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Atividade - Globalização - 3º ANO

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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DANTAS DE SOUZA
	
	ATIVIDADE – I UNIDADE - ENSINO MÉDIO
	
	ALUNO (A):
	
	PROFESSOR (A): Rafael Eugênio
	
	SÉRIE: 3º 
	DATA: 02/07/2020 
1. Foi-se o tempo em que era possível mostrar um mundo econômico organizado em camadas bem definidas, onde grandes centros urbanos se ligavam, por si próprios, a economias adjacentes “lentas”, com o ritmo muito mais rápido do comércio e das finanças de longo alcance. Hoje tudo ocorre como se essas camadas sobrepostas estivessem mescladas e interpermeadas. Interdependências de curto e longo alcance não podem mais ser separadas umas das outras.
A maior complexidade dos espaços urbanos contemporâneos ressaltada no texto explica-se pela:
a. expansão de áreas metropolitanas.
b. emancipação de novos municípios.
c. consolidação de domínios jurídicos.
d. articulação de redes multiescalares.
e. redefinição de regiões administrativas.
2. Até o fim de 2007, quase 2 milhões de pessoas perderam suas casas e outros 4 milhões corriam o risco de ser despejadas. Os valores das casas despencaram em quase todos os EUA e muitas famílias acabaram devendo mais por suas casas do que o próprio valor do imóvel. Isso desencadeou uma espiral de execuções hipotecárias que diminuiu ainda mais os valores das casas. Em Cleveland, foi como se um “Katrina financeiro” atingisse a cidade. Casas abandonadas, com tábuas em janelas e portas, dominaram a paisagem nos bairros pobres, principalmente negros. Na Califórnia, também se enfileiraram casas abandonadas.
Inicialmente restrita, a crise descrita no texto atingiu proporções globais, devido ao(à):
a. superprodução de bens de consumo.
b. colapso industrial de países asiáticos.
c. interdependência do sistema econômico.
d. isolamento político dos países desenvolvidos.
e. austeridade fiscal dos países em desenvolvimento.
3. No final do século XX e em razão dos avanços da ciência, produziu-se um sistema presidido pelas técnicas da informação, que passaram a exercer um papel de elo entre as demais, unindo-as e assegurando ao novo sistema uma presença planetária. Um mercado que utiliza esse sistema de técnicas avançadas resulta nessa globalização perversa.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2008 (adaptado).
Uma consequência para o setor produtivo e outra para o mundo do trabalho advindas das transformações citadas no texto estão presentes, respectivamente, em:
a. Eliminação das vantagens locacionais e ampliação da legislação laboral.
b. Limitação dos fluxos logísticos e fortalecimento de associações sindicais.
c. Diminuição dos investimentos industriais e desvalorização dos postos qualificados.
d. Concentração das áreas manufatureiras e redução da jornada semanal.
e. Automatização dos processos fabris e aumento dos níveis de desemprego.
4. Além dos inúmeros eletrodomésticos e bens eletrônicos, o automóvel produzido pela indústria fordista promoveu, a partir dos anos 50, mudanças significativas no modo de vida dos consumidores e também na habitação e nas cidades. Com a massificação do consumo dos bens modernos, dos eletroeletrônicos e também do automóvel, mudaram radicalmente o modo de vida, os valores, a cultura e o conjunto do ambiente construído. Da ocupação do solo urbano até o interior da moradia, a transformação foi profunda.
MARICATO, E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado).
Uma das consequências das inovações tecnológicas das últimas décadas, que determinaram diferentes formas de uso e ocupação do espaço geográfico, é a instituição das chamadas cidades globais, que se caracterizam por:
a. possuírem o mesmo nível de influência no cenário mundial.
b. fortalecerem os laços de cidadania e solidariedade entre os membros das diversas comunidades.
c. constituírem um passo importante para a diminuição das desigualdades sociais causadas pela polarização social e pela segregação urbana.
d. terem sido diretamente impactadas pelo processo de internacionalização da economia, desencadeado a partir do final dos anos 1970.
e. terem sua origem diretamente relacionadas ao processo de colonização ocidental do século XIX.
5. A globalização da economia e da comunicação solapou e desestruturou as economias nacionais e limitou a capacidade do Estado-nação de responder em seu âmbito a problemas que são globais [...]. O paradoxal é que foram os Estados-nações a estimular o processo de globalização, desmantelando regulações e fronteiras [...]. E são esses mesmos Estados que estão recolhendo as velas neste momento, sob o impacto político dos setores populares que, em todos os países, sofreram as consequências negativas da globalização.
CASTELLS, Manuel. Ruptura: a crise da democracia liberal. São Paulo: Zahar, 2017. p. 18.
O texto refere-se ao processo de globalização e suas consequências. Entre os impactos políticos gerados nos setores populares citados está(ão) o(a):
a. fortalecimento dos laços humanitários.
b. manutenção dos fluxos e a abertura de fronteiras.
c. flexibilização das tarifas comerciais e econômicas.
d. conservação e a ampliação dos acordos multilaterais.
e. endurecimento e o desenvolvimento de políticas protecionistas.
6. A máquina ideológica que sustenta as ações preponderantes da atualidade é feita de peças que se alimentam mutuamente e põem em movimento os elementos essenciais à continuidade do sistema. Damos aqui alguns exemplos. Fala-se, por exemplo, em aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de notícias realmente informa as pessoas. A partir desse mito e do encurtamento das distâncias – para aqueles que realmente podem viajar – também se difunde a noção de tempo e espaço contraídos. [...] Um mercado avassalador, dito global, é apresentado como capaz de homogeneizar o planeta quando, na verdade, as diferenças locais são aprofundadas. Há uma busca de uniformidade a serviço dos atores hegemônicos, mas o mundo se torna menos unido, tornando mais distante o sonho de uma cidadania verdadeiramente universal. Enquanto isso, o culto ao consumo é estimulado. 
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2001, p.9.
Segundo a ideia presente no excerto, do pensador brasileiro Milton Santos, a globalização é um:
a. processo falsamente justo e igualitário de avanço econômico, calcado no consumo e centrado no protagonismo político e social dos países do Hemisfério Norte.
b. campo de batalhas econômico justo, que produz uma concentração de riquezas cada vez maior nos países em desenvolvimento.
c. meio de enfrentar as contradições sociais por meio da distribuição igualitária de riquezas, oportunidades, informações e tecnologia.
d. processo social e econômico que põe o Estado a serviço das necessidades sociais, pondo em segundo plano os ditames do mundo financeiro e do capital global.
e. sistema ideológico fomentador de ideias e doutrinas socialistas que valorizam o terceiro mundo por meio da distribuição econômica e tecnológica.
7. 
A charge anterior satiriza o projeto neoliberal sistematizado no Consenso de Washington, em 1989. Esse projeto se caracteriza por ser marcado por:
a. ideais socialistas, como a estatização da economia, o fim das classes sociais e a distribuição igualitária de riquezas.
b. ideais neoliberais, como desoneração do capital, aumento da dependência econômica e concentração de riquezas.
c. ideais humanitários, com os programas de erradicação da miséria por instituições financeiras, como o Banco Mundial.
d. preocupações de cunho geopolítico, pelo compromisso dos Estados Unidos da América com o bem-estar das populações da América Latina.
e. preocupações neoliberais, como a distribuição de renda e a autonomização social e econômica dos países subdesenvolvidos.
8. É comum, hoje em dia, você ler nos sites especializados que as novidades automotivas estão cada vez mais globais. Isso significa que, atualmente, as fabricantes de automóveis preferem desenvolver carros adaptados a diferentes mercadosao redor do mundo em vez de veículos que atendam às necessidades de apenas um país ou região específica. Com isso, não é raro vermos, nas concessionárias, carros desenvolvidos em diversos países, como Índia, Rússia e México (além dos tradicionais Estados Unidos, alguns países da Europa e Japão). [...]
Disponível em: www.motorpress.com.br/carro/noticias/especiais/veja-dez-carrosfeitos-no-brasil-para-o-mundo/?rlabs. Acesso em: 6 jan. 2017.
Inserida no atual processo de globalização, a forma de produção e comercialização de produtos apresentada no texto mostra que existe um(a):
a. tendência de unificação da produção.
b. tentativa de universalizar o consumo.
c. processo de nacionalização do consumo.
d. busca por diferentes grupos de consumidores.
e. exclusividade de consumo em países de elevada tecnologia.
9. O crescimento da indústria mundial permaneceu fraco no primeiro trimestre de 2016 devido à frágil recuperação das economias industrializadas, o que, por sua vez, teve impacto nas taxas de crescimento das economias em desenvolvimento e emergentes.
Disponível em: https://nacoesunidas.org/paises-emergentes-respondem-por-maior-parte-docrescimento-industrial-no-1o-trimestre-diz-unido/. Acesso em: 3 jul. 2017.
Essa notícia mostra que há uma grande ligação econômica entre os países, uma vez que existe uma produção:
a. cartelizada, gerenciada pelas grandes corporações mundiais.
b. estatizada, marcada pela interferência governamental na gestão.
c. interligada, caracterizada por cadeias produtivas interdependentes.
d. descentralizada, em que há independência produtiva dos países ricos.
e. desterritorializada, concentrada nos países desenvolvidos.
10. A mundialização é o resultado de dois movimentos conjuntos estreitamente interligados, mas distintos. O primeiro pode ser caracterizado como a mais longa fase de acumulação ininterrupta que o capitalismo conheceu desde 1914. O segundo diz respeito às políticas de liberalização, de privatização, de desregulamentação e de desmantelamento de conquistas sociais e democráticas que foram aplicadas desde o início da década de 1980, sob o impulso dos governos Thatcher e Reagan.
CHESNAIS, F. A mundialização do capital. Xamã, 1994. p. 34.
Mundialização é o termo utilizado por uma corrente de pensamento francesa para o que comumente se denomina globalização. É o período no qual a preponderância do meio técnico-científico-informacional e a conformação de uma nova Divisão Internacional do Trabalho determinam uma transformação da configuração dos agentes nas relações capitalistas em âmbito global. Uma expressão dessa transformação é a(o):
a. preponderância da ação de pequenas e médias empresas na produção de bens, sendo os principais destinatários de investimentos.
b. ampliação da esfera de atuação das empresas transnacionais diante dos Estados, pela influência de ideais neoliberais.
c. crescimento da ação das empresas estatais na produção de bens primários, como se pode notar no caso da Petrobras no Brasil.
d. inserção dos países antes colonizados, como Angola e Moçambique, na produção de bens com alto valor agregado.
e. ascensão de governos socialdemocratas nos países europeus após a crise econômica na primeira década do século XIX.
11. Em primeiro lugar, a economia mundial parece ter entrado em uma fase de estagnação secular, caracterizada por um excesso de poupança com relação a níveis planejados de investimento. Como consequência, a maior parte do mundo industrializado está convivendo com taxas de juros extremamente baixas e em alguns casos até mesmo negativas em termos reais.
Não há um consenso sobre as causas desse desequilíbrio, mas certamente a crise financeira global contribuiu para essa tendência, embora a queda de taxas reais de juros já pudesse ser identificada antes da crise. O aumento da desigualdade na distribuição de renda, o processo de desalavancagem após o acúmulo excessivo de dívidas pré-2008 e o advento da nova economia, caracterizada por companhias que não precisam de altos investimentos em capital físico, como Apple e Google, são alguns dos suspeitos usuais. 
BRAGA, C. A. P. Economia mundial pode ter entrado em uma fase de estagnação secular. UOL notícias, 3 mar. 2016. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2016/03/03/economia-mundialpode-ter-entrado-em-uma-fase-de-estagnacao-secular.htm. Acesso em: 5 abr. 2016.
O texto aponta uma série de desafios para a estabilidade econômica no atual cenário mundial. Nesse contexto, analisando as economias dos países desenvolvidos, verifica-se que a situação de crise nesse grupo de países:
a. está vinculada ao crescimento econômico dos países emergentes, agora protagonistas dos investimentos produtivos globais.
b. é provocada pela crise migratória em direção aos países desenvolvidos, que elevaram seus gastos com projetos humanitários.
c. dificulta a retomada do ritmo de crescimento econômico em razão do aumento do desemprego e do endividamento público e privado.
d. revela uma retração dos mercados consumidores, devido ao grande nível de envelhecimento da população do mundo desenvolvido.
e. abrange principalmente o setor agroexportador, o qual detém a capacidade de concorrência com a produção agrícola dos países emergentes.
12. 
Crise global gera capitalismo mais violento com trabalhadores e soberania
Esgotamento é visível na economia, no meio ambiente e na questão social
O capitalismo está em crise, e os resultados são visíveis não só no desempenho econômico dos países como nos aspectos social e ambiental, alertam professores universitários consultados pelo JB. Estaria se desenhando ainda, em resposta à crise, um movimento mais violento à qualidade de vida dos trabalhadores e à soberania dos países. Soluções podem e devem ser buscadas por cada país, mas resultados teriam limites, já que a economia se expressa em escala mundial. A saída deveria se colocar em uma esfera global, mas também se revela em iniciativas como as do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), exemplificou um professor.
[...]
“O que nós temos é uma crise global. Nós estamos falando agora em resultados econômicos, mas há limites naturais à própria existência desse modelo de produção, há uma destruição crescente dos recursos naturais do planeta, um esgotamento. Estamos já perante uma crise ambiental, que tende a se aprofundar nos próximos anos, e também não tem saída no interior da própria economia capitalista”, explica Bianchi.
Em 1999, Ellen Meiksins Wood, então professora de ciência política da Universidade York, em Toronto, já levantava em seu livro A origem do capitalismo (no título em português) que, apesar de muitas pessoas acharem que o capitalismo é a condição natural da humanidade, principalmente com o colapso do comunismo no final da década de 1980, “há muitas razões para se questionar o triunfalismo capitalista”, que sempre sai de suas crises lançando bases para crises novas e piores. “A esperança de atingir um capitalismo humano, verdadeiramente democrático e ecologicamente sustentável vai se tornando transparentemente irrealista”, atestava na publicação.
MASCARENHAS, P. Crise global gera capitalismo mais violento com trabalhadores e soberania. Jornal do Brasil. 5 jun. 2015. Disponível em: www.jb.com.br/economia/noticias/2015/07/05/crise-global-gera-capitalismo-maisviolento-com-trabalhadores-e-soberania/. Acesso em: 11 maio 2016.
Na crítica, o autor afirma que a crise superou as fronteiras das questões econômicas eclodindo, por exemplo, na realidade ambiental. Considerando a crítica exposta no texto, pode-se afirmar que:
a. a crise é inerente ao fracasso do projeto comunista, com a queda do antigo bloco socialista, o que gerou um descrédito mundial acerca de tal possibilidade econômica e de projetos sociais.
b. a crise é parte integrante do sistema que se sustenta através dessas mesmas crises, assim como da exploração da mão de obra e de desmedidas ações produtivas que extrapolam a intervenção humana negativa no meio ambiente.
c. a crise ambiental é reflexo da ausência de propostas internacionaisque viabilizem a possibilidade da manutenção do meio de forma sustentável e igualitária dos recursos.
d. os paralelos entre crise econômica e ambiental são antagônicos, pois países que vivenciam o modelo econômico comunista passam por consequências da má exploração dos recursos ambientais.
e. as características são somente aplicadas aos países do Hemisfério Norte, dado que são os maiores exploradores e degradadores do meio ambiente, processo iniciado na Revolução Industrial na Inglaterra.
13. Os países africanos têm em comum a formação de suas fronteiras vinculada aos interesses das antigas metrópoles europeias, que desconsideraram os anseios das populações e a diversidade cultural das nações presentes no continente. Tal fato teve como resultado o estabelecimento de regimes ditatoriais e infindáveis guerras civis, restringindo a África a uma função secundária no sistema capitalista global durante a maior parte do século XX. No contexto da Nova Ordem Mundial e das novas relações internacionais conhecidas como Sul-Sul, o papel atribuído à África está se transformando, pois:
a. após séculos de exploração colonial, finalmente há um projeto de crescimento econômico em andamento para os países da África Subsaariana, fundamentado nos países emergentes do continente que estão investindo nas nações mais pobres e periféricas.
b. por conta do seu potencial natural e das facilidades fiscais que estão sendo oferecidas pelos governos de alguns países, que, por sua vez, recebem infraestrutura e conseguem gerar empregos, países como Brasil, Índia e China estão se interessando pela África.
c. por conta da crise econômica mundial, finalmente os países da África conseguiram ter condições para exportar seus produtos primários a preços mais competitivos no mercado global, encerrando o ciclo de dependência econômica em relação ao mundo desenvolvido.
d. recentemente, a democratização que tem se desenvolvido no continente africano tem viabilizado a criação de um projeto de integração econômica, ajudando a superar as desigualdades em quase todos os seus países.
e. por se tratar de uma potência regional, a África do Sul produz uma grande variedade de bens de consumo absorvidos pelo comércio inter-regional, e isso tem dificultado os investimentos de países da Ásia e da Europa na África.
14. Relatório divulgado pela Oxfam – organização não governamental que desenvolve campanhas e programas de combate à pobreza em todo o mundo – informa que, desde o início da crise financeira internacional, em outubro de 2008, dobrou o número de bilionários no mundo. Ao mesmo tempo, aumentou também a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres.
De acordo com o diretor da Oxfam no Brasil, Simon Ticehurst, entre as causas da desigualdade, que aumenta cada vez mais o fosso entre ricos e pobres, está o “fundamentalismo do mercado”, que promove um crescimento econômico que beneficia apenas uma elite pequena, deixando em situação ainda mais difícil os pobres. [...]
Atualmente, na África Subsaariana, há 16 bilionários convivendo com 358 milhões de pessoas na extrema pobreza. E, na África do Sul, a desigualdade está maior agora do que na época do fim do apartheid. Uma das sugestões da Oxfam para diminuir a distância entre os mais ricos e os mais pobres é o investimento em serviços públicos gratuitos, principalmente nas áreas de saúde e educação. A cada ano, diz o estudo, cem milhões de pessoas são levadas à pobreza porque são obrigadas a pagar por serviços de saúde.
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-10/crise-financeira-dobrou-o-numero-de-bilionarios-no-mundo-diz-oxfam#>. Acesso em: 25 fev. 2015. (Adapt.).
Nas duas últimas décadas, a economia mundial atravessou diversos momentos de instabilidade, a se destacar a crise econômica de 2008. A instauração desse tipo de crise, basicamente, deve-se ao(à):
a. despesa dos países ricos com benefícios sociais.
b. agrupamento dos países em blocos econômicos.
c. ausência de regulação sobre o capital especulativo.
d. processo de industrialização das nações periféricas.
e. perda relativa de importância das corporações globais.
15. 
Texto I
O senador Richard Lugar, líder republicano da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano, disse [...] que a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 representam uma oportunidade única para que os Estados Unidos ampliem sua relação comercial com o Brasil. [...]
De acordo com Lugar, com a perda de fatias do mercado brasileiro para países como a China, os Estados Unidos perdem também influência política na região e um potencial de geração de empregos em território americano.
Disponível em: <www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/12/111202_senador_eua_copa_ac.shtml>. Acesso em: 7 out. 2013.
Texto II
Um relatório entregue ao governo britânico e ao prefeito de Londres sugere que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2012 trouxeram uma receita adicional de 9,9 bilhões de libras (cerca de R$ 33,5 bilhões de reais) para a economia da Grã-Bretanha após o evento.
O documento atribui esse desempenho a novos contratos, vendas adicionais e investimentos estrangeiros nesse último ano. Estimativas independentes sugerem que o lucro total para o país com os Jogos Olímpicos será de entre 28 a 41 bilhões de libras (R$ 95 a R$ 139 bilhões) até 2020. [...]
Disponível em: <www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/07/130719_impulso_economico_olimpiadas_an.shtml>. Acesso em: 7 out. 2013.
Um dos maiores eventos esportivos do mundo é a Copa do Mundo, que, por onde passa, deixa muita história. Nos próximos anos, o Brasil será palco de dois dos maiores eventos esportivos. Considerando as informações contidas nos textos, infere-se que a organização da Copa do Mundo de Futebol e dos Jogos Olímpicos no Brasil tiveram como um de seus objetivos:
a. atrair turistas e investimentos para o setor de produção de energia.
b. provocar um sentimento de orgulho nacional e omitir os problemas do país.
c. demonstrar credibilidade para receber futuros investimentos em diversas atividades.
d. abrigar maior quantidade de turistas e viajantes, apenas.
e. construir grandes estádios e atrair mais visitantes para o Brasil.
Gabarito
1.d
2.c
3.e
4.d
5.e
6.a
7.b
8.d
9.c
10.b
11.c
12.b
13.b
14.c
15.c

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