Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EMENTA: CARGA E MATÉRIA, O CAMPO ELÉTRICO, A LEI DE GAUSS, POTENCIAL ELÉTRICO, CAPACITORES E DIELÉTRICOS, CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA, FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS, O CAMPO MAGNÉTICO, OSCILAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS E CORRENTE ALTERNADA, A LEI DE AMPÈRE, A LEI DE FARADAY, INDUTÂNCIA, PROPRIEDADES MAGNÉTICAS. Prof. Wilson Negrão Macêdo Belém - PA MARÇO de 2019 FÍSICA FUNDAMENTAL III http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará INTRODUÇÃO - ELETROMAGNETISMO CARGA E MATÉRIA O homem atual é completamente dependente da física do eletromagnetismo. Física esta responsável pelo funcionamento de diversos aparelhos e que explica muitos fenômenos naturais . FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará INTRDUÇÃO - ELETROMAGNETISMO CARGA E MATÉRIA A física do eletromagnetismo foi estudada pela primeira vez pelos filósofos na Grécia antiga, por volta de 600 a. c., quando um pedaço de âmbar ao ser friccionado, adquiri a propriedade de atrair corpos leves (pedacinhos de papel, madeira ou tecidos, palha). FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Nada foi acrescentado a descoberta de Tales de Mileto durante mais de 2.000 anos. Mas, em 1600, na cidade de Londres, Sir William Gilbert, médico da família real inglesa, retomou a descoberta de Tales de Mileto e pesquisou outras substancias que, quando atritadas, podiam atrair pequenas partículas. Assim, em seu livro De Magnete, e pela primeira vez na historia, foram usadas as palavras eletricidade* * e eletrização* * para se referir a esse estranho fenômeno. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará INTRDUÇÃO - ELETROMAGNETISMO CARGA E MATÉRIA Da mesma forma os filósofos gregos também descobriram que se um certo tipo de pedra (imã natural) é aproximado a pedacinhos de ferro, o ferro é atraído pela pedra. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO A partir dessa origem modesta na Grécia antiga, as ciências da eletricidade e do magnetismo se desenvolveram independentemente por muitos séculos, até 1820, Hans Christian Oersted descobriu uma ligação entre elas. Como consequência, uma nova ciência do eletromagnetismo foi cultivada por cientistas do muitos países. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará INTRDUÇÃO - ELETROMAGNETISMO CARGA E MATÉRIA Um dos mais ativos foi Michael Faraday, um experimentalista muito competente com um raro talento para intuição e visualização de fenômenos físicos. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Em meados do século XIX, James Clerk Maxwell colocou as ideias de Faraday em forma matemática, introduziu muitas ideias próprias e estabeleceu uma base teórica sólida para o eletromagnetismo. Nossa discussão do eletromagnetismo se estenderá durante todo o curso, iniciando-se pelas origens dos estudos elétricos, o aspecto interior da matéria, a propriedade básica que caracteriza os fenômenos elétricos, e os condutores e isolantes elétricos constituem a base deste capitulo. . http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará ESTRUTURA SIMPLIFICADA DA MATÉRIA CARGA E MATÉRIA Vamos fazer uma breve analise microscópica da matéria: A matéria e constituída por partículas de reduzidas dimensões, denominadas átomos. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Os átomos, por sua vez, também são formados por diversas partículas – as partículas elementares – entre as quais se destacam os prótons, elétrons e os nêutrons, por terem vida estável e possuírem interessantes propriedades. Os prótons e os nêutrons possuem massa relativamente elevada e se localizam numa região central do átomo, conhecida como núcleo atômico. Os elétrons possuem massa desprezível quando comparada a massa dos prótons e nêutrons, e gira em órbita ao redor do núcleo, constituindo uma coroa atômica. D = 10-14 m D = 10 -10 m http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará ESTRUTURA SIMPLIFICADA DA MATÉRIA CARGA E MATÉRIA Vamos fazer uma breve analise microscópica da matéria: A matéria e constituída por partículas de reduzidas dimensões, denominadas átomos. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Num átomo normal, verifica-se que o numero de prótons situados no núcleo é igual ao numero de elétrons da coroa. Mas, as vezes, através de processos físicos ou químicos, ocorre que o numero de elétrons se torna diferente do numero de prótons. Neste caso, o átomo passa a ser denominado ion. D = 10-14 m D = 10 -10 m http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CARGA ELÉTRICA CARGA E MATÉRIA Como é possivel observar, a carga elétrica é uma propriedade intrínseca das partículas fundamentais de que é feita a matéria; em outras palavras, é uma propriedade que está associada a própria existência dessas partículas. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Num átomo normal, verifica-se que o numero de prótons situados no núcleo é igual ao numero de elétrons da coroa. Mas, as vezes, através de processos físicos ou químicos, ocorre que o numero de elétrons se torna diferente do numero de prótons. Neste caso, o átomo passa a ser denominado ion. D = 10-14 m D = 10 -10 m http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Processos de eletrização CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CARGA ELÉTRICA • Atrito http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CARGA ELÉTRICA CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Foi visto que certos corpos, quando atritados, possuem a propriedade de atrair corpos leves. Gilbert se referiu a esse tipo de fenômeno com o termo eletrização. Vamos, agora, examinar mais detalhadamente a eletrização dos corpos através de alguns experimentos. CARGA ELÉTRICA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CARGA ELÉTRICA CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Continuando com nosso experimentos, vamos aproximar agora o bastão de vidro do bastão de resina. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETRICIDADE E MAGNETISMO CARREGANDO OBJETOS POR INDUÇÃO CARGA E MATÉRIA Condutor eletricamente neutros e isolantes. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO A CARGA É QUANTIZADA The Millikan Oil-Drop Experiment Premio Nobel de Física em 1923 http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CONDUTORES E ISOLANTES CARGA E MATÉRIA É conveniente classificar materiais em termos da habilidade dos elétrons em se movimentarem através destes. CONDUTORES: materiais nos quais muitos elétrons estão livres, ou seja, estão fracamente ligados aos átomos e podem se movimentar livremente pelo material. Nos condutores as partículas elétricas carregadas podem se movimentar com facilidade. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETRICIDADE E MAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CONDUTORES E ISOLANTES CARGA E MATÉRIA É conveniente classificar materiais em termos da habilidade dos elétrons em se movimentarem através destes. ISOLANTES (OU DIELÉTRICOS): materiais nos quaistodos os elétrons estão ligados a átomos e não podem se movimentar livremente pelo material. Nos isolantes não há facilidade de movimento de partículas elétricas carregadas (Exemplos: ar atmosférico, vidro, óleo, borracha, água pura, madeira, etc). FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETRICIDADE E MAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará SEMICONDUTORES CARGA E MATÉRIA É conveniente classificar materiais em termos da habilidade dos elétrons em se movimentarem através destes. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETRICIDADE E MAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FORÇA E ELETRIZAÇÃO FÍSICA FUNDAMENTAL IV – ELETROMAGNISMO, ÓPTICA E FÍSICA MODERNA EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Nas figuras abaixo, os três bastões (A, B e C) estão eletrizados. O bastão B é repelido pelo bastão A, enquanto que o bastão C é atraído pelo bastão A. O que ocorrerá se aproximarmos o bastão C do bastão B CARGA E MATÉRIA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará LEI DE COULOMB CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETRICIDADE E MAGNETISMO Balança de torção usada para estabelecer a lei do inverso do quadrado da distância para a força elétrica, similar ao aparato usado por Henry Cavendish para medir o valor da CTE gravitacional. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará LEI DE COULOMB CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETRICIDADE E MAGNETISMO Obtida a partir da observação experimentalmente de forças elétricas. Experimentos modernos demosntam erros de poucos porcentos no expoente 2a da Lei de Coulomb. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará LEI DE COULOMB CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETRICIDADE E MAGNETISMO Um coulomb corresponde à qtd de carga elétrica existente em dois corpos idêncticos que, colocados no vácuo e separados pela distância d = 1 m, se repelem com uma força de intensidade F = 9,0x10^9 N. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETRICIDADE E MAGNETISMO Um coulomb corresponde à qtd de carga elétrica que passa em um certo ponto em 1 s quando existe uma corrente elétrica de I = 1 A. LEI DE COULOMB – NOTAÇÃO VETORIAL http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNISMO EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Objeto A tem uma carga de +2 µC, e objeto B tem carga de +6 µC. Quais dais afirmações estão corretas a respeito a força elétrica? FORÇA ELÉTRICA CARGA E MATÉRIA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Comparação entre a força de origem elétrica com a força de origem gravitacional: FORÇA ELÉTRICA E FORÇA GRAVITACIONAL CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Três cargas pontuais disposta ao longo do eixo x tal como mostra a figura. A carga positiva q1 = 15 µC está a 2 m da carga positiva q2 = 6 µC e força resultante em q3 é zero. Determine o valor de x e q3. ONDE A FORÇA ELÉTRICA RESULTANTE É ZERO CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Suponha que seu colega proponha resolver este problema sem assumir que as cargas são de igual magnitude. Ele alega que a simetria do problema é destruída se as cargas não são iguais, então o arranjo ficará com ângulos diferentes diferentes com relação a vertical, e o problema pode se tornar muito mais complicado. Como você responderia?. QUAL O VALOR DA CARGA ELÉTRICA CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: EXEMPLO DE APLICAÇÃO: O premio Nobel Richard Feynman disse uma vez que se duas pessoas estivessem ao comprimento do braço uma da outra e cada pessoa tivesse 1% mais elétrons que prótons, a força de repulsão entre elas seria suficiente para erguer um “peso” igual ao da Terra inteira. Conduza um cálculo estimativo, que forneça em termos de ordem de grandeza, para substanciar esta afirmação. QUAL O VALOR DA CARGA ELÉTRICA CARGA E MATÉRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará DEFINIÇÃO CAMPO ELÉTRICO O CAMPO ELÉTRICO Os campos de temperatura e pressão são ditos escalares já o campo elétrico é um a campo vetorial. Note que E é o campo produzido por alguma carga ou uma distribuição de cargas separadas da carga de prova – não é o campo produzido pela própria carga de prova. Também, note que a existência de E é uma propriedade da fonte - a presença da carga de teste não é necessária para o campo existir (q0 serve como um detector de campo elétrico). FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO (T, P) http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará DEFINIÇÃO CAMPO ELÉTRICO O CAMPO ELÉTRICO Rearranjando a equação do campo. Um campo elétrico existe em um ponto se uma carga de teste naquele ponto experimenta uma força elétrica. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará SOMA VETORIAL DE CAMPOS ELÉTRICOS O CAMPO ELÉTRICO Para uma distribuição discreta de PARTICULAS CARREGADAS . Um campo elétrico existe em um ponto se uma carga de teste naquele ponto experimenta uma força elétrica. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará SOMA VETORIAL DE CAMPOS ELÉTRICOS O CAMPO ELÉTRICO Para uma distribuição contínua de PARTICULAS CARREGADAS . Um campo elétrico existe em um ponto se uma carga de teste naquele ponto experimenta uma força elétrica. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará LINHAS DE CAMPO ELÉTRICO O CAMPO ELÉTRICO Conceito introduzido pelo cientista inglês Michael Faraday no século XX As linhas de campo se afastam das cargas + e se aproximam das cargas -. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: (a) Calcule o campo elétrico resultante E, devido a um anel de raio a que contem uma distribuição uniforme de carga, cuja carga total positiva é Q CAMPO ELÉTRICO DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CÁLCULO DO CAMPO ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: CAMPO ELÉTRICO DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA CÁLCULO DO CAMPO ELÉTRICO EXEMPLO DE APLICAÇÃO: (a) Calcule o campo elétrico resultante E, devido a uma distribuição de carga superficial e uniforme em um disco de raio R, cuja a carga total positiva é Q FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: (a) Calcule o campo elétrico resultante E, devido a uma distribuição de carga linear e uniforme em um comprimento L, cuja a carga total positiva é Q CAMPO ELÉTRICO DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA CÁLCULO DO CAMPO ELÉTRICOFÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará UMA CARGA PUNTIFORME EM UM CAMPO ELÉTRICO AÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO Quando uma partícula de carga q e massa m é submetida a um campo elétrico E a força elétrica exercida sobre a carga é qE. Considerando que essa é a única força que atua sobre a partícula carregada, então essa força é a própria resultante responsável pela aceleração da partícula. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará UMA CARGA PUNTIFORME EM UM CAMPO ELÉTRICO EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Impressoras Jato de Tinta. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO AÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará UMA CARGA PUNTIFORME EM UM CAMPO ELÉTRICO EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Tubo de Raios Catódicos. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO AÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará UMA CARGA PUNTIFORME EM UM CAMPO ELÉTRICO EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Tubo de Raios Catódicos. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO AÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará UMA CARGA PUNTIFORME EM UM CAMPO ELÉTRICO EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Tubo de Raios Catódicos. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO AÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará ENERGIA POTENCIAL DE UM DIPOLO ELÉTRICO Defini-se o momento dipolar elétrico p de um dipolo elétrico como um vetor que aponta da carga negativa para a carga positiva do dipolo. O comportamento de um dipolo na presença de um campo elétrico externo E, pode ser totalmente descritos em termos dos vetores E e p. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO AÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará UM DIPOLO EM UM CAMPO ELÉTRICO EQUAÇÕES DE MAXWELL EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Forno de Microondas. Se as moléculas de água não fossem dipolos elétricos não haveria fornos de microondas. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Um dos instrumentos usados pela física para conseguir esse objetivo é a simetria. Assim, por exemplo, para determinar o campo elétrico do anel carregado e da barra carregada consideramos os campos criados por elementos de carga . FÍSICA E A SIMETRIA FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Para certas distribuições simétricas de carga, podemos poupar muito mais trabalho usando uma lei conhecida como lei de Gauss, descoberta pelo matemático e físico Carl Friedrich Gauss. Em vez de considerar os campos infinitesimais (dE) criados pelos elementos de carga de uma dada distribuição de cargas, a lei de Gauss considera uma superfície fechada imaginária que envolve a distribuição de cargas. Esta superfície, chamada de superfície gaussiana, pode ter qualquer forma, porém a forma que facilita o cálculo do campo elétrico é que reflete a simetria da distribuição de cargas. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO INTRODUÇÃO LEI DE GAUSS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará A lei de Gauss relaciona os campos elétricos nos pontos de uma superfície gaussiana à carga total envolvida pela superfície. Podemos usar a lei de Gauss no sentido inverso: se conhecemos o campo elétrico em uma superfície gaussiana podemos determinar a carga total envolvida pela superfície. Entretanto, para calcular o valor da carga precisamos calcular a quantidade de campo elétrico interceptada pela superfície gaussiana. A essa quantidade conhecemos como fluxo. INTRODUÇÃO FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO LEI DE GAUSS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará A lei de Gauss relaciona os campos elétricos nos pontos de uma superfície gaussiana à carga total envolvida pela superfície. Podemos usar a lei de Gauss no sentido inverso: se conhecemos o campo elétrico em uma superfície gaussiana podemos determinar a carga total envolvida pela superfície. Entretanto, para calcular o valor da carga precisamos calcular a quantidade de campo elétrico interceptada pela superfície gaussiana. A essa quantidade conhecemos como fluxo. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO LEI DE GAUSS FLUXO ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará A lei de Gauss relaciona os campos elétricos nos pontos de uma superfície gaussiana à carga total envolvida pela superfície. Podemos usar a lei de Gauss no sentido inverso: se conhecemos o campo elétrico em uma superfície gaussiana podemos determinar a carga total envolvida pela superfície. Entretanto, para calcular o valor da carga precisamos calcular a quantidade de campo elétrico interceptada pela superfície gaussiana. A essa quantidade conhecemos como fluxo. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO LEI DE GAUSS FLUXO ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Qual o fluxo líquido na superfície fechada abaido. LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO FLUXO ELÈTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará É relação geral entre fluxo elétrico líquido através de uma superfície fechada (frequentemente denominada de superfície gaussiana) e a carga no interior da superfície. Note que esse resultado, que independe de r, diz que o fluxo líquido através da superfície gaussiana esférica é proporcional à carga q no interior da superfície. Válido para qualquer superfície fechada. RELAÇÃO ENTRE A CARGA ELÉTRICA E CAMPO ELÉTRICO EM SITUAÇÕES ESTÁTICAS A LEI DE GAUSS E A LEI DE COULOMB FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Vamos ampliar o argumento para um caso geral de muitas cargas puntiformes, ou de uma distribuição contínua de cargas. Onde E é a soma vetorial dos campos elétricos existentes ou, em outras palavras o campo elétrico resultante em cada ponto. MUITAS CARGAS PUNTIFORMES A LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO O campo elétrico ao redor de um dipolo elétrico não é uniforme. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Escolhendo a superfície, nós deveríamos tirar proveito sempre da simetria da distribuição de carga de forma que nós possamos remover E da integral para resolve-la. O objetivo deste tipo de cálculo é determinar uma superfície que satisfaz um ou mais das condições seguintes: Onde E é a soma vetorial dos campos elétricos existentes ou, em outras palavras o campo elétrico resultante em cada ponto. COMO UTILIZÁ-LA A LEI DE GAUSS 1. O valor do campo elétrico pode ser avaliado por simetria de modo que seja constante sobre a superfície. 2. O produto escalar pode ser expresso como um produto algébrico simples dA de E porque E e dA são paralelos. 3. O produto escalar é zero porque E e dA são perpendiculares. 4. O campo pode ser avaliado para ser zero em cima da superfície. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: (a) Partindo da lei de Gauss, calcular o campo elétricode uma carga puntiforme, isolada, q e mostrar que a lei de Coulomb é uma conseqüência do resultado obtido. (b) Repita o cálculo para a situação em que a distribuição é esferossimétrica, linha infinita e folha plana. LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CAMPO ELÉTRICO DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: (a) O que aconteceria se carga não estivesse no centro da superfície gaussiana? LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CAMPO ELÉTRICO DE UMA CARGA PUNTIFORME + http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO O CAMPO ELÉTRICO DEVIDO A UMA CASCA ESFÉRICA FINHA Uma casca esférica fina de rádio a tem uma carga total Q distribuída uniformemente em cima de sua superfície. Ache o campo elétrico em pontos (a) dentro e (b) fora da casca. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará ۞ Se uma carga em excesso é introduzida em um condutor, a carga se encontra na superfície do condutor; o interior do condutor continua a ser neutro: Onde E é a soma vetorial dos campos elétricos existentes ou, em outras palavras o campo elétrico resultante em cada ponto. UM CONDUTOR CARREGADO A LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO O CAMPO ELÉTRICO DEVIDO A UMA DISTRIBUIÇÃO CILINDRO-SIMÉTRICA O que aconteceria se o segmento não fosse infinitamente longo? http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO O Campo Elétrico em uma esfera Condutore O campo na interior da esfera, E = 0, pode ser verificado ou mostrado de uma forma simples, como a seguir; http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO O CAMPO ELÉTRICO DEVIDO DISTRIBUIÇÃO EM DOIS PLANOS DE CARGA Suponha duas distribuições de cargas planas infinitas colocadas em paralelo uma contra a outra, uma carregada positivamente e o outro negativamente. Ambas as distribuições tem a mesma densidade superficial. O que acontece com o campo elétrico? http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará ۞ Se uma carga em excesso é introduzida em um condutor, a carga se encontra na superfície do condutor; o interior do condutor continua a ser neutro: Onde E é a soma vetorial dos campos elétricos existentes ou, em outras palavras o campo elétrico resultante em cada ponto. UM CONDUTOR CARREGADO A LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará ۞ Aplicação da lei de Gauss: Simetria Planar Onde E é a soma vetorial dos campos elétricos existentes ou, em outras palavras o campo elétrico resultante em cada ponto. PLACA NÃO-CONDUTORA CARREGADO A LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará ۞ Aplicação da lei de Gauss: Simetria Planar Onde E é a soma vetorial dos campos elétricos existentes ou, em outras palavras o campo elétrico resultante em cada ponto. DUAS PLACAS CONDUTORAS CARREGADO A LEI DE GAUSS FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Prova experimental da Lei de Gauss e Coulomb. ۞ Campo elétrico ao redor de um barra condutora carregada próxima de um cilindro carregado com carga de sinal oposto . Pedaços pequenos de linha suspensos em óleo alinham com o campo elétrico. A LEI DE GAUSS EQUAÇÕES DE MAXWELL FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Prova experimental da Lei de Gauss e Coulomb. Campo elétrico devido duas cargas pontuais de sinais opostos e próximas. A LEI DE GAUSS EQUAÇÕES DE MAXWELL FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Um dos objetivos da Física é identificar as forças básicas da natureza, como as forças elétricas discutidas anteriormente. Um objetivo secundário é determinar se uma força é conservativa, ou seja, se pode ser associado uma energia potencial e com isso aplicar o princípio da conservação da energia mecânica a sistemas fechados que envolvam forças. Os físicos e engenheiros descobriram empiricamente que a força elétrica é conservativa e, portanto, é possível associar a ela uma energia potencial elétrica. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO INTRODUÇÃO POTENCIARICOL ELÉTRICO CONTATO CAMPO 1. O trabalho realizado por uma força conservativa sobre uma partícula movendo-se entre dois pontos quaisquer é independente do caminho percorrido pela partícula; 2. O trabalho realizado por uma força conservativa sobre uma partícula movendo-se através de um caminho fechado é igual zero. (Um caminho fechado é aquele no qual os pontos inicial e final são idênticos). FORÇA NÃO CONSERVATIVA fat http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará A energia potencial elétrica é uma propriedade de um sistema de partículas como um todo; entretanto, você encontrará situações nas quais a energia potencial elétrica é mencionada como se fosse uma propriedade de apenas uma partícula do sistema. Quando se diz que uma elétron tem energia potencial, tem que se ter em mente que essa energia potencial está sempre associada a um sistema; no caso , o sistema constituído pelo elétron e as partículas carregadas que produziram o campo. Além disso, é fundamental conhecer o valor de referência. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA, TRABALHO REALIZADO POR E POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Elétrons estão sendo constantemente arrancados das moléculas de ar da atmosfera por partículas de raios cósmicos provenientes do espaço sideral. Uma vez liberados, esses elétrons estão sujeitos a uma força eletrostática F associada ao campo elétrico E produzido na atmosfera por partículas carregadas já existentes na terra. Próximo a superfície terrestre, este campo elétrico tem um módulo de 150 N/C e aponta para o centro da Terra. Qual a variação da energia potencial elétrica de um elétron livre na atmosfera da Terra quando a força eletrostática faz com que se mova verticalmente para cima de uma distância d = 520 m. ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA, TRABALHO REALIZADO POR E POTENCIARICOL ELÉTRICO - - d E F e http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará A energia potencial de uma partícula carregada na presença de um campo elétrico depende do valor da carga. Por outro lado, a energia potencial por unidade de carga associada a um campo elétrico possui um valor único em cada ponto do espaço. Assim a energia potencial por unidade de carga, U/q, não depende da carga q da partícula e é uma característica apenas do campo elétrico na região do espaço que está sendo investigado. A essa relação entre a energia potencial U e a carga da partícula q é que denominamos de potencial elétrico. FÍSICA FUNDAMENTAL III– ELETROMAGNETISMO POTENCIAL E ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA POTENCIAL ELÉTRICO É característica escalar do potencial elétrico, independente de qualquer carga que seja submetida ao campo. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Se um agente externo move a carga de B para A sem mudar a energia cinética da carga de prova, o agente desenvolve trabalho que muda energia potencial do sistema: Então, nós podemos interpretar o campo elétrico como uma medida da taxa de variação com posição do potencial elétrico. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA APLICADA POTENCIAL ELÉTRICO Um trabalho de 1 J deve ser realizado para mover uma carga de 1 C através de uma diferença de potencial de 1 V http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Se um agente externo move a carga de B para A sem mudar a energia cinética da carga de prova, o agente desenvolve trabalho que muda energia potencial do sistema: Então, nós podemos interpretar o campo elétrico como uma medida da taxa de variação do potencial elétrico com posição. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA APLICADA POTENCIAL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Qual a energia ganha por um elétron quando é acelerado por uma diferença de potencial de 1 V como a existente entre as duas placas paralelas situadas dentro de um recipiente sem ar ? Unidade de energia conveniente no caso da medida de energia em sistemas de dimensões atômicas ou subatômicos. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO TRABALHO REALIZADO SOB UM ELÉTRON POTENCIAL ELÉTRICO Energia = W = q.∆V W = e.(1V) = 1 eV ( 1 eletron-volt) "1 eV é a energia adquirida por um elétron quando acelerado por uma diferença de potencial ∆V = 1 V". Como e = 1,6× 10-19 C 1 eV = [1,6×10-19 C][1V] = 1,6x10-19 J http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Pontos vizinhos que possuem o mesmo potencial elétrico formam uma superfície equipotencial , que pode ser uma superfície imaginária ou real. O trabalho realizado sobre uma carga de prova para deslocá-la de uma superfície equipotencial para outra não depende da localização dos pontos inicial e final nem da trajetória entre os pontos. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS POTENCIAL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Conhecendo-se o campo elétrico E em qualquer ponto de uma dada região é possível calcular a diferença de potencial entre dois pontos A e B. O sinal negativo indica que o potencial elétrico no ponto B é menor que no ponto A: quer dizer, VB < VA. As linhas de campo sempre apontam no sentido decrescente do potencial elétrico. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CÁLCULO DA DIFERENÇA DE POTENCIAL EM CAMPOS ELÉTRICOS UNIFORMES POTENCIAL ELÉTRICO dW = http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Conhecendo-se o campo elétrico E em qualquer ponto de uma dada região é possível calcular a diferença de potencial entre dois pontos A e B. O sinal negativo indica que o potencial elétrico no ponto B é menor que no ponto A: quer dizer, VB < VA. As linhas de campo sempre apontam no sentido decrescente do potencial elétrico. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CÁLCULO DA DIFERENÇA DE POTENCIAL EM CAMPOS ELÉTRICOS UNIFORMES POTENCIAL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Conhecendo-se o campo elétrico E em qualquer ponto de uma dada região é possível calcular a diferença de potencial entre dois pontos A e B. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO POTENCIAL PRODUZIDO POR CARGAS PONTUAIS POTENCIAL ELÉTRICO Uma partícula de carga positiva produz um potencial elétrico positivo; uma partícula de carga negativa produz um potencial elétrico negativo. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Conhecendo-se o campo elétrico E em qualquer ponto de uma dada região é possível calcular a diferença de potencial entre dois pontos A e B. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO POTENCIAL PRODUZIDO POR CARGAS PONTUAIS POTENCIAL ELÉTRICO Uma partícula de carga positiva produz um potencial elétrico positivo; uma partícula de carga negativa produz um potencial elétrico negativo. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Conhecendo-se o campo elétrico E em qualquer ponto de uma dada região é possível calcular a diferença de potencial entre dois pontos A e B. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO POTENCIAL PRODUZIDO POR DIPÓLO POTENCIAL ELÉTRICO Uma partícula de carga positiva produz um potencial elétrico positivo; uma partícula de carga negativa produz um potencial elétrico negativo. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará É possível determinar o perfil campo elétrico medindo-se o potencial elétrico em várias posições onde atua o campo. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CÁLCULO DE E A PERTIR DE V POTENCIAL ELÉTRICO Isso mostra que a superfícies equipotenciais são perpendiculares as linhas de campo que passam por elas. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará The Millikan Oil-Drop Experiment FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CÁLCULO DE E A PERTIR DE V Premio Nobel de Física em 1923 http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Assumindo o campo uniforme e d=0,3 m, calcule o campo E e avalie a sua unidade. CAMPO ELÉTRICO DE DUAS PLACAS PARALELAS ELETRIZADAS COM +q E-q POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um próton é abandonando do repouso em um campo elétrico uniforme de magnitude igual a 80000 V/m. O próton sofre um deslocamento de 0,5 m na direção do campo E. (a) Encontre a mudança do potencial elétrico entre A e B. (b) Encontre a variação na energia potencial do sistema proton-campo para este deslocamento. (c) Encontre a velocidade do próton em B. CAMPO ELÉTRICO DE DUAS PLACAS PARALELAS ELETRIZADAS COM +q E-q POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Exemplos da variedade de tipos e tamanhos de capacitores. Formados basicamente de dois condutores isolados entre si , independente de suas formas. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO INTRODUÇÃO Quando um capacitor está carregado as placas contém cargas de mesmo valor absoluto e sinais opostos, +q e -q. Logo q será a carga do capacitor. ELEMENTOS BÁSICOS DE QUALQUER CAPACITOR SIMBOLOGIA CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará O gerador Van de Graaff FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO APLICAÇÕES DA ELETROSTÁTICA Usado extensivamente em pesquisas na área de Física Nuclear Na prática é possível aumentar o potencial da cúpula metálica oca até ocorrer a descarga elétrica através do ar; Uma esfera oca de 1 m de raio poderá elevar o potencial até 3 x 106 V/m ; Podem produzir diferenças de potencial de 20 milhões de voltes. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará Um dos objetivos da física é fornecer os princípios básicos para osdispositivos práticos projetados pelos engenheiros (O CAPACITOR) . FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um dispositivo usado para armazenar energia; Mas de que forma? Hoje em dia é muito comum encontrarmos equipamentos que necessitem de grandes taxas de transferência de energia por curtos períodos de tempo; Isso implica que muitas vezes essa energia não pode ser suprida pelas fontes convencionais (baterias, pilhas, fontes CC ou CA); Um capacitor carregado pode suprir essa energia com uma rapidez muito elevada. INTRODUÇÃO A física do capacitor pode ser aplicada a outros dispositivos e outras situações que envolvem campos elétricos. E o primeiro passo nesse estudo se resume a determinar a quantidade de carga que um capacitor é capaz de armazenar. CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará O que determina a quantidade de carga que se encontra na placa de um capacitor para uma dada tensão? Experimentos demonstram que Q é diretamente proporcional a ddp. FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO DEFINIÇÃO DE CAPACITÂNCIA A constante de proporcionalidade depende do formato e da separação dos condutores. Historicamente: ΔV=V; C depende da geometria das placas, mas não de Q e ΔV; C é uma medida de quanto de Q deve ser acumulado para produzir um ΔV, ou seja, quanto maior a capacitância, mais carga é necessária. CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CÁLCULO DA CAPACITÂNCIA – ESFERA CONDUTORA A constante de proporcionalidade depende do formato e da separação dos condutores. O cálculo da capacitância fica extremamente fácil quando se conhece a geometria do capacitor. Embora o caso mais comum seja o de dois condutores isolados, um simples condutor também têm uma capacitância. CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CÁLCULO DA CAPACITÂNCIA – PLACAS PLANAS A constante de proporcionalidade depende do formato e da separação dos condutores. O cálculo da capacitância fica extremamente fácil quando se conhece a geometria do capacitor. Embora o caso mais comum seja o de dois condutores isolados, um simples condutor também têm uma capacitância. CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CÁLCULO DA CAPACITÂNCIA – PLACAS CILINDRICAS A constante de proporcionalidade depende do formato e da separação dos condutores. O cálculo da capacitância fica extremamente fácil quando se conhece a geometria do capacitor. Embora o caso mais comum seja o de dois condutores isolados, um simples condutor também têm uma capacitância. CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CÁLCULO DA CAPACITÂNCIA – PLACAS ESFÉRICAS A constante de proporcionalidade depende do formato e da separação dos condutores. O cálculo da capacitância fica extremamente fácil quando se conhece a geometria do capacitor. Embora o caso mais comum seja o de dois condutores isolados, um simples condutor também têm uma capacitância. CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO ENERGIA ARMAZENADA EM UM CAMPO ELÉTRICO Na prática, esse trabalho pode ser realizado por uma bateria, por exemplo, à custa de sua reserva de energia química. Para que um capacitor seja carregado é preciso que um agente externo execute um trabalho. O trabalho necessário para carregá-lo se transforma na energia potencial elétrica U do campo elétrico existente entre as placas. CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO O cientista inglês Michael Faraday, a quem devemos o conceito de capacitância, foi o primeiro a investigar o assunto em 1837. Quando preenchemos o espaço entre as placas de um capacitor com um dielétrico, que é um material isolante como o plástico ou óleo mineral, o que acontece com a capacitância? CAPACITOR DE PLACAS PARALELAS COM ISOLAMENTO DIELÉTRICOS CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Quando preenchemos o espaço entre as placas de um capacitor com um dielétrico, que é um material isolante como o plástico ou óleo mineral, o que acontece com a capacitância? TIPOS DE CAPACITORES COMERCIAIS CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO O que acontece, em termos atômicos e moleculares, quando submetemos um dielétrico a um campo elétrico? UMA VISÃO MICROSCÓPICA DOS DIELÉTRICOS CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO A diferença da versão original da lei de Gauss, está apenas no fato de que a constante dielétrica do meio aparece multiplicando a equação. OS DIELÉTRICOS E A LEI DE GAUSS CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO APLICAÇÕES A constante de proporcionalidade depende do formato e da separação dos condutores. APRICAÇÕES. CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Uma carga negativa se move na direção e sentido do campo elétrico uniforme. A energia potencial do sistema carga-campo aumenta ou diminui? Estará a carga se movendo para uma posição de maior ou menor potencial. ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA, TRABALHO REALIZADO POR E POTENCIARICOL ELÉTRICO - - d E F e http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Duas cascas esféricas condutores de raios a e b estão conectadas por um fio fino e condutor. Se uma carga Q é colocada no sistema, como se distribuem as cargas em cada esfera? ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA, TRABALHO REALIZADO POR E POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Quanto trabalho é realizado (por uma bateria, gerador, ou alguma outra fonte de ddp) para movimentar um número de Avogadro de elétrons de um ponto inicial onde o potencial elétrico é 9 V para um ponto onde o potencial é -5 V? (O potencial em cada caso é medido com relação a um ponto de referência comum) DIFERENÇA DE POTENCIAL E POTENCIAL ELÉTRICO POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Qual é a ddp necessária para parar um elétron tendo uma velocidade inicial de 4,2 x 105 m/s? DIFERENÇA DE POTENCIAL E POTENCIAL ELÉTRICO POTENCIARICOL ELÉTRICO 9,11 x 10^(-31) kg http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO A figura mostra o potencial elétrico V em função de x. (a) Ordene as cinco regiões de acordo com o valorabsoluto da componente x do campo elétrico, começando pelo maior. Qual o sentido campo elétrico (b) na região 2? (c) na região 4? DIFERENÇA DE POTENCIAL E CAMPO ELÉTRICO POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um campo elétrico uniforme de magnitude 250 V/m é dirigido no sentido positivo de x. Uma carga de +12 x 10-6 C move-se da origem para o ponto (x, y) = (20 cm, 50 cm). (a) Qual é a variação na energia potencial do sistema carga-campo? (b) Através de qual diferença de potencial a carga move-se? DIFERENÇA DE POTENCIAL EM UM CAMPO ELÉTRICO UNIFORME POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO A figura mostra várias superfícies equipotenciais com os seus respectivos potenciais em volts. A distância entre as linhas dos quadrados é de 1 cm. (a) É a magnitude do campo maior em A ou em B? Explique? (b) Qual é o valor E em B? (c) Represente graficamente como parece o campo traçando algumas de suas linhas. DIFERENÇA DE POTENCIAL EM UM CAMPO ELÉTRICO UNIFORME POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Quantos elétrons deve ser removido de um condutor esférico inicialmente descarregado de raio 0,3 m para produzir um potencial de 7,5 kV na superfície da mesma? POTENCIAL ELÉTRICO DEVIDO A UM CONDUTOR CARREGADO POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Dois condutores paralelos e grandes separados por uma distância d estão carregados estão carregados de modo que seus potenciais são +V0 e –V0. Uma pequena esfera condutores de massa m e raio R (R<<d) está pendurada a meia distância entre as placas. Um fio condutor de comprimento L suporta a esfera e está conectado a terra, logo o potencial da esfera é fixado em V = 0. A esfera declina diretamente para baixo num equilíbrio estável quando V0 é suficientemente pequeno. Mostre que o equilíbrio da esfera é instável quando V0 excede o valor crítico [ke d2m g / (4 R L)]1/2. (Sugestão: Considere as forças na esfera quando é deslocada de x<<L.) APLICAÇÕES DA ELETROSTÁTICA POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Da lei de Gauss, o campo elétrico produzido por uma distribuição linear e uniforme de carga é: Derive uma expressão para a diferença de potencial entre r=a e r=b APLICAÇÕES DA ELETROSTÁTICA POTENCIARICOL ELÉTRICO http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO As placas de um capacitor estão conectadas a uma bateria. O que acontece com a carga nas placas se os fios de conexão são removidos da bateria? O que acontece com a carga se os fios são removidos da bateria e conectados entre si? QUESTÕES CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO (a) Quanta carga é armazenada em cada placa de um capacitor cuja capacitância é de 4 µF quando conectado a uma bateria de 12 V? (b) Se este mesmo capacitor é conectado a uma bateria de 1,5 V, qual a carga armazenada? DEFINIÇÃO DE CAPACITÂNCIA CAPACITORES E DIÉLETRICOS Dois condutores (tendo carga líquida de +10 µC e -10 µC) têm uma diferença de potencial de 10 V entre eles. (a) Qual a capacitância do sistema. (b) Qual é a ddp entre os dois condutores se a cargas em cada um das placas são +100 µC e -100 µC? http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um capacitor de placas planas e paralelas é carregado e desconectado de uma bateria. De que fração a energia armazenada varia (aumenta ou diminui) quando as placas são separadas do dobro da distância anterior? ENERGIA ARMAZENADA NUM CAPACIITOR CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Quatro capacitores, cujo dielétrico é o ar, ligados em um circuito que faz parte de um circuito maior. O gráfico abaixo do circuito mostra o potencial elétrico V(x) em função da posição x no ramo inferior do circuito, passando pelo capacitor 4. O gráfico acima do circuito mostra o potencial elétrico V(x) em função da posição x no ramo superior e inferior. O capacitor 3 tem capacitância de 0,8 uF. Determine C1 e C2. ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um capacitor de placas planas e paralelas tem suas placas separadas por uma distância d e área A. Um bloco metálico descarregado de espessura a é inserido no meio das placas e a mesma distância das mesmas. (a) Encontre a capacitância do dispositivo. ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES CAPACITORES E DIÉLETRICOS (b) O que acontece se o bloco metálico não está a mesma distância entre as placas. (c) Mostre que a capacitância do capacitor original não é afetada pela inserção do bloco metálico se este for infinitesimal. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um capacitor de placas planas e paralelas com uma separação entre as placas de d tem uma capacitância C0 na ausência de um dielétrico. Qual é a capacitância quando um bloco de um material dielétrico de CTE dielétrica K e espessura d/3 é inserida entre as placas? CAPACITORES E DIELÉTRICOS CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um capacitor é construído com duas placas quadradas de lado l e separadas de d. Um material de constante dielétrica K é inserido a uma distância x entre as placas do capacitor. Assumindo que d é muito menor que x:(a) Encontre a capacitância equivalente do dispositivo. (b) Calcule a energia armazenada no capacitor, considerando a ddp ΔV. (c) Encontre a direção e a magnitude da força exercida no dielétrico, assumindo uma ddp ΔV constante. Ignore o atrito. (d) Obtenha o valor numérico para a força assumindo que l = 5 cm, ΔV = 2000 V, d = 2 mm, a CTE dielétrica K = 4,5. (Sugestão: O sistema pode ser considerado como dois capacitores conectados em paralelo.) CAPACITORES, DIELÉTRICOS ENERGIA ARMAZENADA CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO INTRODUÇÃO Discute-se aqui a física básica das correntes elétricas e a razão pela qual alguns matérias conduzem melhor do que outros. Embora uma corrente elétrica esteja associado ao movimento de partículas carregadas, nem todas as partículas que se movem produzem corrente elétrica. CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA http://www.itec.ufpa.br/index.php http://3.bp.blogspot.com/_6_5GV4JOvzo/SfeJeDR9BEI/AAAAAAAAAAM/uAQFGu2yXl8/s1600-h/molecula+de+%C3%A1gua.jpg Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO INTRODUÇÃO Observa-se que sempre se refere à energiafornecida às esferas durante certo tempo (E/t), e ao número de esferas que passam por S durante o mesmo tempo (Ne/t). Considere uma secção transversal S qualquer do colar. Contando-se o número de esferas que passam por essa secção durante certo tempo t, chegamos a duas conclusões. CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA 1a – o número de esferas que passam pela secção S durante certo tempo é igual ao número de esferas que passam por qualquer outra secção transversal durante o mesmo tempo; sendo assim, tudo o que falarmos sobre a secção S valerá também para qualquer outra secção transversal do colar. 2a – o número de esferas que passam pela secção S durante certo tempo depende da energia comunicada às esferas durante o mesmo tempo. Assim, se for cedida às esferas uma energia grande, elas se deslocarão com grande velocidade, e o número de esferas que passarão por S será grande. Se for cedida uma energia pequena, as esferas se deslocarão com pequena velocidade, e o número de esferas que passar por S será pequeno. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO INTRODUÇÃO Esses íons ou elétrons, quando se deslocam, comportam-se como as esferas do colar, isto é, cada íon vai ocupando sucessivamente a posição dos outros íons. Mas, com algumas diferenças: Suponha agora uma corrente elétrica circulando por um circuito fechado. Essa corrente elétrica é formada por íons ou por elétrons em movimento. CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA 1a – os íons ou os elétrons não ficam encostados uns nos outros; 2a – há duas correntes de íons; a de íons positivos num sentido, e a de íons negativos em sentido oposto (com exceção do caso dos metais em que há movimento só de elétrons e num só sentido). http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO DEFINIÇÂO A facilidade ou dificuldade com que a corrente elétrica atravessa um condutor é conhecida como resistência. Esses três conceitos: corrente, tensão e resistência, estão relacionados entre si, de tal maneira que, conhecendo dois deles, pode-se calcular o terceiro através da Lei de Ohm. A corrente elétrica é um fluxo ordenado de elétrons que circula por um condutor, por unidade de tempo, quando entre suas extremidades houver uma diferença de potencial. Esta diferença de potencial chama-se tensão. CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO SENTIDO DA CORRENTE A frase fluxo de corrente é comumente usada, embora fisicamente seja estritamente incorreta, por que a corrente é um fluxo de cargas. Isto é similar a frase transferência de calor. As cargas que passam através da seção transversal pode ser positiva ou negativa ou ambas. È convenção assumir para a corrente a mesma direção do fluxo das cargas positivo. CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO VISÃO MICROSCÓPICA DA CORRENTE Porém, os elétrons não se movem em linha reta ao longo do condutor. Ao invés, eles colidem repetidamente com os átomos do metal, e seu movimento resultante é complicado e em ziguezague. Apesar das colisões, os elétrons se movem lentamente ao longo do condutor. É possível relacionar a corrente elétrica ao movimento dos portadores de cargas segundo um modelo MICROSCÓPICO da condução em um metal. CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA DENSIDADE DE PORTADORES DE CARGA VELOCIDADE DE DERIVA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um fio de cobre tipicamente usado em construções residenciais possui uma área de seção transversal de 3,31 x 10-6 m². Se este conduz uma corrente de 10 A, qual é a velocidade de deriva dos elétrons. A densidade de portadores de carga vai depender da densidade do metal. Nessa situação podemos considerar um valor para o cobre de: VELOCIDADE DE DERIVA EM UM FIO DE COBRE CAPACITORES E DIÉLETRICOS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO DENSIDADE DE CORRENTE A densidade de corrente é inversamente proporcional ao espaçamento das linhas de corrente. As vezes o interesse está associado ao fluxo de cargas através da seção reta de um condutor em um certo ponto de um circuito. CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA I1=I2=I3=CTE http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO RESISTÊNCIA ELÉTRICA E DENSIDADE DE CORRENTE Onde a CTE de proporcionalidade é denominada de condutividade do condutor. A densidade de corrente J e o campo elétrico E são estabelecidos em um condutor sempre que uma diferença de potencial é mantida através do condutor. Em alguns materiais, a densidade de corrente é proporcional ao campo elétrico. CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA OBS. 01: A lei de Ohm não é uma lei fundamental da natureza porém uma relação extremamente empírica valida somente para certos materiais. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO RESISTÊNCIA ELÉTRICA E DENSIDADE DE CORRENTE A resistência depende da geometria do dispositivo. Tanto a resistividade quanto a condutividade são características do material, enquanto que a resistência é uma característica do dispositivo. CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA OBS.02: Um dispositivo obedece à lei de Ohm se a resistência do dispositivo não depende do valor absoluto da ddp aplica. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO RESISTÊNCIA ELÉTRICA, RESISTIVIDADE E TEMPERATURA CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA A maioria das grandezas físicas variam com a temperatura, e a resistividade, e conseqüentemente a resistência, não é exceção. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NUM CIRCUITO ELÉTRICO CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA A taxa de transferência de energia elétrica ou potência P em um dispositivo elétrico submetido a um ddp pode ser calculada como segue: http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Uma resistência termométrica, que infere temperatura com base na medida da variação da resistência de um condutor, é feita de platina e tem resistência de 50 a 20 ºC. Quando imerso e um recipiente que contém índio derretimento, sua resistência aumenta para 76,8 . Calcule o ponto de derretimento do índio. CORRENTE RESISTÊNCIA ELÉTRICA UM TERMÔMETRO DE RESISTÊNCIA DE PLATINA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO A mesma diferença de potencial é aplicada as duas lâmpadas mostradas na figura. Qual das seguintes frases são verdadeiras. a) A lâmpada de 30-W possui a maior corrente e possui a maior resistência. b) A lâmpada de 30 W possui a maior corrente, porem a lâmpada de 60 W possui a maior resistência. c) A lâmpada de 30W possui a maior resistência, já a da 60W possui a maior corrente. d) A lâmpada de 60W possui a maior corrente e a maior resistência. CORRENTE RESISTÊNCIA ELÉTRICA CORRENTE E POTÊNCIA ELÉTRICA http://www.itec.ufpa.br/index.phpInstituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Qual a resistência requerida por um aquecedor para aumentar a temperatura de 1,5 kg de água, de uma temperatura de 10° para uma temperatura de 50° em 10 min, operando em 110 V? Estime o custo de aquecer água. CORRENTE RESISTÊNCIA ELÉTRICA LIGANDO TERMODINAMICA E ELETRICIDADE http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Em um certo acelerador de partículas, elétrons emergem com uma energia de 40,0 MeV (1 MeV = 1,6x10-13J). Os elétrons não emergem em um fluxo constante, mas sim em pulso na taxa de 250 pulsos/s. Isso corresponde a um intervalo de tempo entre pulsos de 4,0 ms (Fig. 27.16). Cada pulso tem a duração de 200 ns, e os elétrons em pulso constituem uma corrente de 250 mA. A corrente entre pulsos é zero. a) Quantos elétrons são entregues pelo acelerador por pulso? b) Qual a corrente media por pulso entregue pelo acelerador? c) Qual a potência de pico disponibilizada pelo difusor? CORRENTE RESISTÊNCIA ELÉTRICA CORRENTE NUM DIFUSOR DE ELÉTRONS http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO A quantidade de cargas q (em coulombs) que passam através de uma superfície de área 2,0 cm2, varia de acordo com a equação q= 4t3 + 5t + 6, onde t esta em segundos. a) Qual a corrente que atravessa a superfície no instante t=1,0s? b) Qual é o valor da densidade de corrente? CORRENTE RESISTÊNCIA ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um condutor de raio uniforme, 1,2 cm, transporta uma corrente de 3,0A produzida por um campo elétrico de 120 V/m. Qual a resistividade do material? Suponha que você deseja fabricar um fio com 1,0 g de cobre. Se o fio tiver uma resistência de R=0,5 , e todo o cobre for utilizado, qual será (a) o comprimento e (b) o diâmetro do fio? O ouro é o mais dúctil entre todos os metais. Por exemplo, uma grama de ouro pode produzir um fio de 2,4 km de comprimento. Qual é a resistência considerando que o fio está a 20°C? CORRENTE RESISTÊNCIA ELÉTRICA RESISTÊNCIA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Uma certa lâmpada possui um filamento de tungstênio com uma resistência de 19,9 quando fria e uma resistência de 140,0 quando quente. Assuma que a resistividade do tungstênio varia linearmente com a temperatura mesmo em altas faixas de temperatura envolvidas aqui, e descubra a temperatura do filamento quando quente. Assuma a temperatura inicial sendo 20,0°C. CORRENTE RESISTÊNCIA ELÉTRICA RESISTÊNCIA E TEMPERATURA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um fio de alumínio com o diâmetro de 0,1mm está sob ação de um campo elétrico uniforme de 0,2V/m em toda sua extensão. A temperatura do fio e de 50,0°C. Assuma um elétron livre por átomo. (a) Use a informação na tabela 27.1 e determine a resistividade.(b) Qual é a densidade de corrente no fio?(c) Qual a corrente total no fio?(d) Qual é a velocidade de deriva dos elétrons de condução? Qual a diferença de potencial que deve existir nas extremidades de um fio de 2,0m de comprimento, para produzir o campo elétrico indicado? CORRENTE RESISTÊNCIA ELÉTRICA RESISTÊNCIA E TEMPERATURA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Em uma instalação hidroelétrica, a turbina entrega 1500 hp para o gerador, que por sua vez transfere 80,0% da energia mecânica de saída por uma transmissão elétrica. Sob essas condições, qual a corrente que o gerador entrega em um terminal de diferença de potencial de 2000 V? Qual a resistência requerida por aquecedor de imersão para aumentar a temperatura de 1,5 kg de água de 10,0°C para 50,0°C em 10min operando em 110V CORRENTE RESISTÊNCIA ELÉTRICA POTÊNCIA ELÉTRICA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO INTRODUÇÂO FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS Uma variedade de baterias que podem ser usadas para prover energia para vários dispositivos. Baterias provêem uma voltagem com uma polaridade fixa, resultando em uma corrente contínua em um circuito, quer dizer, uma corrente para o qual a velocidade de deriva dos portadores de carga sempre está no mesmo sentido. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO TRABALHO, ENERGIA E FORÇA ELETROMOTRIZ FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS No interior da fonte os portadores de carga positiva se movem de uma região de baixo potencial elétrico e, portanto, de baixa energia potencial elétrica (terminal negativo) para uma região de alto potencial elétrico e alta energia potencial elétrica (terminal positivo). Nota-se que esse movimento tem o sentido contrário ao sentido no qual os portadores de carga positivos se moveriam sob ação do campo elétrico que existe entre os dois terminais. Logo, deve haver uma energia no interior da fonte realizando um trabalho sobre as cargas e forçando as cargas a se moverem dessa forma. + + http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO TRABALHO, ENERGIA E FORÇA ELETROMOTRIZ FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS Quando uma fonte é ligada a um circuito a fonte transfere energia para os portadores de carga que passam por ela. Essa energia pode então ser transferida dos portadores de carga para outros dispositivos do circuito, como por exemplo, o filamento de uma lâmpada, um motor elétrico, uma resistência, uma bateria, etc. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO VARIAÇÃO DO POTENCIAL ELÉTRICO EM UMA BATERIA REAL FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS Em uma bateria real a ddp nos terminais da bateria depende se há ou não condução de corrente elétrica. É inadequadamente comum considerar que uma bateria é um fonte de corrente constante. Uma bateria é uma fonte de fem constante . http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO VARIAÇÃO DO POTENCIAL ELÉTRICO EM UMA BATERIA REAL FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS Em uma bateria real a ddp nos terminais da bateria depende se há ou não condução de corrente elétrica. É inadequadamente comum considerar que uma bateria é um fonte de corrente constante. Uma bateria é uma fonte de fem constante . http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO CÁLCULO DA CORRENTE EM UM CIRCUITO DE UMA ÚNICA MALHA FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS Dois métodos diferentes para calcular a corrente no circuito simples de uma malha. A força eletromotriz ξ é a energia por unidade de carga (E/q) transferida da fonte para as cargas que se movem no circuito. A grandeza Ri é a energia por unidade de carga (E/q) transferida das cargas móveis para o resistor e convertida em calor; A soma algébrica das variações de potencial encontradas ao percorrer uma malha fechada é sempre zero. MÉTODO DA ENERGIA MÉTODO DO POTENCIAL http://www.itec.ufpa.br/index.phpInstituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CIRCUITO RC E ENERGIA ARMAZENADA NO CAMPO E FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNISMO, ÓPTICA E FÍSICA MODERNA FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS Até então analisou-se os circuitos em que a corrente é constante. Em circuitos CC contendo capacitores , a corrente sempre está no mesmo sentido, porém pode variar com o tempo. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CIRCUITO RC E ENERGIA ARMAZENADA NO CAMPO E FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNISMO, ÓPTICA E FÍSICA MODERNA FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS CARGA DO CAPACITOR Em circuitos CC contendo capacitores , a corrente sempre está na mesmo sentido, porém pode variar com o tempo. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CIRCUITO RC E ENERGIA ARMAZENADA NO CAMPO E FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNISMO, ÓPTICA E FÍSICA MODERNA FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS CARGA DO CAPACITOR Em circuitos CC contendo capacitores , a corrente sempre está na mesmo sentido, porém pode variar com o tempo. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará CIRCUITO RC E ENERGIA ARMAZENADA NO CAMPO E FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNISMO, ÓPTICA E FÍSICA MODERNA FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS DESCARGA DO CAPACITOR Em circuitos CC contendo capacitores , a corrente sempre está na mesmo sentido, porém pode variar com o tempo. http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Uma bateria tem uma fem de 12 V e uma resistência interna de 0,05 . Seus terminais são conectados a uma resistência de 3 . (a) Encontre a corrente no circuito e a tensão nos terminais da bateria. (b) Calcule a potência entregue ao resistor de carga, a resistência interna da bateria e a potência entregue pela bateria. DDP NOS TERMINAIS DE UMA BATERIA FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS A medida que uma bateria envelhece, sua resistência interna aumenta. Suponha que a resistência interna desta bateria aumente até 2 quando próximo ao final de sua vida útil. Como isso altera a capacidade da bateria de disponibilizar energia? http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Mostre que a potência máxima disponibilizada para a resistência de carga R ocorre quando ela casa com a resistência interna da bateria – quer dizer, R=r. FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS CASAMENTO DE IMPEDÂNCIA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO O que acontece quando a chave é aberta? A corrente aumenta, diminui ou permanece inalterada? FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS MEDINDO CORRENTE O que acontece quando a chave é fechada? A corrente aumenta, diminui ou permanece inalterada? http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO A figura ilustra uma lâmpada incandescente three-way construída para fornecer três níveis de intensidade luminosa. Explique como dois filamentos são usados para fornecer três níveis de intensidade luminosa. FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS OPERAÇÃO DE UMA LÂMPADA COM TRÊS NÍVEIS DE LUMINOSIDADE http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO A figura ilustra um circuito de um loop simples. (a) Encontre a corrente do circuito; (b) Que potência é fornecida para cada resistência? Que potência é fornecida pela bateria de 12 V? O que aconteceria se considerássemos as resistências internas das baterias? E se a polaridade de uma das baterias fosse invertida? FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS CIRCUITO DE UM LOOP SIMPLES http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um capacitor descarregado de 5 µF e um resistor de 8 x 10^5 são conectados a uma bateria de 12 V. Encontre a constante de tempo do circuito, a carga máxima no capacitor, a corrente máxima no circuito, e as funções do tempo para q e I. FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS CARGA DE UM CAPACITOR http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Considere o capacitor de capacitância C que está sendo descarregado através do resistor de resistência R. Após quantas constantes de tempo a carga do capacitor cai para ¼ de seu valor inicial. FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS DESCARGA DE UM CAPACITOR EM UM CIRCUITO RC http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Considere o capacitor de capacitância C que está sendo descarregado através do resistor de resistência R. Após quantas constantes de tempo a energia do capacitor cai para ¼ de seu valor inicial. FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS DESCARGA DE UM CAPACITOR EM UM CIRCUITO RC http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Calcule a resistência de um condutor de alumínio, com 10 cm de comprimento e área da seção reta de 10 −𝟒 m². Repetir o cálculo para um bastão de vidro, com as mesmas dimensões, e com resistividade de 10 𝟏𝟎 Ω.m. FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS RESISTÊNCIA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um aquecedor elétrico opera com a aplicação de uma diferença de potencial de 110V a um fio de nicrome cuja a resistência global é 8 Ω. Achar a corrente que percorre o fio e a potência nominal do aquecedor. FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS RESISTÊNCIA O que acontece se a diferença de potencial for duplicada? http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Referindo-se a Figura abaixo, descrever o que acontece com a lâmpada após a chave ser fechada. Suponha que o capacitor tem uma grande capacidade e está inicialmente descarregado, e assumir que a luz acende quando conectado diretamente nos terminais da bateria. FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS RESISTÊNCIA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO Um circuito em série é composta por três lâmpadas ( A, B e C) idênticas ligadas a uma bateria, como mostrado na Figura abaixo. Quando o interruptor S está fechado, o que acontece (a) com as intensidades das luzes A e B, (b) a intensidade de luz de C, (c) para a corrente no circuito, e (d) para a tensão através das três lâmpadas? (e) A potência fornecida ao circuito aumenta, diminuir ou permanece a mesma? FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS RESISTÊNCIA http://www.itec.ufpa.br/index.php Instituto de Tecnologia Universidade Federal do Pará EXEMPLO DE APLICAÇÃO: FÍSICA FUNDAMENTAL III – ELETROMAGNETISMO FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS RESISTÊNCIA Com a finalidade de medir a resistência elétrica de sapatos por meio do corpo do utilizador para uma base metálica aterrada, o American National Standards Institute (ANSI) especifica o circuito mostrado na Figura a seguir. A diferença de potencial ΔV através da resistência de 1.00M Ω é medida com um voltímetro de alta
Compartilhar