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Trilha Estratégica- PCRJ Direito Constitucional

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Trilha de Disciplina – Inspetor – PCRJ
Matéria: Direito Constitucional
Tarefa 1
	Direito Constitucional	
Estudo da aula 00, págs. 06 a 23; e resolução de 12 questões.
Link:https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012450
Iniciaremos o estudo de Direito Constitucional para o concurso, que será organizado pelo Instituto AOCP, para Inspetor da Polícia Civil do Rio de Janeiro, cargo que exige formação de nível superior.
Os assuntos Conceito, Estrutura das Constituições, Hierarquia e Aplicabilidade das Normas Constitucionais, Poder Constituinte, Aplicação das Normas Constitucionais no Tempo e Princípios Fundamentais não são muito comuns em provas, mas uma boa preparação inclui percorrer todos os assuntos que possam vir no edital. Destes, apenas Princípios Fundamentais e Poder Constituinte foram exigidos pela banca para cargos de nível superior, em concursos da área policial.
De início, os dois primeiros tópicos Conceito de Constituição e O Direito Constitucional e os demais Ramos do Direito devem ser estudados com a intenção de conhecer o assunto, não se preocupe em memorizar detalhes.
Em Estruturas das Constituições é válido saber que as Constituições são divididas em preâmbulo, parte dogmática e disposições transitórias. Maiores considerações devem ser feitas sobre o preâmbulo, que objetiva orientar a interpretação da Constituição, não dispõe de força normativa e não é de reprodução obrigatória pelas Constituições Estaduais.
Em A Pirâmide de Kelsen-Hierarquia das Normas – é um pouco mais relevante, principalmente os entendimentos doutrinários e jurisprudenciais. Em destaque, tem-se as seguintes informações: emendas constitucionais podem ser declaradas inconstitucionais, não há hierarquia entre leis complementares e leis ordinárias e nem entre elas e demais normas primárias (leis, medidas provisórias, decretos e resoluções legislativos, tratados internacionais gerais e decretos autônomos), os tratados internacionais sobre direitos humanos aprovados pelo rito especial de emenda constitucional serão equivalentes a estas e os demais serão normas supralegais (abaixo da Constituição e acima das demais normas).
O tópico trata seguinte da Aplicabilidade das Normas Constitucionais, cuja classificação em eficácia plena, contida ou limitada é a mais comum em provas. Cuidado para não confundir as normas de eficácia contida e eficácia limitada. As primeiras são aptas a produzirem seus efeitos desde a promulgação, ou seja, aplicabilidade imediata, mas lei posterior pode restringir sua aplicação. Já as segundas, apenas produzirão seus efeitos após a complementação legislativa, sua aplicabilidade é mediata. O esquema da pág. 17 irá ajudá-lo a guardar as informações mais importantes de cada classificação.
É essencial que você saiba as características do Poder Constituinte Originário que são detalhadas nas págs. 20 e 21. Dentre elas o fato de ser um poder permanente merece destaque, já que poderíamos imaginar que ele elaboraria uma nova Constituição e se esgotaria, mas não, permanece em estado de latência. A outra forma, é o Poder Constituinte Derivado, que se divide em Reformador (promove modificações na Constituição – emendas constitucionais) e Decorrente (Poder de cada Estado, responsável por elaborar sua Constituição). Uma coisa importante: a elaboração de Lei Orgânica, lei Maior do Município, não é manifestação do Poder Constituinte Derivado Decorrente.
Estude as questões: 1, 2, 3, 4, 6, 7, 9, 11, 12, 13, 15, 16.
Tarefa 2
	Direito Constitucional	
Estudo da aula 00, págs. 23 a 43; leitura dos arts. 1° ao 4° da CF/88; e resolução de 5 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012450
Neste trecho estudará Aplicação das Normas Constitucionais no Tempo e Princípios Fundamentais. 
Em relação à Aplicação das Normas Constitucionais no tempo atente-se ao fato que, ao ser inaugurada uma nova Constituição, salvo se houver expressão menção, as normas da antiga não são recepcionadas como normas infralegais (teoria da desconstitucionalização), o que pode ocorrer é as normas editadas sob a vigência da antiga Constituição, se compatíveis, serem recepcionadas. O fenômeno da repristinação também só existirá no Brasil se expressamente previsto. Outra coisa relevante é que análise de constitucionalidade é feita de acordo com a Constituição vigente ao tempo da edição da lei, isso no caso de leis anteriores recepcionadas pela nova Constituição.
Antes de adentrar no estudo da aula, leia os arts. 1° ao 4° da Constituição Federal de 1988. 
De início, são apresentados os 5 fundamentos, também chamados de princípios fundamentais. Uma forma de memoriza-los é pelo mnemônico SOCIDIVAPLU. Chamo a atenção para o princípio da dignidade da pessoa humana, tomado como base, pelo STF, em diversas decisões, como algumas apresentadas nas págs. 32 e 33.
Forma de Estado, forma de governo, regime político e harmonia e independência entre os Poderes são bases para o entendimento da disciplina. Veja que apenas a República Federativa do Brasil é soberana, os demais entes (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) são apenas autônomos. 
Veja que vivemos em uma democracia participativa, nós, o povo, participamos do governo ao elegermos nossos representantes e também de forma direta, por meio de referendos, plebiscitos e iniciativa de leis. Você terá uma visão conceitual do sistema de freios e contrapesos e, entendendo-o bem, irá identificá-lo em muitas oportunidades no desenvolver da disciplina.
 
Em seguida, são apresentados os objetivos fundamentais, estabelecidos no art. 3° da CF/88, também com um mnemônico para ajudar a fixa-los: CONGA, que tem como OBJETIVO não ERRAr na PROva (os mnemônicos são internalizados com o tempo e pode ser que você não se adapte ou crie os próprios). 
Por fim, tem-se os princípios das relações internacionais. Também há um mnemônico: “AInDa Não ComPreIReCoS” a e m apenas participam da composição. Muitos dos princípios estão centrados na defesa da harmonia entre as nações, por isso a determinação de não intervenção, de cooperação, de solução pacífica dos conflitos, por exemplo. Tome cuidado, o Brasil busca a integração com a América Latina.
Estude as questões: 18, 19, 21, 22, 23,
Tarefa 3
	Direito Constitucional	
Resolução de uma bateria de 28 questões no Estratégia Questões.
Sobre Conceito, Estrutura, Hierarquia e Aplicabilidade das Normas Constitucionais, Poder Constituinte e Princípios Fundamentais, assuntos estudados na aula 00, resolva as questões a seguir: https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/204e61a2-99de-4a89-b4eb-46cef2637552
*Como são poucas as questões do Instituto AOCP, usamos de outras bancas também.
Tarefa 4
	Direito Constitucional	
Estudo da aula 01, págs. 03 a 31; leitura dos incisos I a X do art. 5° da CF/88; e resolução de 3 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012451
 
Esta aula trata dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art. 5° da CF/88), um assunto de importância mediana para provas do Instituto AOCP que exigem nível superior. Em concursos realizados pela banca, para provas da área policial, o assunto foi responsável por cerca de 4% das questões. 
O trecho inicial da aula serve para contextualizar os direitos e deveres previstos no art. 5° da CF/88 que serão vistos adiante. Leia sem se prender a muitos detalhes. 
Conheça as 3 primeiras gerações de direitos humanos, o valor fonte de cada uma – liberdade, igualdade e solidariedade ou fraternidade – e os direitos de cada geração. Conheça a quarta e a quinta geração, mas, como não são classificações unânimes entre doutrinadores, as três primeiras tornam-se mais relevantes (págs. 4 e 5).
 É bom que se tenha uma visão geral das características e dos limites dos direitos fundamentais. Quanto aos limites, é válido ressaltar que nenhum direito é absoluto, inclusive a lei pode impor restrições, desde que um núcleo essencial, que não é explícito e será definido medianteaplicação do princípio da proporcionalidade, seja preservado (pág. 10). 
Quanto à aplicação dos direitos fundamentais, saiba que são aplicados, também, nas relações entre particulares, a chamada “eficácia horizontal”. Adiante, na pág. 11 verá que “direitos fundamentais” é gênero do qual são espécies: direitos e deveres individuais e coletivos, direitos sociais, direitos de nacionalidade, direitos políticos e os relacionados à existência, organização e participação em partidos políticos. 
Agora começaremos a ver, em detalhes, cada um dos incisos do art. 5° da CF/88. Dê uma pausa no estudo do pdf e leia os incisos I a X do art. 5° da CF/88.
Já no caput do artigo (pág. 13) são enumerados 5 direitos fundamentais, dos quais derivam os demais. Apesar de não previsto expressamente, segundo o STF, os direitos são garantidos até mesmo aos estrangeiros de passagem pelo país. O direito à vida é mais esmiuçado e é bom atentar-se ao fato de as penas de morte serem permitidas em caso de guerra declarada. 
O assunto, como um todo, é bem frequente em provas, é bom ler este artigo diversas vezes ao longo de sua preparação. No entanto, há algumas informações ainda mais importantes, que merecem comentários adicionais: o princípio da igualdade não impede a o tratamento diferenciado daqueles submetidos a situações diferentes (fundamentação da reserva de vagas em universidades e concursos público); certifique-se que compreendeu todas as afirmações sobre “liberdade de expressão” dispostas no mapa-mental da pág. 22; apesar de garantida a liberdade religiosa, aquele que a alegar para eximir-se dos deveres e das prestações alternativas a eles poderão sofrer restrições de direitos (pág.25); o direito à indenização por danos morais, à honra e à imagem é extensível às pessoas jurídicas (págs. 27 e 28) e saiba as autoridades competentes e condições para declaração da quebra de sigilo bancário, principalmente no que se refere às CPI’s e autoridades fiscais (págs. 29 e 30).
Ao longo destas páginas há diversos posicionamentos do STF. É bom prestar atenção para estar preparado para tudo que pode ser cobrado. 
Estude as questões: 12, 13, 14. 
Tarefa 5
	Direito Constitucional	
Estudo da aula 01, págs. 32 a 50; leitura dos incisos XI a XXXI do art. 5° da CF/88; e resolução de 10 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012451
 
Antes de iniciar a aula, leia os incisos XI ao XXXI do art. 5° da CF/88. O objetivo é conhecer os direitos que serão detalhados a seguir.
O primeiro inciso do trecho, o XI, que garante a inviolabilidade domiciliar, é muito cobrado em provas. É preciso saber as hipóteses em que é permitido entrar na casa de uma pessoa, em quais é necessária autorização judicial, quando poderá ocorrer durante a noite e o que o STF entende por “casa” (págs. 32 e 33).
Para os demais incisos, cabe ressaltar algumas informações que você deve marcar em seu material e tratar com prioridade: no direito ao sigilo dos dados, verifica-se que a interceptação das comunicações telefônicas é medida mais gravosa e, por isso, só pode ser implementada pelo Poder Judiciário; o exercício de qualquer trabalho é permitido, mas, havendo potencial lesivo na atividade, a lei pode impor condições (pág. 40); o exercício do direito de reunião independe de autorização do Poder Público (págs. 41 e 42); a Constituição garante o direito à propriedade, mas esta deve cumprir sua função social, sujeitando-se à desapropriação caso viole tal condição (págs. 45 e 46); e no caso de heranças, poderá ser aplicada a lei estrangeira do de cujus se for mais favorável aos herdeiros brasileiros (págs. 49 e 50). 
O direito à liberdade de associação é bem importante, por isso merece ser tratado isoladamente – refere-se aos incisos XVII ao XXI (págs. 43 a 45). A criação de associações não depende de autorização, mas por decisão judicial podem ser dissolvidas ou ter suas atividades suspensas, lembrando que no primeiro caso é preciso o trânsito em julgado da decisão. Grave isto! Saiba diferenciar a representação e substituição processual. 
Estude as questões: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 11, 15, 16.
Tarefa 6
Direito Constitucional
Estudo da aula 02, págs. 2 a 40; leitura dos incisos XXXII ao LXVI do art. 5° da CF/88; e resolução de 10 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012452
 
Nesta aula, continuaremos a estudar os Direitos e Deveres Individuais e Coletivos que, conforme destacado em tarefa da aula 01, é assunto muito exigido pelo Instituto AOCP. Para conhecer os dispositivos que serão detalhados, leia o art. 5° da CF/88, incisos XXXII ao LXVI. 
Nestas páginas há muitos detalhes acerca dos incisos, mas destaco algumas informações que você deverá marcar e revisar sempre: o direito à informação não é irrestrito, além as informações que podem violar a segurança da sociedade e do Estado, informações pessoais também devem ser preservadas (págs. 2 e 3); o direito à petição e à certidão independe do pagamento de taxas – é uma imunidade (pág. 4); e, na pág. 13, preste atenção às exceções à competência do tribunal do júri, que são os casos de foro por prerrogativa de função, e, aprofundando, à peculiaridade quando o foro é estabelecido apenas em Constituição Estadual. 
As considerações seguintes referem-se à retroatividade da lei benéfica e a possibilidade de atingir até mesmo os casos transitados em julgado (págs. 16 e 17); os incisos XLI ao XLIV, sobre os quais trata o esquema da pág. 20 devem ser memorizados, pois sempre aparecem em provas.
Seguimos com os tipos de penas admitidas e vedadas. Tais incisos, quando presentes em provas, restringem-se à literalidade. Aproveite para conhecer o posicionamento do STF em relação a progressividade do regime (súmula vinculante nº 26).
Constantemente o artigo relacionado a extradição é exigido em provas. Primeiro, é preciso ter em mente que o brasileiro nato não pode ser extraditado, mas deve-se conhecer as hipóteses que permitem a do naturalizado (págs. 25 e 26).
Dentro da explicação sobre o inciso LV, a respeito do princípio do devido processo legal e garantia da ampla defesa e do devido processo legal, é interessante que conheça as súmulas 14, 5, 21 e 28 do STF (págs. 31 e 32). 
Tenha uma visão geral sobre os entendimentos do STF acerca de licitude e ilicitude de provas nos processos (quadro da pág. 34). O entendimento do art. LVII nos diz que uma pessoa só poderá ser considerada culpada e sofrer as consequências disto, se condenada em decisão da qual não caiba mais recurso e, segundo recente decisão do STF, a decisão condenatória sem segunda instância não mais permite execução provisória da pena (págs. 35 e 36).
Dê atenção às págs. 37 a 39 que tratam dos casos em que a prisão é possível e as condições para que aconteça. Aproveite para conhecer o posicionamento do STF em relação ao uso de algemas (súmula vinculante n° 11).
 
Resolva as questões: 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 14, 15. 
Tarefa 7
Direito Constitucional
Estudo da aula 02, págs. 41 a 69; leitura dos incisos LXVII ao § 4º do art. 5° da CF/88; e resolução de 11 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012452
Os pontos principais deste trecho da aula são os remédios constitucionais. Antes deles, teceremos rápidas considerações sobre outros artigos.
Apesar de a Constituição Federal dispor que é possível a prisão do depositário infiel, isto já não mais se aplica. Por dívida, apenas aquele que não paga a pensão alimentícia, pode ser preso (págs. 41 e 42). 
O direito à livre locomoção pelo país poderá ser restringido em tempo de guerra (pág. 42). Este artigo abre brecha para uma garantia fundamental: o habeas corpus. É este remédio ou ação constitucional que protegerá o direito à locomoção no caso de violação ou quando for possível que esta aconteça (repressivo ou preventivo). Você deve marcar em seu material que este remédio é gratuito, não necessita de advogado para ser postulado e que, apesar do rito sumário,cabe medida liminar. Embora proteja o direito de locomoção das pessoas físicas, a favor destas podem impetrá-lo: pessoas jurídicas, Ministério Público, Defensoria Pública e juízes, de ofício. Fique atento aos casos nos quais não é cabível habeas corpus.
O inciso seguinte traz outro remédio constitucional: o mandado de segurança. Esta ação visa proteger direito líquido e certo e só pode ser requerida quando incabível qualquer outra medida. Alguns pontos a serem absorvidos deste trecho são: pode ser interposto contra ações e omissões do Poder Público ou de quem aja em nome dele; depende de prova pré-constituída e deve ser interposto em até 120 dias do conhecimento do ato. Além disso, deve-se conhecer quem pode propô-lo, inclusive no caso de mandado de segurança coletivo, bem como os casos aos quais é inaplicável.
Continuando a tratar de remédios constitucionais, nesta parte da aula serão apresentados mais 3, são eles: habeas data, mandado de injunção e ação popular. 
O próximo a ser apresentado é o mandado de injunção, impetrado quando a falta de norma regulamentadora impedir o exercício de algum direito, ainda que a omissão seja parcial. Preste atenção aos casos em que não é cabível. A eficácia da decisão – concretista ou não – não é muito presente em provas, leia-a com o intuito de conhecer.
O habeas data é uma ação de caráter pessoal, em que alguém requer informações a seu respeito ou a correção destas que estejam em banco de dados públicos ou de caráter público. Este tem uma característica bem peculiar, só pode ser impetrado após negativa da disponibilização dos dados pela autoridade administrativa. Assim como o habeas corpus, é gratuito, mas depende da assistência de um advogado. 
A ação popular pode ser proposta por cidadão para anular ato ilegal, imoral ou lesivo ao patrimônio público. Em regra, é gratuito, mas se o impetrante agir de má-fé, deverá arcar com os custos. É preciso saber contra quem pode ser proposto e qual a função do Ministério Público. Memorize: a ação popular contra autoridade política será julgada na primeira instância, não há foro por prerrogativa de função.
Cuidado com pegadinhas que dizem que a certidão de casamento é gratuita para os reconhecidamente pobres. Não há esta previsão na CF/88! 
A gratuidade do habeas corpus e habeas data foram asseguradas pelo inciso LXXVII do art. 5° da CF/88.
E assim terminam os incisos do art. 5°. Os direitos por eles previstos não são taxativos. Atente-se aos requisitos de aprovação do tratado internacional sobre direitos humanos para que seja equiparável à emenda constitucional.
Resolva as questões: 2, 9, 11, 12, 13, 16, 17, 18, 19, 20, 21.
Tarefa 8
	Direito Constitucional	
Resolução de uma bateria de 30 questões no Estratégia Questões.
Sobre Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, assunto estudado nas aulas 01 e 02, resolva as questões a seguir no Estratégia Questões:
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/295d81d7-6889-4635-ae45-1c1ad0b4158c
Tarefa 9
Direito Constitucional
Estudo da aula 03, págs. 06 a 31; leitura dos arts. 6° ao 11 da CF/88; e resolução de 10 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012453
Esta parte da aula 03 é direcionada ao estudo dos Direitos Sociais. Embora o Instituto AOCP ainda não tenha exigido o tema em provas da área Policial, sua incidência em provas para cargos de nível superior organizados pela banca a representatividade é de quase 6%. Então, sugiro que estude neste momento pré-edital.
Direitos Sociais são prestações a serem concretizadas pelo Estado, de modo a garantir a igualdade material dos indivíduos. Os direitos sociais são elencados no art. 6° da Constituição Federal e você deve conhece-los. Fique atento às prerrogativas referentes à alimentação, à moradia e ao transporte, pois, por vezes, as bancas tentam confundir os candidatos excluindo-os do rol de garantias, já que não foram previstos no texto original da CF/88, mas adicionados por emenda.
Apesar de todos estes direitos terem sido assegurados, o Estado só tem a obrigação de concretizá-los se houver possibilidade orçamentária – reserva do possível. Mas aí entra outra garantia, a do mínimo existencial, segundo a qual o Estado deve oferecer aos cidadãos condições mínimas para uma existência digna. Você vai perceber que tais prescrições parecem contraditórias e, com vistas a concretizar os direitos sociais, o Poder Judiciário costuma intervir determinando algumas prestações como verá nas págs. 10 e 11.
Após isto passamos ao art. 7° - direitos sociais individuais dos trabalhadores. Antes de prosseguir no estudo do PDF, 
Tais direitos são assegurados aos trabalhados urbanos e rurais, mas nem todos são proporcionados aos domésticos como verá nas págs. 22 a 25. Estude os direitos dos domésticos de modo a conhece-los, não se preocupe em decorar, pois acredito não ser o foco de seu concurso.
Cuidado com as pegadinhas! O só é devido em caso de desemprego involuntário. Veja no inciso IV que a Constituição determinou que lei preveja um valor de salário mínimo para atender às necessidades básicas das pessoas. Sobre isso cabem duas ressalvas: os conscritos podem receber menos que um salário mínimo e este não poderá servir como indexador para nenhum efeito, exceto fixação de pensão alimentícia (pág. 14). Este valor mínimo é garantido até mesmo àqueles que recebem remuneração variável.
Outras considerações importantes dizem respeito ao repouso semanal, que não deve, obrigatoriamente, ocorrer no domingo; à hora-extra que corresponde a, pelo menos, 50% do valor da hora normal e ao terço constitucional de férias (pág.17). 
Outros incisos relevantes são os que preveem a possibilidade de ação para requerer créditos das relações de trabalho, a idade mínima para o trabalho e a condição de aprendiz. Quanto ao primeiro deles, é importante entender que o trabalhador pode impetrar ação em até 2 anos após o desfazimento do vínculo para requerer direitos dos últimos 5 anos, mas veja, cada dia inerte implica a desconsideração de um dia de direito (pág.20). Para a idade mínima para o trabalho, concentre-se na literalidade do inciso (pág.20).
Para finalizar os direitos sociais previstos na CF/88, veremos os direitos coletivos dos trabalhadores. O art. 8° trata dos sindicatos e costuma estar presente em provas. Há algumas informações importantes que você deve assinalar em seu material para futuras revisões, são elas: a criação de sindicatos independe de autorização estatal, mas devem estar inscritos no Ministério do Trabalho e Emprego; dentro de uma mesma base territorial (no mínimo um Município) só pode haver uma organização sindical; sindicatos podem atuar como substitutos processuais das categorias que representam; a filiação não é compulsória e a obrigatoriedade de participação em negociações coletivas. 
Quanto à estabilidade sindical cabem considerações a mais, já que é um inciso comumente exigido. As bancas tentar confundir o candidato com relação ao prazo de um ano após o mandato no qual o empregado eleito não poderá ser demitido. Não é difícil encontrar questões que afirmam que este prazo é de 6 meses. Em caso de falta grave, o trabalhador poderá ser dispensado mesmo que esteja no período de estabilidade.
A cobrança dos arts. 9° ao 11° não costuma fugir da literalidade, mas leia, de forma dinâmica, todas as explicações relativas a eles.
Resolva as questões: 1, 2, 3, 4, 6, 10, 11, 13, 15, 16.
Tarefa 10
Direito Constitucional
Estudo da aula 03; págs. 31 a 44; leitura do art. 12 da CF/88; e resolução de 4 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012453
Esta segunda parte da aula é direcionada ao estudo de Nacionalidade. Este é um assunto que já foi exigido em provas da área policial, para cargos de nível superior, realizadas pelo Instituto AOCP, em cerca de 8% das questões. 
Antes, leia o art. 12 da CF/88 para adiantar o que será esmiuçado a seguir.
Aqui é essencial distinguir quais são os brasileiros natos e quais sãoos naturalizados. É considerado brasileiro nato aquele que nasce em território nacional, a não ser que pelo menos um dos pais esteja no Brasil a serviço de seu país. Assim como será brasileiro nato aquele que nascer no exterior filho de pai ou mãe brasileira a serviço do Brasil. Veja, não é necessário que ambos os pais estejam a serviço do país. Um ponto alvo de dúvidas é nacionalidade potestativa – aquela em que a pessoa registrada em repartição brasileira no exterior pode requerer a nacionalidade brasileira se vier a morar no Brasil, mas isto deve ocorrer após a maioridade. 
Observe que a naturalização de originário de país de língua portuguesa é facilitada, mas, ao mesmo tempo, é ato discricionário do Presidente. Uma tabela na pág. 38 diferencia, de forma objetiva, os brasileiros natos e naturalizados. Veja as condições a serem obedecidas para que os portugueses equiparáveis aos brasileiros naturalizados. Lembre-se: brasileiros naturalizados podem ser extraditados, natos não!
Quanto ao § 3° do art. 12 não há segredo, quando presente em provas, a questão é resolvida por sua literalidade. Mas atenção, não é necessário que todos os deputados e senadores sejam brasileiros natos, esta é uma condição imposta aos Presidentes dessas Casas e, quanto aos Ministérios, apenas o cargo de Ministro da Defesa é privativo de brasileiro nato.
Se há hipóteses de aquisição de nacionalidade brasileira, há também casos em que será perdida, conforme §4° do art. 12. Fique atento aos casos em que a pessoa poderá adquirir outra nacionalidade e, mesmo assim, não perder a nacionalidade brasileira (págs. 42 e 43).
Resolva as questões: 17, 18, 19, 21.
Tarefa 11
	Direito Constitucional	
Resolução de uma bateria de 30 questões no Estratégia Questões:
Sobre Direitos Sociais e Nacionalidade assuntos estudado na aula 03, resolva as questões a seguir:
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/c8ccba33-2f40-48c4-aa89-de6e46c7ef43
Como são poucas as questões da banca, observe que utilizamos outras bancas para melhorar sua preparação.
Tarefa 12
Direito Constitucional
Estudo da aula 04, págs. 04 a 23; leitura dos arts. 14 a 16 da CF/88; e resolução de 11 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012454
A frequência de questões que exigiam conhecimento Direitos políticos em provas da área policial, cargos de nível superior, organizadas pelo Instituto AOCP é baixa, no entanto, como são poucas questões, a representatividade é bem expressiva, representado cerca de 8%. Partidos Políticos ainda não foi exigido.
De início, é necessário absorver conceitos básicos, como o fato de o Brasil adotar uma democracia semidireta ou participativa, na qual nós, o povo, elegemos aqueles que irão nos representar indiretamente e ainda participamos de forma direta do governo, como por meio de plebiscito, referendo e iniciativa de leis.
Saiba que as cláusulas pétreas são previsões constitucionais que não podem ser abolidas por meio de emenda (art. 60, § 4º). Uma delas é o voto direto, secreto, universal e periódico. Portanto, preste atenção, apesar de hoje o voto ser obrigatório e estar previsto no art. 14, § 1º, I, da CF/88, esta condição poderá ser excluída.
Adiante, é preciso conhecer as condições para que os indivíduos exerçam sua capacidade eleitoral ativa. Vale ressaltar que este é um direito que tem como um dos requisitos para exercício ser cidadão brasileiro, nato ou naturalizado. Veja que o direito de votar é vedado aos conscritos e aos estrangeiros, exceto portugueses equiparáveis. Saiba, também, quando o voto será facultativo.
Já a capacidade eleitoral passiva é o direito de ser votado, ou seja, candidatar-se e, também, você precisa conhecer as condições para que isso ocorra, principalmente, a idade mínima para cada cargo eletivo. 
Os Direitos Políticos Negativos limitam o exercício do sufrágio. As inelegibilidades relativas são bem importantes. Na por motivos funcionais, onde você precisa saber condições para reeleição e desincompatibilização (págs. 12 a 14), na inelegibilidade reflexa, atente-se a sua abrangência e exceção no caso de reeleição (págs. 14 e 15).
Outra restrição é que, no Brasil, não há possibilidade de um candidato ser eleito sem estar filiado a partido político. Por outro lado, os militares podem ser eleitos, mas não podem ser filiados a partidos políticos. Para sanar esta contradição, o TSE admite que o partido registre a candidatura com autorização do militar (pág. 17).
As previsões de inelegibilidade não são exauridas pelo texto constitucional. Outras podem ser estabelecidas por emenda ou lei complementar, como a LC 135/2010 – Lei da Ficha Limpa.
Último ponto de destaque são os casos em que ocorrerão perda ou suspensão dos direitos políticos. Veja o esquema da pág. 21, no qual foram enumerados o que causa perda e o que causa suspensão segundo doutrinadores, já que não foi especificado na CF/88. No Brasil não é possível haver cassação dos direitos políticos.
Resolva as questões: 1, 2, 4, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 16.
Tarefa 13
Direito Constitucional
Estudo da aula 04, págs. 24 a 31; leitura do art. 17 da CF/88; e resolução de 3 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012454
Nesta segunda parte abordaremos os Partidos Políticos.
O art. 17 garante a plena liberdade de criação de partidos políticos, desde que resguarde alguns valores ali definidos. Há autonomia partidária, ou seja, o Estado não pode intervir. Mesmo assim exige-se, em prol da moralidade pública, que os partidos prestem contas à Justiça Eleitoral.
É importante reconhecer que os Partidos Políticos são pessoas jurídicas de direito privado e adquirem personalidade jurídica com a inscrição de seus atos no registro competente. Após isto, adquirem capacidade política com o registro do estatuto no TSE (págs. 25 e 26). 
Há, no país, o Fundo Partidário, destinado ao financiamento das atividades dos partidos políticos, e o direito de antena, que promove acesso gratuito ao rádio e à TV (pág. 27). No entanto, devido ao elevado número de partidos, muitos sem representatividade, foi promulgada a emenda constitucional nº 97/2017 que cria condições mais rígidas para o acesso ao Fundo Partidário.
Leia o tópico “2 – Emenda Constitucional n° 97/2017” com o intuito de ter um conhecimento geral, sem se preocupar muito com detalhes, como as regras de transição. Atente-se que, para ter acesso aos recursos, é preciso cumprir requisitos mínimos de votos e números de deputados eleitos e esta emenda cria condições mais rígidas para isso. Suas mudanças começam a ser implementadas em 2020 e serão completamente aplicadas em 2030. Veja que esta emenda vedou as coligações em eleições proporcionais – vereadores, deputados estadual e federal.
Resolva as questões: 17, 18, 19.
Tarefa 14
	Direito Constitucional	
Resolução de questões no Estratégia Questões.
Sobre Direitos Políticos e Partidos Políticos, assuntos estudados na aula 04, resolva as questões a seguir:
Estratégia Questões - https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/2379223864
Como são poucas as questões da banca, observe que utilizamos outras bancas para melhorar sua preparação.
Tarefa 15
Direito Constitucional
Estudo da aula 05, págs. 04 a 28; leitura dos arts. 18, 19, 20 e 26 da CF/88; e resolução de 6 questões.
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Nesta aula estudará a Organização do Estado, que englobará as características de cada ente da federação, requisitos para alterações na estrutura da federação, bens públicos e repartição de competências de cada ente. Nas últimas provas, o Instituto AOCP exigiu a parte prevista nesta aula em cerca de 16% das questões, considerando apenas provas da área policial, cargos de nível superior. 
Antes de iniciar o estudo do pdf, leia os arts. 18 e 19 da CF/88.
Este primeiro trecho da aula é dedicado ao estudo da federação e cada um de seus entes. A grande importância do assunto não está nas primeiraspáginas, mas é preciso que entenda agora para facilitar o estudo de pontos abordados a frente.
O caput do art. 18 é já define que o Brasil adota a Federação como forma de Estado, onde a principal característica é a descentralização territorial do poder político, o que dá maior autonomia política aos entes. Tal autonomia é manifestada por 4 aptidões - auto-organização, autolegislação, autoadministração e autogoverno – é interessante que você conheça o que define cada uma dessas vertentes.
A Federação é uma cláusula pétrea estabelecida na Constituição Federal, ou seja, não pode ser abolida. A República Federativa do Brasil (RFB) compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos. Preste atenção: a União também é ente federativo e apenas autônomo, não soberano. A soberania é um atributo apenas da RFB, ou seja, da federação brasileira como um todo. No entanto, no plano internacional, a RFB é representada pela União.
Muito vai ser falado nesta aula sobre a preservação do pacto federativo. Brevemente, este pacto está ligado à forma federativa do Estado. A organização político-administrativa definida na CF/88 definiu os entes que compõem a RFB e, para eles, definiu competências, campos de atuação e competências tributárias, só para dizer alguns. A concretização do pacto consiste na manutenção do “funcionamento” autônomo de cada ente e, ao mesmo tempo, cooperação entre ele, como é o caso de repartição de receitas tributárias.
Após as considerações sobre a federação como um todo, são apresentadas as características de cada ente. Destacarei, abaixo, pontos que precisa conhecer e destacar em seu material: 
 - União: não tem personalidade internacional (é atributo apenas da RFB); edita leis nacionais (aplicável em todo território brasileiro) e leis federais (aplicáveis somente àqueles sob sua jurisdição); poder Legislativo é bicameral – Senado Federal e Câmara dos Deputados.
- Estados: como manifestação do Poder Constituinte Decorrente, elaboram a própria Constituição; Poder Legislativo é unicameral – Assembleia Legislativa; instituem a própria justiça; podem, por lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões. É importante que você grave os requisitos a serem obedecidos para que o Estado estabeleça estes agrupamentos de municípios.
- Distrito Federal: ente com autonomia parcialmente tutelada pela União (saiba quais as competências da União no que se refere ao DF); possui competências designadas aos estados e municípios, com exceções no caso das estaduais; é vedado que se divida em Municípios.
- Municípios: Poder Legislativo é unicameral – câmaras municipais; não há Poder Judiciário; conheça os trâmites para aprovação da lei orgânica; o número de Vereadores é estabelecido na Lei Orgânica, mas dentro dos limites estabelecidos na CF/88; os subsídios dos Vereadores é definido em lei, de uma legislatura para a subsequente e dentro de limites previstos na CF/88. Veja, também, sobre a imunidade material dos Vereadores, que é muito comum em provas.
 
- Territórios federais: apesar de estarem neste tópico, não são entes federativos e não possuem autonomia política! Pertencem à União, são criados por lei complementar e, apesar de haver Governador, este não é eleito, é nomeado pelo Governador. Possuem um número fixo de deputados federais, 4, e não há Senadores por não serem entes federativos. 
Na pág. 22 são apresentas as alterações pelas quais podem passar os Estados, você deve conhecer. Mas o que é realmente mais frequente em provas são os requisitos para que sejam realizadas (pág. 23). Essas alterações são concretizadas por lei complementar do Congresso Nacional.
Observe: o plebiscito envolve a população de todo o Estado e, se o resultado for desfavorável, a alteração não é possível, contudo, o resultado positivo não vincula o Congresso. Após isso, o projeto deve passar pela Assembleia, mas apenas um processo consultivo. Enfim, por mais que a população queira a alteração e a Assembleia aprove, a decisão cabe ao Congresso, e é discricionária.
Municípios podem ser criados e reestruturados por lei ordinária estadual e dentro de um período definido em lei complementar federal. Além disso, depende de estudos de viabilidade municipal e de plebiscito com as populações de todos os municípios envolvidos, para o qual vale as mesmas considerações de não vinculação do estadual (págs. 23 e 24).
Na pág. 25 o art. 19 é detalhado. São proibições aplicáveis a todos os entes federativos. Entenda-as!
Sobre bens público, basta a leitura dos arts. 20 e 26 da CF/88, já que as questões não costumam fugir da literalidade
Resolva as questões: 
Tarefa 16
Direito Constitucional
Estuda da aula 05, págs. 28 a 58; leitura dos arts. 21 a 24 e 30 da CF/88.
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Vamos estudar agora o tema Repartição de Competências, sempre muito exigido nas provas. No entanto, as questões não fogem da literalidade dos artigos, o mais importante é saber distinguir as atribuições. Por isso, foque na leitura dos artigos 21 a 24 da CF/88.
Leia os arts. 21 e 22 da CF/88 que enumeram, respectivamente, as competências exclusivas e privativas da União. A literalidade destes artigos é bem importante!
Veja a respeito do princípio da predominância de interesse e da subsidiariedade, que determina em qual nível – federal, estadual ou municipal – as questões devem ser resolvidas. A CF/88 estabeleceu matérias que devem ser regulamentadas por cada um dos entes, as comuns a todos eles e as que ficaram a cargo da União, Estados e Distrito Federal em conjunto. Ao estudar, preste atenção aos seguintes pontos:
Competências exclusivas da União: têm natureza administrativa, estão relacionadas aos serviços que deve prestar e são indelegáveis. Ao longo da explicação são apresentados vários posicionamentos do STF relacionados à invasão de competência da União pelos demais entes, atente-se a eles. Observe que a União tem algumas atribuições no DF e é importante observar que a Defensoria Pública do DF não é mais organizada pela União, mas a dos territórios ainda continua em seu domínio. 
Competências privativas da União: são competências legislativas e são delegáveis aos Estados por meio de lei complementar. A União não pode escolher delegar determinada atribuição a apenas um Estado, é para todos, sem distinção, ou para nenhum. Assim como no item anterior, veja o posicionamento do STF em determinadas questões onde foi considerada ilegal a atuação de Estados ou Municípios por ser atribuição de nível federal. 
Vamos estudar agora as competências comuns, concorrentes, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. Ao ler estas páginas, dentro de cada item, preste atenção ao seguinte:
Competências comuns: são atribuições de todos os entes e têm natureza administrativa, relacionadas a direitos da coletividade. Os entes atuam de maneira solidária, sem relação de obediência ou predominância de algum deles.
Competências concorrentes: são competências legislativas da União, dos Estados e do Distrito Federal. Aqui é muito importante atentar-se que cabe à União estabelecer normas gerais, os Estados e DF legislam sobre suas situações peculiares e, diante da negligência da União até podem preceituar de forma plena, mas, caso a União venha a regulamentar o assunto, a lei estadual será suspensa no que for contrária (não há que se falar de revogação, é suspensão). Isto é detalhado na pág. 45. 
Competências dos Estados e do Distrito Federal: poucas foram as estabelecidas na Constituição, por isso, diz-se que possuem competência residual, ou seja, podem atuar naquilo que não lhes for vedado. No que se refere à prestação de serviços de gás canalizado, o Estado não pode editar medida provisória para regulamentá-lo. Veja que nem todas as competências são aplicáveis ao DF, já que, por exemplo, este não pode organizar suas polícias civil e militar.
Competências do Município: também conferidas ao DF, estão relacionadas a competênciasadministrativas e legislativas. Estes entes podem tanto definir assuntos de interesse local como suplementar a legislação federal e estadual. Alguns entendimentos do STF são apresentados nas págs. 49 e 50, referem-se a situações que fogem da alçada dos Municípios.
Tarefa 17
	Direito Constitucional	
Resolução de questões no Estratégia Questões.
Sobre Organização Administrativa, assunto estudado na aula 04, resolva as questões a seguir:
Estratégia Questões - https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/2379223879
Como são poucas as questões da banca, observe que utilizamos outras bancas para melhorar sua preparação.
Tarefa 20
Direito Constitucional
Estudo da aula 10, págs. 3 a 30; leitura dos arts. 37 a 39; e resolução de 07 questões.
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Nesta aula estudará o tema Administração Pública, tema que, nos últimos anos, foi exigido em 38% das questões do Instituto AOCP para cargos que exigiam formação de nível superior. Esta é a aula mais importante para sua prova!
Logo no início deste trecho é apresentado o conceito de Administração Pública, que você deve saber segundo os sentidos amplo e estrito, subjetivo e objetivo. Na pág. 4 há um resumo dessas 4 vertentes. Veja que, apesar da função administrativa ser típica do Poder Executivo, os demais Poderes também a exercem, como ao realizarem concursos públicos para admissão de seus servidores. 
O segundo item, Organização da Administração Pública, é bem importante, já que a descentralização x desconcentração sempre está em provas e o examinador costuma tentar confundir os candidatos. A descentralização está relacionada à transferência de competência para outra pessoa jurídica, é daí que surge a Administração Indireta, composta por autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. Já a desconcentração está relacionada a distribuição de competências entre órgãos da mesma pessoa jurídica. Preste atenção: pode haver desconcentração dentro de entidades da Administração Indireta. É preciso que você saiba quais entidades precisam de lei para serem criadas e quais dependem apenas de autorização legislativa, bem como deve diferenciar empresas públicas de sociedades de economia mista.
Os princípios explícitos que regem a Administração Pública devem ser decorados. É fácil lembra-los pelo mnemônico “LIMPE” composto pelas iniciais de cada um. A impessoalidade, publicidade e eficiência merecem destaque. Para o primeiro, as especificidades das 4 acepções – finalidade, vedação à promoção pessoal, isonomia e a imputação dos atos do agente público ao órgão ou entidade. A publicidade se revela pela exigência de publicação do ato em diário oficial como requisito de eficácia e na obrigação de dar conhecimento aos cidadãos da conduta interna dos agentes públicos. Já a eficiência foi o princípio explícito adicionado à Constituição por emenda e manifesta-se de diferentes formas ao longo da CF/88, como descrito nas págs. 11 e 12.
Além dos princípios expressos no caput do art. 37 da CF/88 há outros 6 implícitos, como verá nas págs. 12 e 13. No princípio da motivação, cuidado para não confundir motivos e motivação, sendo o primeiro as circunstâncias que autorizam o ato e o segundo a exposição destes motivos.
Agora, começará a estudar sobre os Agentes Públicos. Antes de voltar ao pdf, leia o art. 37 da CF/88.
Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que cumpram os requisitos da lei e aos estrangeiros quando a lei autorizar. O STF tem várias decisões sobre as exigências para ocupar cargo público, é bom que conheça (págs. 14 e 15). 
Para ingresso em cargo ou emprego público é necessário prévia aprovação em concurso público e isto é válido até mesmo para os empregos nas entidades da Administração Indireta, exceto os cargos em comissão. Nas págs. 16 a 19 estão vários entendimentos do STF relacionados a esta seleção que são importantes que você saiba. Adiante é importante saber que, apesar de haver a obrigatoriedade de parte dos cargos serem destinados a pessoas com deficiência, esta regra pode ser afastada dependendo das atribuições do cargo. Veja, também, os requisitos para contratação por tempo determinado.
Funções de confiança e cargos em comissão não podem ser confundidos! Os ocupantes das primeiras são servidores de carreira, já os do segundo são livremente nomeáveis e exoneráveis, mas deve-se atentar à vedação ao nepotismo. Vale lembrar que a vedação ao nepotismo não atinge a nomeação para cargos políticos, ou seja, os secretários estaduais podem ser parentes do Governador. 
Agora, pause a leitura do pdf e leia o art. 39 da CF/88.
No item “6.4 direitos sociais dos servidores públicos” observe que muitos dos direitos dos servidores da iniciativa privada não são extensíveis aos servidores públicos, como o FGTS. Os direitos destes agentes não se limitam a estes, já que leis específicas de cada ente podem criar gratificações, adicionais e outras vantagens.
Sobre remuneração, não pode confundir subsídio, vencimentos e salários, e deve lembrar da garantia da revisão geral anual. Em cada ente ou Poder há um teto remuneratório, cujo limite geral é o subsídio dos Ministros do STF. Nos Estados, poderá haver um limite por Poder ou um limite geral equivalente ao subsídio dos desembargadores do TJ. Isto é resumido na tabela da pág. 29.
Resolva as questões: 4, 5, 8, 9, 10, 11, 13.
	Tarefa 21
Direito Constitucional
Estudo da aula 10 págs. 30 a 43; leitura dos arts. 37 a 41 da CF/88; e resolução de 08 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012460
Antes de voltar ao pdf, leia os arts. 37 a 41 da CF/88.
Esta terceira parte da aula inicia-se com um inciso do art. 37 muito cobrado em provas, o XVI, relacionado à acumulação de cargos públicos. Sobre este tema, você deve estar atento às exceções à regra geral neste próprio inciso e outras ao longo do texto constitucional, como a possibilidade de magistrados e membros do Ministério Público exerçam uma função de magistério. Esta proibição vale não só pra cargos públicos, mas também para empregos públicos em entidades da administração indireta. É interessante o entendimento do STF de que, quando possível a acumulação de cargos, o teto remuneratório aplica-se a cada um deles separadamente. É possível acumular os proventos de aposentadoria pagos pelo regime próprio da previdência social quando os cargos são cumuláveis ou a percepção simultânea de provento e cargo em atividade quando cumuláveis.
Agora estudará o art. 38, sobre o exercício de mandato eletivo por servidor público. É bem simples, suas informações foram sintetizadas ao final da pág. 36.
Também nesta parte da aula está o art. 41, que é bem comum em provas e relaciona-se à estabilidade dos servidores públicos. Decore os 4 requisitos para sua aquisição, bem como as possibilidades de perda. Isto somente é válido para ocupantes de cargos efetivos, não que se falar em sua aplicação aos ocupantes de cargo em comissão. Também é importante entender os institutos da reintegração, recondução disponibilidade e aproveitamento, exclusivamente aplicáveis aos servidores estáveis. Não pense em aceitar como verdadeira a afirmação que é devida indenização ao servidor reconduzido ao cargo de origem em virtude do retorno de servidor demitido que anteriormente ocupava cargo. O resumo destes institutos está na pág. 40.
 
Sobre estabilidade extraordinária, leia com o intuito de conhecer, apenas. Este não é assunto muito presente em provas.
Resolva as questões: 1, 2, 3, 6, 7, 12, 14, 16. 
Tarefa 22
Direito Constitucional
Estudo da aula 10, págs. 43 e 57; leitura do art. 40 da CF/88.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012460
Antes de ver os detalhes sobre aposentadoria do servidor público, leia o art. 40. 
	
O Regime Próprio da Previdência Social (RPPS) é aplicável apenas aos ocupantes de cargos públicos, ou seja, não se aplica a empregados públicos,ao titular de cargo em comissão, por exemplo. Cada ente cria o regime próprio de seus servidores. Este regime é contributivo e solidário, até mesmo os inativos contribuem sobre o valor que exceder o limite máximo do Regime Geral da Previdência Social. 
Sobre aposentadoria, é preciso ter muita atenção às modificações promovidas pela EC n° 103/2019.
Sobre a administração tributária, saiba o inciso XVIII do art. 37 da CF/88, as questões não costumam fugir de sua literalidade. Veja que o contrato de gestão está relacionado ao princípio da eficiência. Quando firmado no âmbito da administração, visa aumentar autonomia do órgão ou entidade, quando firmado entre Administração e entidades paraestatais tem a intenção de aumenta o controle. Leia estes dois institutos para conhecê-lo, acredito não ser o foco da sua prova da área policial.
É importante conhecer o §4º do art. 37 que trata das penalidades aplicáveis aos casos de improbidade administrativa. Não confunda, não há perda de direitos políticos, apenas suspensão. 
Por fim, estudará sobre a responsabilidade civil do Estado. Esta é objetiva, ou seja, o Estado responde pelos danos causados por seus agentes no exercício da função, independente de dolo ou culpa. Essa obrigação estende-se até mesmo aos não usuários dos serviços públicos. Veja nas págs. 55 e 56 as pessoas jurídicas alcançadas por este encargo e os casos de atenuação ou exclusão desta responsabilidade. Caso o agente público tenha agido com dolo ou culpa, o Estado tem direito de regresso para ressarcir-se do prejuízo, mas somente após ter sido condenado em ação transitada em julgado. 
Tarefa 23
	Direito Constitucional	
Resolução de questões no Estratégia Questões.
Sobre Administração Pública, assunto muito importante para sua prova, estudado na aula 10, resolva as questões a seguir:
Estratégia Questões - https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/2379227141
Como são poucas as questões da banca, observe que utilizamos outras bancas para melhorar sua preparação.
Tarefa 24
	Direito Constitucional	
Estudo da aula 06, págs. 3 a 27; leitura dos arts. 44 a 58 da CF/88; e resolução de 19 questões.
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Na presente aula, você estudará as funções e estrutura do Poder Legislativo, tema exigido em cerca de 3% das questões do Instituto AOCP para cargos de nível superior.
As páginas iniciais dispõem rapidamente sobre as funções típicas e atípicas dos Poderes, em especial o Legislativo, que tem como funções típicas legislar e fiscalizar. Interessante notar que os Municípios não possuem representantes no Poder Legislativo Federal.
Antes de começar, leia brevemente o art. 57 da CF/88. Objeto recorrente de cobrança em provas são as hipóteses de reunião em sessão conjunta da Câmara dos Deputados (CD) e do Senado Federal (SF) - veja esquema na pág. 5. A única vez que ocorreu sessão unicameral do Congresso Nacional (CN) foi para aprovar emendas constitucionais pelo processo simplificado de revisão, cinco anos após a promulgação da Constituição. O CN, nesse caso, atuou como se fosse uma só Casa (ADCT, art. 3º).
Não confunda legislatura, sessão legislativa ordinária (SLO) e períodos legislativos (02/02 a 17/07 e 01/08 a 22/12). Resumindo: em uma legislatura (4 anos) ocorrem 4 SLO (uma por ano), as quais possuem 2 períodos legislativos cada. Sessões legislativas extraordinárias (SLE) ocorrem fora do período das SLO. Também é bom saber sobre as convocações extraordinárias do CN (art. 57, §6º).
Sobre a Câmara dos Deputados, fique atento que a representação dos Deputados Federais por Estado é proporcional à população (e não ao número de eleitores), a qual foi definida por lei complementar. Territórios Federais possuem número fixo de 4 Deputados Federais, ou seja, não é proporcional à população de cada Território. No caso do Senado Federal, os Senadores são eleitos pelo sistema majoritário simples, com cada Estado e DF possuindo 3 Senadores, com mandato de oito anos.
Leia o art. 58, §3º, que trata das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), um dos tópicos mais importantes da aula. As CPIs realizam um tipo de controle político-administrativo, mas não julga, pois sua função é apenas investigatória. Além dos requisitos constitucionais para criação das CPIs, é muito importante saber o limite dos poderes de investigação das CPIs. Para isso, saiba muito bem as regras previstas nas págs. 14 a 18. CPI pode determinar quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico do investigado (não está abrangido por cláusula de reserva de jurisdição), mas não pode determinar interceptação telefônica.
Agora, entraremos nas atribuições do Poder Legislativo.
Antes de estudar as atribuições do Congresso Nacional, leia o art. 48 (competências que dependem de lei) e também o art. 49 (competências que não dependem de lei, mas apenas decreto legislativo). 
Leia os arts. 51 e 52 da CF/88, que dispõem sobre as competências privativas (exclusivas) da CD e do SF, respectivamente, exercidas via resolução. As partes destacadas pelo professor a respeito de cada Casa são muito importantes e merecem ser grifadas na sua Constituição. Muitíssimo importante saber as autoridades que são julgadas pelo Senado nos crimes de responsabilidade (art. 52, II).
Resolva as questões: 1 a 17, 20, 24.
Tarefa 25
	Direito Constitucional	
Estudo da aula 06, págs. 27 a 54; leitura dos arts. 53 a 56 e 70 a 75 da CF/88; e resolução de 12 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012456
Agora iremos rever as disposições a cerca do Estatuto dos Congressistas e Fiscalização, Contábil, Orçamentária e Financeira.
O Estatuto dos Congressistas é o conjunto de regras a respeito das imunidades e vedações dos deputados e senadores previstas na CF/88 (arts. 53 a 56). É imprescindível saber as diferenças das características da imunidade material e da formal. Assim, estude e faça grifos nesse tópico com muita calma. Veja o quadro-resumo da pág. 31.
A respeito da prerrogativa de foro, entende a doutrina que os Deputados e Senadores não cometem crime de responsabilidade, mas apenas infrações penais comuns. Há diversas decisões jurisprudenciais do STF dispostas na aula, então fique atento.
As bancas examinadoras adoram tentar confundir o candidato trocando as hipóteses de incompatibilidade desde a expedição e do diploma com as hipóteses desde a posse (art. 54).
As hipóteses de perda do mandato do parlamentar por votação da Casa (art. 55, I, II e VI), após a EC nº 76/2013, é em votação aberta (decisão política). Em relação aos inc. III, IV e V, a perda do mandato é declarada pela Mesa, ou seja, perda automática.
Agora passaremos a estudar a Fiscalização Contábil, Orçamentária, Patrimonial e Operacional.
Você deve saber que há órgão de controle interno dentro de cada Poder. No caso do controle externo, o órgão que não integra a estrutura.
No caso da União e das entidades da Administração Direta e Indireta, o Congresso Nacional (CN), com auxílio do TCU, realiza a fiscalização contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial (fiscalização “COFOP”). Sempre muito cobrado é o objeto da fiscalização: legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas (art. 70, “caput”).
Importante ter conhecimento que os TCs podem realizar controle de constitucionalidade das leis e atos, no exercício de suas atribuições. Tenha pleno conhecimento como se dá a escolha dos Ministros do TCU (art. 73, §2º).
Lei o art. 71 inteiro, o qual trata de competências do TCU no seu auxílio ao CN no controle externo. O TCU julga as contas dos administradores e demais responsáveis por recursos públicos. Entretanto, em relação às contas do Presidente da República, o TCU apenas as aprecia, as quais serão julgadas pelo CN. O inc. III do art. 71 é muitíssimo importante e você deve saber em detalhes. Dentre outros aspectos, atente-se para o fato que o registro de aposentadorias não se aplica aos benefícios do RGPS.Também tenha conhecimento sobre as decisões do STF relacionadas ao inc. III, principalmente a Súmula Vinculante n. 03. O inc. X também é muito exigido em provas: os atos administrativos podem ser sustados diretamente pelo TCU, mas no caso dos contratos administrativo, a sustação é feita pelo CN.
Pelo princípio da simetria, as regras constitucionais estabelecidas ao TCU aplicam-se, no que couber, aos Tribunais de Contas dos Estados e do DF (TCEs e TCDF) e aos Tribunais de Constas dos Municípios (TCMs). 
Não confunda:
- Tribunal de Contas Municipais: só existem dois (TCM-SP e TCM-RJ); são órgãos municipais; não podem ser criados novos;
- Tribunal de Contas dos Municípios: competência sobre todos os Municípios do estado; são órgãos estaduais;
- Tribunal de Contas do Estados (TCEs): naqueles estados em que não existirem órgão de contas (Municipais ou dos Municípios), o controle externo será do TCE.
Resolva as questões: 18, 19, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 29, 30, 32.
Tarefa 26
	Direito Constitucional	
Resolução de questões no Estratégia Questões.
Sobre Poder Legislativo, assunto estudado na aula 06, resolva as questões a seguir:
Estratégia Questões - https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/2379227140
Como são poucas as questões da banca, observe que utilizamos outras bancas para melhorar sua preparação.
Tarefa 27
	Direito Constitucional	
Resolução de questões no Estratégia Questões.
Antes de avançarmos para o assunto seguinte, revisaremos os Direitos e Garantias Fundamentais, que é assunto bem importantes nas provas do Instituto AOCP:
- Direitos e deveres individuais e coletivos:
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- Direitos Sociais, Nacionalidade, Direitos e Partidos Políticos:
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/58ed6c1f-71aa-43cc-adf5-c6ca408d375a
Tarefa 28
Direito Constitucional
Estudo da aula 07; leitura dos arts. 76 a 91 da CF/88; e resolução de 6 questões.
Nesta aula estudará o tema Poder Executivo, compreendendo as suas funções, atribuições e competências do Presidente da República e temas correlatos. Temos poucas questões do Instituto AOCP para área policial, por isso, as duas questões sobre o assunto atingem uma representatividade relevante de quase 5%.
Antes de adentrar no estudo do pdf, leia os arts. 76 a 84 da CF/88 que trazem questões afetas ao Presidente, Vice-Presidente e Competências do Presidente que serão detalhadas na aula.
O primeiro tópico aborda as funções do Poder Executivo, que se subdivide em atribuições de decisão política e de prestação de serviço público. No Brasil, o sistema de governo adotado é o Presidencialismo, que prevê a independência entre os Poderes Executivo e Legislativo, e a Chefia de Estado e de Governo é exercida por uma única pessoa, eleita, pelo povo, para mandato por tempo determinado. É importante que leia, rapidamente, a contraposição entre presidencialismo e parlamentarismo.
Adiante, serão detalhados os requisitos e como se dá a eleição do chefe do Executivo. Na aula referente aos Direitos Políticos você viu as condições a serem cumpridas pelo indivíduo que queira ocupar o cargo de Presidente, mas é bom relembrá-las na pág. 07. Saiba que, para ser eleito do chefe do Executivo – Prefeito, Governador e Presidente – deverá possuir maioria absoluta e, no âmbito municipal, apenas ocorrerá 2 turnos se existirem mais de 200mil eleitores. Preste atenção, este número refere-se aos eleitores, não à população. Nas págs. 07 e 08 veja o que ocorre em situações em que o Presidente, o Vice ou ambos não tomem posse dentro de 10 dias após a eleição.
O Vice-Presidente é responsável por substituir o Presidente em caso de impedimento deste, situação provisória, ou vacância, permanente. É preciso saber que, caso ambos sejam afastados, assumirá a Presidência, sucessivamente, o Presidente da Câmara dos Deputados, o Presidente do Senado Federal e o Presidente do STF. Esta ordem deve ser memorizada. Preste atenção que estes últimos substitutos só assumirão o cargo até que ocorra nova eleição e veja os casos em que esta eleição será direta ou indireta. 
O próximo tópico refere-se às atribuições do Presidente da República (PR). As informações mais importantes deste intervalo e que devem ser grifadas são: o PR é livre para nomear e exonerar Ministros de Estado, seus auxiliares; o inciso IV, sobre as possibilidades de edição de decreto autônomo, deve ser decorado; o PR pode nomear 1/3 dos 9 Ministros do STF, cujos nomes devem ser previamente aprovados pelo Senado; as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são competências privativas do PR; por fim, outro ponto de destaque é quais das atribuições podem ser delegadas aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União.
Na aula referente ao Poder Legislativo, você viu que os Parlamentares possuem imunidades formal e material. O chefe do Poder Executivo Federal, no entanto, apenas possui imunidade formal, por exemplo, na vigência do mandato, não poderá ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício da função e é preciso que a Câmara dos Deputados autorize a abertura de processo contra ele. Não pense que o PR será perdoado por crimes diversos ao exercício da função, pois poderão ser julgados após o término do mandato. Veja detalhes nas págs. 19 e 22. Apesar de, pelo princípio da simetria, muito do que estabelecido para o PR seja aplicável aos Governadores, o recebimento de denúncia contra estes não pode ser condicionado à prévia autorização do Poder Legislativo Estadual.
O PR poderá ser processado se houver autorização de 2/3 da Câmara dos Deputados. Nos casos de crimes comuns, é julgado pelo STF, por causa de crimes de responsabilidade, é julgado pelo Senado Federal. Para ambos os casos, observe quando o Presidente deve ser afastado de suas funções e as cominações das condenações. É importante atentar-se ao fato de que, mesmo após admissibilidade da Câmara dos Deputados, o STF e o Senado podem decidir não instaurar o processo.
Os crimes previstos do art. 85 da CF/88 são apenas exemplificativos, outros podem ser definidos por lei de competência da União. Inclusive, é a União a responsável por definir os crimes e o modo de julgamento dos crimes de responsabilidade de Prefeitos e Governadores.
Sobre os Ministros de Estado é preciso conhecer os requisitos a serem cumpridos pelo escolhido e algumas de suas funções definidas no art. 87. Caso pratiquem crimes de responsabilidade conexos com os do PR, serão julgados pelo Senado, nos demais casos, são julgados pelo STF.
Sobre os Conselho da República e Conselho de Defesa Nacional, estude o item tentando traçar um paralelo entre os dois, pois as questões de provas, apesar de não muito frequentes sobre este assunto, gostam de confundir o candidato.
Resolva as questões: 1 a 6. 
Tarefa 29
	Direito Constitucional	
Resolução de questões no Estratégia Questões.
Sobre Poder Executivo, assunto estudado na aula 07, resolva as questões a seguir:
Estratégia Questões - https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/d92599a8-b073-4f57-996c-85e41f386dcd
Como são poucas as questões da banca, observe que utilizamos outras bancas para melhorar sua preparação.
Tarefa 30
Direito Constitucional
Estudo da aula 08, págs. 04 a 26; leitura dos arts. 92 a 100 da CF/88; e resolução de 09 questões.
Esta aula apresentará o estudo dos dispositivos constitucionais referentes ao Poder Judiciário. Nos últimos anos, quase de 5% das questões do Instituto AOCP, área policial, versaram sobre o tema.
Antes de iniciar o pdf, leia os arts. 92 a 100 da CF/88 para se ambientar ao que será tratado nesta tarefa. Lembre-se, esta é a parte mais exigida do tema, dê muita atenção a esta tarefa.
Nestas primeiras páginas são expostas as características do Poder Judiciário como um todo. É válido lembrar que este só existe nos âmbitos Federal e Estadual. É importante analisar as características da jurisdição, principalmente o fato de que o Judiciário só age se provocado eapenas ele é competente para decidir em caráter definitivo, já que o Brasil adota o sistema inglês de jurisdição. Veja que o Judiciário tem dois papeis principais, o de garantir a oferta dos direitos sociais e o de realizar o controle de constitucionalidade. 
No art. 92 foram enumerados os órgãos deste Poder, cuja relação hierárquica pode ser melhor visualizada no organograma da pág. 7. É bom que saiba diferenciar Justiça Comum e Justiça Especial. Um ponto interessante é que os juízes de paz são escolhidos por meio de eleição e dentre candidatos filiados a partidos políticos, no entanto, tal eleição não ocorreu em nenhum Estado por falta de norma federal regulamentadora.
O item 3 – As Garantias do Poder Judiciário é bem importante. São dois tipos, institucionais e funcionais. As primeiras iniciam-se na pág. 10, é essencial conhecer como se manifesta a autonomia organizacional, administrativa e financeira deste poder. Além disso, na pág. 11, observe as matérias sobre as quais o STF, Tribunais Superiores e Tribunais de Justiça poderão propor projeto de lei ao Legislativo. Já as garantias funcionais, que são próprias dos magistrados e frequentes em provas, dividem-se em vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade dos subsídios. É importante observar que não são em caráter absoluto, já que, por exemplo, poderão perder o cargo por sentença transitada em julgado ou por decisão do Tribunal durante o estágio probatório, pode ser removido por interesse público e a proteção dos subsídios se limita ao valor nominal. 
Por fim, temos o item “4 – Vedações aos Magistrados”, que também requer certo cuidado. Veja detalhes de cada uma das 5 vedações nas págs. 17 e 18.
O Estatuto da Magistratura depende de lei complementar de iniciativa do STF. Como ainda não foi editada, é definido por uma lei anterior à CF/88. É preciso prestar atenção às especificidades para ingresso na carreira, como o concurso público de provas e títulos e o prévio exercício de, pelo menos, 3 anos de atividade jurídica que, cabe lembrar, devem ser comprovados no ato da inscrição do concurso. Conheça os requisitos a serem cumpridos para que o magistrado seja promovido na carreira e sobre sua estrutura remuneratória, cujo teto, que inclusive é aplicável a toda Administração Pública, é o subsídio dos ministros do STF. 
O Estatuto também trata das sanções aplicadas aos magistrados, que são remoção, disponibilidade e aposentadoria compulsória. No inciso XI do art. 93 há autorização para que seja instaurado um órgão especial em tribunais com mais de 25 membros para responder pelas atividades administrativas e jurisdicionais. Ademais, lembre-se que o “quinto constitucional”, parte das vagas destinadas a membros do Ministério Público e da Advocacia, é aplicável aos Tribunais Regionais Federais (TRF’s), Tribunais de Justiça (TJ’s) e, fruto de emenda constitucional, ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e aos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT’s).
Resolva as questões: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 11.
Tarefa 31
Direito Constitucional
Estudo da aula 08, págs. 27 a 54; leitura dos arts. 101 a 107 da CF/88; e resolução de 22 questões.
Agora, neste trecho, estudaremos sobre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
O próximo tópico refere-se ao Conselho Nacional de Justiça que, dentre os órgãos do Poder Judiciário, é o mais presente em provas. Antes, leia, rapidamente o art. 103-B. Este é um órgão de controle interno do Judiciário, que tem como função controlar a atuação administrativa e financeira e o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. Este é um órgão administrativo, não exerce função jurisdicional, além disso é nacional, ou seja, controla a atuação da Justiça Federal e Estadual. Leia sobre qual é a composição do órgão, como são admitidos e que seu presidente é o Presidente do STF e em suas ausências será substituído pelo Vice-Presidente do STF, embora este último não integre o CNJ. É importante decorar que o STF, por ser o órgão de cúpula do Poder Judiciário, não se submete ao controle do CNJ. É importante compreender suas competências, dispostas no § 4º do art. 103-B e detalhadas a partir da pág. 30.
O Supremo Tribunal Federal é o órgão máximo do Poder Judiciário. Dentre suas competências originárias é interessante que entenda sobre a capacidade de realizar o controle concentrado-abstrato de constitucionalidade; quais autoridades são julgadas por ele em caso de infrações penais comuns e em crimes de responsabilidade (veja a tabela das págs. 37 e 38 que traz os casos em que as autoridades serão julgadas pelo STF); veja quando será ele o órgão competente para julgar os remédios constitucionais; o STF julga os conflitos de competência que envolvam o STJ e Tribunais Superiores. Há as outras competências, as recursais, em que a competência é de outro tribunal, mas cabe recurso ao STF. Dentre estar é interessante ver quando o STF julgará recurso de algum remédio constitucional, quando decidirá sobre alguma “controvérsia constitucional” e entender os requisitos a serem atendidos para que o STF julgue recurso extraordinário.
Sobre o Superior Tribunal de Justiça observe a esquematização de sua composição na pág. 47. O STJ também possui competências originárias e recursais. Dentre as primeiras, saiba as autoridades que são julgadas pelo STJ em caso de crimes comuns e de responsabilidade (pág. 48); quando este órgão irá julgar remédios constitucionais e que é ele que homologa sentenças estrangeiras e concede exequatur às cartas rogatórias. Há também a competência recursal, como de decisão denegatória em habeas corpus ou mandado de segurança proferida por TRF ou TJ; não confunda a as competências do STF e STJ de julgar causas em que são parte Estados estrangeiros ou organismos internacionais. O STJ tem, também, atribuição de julgar recurso especial, atendidos determinados requisitos dispostos na pág. 52.
Os demais órgãos do judiciário não são muito presentes em provas, então é válido apenas a leitura dos artigos listados na descrição da tarefa e resolução das questões indicadas.
Resolva as questões: 13, 15, 16, 18, 19, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 29, 31, 32, 34, 36, 37.
Tarefa 32
Direito Constitucional
Resolução de uma bateria de questões no Estratégia Questões.
Para revisar o que estudou sobre Poder Judiciário, resolva as questões a seguir: 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/04437e63-3e7d-4f1e-9af1-b60f04d63051
Tarefa 33
Direito Constitucional
Estudo de toda a aula 09; e resolução de 1 4 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012459
Nesta aula estudará sobre Reforma e Mutação Constitucional. Não há um assunto específico para o tema, encontra-se dentro de Processo Legislativo. 
A Reforma da Constituição é a mudança do texto constitucional, que pode ser escrita mesmo ou apenas de interpretação, uma forma de adaptar o texto de 1988 à evolução da sociedade. 
É preciso que saiba que há dois procedimentos para modificar o texto constitucional, revisão constitucional e emenda constitucional. O primeiro processo não pode mais ser aplicado, apenas ocorreu 5 anos após a publicação da CF/88 e os requisitos de aprovação das mudanças foram menos exigentes. 
Na aula sobre Processo Legislativo já vimos alguma coisa sobre as emendas constitucionais, agora é preciso que relembre os requisitos para aprovação as limitações e o processo de votação e publicação do texto. A novidade aqui fica por conta da “PEC-Paralela”, que se refere à aprovação de emendas propostas pelos parlamentares à emenda constitucional que são apresentadas durante os turnos de discussão e votação. Mesmo as emendas parlamentares devem ser apreciadas em dois turnos de votação e aprovadas por 3/5 dos votos de cada Casa. Então, para evitar atrasos, a parte da proposta que seja consenso entre Câmara dos Deputados e Senado é promulgada e a outra parte, a PEC-Paralela, segue em seu curso de votação.
É importante entender a vedação à duplarevisão que foi explicada na pág. 13.
Essas emendas poderão ser declaradas inconstitucionais. A análise pode ser feita durante o curso de discussão, caso desobedeça alguma imposição material ou formal, através de mandado de segurança impetrado por congressista ou pode ser um controle posterior, após a publicação, aí será perante qualquer tribunal, na submissão de caso concreto à análise do Poder Judiciário, ou ação específica, ADI ou ADC, perante o STF (págs. 18 e 19).
Há também a mutação constitucional, que é uma mudança apenas na interpretação da Constituição sem alteração do seu texto. É um processo informal que está ligado a rigidez constitucional, pois, como fazer alterações exige procedimento mais criterioso, as mudanças de interpretação ganham força para adequar o texto à realidade atual da sociedade.
Resolva as questões: 1, 2, 3, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 14, 15, 16, 18, 19.
Tarefa 34
	Direito Constitucional	
Estudo da aula 11; leitura dos arts. 127 e 135; e resolução de 36 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012461
Nesta tarefa, iremos estudar as disposições constitucionais sobre Ministério Público, Advocacia Pública, Defensoria Pública e Advocacia Privada, que compõem as Funções Essenciais à Justiça. O assunto é bem pouco exigido pelo Instituto AOCP de provas da área policial, mas é preciso estuda-lo, pois é provável que venha em seu edital.
Entende-se que o Ministério Público (MP), instituição autônoma e independente, não integra a organização de nenhum dos Poderes. É importante saber sobre a estrutura do MPU, da qual faz parte o MPDFT (ver art. 21, XIII da CF/88). Veja o esquema na pág. 5 sobre a estrutura do MPU e também sobre os tipos de leis que regem a organização do MPU, dos MPEs e suas normas gerais. No final deste tópico, há importante quadro-resumo sobre a competência para solução de conflito de atribuições entre membros do MP.
O tópico de Princípios Institucionais, os quais estão explícitos na CF/88 (art. 127, §1º), costuma ter grande incidência em provas, então atenção, pois o custo-benefício de entendê-los perfeitamente é alto. Também há o princípio do promotor natural, que de acordo com jurisprudência atual do STF, está implícito no ordenamento jurídico e não viola o princípio da indivisibilidade.
O tópico das Funções Institucionais do MP é um dos mais importantes dessa aula. Tenha memorizado as funções contidas no art. 129, com ciência de que esta é uma lista não exaustiva.
Não confunda garantias funcionais dos membros do MP com garantias institucionais do MP. As garantias funcionais são apenas 3: vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade dos subsídios. A respeito da inamovibilidade, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) tem competência para remover membro do MP, considerando esta uma sanção administrativa (art. 130-A, §2º, III).
O mandato do PGR é de 2 anos, permitida a recondução, a qual deverá ser precedida de nova aprovação do Senado, assim como ocorre na nomeação. Atente-se para o esquema sobre o PGR na pág. 15. Cuidado com o detalhe de que o Presidente da República também nomeia o chefe do MPDFT, visto que a União é competente para organizar e manter o MPDFT.
É importante saber as regras em detalhes a respeito da nomeação e destituição dos Procuradores-Gerais de Justiça.
Para encerrar este assunto, saiba que os membros dos Ministérios Públicos junto às Cortes de Contas integram a referida Corte, e não o MP. Assim, esses membros não possuem as atribuições previstas no art. 129, as quais são exclusivas dos membros do MP.
Agora passaremos a estudar sobre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão de controle externo do MP e que, devido a isso, não integra o MP. Os membros do CNMP são nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado, com mandato de 2 anos, permitida uma recondução. Veja quais são eles na pág. 20 e logo a seguir algumas observações importantes sobre eles. Outro ponto muito importante do CNMP são suas competências, que estão dispostas nas págs. 21 e 22.
A Advocacia Pública integra o Poder Executivo de cada esfera, inclusive municipal. A propósito, esta é a única função essencial à justiça que existe nos municípios (MP e Defensoria Pública só existe na União e nos Estados). O chefe da AGU é o Advogado-Geral da União, nomeado pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 35 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, porém, não é necessário aprovação pelo Senado.
Sobre o tópico da Defensoria Pública, importante saber que os defensores públicos possuem a garantia da inamovibilidade, mas não a da vitaliciedade. Além disso, os defensores não podem exercer a advocacia privada, ou seja, fora das atribuições de defensor público. O mais importante neste tópico são as alterações trazidas pelas emendas constitucionais, em especial pela EC nº 80/2014, que estão dispostas na pág. 27.
Lembre-se que é competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública (art. 24, XIII).
A Ação Civil Pública (ACP) visa proteger o patrimônio público e social, o meio ambiente, interesses difusos e coletivos e direitos individuais homogêneos. Assim, é imprescindível que saiba a diferença entre esses os tipos de direitos citados:
A promoção da ACP é função institucional do MP (art. 129, III, CF/88), entretanto a LACP prevê outros legitimados para propor da ação principal e a ação cautelar (pág. 31).
Dentre os entendimentos do STF sobre o uso da ACP previstos na pág. 31, o mais importante é que o MP não tem legitimidade para ajuizar ACP com o objetivo de impugnar a cobrança de tributos.
Resolva as questões: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 11, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 27, 28, 29, 31, 32, 34.
Tarefa 35
Direito Constitucional
Resolução de uma bateria de questões no Estratégia Questões.
Para revisar o que estudou sobre Funções Essenciais à Justiça, resolva as questões a seguir: 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/02657f41-2f15-43d3-99f5-711ee9299409
Tarefa 36
Direito Constitucional
Estudo da aula 13; leitura dos arts. 136 a 144 da CF/88; e resolução de 9 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/134764/aulas/1012463
Agora estudaremos sobre Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, assunto importantíssimo para sua prova. O Instituto AOCP, em provas para área policial -nível superior, exigiu o assunto em cerca de 13,04% de suas questões.
A CF/88 teve especial atenção em regular um sistema constitucional de crises de modo a sustentar o regime democrático e evitar a sua própria morte a partir de uma ruptura jurídico –institucional.
O sistema constitucional de crise configura-se em verdadeiros estados de exceção, onde a legalidade normal é substituída por uma legalidade excepcional, permitindo ao Estado tomar uma série de medidas excepcionais, as quais podem, inclusive, suspender direitos e garantias fundamentais.
Leia o art. 136 que trata do estado de defesa. Tenha especial atenção aos pressupostos exigidos para decretação do estado de defesa e às formalidades exigidas para o Decreto. Entenda a participação do Congresso Nacional neste processo e lembre-se de que o estado de sítio é medida mais gravosa que o estado de defesa. 
A prisão por crime contra o Estado pode ser determinada pelo executor da medida, mas não poderá ser superior a 10 dias, salvo se autorizada pelo Poder Judiciário. É vedado a incomunicabilidade de preso no estado de defesa.
O esquema da pág. 6 resume os aspectos mais importantes do estado de defesa.
Leia os arts. 137 a139 da CF/88 que tratam do estado de sítio. Atente-se às garantias constitucionais que ficarão suspensas em razão do art. 137, I, e para a ausência de definição de medidas coercitivas para o estado de sítio, decretado em razão de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. O esquema da pág. 9 resume os aspectos mais importantes do estado de sítio.

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