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EXAME DE SUFICIÊNCIA – 2019-1 São Paulo, 01 de outubro de 2019. Prezados alunas(as), ex-alunos(as), professores(as) da FECAP e demais interessados(as), Apresentamos a seguir nosso trabalho de apresentação, correção e comentários sobre as questões do Exame de Suficiência para o registro profissional dos bachareis em Ciências Contábeis, aplicado em sua segunda edição do ano, no mês de março/2019. Utilizamos a versão branca da prova. A FECAP, no intuito de colaborar com a qualidade do Exame de Suficiência e, sobretudo, para subsidiar nossa comunidade acadêmica, estudantes e corpo docente, com informações e dados sobre o referido exame, vem fazendo este trabalho de analisar, resolver e divulgar as questões. Neste sentido, solicitamos que o trabalho seja divulgado ao maior número de interessados, para que possa, de alguma maneira, auxiliar nas atividades acadêmicas e/ou profissionais. Por fim, por ocasião deste trabalho, gostaria de agradecer toda Equipe de Professores da FECAP, em especial ao Professor Pedro Henrique de Barros, que auxiliou sobremaneira na correção e condução do trabalho. Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho Coordenação de Ciências Contábeis rfcarvalho@fecap.br mailto:rfcarvalho@fecap.br 01 Com base na NBC TG 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos, analise as afirmativas a seguir. I. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação. II. As perdas por desvalorização reconhecidas para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) devem ser revertidas em períodos subsequentes. III. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. Estão corretas as afirmativas A) I, II e III. B) I e II, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. Resolução FECAP A resolução da questão depende dos conhecimentos dos conceitos teóricos e práticos acerca da NBC TG 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos. Para esta resolução iremos comentar cada uma das assertivas. I. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação. VERDADEIRA. Conforme indicado no item 60 do respectivo pronunciamento. II. As perdas por desvalorização reconhecidas para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) devem ser revertidas em períodos subsequentes. FALSO. O item 124 do pronunciamento indica exatamente o contrário, conforme segue: A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente. III. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. VERDADEIRA. Conforme indicado no item 9 do respectivo pronunciamento. Logo, alternativa C é a alternativa correta. Alternativa Correta: C Gabarito Oficial: C Disciplina: Contabilidade Societária Bibliografia: NBC TG 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/27_CPC_01_R1_rev%2012.pdf Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/27_CPC_01_R1_rev%2012.pdf 02 De acordo com a NBC TG 22 (R2) – Informações por segmento, um segmento operacional é um componente de entidade: I. Para o qual haja informação financeira individualizada disponível. II. Que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da mesma entidade). III. Cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu desempenho. Completam corretamente as informações do enunciado o disposto em A) I, II e III. B) I e II, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. Resolução FECAP A resolução da questão depende dos conhecimentos dos conceitos teóricos e práticos acerca da NBC TG 22 (R2) – Informações por segmento. Para esta resolução iremos comentar cada uma das assertivas. I. Para o qual haja informação financeira individualizada disponível. VERDADEIRA. Conforme indicado no item 5-C do respectivo pronunciamento. II. Que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da mesma entidade). VERDADEIRA. Conforme indicado no item 5-A do respectivo pronunciamento. III. Cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu desempenho. VERDADEIRA. Conforme indicado no item 5-B do respectivo pronunciamento. Logo, alternativa A é a alternativa correta. Alternativa Correta: A Gabarito Oficial: A Disciplina: Contabilidade Societária Bibliografia: NBC TG 22 (R2) – Informações por segmento disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/292_CPC_22_rev%2008.pdf Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/292_CPC_22_rev%2008.pdf 03 A Companhia Siderúrgica “A”, ao encerrar o exercício social de 20X1, apresentou o valor de R$ 2.750.000,00 referente ao lucro atribuível aos titulares de suas ações ordinárias. Com o objetivo de mensurar o resultado básico por ação no exercício social de 20X1, a Companhia Siderúrgica “A” levantou os seguintes dados sobre suas ações ordinárias: Data Descrição Ações Emitidas Ações em Tesouraria Ações em Poder dos Acionistas Saldo no início do exercício de 20X1 10.000 1.000 9.000 01/04/20X1 Emissão de novas ações com recebimento em dinheiro 3.000 – 12.000 01/07/20X1 Emissão de novas ações com recebimento em dinheiro 5.000 – 17.000 Saldo no final do exercício de 20X1 18.000 1.000 17.000 Com base somente nas informações apresentadas e considerando a NBC TG 41 (R2) – Resultado por ação, assinale a alternativa que evidencia o valor mais próximo do resultado básico por ação atribuível aos titulares de ações ordinárias da Sociedade Empresária “A” no encerramento do exercício social de 20X1. Considere o exercício social de 20X1 com 365 dias e que ações em tesouraria são instrumentos patrimoniais readquiridos e mantidos pela própria entidade. A) R$ 152,00 B) R$ 161,00 C) R$ 200,00 D) R$ 343,00 Resolução FECAP A resolução da questão depende dos conhecimentos dos conceitos teóricos e práticos acerca da NBC TG 41 (R2) – Resultado por ação. Conforme o pronunciamento, temos: Resultado básico por ação 11. O resultado básico por ação deve ser calculado para cada classe e espécie de ação, dividindo se o resultado atribuível aos titulares de capital próprio (ações ordinárias e preferenciais) da companhia pelo número médio ponderado de ações em poder dos acionistas durante o período. 12. O resultado por ação deve ser computado tanto nos casos de apuração de lucro quanto nos casos em que a companhia apresente prejuízo no período. Ocorrência Ações Período Ponderação Saldo Inicial 10.000 (-) Ações em Tesouraria -1.000 (=) Saldo Inicial Ajustado 9.000 12 meses 9.000 (+) Emissões em 01/04/20X1 3.000 9 meses 2.250 (+) Emissões em 01/07/20X15.000 6 meses 2.500 (=) Total de Ações Ponderadas 13.750 Lucro Apurado R$ 2.750.000,00 Divido por Ações Ponderadas 13.750 (=) Lucro Básico por Ação R$ 200,00 Logo, alternativa C é a alternativa correta. Alternativa Correta: Gabarito Oficial: C Disciplina: Análise das Demonstrações Contábeis Bibliografia: NBC TG 41 (R2) – Resultado por ação disponível em http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/430_CPC_41_rev%2012.pdf Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/430_CPC_41_rev%2012.pdf 04 No que se refere à NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola, item 43, “a entidade é encorajada a fornecer uma descrição da quantidade de cada grupo de ativos biológicos, distinguindo entre consumíveis e de produção ou entre maduros e imaturos, conforme apropriado”. Com base nessa informação e considerando a NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola, são exemplos de ativos biológicos consumíveis, EXCETO: A) Plantações de milho e trigo. B) Árvores para a produção de madeira. C) Rebanhos de animais mantidos para a produção de carne. D) Plantas portadoras mantidas para produzirem frutos por mais de um período. Resolução FECAP A resolução da questão depende dos conhecimentos dos conceitos teóricos e práticos acerca da NBC TG 29 (R2) – Ativo Biológico e Produto Agrícola. O item 44 do pronunciamento indica a definição de Ativos Biológicos Consumíveis: 44. Ativos biológicos consumíveis são aqueles passíveis de serem colhidos como produto agrícola ou vendidos como ativos biológicos. Exemplos de ativos biológicos consumíveis são os rebanhos de animais mantidos para a produção de carne, rebanhos mantidos para a venda, produção de peixe, plantações de milho e trigo, produto de planta portadora e árvores para produção de madeira. (grifos nossos). Desta forma, conforme a sequência do trecho do referido trecho, plantas portadoras não têm a definição de Ativo Biológico (são excludentes): (...) Ativos biológicos para produção são os demais tipos como, por exemplo: rebanhos de animais para produção de leite; árvores frutíferas, das quais é colhido o fruto. Ativos biológicos de produção (plantas portadoras) não são produtos agrícolas, são, sim, mantidos para produzir produtos. (grifos nossos) Logo, a alternativa D responde a questão. Alternativa Correta: D Gabarito Oficial: D Disciplina: Contabilidade Societária Bibliografia: NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/324_CPC_29_rev%2013.pdf Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/324_CPC_29_rev%2013.pdf 05 Em 02/10/20X1, a Sociedade Empresária “A” adquiriu, em condições usuais e taxa de juros compostos condizentes ao mercado, um imóvel por meio de financiamento para ser liquidado em 6 prestações trimestrais, periódicas, iguais e postecipadas, com a primeira prestação após três meses da aquisição do imóvel, conforme tabela demonstrada a seguir: Prestação Valor da Prestação Juros 1 R$ 25.843,65 R$ 4.200,00 2 R$ 25.843,65 R$ 3.550,69 3 R$ 25.843,65 R$ 2.881,90 4 R$ 25.843,65 R$ 2.193,05 5 R$ 25.843,65 R$ 1.483,53 6 R$ 25.843,65 R$ 752,73 A Sociedade Empresária “A” manterá esse imóvel para uso no fornecimento de suas mercadorias e espera-se que ele seja utilizado por mais de um período para geração de benefícios futuros e econômicos à entidade. Com base nas informações apresentadas e, que a Sociedade Empresária “A”, no reconhecimento inicial, aplicou a Resolução CFC nº 1.151, de 23 de janeiro de 2009 – Aprova a NBC TG 12 – Ajuste a valor presente, NBC TG 27 (R4) – Ativo imobilizado e Lei nº 6.404/76 (Lei das SAs), assinale os lançamentos contábeis que refletem corretamente, em 02/10/20X1, o registro do imóvel, das prestações e dos juros no patrimônio da Sociedade Empresária “A”. Admita que os juros estão embutidos no valor das prestações e que o exercício social da Sociedade Empresária “A” finda- se em 31 de dezembro de cada ano. A Sociedade Empresária “A” considera que os lançamentos contábeis aludidos anteriormente apresentam efeito relevante aos usuários das informações contábeis. A) D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO) 140.000,00 D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO CIRCULANTE) 12.825,64 D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 2.236,26 C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE) 103.374,60 C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 51.687,30 B) D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO) 140.000,00 D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO CIRCULANTE) 15.061,90 C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE) 155.061,90 C) D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO) 140.000,00 D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 15.061,90 C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 155.061,90 D) D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO) 140.000,00 D – JUROS: AJUSTE A VALOR PRESENTE (RESULTADO) 12.825,64 D – JUROS: AJUSTE A VALOR PRESENTE (RESULTADO) 2.236,26 C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE) 103.374,60 C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 51.687,30 Resolução FECAP Conforme descrito no enunciado, a resolução desta questão enseja os conhecimentos teóricos e práticos das seguintes normas: NBC TG 12 – Ajuste a valor presente; NBC TG 27 (R4) – Ativo imobilizado e da Lei nº 6.404/76 (Lei das SAs). Em resumo, podemos indicar o seguinte: “A Sociedade Empresária “A” manterá esse imóvel para uso no fornecimento de suas mercadorias e espera-se que ele seja utilizado por mais de um período para geração de benefícios futuros e econômicos à entidade”. Este trecho grifado por nós indica a definição de Imobilizado, preconizado pelo respectivo pronunciamento. “Admita que os juros estão embutidos no valor das prestações e que o exercício social da Sociedade Empresária “A” finda-se em 31 de dezembro de cada ano. A Sociedade Empresária “A” considera que os lançamentos contábeis aludidos anteriormente apresentam efeito relevante aos usuários das informações contábeis”. Já este trecho faz menção ao efeito relevante das transações, além do fato de que a norma NBC TG 12 – Ajuste a valor presente e a Lei nº 6.404/76 (Lei das SAs) indicam a necessidade de ajuste a valor presente para passivos de longo prazo e de curto prazo com efeitos relevantes. Desta forma, os juros embutidos não podem fazer parte do custo do Imobilizado. Logo o Imobilizado deve ser reconhecido pelo valor líquido, R$ 140.000,00 (R$ 155.061,90 menos R$ 15.061,90). Os juros devem ser reconhecidos como Despesa Financeira ao longo tempo. A tabela abaixo demonstra cálculos adicionais, indicando inclusive, o período em que devem ser reconhecidas as obrigações, ajustadas a valor presente: Prestação Valor da Prestação Juros Pagamento BP: PC ou PñC Total da Obrigação Total dos Encargos 1 R$ 25.843,65 R$ 4.200,00 02/01/20X2 Curto Prazo - PC R$ 103.374,60 R$ 12.825,64 2 R$ 25.843,65 R$ 3.550,69 02/04/20X2 3 R$ 25.843,65 R$ 2.881,90 02/07/20X2 4 R$ 25.843,65 R$ 2.193,05 02/10/20X2 5 R$ 25.843,65 R$ 1.483,53 02/01/20X3 Longo Prazo - PñC R$ 51.687,30 R$ 2.236,26 6 R$ 25.843,65 R$ 752,73 02/04/20X3 Total R$ 155.061,90 R$ 15.061,90 Assim, temos a alternativa A como correta, conforme segue: A) D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO) 140.000,00 D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO CIRCULANTE) 12.825,64 D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 2.236,26 C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE) 103.374,60 C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 51.687,30 Alternativa Correta: A Gabarito Oficial: A Disciplina: Contabilidade Societária Bibliografia: NBC TG 12 – Ajuste a valor presente disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/219_CPC_12.pdfe NBC TG 27 (R4) – Ativo imobilizado disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/316_CPC_27_rev%2013.pdf Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/219_CPC_12.pdf http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/316_CPC_27_rev%2013.pdf 06 O Ativo A apresenta os seguintes fluxos de caixa futuros possíveis no horizonte de um ano e suas respectivas probabilidades: Fluxos de Caixa Futuros Possíveis Probabilidades R$ 200,00 30% R$ 500,00 70% Sabe-se que a taxa de juros livre de risco aplicável para fluxos de caixa futuros possíveis no horizonte de um ano é de 3% e o prêmio de risco sistemático para ativo com o mesmo perfil de risco é de 2%. Diante dos dados apresentados e utilizando o Método 2 da Técnica de Valor Presente Esperado apontada na NBC TG 46 (R2) – Mensuração do valor justo, qual das alternativas a seguir indica o valor mais próximo do Valor Justo do Ativo A? A) R$ 390,48 B) R$ 402,19 C) R$ 410,00 D) R$ 500,00 Resolução FECAP Por meio dos dados apresentados, inicialmente é necessário calcular o valor do fluxo de caixa esperado, conforme segue: R$ 200,00 x 0,30 + R$ 5000,00 x 0,7 = R$ 410,00. Não obstante, o valor de R$ 410,00 é esperado para daqui a um ano. Desta maneira, a mensuração a valor justo do ativo deve ser feita por meio do valor presente. A taxa de desconto a ser utilizada é de 5%, formada pela soma pela taxa de juros livro de risco de 3% e o prêmio pelo risco de 2%. Quando dividimos o valor de R$ 410,00 por 5% (R$ 410,00 / (1 + 0,05)), temos o valor de R$ 390,48. Portanto, esse é o valor justo (aproximado) do ativo no momento do fechamento contábil. Alternativa Correta: A Gabarito Oficial: A Disciplina: Contabilidade Avançada Bibliografia: NBC TG 46 – Mensuração do valor justo http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2014/NBCTG46(R1) Contribuição: Prof. Pedro Henrique de Barros http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2014/NBCTG46(R1) 07 De acordo com a NBC TG 24 (R2) – Evento subsequente, as alternativas a seguir são exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis. Tais eventos subsequentes exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em suas demonstrações ou reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos, EXCETO: A) Descoberta de fraude ou erros que mostrem que as demonstrações contábeis estavam incorretas. B) O declínio do valor justo de investimentos ocorrido no período compreendido entre o final do período contábil a que se referem as demonstrações e a data de autorização de emissão dessas demonstrações. C) Determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do custo de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes do final daquele período. D) Decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente ao final daquele período contábil. Resolução FECAP A NBC TG 24 (R2) – Evento subsequente define dois tipos de Eventos Subsequentes: (a) os que evidenciam condições que já existiam na data final do período a que se referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações que originam ajustes); (b) os que são indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações que não originam ajustes). A referida questão pergunta acerca dos eventos indicados na letra a) acima, ou seja, aqueles que exigem ajustes. Neste sentido, vamos analisar cada um dos eventos destacados na questão: A) Descoberta de fraude ou erros que mostrem que as demonstrações contábeis estavam incorretas. Uma descoberta de fraude evidencia um evento que já existia e, por este motivo, quando descoberto no período de evento subsequente deve ser objeto de ajuste das demonstrações contábeis. B) O declínio do valor justo de investimentos ocorrido no período compreendido entre o final do período contábil a que se referem as demonstrações e a data de autorização de emissão dessas demonstrações. O declínio do valor justo após o período contábil não é um evento que já existia na data e, por isso, não é objeto de ajuste. Entraria nos eventos indicados para divulgação em Notas Explicativas. Logo a alternativa B responde a questão. C) Determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do custo de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes do final daquele período. Pela própria descrição do evento na frase, indica evento já existia, mas que ainda não se tinha certeza acerca do valor. Mas o principal é que o evento já existia. Quando da definição do valor, ainda dentro do período compreendido de Evento Subsequente, deve ser objeto de ajuste das demonstrações contábeis. D) Decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente ao final daquele período contábil. Pela própria descrição do evento na frase, indica evento já existia, mas que ainda não se tinha a decisão de pagamento ou provisionamento. Mas o principal é que o evento já existia. Quando da definição pelo pagamento (ou provisionamento, se fosse o caso), ainda dentro do período compreendido de Evento Subsequente, deve ser objeto de ajuste das demonstrações contábeis. Alternativa Correta: B Gabarito Oficial: B Disciplina: Contabilidade Societária / Estrutura das Demonstrações Contábeis Bibliografia: NBC TG 24 (R2) – Evento subsequente disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/300_CPC_24%20_rev%2012.pdf Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/300_CPC_24%20_rev%2012.pdf 08 A Sociedade Empresária “A” é do setor de varejo e comercializa suas centenas de produtos com uma garantia segundo a qual os clientes estarão cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente dentro do primeiro ano após a compra. A experiência passada da Sociedade Empresária “A” e as expectativas futuras indicam que, para o próximo ano, dos seus produtos vendidos, 60% não apresentarão defeitos, 30% apresentarão defeitos menores e 10% apresentarão defeitos maiores. Outras informações: A Sociedade Empresária “A” irá incorrer: • Em custos de reparação de R$ 800.000,00, caso sejam detectados defeitos menores em todos os seus produtos vendidos. • Em custos de reparação de R$ 1.500.000,00, caso sejam detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos. Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 25 (R2) – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, assinale o valor esperado do custo das reparações que a Sociedade Empresária “A” reconheceria como provisão. Admita que os valores dos custos de reparação, caso sejam detectados defeitos, e as probabilidades associadas aos possíveis desfechos, foram determinados pelo julgamento da Sociedade Empresária “A”, complementado pela experiência de transações semelhantes somado aos relatórios de peritos independentes. Ainda, admita que os critérios para reconhecimento da provisão foram atendidos conforme determina a NBC TG 25 (R2). A) R$ 390.000,00 B) R$ 530.000,00 C) R$ 920.000,00 D) R$ 2.300.000,00 Resolução FECAP Para responder a esta questão são necessários conhecimentos teóricos e práticos acerca da NBC TG 25 (R2) – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes. Nesta questão especificamente, já há definição de que será reconhecida uma provisão, ou seja, atendeu aos critérios de:obrigação presente, evento passado, provável saída de recursos e estimativa confiável. A pergunta fica, então, para o valor a ser estimado/reconhecido como provisão. A partir das informações da questão, chegamos ao item 39 do respectivo pronunciamento: 39. As incertezas que rodeiam o valor a ser reconhecido como provisão são tratadas por vários meios de acordo com as circunstâncias. Quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande população de itens, a obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os possíveis desfechos pelas suas probabilidades associadas. O nome para esse método estatístico de estimativa é “valor esperado”. Portanto, a provisão será diferente dependendo de a probabilidade da perda de um dado valor ser, por exemplo, de 60 por cento ou de 90 por cento. Quando houver uma escala contínua de desfechos possíveis, e cada ponto nessa escala é tão provável como qualquer outro, é usado o ponto médio da escala. Desta forma, multiplicando-se a chance de ocorrência pelos valores, chegamos ao valor de R$ 390.000, como valor esperado, conforme tabela abaixo: Tipo de Defeito Ocorrência Valores Estimativa Sem defeitos 60% 0,00 0,00 Defeitos menores 30% 800.000,00 240.000,00 Defeitos maiores 10% 1.500.000,00 150.000,00 Total 100% 390.000,00 Alternativa A. Alternativa Correta: A Gabarito Oficial: A Disciplina: Contabilidade Societária Bibliografia: NBC TG 25 (R2) – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/304_CPC_25_rev%2013.pdf Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/304_CPC_25_rev%2013.pdf 09 Em 20X1 a Sociedade Empresária “A” adquiriu, por R$ 1.000.000,00, o direito de explorar a marca comercial (registrada) ABC. O direito de exploração dessa marca foi estipulado em contrato e tem vigência de 10 anos. A Sociedade Empresária “A” não pretende renovar o contrato e julga que o método de amortização linear reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros esperados com a exploração da marca. Com base somente nessas informações e, considerando-se a NBC TG 04 (R4) – Ativo intangível, assinale a seguir a alternativa que evidencia o valor contábil de amortização acumulada da marca comercial ABC que estará reconhecido no Balanço Patrimonial da Sociedade Empresária “A” ao encerrar o exercício social de 20X1. Admita que não há valor residual e que a marca estava disponível para uso em 01/01/20X1, momento em que a Sociedade Empresária “A” iniciou a exploração. A) R$ 8.300,00 B) R$ 100.000,00 C) R$ 200.000,00 D) R$ 1.000.000,00 Resolução FECAP Para responder a esta questão são necessários os conhecimentos teóricos e práticos acerca dos assuntos Depreciação, Amortização e Exaustão, presentes nos pronunciamentos de imobilizado e intangível. Os pronunciamentos indicam que a depreciação, amortização e exaustão devem ser feitas pela vida útil (enunciado indica 10 anos = 120 meses) e considerar o valor residual (venda ao final), quando for o caso, mas o enunciado indica que não há valor residual. A pergunta refere-se ao valor contábil da Amortização Acumulada ao final de 20X1, considerando que o ativo estava disponível desde o primeiro dia. Assim, teremos: . Valor do Intangível (01/01/20X1) R$ 1.000.000 . Amortização Anual 10 anos . Amortização Anual (em R$) R$ 100.000 . Amortização Acumulada R$ 100.000 12 meses = 1 ano Logo, a alternativa B responde a questão. Alternativa Correta: B Gabarito Oficial: B Disciplina: Contabilidade Societária / Contabilidade Intermediária Bibliografia: NBC TG 04 (R4) – Ativo intangível disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/187_CPC_04_R1_rev%2013.pdf Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/187_CPC_04_R1_rev%2013.pdf 10 A Companhia Ômega adquiriu para revenda mercadorias no valor de R$ 10.000,00 em maio de 2017. Os impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o total de R$ 1.800,00. Sobre essa compra, a Companhia Ômega também pagou frete de R$ 200,00 com impostos recuperáveis de R$ 24,00 e seguros no valor de R$ 250,00. A empresa vendeu 70% das mercadorias adquiridas no período. Sabe-se que a Companhia Ômega não tinha saldo anterior de mercadorias para revenda. É correto afirmar que o valor do Custo das Mercadorias Vendidas foi de: A) R$ 5.740,00 B) R$ 5.863,20 C) R$ 6.038,20 D) R$ 8.626,00 Resolução FECAP Para responder a esta questão são necessários conhecimentos teóricos e práticos acerca de Operações com Mercadorias e os conceitos da NBC 16 – Estoques. A referida norma destaca alguns aspectos da mensuração dos Estoques: 9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. 10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (grifos nossos para coincidir com o enunciado). Desta forma, teremos como Custo dos Estoques: Valor da Compra 10.000,00 (-) Impostos Recuperáveis - 1.800,00 (+) Frete sobre a Compra 200,00 (-) Impostos Recuperáveis sobre o Frete - 24,00 (+) Seguro sobre a Compra 250,00 (=) Custo do Estoque 8.626,00 (-) Venda de Mercadoria (70%) - 6.038,20 Custo das Mercadorias Vendidas (=) Saldo Final dos Estoques 2.587,80 Alternativa Correta: C Gabarito Oficial: C Disciplina: Contabilidade Intermediária Bibliografia: NBC TG 16 – Estoques disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2013.pdf Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2013.pdf 11 Considere os dados extraídos da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da empresa Exemplar S.A., referente ao exercício social de 2018. Saldo do Patrimônio Líquido em 31/12/2017 80.000,00 Aumento de Capital em Dinheiro 15.000,00 Aquisição de Ações da Própria Empresa 3.000,00 Lucro Líquido do Exercício 8.000,00 Reversão da Reserva de Contingência 3.000,00 Proposta da Administração de Destinação do Lucro: Reserva Legal Reserva Estatutária Dividendos a Distribuir 400,00 4.800,00 5.800,00 É correto afirmar que a variação total no Patrimônio Líquido da empresa no exercício social foi de: A) R$ 6.200,00 B) R$ 14.200,00 C) R$ 22.200,00 D) R$ 28.000,00 Resolução FECAP Para responder esta questão, basta utilizar os conhecimentos das técnicas contábeis e aplicar nas movimentações ocorridas no Patrimônio Líquido. O quadro abaixo apresenta o resumo, na terceira coluna (movimentação no PL). Basicamente temos: Transações que aumentam o Patrimônio Líquido; Transações que diminuem o Patrimônio Líquido; Transações com efeito nulo no valor do Patrimônio Líquido. Item Valor Movimentação no PL Efeito Saldo do Patrimônio Líquido em 31/12/2017 80.000,00 Saldo - Não movimenta o PL Nulo Aumento de Capital em Dinheiro 15.000,00 Aumenta o PL (D-Caixa / C-Capital) Aumenta Aquisição de Ações da Própria Empresa 3.000,00 Diminui o PL (D-Ações em Tesouraria / C-Caixa) Diminui Lucro Líquido do Exercício 8.000,00 Aumenta o PL (D-Lucro doExercício (DRE) / C-Lucros Acumulados) Aumenta Reversão da Reserva de Contingência 3.000,00 Não afeta (D-Reserva de Contingência / C-Lucros Acumulados) Nulo Proposta de Destinação do Lucro: Reserva Legal 400,00 Não afeta (D-Lucros Acumulados / C-Reserva Legal) Nulo Reserva Estatutária 4.800,00 Não afeta (D-Lucros Acumulados / C-Reserva Estatutária) Nulo Dividendos a Distribuir 5.800,00 Diminui o PL (D-Lucros Acumulados / C-Dividendos a Distribuir) Diminui Assim, temos: Aumento de Capital em Dinheiro 15.000,00 (-) Aquisição de Ações da Própria Empresa - 3.000,00 (+) Lucro Líquido do Exercício 8.000,00 (-) Dividendos a Distribuir - 5.800,00 (=) Movimentação no PL 14.200,00 Alternativa Correta: B Gabarito Oficial: B Disciplina: Estrutura das Demonstrações Contábeis Bibliografia: YAMAMOTO, Marina Mitiyo; PACCEZ, João Domiraci; MALACRIDA, Mara Jane Contrera. Fundamentos da contabilidade: a nova contabilidade no contexto global. São Paulo: Saraiva, 2011. Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho 12 De acordo com a NBC TG 26 (R5), o conjunto completo de demonstrações contábeis NÃO inclui: A) Demonstração dos fluxos de caixa do período. B) Demonstração do resultado abrangente do período. C) Demonstração das origens e aplicações dos recursos. D) Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Resolução FECAP De acordo com o item 10 da NBC TG 26 (R5): “O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: (a) balanço patrimonial ao final do período; (b) demonstração do resultado do período; (ba) demonstração do resultado abrangente do período; (a) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; (d) demonstração dos fluxos de caixa do período; (da) demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente; (e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; (Alterada pela NBC TG 26 (R3)) (ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A; (Incluída pela NBC TG 26 (R1)) (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D. (Alterada pela NBC TG 26 (R1)) A entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles usados nesta Norma, desde que não contrarie a legislação societária brasileira vigente. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido (ver exemplo anexo). (Alterado pela NBC TG 26 (R1))” Pelo trecho acima, a “Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)” não integra o conjunto mínimo de demonstrações a ser elaborado pelas entidades. Portanto, a resposta da questão é a C. Alternativa Correta: C Gabarito Oficial: C Disciplina: Estrutura das Demonstrações Contábeis Bibliografia: NBG TG 26. Disponível em: http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2017/NBCTG26(R5) Contribuição: Prof. Pedro Henrique de Barros http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2017/NBCTG26(R5) 13 De acordo com a NBC TG 03 (R3), a demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Nesse sentido, identifique as atividades e classifique-as como Atividades Operacionais (AO), Atividades de Investimentos (AI) e Atividades de Financiamentos (AF). ( ) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. ( ) Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços. ( ) Recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. ( ) Pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade. ( ) Adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira). A sequência está correta em A) AI, AF, AI, AF, AI. B) AI, AO, AI, AI, AF. C) AI, AO, AO, AF, AI. D) AF, AO, AO, AF, AI. Resolução FECAP Para a corrente questão, vale a pena trazer os trechos da NBC TG 3 que abarcam as definições e exemplos de atividades operacionais, de investimento e de financiamento (destacamos em negrito os exemplos que tem correlação com o enunciado da questão): “Atividades operacionais 13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxos futuros de caixa operacionais. 14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são: (a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; (b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; (e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; (f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e (g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A da NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais. 15. A entidade pode manter títulos e empréstimos para fins de negociação imediata ou futura (dealing or trading purposes), os quais, no caso, são semelhantes a estoques adquiridos especificamente para revenda. Dessa forma, os fluxos de caixa advindos da compra e venda desses títulos são classificados como atividades operacionais. Da mesma forma, as antecipações de caixa e os empréstimos feitos por instituições financeiras são comumente classificados como atividades operacionais, uma vez que se referem à principal atividade geradora de receita dessas entidades. Atividades de investimento 16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importanteem função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são: (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria; (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo; (c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); (f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira); (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida. Atividades de financiamento 17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são: (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade; (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil. (Alterada pela Revisão NBC 01)” Portanto: ( ) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Integra as atividades de investimento. ( ) Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços. Integra as atividades operacionais. ( ) Recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. Integra as atividades operacionais. ( ) Pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade. Integra as atividades de financiamento. ( ) Adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira). Integra as atividades de investimento. A alternativa correta é a C. Alternativa Correta: C Gabarito Oficial: C Disciplina: Contabilidade Avançada Bibliografia: NBC TG 3 - http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTG03(R3)&arquivo=NBCTG03(R3).doc Contribuição: Prof. Pedro Henrique de Barros http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTG03(R3)&arquivo=NBCTG03(R3).doc 14 De acordo com a NBC TG 01 (R4), a Companhia G & F S.A. possui em seu ativo imobilizado uma máquina que, com o passar do tempo, verificou-se perda do valor de mercado e também de desempenho econômico. Diante disso, decidiu-se calcular o valor da possível redução ao valor recuperável desse ativo, de acordo com os dados a seguir: • Valor Contábil da Máquina – R$ 425.000,00; • Valor em Uso da Máquina – R$ 414.800,00; • Valor Justo da Máquina – R$ 415.000,00; e, • Gastos para colocar a Máquina à Venda – R$ 35.000,00. Nesse contexto, a perda por desvalorização a ser reconhecida é de: A) R$ 10.000,00. B) R$ 10.200,00. C) R$ 45.000,00. D) R$ 45.200,00. Resolução FECAP Conforme a NBC TG 01 (R4) o teste de Impairment (Valor Recuperável de Ativos), consiste em comparar o Valor Contábil Líquido de um Ativo ou Unidade Geradora de Caixa com seu respectivo Valor Recuperável, devendo prevalecer nos registros contábeis, o menor entre os dois. Valor Contábil Líquido é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e provisão para perdas. Valor Recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. Assim, temos: Valor Contábil Valor Recuperável: Maior (R$ 414.800) Máquina R$ 425.000 Valor em Uso R$ 414.800 Valor de Venda R$ 415.000 (-) Gastos com Vendas -R$ 35.000 (=) Valor Justo Menos Desp. Venda R$ 380.000 Deve prevalecer o menor, ou seja, R$ 414.800. Portanto, um ajuste de R$ 10.200. A empresa, em 31/12/2016, deve fazer um ajuste e reconhecer uma perda de R$ 10.200, conforme indicado na alternativa B. Alternativa Correta: Gabarito Oficial: B Disciplina: Contabilidade Societária / Contabilidade Intermediária Bibliografia: NBC TG 01 (R4) disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/27_CPC_01_R1_rev%2012.pdf Contribuição: Prof. Ronaldo Fróes de Carvalho http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/27_CPC_01_R1_rev%2012.pdf 15 O art. 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece que “ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício […]” (BRASIL, 1976). Dentre essas demonstrações, é listada a demonstração do valor adicionado, aplicável às companhias abertas. A Demonstração do Valor Adicionado pode ser utilizada como ferramenta gerencial que serve para informar o usuário da informação contábil do(a)(s) A) contas de depreciação, correspondentes à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. B) saldo inicial do período e os ajustes de exercícios anteriores; as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; as transferências para reservas, dividendos, parcela de lucros incorporada ao capital e saldo final do exercício. C) alteraçõesocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, uma vez que apresenta a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da utilização desses fluxos. D) índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência na utilização dos fatores de produção; e do desempenho social, ao demonstrar na distribuição da riqueza gerada a participação dos elementos que contribuíram para sua geração. Resolução FECAP Abaixo são apresentados trechos que foram extraídos da NBC TG 9, que trata da Demonstração do Valor Adicionado: Item 4: “A elaboração da DVA consolidada deve basear-se nas demonstrações consolidadas e evidenciar a participação dos sócios não controladores conforme o modelo anexo.” Item 5: “A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. Item 9: “Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.” Item 10: “A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período. “ A alternativa “A” afirma que a DVA serve para avaliar a depreciação de ativos. A alternativa “B” menciona que a DVA será útil para avaliar algumas variações ocorridas no patrimônio líquido. A alternativa “C” assevera que a DVA auxiliará na análise da variação de caixa das entidades. As alternativa B e C estão categoricamente erradas. Em relação à alternativa A, é possível observar a depreciação por meio dessa demonstração. Contudo, está distante de ser o principal objetivo da DVA. Portanto, a alternativa que mais se aproxima do intuito da DVA é a alternativa letra D. Alternativa Correta: D Gabarito Oficial: D Disciplina: Estrutura das Demonstrações Contábeis Bibliografia: NBC TG 9 – Demonstração do Valor Adicionado: http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2008/001138 Contribuição: Prof. Pedro Henrique de Barros http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2008/001138 16 A cada exercício social a empresa apura o resultado de suas operações. De acordo com o art. 187 da Lei nº 6.404/76, deverão ser apresentadas na demonstração do resultado do exercício as informações a seguir, EXCETO: A) As despesas com as vendas. B) A receita bruta das vendas e serviços. C) A receita líquida das vendas e serviços. D) A segregação entre vendas no mercado doméstico e no mercado externo. Resolução FECAP O art. 187 da Lei 6.404/76 dispõe que: “Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. § 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)” Reparem que em nenhum momento exige-se que a DRE segregue as vendas em mercado doméstico e mercado externo. Portanto, a resposta da questão é a D. Alternativa Correta: D Gabarito Oficial: D Disciplina: Estrutura das Demonstrações Contábeis Bibliografia: YAMAMOTO, Marina Mitiyo; PACCEZ, João Domiraci; MALACRIDA, Mara Jane Contrera. Fundamentos da contabilidade: a nova contabilidade no contexto global. São Paulo: Saraiva, 2011. Contribuição: Prof. Pedro Henrique de Barros http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art10 17 A Lei nº 6.404/76, apresenta a ordem de classificação das contas do ativo: “Art. 178 [...] § 1º “no ativo, as contas serão classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez”. Essa afirmativa acarreta no fato da(s): A) Contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal será classificada como Reserva de Capital. B) Contas de Ativo Circulante serem apresentadas antes das contas que informam o Ativo Não Circulante – Imobilizado pertencente à companhia. C) Participações Permanentes em outras sociedades e os Direitos de qualquer natureza serem classificados no Ativo Não Circulante – Ativo Intangível. D) Ações em Tesouraria deverão ser destacadas no Balanço Patrimonial como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. Resolução FECAP A apresentação das contas de ativo por ordem decrescente de liquidez é um padrão requerido pela Lei 6.404/76. Das alternativas apresentadas, a única que apresentação relação com o conceito supracitado é a B. A alternativa A versa sobre reserva de capital, mas que não está relacionada com o conceito de liquidez citado no enunciado. A alternativa C trata de duas rubricas classificadas no ativo não circulante. No entanto, a exposição da alternativa não menciona qualquer tipo de relação com o conceito de liquidez. Raciocínio similar pode ser adotado quanto a questão D. Alternativa Correta: B Gabarito Oficial: B Disciplina: Estrutura das Demonstrações Contábeis Bibliografia: YAMAMOTO, Marina Mitiyo; PACCEZ, João Domiraci; MALACRIDA, Mara Jane Contrera. Fundamentos da contabilidade: a nova contabilidade no contexto global. São Paulo: Saraiva, 2011. Contribuição: Prof. Pedro Henrique de Barros 18 A Companhia BETA fabrica um único tipo de produto e apresentou as seguintes informações em determinado período: • Quantidade Produzida: 16.000 unidades; • Custos Variáveis: R$ 200.000,00; • Custos Fixos: R$ 120.000,00; • Despesas Variáveis: R$ 70.000,00; • Despesas Fixas: R$ 30.000,00; • Quantidade Vendida: 11.000 unidades; e, • Preço de Venda Unitário: R$ 35,00. De acordo com as informações anteriores e considerando o custeio por absorção, assinale a alternativa correspondente ao Resultado Bruto e ao Resultado Líquido do Período, respectivamente. A) R$ 165.000,00; R$ 27.500,00. B) R$ 165.000,00; R$ 65.000,00. C) R$ 177.500,00;R$ 27.500,00. D) R$ 177.500,00; R$ 65.000,00. Resolução FECAP A questão pede o resultado bruto e líquido do período. Para se chegar a esse objetivo é preciso fazer o cálculo dos custos. Neste caso, a questão pede que se faça o cálculo considerando a metodologia do custeio por absorção. Absorção: todos os custos devem ser absorvidos aos produtos durante o período. Neste caso todos os custos incluem os custos diretos/variáveis e os custos indiretos/fixos. Custo Total = CV + CF Custo Total = 200.000,00 + 120.000,00 = 320.000,00 Custo Unitário = 320.000,00 / 16.000 = 20,00 (para se achar o CPU é preciso dividir o custo total pela quantidade produzida. CPV = 20,00 x 11.000 = 220.000,00 Receita Unitária = 35,00 Quantidade Vendida = 11.000 Receita Total = 385.000,00 – neste caso não temos nenhuma dedução sobre a receita (devolução de vendas, impostos sobre as vendas, descontos incondicionais) Receita Líquida = 385.000,00 (-) CPV = (220.000,00) Lucro Bruto = 165.000,00 (-) Despesas = (70.000,00 + 30.000,00) Resultado Líquido do Período = 65.000,00 Alternativa Correta: B Gabarito Oficial: B Disciplina: Contabilidade de Custos Bibliografia: Martins, E. Contabilidade de Custos, 11ª Ed. 2018. – Capítulo 5. Contribuição: Profa. Juliana Cristina Milan 19 Uma indústria apresentou a seguinte relação contendo seus custos e despesas em um determinado período. Observe. Descrição R$ Materiais Diretos 350.000,00 Materiais Indiretos 70.000,00 Mão de Obra Direta 280.000,00 Mão de Obra Indireta 45.000,00 Aluguel da Fábrica 60.000,00 Manutenção das Máquinas 9.000,00 Comissão sobre Vendas 15.000,00 Seguro da Fábrica 29.000,00 Marketing 12.000,00 Depreciação das Máquinas 62.000,00 Gastos com Limpeza da Fábrica 27.000,00 Energia Elétrica Consumida na Fábrica 34.000,00 O custo de fabricação, o custo primário e o custo de transformação têm, respectivamente, os valores de: A) R$ 930.000,00; R$ 642.000,00; R$ 580.000,00. B) R$ 930.000,00; R$ 642.000,00; R$ 616.000,00. C) R$ 966.000,00; R$ 630.000,00; R$ 580.000,00. D) R$ 966.000,00; R$ 630.000,00; R$ 616.000,00. Resolução FECAP Trata-se de uma questão que envolve os conceitos de custos primário e custo de transformação. - Custo Primário: são os custos de Matéria Prima + Mão de Obra Direta - Custo de Transformação: são todos os custos de produção, EXCETO Matéria Prima. PRIMÁRIO TRANSFORMAÇÃO FABRICAÇÃO Materiais Diretos 350.000,00 - 350.000,00 Materiais Indiretos 70.000,00 70.000,00 Mão de Obra Direta MOD 280.000,00 280.000,00 280.000,00 Mão de Obra Indireta - MOI - 45.000,00 45.000,00 Aluguel - 60.000,00 60.000,00 Manutenção - 9.000,00 9.000,00 Seguro - 29.000,00 29.000,00 Depreciação - 62.000,00 62.000,00 Limpeza - 27.000,00 27.000,00 Energia Elétrica - 34.000,00 34.000,00 630.000,00 616.000,00 966.000,00 Alternativa Correta: D Gabarito Oficial: D Disciplina: Contabilidade de Custos Bibliografia: Martins, E. Contabilidade de Custos – Capítulo 4. Contribuição: Profa. Juliana Cristina Milan 20 O controle da empresa James coletou alguns dados para duas atividades, que calcula as taxas do custo de atividades com base na capacidade do direcionador de custo. Atividade Direcionador de Custo Capacidade Custo Energia Quilowatt-hora 20.000 Quilowatt-hora R$ 100.000,00 Inspeção de Qualidade Número de inspeções 12.000 Inspeções R$ 240.000,00 A empresa fabrica dois produtos: Bauru e Marília. Para o ano que finda, o seguinte consumo de direcionadores de custo foi relatado. Observe. Produto Quilowatt-hora Inspeções de Qualidade Bauru 6.000 10.000 Marília 30.000 3.000 “Os custos alocados para cada produto de cada atividade serão, respectivamente, _____________________ de energia e ___________________ de inspeções de qualidade.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. A) R$ 36.000,00 / R$ 13.000,00 B) R$ 100.000,00 / R$ 240.000,00 C) R$ 180.000,00 / R$ 260.000,00 D) R$ 190.000,00 / R$ 300.000,00 Resolução FECAP Trata-se de uma questão que envolve os conceitos do custeio ABC. Neste sistema de custeio temos a apropriação dos custos por atividade. Se fala em rastreio de custos e direcionadores de custos. CUSTEIO ABC CUSTO QUANTIDADE UNITÁRIO EE 100.000,00 20.000 5,00 INSPEÇÃO 240.000,00 12.000 20,00 BAURU MARÍLIA CONSUMO 6.000 30.000 EE CPU 5,00 5,00 CUSTO TOTAL 30.000,00 150.000,00 180.000,00 BAURU MARÍLIA CONSUMO 10.000 3.000 INSPEÇÃO CPU 20,00 20,00 CUSTO TOTAL 200.000,00 60.000,00 260.000,00 Alternativa Correta: C Gabarito Oficial: C Disciplina: Contabilidade de Custos Bibliografia: Martins, E. Contabilidade de Custos – Capítulo 8 Contribuição: Profa. Juliana Cristina Milan 21 Uma determinada fábrica de produção não deu prioridade às medidas de segurança contra incêndio exigidas pelo Corpo de Bombeiros. Assim, houve um incêndio e o fogo destruiu parte da fábrica. Porém, certos registros contábeis, mantidos em outra repartição, revelaram o período de 1º de janeiro a 26 de fevereiro de 2019: Materiais Diretos Comprados R$ 40.000,00 Materiais Diretos 01/01/2019 R$ 20.000,00 Custos Indiretos de Fabricação R$ 27.000,00 Mão de Obra Direta 40% do custo de conversão Custos Primários Utilizados no Período R$ 50.000,00 Para saber o custo histórico dos estoques para a estimativa de financiamento, considerando os dados fornecidos anteriormente, é correto afirmar que o valor do estoque de materiais diretos em 26/02/2019 é de A) R$ 10.000,00. B) R$ 18.000,00. C) R$ 28.000,00. D) R$ 33.000,00. Resolução FECAP Trata-se de uma questão que envolve os conceitos de custo de conversão e custo primário. - Custo de conversão é a mesma coisa que custo de transformação. Neste caso, devemos considerar que Custo de Transformação é a soma de todos os custos de produção EXCETO matéria prima. - Custo primário são representados pela soma dos custos de Matéria Prima (materiais diretos) + Mão de Obra Direta. Os passos para a resolução serão: 1 – Descobrir o custo de transformação; 2 – Em seguida, apontar o custo da Mão de Obra Direta; 3 – Verificar o consumo de Materiais Diretos; 4 – Apresentar o Estoque Final de Materiais Diretos no período de fevereiro. 1 – Custo de Transformação CTrans = MOD + CIF* CTrans = 0,40 CTrans + 27.000 0,60 CTrans = 27.000 CTrans = 27.000 / 0,60 = 45.000 *Custo Indireto de Fabricação 2 – Custo da Mão de Obra Direta CTrans = 45.000 (-) CIF = (27.000) Mão de Obra Direta = 18.000 3 – Consumo de Matéria Prima Custo Primário = 50.000 (-) Mão de Obra Direta = (18.000) = Matéria Prima Consumida = 32.000 4 – Estoque Final de Matéria Prima Estoque Inicial Materiais Diretos = 20.000,00 (+) Compras de Materiais Diretos = 40.000,00 (-) Consumo de Materiais Diretos = (32.000,00) Estoque Final de Materiais Diretos = 28.000,00 Alternativa Correta: C Gabarito Oficial: C Disciplina: Contabilidade de Custos Bibliografia: Martins, E. Contabilidade de Custos – Capítulo 4. Contribuição: Profa. Juliana Cristina Milan 22 A normatização dos procedimentos contábeis relativos a provisões, passivos contingentes e ativos contingentes foi elaborada com base na Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, NBC TSP 03, de 21 de outubro de 2016, aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade e utilizada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) 8ª edição para colaborar com o processo de elaboração e execução do orçamento. Segundo a NBC TPS 03 e o MCASP 8ª edição, o Passivo Contingente NÃO pode ser definido como um(a) A) obrigação presente que decorre de eventos passados, mas não é reconhecida porque não é possível fazer uma estimativa confiáveldo valor da obrigação. B) obrigação possível que resulta de eventos passados, e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos, não completamente sob o controle da entidade. C) obrigação presente que decorre de eventos passados, mas não é reconhecida porque é improvável que a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para liquidar a obrigação. D) evento não planejado ou não esperado que não esteja totalmente sob o controle da entidade e que acarreta a possibilidade de um ingresso de recursos sob a forma de benefícios econômicos ou potencial prestação de serviços à entidade. Resolução FECAP De acordo com a NBC TSP 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, Passivo contingente é: uma obrigação possível que resulta de eventos passados, e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos, não completamente sob o controle da entidade; ou uma obrigação presente que decorre de eventos passados, mas não é reconhecida, pois: (i) é improvável que a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para liquidar a obrigação; ou (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. Com isso, temos que as alternativas A, B e C estão corretas. A alternativa D está incorreta, pois no passivo contingente é improvável que a saída de recursos que incorporam os benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para liquidar a obrigação. Alternativa Correta: D Gabarito Oficial: D Disciplina: Contabilidade Aplicada ao Setor Público Bibliografia: NBC TPS 03 - Contabilidade e Orçamento Público a Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, disponível em: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTSP03.pdf Contribuição: Prof. Ahmed Sameer El Khatib http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTSP03.pdf 23 “Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – são estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina” (MCASP, 2019, p. 28). Considerando o seguinte enunciado “[...] cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da Lei”. Para o cumprimento desse princípio, o Poder Executivo deverá estabelecer o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. O enunciado refere-se ao Princípio A) da Unidade. B) da Legalidade. C) da Exclusividade. D) da Universalidade. Resolução FECAP Para resolver essa questão, vamos conceituar cada um dos Princípios Orçamentários, à luz do MCASP 2019: UNIDADE OU TOTALIDADE Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA). UNIVERSALIDADE Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. EXCLUSIVIDADE Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. ORÇAMENTO BRUTO Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. LEGALIDADE Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios explícitos da administração pública, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias: PUBLICIDADE Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas. TRANSPARÊNCIA Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa. NÃO-VINCULAÇÃO (NÃO-AFETAÇÃO) DA RECEITA DE IMPOSTOS O inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal, in verbis: Art. 167. São vedados: [...] IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8o, bem como o disposto no §4o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003); [...] §4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) Com isso, nossa alternativa correta é a letra B. Alternativa Correta: B Gabarito Oficial: B Disciplina: Contabilidade e Orçamento Público Bibliografia: MCASP, 2019. Contribuição: Prof. Ahmed Sameer El Khatib 24 O Manual da Contabilidade Aplicada ao Setor Público estabelece os tratamentos contábeis para o ativo imobilizado das entidades do Setor Público, de forma que os usuários das demonstrações contábeis possam analisar informações consistentes acerca do ativo imobilizado no grupo do ativo não circulante. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir. I. Compreende os bens móveis que têm existência material e que podem ser transportados por movimento próprio ou removido porforça alheia sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. (Exemplos: máquinas, veículos, dentre outros). II. Compreende os bens vinculados ao terreno que não podem ser retirados sem destruição ou danos. (Exemplos: imóveis comerciais, viadutos, dentre outros). III. O custo de um item do imobilizado deve ser reconhecido como ativo sempre que for provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços associados ao item fluirão para a entidade; e se o custo ou valor justo do item puder ser mensurado com segurança. Partindo dessa premissa, o item do imobilizado deve ter uma base monetária confiável. IV. Quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da sua reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valo reavaliado. O valor do ajuste decorrente da atualização ou da eliminação da depreciação acumulada faz parte do aumento ou da diminuição no valor contábil registrado. Estão corretas as afirmativas A) I, II, III e IV. B) I e II, apenas. C) II e III, apenas. D) I, II e III, apenas. Resolução FECAP Vamos analisar cada uma das alternativas: I. Compreende os bens móveis que têm existência material e que podem ser transportados por movimento próprio ou removido por força alheia sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. (Exemplos: máquinas, veículos, dentre outros). É exatamente a definição que encontramos na classificação de Bens Móveis no MCASP em sua Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais: Compreende os bens que têm existência material e que podem ser transportados por movimento próprio ou removidos por força alheia sem alteração da substância ou da destinação econômico- social. São exemplos de bens móveis as máquinas, aparelhos, equipamentos, ferramentas, bens de informática (equipamentos de processamento de dados e de tecnologia da informação), móveis e utensílios, materiais culturais, educacionais e de comunicação, veículos, bens móveis em andamento, dentre outros. Logo, a alternativa está CORRETA. II. Compreende os bens vinculados ao terreno que não podem ser retirados sem destruição ou danos. (Exemplos: imóveis comerciais, viadutos, dentre outros). No mesmo capítulo do MCASP, temos a definição de Bens Imóveis: Compreende os bens vinculados ao terreno (solo) que não podem ser retirados sem destruição ou danos. São exemplos deste tipo de bem os imóveis residenciais, comerciais, edifícios, terrenos, aeroportos, pontes, viadutos, obras em andamento, hospitais, dentre outros. Logo, a alternativa está CORRETA. III. O custo de um item do imobilizado deve ser reconhecido como ativo sempre que for provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços associados ao item fluirão para a entidade; e se o custo ou valor justo do item puder ser mensurado com segurança. Partindo dessa premissa, o item do imobilizado deve ter uma base monetária confiável. A entidade deverá aplicar o princípio geral de reconhecimento para todos os ativos imobilizados no momento em que os custos são incorridos, incluindo os custos iniciais e os subsequentes. Antes de efetuar a avaliação ou mensuração de ativos, faz-se necessário o reconhecimento do bem como ativo. O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção. O custo de um item do imobilizado deve ser reconhecido como ativo sempre que for provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços associados ao item fluirão para a entidade; e se o custo ou valor justo do item puder ser mensurado com segurança. Partindo dessa premissa, o item do imobilizado deve ter uma base monetária confiável. Itens como peças de reposição, equipamentos sobressalentes e equipamentos de manutenção devem ser reconhecidos como ativo imobilizado, quando atenderem à definição. Caso não atendam a definição de ativo imobilizado, devem ser classificados como estoques. Equipamentos militares especializados geralmente se enquadram na definição de ativo imobilizado, devendo ser reconhecidos como ativo. Logo, a alternativa está CORRETA. IV. Quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da sua reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valo reavaliado. O valor do ajuste decorrente da atualização ou da eliminação da depreciação acumulada faz parte do aumento ou da diminuição no valor contábil registrado. As empresas estatais dependentes seguem normas específicas quanto à reavaliação. Quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado. O valor do ajuste decorrente da atualização ou da eliminação da depreciação acumulada faz parte do aumento ou da diminuição no valor contábil registrado. É importante salientar que se um item do ativo imobilizado for reavaliado, é necessário que toda a classe de contas do ativo imobilizado à qual pertence esse ativo seja reavaliada. Logo, a alternativa está CORRETA. Com isso, todas as alternativas estão corretas. Alternativa Correta: A Gabarito Oficial: A Disciplina: Contabilidade e Orçamento Público Bibliografia: MCASP, 2019. Contribuição: Prof. Ahmed Sameer El Khatib 25 A Sociedade Empresária “A” produz um único produto e sua produção atual está em 80% de sua capacidade total. Toda essa produção já foi contratada para ser vendida ao preço de R$ 1,00 por unidade para a Sociedade Empresária “B”. A Sociedade Empresária “C” mostrou-se interessada em adquirir 10.000 unidades do produto da Sociedade Empresária “A”, mas se o preço de venda fosse de R$ 0,60 por unidade. Sabe-se que os custos de produção da Sociedade Empresária “A” – independentemente de aceitar ou não a proposta de “C” – são caracterizados da seguinte maneira: Custo Fixo total R$ 25.000,00 e Custo Variável R$ 0,50 por unidade. Outra informação relevante é que a capacidade total de produção da Sociedade Empresária “A” é de 100.000 unidades. Se a Sociedade Empresária “A” aceitar a proposta da Sociedade Empresária “C”, a margem de contribuição total após o incremento de 10.000 unidades na produção atual será de A) R$ 40.000,00. B) R$ 41.000,00. C) R$ 65.000,00. D) R$ 70.000,00. Resolução FECAP Trata-se de uma questão de Contabilidade Gerencial. Conceito de Margem de Contribuição = Tudo o que sobra para a empresa “pagar” os custos fixos e as despesas fixas. PV = Preço de Vendas (-) CV = (-) Custos Variáveis (-) DV = (-) Despesas Variáveis (=) MC = (=) Margem de Contribuição INCREMENTO Venda para a Empresa A Venda para a Empresa B PV 1,00 0,60 (-) CV -0,50 -0,50 MC 0,50 0,10 Quantidade 80.000 10.000 Margem de Contribuição Total 40.000,00 1.000,00 Margem de Contribuição Total após a ACEITAÇÃO do novo pedido = 40.000,00 + 1.000,00 = 41.000,00 Alternativa Correta: B Gabarito Oficial: B Disciplina: Contabilidade Gerencial Bibliografia: Martins, Eliseu, Contabilidade de Custos – Capítulo 15 Contribuição: Profa. Juliana Cristina Milan 26 Uma empresa produz um único produto (Produto A) e, no ano 20X1, vendeu todas as 10.000 unidades produzidas naquele ano ao preço de R$ 0,70 por unidade. Em seus relatórios, a empresa informou que ampliará sua fábrica em 20X2, e tal ampliação adicionará, em relação a 20X1, um custo fixo de R$ 2.000,00 e, consequentemente, aumentará a capacidade total de produção em 60%. Sabe-se que, em 20X1, os custos totais de produção foram: Custo Variável R$ 2.500,00 e Custo Fixo R$ 1.800,00. Considerando que a capacidade total de produção em 20X1 foi de 10.000 unidades, e em 20X2 a fábrica
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