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Geografia do Mato Grosso | Material de Apoio 
Prof. Carla Kurz | carla.kurz@hotmail.com
FOCUSCONCURSOS.COM.BR
MATO GROSSO 
Localizado no Centro-Oeste brasileiro, o Mato Grosso tem 903.357,908 km2 de extensão, sendo o terceiro 
maior estado do Brasil. A área urbana de Mato Grosso é de 519,7 km2, o que coloca o estado em 11º lugar nos 
ranking de estados com maior mancha urbana. 
Mato Grosso é um estado com altitudes modestas, o relevo apresenta grandes superfícies aplainadas, 
talhadas em rochas sedimentares e abrange três regiões distintas: na porção centro-norte do estado, a dos 
chapadões sedimentares e planaltos cristalinos (com altitudes entre 400 e 800m), que integram o planalto central 
brasileiro. A do planalto arenito-basáltico, localizada no sul, simples parcela do planalto meridional. A parte do 
Pantanal Mato-Grossense, baixada da porção centro-ocidental (http://www.mt.gov.br/geografia). 
Devido à grande extensão Leste-Oeste, o território brasileiro abrange quatro fusos horários situados a Oeste 
de Greenwich. O Estado de Mato Grosso abrange o fuso horário quatro negativo (-4). Apresenta, portanto, 4 horas a 
menos, tendo como referência Londres, o horário GMT (Greenwich Meridian Time). 
POPULAÇÃO 
Etnicamente, o Mato Grosso é composto por índios, negros, espanhóis e portugueses que se miscigenaram 
nos primeiros anos do período colonial. No século XX, o estado recebeu migrantes vindo de outras partes do país. 
Hoje, 41% dos moradores do estado nasceram em outras partes do país ou no exterior. 
Segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2010, 
Mato Grosso possui 3.035.122 habitantes, o que representa 1,59% da população brasileira. Vivem na zona urbana 
81,9% da população, contra 18,1% da zona rural. O número de homens corresponde a 51,05%, sendo ligeiramente 
superior ao das mulheres, que representa 48,95%. 
Mato Grosso é um estado de proporções gigantescas com diversas regiões inabitadas, o que interfere 
diretamente na taxa de densidade demográfica, que é de 3,3 habitantes por km2. É o segundo mais populoso do 
Centro-Oeste, ficando atrás apenas de Goiás, que tem quase o dobro de habitantes (6.003.788) e com pouco mais 
que Mato Grosso do Sul (2.449.341). A taxa de crescimento demográfico de Mato Grosso é de 1,9% ao ano. 
CLIMA 
Mato Grosso é um estado de clima variado. Sua capital, Cuiabá, é uma das cidades mais quentes do Brasil, 
com temperatura média que gira em torno de 24°C e não raro bate os 40º. Mas há 60 quilômetros, em Chapada dos 
Guimarães, o clima já muda completamente. É mais ameno, com ventos diurnos e noites frias. Chapada já registrou 
temperaturas negativas, fato nunca ocorrido em Cuiabá. 
O estado de Mato Grosso apresenta sensível variedade de climas. Prevalece o tropical super-úmido de 
monção, com elevada temperatura média anual, superior a 24º C e alta pluviosidade (2.000mm anuais); e o tropical, 
com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias de 23°C no planalto. A pluviosidade é alta também 
nesse clima: excede a média anual de 1.500mm. 
RESERVAS DE ÁGUA NO BRASIL E NO MATO GROSSO 
Qual a condição do Brasil em relação a sua reserva de água doce? Como é a distribuição da água potável? 
Essas perguntas devem ser respondidas com alguns números. Primeiramente, é importante lembrar que 97% da 
água da superfície terrestre é salgada, enquanto 2,5% da mesma é doce, boa parte da qual está congelada. Boa parte 
dessa água quando descongelada, é direcionada para o mar e mistura-se com água salgada. Por esse motivo, a 
distribuição e acesso dessa água doce e potável é um dos grandes problemas da atualidade. 
A ONU estima que até 2015, mais de 45% da população mundial terá problemas relacionados à água. E o 
Brasil não se enquadra nesse grupo com problemas de acesso à água. 
O Brasil temente 12 a 13% da água potável existente no mundo. O destaque vem da Bacia Hidrográfica 
Amazônica, a maior do mundo. O Brasil tem ma maior parte dessa bacia. Os rios pertencentes a Bacia Amazônica 
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Geografia do Mato Grosso | Material de Apoio 
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drenam dois terços do território mato- grossense. Mesmo sendo a maior bacia hidrográfica do mundo, ela não é a 
nossa maior reserva de água. 
 A maior reserva de água doce brasileira até 2010 era o Aquífero Guarani. O Aquífero Guarani é um 
manancial de água doce subterrânea transfronteiriço. Ele abrange os estados Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas 
Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul do Brasil, e ainda o Paraguai , o Uruguai e a Argentina. 
 Em 2010, porém, foi descoberto o Aquífero Alter do Chão, que possuiu mais água do que a Bacia Amazônica 
e o Aquífero Guarani. O aquífero localiza-se nas bacias do Marajó (PA), Amazonas, Solimões (AM) e Acre --todas na 
região amazônica. Em 2013, a Universidade Federal do Pará desenvolveu uma pesquisa que modificou o nome de 
Alter do Chão para SAGA (Sistema Aquífero Grande Amazônia), por tratar-se de um complexo hídrico muito maior do 
que fora sistematizado em 2010. Estima-se uma reserva hídrica de 162.520 km³. Em termos comparativos, o 
aquífero Guarani, considerado o maior do mundo até então, possuiu uma reserva de 39 mil km³. 
 Portanto, quando o tema estivar relacionado a recursos hídricos brasileiros, três nomes devem ser 
lembrados: Bacia Amazônica, Aquífero Guaraní, e Alter do Chão ou Sistema Aquífero Grande Amazônia. Porém, 
quando o tema estiver relacionado a SAGA, importante lembrar que ele abrange, assim como o Aquífero Guarani, 
um sistema hidrogeológico transfronteiriço, pois abrange outros países da América do Sul. Do seu total, o Brasil 
detém 67%. 
 No Mato Grosso, na área da Amazônia Legal, está presente o Aqüífero Parecis, encontrado na região de 
Sinop, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. A formação desse aqüífero foi favorecido pelas condições climáticas 
chuvosas da região que favorecem a infiltração e acumulação, associada à evapotranspiração, drenagens efluentes e 
fontes, além das captações por poços (Pereira et al., 2010). 
 os profundos do 
Aqüífero Parecis (Brasil, 2005). 
 
BACIAS HIDROGRÁFICAS 
 
 O Mato Grosso é um dos lugares com maior volume de água doce no mundo. Considerado a caixa-d'água do 
Brasil por conta dos seus inúmeros rios, aquíferos e nascentes. O planalto dos Parecis, que ocupa toda porção 
centro-norte do território, é o principal divisor de águas do estado. Ele reparte as águas das três bacias hidrográficas 
mais importantes do Brasil: Bacia Amazônica, Bacia Platina e Bacia do Tocantins. 
 Os rio de Mato Grosso estão divididos nessas três grandes bacias hidrográficas que integram o sistema 
nacional, no entanto, devido à enorme riqueza hídrica do estado, muito rios possuem características específicas e 
ligações tão estreitas com os locais que atravessam que representam, por si só, uma unidade geográfica, recebendo 
o nome de sub-bacias. 
 As principais sub-bacias do estado são: Sub-bacia do Guaporé, Sub-bacia do Aripuanã, Sub-bacia do Juruena-
Arinos, Sub-bacia do Teles Pires e Sub-Bacia do Xingu. Os rios pertencentes a Bacia Amazônica drenam 2/3 do 
território mato-grossense (http://www.mt.gov.br/geografia). 
 
DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA MATO-GROSSENSE 
 
 Qual o impacto da falta de conservação nas áreas de florestas? A retirada da cobertura vegetal leva a perda 
de solo. Quando isso acontece as raízes perdem a área que sustenta a vegetação. Isso em áreas de florestas, significa 
perda de grandes áreas florestadas e com isso, aumenta o assoreamento de rios e lagos. Nesse processo, os 
sedimentos são levados até as partes mais baixas do relevo, onde normalmente estão os rios. Esses sedimentos se 
acumulam no fundo dos rios e dos lagos, fazendo com que percam profundidade. 
 Além disso, pode ocorrer a extinção das nascentes, devido a falta de capacidade de armazenamento de água 
nolençol freático, lembrando que os rios surgem do afloramento de água. Ainda ocorrem a redução dos índices 
pluviométricos, pois a vegetação é uma importante colaboradora da umidade do ar, pela evapotranspiração. 
 Por fim, as atividades de extração vegetal são reduzidas, prejudicando comunidades dependentes dessa 
atividade econômica. A proliferação de pragas também ocorre, devido o desequilíbrio na cadeia alimentar 
desencadeada pelo desaparecimento do habitat de espécies que resultam na extinção de algumas espécies. 
 
 
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BIOMAS MATO-GROSSENSES 
 
FLORESTA AMAZÔNICA OU FLORESTA LATIFOLIADA EQUATORIAL 
 
 A Floresta Equatorial Amazônica presente nesse Bioma, tem grande importância devido a sua extensa área 
ainda preservada de florestas em região equatorial. A Floresta Amazônica é o exemplo brasileiro de formações 
arbórias, ou seja, de vegetais de grande porte. 
 Presente em baixas latitudes, essa floresta equatorial tem como principais característica a presença de 
vegetação hidrafila, latifoliada, heterogênea e perenifólias. A vegetação amazônica é muito heterogênea e o 
resultado dessa combinação é a existência de um grande banco biogenético e elevada biodiversidade. 
 Existem vários ambientes nesse bioma, como o de Terra Firme até os mais úmidos e alagados, como o caso 
da Várzea (temporariamente alagada) e igapó (constantemente alagado). São esses diferentes ambientes que 
produzem a biodiversidade amazônica, que por consequência forma um grande banco biogenético. Esse é um ponto 
importante, pois está diretamente relacionado com a biopirataria amazônica, sendo de interesse para a indústria 
farmacêutica, alimentícia, cosmética, fazendo com que grupos internacionais tentem ocupar a Amazônia. 
 Por esse motivo, o slogan “Integrar para não entregar” do presidente Castelo Branco no período militar e a 
criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), com a oferta de uma série de incentivos aos 
interessados em produzir na região e com isso para aumentar a população, melhorar as vias e a produção de 
energia. Ele é rotulado como fronteira do capital, pois existem vários interesses e investimentos na busca de água, 
madeira, solos, etc. o destaque em relação a sua perda da sua mata nativa e o avanço das atividades humanas está 
relacionada ao avanço da agropecuária. 
 A evapotranspiração das grandes florestas, como a Amazônia libera umidade na atmosfera que garante boa 
parte da chuva que cai sobre nosso território, exceto o Nordeste. Essa chuva é fundamental para manter os rios e os 
reservatórios de água. Por esse motivo, o Brasil caminha para um projeto de Desmatamento Zero. 
 
O CERRADO E O PANTANAL MATO-GROSSENSE 
 
 É um complexo mesotérmico, com folhas semidecíduas e troncos tortuosos e raízes profundas. 
 O cerrado ou Savana brasileira é o bioma que vem sendo mais desmatado nas últimas décadas. Tem como 
característica uma vegetação florestal de médio porte, arbustiva, com troncos retorcidos, folhas mais amarelas e 
raízes profundas que indicam uma quantidade de umidade menor nesse sistema. Essa região também sofre com 
incêndios naturais nas estações mais secas. Por possuir um clima tropical típico com verões úmidos e invernos secos 
provocam esses incêndios. 
 A partir de 1970 o cerrado tornou-se um espaço de desenvolvimento econômico e atração de investimentos. 
Com a Revolução Verde, a agricultura era extensiva (gado solto) e atividades extrativas típicas dessa região foram 
substituídas pela agricultura moderna, com o plantio da soja. O avanço da soja é o principal causador do 
desmatamento no cerrado. 
 Apesar de ser característico da região centro-oeste do Brasil, o cerrado está presente nas cinco regiões 
brasileiras: sul, norte, nordeste, centro oeste e sudeste. 
 O Pantanal é um grande aglomerado de vegetações. A planície inundada do Pantanal é a maior do planeta. 
Localiza-se no Mato Grosso e Mato Grosso Sul e apresenta uma grande biodiversidade. O grande problema da região 
é a mineração, extração de madeira e poluição que provocam perda de área. 
 
FICA A DICA 
 
 O desenvolvimento da vegetação é dado pela combinação das condições naturais de solo e de clima do 
lugar. A temperatura e a umidade, são determinantes para a formação da vegetação. A variação dessas 
características definem a forma das folhas, a espessura do tronco, a altura das plantas, a fisionomia da vegetação. 
Podemos sistematizar a vegetação quanto a umidade, quanto as folhas, e ao porte. 
 
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Quanto a Umidade 
Hidrófilos 
Xenófilos (adaptados a clima árido e semi-árido) 
Tropófitos (adaptadas a regiões com períodos de seca) 
Hidrófitos (adaptadas a regiões alagadas) 
 
Quanto às Folhas 
 Latifoliada (folhas largas e grandes) 
Aciculifoliada (folhas em forma de agulha) 
 
Quanto ao Comportamento Sazonal das folhas 
Perenifólia (mantêm as suas folhas durante todo o ano) 
Caducifólia ou decídua (folhas caem para não perder água pelo processo de evaporação) 
 
Quanto ao porte 
Formações arbóreas 
Formações florestais; 
Formações herbáceas 
 Formações arbustivas 
 
OCUPAÇÃO DO ESPAÇO 
 
 O processo de ocupação efetiva no Mato Grosso teve o seu grande salto na década de 1970, atrelado o 
processo de modernização do campo e processos desenvolvidos com a Revolução Verde, estimulada pelo plantio do 
soja. 
 Foi portanto, nas décadas de 1970 e 1980 que a ocupação ocorreu no Mato Grosso estimulada pela 
expansão da fronteira agrícola. Ainda, a construção da nova capital foi um importante fator atrativo de migração e 
motivou a chegada de novas pessoas à região Centro-Oeste. 
 O campo tornou-se mais dinâmico e com isso uma grane oferta de empregos. A migração se deu por sulistas 
e nordestinos em direção ao centro-oeste. 
 A partir de 1980, a ocupação da porção amazônica de Mato Grosso passou a ser o foco migratório, sendo 
ocupada basicamente por produtores rurais estimulados por grandes projetos de colonização desenvolvidos no 
período. 
 Desde o governo militar na década de 1970, a região norte passou por um processo de integração, pela 
política de Integrar para não Entregar. Essa política promoveu o desenvolvimento da região na maior área produtiva 
de soja do Brasil. Essas oportunidades criadas pelo governo, além do atrativo de explorar as riquezas da região, 
permitiu maior acesso ao centro-oeste e norte brasileiro, atraindo um número maior de migrantes. 
 
 Quais são as características da ocupação do Mato-Grosso? 
 
 • A concentração fundiária; 
 • Modernização conservadora do processo produtivo no espaço rural; 
 • A construção de novas vias, a partir do modelo rodoviário de transporte. Facilitador do processo migratório; 
 • Possibilidade de emprego e melhores salários; 
 • Formação de novos núcleos urbanos ligados ao agronegócio; de cidades médias tornaram-se atrativas nesse 
processo de desmetropolização, pois oferecem isenção fiscal, terrenos e mão de obra mais baratos; 
 
 A Migração Sul - Centro-Oeste deu-se por meio dos ítalos- brasileiros, descendentes de imigrantes italianos, 
fazendeiros sulistas da região sul deslocaram-se para o centro-oeste a partir da década de 1970 em busca de novas 
terras para plantio e para criação de gado. Essa nova fronteira agrícola expandiu-se para o norte, resultando em 
grandes áreas de desmatamento na Floresta Amazônica. O Mato Grosso encontra-se na área conhecida como arco 
do desmatamento. 
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 O arco do desmatamento formou-se devido a expansão da cultura da soja, atingindo diretamente o 
ecossistema frágil correspondente à Floresta Amazônica, que ocupa cerca de 50% do território mato-grossense. Essa 
expansão tem gerado impactos sócio-ambientais na região amazonase cerrado que envolvem desde queimadas 
nessas áreas a mudanças no uso da terra e concentração latifundiária, entre outros. 
 Atualmente o estado do Mato Grosso é o maior estado produtor de soja brasileiro, e possui cerca de 26.130 
quilômetros quadrados de desmatamento (SCHLESINGER e NORONHA, 2006). 
 
ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS E SISTEMAS AGRÁRIOS 
 
 As implicações da agricultura ao longo do tempo, estão ligadas à varias questões da dinâmica da sociedade 
brasileira tais como migrações, investimentos, modernização, produção, História do Brasil, etc. 
 Agricultura é um conjunto de várias técnicas que permitem que o homem controle a produção vegetal, ou 
seja, o que será plantada e o local a ser cultivado. Para controlar a vegetação, sabemos que o agricultor determina as 
técnicas de plantio, utiliza tecnologia de correções de solo, adapta as sementes, etc. 
 As primeiras civilizações surgiram com a agricultura, antes disso o homem era nômade. A sedentarização só 
foi permitida devido a agricultura. Portanto, a agricultura faz parte da evolução humana. 
 Podemos separar a agricultura em dois grandes grupos, a agricultura tradicional e a agricultura moderna. A 
agricultura tradicional é caracterizada pelo uso de mão-de-obra familiar, baixo investimento de capital e pequena 
produção. A agricultura moderna é caracterizada pelo uso de mão-de-obra qualificada, alto investimento de capital e 
pesquisa, uso de máquinas e grande produção. As diferenças tecnológicas na produção coexistem no espaço, 
originando diferentes modelos, quanto ao uso de mão de obra e à mecanização. 
 Na agricultura moderna existem raízes da agricultura tradicional. Existe espaços no mundo que ainda 
utilizam a agricultura tradicional. Algumas lógicas antigas da agricultura permanecem até hoje, como é o caso da 
plantation. Esse é um modelo do período colonial, que atualmente mantém a estrutura colonial porém com a 
introdução de novas tecnologias. Quais são suas características? 
 
Latifúndio - uso de grandes porções de Terra; 
Exportador - visa o mercado externo; 
Monocultor - um grande produto a ser plantado; 
Escravocrata no período colonial - atualmente existem outras discussões sobre o tema; 
 
 O plantation moderno permanece com os três primeiros pontos que o caracterizam. Faz parte de uma 
agricultura comercial. Existem dois grandes modelos da agricultura moderna americana, organizado em cinturões 
chamados belts. Esse modelo faz uso de pouca mão-de-obra, monocultura, grande investimento de capital e 
máquinas. O avanço da pesquisa na agricultura está relacionada com a falta de mão-de-obra para trabalhar no 
campo em países desenvolvidos. A lógica criada é produzir muito em grandes áreas, porém com baixo uso de mão-
de-obra humana. 
 A jardinagem asiática, é uma agricultura moderna, que faz uso de pesquisa e melhoramento genético, 
porém tem baixo emprego de mecanização. O elemento para esse perfil não está pautado apenas no relevo, mas 
também na grande disponibilidade de mão-de-obra, situação contrária ao modelo americano no que tange a mão-
de-obra aplicada. O modelo asiático faz uso das encostas para plantio por meio do terraceamento (degraus), para 
evitar deslizamento e diminuir erosão. 
 O modelo tradicional é fundamental no Brasil, pois a agricultura capitalizada brasileira é monocultura, 
exportadora e latifundiária, como é o caso da soja. Para o mercado interno, o pequeno agricultor praticante da 
agricultura familiar é o responsável para o abastecimento interno. Suas características são o uso extensivo da terra, 
prática das queimadas, plantio e venda do excedente para subsistência, uso de técnica rudimentar. A agricultura 
familiar utiliza a rotação de culturas com o pousio (terra em descanso) para recuperar solo. 
 
REVOLUÇÃO VERDE 
 
 A revolução verde foi o maior processo de modernização da estrutura produtiva do campo. A Revolução 
Verde pode ser definida como um grande processo de reestruturação produtiva do campo pela introdução de 
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tecnologias, como maquinário, insumos, fertilizantes, adubos e sementes modificadas. Desse modo, a lógica da 
produção industrial é adaptada ao campo, originando o Complexo Agroindustrial (CAI). Este, divide-se em três fases: 
Indústrias de Insumo, de Produção e de Beneficiamento. 
 A indústria de insumos é necessária para a produção de adubos, o desenvolvimento de sementes 
geneticamente modificadas, a montagem de máquinas, os inseticidas para controlar as pragas, o desenvolvimento 
de técnicas de irrigação. A segunda fase está na produção propriamente dita. O grande diferencial está na terceira 
fase, chamada de industria de beneficiamento, responsável por agregar valor ao produto agrícola. 
 
HISTÓRICO DE CONCENTRAÇÃO DE TERRAS NO BRASIL 
 
 A concentração fundiária é um grave problema no campo brasileiro. Sua origem está no processo histórico 
de concentração de terras no Brasil, desde as Capitanias Hereditárias a Lei de Terras, de 1850 e a continuidade de 
concentração ao longo dos séculos XX e XXI. A Revolução Verde e a promulgação das Leis Trabalhistas no campo, em 
1964, contribuíram para essa concentração. 
 Inicialmente, a concentração de terras iniciou pelo sistema das capitanias hereditárias. Nesse sistema as 
terras não poderiam ser comercializadas, podendo apenas passar de pai para filho ou doada num processo de 
sesmarias. A terra não era um produto, pois não poderia ser comprada, apenas doada. 
 Em 1850, por meio da Lei de Terra, a terra passou a ser comercializada e não poderia mais ser doada. Essa lei 
privilegiou antigos donos de terras e comerciantes, pois apenas estes possuíam capital para a compra de mais terras. 
Nesse sistema a lei propiciou a concentração fundiária nas mãos dos mais abastados. 
 Em 1964, o governo militar implantou as leis trabalhistas no campo, numa tentativa de aproximar as leis 
outrora dada apenas para os trabalhadores urbanos. Porem, essa lei não sanou o grave problema da concentração 
fundiária. Alem disso, a necessidade de pagamento de décimo terceiro, férias, etc., aumentaram o custo do 
trabalhador, o que gerou uma sucessiva substituição do trabalho humano por máquinas. A definição das leis 
trabalhistas, portanto, ajudou a expansão da Revolução Verde. A demissão causada pela introdução de máquinas no 
campo gerou um grande êxodo rural nas décadas d e1960 e 1970. 
 
REFORMA AGRÁRIA 
 
 A modernização do campo brasileiro é chamada de modernização conservadora, pois modernizou as 
técnicas de cultivo sem alterar a estrutura fundiária e as relações de trabalho. 
 O Brasil é o país com a maior quantidade de terras agricultáveis do planeta, porém, existe uma grande 
quantidade de terras improdutivas e é nesse ponto que está a grande discussão da reforma agrária. 
 De um lado temos que olhar a agricultura como carro chefe da economia brasileira, especialmente a soja, e 
por outro não podemos esquecer que essa agricultura e a pecuária provocou o desmatamento na Amazônia e 
Cerrado. 
 Inicialmente o MST (Movimento Sem- Terra) lutava para que ocorresse a execução de algumas leis que não 
foram aplicadas, tais como a Constituição de 1988 no que tange a Função Social da Terra. Pela constituição, uma 
terra improdutiva, ou seja, sem função social pode ser designada para a reforma agrária. 
 Contudo, deve-se levar em conta que terras improdutivas, muitas vezes tem funções especulativas, ou, 
algumas pessoas compram terras para ter acesso à créditos rurais. Esses grandes esquemas relacionados à terra, 
muitas vezes superam a lei no Brasil, e estes são uns dos motivos para a não execução da reforma agraria. 
 
CONFLITOS NO CAMPO 
 
 O campo brasileiro é extremamente agressivo quando o assunto são as relações sociais. Quais são os 
motivos que levam a tal violência? 
 A região no Bico do Papagaio, entre os estados do Pará, Tocantins e Maranhão, já foi o ponto de maior 
violência rural do Brasil. Atualmente,o ponto está numa região conhecida como Mapitoba (acrônimo das duas 
primeiras letras do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia) com maior índice de violência do Brasil. 
 Os conflitos no campo acontecem nas mais diversas escalas, como o caso das quebradeiras de coco babaçu e 
a luta pelo fim da sujeição. Existem relatos de queimas e derrubadas das casas das quebradeiras como forma de 
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pressão dos fazendeiros e posseiros para garantir a exclusividade da compra do coco. Há ainda casos de violência 
física relacionada a violência sexual ou de trabalhos excessivos para que essas tenham acesso à área de quebra do 
coco. 
 Isso demonstra que o conflito grileiro X posseiros é um problema grave no campo, mas está longe de ser o 
único. O posseiro utiliza a lei de usucapião de terras rurais para tornar-se dono da terra. Como ocorre esse processo? 
 O posseiro é o trabalhador rural que trabalha na terra e dela retira seu sustento há mais de dez anos, mas 
não possui o documento legal de propriedade da terra. Existem os grileiros, aqueles que falsificam documentos para 
provar que são donos da terra. Assim, ele se apropria ilegalmente de terras e apresenta título falsificado de 
propriedade. O nome deriva de um técnica de falsificação de papéis, que são envelhecidos quando guardados em 
caixas junto com alguns grilos. 
 Ainda existe a figura do gato, o qual alicia trabalhadores rurais para o regime de escravidão por dívida. Outra 
figura nesse cenário de conflitos, estão os povos indígenas e quilombolas assegurados pela Constituição de 1988 e a 
criação de reservas indígenas e ambientais e que são alvos de traficantes internacionais, mineradoras, etc. Porém, as 
reservas configuram-se em áreas muito grandes e por isso tornam-se áreas de grande dificuldade de fiscalização. 
 Em 2015, a Comissão Pastoral da Terra – Mato Grosso (CPT-MT) publicou “Conflitos no Campo Brasil 2015” 
denunciando o aumento da violência no campo mato-grossense. Nesses conflitos estão envolvidas trabalhadores do 
campo demais tipos de camponeses brasileiros. Os números mostrados pela CPT-MT são alarmentes. Seguem os 
registro dos últimos 20 anos no Mato Grosso: 
 
• 767 ocorrências de conflitos por ocupação e posse, envolvendo 155.655 famílias; 
• 20.886 famílias despejadas; 
• 53 assassinatos 
• 8.524 trabalhadores identificados em situação de escravidão. 
 
 A publicação defende que a marca destes últimos anos de conflitos é a impunidade: 
 
• Entre 1985 até 2015, foram 125 assassinatos, somente em Mato Grosso. Nenhum mandante ou jagunço foi preso; 
 
• Foram identificados 8.524 trabalhadores em situação de escravidão. Nenhum escravagista preso. 
 
 Em 2015, o número de conflitos no campo registrado pela CPT em MT foi de 55 ocorrências. Envolvendo 
6.251 famílias: 286% de famílias a mais que em 2014. Destaca-se o aumento da violência privada e estatal sobre os 
povos do campo, com um aumento de 745% das famílias despejadas; 637% dos casos de pistolagem; 118% da 
violência contra a pessoa, em relação às pessoas envolvidas; 128% das pessoas identificadas em situação de 
escravidão. 
 Das muitas formas de violência social, promovidas pelo Estado, podemos citar a falta de acesso à Reforma 
Agrária e as ações e leis destinadas para beneficiar os latifundiários e o agronegócio. 
 
FICA A DICA: 
• rea explorada agri- colamente. 
• - -la. 
• Grileiros: Pessoas que se apoderam ou procuram apossar-se de terras alheias, mediante falsas escrituras de 
propriedade. 
• rio daquilo que lhe pertence. 
 
 
 
 
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Bibliografia 
Acesso on line: 
https://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes/noticias/conflitos-no-campo/3392-conflitos-no-campo-em-
mato-grosso-em-2015-crescem-68-em-relacao-a-2014 Acessado em 16 de março de 2017 
http://www.mt.gov.br/geografia Acessodo em 14 de março de 2017 
BRANDÃO, A. S. P. et al. Crescimento agrícola no Brasil no período 1999-2004: explosão da soja e da pecuária bovina 
e seu impacto sobre o meio ambiente. Texto para Discussão Nº 1103. Rio de Janeiro: IPEA, 2005. [On line] 
<http://www.ipea.gov.br/pub/td/2005/td_1103.pdf > Acesso 01 de fevereiro de 2017 
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tecnologias da Produção de Soja na região central do 
Brasil. 2004. [On line]. Embrapa, <http://www.cnpso.embrapa.br/producaosoja/SojanoBrasil.htm Acesso 02 de 
fevereiro de 2017 
Gislaene Moreno (org.), Tereza Cristina Souza Higa (org.), Gilda Tomasini 
 blico do Governo de Mato Grosso – 2009. : Entrelinhas, 2009. 
HOUAISS, 2001. 
SCHNEIDER, R.R. et al. Amazônia Sustentável: limitantes e oportunidades para o desenvolvimento rural. Brasília: 
Banco Mundial; Belém: Imazon, 2000; 
SILVA, C. A. F. A Fronteira Agrícola Capitalista da soja na Amazônia. Revista da Sociedade Brasileira de Geografia, 
vol.1, n° 1, 2006. 
SCHLESINGER, S.; NORONHA, S. O Brasil está nu!: O avanço da monocultura da soja, o grão que cresceu demais. Rio 
de Janeiro: FASE, 2006. 
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1. O Mato Grosso é uma unidade federativa do Brasil. Sendo assim, ele integra um dos cinco complexos regionais do 
território brasileiro. Marque a alternativa que indica, corretamente, a Região que abriga o Mato Grosso, segundo o 
IBGE. 
 
a) Norte 
b) Centro-Oeste 
c) Sul 
d) Sudeste 
e) Nordeste 
 
2. A capital mato-grossense é a cidade de: 
a) Goiânia 
b) Porto Velho 
c) Belém 
d) Cuiabá 
e) Campo Grande 
 
3. Analise as afirmativas sobre o potencial econômico do estado de Mato Grosso. 
I – Mato Grosso se destaca no cenário econômico nacional por ser grande produtor de soja, cereais e algodão, além 
de possuir grande rebanho bovino. 
II – O setor de serviços, responsável por 55% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, está diretamente ligado à 
agropecuária. 
III – Na Região Centro-Oeste, o PIB de Mato Grosso é superior apenas ao de Mato Grosso do Sul. 
IV – O turismo em Mato Grosso é impulsionado pelas belezas naturais do estado, com destaque para o Parque 
Nacional da Chapada dos Guimarães. 
V – O setor industrial está em constante expansão, sobretudo os segmentos alimentício, couro-calçadista e celulose. 
 
Portanto, as afirmativas corretas são: 
a) Somente as alternativas I e II 
b) Somente as alternativas I e IV 
c) As alternativas I, II, IV e V 
d) As alternativas I, IV e V 
e) Todas as alternativas 
 
4. No estado de Mato Grosso é possível encontrar três tipos de biomas. Marque a alternativa que indica as paisagens 
vegetais existentes no território mato-grossense. 
 
a) Caatinga, Mata dos Cocais e Mata Atlântica 
b) Mata de Araucárias, Zona Litorânea e Manguezal 
c) Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal 
d) Floresta Amazônica, Pantanal e Caatinga 
 
5. A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre a dinâmica populacional do estado do Mato Grosso permitem 
afirmar que, no período entre 1980 e 2007, 
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a) o decréscimo do grupo etário de 0 a 14 anos mostra a importância das políticas públicas de controle de natalidade 
estabelecidas pelos governos estadual e federal. 
b) a distribuição dos grupos etários reflete o forte peso dos migrantes adultos no conjunto da população do estado 
e, também, a tendência ao envelhecimento da população. 
c) o expressivo aumento da faixa etária acima dos 60 anos reflete as boas condições de vida devido à regular 
distribuição de renda entre a população. 
d) o acentuado decréscimo do grupoetário de 0 a 14 anos torna a posição do estado singular frente às outras 
unidades da federação. 
e) a evolução dos grupos etários, sobretudo o de crianças e jovens está diretamente relacionado à melhoria das 
condições de vida da população nascida no estado. 
 
6. Acerca da possibilidade de uma saída para o Pacífico e das conseqüências que isso traria para o estado de Mato 
Grosso, assinale a opção incorreta. 
 
a) A localização geográfica do estado é favorável à sua ligação com o Pacífico. 
b) A integração com os países do MERCOSUL seria enfraquecida. 
c) A economia do estado seria beneficiada. 
d) A exportação dos produtos de Mato Grosso para a Ásia seria facilitada. 
 
7. Quanto à cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, assinale a opção correta. 
 
a) É considerada uma das regiões metropolitanas do Brasil. 
b) Seu crescimento foi influenciado pela construção da rodovia Cuiabá-Santarém. 
c) As altas temperaturas que ocorrem ao longo do ano consistem em um de seus principais problemas de 
degradação ambiental. 
d) Trata-se de uma cidade criada a partir do desmembramento do antigo estado de Mato Grosso. 
 
8. O estado de Mato Grosso apresenta uma das menores densidades demográficas do Brasil. Em relação a esse fato, 
assinale a opção correta. 
 
a) O Mato Grosso apresenta baixa densidade demográfica em razão de a maioria de sua população ser rural. 
 
b) Durante os últimos 30 anos, o estado teve o seu contingente populacional diminuído. 
c) A densidade demográfica mato-grossense, muito embora possa ser considerada baixa em relação à de outros 
estados, aumentou em função da expansão das atividades produtivas praticadas no estado. 
d) A taxa de fecundidade mato-grossense é também uma das mais baixas do país, o que justifica a sua baixa 
densidade demográfica. 
 
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9. Com relação ao ICMS Ecológico (ICMS-E) do Estado de Mato Grosso, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. A Unidade de Conservação (UC) é uma das referências, juntamente a outros critérios ambientais, para o cálculo do 
ICMS-E. 
II. A presença de Territórios Indígenas (TI) é um dos parâmetros para determinar a atribuição de recursos oriundos 
do ICMS-E. 
III. Os municípios que desrespeitam a legislação de preservação das Unidades de Conservação são taxados com esse 
tributo. 
 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas 
 
10. Sobre as unidades geomorfológicas do Estado de Mato Grosso, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. A chapada do Guimarães é formada por terrenos cristalinos recobertos parcialmente por lavas vulcânicas 
fortemente erodidas. 
II. O planalto e a chapada dos Parecis estendem-se no sentido leste-oeste, exercendo a função de divisor de águas 
entre a Bacia Amazônica e a do rio Paraguai. 
III. O Pantanal mato-grossense é uma extensa planície de acumulação, com topografia plana, na qual, durante o 
verão, o fluxo das águas que vertem para o rio Paraguai supera sua capacidade de escoamento. 
 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa III estiver correta. 
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
 
11. No dia 19 de março de 2014 o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, assumiu a presidência do 
Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul – CODESUL. “O CODESUL constitui-se num foro privilegiado à 
coordenação e à potencialização em torno de questões comuns aos estados- membros, em especial aquelas relativas 
ao desenvolvimento econômico e social e à integração ao Mercosul.” 
(Fonte: http://www.codesul.com.br/) 
 
Analise as assertivas a seguir, em relação a Mato Grosso do Sul no contexto do CODESUL, e assinale a alternativa 
correta. 
 
I – O Sistema Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul 
(CODESUL-BRDE), foi criado, em 1961, através de um convênio entre os estados do Rio Grande do Sul, Santa 
Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. 
II – Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são os quatro estados-membros do CODESUL. 
III – Em 1992 o estado do Mato Grosso do Sul passou a integrar o Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul. 
 
a) São corretas apenas as assertivas II e III. 
b) São corretas apenas as assertivas I e III. 
c) É correta apenas a assertiva II. 
d) É correta apenas a assertiva III. 
 
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12. A paisagem agrícola faz parte de significativa área do Estado de Mato Grosso. Entre as lavouras permanentes a
seguir, a que apresentou, em 2012, a maior área colhida, em hectares, segundo o IBGE, foi:
a) sisal.
b) tangerina.
c) pimenta-do-reino.
d) café.
e) goiaba.
13. “A exploração mineradora expandiu-se para a região onde atualmente está localizada a cidade de Diamantino,
distante 184 km de Cuiabá. [...] Os índios Paresi, habitantes do distrito de Diamantino, passaram a fazer parte do
contingente de mão de obra escrava que labutava nas minas. Contudo, logo a seguir ao esgotamento das lavras de
ouro, no penúltimo quartel do século XIX, um setor se colocou como uma das importantes fontes de riqueza em
Mato Grosso, principalmente na porção norte. Esse setor teve a participação dos Paresi como guias e também como
trabalhadores efetivos.”
(BIGIO, Elias dos Santos. Cândido Rondon: a integração nacional. Rio de Janeiro: Contraponto - Petrobrás, 2000, p. 23
- Adaptado).
O setor a que o enunciado se refere é: 
a) ecoturismo.
b) triticultura.
c) retirada de pau-brasil.
d) produção da soja.
e) extração do látex.
14. Na linha de sucessão ao governo do Estado de Mato Grosso, após a divisão política e territorial, oficializada pela
Lei Complementar nº 31, de 11 de outubro de 1977, ocupou a cadeira de chefe do Poder Executivo, no Estado,
durante o período compreendido entre 1979 e 1983, o seguinte político:
a) Fernando Corrêa da Costa.
b) José Manuel Fontanillas Fragelli.
c) João Ponce de Arruda.
d) Arnaldo Estêvão de Figueiredo.
e) Frederico Carlos Soares Campos.
15.O território mato-grossense é o resultado de transformações sócio-espaciais, em parte decorrentes das principais
atividades econômicas desenvolvidas na região Centro-Oeste. A moderna sojicultura foi, desde a segunda metade do
século XX, uma das principais causas desse dinamismo.
Assinale a alternativa que caracteriza corretamente um aspecto relacionado às transformações trazidas pela 
moderna sojicultura mato-grossense. 
a) A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré tornou o cultivo da soja uma commodity a ser negociada no
mercado globalizado.
b) A degradação ambiental do bioma cerrado resultou da erosão e da impermeabilização do solo, com o
agravamento do fornecimento hídrico em função das exigências de irrigação, entre outros.
c) A produção de soja se concentrou em municípios cuja vegetação permitiu o desenvolvimento deste agronegócio,
como é o caso do bioma Pantanal, do município de Sorriso.
d) O impacto social, com a progressiva colonização das terras do Centro-Oeste com base em um modelo de pequena
propriedade familiar, está associado a um projeto de reforma agrária.
e) A introdução da sojicultora no Brasil ocorreu no contexto da imigração japonesa nos estados da região Centro-
Oeste, para desenvolver culturas não tradicionais de exportação.
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16. No segundo semestre de 2013, a Usina Hidrelétrica de Sinop foi arrematada, em leilão, por um consórcio, e a
expectativa é a expansão da sua capacidade de geração de energia. As alternativasa seguir identificam
corretamente a importância desta usina para o desenvolvimento da região, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Esta usina integra o Complexo Hidrelétrico do rio Teles Pires e foi construída para atender ao aumento do
consumo de energia, devido à instalação de novas indústrias ligadas à mineração.
b) A construção da barragem para a usina afetará municípios como Sinop, Itaúba e Cláudia, entre outros, ampliando
o mercado de trabalho.
c) O plano de investimento para a construção da usina é o Plano Agrícola e Pecuário 2020, cujo objetivo é garantir o
abastecimento hídrico para o desenvolvimento da sojicultura.
d) O projeto de construir várias hidrelétricas além da usina de Sinop no rio Teles Pires, permitirá abrir um corredor
de transportes hídricos, a futura hidrovia Tapajós-Teles Pires.
e) A usina de Sinop regularizará a vazão do rio, o que permitirá fornecer energia elétrica mesmo no período de
estiagem.
17. O agronegócio, também conhecido por seu nome em inglês "agribusiness", cujas cadeias produtivas se baseiam
na agricultura e na pecuária, apresenta um grande dinamismo econômico e pode fazer do Brasil um dos maiores
produtores agropecuários do mundo.
Com relação ao agronegócio é verdadeiro afirmar-se que
a) a soja, cultivo mecanizado e irrigado, foi a primeira lavoura moderna a se desenvolver no território brasileiro,
onde é cultivada, principalmente, em áreas de terrenos litorâneos planos e baixos e próximos de rios e açudes.
b) o agronegócio é o conjunto da cadeia produtiva ligado à agropecuária, incluindo todas as atividades de indústria e
serviços de antes, durante e depois da produção. Essa cadeia movimenta a economia, ao empregar trabalhadores,
gerar renda e pagar impostos.
c) a expansão do agronegócio, no Brasil, não provocou mudanças no campo, mas gerou riquezas e contribuiu para a
desconcentração de rendas e terras. Essa expansão diminuiu, recentemente, o êxodo rural.
d) o café, a soja, o milho e a mandioca, juntamente com a pecuária, podem ser considerados as estrelas do
agronegócio brasileiro. Esses produtos garantem um volume elevado na pauta de exportações no país.
e) a expansão monocultora de árvores como o eucalipto, o pínus e a acácia, também tem contribuído para a
fortificação do agronegócio brasileiro, uma vez que está comprovado que essa expansão não causará consequências
socioambientais.
18. O processo de concentração fundiária caminha junto à industrialização da agropecuária com predomínio de
capitais. Logo:
I - O discurso de modernidade das elites tem contribuído para que a terra esteja concentrada nas mãos da grande
maioria dos agricultores brasileiros.
II - Os pequenos agricultores não conseguem competir e são forçados a abandonar suas lavouras de subsistência e
vender suas terras.
III - A intensa mecanização leva à redução do trabalho humano e à mudança nas relações de trabalho, com a
especialização de funções e o
aumento do trabalho assalariado e de diaristas.
IV - As modificações na estrutura fundiária provocam desemprego no campo, intenso êxodo rural, além de aumentar
o contingente de trabalhadores sem direito à terra e sua exclusão social.
Estão corretas
a) Apenas as proposições I e IV
b) Apenas as proposições I II e III
c) Apenas as proposições II, III e IV
d) Apenas as proposições II e III
e) Todas as proposições
19. Na organização agrária do Mato Grosso:
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a) predomina o minifúndio de área abaixo de 5 hectares, representando um dos grandes problemas da posse da
terra.
b) encontramos elevados índices de área de lavoura ocupando terras não cultivadas numa das proporções mais
baixa do país.
c) desenvolve-se um sistema agrícola que concentra no mesmo espaço culturas especializadas em extensas
propriedades.
d) é alta a proporção de estabelecimentos com mais de 10.000 hectares, onde dominam principalmente, atividades
agropecuárias.
e) nota-se grande diferença na estrutura fundiária, havendo um equilíbrio na área ocupada pelos médios e pequenos
proprietários.
20. Qual o setor econômico que mais emprega no Mato Grosso?
a) Agronegócio;
b) construção civil;
c) indústria de transformação;
d) extrativismo mineral;
e) administração pública.
21. Qual das características a seguir NÃO está correta, tendo-se em vista o dinamismo da Região Centro-Oeste nas
duas últimas décadas?
a) Aumento percentual de participação da sua população no conjunto brasileiro, já apresentando, inclusive, dois
aglomerados urbanos, cada um com mais de um milhão de habitantes.
b) Aumento percentual da participação regional no conjunto brasileiro, sobretudo em grãos (soja, milho, arroz), com
taxas elevadas de mecanização.
c) Expansão da área agrícola - a de maior crescimento no país - incorporando áreas de mata, de cerrados e de
campos, com aumento, sobretudo, de áreas de pastos plantadas.
d) Sensível parcelamento fundiário, que determinou o predomínio, no conjunto, das pequenas e médias
propriedades.
e) Apesar de ter registrado aumentos na industrialização, principalmente no setor extrativo mineral, ainda é a menos
industrializada do país.
22. Uma extensa parte da região Centro-Oeste tem passado por uma grande modernização nos últimos anos.
Assinale a opção que indica um fator de estímulo a esse processo.
a) Trasbordamento da economia das regiões Sul e Sudeste.
b) Ocorrência de uma formação vegetal homogênea, que tem contribuído para dinamizar a indústria extrativa.
c) Ocorrência de solos férteis, o que dispensa tratamento especial, possibilitando menor custo de produção agrícola.
d) Distribuição regular das chuvas, proporcionando maior número de colheitas durante o ano.
e) Importantes jazidas minerais, que atraíram uma grande concentração de indústrias de base
23. Nas décadas de 1970 e 1980, a região Centro-Oeste apresentou um grande crescimento demográfico motivado
por grandes fluxos migratórios vindos, principalmente,
a) da região Sul, pois a modernização agrícola e a concentração fundiária reduziram as oportunidades de emprego na
região.
b) da Zona da Mata nordestina, devido à redução das áreas canavieiras, gradativamente substituídas pela pecuária
de corte.
c) da Amazônia ocidental, pois a proibição dos garimpos nas margens dos rios Madeira e Xingu reduziu as
oportunidades de trabalho na região.
d) do norte e oeste de Minas Gerais, devido aos longos períodos de seca que inviabilizaram os cultivos de pequenos
proprietários.
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e) do Meio-Norte, pois a diminuição do extrativismo vegetal e a forte concentração de terras criaram grande número
de desempregados.
24. Impacto ambiental deve ser entendido como resultados de ações que modifiquem o ambiente, podendo
produzir danos, muitas vezes irreversíveis.
Ao longo da história, a ocupação humana dos domínios morfoclimáticos brasileiros provocou impactos ambientais
de diversos tipos.
Adas, Melhem; Adas, Sergio. Expedições Geográficas, 7o ano. São Paulo: Moderna, 2011. 
A partir do texto acima e dos seus conhecimentos geográficos sobre os impactos ambientais que resultaram da ação 
antrópica nos domínios morfoclimáticos brasileiros, é correto afirmar que no (as) 
a) domínio amazônico e no domínio do cerrado o avanço dos projetos agropecuários, grandes projetos minero-
metalúrgicos, garimpos e hidrelétricas, causam desmatamento e queimadas, com graves consequências para a flora
e a fauna, além de erosão do solo, inundações, assoreamento, contaminação de rios, que afetam diretamente as
comunidades locais e os povos que sobrevivem da floresta.
b) faixas de transição e no domínio das pradarias, o avanço da cultura da soja e a pecuária intensiva causam
desmatamento e lixiviação do solo, pois utilizam imensas áreas para desenvolver o processo produtivo, fato que
deixa o solo desprotegido e sujeito às intempéries da natureza.
c) domínio das araucárias e no domínio dos mares de morro, é visível a expansão urbana e industrial,inclusive na
faixa litorânea, fato que acarreta a contaminação do solo e das vertentes de rios, trazendo como consequência a
lixiviação do solo, o assoreamento e a eutrofização.
d) domínio da caatinga, ocorre intenso desmatamento praticado por grandes grupos econômicos e a exploração de
lenha para uso doméstico e produção de carvão, fatos que têm causado a perda da biodiversidade, a erosão do solo
bem como sua “arenização”.
25. Atuam com o objetivo específico de promover a conectividade entre fragmentos de áreas naturais. Eles são
definidos no SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) como porções de ecossistemas naturais ou
seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da
biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de
populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquelas das unidades
individuais.
(www.mma.gov.br. Adaptado.) 
O instrumento de gestão territorial definido pelo texto é conhecido como 
a) parque nacional.
b) reserva extrativista.
c) reserva de desenvolvimento sustentável.
d) refúgio de vida silvestre.
e) corredor ecológico.
26. Em vez de reproduzir, como nas antigas áreas de incorporação agrícola, estruturas produtivas preexistentes, a
expansão recente da fronteira agropecuária na Amazônia Legal constitui, antes de mais nada, uma fronteira
tecnológica na qual a inovação científica é o elemento central de explicação do novo perfil agrorregional.
Considerando o texto acima, assinale a opção correta acerca das transformações vividas pelo estado de Mato Grosso 
nas últimas décadas. 
a) O estado de Mato Grosso, apesar de passar por processo semelhante ao descrito no texto, não está inserido na
Amazônia Legal e, portanto, está inserido em dinâmica distinta daquela na região Norte.
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b) A pecuária, atividade predominante no estado, é feita de forma tradicional e não se beneficia da inovação
científica.
c) A concentração de terras tem impedido o desenvolvimento da agricultura moderna no estado.
d) O desenvolvimento tecnológico tem alcançado as atividades agropecuárias praticadas no estado.
28. Há, nas terras do estado de Mato Grosso, potencial para o cultivo de grãos em grande escala devido, entre
outros fatores,
a) à topografia plana.
b) às chuvas bem distribuídas ao longo do ano.
c) aos solos férteis que dispensam o uso de fertilizantes e de corretivos.
d) à vegetação original desprovida de árvores de grande porte, o que torna as queimadas e o desmatamento
desnecessários para a prática agrícola.
29. O assoreamento e a turbidez dos corpos hídricos são formas de degradação ambiental encontradas no estado de
Mato Grosso. As causas desses problemas não incluem o(a)
a) expansão da lavoura de soja.
b) desmatamento.
c) alta densidade demográfica do estado.
d) mineração.
30. As conseqüências da expansão da produção modernizada de grãos verificada no estado de Mato Grosso não
incluem o(a)
a) acentuação da concentração fundiária.
b) aumento da produtividade.
c) intensificação da produção agroexportadora.
d) extinção da área de conservação ambiental outrora conhecida como Parque Nacional do Xingu.
31. A Lei Complementar no 31, de 11 de outubro de 1977, determinou o desmembramento do então estado de
Mato Grosso em duas unidades federativas. Assinale a alternativa que melhor apresenta uma das razões oficiais para
o ato citado:
a) as constantes manifestações dos trabalhadores rurais ligados ao Movimento dos Sem Terra (MST), que exigiam a
imediata reforma agrária, preocupavam os fazendeiros no extremo norte do estado;
b) os proprietários das grandes empresas pecuaristas voltadas para o mercado externo reclamavam da cobrança de
elevados tributos para sustentar a parte sul do estado, pouco produtiva;
c) as populações ribeirinhas protestavam contra o chamado "Arco do Desmatamento", que desde a época do
chamado "Milagre Econômico" gerava graves problemas para a região;
d) as constantes invasões pelas comunidades indígenas às fazendas situadas nas proximidades do Parque Nacional
do Xingu, gerando uma tensão permanente com os colonos da região;
e) a reorganização do espaço geográfico era fundamental a fim de possibilitar melhor administração e exploração
econômica, pois o estado apresentava uma extensa área e grande diversidade ecológica e econômica.
32. Sobre características geográficas e questões ambientais de Mato Grosso, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) O cerrado é um tipo de vegetação que recobre grande parte do território mato-grossense, formado por arbustos,
gramíneas e árvores de galhos retorcidos e casca grossa, cada vez mais ameaçado pela implantação de projetos
agropecuários.
b) Os rios mato-grossenses que integram a Bacia Paraguai/Paraná drenam a porção norte do Estado; caracterizam-
se pelo escoamento lento, propício à construção de hidrelétricas que podem causar danos ao meio ambiente.
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c) Em Mato Grosso predominam dois tipos climáticos: Clima Equatorial Úmido na porção norte e Clima Tropical
Alternadamente Seco e Úmido, na porção centro-sul e leste; no período seco, a qualidade do ar é prejudicada devido
ao elevado número de queimadas.
d) A fauna mato-grossense possui grande variedade de espécies distribuídas pelas diferentes paisagens vegetais;
algumas, como a arara-azul, estão ameaçadas pelo tráfico ilegal de animais silvestres.
e) Os solos do Estado de Mato Grosso apresentam diferentes graus de fertilidade e, pela retirada da vegetação
nativa, ficam desprotegidos resultando na lixiviação dos nutrientes e conseqüente empobrecimento.
GABARITO 
1. B
2. D
3. E
4. C
5. B
6. B
7. B
8. C
9. D
10. D/E
11. A
12. D
13. E
14. E
15. B
16. C
17. B
18. C
19. D
20. A
21. D
22. A
23. A
24. A
25. E
26.
27.
28.
29. C
30.
31. E
32. B
9

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