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1 
 
O IMPACTO DOS CUSTOS PARA AS EMPRESAS 
Esteffanie Pôjo 
Francine Dias 
Paula Moura 
William Luis 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Administração (ADG1696/4) – Seminário Indisciplinar III 
Professor Marcelo Bassos 
13/07/2020 
 
 
RESUMO 
 
Com a crescente competitividade entre as empresas e as exigências do mercado no setor 
fiscal, logístico e marketing, temos um cenário com a formação de preço de venda de um 
produto ou serviço, visando garantir sustentabilidade, lucros e permanência no mercado. 
Podemos verificar a grande influência dos custos na geração de preços de venda, sua 
forma de alocação de custos diretos e indiretos utilizando o critério de rateio, pois quanto 
menores os preços de custos e melhor gestão, melhor será o seu dividendo, com preços 
mais competitivos frente mercado e seus concorrentes, comprovando um impacto nos 
custos. Portanto, o presente trabalho tem por objetivo o estudo de caso com ênfase na 
análise de gastos, no planejamento para tomada de decisões, além de redução de custos 
e gastos de produtos ou serviços. 
 
Palavras-chave: Controle e redução de custos, Análise de gastos, Rateio. 
 
Introdução 
 Neste trabalho levantaremos uma abordagem de pesquisa no comportamento de custos 
e gastos, viabilizando informações técnicas de análise que definirá qual melhor método 
para geração de lucros em uma empresa, observando também a formação de preço frente 
a concorrência, reduzindo custos e evitando perdas e desperdícios. Segundo Martins 
(2003, p. 218), os preços de venda de uma empresa podem ser fixados “com base nos 
custos, no mercado ou uma combinação de ambos”. Entretanto a fixação de preços com 
base unicamente no custo pode não ser a melhor opção, devendo assim analisar como está 
a concorrência, o mercado e produtos similares, pois estes podem refletir a realidade do 
preço praticado. 
 
2 
 
Fundamentação teorica 
Custos 
 Quando damos inico a uma organização devemos pensar em um gerenciamento de 
custos, obtendo o maior controle de seus gastos e de onde pode investir, eliminando 
desperdícios para podermos identificar e classificar corretamente os custos, o tipo de 
sistema de custeio que pode interferir nas informações para a tomada de decisões. Nas 
organizações, os custos e despesas podem ser classificados de duas formas quanto ao 
objeto de custo: custo direto e indireto; quanto ao volume de produção ou 
venda: custos fixos e variáveis. Chamamos de comportamento de custo à evolução 
dos custos fixos e variáveis em relação ao volume de atividades. 
De acordo com Dutra (2010), “é necessário desenvolver técnicas para a 
segurança e racionalização da produção, daí a importância do controle 
de custos”. 
 A redução dos custos e o controle dos gastos estão entre os principais objetivos das 
empresas para manter as portas abertas, e esse objetivo se torna mais urgente quando o 
mercado passa por uma crise, provocando a redução do consumo da população, nesse 
cenário, o planejamento orçamentário e controle de custos podem ajudar a manter a 
empresa na ativa. 
 O SEBRAE SP (2002) descreve que empresas do mesmo ramo de atividade podem 
apresentar diversas formas de contabilizar seus custos. Aponta que isso é consequência 
da tecnologia adotada, depende se tem terceirização das atividades, das características 
dos recursos disponíveis para cada empresa. Em se tratando de empresas de segmentos 
diferentes, essas características são mais distintas ainda. 
 Seguindo os ensinamentos de Leone (1997, p. 49), pode-se classificar os custos 
segundo as necessidades a que devem atender em: 
 Custos relacionados aos componentes operacionais e aos objetos: 
• Diretos: são aqueles que podem ser quantificáveis diretamente e incluídos no 
cálculo dos produtos, não havendo necessidade de rateio. São os materiais 
usados na fabricação, como a matéria-prima. 
• Indiretos: são os custos de difícil quantificação, que não são facilmente 
identificáveis com os produtos e que só podem ser atribuídos aos produtos por 
algum critério de rateio, como energia elétrica e a depreciação. Com base nos 
custos indiretos, estima-se, por exemplo, o valor dos encargos de depreciação e 
dos gastos com o pessoal que não trabalha diretamente com o produto. Vários 
outros custos poderiam ser mensurados e identificados com cada produto, mas 
que, devido a sua irrelevância, pela dificuldade de fazer a medição, ou, talvez 
pela onerosidade de seu controle, acabam sendo considerados como indiretos, 
passando pelo critério de rateio, é o caso do consumo de alguns materiais como, 
serras, agulhas, produtos químicos, entre outros. 
3 
 
 Custos necessários ao exercício do controle das operações e das atividades: 
• Custos-padrão: São custos predeterminados que levam em conta condições 
consideradas normais de operação. São calculados com base em determinadas 
expectativas de eficácia e eficiência operacionais. 
• Custos Estimados: Quando as operações não são padronizadas, especialmente 
quando os produtos ou serviços são feitos sob encomenda e por isso mesmo são 
produtos e serviços com características exclusivas. 
Os custos estimados são custos predeterminados e se destinam a resolver 
problemas de controle e planejamento em situações especiais. Os custos 
estimados são preparados para determinadas operações, levando-se em conta 
o “preceito contábil geralmente aceito da relevância”(LEONE, 2000, p. 65). 
• Custos por atividades: Identifica os custos e despesas por atividade e depois 
aloca as atividades aos produtos que são seus portadores finais. É muito 
detalhado, exige muitas informações. 
 Custos relacionados ao período: 
• Custos e despesas do produto (inventariáveis): São os que se relacionam 
diretamente com os produtos, como materiais e mão-de-obra etc. 
• Custos e despesas do período (não inventariáveis): São os que a contabilidade de 
custos não consegue com facilidade ligar aos produtos, que são repetitivos e 
mais ou menos fixos, pertencem mais aos períodos do que aos produtos. 
 Custos relacionados a uma base de volume: 
• Fixos: são os custos que não variam independente do volume de atividade da 
empresa, referindo-se à capacidade (relativo às instalações da empresa, como 
aluguel, depreciação e amortização) e a operacionalidade (relativo às operações 
da companhia, como seguro e imposto predial). 
Para Horngren (1985, p. 22) “um custo fixo só é fixo em relação a um 
determinado período – período orçamentário- e a uma faixa determinada 
embora larga, de atividade, chamada faixa que interessa”. 
 A partir da observação de Horngren pode-se compreender que os custos podem se 
fixos, mas podem sofrer variações a partir de certo período, como por exemplo, se 
aumentar a produção drasticamente, o custo com pessoal ou instalação pode elevar-se 
também, por isso surgem dificuldades em classificar um custo como totalmente fixo, ou 
totalmente variável. 
• Variáveis: Modificam-se em proporção direta à quantidade produzida, todo 
custo variável é também um custo direto. 
• Semivariáveis ou semifixos: São custos que, após serem analisados, se verifica 
que possuem uma parte que se comporta como sendo variável e outra como sendo 
fixa, por causa de alterações da base de volume tomada como referência. 
 
4 
 
São os gastos que permanecem constantes dentro de certos intervalos, 
alterando-se em degraus até atingir um novo patamar de atividade. 
Normalmente ocorrem em função de decisões tomadas para alimentar ou 
diminuir o nível de atividade. (SANTOS, 2005, p.40). 
 Custos em relação à tomada de decisões: 
• Custos relevantes e não relevantes: São custos diferenciais e futuros que são 
incorridos se uma alternativa é implementada, mas que não ocorrerão se a outra 
alternativa for a escolhida. 
• Custos imputados: São custos estimados que só serve para o processo de tomada 
de decisão, não tem relação com desembolsos, e nãosão registrados 
contabilmente. 
• Custos de oportunidade: Representam vantagens perdidas, medidas 
monetariamente relacionadas a segunda melhor alternativa rejeitada. 
Representam simplesmente hipóteses. 
Já Horngren apud Padoveze, (1996, p. 24), se expressa da seguinte forma: 
Um custo de oportunidade é a contribuição máxima disponível de que e abre 
mão utilizando-se recursos limitados para um determinado fim. Representa 
uma alternativa abandonada, de modo que o custo é diferente do tipo 
comumente encontrado de custo no sentido de não ser o custo de desembolso 
normalmente encontrado e discutido pelos contadores e administradores. 
• Custos irreversíveis: São custos que já foram realizados e não há mais como 
cancelá-los. São os custos históricos, contabilizados. 
 
 Quadro 1: Esquema de classificação de custos: 
 
 
Diretos 
 
Custos 
Indiretos 
 
Variáveis: 
Mão de obra direta 
Matéria prima 
 
Fixos: 
Aluguel de fábrica 
Depreciação do prédio da 
fábrica 
 
 
Variáveis: 
Energia elétrica 
Materiais de limpeza 
Água 
 
FONTE: Adaptado de: <http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/ 
handle/123456789/197/Custos%20e%20forma%C3%A7%C3%A3o%20do%20 
pre%C3%A7o%20de%20venda.pdf?sequence=1>. Acesso em: 24 set. 2015. 
5 
 
Quadro 2: Fluxo de custos 
1º parte 
Aspecto 
Financeiro 
 
 Disponibilidade GASTOS Obrigações 
2º parte 
Aspecto 
Econômico 
Gastos de Investimentos 
(ativos) 
 Gatos de Consumo 
(custos ou despesas) 
 
 
3º parte 
Aspecto 
Contábil 
 Estoque de 
 Mercadorias 
Permanentes Materiais Mãos de 
obra 
Despesas 
 
 
Desperdícios e Perdas 
 
 
Produção 
Operacionais 
 
Comerciais e 
Administrativos 
 
 
 
 Resultado 
 
FONTE: adaptado de: Leone (2000, p. 53) 
 
Análise de custos 
 A análise de custos é o registro contábil das operações produtivas da empresa por meio 
de contas de custeio, que possa ser dividida em: 
 Custos de serviços: gastos que ocorrem na prestação de serviços. 
 Custos produtivos: que ocorrem na produção de mercadorias. 
 A maioria das grandes empresas reconhece que seus sistemas de custos não respondem 
ao ambiente competitivo de hoje, os métodos que empregam para apropriar os custos 
dentre seus muitos produtos são irremediavelmente obsoletos. De um modo muito 
simples uma informação exata de custos pode proporcionar vantagem competitiva a 
uma empresa. Saber gerenciar e usar uma boa estratégia de custos revela compreensão 
de muitos fatores dentro de uma organização. O fato de compreender os custos, saber 
interpretá-los e usa-los a favor da eficiência e sucesso da empresa, gera complexa 
interação do conjunto de direcionadores de custos em ação, em determinadas situações. 
 
Método de custeio 
 É o método de alocação de custo de determinado produto e se classificam em método 
de custeio absorção e método de custeio variável: 
6 
 
Método absorção: onde o produto absorve todos os custos, ele é aceito pela 
contabilidade financeira, ou seja, atende os princípios contábeis usado para a 
demonstração de um balanço patrimonial ou demonstração do resultado; para encontrar 
o custo usamos a soma dos custos variáveis mais os custos fixos. Exemplo de DR 
absorção de uma empresa de sapatos: 
Dados Fórmulas Resultados 
Preço de venda = R$10,00 receita 
de uma unidade vendida 
Custo variável unitário = R$ 2,00 
Despesa variável un. = R$ 1,00 
unidade vendida 
Quantidade produzida = 1.000 
Quantidade vendida = R$ 500,00 
Despesas Fixas = R$ 500,00 
Custos fixo = R$ 1.000 
Custo fixo total = cf ÷ qtd.p 
Cu = 1.000 ÷ 1.000 = 1,00 
Cu = cv + cft Cu = 2+ 1 = 3 
 
Receita = 
Qtd.v ˣ Pu 
CPV = 
Qtd.v ˣ Cu 
Lucro bruto = 
R ⁃ CPV 
Lucro operacional 
= D ⁃ LB 
 
Receitas = 500 ˣ 10 = 5.000 
 
CPV = 500 ˣ 3 = 1.500 
 
LB = 5.000 ⁃ 1.500 = 3.500 
 
Despesas = 500 + 500 =1.000 
 
Lo = 3.500 ⁃ 1.000 = 2.500 
FONTE: ROCHA, Stephanie, https://www.youtube.com/watch?v=1muU2u5eOtQ&t=67s, 
2019. 
Método variável: pode ser chamado também de método direto, não é aceito pela 
legislação fiscal mais é utilizado na tomada de decisão gerencial e para encontrar os 
custos são coletadas informações apenas dos custos variáveis(cu=cv). Exemplo: 
Dados Fórmulas Resultados 
Preço de venda = R$10,00 receita 
de uma unidade vendida 
Custo variável unitário = R$ 2,00 
Despesa variável un. = R$ 1,00 
unidade vendida 
Quantidade produzida = 1.000 
Quantidade vendida = R$ 500,00 
Despesas Fixas = R$ 500,00 
Custos fixo = R$ 1.000 
Margem de contribuição = Mc 
Receita = 
Qtd.v ˣ Pu 
Cv = Qtd.v ˣ Cu 
Dv = Qtd.v ˣ Dvu 
Mc = Receita ⁃ 
Cv ⁃ Dv 
Cf = todos os Cfs 
Df = todas as Dfs 
Lo = Mc ⁃ Cf ⁃ Df 
 
 
 
 
Receita = 500 ˣ 10 = 5.000 
Cv = 500 ˣ 2 = 1.000 
Dv = 500 ˣ 1 = 500 
Mc = 500 ⁃ 1.000 ⁃ 500 = 
3.500 
Cf = 1000 
Df = 500 
Lo = 3.500 ⁃ 1.000 ⁃ 500 = 
2.000 
FONTE: ROCHA, Stephanie, https://www.youtube.com/watch?v=gp8MxDwPmTg&t=234s, 
2019 . 
 
https://www.youtube.com/watch?v=1muU2u5eOtQ&t=67s
https://www.youtube.com/watch?v=gp8MxDwPmTg&t=234s
7 
 
Conceitos 
 Receita – Trata-se do total de vendas multiplicado pelo seu preço de venda, é que 
afirma, Dutra (2010) 
 Desembolso – Para Martins (2003, p. 25) desembolso é Pagamento resultante da 
aquisição do bem ou serviço, ou seja, o momento da entrega do numerário. 
 Gasto – Para Bruni (2009), os gastos ou dispêndios tratam de um sacrifício financeiro 
da entidade para a obtenção de um produto ou serviço. “Serão em última instância 
classificados como custos ou despesas, a depender de sua importância na elaboração do 
produto ou serviço. (BRUNI, 2009, p. 23). 
 Dependendo da aplicação o gasto pode ser considerado: 
 Custo – “Representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de 
outros bens ou serviços.” e “Estão associados aos produtos ou serviços produzidos pela 
entidade” (BRUNI, 2009, p. 23). Pode-se afirmar que o custo é um gasto realizado no 
processo fabril, na produção de bens ou serviços, ou seja, ocorre na fábrica. 
 Despesa – “Correspondem ao bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para 
a obtenção de receitas. Não estão associadas à produção de um produto ou serviço.” 
(BRUNI, 2009, p. 23). Portanto a despesa é um gasto que ocorre no âmbito 
administrativo. 
 Perda – Representam bens ou serviços consumidos de forma anormal. Bruni (2009) 
afirma que a perda não é intencional e decorre até mesmo de atividade produtiva normal 
da empresa. 
 Desperdícios – Os gastos que ocorrem na produção, os quais poderiam ser eliminados 
sem causar prejuízo na qualidade e quantidade dos bens. Oliveira (2009) afirma que isso 
é um fator determinante para o sucesso ou fracasso de uma empresa e seu negócio. 
 Para uma compreensão eficaz de um organograma, precisamos identificar estes 
conceitos trazendo maior clareza de onde cada função está sendo aplicada e suas 
respectivas obrigações de âmbito empresarial e contábil, controlando os custos levando 
em conta o período de apuração do resultado da empresa DRE. 
 
Política de Redução de custos 
 
 Nas grandes empresas, a política de redução de custos se dá na redução do número de 
funcionários e as jornadas de trabalho como solução para evitar gastos, os lideres da 
organização devem se perguntar se realmente conhece a empresa, qual o impacto da 
diminuição de custos nas operações e se vai agregar ou levar a possiveis perdas, se o 
momento e favoravel para financiamento e emprestimos apesar do cenario economico 
estar em crise com o dolar na alta e sem esquecer à atual crise pandêmica. 
 Existem várias maneiras de se fazer redução de gastos como: Telefonia e internet, 
contas de água e energia, papel e impressões, dívidas e tárifas bancarias, estoque, troca 
8 
 
de fornecedor ou parceria com empresas do setor na compra de materia prima e 
insumos, logística e frete, ajuda daequipe, demissões, contratações e diminuição na 
jornada de trabalho, reinventar o planejamento de gestão. As vezes o que pensamos ser 
a raiz do problema pode não ser por isso e bom avaliar e analisar com cuidado, ter uma 
equipe administrativa e contábil acessorando com propostas possiveis para que não 
ocorrar em pouco tempo os mesmos excessos, gastos, perdas e desperdícios pois foram 
tomadas apenas medidas paliativas e não pensadas a longo prazo. 
 
Ponto de equilíbrio 
 Segundo Martins (2000) e Santos (2005), podemos encontrar diferentes modalidades 
de pontos de equilíbrio, dependendo para que se deseja obtê-los, como: 
• Ponto de equilíbrio contábil: Volume de produtos pelo qual se chega a um 
resultado nulo, ou seja, volume que produz a receita suficiente para suprir os 
custos e despesas totais. 
• Ponto de equilíbrio operacional: é a quantidade de vendas que deve ser efetuada 
para cobrir todos os custos e despesas fixas, deixando de lado os aspectos 
financeiros e não operacionais. 
• Ponto de equilíbrio econômico: para este cálculo incluem-se as despesas e 
receitas financeiras, mais o saldo de correção monetária, que serão considerados 
como despesas fixas. Desta forma obteremos o valor da receita mínima que gere 
lucro zero, mas que cubra todos os gastos operacionais, financeiros e os efeitos 
da inflação nos ativos e passivos monetários, ou seja, é o volume de produtos 
que produz receita suficiente para cobrir os custos e despesas totais mais uma 
determinada sobra. 
 
Departamentalização e Rateio de Custos. 
 Nas organizações, é necessário para um melhor entendimento e controle dos custos, a 
divisão da empresa em áreas distintas, de acordo com suas atividades, afirma Perez 
Oliveira e Costa (2010) Essas áreas podem ser chamadas de departamentos, setores, ou 
centros de custo ou despesa, depende sempre de como a empresa vier a chamar. Os 
autores ainda concluem que é importante a correta definição das nomenclaturas, para 
que se evitem interpretações errôneas. 
 
 O departamento é definido como “uma unidade operacional representada por um 
conjunto de homens e/ou máquinas de características semelhantes, desenvolvendo 
atividades homogêneas dentro de uma mesma área.” (PEREZ; OLIVEIRA; COSTA, 
2010, p. 52). 
 
 No entanto, muitas vezes surgem dúvidas e dificuldades para a adequada apropriação 
dos custos, de acordo com Perez, Oliveira e Costa (2010), isso ocorre devido à falta de 
9 
 
maiores informações quanto a origem dos custos indiretos, o que vem a ter necessidade 
de determinação de critérios para rateio. 
 
 Os custos indiretos são aqueles em que não se pode determinar com precisão, ou 
mensurar o quanto do mesmo é atribuído sobre cada produto. Diante disso, ocorre o 
chamado rateio. 
 
 Exemplo: fábrica de confecção de calças e camisetas fictícia, tabela de 
departamentalização, distribuição de custos indiretos, método de rateio com critério, 
departamento produtivo (corte, costura e acabamento); departamento auxiliares ou 
administrativos (manutenção) e departamento genérico (gastos gerais de fabricação). 
 
Dados GGF Manutenção Corte Costura Acabamento Total 
CI 
Aluguel 
R$2,000 R$2,000 R$2,000 R$2,000 R$2,000 R$ 
10,000 
Rateio de 
GGF 
(R$ 
2,000) 
R$500,00 R$500,00 R$500,00 R$500,00 - 
Sub Total - R$2,500 R$2,500 R$2,500 R$2,500 R$10,000 
Rateio 
Manu. 
- (R$2,500) R$1,000 R$1,000 R$500,00 - 
Sub Total - - R$3,500 R$3,500 R$3,000 R$10,000 
Calças 
2000 uni. 
40% 
- - R$1,750 R$1,750 - R$3,500 
Camisetas 
2000 uni. 
60% 
- - R$1,750 R$1,750 R$3,000 R$6,500 
 Total = - - - - - R$10,000 
FONTE: ROCHA, Stephanie https://www.youtube.com/watch?v=KF3xCmLcgiA , 2019. 
 
 Certo de que só os custos indiretos são rateados. 
Portanto, os custos diretos vão ser alocados para a conta referente ao produto, 
porque é possível identificar o que foi consumido, e os custos indiretos serão 
classificados de acordo com um mapa de localização dos custos indiretos 
elaborados pela empresa. Em seguida, o custo indireto está separado por 
produto, que adicionado com os custos diretos, irão compor o custo total do 
produto. (Emerson Strutz, 2017, p. 73). 
 
Metodologia 
 Para realização dessa pesquisa foi utilizado o método descritivo, apresentando 
as evidências do método de gestão contábil e também problemas relativos ao mesmo 
https://www.youtube.com/watch?v=KF3xCmLcgiA
10 
 
deixando claro as definições dos conceitos, direcionando o leitor a caminhos antes da 
tomada de ações para avaliar e interpretar toda a pesquisa de forma qualitativa, 
utilizando em conjunto o método de estudo de caso no resultado demonstrando na 
prática toda a teoria citada. 
 Foram buscadas algumas citações e terminologias nas bases de dados do livro Gestão e 
análise de custos / Emerson Strutz: UNIASSELVI, 2017. Através da seguinte estratégia 
de busca: como palavras chaves “contabilidade de custos”, “método de custeio”, 
“departamentalização” “sistema de acumulação por ordem”. 
 
 
Resultados e Discussão 
Estudo de caso por sistema de acumulação por ordem 
 A Cia Dó Re Mi LTDA fabrica dois tipos de flautas: tipo A e B. Algumas dessas 
flautas são inteiramente de plásticos e outras levam peças de latão, em torno da qual é 
moldado o plástico. Essas últimas exigem, então, um trabalho de perfuração e 
usinagem. A Cia tem três centros de custos: Moldagem, Usinagem e Perfuração e 
Serviços Gerais, tendo como gastos em setembro de 2015: 
 Moldagem Usinagem e produção Serviços gerais 
MOD R$ 750,00 R$ 2.250,00 
CIF R$ 1.836,00 R$ 1.368,00 R$ 396,00 
Material Plástico 2.400 litros - 
Latão - 300 kg 
FONTE: Adaptado de: <http://www.apostila.com.br/apostila/1387/contabilidade-de-
custoscusto-por-absorcao-e-sistema-abc.html>. Acesso em: 29 set. 2015. 
 Os custos do centro de serviços gerais são distribuídos aos centros de produção na base 
do valor da MOD de cada centro, e o seguinte critério foi estabelecido para distribuir os 
CIF’s do centro de moldagem para os dois produtos: Horas e MOD. 
 Foram produzidas 3.000 flautas tipo A e cada uma delas foi fabricada com o consumo 
de: 15 minutos de MOD no centro de moldagem e 20 minutos de MOD no centro de 
usinagem e perfuração. 
 Foram produzidas 4.500 flautas tipo B e cada uma delas foi fabricada com o consumo 
de: 10 minutos de MOD no centro de moldagem. 
 Segundo a seção financeira, as taxas salariais pagas aos operários diretos são as 
seguintes: 
 Moldagem Usinagem e produção 
Flauta tipo A R$ 0,73 p/h R$ 2,25 p/h 
Flauta tipo B R$ 0,27 p/h - 
FONTE: Adaptado de: <http://www.apostila.com.br/apostila/1387/contabilidade-de-
custoscusto-por-absorcao-e-sistema-abc.html>. Acesso em: 29 set. 2015. 
11 
 
 A lista de materiais de cada produto revela o seguinte: 
 Moldagem Usinagem e Produção 
Flautas Tipo A 0,5 litros de plástico p/ unid. 0,1 litros de latão p/ unid. 
Flautas Tipo B 0,2 litros de plástico p/ unid. - 
FONTE: Adaptado de: <http://www.apostila.com.br/apostila/1387/contabilidade-de-
custoscusto-por-absorcao-e-sistema-abc.html>. Acesso em: 29 set. 2015. 
 A contabilidade informou que o custo dos materiais foram os seguintes: Plástico = 
$6,00 o litro Latão = $3,50 o litro. Agora que possuímos todas as informações 
necessárias, vamos calcular o custo das flautas A e B, utilizando o método de Custo por 
Ordem: 
MOD: 
Flauta A – 3.000 unid. 
Moldagem R$ 0,73 p/h 15 min p/unid. R$ 547,50 
Usinagem R$ 2,25 p/h 20 min p/unid. R$ 2.250,00 
 R$ 2.797,50 
Flauta B – 4.500 unid. 
Moldagem R$ 0,27 p/h 10 min p/unid.R$ 202,50 
Material Direto: 
Flauta A – 3.000 unid. 
Moldagem 0,5 litros p/unid. R$ 6,00 p/litro R$ 9.000,00 
Usinagem 0,1 kg p/unid. R$ 3,50 p/kg R$ 1.050,00 
 R$ 10.050,00 
Flauta B – 4.500 unid. 
Moldagem 0,2 litros p/unid. R$ 6,00 p/litro R$ 5.400,00 
Serviços Gerais: 
Moldagem R$ 750,00 25 % R$ 99,0 
Usinagem R$ 2.250,00 75 % R$ 297,00 
Total R$ 3.000,00 100 % R$ 396,00 
 No centro de Moldagem, as flautas A e B consumiram um mesmo total de horas, 4.500 
h cada, portanto os R$ 99,00 são distribuídos igualmente, R$ 49,50 para cada Ordem de 
Produção. 
Departamentalização do CIF: 
Moldagem R$ 1.836,00 A B 
12 
 
Usinagem R$ 1.368,00 Moldagem R$ 918,00 R$ 918,00 
Total R$ 3.204,00 Usinagem R$ 1.368,00 - 
Fichas das Ordens de Produção: 
OP Flauta A 
Material 
R$ 10.050,00 
MOD 
R$ 2.797,50 
Moldagem 
R$ 967,50 
Usinagem 
R$ 1665,00 
Total 
R$ 15.480,00 
FONTE: Disponível em: <http://www.ceap.br/material/MAT28022014144135.pdf>. 
Acesso em: 29 set. 2015. 
Total de flautas produzidas 3.000 unid. 
Custo unitário = R$ 5,16 p/unid. 
OP Flauta B 
Material 
R$ 5.400,00 
MOD 
R$ 202,50 
Moldagem 
R$ 967,50 
Usinagem 
- 
Total 
R$ 6.570,00 
FONTE: Disponível em: <http://www.ceap.br/material/MAT28022014144135.pdf>. 
Acesso em: 29 set. 2015. 
Total de flautas produzidas 4.500 unid. 
Custo unitário = R$ 1,46 p/unid. 
 Portanto: 
 a) Os custos são acumulados na ordem de produção por elementos de custos durante 
determinado período (semana, quinzena, mês), levando em conta o departamento ou 
processo de fabricação, e este vem de encontro ao caminho transitado pelo produto no 
processo de fabricação. 
 b) No caso onde os produtos são processados em mais de um determinado 
departamento, os custos correspondentes são lançados a cada fase de fabricação, de 
forma que o custo total vai sendo acumulado até que a ordem de produção seja 
finalizada. 
 c) Somente quando a ordem de produção é terminada pode-se conhecer o custo real de 
fabricação do produto. 
 d) Os custos apropriados nas ordens de produção, enquanto estas não estão 
completadas, passam a compor o inventário de produtos em processos (andamento ou 
em fase de fabricação). 
 e) O custeamento por ordem de produção é usado em empresas, cujos produtos ou 
lotes de produtos podem ser perfeitamente identificados no processo de fabricação, isso 
ocorre principalmente, em relação à produção não padronizada ou produção não 
repetitiva. 
 
13 
 
Este sistema apresenta algumas desvantagens: 
 a) Gasto administrativo: o sistema exige considerável trabalho para o registro das 
informações requeridas no adequado preenchimento das ordens de produção. 
 b) Os controles permanentes são necessários para assegurar a correlação dos dados de 
material e de mão de obra direta apropriado a cada ordem de produção. 
Fluxo de documentos: 
 1. Pedido de vendas: um pedido de venda é preparado com base na emissão da venda. 
 2. Ordem de produção: uma ordem de produção dá início aos trabalhos da ordem, a 
qual são debitados os elementos de custos. 
 3. Formulário de requisição de materiais: 
 • Cartão de controle de tempo de mão de obra. 
 • Taxas predeterminadas de custo indireto. 
 Estes custos de fabricação são acumulados em formulários, elaborados pela 
contabilidade, conhecidos como: Folha de registro de custo. (O registro de custo 
constitui a base de cálculo dos custos do produto unitário utilizados na determinação 
dos custos dos produtos vendidos). 
FONTE: Disponível em: <http://www.ceap.br/material/MAT28022014144135.pdf>. 
Acesso em: 29 set. 2015. 
 
Considerações Finais 
 
 Este estudo teve como objetivo demostrar a aplicação e a importância do controle de 
custos como auxílio na tomada de decisões da organização. Observa-se que nenhuma 
decisão deve ser tomada observando apenas fatos isolados, ou seja, para realmente 
definir o melhor caminho a seguir, é preciso avaliar todas as informações 
proporcionadas pelo controle de custos aliado a observações de diversas variáveis que 
exercem influência nas diretrizes da empresa. 
 A redução e o controle de custos estão entre os principais objetivos das empresas para 
se manterem ativas. Esses objetivos se tornam mais latentes quando o mercado passa 
por uma crise, provocando a redução do consumo da população, nesses casos um 
planejamento e controle de custos podem ajudar muito. Independente de uma crise 
financeira, as empresas procuram meios para se tornarem mais produtivas. Mesmo as 
organizações que continuam fechando novos negócios encontram dificuldades para 
expandir suas estruturas e obter recursos para inovar. 
 Pode-se concluir que a gestão de custos é o método mais importante para identificar a 
composição e cálculo dos mesmos, auxiliando assim na formação de preço de venda e 
análise de custo, volume e lucro. 
 
14 
 
Referências. 
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TEMOTICH, Patricia et al. A decisão de inovar e o movimento das capacidades 
dinâmicas. 2017. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
530X2019000200210&script=sci_arttext. 
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MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. São Paulo. Atlas. 2009. 
BORNIA, A.C. análise gerencial de custos: Aplicação em empresas modernas – 3.ed. – 
São Paulo. Atlas. 2010. 
SHANK, J.K GOVINDARAJAN, V. A revolução dos custos: como reinventar e 
redefinir sua estratégia de custos para vencer em mercados crescentemente 
competitivos. 2.ed. Rio de Janeiro. Campus. 1997. 
MARTINS, Elizeu. Contabilidade de Custos. 8°Ed. São Paulo, 2001. 
 
STOFFEL, Júlia Graciele. A importância do controle de custos nas pequenas empresas. 
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JUNIOR, José Hernandes Peres; OLIVEIRA, Luis Martins de; COSTA, Rogério 
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LEONE, George Sebastião Guerra. Planejamento, Implantação e Controle. São Paulo: 
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MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo: Makron Books, 2001 
 
ROCHA, Stephanie Kalynka, Custeio absorção, 16/04/2019 custeio variavél , 
22/04/2019, departamentalização, 18/09/2019, videos aulas professora Contadora, Mestra 
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https://www.youtube.com/watch?v=gp8MxDwPmTg&t=234s
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