cor ocre a castanho-alaranjada.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água. Solúvel nas 
soluções dos hidróxidos dos metais alcalinos.
F: cerca de 185°C.
Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 10,0 por cento, 
determinada em 1,000 g da amostra.
Reagente de ácido aminometilalizarinodiacético.
Solução I. Dissolva 0,36 g de nitrato ceroso R em água R e 
complete 50 ml com o mesmo solvente.
Solução II. Prepare uma suspensão de 0,7 g de ácido 
aminometilalizarinodiacético R em 50 ml de água R. 
Dissolva juntando cerca de 0,25 ml de amónia concentrada 
R. Junte 0,25 ml de ácido acético glacial R e complete 
100 ml com água R.
Solução III. Dissolva 6 g de acetato de sódio R em 50 ml de 
água R. Junte 11,5 ml de ácido acético glacial R e complete 
100 ml com água R.
Preparação do reagente: a 33 ml de acetona R junte 6,8 ml 
da solução III, 1,0 ml da solução II e 1,0 ml da solução I. 
Complete 50 ml com água R.
Ensaio de sensibilidade. A 1,0 ml de solução a 10 ppm 
de fluoreto (F) R junte 19,0 ml de água R e 5,0 ml do 
reagente do ácido aminometilalizarinodiacético. Após 
20 min, a solução apresenta coloração azul. 
Conservação: utilize no prazo de 5 dias.
Solução de ácido aminometilalizarinodiacético.
Dissolva 0,192 g de ácido aminometilalizarinodiacético 
R em 6 ml de hidróxido de sódio 1 M recentemente 
preparado. Junte 750 ml de água R, 25 ml de solução 
tampão de succinato de pH 4,6 R e, gota a gota, ácido 
clorídrico 0,5 M até início da viragem de vermelho- 
-violáceo para amarelo (pH entre 4,5 e 5). Junte 100 ml de 
acetona R e complete 1000 ml com água R.
Ácido 4 aminometilbenzóico. – C8H9NO2. (Mr 151,2).
Ácido 6-aminopenicilânico. – C8H12N2O3S. (Mr 216,3).
Ácido (2S,5R,6R)-6-amino-3,3-dimetil-7-oxo-4-tia-1- 
-azabiciclo[3.2.0]heptano-2-carboxílico.
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4. R
eagentes
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4.1.1. Reagentes
Aspecto: pó branco ou quase branco.
F: cerca de 205°C, com decomposição.
Ácido 3-aminopropiónico. – C3H7NO2. (Mr 89,1).
-Alanina.
Teor: no mínimo, 99 por cento.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no 
álcool, praticamente insolúvel na acetona.
F: cerca de 200°C, com decomposição.
Ácido ascórbico. Ver a monografia «Ácido ascórbico».
Solução de ácido ascórbico.
Dissolva 50 mg de ácido ascórbico R em 0,5 ml de água R e 
complete 50 ml com dimetilformamida R.
Ácido aspártico. Ver a monografia «Ácido aspártico».
Ácido barbitúrico. – C4H4N2O3. (Mr 128,1). 
1H,3H,5H-Pirimidino-2,4,6-triona.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: pouco solúvel na água, facilmente solúvel na 
água à ebulição. Solúvel nos ácidos diluídos.
F: cerca de 253°C.
Ácido benzóico. Ver a monografia «Ácido benzóico».
Ácido bórico. Ver a monografia «Ácido bórico».
Solução saturada de ácido bórico, fria.
A 3 g de ácido bórico junte 50 ml de água R e misture 
durante 10 min. Coloque a solução durante 2 h no 
frigorífico.
Ácido bromídrico a 30 por cento.
Atenção: abra com precaução.
Solução de ácido bromídrico a 30 por cento em ácido acético 
glacial R.
Ácido bromídrico diluído.
Em frasco impermeável à luz actínica, munido de rolhas 
de polietileno, introduza 5,0 ml de ácido bromídrico a 30 
por cento R. Feche em atmosfera de árgon R e conserve no 
escuro. No momento do emprego, junte 5,0 ml de ácido 
acético glacial R e agite.
Conservação: ao abrigo da luz.
Ácido bromídrico a 47 por cento.
Solução de ácido bromídrico R a 47 por cento m/m em água R.
Ácido bromídrico diluído R1.
Dilua 16,81 g de ácido bromídrico a 47 por cento R em 
água R e complete 1000 ml com o mesmo solvente.
Teor: 7,9 g/l de HBr.
Ácido butilborónico. – C4H11BO2. (Mr 101,9).
Teor: no mínimo, 98 por cento.
F: 90-92°C.
Ácido butírico. – C4H8O2. (Mr 88,1). 
Ácido butanóico.
Teor: no mínimo, 99,0 por cento.
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: cerca de 0,96. 
n20D: cerca de 1,398. 
Eb: cerca de 163°C.
Ácido cafeico. – C9H8O4. (Mr 180,2). 
Ácido (E)-3-(3,4-di-hidroxifenil)propenóico.
Aspecto: cristais ou placas brancas ou quase brancas.
Solubilidade: facilmente solúvel na água quente e no álcool, 
ligeiramente solúvel na água fria.
F: cerca de 225°C, com decomposição.
Absorvência (2.2.25): uma solução da amostra de pH 7,6, 
recentemente preparada, apresenta 2 máximos de absorção 
em 293 nm e em 329 nm, respectivamente.
Ácido calconocarboxílico. – C21H14N2O7S,3H2O. (Mr 492,5).
Ácido 2-hidroxi-1-(2-hidroxi-4-sulfo-1-naftilazo)naftaleno-3- 
-carboxílico.
Aspecto: pó castanho escuro.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito pouco solúvel 
na acetona e no álcool, ligeiramente solúvel em soluções 
diluídas de hidróxido de sódio.
Mistura composta de ácido calconocarboxílico.
Mistura de ácido calconocarboxílico R e cloreto de sódio R 
(1:99 V/V).
Ensaio de sensibilidade. Dissolva 50 mg da amostra numa 
mistura de 2 ml de solução concentrada de hidróxido de 
sódio R e 100 ml de água R. A solução é azul e vira para 
violeta por adição de 1 ml de uma solução de sulfato de 
magnésio R a 10 g/l e de 0,1 ml de uma solução de cloreto 
de cálcio R a 1,5 g/l. A solução vira para azul pela adição de 
0,15 ml de edetato de sódio 0,01 M.
Ácido (1S)-(+)-10-canforsulfónico. – C10H16O4S. (Mr 232,2).
Ácido [(1S)-7,7-dimetil-2-oxobiciclo[2.2.1]hept-1-il]- 
metanossulfónico. Ácido (1S,4R)-(+)-2-oxo-10- 
-bornenossulfónico. Ácido de Reychler.
Teor: no mínimo, 99,0 por cento.
Aspecto: cristais prismáticos, higroscópicos.
Solubilidade: solúvel na água.
[]20D: 20 ± 1 (solução a 43 g/l). 
F: cerca de 194°C, com decomposição.
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4.1.1. Reagentes
A(2.2.41): 10,2  103, determinado em 290,5 nm (solução a 
1,0 g/l).
Ácido cáprico. – C10H20O2. (Mr 172,3). 
Ácido decanóico.
Aspecto: sólido cristalino.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no etanol.
Eb: cerca de 270°C.
F: cerca de 31,4°C.
O ácido cáprico utilizado na monografia «Palmeto, 
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido capróico. – C6H12O2. (Mr 116,2). 
Ácido hexanóico.
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água.
d204: cerca de 0,926. 
n20D: cerca de 1,417. 
Eb: cerca de 205°C.
O ácido capróico utilizado na monografia «Palmeto, 
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido caprílico. – C8H16O2. (Mr 144,2). 
Ácido octanóico.
Aspecto: líquido oleoso, ligeiramente amarelado.
d204: cerca de 0,910. 
n20D: cerca de 1,428. 
Eb: cerca de 239,7°C.
F: cerca de 16,7°C.
O ácido caprílico utilizado na monografia «Palmeto, 
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido carmínico. – C22H20O13. (Mr 492,4).
Ácido 7--d-glucopiranosil-3,5,6,8-tetra-hidroxi-1-metil-9,10- 
-dioxo-9,10-di-hidroantraceno-2-carboxílico.
Aspecto: pó vermelho escuro.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no 
dimetilsufóxido, muito pouco solúvel no etanol a 96 por 
cento.
Ácido 11-ceto--boswéIico. – C30H46O4. (Mr 470,7).
Ácido 3-hidroxi-11-oxurs-12-en-24-óico. Ácido (4)-3- 
-hidroxi-11-oxurs-12-en-23-óico.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: insolúvel na água, solúvel na acetona, no etanol 
anidro e no metanol.
F: 195-197°C.
O ácido 11-ceto--boswélico utilizado em cromatografia 
líquida satisfaz, igualmente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas 
condições prescritas na monografia «Incenso indiano».
Teor: no mínimo, 90 por cento, calculado pelo método de 
normalização.
Ácido cianoacético. – C3H3NO2. (Mr 85,1).
Aspecto: cristais brancos a branco-amarelados, higroscópicos.
Solubilidade: muito solúvel na água.
Conservação: em recipiente estanque.
Ácido ciclo-hexilenodinitrilotetracético. – C14H22N2O8,H2O. 
(Mr 364,4).
Ácido trans-ciclo-hexileno-1,2-dinitrilo-N,N,N’,N’-tetracético.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
F: cerca de 204°C.
Ácido 3-ciclo-hexilpropiónico. – C9H16O2. (Mr 156,2).
Aspecto: líquido límpido. 
d20
20: cerca de 0,998.
n20D: cerca de 1,4648. 
Eb: cerca de 130°C.
Ácido trans-cinâmico. – C9H8O2. (Mr 148,2).
Ácido trans-3-fenilacrílico. Ácido (2E)-3-fenilprop-2-enóico.
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, facilmente 
solúvel no etanol a 96 por cento.
F: 133°C.
Ácido cítrico. Ver a monografia «Ácido cítrico mono- 
-hidratado».
O ácido cítrico utilizado no ensaio limite do ferro satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Dissolva 0,5 g de ácido cítrico R em 10 ml de água R e junte 
0,1 ml de ácido tioglicólico R. Misture, alcalinize com amónia 
R e complete 20 ml com água R. Não se desenvolve coloração 
rósea.
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eagentes
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4.1.1. Reagentes
Ácido cítrico anidro. Ver a monografia «Ácido cítrico 
anidro».
Ácido clorídrico. Ver a monografia «Ácido clorídrico 
concentrado».
Ácido clorídrico R1.
Contém 250 g/l de HCl.
Tome 70 g de ácido clorídrico R e complete 100 ml com 
água R.
Ácido clorídrico bromado.
A 1 ml de solução de bromo R junte 100 ml de ácido 
clorídrico R.
Ácido clorídrico diluído.
Contém 73 g/l de HCl.
Tome 20 g de ácido clorídrico R e complete 100 ml com 
água R.
Ácido clorídrico diluído R1.
Contém 0,37 g/l de HCl.
Tome 1,0 ml de ácido clorídrico diluído R e complete 
200,0 ml com água R.
Ácido clorídrico diluído R2.
Tome 30 ml de ácido clorídrico 1 M, complete 1000,0 ml 
com água R e ajuste para pH 1,6 ± 0,1.
Ácido clorídrico diluído isento de metais pesados.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido clorídrico 
diluído R» e, igualmente, aos seguintes teores máximos 
em metais pesados:
As: 0,005 ppm,
Cd: 0,003 ppm,
Cu: 0,003 ppm, 
Fe: 0,05 ppm, 
Hg: 0,005 ppm, 
Ni: 0,004 ppm, 
Pb: 0,001 ppm, 
Zn: 0,005 ppm.
Ácido clorídrico etanólico.
Tome 5,0 ml de ácido clorídrico 1 M e complete 500,0 ml 
com álcool R.
Ácido clorídrico isento de chumbo.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido clorídrico 
R» e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Chumbo: no máximo 20 ppb, determinado por 
espectrometria de emissão atómica (2.2.22, Método I).
– Solução problema. Num cadinho de quartzo, evapore à 
secura 200 g da amostra. Tome o resíduo com 5 ml de 
ácido nítrico preparado por destilação abaixo do ponto 
de ebulição do ácido nítrico R e evapore à secura. Tome o 
resíduo com 5 ml de ácido nítrico preparado por destilação 
abaixo do ponto de ebulição do ácido nítrico R. 
– Soluções padrão. Prepare as soluções padrão a partir da 
solução a 0,1 ppm de chumbo (Pb) R diluída com ácido 
nítrico preparado por destilação abaixo do ponto de 
ebulição do ácido nítrico R. 
Determine a intensidade emitida em 220,35 nm.
Ácido clorídrico isento de metais pesados.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido clorídrico 
R» e, igualmente, aos seguintes teores máximos em 
metais pesados:
As: 0,005 ppm,
Cd: 0,003 ppm,
Cu: 0,003 ppm,
Fe: 0,05 ppm,
Hg: 0,005 ppm,
Ni: 0,004 ppm,
Pb: 0,001 ppm,
Zn: 0,005 ppm.
Ácido clorídico 2M. 
Tome 206,0 g de ácido clorídico R e complete 1000,0 ml com 
água R.
Ácido clorídico 3 M. 
Tome 309,0 g de ácido clorídico R e complete 1000,0 ml com 
água R.
Ácido clorídico 6 M. 
Tome 618,0 g de ácido clorídico R e complete 1000,0 ml com 
água R.
Ácido cloroacético. – C2H3ClO2. (Mr 94,5).
Aspecto: cristais brancos ou quase brancos ou incolores, 
deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água, solúvel no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Ácido 2-clorobenzóico. – C7H5ClO2. (Mr 156,6).
Solubilidade: solúvel na água, ligeiramente solúvel no etanol.
Eb: cerca de 285°C.
F: cerca de 140°C.
Ácido clorogénico. – C16H18O9. (Mr 354,3).
Ácido (1S,3R,4R,5R)-3-[(3,4-di-hidroxicinamoíl)oxi]-1,4,5-tri- 
-hidroxiciclo-hexanocarboxílico.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco ou agulhas 
brancas ou quase brancas.
Solubilidade: facilmente solúvel na água fervente, na acetona 
e no etanol.
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4.
 R
ea
ge
nt
es
447
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4.1.1. Reagentes
[]26D: cerca de -35,2. 
F: cerca de 208°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas 
condições prescritas no ensaio de identificação A da 
monografia do «Extracto titulado seco de beladona».
– Resultado: o cromatograma apresenta uma única banda 
principal. 
O ácido clorogénico utilizado em cromatografia líquida 
satisfaz, igualmente, ao seguinte ensaio:
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas 
condições prescritas na monografia «Alcachofra, folha».
– Teor: no mínimo, 97,0 por cento.
Ácido 2-cloronicotínico. – C6H4ClNO2. (Mr 157,6). 
Ácido 2-cloropiridina-3-carboxílico.
Teor: no mínimo, 95 por cento.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
F: cerca de 177°C.
Ácido cloroplatínico. – H2Cl6Pt,6H2O. (Mr 517,9).
Hexacloroplatinato(IV) de hidrogénio hexa-hidratado.
Teor: no mínimo, 37,0 por cento m/m de Pt (Ar 195,1).Aspecto: cristais ou massas cristalinas vermelho-acastanhadas.
Solubilidade: muito solúvel na água, solúvel no álcool.
Doseamento. Calcine 0,200 g da amostra a 900 ± 50°C até 
massa constante, deixe arrefecer e pese o resíduo (platina).
Conservação: ao abrigo da luz.
Ácido 5-clorossalicílico. – C7H5ClO3. (Mr 172,6).
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: solúvel no metanol.
F: cerca de 173°C.
Ácido cromotrópico (solução de sal sódico do). Ver «Sal 
sódico do ácido cromotrópico».
Ácido cromotrópico (solução sulfúrica do). Ver «Sal sódico 
do ácido cromotrópico».
Ácido o-cumárico. – C9H8O3. (Mr 164,2).
Ácido (E)-2-hidroxicinâmico. Ácido (2E)-3-(2-hidroxifenil)-
prop-2-enóico.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
F: cerca de 217°C.
Ácido p-cumárico. – C9H8O3. (Mr 164,2).
Ácido 4-hidroxicinâmico. Ácido 3-(4-hidroxifenil)prop-2- 
-enóico.
Aspecto: agulhas brancas ou quase brancas.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel na 
acetona e no metanol.
F: 214-217°C.
O ácido p-cumárico utilizado no doseamento da monografia 
«Urtiga, folha» satisfaz, igualmente, aos seguintes ensaios:
Perda por secagem (2.2.3): no máximo, 5,0 por cento, determinada 
em 0,200 g da amostra, na estufa a 105°C durante 2 h.
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas 
condições prescritas na monografia «Urtiga, folha».
– Teor: no mínimo, 95 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido diazobenzenossulfónico (solução de) R1. Ver «Solução 
de ácido diazobenzenossulfónico R1».
Ácido dicloroacético. – C2H2Cl2O2. (Mr 128,9).
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: cerca de 1,566. 
n20D: cerca de 1,466. 
Eb: cerca de 193°C.
Solução de ácido dicloroacético.
Dilua 67 ml de ácido dicloroacético R em água R e complete 
300 ml com o mesmo solvente. Junte amónia R até à 
neutralidade ao papel de tornassol azul R. Arrefeça, junte 
33 ml de ácido dicloroacético R e complete 600 ml com água R.
Ácido 2,5-di-hidroxibenzóico. – C7H6O4. (Mr 154,1). 
Ácido gentísico.
Aspecto: cristais amarelo claro.
F: cerca de 200ºC.
Ácido dinitrobenzóico. – C7H4N2O6. (Mr 212,1). 
Ácido 3,5-dinitrobenzóico.
Aspecto: cristais praticamente incolores.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito solúvel no álcool.
F: cerca de 206°C.
Solução de ácido dinitrobenzóico.
Solução de ácido dinitrobenzóico R a 20 g/l em álcool R.
Ácido docosa-hexaenóico (éster metílico do). Ver «Éster 
metílico do ácido docosa-hexaenóico».
Ácido esteárico. – C18H36O2. (Mr 284,5). 
Ácido octadecanóico.
Aspecto: pó ou lâminas brancas ou quase brancas, untuoso ao 
tacto.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no 
álcool quente.
F: cerca de 70°C.
O ácido esteárico utilizado na monografia «Palmeto, 
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4. R
eagentes
448
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4.1.1. Reagentes
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido (etilenodinitrilo)tetracético. – C10H16N2O8. (Mr 292,2).
N,N’-1,2-Etanodiibis[N-(carboximetil)glicina)]. Ácido edético.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco. 
Solubilidade: muito pouco solúvel na água. 
F: cerca de 250°C, com decomposição.
Ácido 2-etil-hexanóico. – C8H16O2. (Mr 144,2).
Aspecto: líquido incolor.
d20
20: cerca de 0,91. 
n20D: cerca de 1,425.
Substâncias estranhas. Cromatografia em fase gasosa 
(2.2.28). Proceda nas condições prescritas no ensaio «Ácido 
2-etil-hexanóico» da monografia «Amoxicilina sódica».
– Solução problema. Suspenda 0,2 g da amostra em 5 ml de 
água R, junte 3 ml de ácido clorídrico diluído R e 5 ml de 
hexano R; agite durante 1 min e deixe separar as 2 fases; 
utilize a fase superior. 
– Injecção: 1 µl. 
– Resultado: a soma das áreas dos os picos, com excepção dos 
picos devidos ao solvente e ao pico principal, não é superior 
a 2,5 por cento da área do pico principal. 
Ácido 2-etil-2-metilsuccínico. – C7H12O4. (Mr 160,2). 
Ácido 2-etil-2-metilbutanodióico.
F: 104-107°C.
Ácido fenilacético. – C8H8O2. (Mr 136,2).
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: solúvel na água.
Eb: cerca de 265°C.
F: cerca de 75°C.
Ácido fenoxiacético. – C8H8O3. (Mr 152,1). 
Ácido 2-fenoxietanóico.
Aspecto: cristais praticamente brancos.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, facilmente 
solúvel no álcool e no ácido acético glacial.
F: cerca de 98°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas 
condições prescritas na monografia «Fenoximetilpenicilina».
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única 
mancha principal. 
Ácido ferúlico. – C10H10O4. (Mr 194,2).
Ácido 4-hidroxi-3-metoxicinâmico. Ácido 3-(4-hidroxi-3- 
-metoxifenil)propenóico.
Aspecto: pó amarelo pálido.
Solubilidade: facilmente solúvel no metanol.
F: 172,9-173,9°C.
O ácido ferúlico utilizado no doseamento dos eleuterosidos 
na monografia «Eleuterococo» satisfaz, igualmente, ao 
ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas 
condições prescritas na monografia «Eleuterococo».
– Teor: no mínimo 99 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido flufenâmico. – C14H10F3NO2. (Mr 281,2). 
Ácido 2-[[3-(trifluorometil)fenil]amino]benzóico.
Aspecto: pó cristalino ou agulhas amarelas claras.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente 
solúvel no álcool.
F: 132-135°C.
Ácido fluorídrico. – HF. (Mr 20,01).
Teor: no mínimo, 40,0 por cento m/m.
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Resíduo por calcinação: no máximo 0,05 por cento m/m. 
Evapore a amostra num cadinho de platina e calcine 
lentamente até massa constante.
Doseamento. Pese exactamente um matrás com rolha 
esmerilada contendo 50,0 ml de hidróxido de sódio 1 M. 
Introduza 2 g da amostra e pese de novo. Titule com 
ácido sulfúrico 0,5 M em presença de 0,5 ml de solução de 
fenolftaleína R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 20,01 mg de HF.
Conservação: em recipiente de polietileno.
Ácido fólico. Ver a monografia «Ácido fólico».
Ácido fórmico anidro. – CH2O2. (Mr 46,03).
Atenção: líquido corrosivo.
Teor: no mínimo, 98 por cento m/m.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: cerca de 1,22.
Doseamento. Pese exactamente um matrás contendo 10,0 ml 
de água R. Introduza rapidamente 1 ml da amostra e pese de 
novo. Junte 50 ml de água R e titule com hidróxido de sódio 
1 M em presença de 0,5 ml de solução de fenolftaleína R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 46,03 mg de 
CH2O2.
Ácido fórmico (solução de cloreto de zinco em). Ver 
«Cloreto de zinco».
Ácido fosfomolíbdico. – 12MoO3,H3PO4,xH2O.
Aspecto: cristais finos amarelo-alaranjados.
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
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4.1.1. Reagentes
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
Solução de ácido fosfomolíbdico.
Dissolva 4 g de ácido fosfomolíbdico R em água R, 
complete 40 ml com o mesmo solvente e junte, 
cautelosamente, com arrefecimento, 60 ml de ácido 
sulfúrico R. Prepare extemporaneamente.
Ácido fosfórico. Ver a monografia «Ácido fosfórico 
concentrado».
Ácido fosfórico diluído. Ver a monografia «Ácido fosfórico 
diluído».
Ácido fosfórico diluído R1.
Tome 93 ml de ácido fosfórico diluído R e complete 
1000 ml com água R.
Ácido fosforoso. – H3PO3. (Mr 82,0).
Aspecto: massa cristalina branca ou quase branca, muito 
higroscópica e deliquescente, lentamente oxidada a H3PO4, 
pelo oxigénio do ar, ou cristais ortorrômbicos, instáveis.
Solubilidade: solúvel na água, no álcool e numa mistura de 
álcool e éter (1:3 V/V).
d4
21: 1,651.
F: cerca de 73°C.
Ácido ftálico. – C8H6O4. (Mr 166,1). 
Ácido benzeno-1,2-dicarboxílico.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase brancos.Solubilidade: solúvel na água quente e no álcool.
Ácido fumárico. – C4H4O4. (Mr 116,1). 
Ácido (E)-butenodióco.
Aspecto: cristais brancos ou quase brancos.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no álcool, pouco 
solúvel na acetona.
F: cerca de 300°C.
Ácido gálhico. – C7H6O5,H2O. (Mr 188,1). 
Ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico mono-hidratado.
Aspecto: pó cristalino ou agulhas longas, incolores ou 
levemente amareladas.
Solubilidade: solúvel na água, facilmente solúvel na água 
quente, no álcool e na glicerina.
F: 260°C, com decomposição. Perde a água de cristalização a 
120°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas 
condições prescritas na monografia «Uva ursina, folha».
– Resultado: a cromatograma obtido apresenta uma única 
mancha principal. 
Ácido glicirrético. – C30H46O4. (Mr 470,7).
Ácido glicirretínico. Ácido 12,13-didesidro-3-hidroxi-11-
-oxo-olean-30-óico. Mistura de ácido -glicirrético e ácido 
-glicirrético, com predomínio do isómero  .
Aspecto: pó branco a castanho-amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no 
etanol e no ácido acético glacial.
[]20D: +145 a +155 (solução a 10,0 g/l em etanol R).
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema. Solução da amostra a 5 g/l numa 
mistura de volumes iguais de clorofórmio R e metanol R. 
– Fase estacionária: placa recoberta com gel de sílica gf254 R 
preparada com uma solução de ácido fosfórico R a 0,25 por 
cento V/V. 
– Fase móvel: mistura de metanol R e clorofórmio R (5:95 
V/V). 
– Aplicação: 5 µl. 
– Desenvolvimento: 10 cm. 
– Detecção A: luz ultravioleta de 254 nm. 
– Resultado A: o cromatograma apresenta uma mancha 
escura com RF próximo de 0,3, correspondente ao ácido 
-glicirrético, e uma mancha mais pequena com RF 
próximo de 0,5, correspondente ao ácido -glicirrético.
– Detecção B: pulverize com solução de aldeído anísico R e 
aqueça a 100-105°C, durante 10 min. 
– Resultado B: as 2 manchas coram de azul-violeta e pode 
observar-se, entre elas, uma outra mancha pequena, corada 
igualmente de azul-violeta. 
Ácido 18-glicirretínico. – C30H46O4. (Mr 470,7). 
Ácido (20)-3-hidroxi-11-oxo-18-olean-12-en-29-óico.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no 
etanol, ligeiramente solúvel no cloreto de metileno.
Ácido glicólico. – C2H4O3. (Mr 76,0). 
Ácido 2-hidroxiacético.
Aspecto: cristais.
Solubilidade: solúvel na água, na acetona, no álcool.
F: cerca de 80°C.
Ácido d-glucorónico. – C6H10O7. (Mr 194,1).
Teor: no mínimo, 96,0 por cento (substância seca a pressão 
reduzida (2.2.32)).
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
Mutarrotação: []24D: +11,7→+36,3.
Doseamento. Dissolva 0,150 g da amostra em 50 ml de 
metanol anidro R, agitando em atmosfera de azoto. Titule 
com hidróxido de tetrabutilamónio 0,1 M, operando ao abrigo 
do dióxido de carbono atmosférico durante a solubilização 
e a titulação. Determine o ponto de equivalência por 
potenciometria (2.2.20).
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4. R
eagentes
450
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4.1.1. Reagentes
1 ml de hidróxido de tetrabutilamónio 0,1 M corresponde a 
19,41 mg de C6H10O7.
Ácido glutâmico. Ver a monografia «Ácido glutâmico».
Ácido glutárico. – C5H8O4. (Mr 132,1). 
Ácido pentanodióico.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Ácido heptafluorobutírico. – C4HF7O2. (Mr 214,0). 
AHFB.
Atenção: líquido corrosivo.
Teor: no mínimo, 99,5 por cento.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
d20
20: cerca de 1,645.
n20D: cerca de 1,300. Eb: cerca de 120°C.
Ácido 4-hidroxibenzóico. – C7H6O3. (Mr 138,1).
Aspecto: cristais.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito solúvel no álcool, 
solúvel na acetona.
F: 214-215°C.
Ácido 2-[4-(2-hidroxietil)piperazin-1-il]etanossulfónico. 
– C8H18N2O4S. (Mr 238,3).
HEPES. 
Aspecto: pó branco ou quase branco.
F: cerca de 236°C, com decomposição.
Ácido 4-hidroxiisoftálico. – C8H6O5. (Mr 182,1). 
Ácido 4-hidroxibenzeno-1,3-dicarboxílico.
Aspecto: agulhas ou lâminas.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, facilmente 
solúvel no álcool.
F: cerca de 314°C, com decomposição.
Ácido 12-hidroxisteárico. – C18H36O3. (Mr 300,5). 
Ácido 12-hidroxioctadecanóico.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
F: 71-74°C.
Ácido iodídrico. – HI. (Mr 127,9).
Prepare, destilando o ácido iodídrico em presença de fósforo 
vermelho, fazendo passar, durante a destilação, uma corrente 
de dióxido de carbono R ou de azoto R. Utilize a mistura 
incolor ou praticamente incolor à ebulição constante 
(contém 55 por cento a 58 por cento de HI) que destila a uma 
temperatura entre 126°C e 127°C.
Conservação: ao abrigo da luz. Guarde o ácido em pequenos 
frascos de vidro com rolha, previamente submetidos a uma 
corrente de dióxido de carbono R ou de azoto R, e feche-os 
com parafina.
Ácido iodoacético. – C2H3IO2. (Mr 185,9).
Aspecto: cristais incolores ou brancos ou quase brancos.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: 82-83°C.
Ácido 2-iodobenzóico. – C7H5IO2. (Mr 248,0).
Aspecto: pó cristalino branco ou ligeiramente amarelo.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 160°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema. Dissolva 40 mg da amostra em 4 ml de 
hidróxido de sódio 0,1 M e complete 10 ml com água R. 
– Fase estacionária: placa recoberta com celulose para 
cromatografia f254 R. 
– Fase móvel: utilize a fase superior de uma mistura obtida 
por agitação de água R, ácido acético glacial R e tolueno R 
(20:40:40 V/V/V). 
– Aplicação: 20 µl. 
– Desenvolvimento: 12 cm. 
– Secagem: ao ar. 
– Detecção: luz ultravioleta de 254 nm. 
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única 
mancha principal. 
Ácido 2-iodo-hipúrico. – C9H8INO3,2H2O. (Mr 341,1). 
Ácido 2-(2-iodobenzamido)acético di-hidratado.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água.
F: cerca de 170°C.
Água (2.5.12): 9 por cento a 13 por cento, determinada em 
1,000 g da amostra.
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema. Dissolva 40 mg da amostra em 4 ml de 
hidróxido de sódio 0,1 M e complete 10 ml com água R. 
– Fase estacionária: placa recoberta com celulose para 
cromatografia f254 R. 
– Fase móvel: utilize a fase superior de uma mistura obtida 
por agitação de água R, ácido acético glacial R e tolueno R 
(20:40:40 V/V/V). 
– Aplicação: 20 µl. 
– Desenvolvimento: 12 cm. 
– Secagem: ao ar. 
– Detecção: luz ultravioleta de 254 nm. 
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única 
mancha principal. 
Ácido láctico. Ver a monografia «Ácido láctico».
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4.
 R
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451
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4.1.1. Reagentes
Reagente láctico.
Solução A. A 60 ml de ácido láctico R junte 45 ml de ácido 
láctico R saturado, a frio, de vermelho do Sudão g R e 
filtrado (o ácido láctico satura-se lentamente a frio e é 
necessário que haja sempre um excesso do corante).
Solução B. Prepare 10 ml de uma solução saturada de 
anilina R. Filtre.
Solução C. Dissolva 75 mg de iodeto de potássio R em 
água R e complete 70 ml com o mesmo solvente. Junte 
10 ml de álcool R e, depois, 0,1 g de iodo R. Agite.
Misture as soluções A e B. Junte à mistura a solução C.
Ácido lactobiónico. – C12H22O12. (Mr 358,3).
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, praticamente 
insolúvel no álcool.
F: cerca de 115°C.
Ácido láurico. – C12H24O2. (Mr 200,3). 
Ácido dodecanóico.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente 
solúvel no álcool.
F: cerca de 44°C.
O ácido láurico utilizado na monografia «Palmeto, 
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo,98 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido linoleico. – C18H32O2. (Mr 280,5). 
Ácido (9Z,12Z)-octadeca-9,12-dienóico.
Aspecto: líquido oleoso, incolor.
d4
20: cerca de 0,903. 
n20D: cerca de 1,470.
O ácido linoleico utilizado na monografia «Palmeto, 
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido linolénico. – C18H30O2. (Mr 278,4). 
Ácido (9Z,12Z,15Z)-octadeca-9,12,15-trienóico.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel nos 
solventes orgânicos.
d4
20: cerca de 0,915. 
n20D: cerca de 1,480.
O ácido linolénico utilizado na monografia «Palmeto, 
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido maleico. Ver a monografia «Ácido maleico».
Ácido metacrílico. – C4H6O2. (Mr 86,1). 
Ácido 2-metil-2-propenóico. 
Aspecto: líquido incolor.
n20D: cerca de 1,431. 
Eb: cerca de 160°C. 
F: cerca de 16°C.
Ácido metafosfórico. – (HPO3)x.
Aspecto: fragmentos ou cilindros vítreos, higroscópicos, 
contendo uma certa proporção de metafosfato de sódio.
Solubilidade: muito solúvel na água.
Nitratos. Aqueça à ebulição, 1,0 g da amostra com 10 ml de 
água R e arrefeça. Junte 1 ml de solução de carmim de índigo 
R e 10 ml de ácido sulfúrico isento de azoto R e aqueça à 
ebulição. Persiste uma ligeira coloração azul.
Substâncias redutoras: no máximo, 0,01 por cento, calculadas 
em H3PO3. Dissolva 35,0 g da amostra em 50 ml de água R. 
Junte 5 ml de ácido sulfúrico R a 200 g/l, 50 mg de brometo 
de potássio R e 5,0 ml de bromato de potássio 0,02 M. Aqueça 
em banho de água durante 30 min. Deixe arrefecer e junte 
0,5 g de iodeto de potássio R. Titule o iodo libertado com 
tiossulfato de sódio 0,1 M, em presença de 1 ml de solução de 
amido R. Efectue um ensaio em branco.
1 ml de bromato de potássio 0,02 M corresponde a 4,10 mg 
de H3PO3.
Conservação: em recipiente estanque.
Ácido metanossulfónico. – CH4O3S. (Mr 96,1).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: miscível com a água, pouco solúvel no tolueno, 
praticamente insolúvel no hexano.
Ponto de solidificação: abaixo de 20°C.
d20
20: cerca de 1,48. 
n20D: cerca de 1,430.
Ácido metoxifenilacético. – C9H10O3. (Mr 166,2). 
Ácido (RS)-2-metoxi-2-fenilacético.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco ou cristais 
brancos ou quase brancos.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, facilmente 
solúvel no álcool.
F: cerca de 70°C.
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4. R
eagentes
452
MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS • REAGENTES (ÍNDICE)
4.1.1. Reagentes
Reagente metoxifenilacético.
Dissolva 2,7 g de ácido metoxifenilacético R em 6 ml de 
solução de hidróxido de tetrametilamónio R e junte 20 ml 
de etanol R.
Conservação: em recipiente de polietileno.
Ácido mirístico. – C14H28O2. (Mr 228,4). 
Ácido tetradecanóico.
Aspecto: lâminas incolores ou brancas ou quase brancas.
F: cerca de 58,5°C.
O ácido mirístico utilizado na monografia «Palmeto, 
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 97 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido 1-naftilacético. – C12H10O2. (Mr 186,2). 
Ácido (naftalen-1-il)acético.
Aspecto: pó cristalino branco a amarelo.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, facilmente 
solúvel na acetona.
F: cerca de 135 ºC.
Ácido nicotínico. Ver monografia «Ácido nicotínico».
Ácido nítrico. – HNO3. (Mr 63,0).
Teor: 63,0 por cento m/m a 70,0 por cento m/m.
Aspecto: líquido límpido (2.2.1), não mais corado que a 
solução de referência A6 (2.2.2, Método II).
Solubilidade: miscível com a água.
d20
20: 1,384 a 1,416.
Identificação: uma solução a 10 g/l é fortemente ácida e dá a 
reacção dos nitratos (2.3.1).
Cloretos (2.4.4): no máximo, 05 ppm. A 5 g da amostra junte 
10 ml de água R e 0,3 ml de solução de nitrato de prata 
R2. Deixe em repouso ao abrigo da luz durante 2 min. Se 
a solução apresentar opalescência, esta não é mais intensa 
que a de uma solução preparada, simultaneamente e nas 
mesmas condições, por mistura de 13 ml de água R, 0,5 ml da 
amostra, 0,5 ml de solução a 5 ppm de cloreto (Cl) R e 0,3 ml 
de solução de nitrato de prata R2.
Sulfatos (2.4.13): no máximo, 2 ppm. A 10 g da amostra junte 
0,2 g de carbonato de sódio R. Evapore à secura e dissolva o 
resíduo em 15 ml de água destilada R. A solução satisfaz ao 
ensaio limite. Prepare o padrão com uma mistura de 2 ml de 
solução a 10 ppm de sulfato (SO4) R e 13 ml de água destilada R.
Arsénio (2.4.2): no máximo, 0,02 ppm. Aqueça com 
precaução 50 g da amostra com 0,5 ml de ácido sulfúrico R, 
até aparecimento de vapores brancos. Junte ao resíduo 1 ml 
de uma solução de cloridrato de hidroxilamina R a 100 g/l 
e complete 2 ml com água R. A solução satisfaz ao ensaio 
limite. Prepare o padrão com 1,0 ml de solução a 1 ppm de 
arsénio (As) R.
Ferro (2.4.9): no máximo, 1 ppm. Dissolva o resíduo obtido 
no ensaio «Cinzas sulfúricas» em 1 ml de ácido clorídrico 
diluído R e complete 50 ml com água R. tome 5 ml da solução 
e complete 10 ml com água R. A solução satisfaz ao ensaio 
limite. A solução é utilizada no ensaio «Metais pesados».
Metais pesados (2.4.8): no máximo, 2 ppm. Tome 10 ml da 
solução preparada para o ensaio limite do ferro e complete 20 ml 
com água R. 12 ml desta solução satisfazem ao ensaio limite A. 
Prepare o padrão com a solução a 2 ppm de chumbo (Pb) R.
Cinzas sulfúricas: no máximo, 0,001 por cento. Evapore à 
secura com precaução 100 g da amostra. Humedeça o resíduo 
com algumas gotas de ácido sulfúrico R e calcine ao rubro 
sombrio. Determine a massa do resíduo. O resíduo é utilizado 
no ensaio «Ferro».
Doseamento. A 1,50 g da amostra junte 50 ml de água R e 
titule com hidróxido de sódio 1 M em presença de 0,1 ml de 
solução de vermelho de metilo R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 63,0 mg de 
HNO3. 
Conservação: ao abrigo da luz.
Ácido nítrico diluído.
Tome 20 g de ácido nítrico R e complete 100 ml com água R.
Teor: cerca de 125 g/l de HNO3.
Ácido nítrico diluído R1.
Tome 40 g de ácido nítrico R e complete 100 ml com água R.
Ácido nítrico isento de cádmio e chumbo.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido nítrico R» 
e, igualmente, aos ensaios seguintes:
Solução problema. A 100 g da amostra junte 0,1 g de 
carbonato de sódio anidro R e evapore à secura. Dissolva o 
resíduo em água R, aquecendo ligeiramente complete 
50,0 ml com o mesmo solvente.
Cádmio: no máximo 0,1 ppm de cádmio (Cd), determinado 
por espectrometria de absorção atómica. (2.2.23, Método II).
– Fonte: lâmpada de cátodo oco de cádmio. 
– Comprimento de onda: 228,8 nm. 
– Dispositivo de atomização: chama de ar-acetileno ou 
ar-propano. 
Chumbo: no máximo, 0,1 ppm de chumbo (Pb), 
determinado por espectrometria de absorção atómica. 
(2.2.23, Método II).
– Fonte: lâmpada de cátodo oco de chumbo. 
– Comprimento de onda: 283,3 nm ou 217,0 nm. 
– Dispositivo de atomização: chama de ar-acetileno. 
Ácido nítrico isento de chumbo.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido nítrico R» 
e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Solução problema. A 100 g da amostra junte 0,1 g de 
carbonato de sódio anidro R e evapore à secura. Dissolva o 
resíduo em água R, aquecendo ligeiramente complete 
50,0 ml com o mesmo solvente.
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4.
 R
ea
ge
nt
es
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4.1.1. Reagentes
Chumbo: no máximo, 0,1 ppm de chumbo (Pb), 
determinadopor espectrometria de absorção atómica. 
(2.2.23, Método II).
– Fonte: lâmpada de cátodo oco de chumbo. 
– Comprimento de onda: 283,3 nm ou 217 nm.
– Dispositivo de atomização: chama de ar-acetileno. 
Ácido nítrico isento de chumbo R1.
Ácido nítrico R contendo, no máximo, 1 µg/kg de chumbo.
Ácido nítrico isento de chumbo, diluído.
Tome 5 g de ácido nítrico isento de chumbo R1 e complete 
100 ml com água destilada e desionizada R.
Ácido nítrico isento de metais pesados.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido nítrico R» 
e, igualmente, aos teores máximos dos seguintes metais 
pesados:
As: 0,005 ppm,
Cd: 0,005 ppm,
Cu: 0,001 ppm,
Fe: 0,02 ppm,
Hg: 0,002 ppm,
Ni: 0,005 ppm,
Pb: 0,001 ppm,
Zn: 0,01 ppm.
Ácido nítrico isento de níquel.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido nítrico R» 
e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Níquel: no máximo, 0,005 ppm de níquel (Ni).
Ácido nítrico fumante.
Aspecto: líquido límpido, ligeiramente amarelado, fumante 
ao ar.
d20
20: cerca de 1,5.
Ácido nitrilotriacético. – C6H9NO6. (Mr 191,1).
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e na maior 
parte dos solventes orgânicos.
F: cerca de 240°C, com decomposição.
Ácido 4-nitrobenzóico. – C7H5NO4. (Mr 167,1).
Aspecto: cristais amarelos.
F: cerca de 240°C.
Ácido oleico. – C18H34O2. (Mr 282,5). 
Ácido (9Z)-octadeca-9-enóico.
Aspecto: líquido límpido incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água.
d4
20: cerca de 0,891.
n20D: cerca de 1,459. 
F: 13-14°C.
O ácido oleico utilizado na monografia «Palmeto, fruto» 
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido oxálico. – C2H2O4,2H2O. (Mr 126,1). 
Ácido etanodióico di-hidratado.
Aspecto: cristais brancos ou quase brancos.
Solubilidade: solúvel na água, facilmente solúvel no álcool.
Solução sulfúrica de ácido oxálico.
Solução de ácido oxálico R a 50 g/l na mistura arrefecida 
de volumes iguais de ácido sulfúrico R e água R.
Ácido palmítico. – C16H32O2. (Mr 256,4). 
Ácido hexadecanóico.
Aspecto: escamas cristalinas brancas ou quase brancas.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente 
solúvel no álcool quente.
F: cerca de 63°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas 
condições prescritas em «Identificação» da monografia 
«Palmitato de cloranfenicol».
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única 
mancha principal. 
O ácido palmítico utilizado na monografia «Palmeto, 
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido palmitoleico. – C16H30O2. (Mr 254,4). 
Ácido (9Z)-hexadeca-9-enóico.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Eb: cerca de 162°C.
O ácido palmitoleico utilizado na monografia «Palmeto, 
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, 
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de 
normalização. 
Ácido pentafluoropropanóico. – C3HF5O2. (Mr 164,0).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
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4. R
eagentes
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4.1.1. Reagentes
d20
20: cerca de 1,561.
n20D: cerca de 1,284. 
Eb: cerca de 97°C.
Ácido perclórico. – HClO4. (Mr 100,5).
Teor: 70,0 por cento m/m a 73,0 por cento m/m.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: miscível com a água.
d20
20: cerca de 1,7.
Doseamento. A 2,50 g da amostra junte 50 ml de água R e 
titule com hidróxido de sódio 1 M em presença de 0,1 ml de 
solução de vermelho de metilo R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 100,5 mg de 
HClO4.
Solução de ácido perclórico.
Tome 8,5 ml de ácido perclórico R e complete 100 ml com 
água R.
Ácido periódico. – H5IO6. (Mr 227,9).
Aspecto: cristais, higroscópicos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 122°C.
Solução acética de ácido periódico.
Dissolva 0,446 g de periodato de sódio R em 2,5 ml de uma 
solução de ácido sulfúrico R a 25 por cento V/V e complete 
100,0 ml com ácido acético glacial R.
Ácido pícrico. – C6H3N3O7. (Mr 229,1). 
2,4,6-Trinitrofenol.
Aspecto: prismas ou lâminas amarelas.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
Conservação: humedecido com água R.
Solução de ácido pícrico.
Solução de ácido pícrico R a 10 g/l.
Solução de ácido pícrico R1.
A 100 ml de uma solução aquosa saturada de ácido pícrico 
R junte 0,25 ml de solução concentrada de hidróxido de 
sódio R.
Ácido pirúvico. – C3H4O3. (Mr 88,1). 
Ácido 2-oxopropanóico.
Aspecto: líquido amarelado.
Solubilidade: miscível com a água e com o etanol.
d20
20: cerca de 1,267. 
n20D: cerca de 1,413. 
Eb: cerca de 165°C.
Ácido propiónico. – C3H6O2. (Mr 74,1).
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: solúvel no álcool, miscível com a água.
d20
20: cerca de 0,993. 
n20D: cerca de 1,387.
Eb: cerca de 141°C. 
F: cerca de -21°C.
Ácido pteróico. – C14H12N6O3. (Mr 312,3).
Ácido 4-[[(2-amino-4-oxo-1,4-di-hidropteridin-6-il)metil]-
amino]benzóico.
Aspecto: cristais.
Solubilidade: solúvel nas soluções dos hidróxidos dos metais 
alcalinos.
Ácido ricinoleico. – C18H34O3. (Mr 298,5). 
Ácido 12-hidroxioleico.
Mistura de ácidos gordos obtida por hidrólise do óleo de rícino.
Aspecto: líquido viscoso amarelo a castanho-amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, muito solúvel 
no etanol.
d20
20: cerca de 0,942. 
n20D: cerca de 1,472.
F: cerca de 285°C, com decomposição.
Ácido rosmarínico. – C18H16O8. (Mr 360,3). 
F: 170-174°C.
Ácido salicílico. Ver a monografia «Ácido salicílico».
Ácido selenioso. – H2SeO3. (Mr 129,0). 
Aspecto: cristais deliquescentes.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Conservação: em recipiente estanque.
Ácido siálico. Ver «Ácido N-acetilneuramínico».
Ácido silicotúngstico. – H4SiW12O40,xH2O.
Aspecto: cristais brancos a ligeiramente amarelados, 
deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água e no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Ácido succínico. – C4H6O4. (Mr 118,1). 
Ácido butanodióico.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase brancos ou cristais 
incolores.
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4.
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4.1.1. Reagentes
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: 184-187°C.
Ácido sulfâmico. – H3NO3S. (Mr 97,1).
Aspecto: pó cristalino ou cristais brancos ou quase brancos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, ligeiramente 
solúvel na acetona, no álcool e no metanol.
F: cerca de 205°C, com decomposição.
Ácido sulfâmico (reagente de cloreto férrico-). Ver «Cloreto 
férrico».
Ácido sulfanílico. – C6H7NO3S. (Mr 173,2). 
Ácido 4-aminobenzenossulfónico.
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, praticamente 
insolúvel no álcool.
Solução de ácido sulfanílico.
Dissolva 0,33 g de ácido sulfanílico R em 75 ml de água R 
aquecendo suavemente se necessário e complete 100 ml 
com ácido acético glacial R.
Solução de ácido sulfanílico R1.
Dissolva 0,5 g de ácido sulfanílico R numa mistura de 
75 ml de ácido acético diluído R e 75 ml de água R.
Solução de ácido sulfanílico diazotado.
Dissolva, aquecendo, 0,9 g de ácido sulfanílico R em 9 ml 
de ácido clorídrico R e complete 100 ml com água R. 
Arrefeça 10 ml desta solução num banho de água com 
gelo e junte 10 ml de uma solução de nitrito de sódio R a 
4,5 por cento m/V, arrefecida previamente num banho de 
água com gelo. Deixe em repouso a 0°C durante 15 min (a 
esta temperatura,a solução mantém-se estável durante 3 
dias). Imediatamente antes de utilizar, junte 20 ml de uma 
solução de carbonato de sódio R a 10 por cento m/V.
Ácido sulfossalicílico. – C7H6O6S,2H2O. (Mr 254,2). 
Ácido 2-hidroxi-5-sulfobenzóico di-hidratado.
Aspecto: pó cristalino ou cristais brancosou quase brancos.
Solubilidade: muito solúvel na água e no álcool.
F: cerca de 109°C.
Ácido sulfúrico. – H2SO4. (Mr 98,1).
Atenção: a mistura com a água ou com o álcool provoca 
forte libertação de calor.
Teor: 95,0 por cento m/m a 97,0 por cento m/m.
Aspecto: líquido cáustico, límpido (2.2.1), incolor (2.2.2, 
Método II), de consistência oleosa, muito higroscópico.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool, com forte 
libertação de calor. A solução a 10 g/l é fortemente ácida e dá 
a reacção dos sulfatos (2.3.1).
d20
20: 1,834 a 1,837.
Substâncias oxidáveis. Verta, cautelosamente, com 
arrefecimento, 20 g da amostra em 40 ml de água R. Junte 
0,5 ml de permanganato de potássio 0,002 M. A coloração 
violácea persiste durante, pelo menos, 5 min.
Cloretos: no máximo, 0,5 ppm. Verta, cautelosamente, 
com arrefecimento, 10 g da amostra em 10 ml de água R e 
complete, após arrefecimento, 20 ml com o mesmo solvente. 
Junte 0,5 ml de solução de nitrato de prata R2. Deixe em 
repouso ao abrigo de luz intensa durante 2 min. Se a solução 
apresentar opalescência, esta não é mais intensa que a de 
uma solução padrão preparada, simultaneamente e nas 
mesmas condições, por mistura de 1 ml de solução a 5 ppm 
de cloreto (Cl) R, 19 ml de água R e 0,5 ml de solução de 
nitrato de prata R2.
Nitratos: no máximo, 0,5 ppm. Verta, cautelosamente, com 
arrefecimento, 50 g (ou 27,2 ml) da amostra em 15 ml de 
água R. Junte 0,2 ml de uma solução recentemente preparada 
de brucina R a 50 g/l em ácido acético glacial R. Após 5 
min, a solução não é mais corada que uma solução padrão 
preparada, simultaneamente e nas mesmas condições, por 
mistura de 12,5 ml de água R, 50 g de ácido sulfúrico isento 
de azoto R, 2,5 ml de solução a 10 ppm de nitrato (NO3) R e 
0,2 ml de uma solução de brucina R a 50 g/l em ácido acético 
glacial R.
Amónio: no máximo, 2 ppm. Verta, cautelosamente, com 
arrefecimento, 2,5 g da amostra em água R e complete 
20 ml com o mesmo solvente. Junte, gota a gota, 10 ml de 
uma solução de hidróxido de sódio R a 200 g/l e 1 ml de 
solução alcalina de tetraiodomercurato de potássio R. A 
solução é menos corada que uma solução padrão preparada, 
simultaneamente e nas mesmas condições, por mistura de 
15 ml de água R, 5 ml de solução a 1 ppm de amónio (NH4) R, 
10 ml de uma solução de hidróxido de sódio R a 200 g/l e 
1 ml de solução alcalina de tetraiodomercurato de potássio R.
Arsénio (2.4.2): no máximo, 0,02 ppm. Evapore, 
cuidadosamente, uma mistura de 50 g da amostra e 3 ml de 
ácido nítrico R até cerca de 10 ml. Arrefeça. Ao resíduo junte 
20 ml de água R e concentre até 5 ml. A solução satisfaz ao 
ensaio limite A. Prepare o padrão com 1,0 ml de solução a 
1 ppm de arsénio (As).
Ferro (2.4.9): no máximo, 1 ppm. Dissolva, aquecendo 
ligeiramente, o resíduo obtido no ensaio «Resíduo por 
calcinação», em 1 ml de ácido clorídrico diluído R e complete 
50,0 ml com água R. Tome 5 ml da solução e complete 10 ml 
com água R. A solução satisfaz ao ensaio limite.
Metais pesados (2.4.8): no máximo, 2 ppm. Tome 10 ml 
da solução preparada no ensaio «Ferro» e complete 20 ml 
com água R. 12 ml da solução satisfazem ao ensaio limite A. 
Prepare o padrão com solução a 2 ppm de chumbo (Pb) R.
Resíduo por calcinação: no máximo, 0,001 por cento, 
determinado cautelosamente em 100 g da amostra, por 
evaporação a chama directa e calcinação ao rubro sombrio.
Doseamento. Pese exactamente um matrás com rolha 
esmerilada contendo 30 ml de água R. Introduza 0,8 ml da 
amostra, arrefeça, rolhe e pese de novo. Titule com hidróxido 
de sódio 1 M em presença de 0,1 ml de solução de vermelho 
de metilo R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 49,04 mg de 
H2SO4.
Conservação: em recipiente de vidro munido de rolha 
esmerilada ou em qualquer outro recipiente de material 
inatacável.
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4. R
eagentes
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MENU 9.0 • CAPÍTULOS GERAIS • REAGENTES (ÍNDICE)
4.1.1. Reagentes
Ácido sulfúrico diluído.
A 60 ml de água R junte, cuidadosamente, 5,5 ml de ácido 
sulfúrico R. Deixe arrefecer e complete 100 ml com o 
mesmo solvente.
Teor: 98 g/l de H2SO4.
Doseamento. Num matrás com rolha esmerilada contendo 
30 ml de água R, introduza 10,0 ml da amostra. Titule com 
hidróxido de sódio 1 M em presença de 0,1 ml de solução 
de vermelho de metilo R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 49,04 mg de 
H2SO4.
Ácido sulfúrico isento de azoto.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido sulfúrico 
R» e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Nitratos. A 5 ml de água R junte, com precaução, 45 ml 
da amostra, deixe arrefecer até 40°C e junte 8 mg de 
difenilbenzidina R. A solução é levemente rósea ou azul 
muito clara.
Ácido sulfúrico isento de azoto R1.
Ácido sulfúrico isento de azoto R contendo 95,0 por cento 
m/m a 95,5 por cento m/m de H2SO4.
Ácido sulfúrico isento de metais pesados.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido sulfúrico 
R» e, igualmente, aos seguintes teores máximos em 
metais pesados:
As: 0,005 ppm,
Cd: 0,002 ppm,
Cu: 0,001 ppm,
Fe: 0,05 ppm,
Hg: 0,005 ppm,
Ni: 0,002 ppm,
Pb: 0,001 ppm,
Zn: 0,005 ppm.
Reagente de ácido sulfúrico e de formaldeído.
Misture 2 ml de solução de formaldeído R com 100 ml de 
ácido sulfúrico R.
Solução alcoólica de ácido sulfúrico.
A 60 ml de álcool R junte, cuidadosamente, com 
arrefecimento, 20 ml de ácido sulfúrico R. Deixe arrefecer 
e complete 100 ml com o mesmo solvente. Prepare 
extemporaneamente.
Solução alcoólica de ácido sulfúrico 2,5 M.
A 60 ml de etanol R junte, cuidadosamente, com 
arrefecimento, 14 ml de ácido sulfúrico R. Deixe arrefecer 
e complete 100 ml com o mesmo solvente. Prepare 
extemporaneamente.
Solução alcoólica de ácido sulfúrico 0,25 M.
Tome 10 ml de solução alcoólica de ácido sulfúrico 
2,5 M R e complete 100 ml com etanol R. Prepare 
extemporaneamente.
Ácido sulfúrico (reagente de tricloreto de titânio-). Ver 
«Tricloreto de titânio».
Ácido sulfúrico (solução de anidrido acético-). Ver «Anidrido 
acético».
Ácido tânico.
Aspecto: pó amorfo ou lamelas brilhantes, amareladas ou 
castanhas claras.
Solubilidade: muito solúvel na água, facilmente solúvel no 
álcool, solúvel na acetona.
Conservação: ao abrigo da luz.
Ácido tartárico. Ver a monografia «Ácido tartárico».
Ácido tetracosa-15-enóico (éster metílico do). Ver «Éster 
metílico do ácido tetracosa-15-enóico».
Ácido 2-(2-tienil)acético. – C6H6O2S. (Mr 142,1).
Aspecto: pó castanho.
F: cerca de 65°C.
Ácido tiobarbitúrico. – C4H4N2O2S. (Mr 144,2). 
4,6-Di-hidroxi-2-sulfanilpirimidina.
Ácido tioglicólico. – C2H4O2S. (Mr 92,1).
Ácido 2-mercaptoacético. 
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: miscível com a água, solúvel no álcool.
Ácido tiomálico. – C4H6O4S. (Mr 150,2). 
Ácido (2RS)-2-sulfanilbutanodióico. 
F: 150-152°C.
Ácido toluenossulfónico. – C7H8O3S,H2O. (Mr 190,2). 
Ácido 4-metilbenzenossulfónico mono-hidratado.
Teor: no mínimo, 87,0 por cento (substância anidra).
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco ou cristais.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
Ácido tricloroacético. – C2HCl3O2. (Mr 163,4).
Aspecto: massa cristalina ou cristais incolores, muito 
deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água e no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
FARMACOPEIA PORTUGUESA 9.0
4.
 R
ea
ge
nt
es
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4.1.1. Reagentes
Solução de ácido tricloroacético.
Dissolva 40,0 g de ácido tricloroacético R em água R 
e complete 1000,0 ml com o mesmo solvente. Titule 
com hidróxido de sódio 0,1 M e ajuste, se necessário, a 
concentração para 40 ± 0,1 g/l.
Ácido trifluoroacético. – C2HF3O2. (Mr 114,0).
Qualidade apropriada

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